SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 3
Downloaden Sie, um offline zu lesen
http://host.uniroma3.it/progetti/romatrepress/pubblicazioni3.html
Krypton 4/2014
Dinheiro
O dinheiro, - enquanto exterior, não oriundo do homem enquanto homem, nem da
sociedade humana enquanto sociedade, – meio e capacidade universais, faz da
representação efetividade e da efetividade uma pura representação, transforma
igualmente as forças essenciais humanas efetivas e naturais em puras
representações abstratas e, por isso, em imperfeições, angustiantes fantasias, assim
como, por outro lado, transforma as efetivas imperfeições e fantasias, as suas forças
essenciais realmente impotentes que só existem na imaginação do indivíduo, em
forças essenciais efetivas e efetiva capacidade. Já segundo esta determinação o
dinheiro é, portanto, a inversão universal das individualidades, que ele converte no
seu contrário e que acrescenta, aos seus atributos, atributos contraditórios.
[Karl Marx, Manuscritos econômico-filosóficos, 1844]
O dinheiro transforma a fidelidade em infidelidade, o vício em virtude, a desonra em heroísmo e,
justamente porque possui a propriedade de transformar a representação em realidade e a realidade
em mera representação, é o supremo vínculo sobre o qual se funda a ordem das ficções.
Comprar, vender, roubar, fraudar, herdar, emprestar, doar, especular, corromper e trair. O poder do
dinheiro é essencialmente ilimitado e acaba por sobrepor-se ao poder de quem o possui,
determinando inevitavelmente inclusive a própria representação do dinheiro. Possuir dinheiro ou
não corresponde a deter poder ou ver-se privado dele. Do mesmo modo, o poder de compra
condiciona qualquer representação, social ou individual.
De outro ponto de vista, o dinheiro, como base da economia monetária, constitui-se em um dos
pilares do desenvolvimento institucional do Ocidente europeu. O funcionamento da justiça, em sua
articulação entre foro íntimo e foro externo, os sistemas políticos cada vez mais laicos e o mercado
formaram no âmbito da Europa um sistema coerente em cujo interior originaram-se os direitos
humanos, as liberdades constitucionais e o capitalismo industrial, elementos basilares de um sistema
europeu que predominou por séculos sobre outros sistemas político-econômico-jurídicos e que
ainda hoje se julga digno de exportar ou impor. O peso e os significados culturais e até mesmo
religiosos que cada sociedade atribui ao dinheiro, ao lucro, à usura e à riqueza, assim como a falta
de dinheiro e de meios de subsistência, são efetivamente únicos – como a antropologia econômica,
desde os estudos de Karl Polanyi, tem amplamente demonstrado. O capitalismo mercantil,
caracterizado pela depreciação de fatores como os liames sociais, a solidariedade, a doação e os
mecanismos de compensação, é produto de uma cultura específica e de uma determinada fase
histórica e não um dado absoluto.
Da perspectiva interdisciplinar que caracteriza a revista, o quarto número de Kripton se propõe,
portanto, a analisar a relação entre dinheiro, poder e representações sociais.
Os artigos, redigidos em uma das línguas aceitas por Kripton (francês, inglês, italiano, português,
romeno e espanhol) deverão ser remetidos até 10 de julho de 2014 ao seguinte endereço eletrônico:
kripton@uniroma3.it.
Os artigos serão submetidos a peer-review de dois pareceristas anônimos e o resultado da avaliação
será comunicado aos autores em até 6 semanas contadas do recebimento do texto.
As contribuições, - que não poderão superar os 35.000 caracteres com espaços, - deverão respeitar
estritamente as normas editoriais da revista.
NORMAS EDITORIAIS
Os artigos – que não poderão exceder os 35.000 caracteres com espaços incluídos – terão que
respeitar as normas editoriais da revista e deverão ser enviados para o seguinte endereço de correio
eletrônico: krypton@uniroma3.it
Os artigos, que terão de ser inéditos, poderão ser escritos numa das seguintes línguas: espanhol,
francês, inglês, italiano, português e romeno.
Em vista da avaliação por parte de dois blind referees, os dados do autor (nome, sobrenome/s,
instituição e endereço de correio eletrônico) não deverão constar do artigo e deverão ser enviados
em ficheiro à parte, junto com o título, resumo (máximo 10 linhas) e palavras-chaves (no máximo
5) do artigo em inglês e na língua em que foi escrito o artigo.
Configurações de página e texto
O artigo, obrigatoriamente em formato Word, tem de ser redigido usando a fonte Times New
Roman, corpo de texto 12, entrelinhas 1,5 e tabulação 1,5 cm.
As margens da página terão de ser as seguintes:
Superior: 3 cm
Inferior: 2,5 cm
Esquerda: 3,5
Direita: 2,5
Citações
As citações breves (no máximo 3 linhas) devem ser mantidas no corpo do texto entre aspas duplas
(«…»). As citações longas devem ser separadas do corpo do texto, alinhadas à direita com um
recuo de 1,5 cm, entrelinhas simples, sem aspas e corpo de texto 11.
Notas
As notas de rodapé deverão ser sempre escritas em Times New Roman, corpo de texto 10 e
entrelinhas simples. O número da nota deve ser assinalado sempre antes do ponto.
Imagens
As imagens do texto deverão ser também enviadas num ficheiro à parte, em formato JPG e com
resolução não inferior a 300 DPI, com numeração progressiva conforme a ordem de aparecimento
no artigo.
Referências bibliográficas
As referências bibliográficas serão indicadas de acordo com o sistema anglo-saxônico,
diretamente no corpo de texto (sobrenome do autor, ano: número/s de página/s).
As referências bibliográficas completas serão inseridas unicamente na bibliografia colocada em
conclusão do documento.
Quando se citarem duas ou mais obras de um mesmo autor, publicadas no mesmo ano, o ano de
referência deverá ser seguido de uma letra do alfabeto romano em minúscula (a, b, c, etc.),
respeitando a ordem em que as obras são indicadas na bibliografia final.
Não é permitido o uso de outras referências, como cit., op. cit., id., ibidem, etc.
BIBLIOGRAFIA
A bibliografia final terá de aparecer logo a seguir à conclusão do artigo e os textos citados serão
apresentados seguindo a ordem alfabêtica dos sobrenomes dos autores.
LIVROS E MONOGRAFIAS
Sobrenome, Nome (ano), Título do livro, Lugar da publicação, Editora.
LIVROS COLETIVOS, COLETÂNEAS E ATAS DE COLÓQUIOS:
Sobrenome, Nome (org) (ano), Título do livro, Lugar da publicação, Editora.
ARTIGOS EM LIVROS COLETIVOS OU COLETÂNEAS:
Sobrenome, Nome (ano), «Título do artigo», in Sobrenome, Nome (org.), Título do livro, Lugar da
publicação, Editora, pp.
ARTIGO EM REVISTA:
Sobrenome, Nome (ano), «Título do artigo», Nome da revista, número do volume, pp.

Weitere ähnliche Inhalte

Andere mochten auch

Andere mochten auch (18)

Código de ética del colegio de ingenieros
Código de ética del colegio de ingenierosCódigo de ética del colegio de ingenieros
Código de ética del colegio de ingenieros
 
Tidtor
TidtorTidtor
Tidtor
 
Sector Investimentos - Apresentação
Sector Investimentos - ApresentaçãoSector Investimentos - Apresentação
Sector Investimentos - Apresentação
 
Espelhos em aguas quietas
Espelhos em aguas quietasEspelhos em aguas quietas
Espelhos em aguas quietas
 
A Importância da Consulta Oftalmológica
A Importância da Consulta OftalmológicaA Importância da Consulta Oftalmológica
A Importância da Consulta Oftalmológica
 
Morefun the ancient ii
Morefun the ancient iiMorefun the ancient ii
Morefun the ancient ii
 
Y empezamos el belén
Y empezamos el belénY empezamos el belén
Y empezamos el belén
 
Apresentação Trâmite 2012 rev2
Apresentação Trâmite 2012 rev2Apresentação Trâmite 2012 rev2
Apresentação Trâmite 2012 rev2
 
Trab geo!!com efeitos
Trab geo!!com efeitosTrab geo!!com efeitos
Trab geo!!com efeitos
 
27 cubos
27 cubos27 cubos
27 cubos
 
cronograma tema 2
cronograma tema 2cronograma tema 2
cronograma tema 2
 
O Poder da Água
O Poder da ÁguaO Poder da Água
O Poder da Água
 
ERA DEL ROCK
ERA DEL ROCKERA DEL ROCK
ERA DEL ROCK
 
Caracteristicas de la creatividad
Caracteristicas de la creatividadCaracteristicas de la creatividad
Caracteristicas de la creatividad
 
EMI Defensa
EMI DefensaEMI Defensa
EMI Defensa
 
Practica 10
Practica  10Practica  10
Practica 10
 
La gran aventura 1
La gran aventura 1La gran aventura 1
La gran aventura 1
 
Agua
AguaAgua
Agua
 

Ähnlich wie Chamada para publicação na revista Krypton

Call for Papers - Krypton vol. 2 (pt, en)
Call for Papers - Krypton vol. 2 (pt, en)Call for Papers - Krypton vol. 2 (pt, en)
Call for Papers - Krypton vol. 2 (pt, en)Laeticia Jensen Eble
 
Chamada pública cadernos da memória e verdade
Chamada pública   cadernos da memória e verdadeChamada pública   cadernos da memória e verdade
Chamada pública cadernos da memória e verdadecomissaodomhelder
 
Chamada Revista Bras. de Lit. Comparada 19 e 20
Chamada Revista Bras. de Lit. Comparada 19 e 20Chamada Revista Bras. de Lit. Comparada 19 e 20
Chamada Revista Bras. de Lit. Comparada 19 e 20Laeticia Jensen Eble
 
Chamada de trabalhos Revista Brasileira de Literatura Comparada 22 e 23
Chamada de trabalhos Revista Brasileira de Literatura Comparada 22 e 23Chamada de trabalhos Revista Brasileira de Literatura Comparada 22 e 23
Chamada de trabalhos Revista Brasileira de Literatura Comparada 22 e 23Laeticia Jensen Eble
 
Z tcc 2014 leo final 24 11-14 oficial
Z tcc 2014 leo final 24 11-14  oficialZ tcc 2014 leo final 24 11-14  oficial
Z tcc 2014 leo final 24 11-14 oficialLeonor Fernandez
 

Ähnlich wie Chamada para publicação na revista Krypton (10)

Chamada Krypton
Chamada KryptonChamada Krypton
Chamada Krypton
 
Call for Papers - Krypton vol. 2 (pt, en)
Call for Papers - Krypton vol. 2 (pt, en)Call for Papers - Krypton vol. 2 (pt, en)
Call for Papers - Krypton vol. 2 (pt, en)
 
Apostila Normas ABNT
Apostila Normas ABNTApostila Normas ABNT
Apostila Normas ABNT
 
Chamada pública cadernos da memória e verdade
Chamada pública   cadernos da memória e verdadeChamada pública   cadernos da memória e verdade
Chamada pública cadernos da memória e verdade
 
Chamada Revista Bras. de Lit. Comparada 19 e 20
Chamada Revista Bras. de Lit. Comparada 19 e 20Chamada Revista Bras. de Lit. Comparada 19 e 20
Chamada Revista Bras. de Lit. Comparada 19 e 20
 
A literatura do século xix
A literatura do século xixA literatura do século xix
A literatura do século xix
 
Chamada de trabalhos Revista Brasileira de Literatura Comparada 22 e 23
Chamada de trabalhos Revista Brasileira de Literatura Comparada 22 e 23Chamada de trabalhos Revista Brasileira de Literatura Comparada 22 e 23
Chamada de trabalhos Revista Brasileira de Literatura Comparada 22 e 23
 
Z tcc 2014 leo final 24 11-14 oficial
Z tcc 2014 leo final 24 11-14  oficialZ tcc 2014 leo final 24 11-14  oficial
Z tcc 2014 leo final 24 11-14 oficial
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 

Mehr von Laeticia Jensen Eble

Primer Encuentro Internacional de Editores LATINOAMERICANA Asociación de Revi...
Primer Encuentro Internacional de Editores LATINOAMERICANA Asociación de Revi...Primer Encuentro Internacional de Editores LATINOAMERICANA Asociación de Revi...
Primer Encuentro Internacional de Editores LATINOAMERICANA Asociación de Revi...Laeticia Jensen Eble
 
V Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea - Buenos A...
V Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea - Buenos A...V Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea - Buenos A...
V Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea - Buenos A...Laeticia Jensen Eble
 
IV Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea
IV Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira ContemporâneaIV Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea
IV Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira ContemporâneaLaeticia Jensen Eble
 
Entrevista com Luiz Ruffato no jornal Nordbayerischer Kurier - Junho de 2014
Entrevista com Luiz Ruffato no jornal Nordbayerischer Kurier - Junho de 2014Entrevista com Luiz Ruffato no jornal Nordbayerischer Kurier - Junho de 2014
Entrevista com Luiz Ruffato no jornal Nordbayerischer Kurier - Junho de 2014Laeticia Jensen Eble
 
Entrevista com Luiz Ruffato no Corriere del Ticino, 19 de maio de 2014
Entrevista com Luiz Ruffato no Corriere del Ticino, 19 de maio de 2014Entrevista com Luiz Ruffato no Corriere del Ticino, 19 de maio de 2014
Entrevista com Luiz Ruffato no Corriere del Ticino, 19 de maio de 2014Laeticia Jensen Eble
 
Entrevista com Luiz Ruffato na revista alemã Der Spiegel
Entrevista com Luiz Ruffato na revista alemã Der SpiegelEntrevista com Luiz Ruffato na revista alemã Der Spiegel
Entrevista com Luiz Ruffato na revista alemã Der SpiegelLaeticia Jensen Eble
 
Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Hoje em Dia de 27 de abril de 2014.
Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Hoje em Dia de 27 de abril de 2014.Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Hoje em Dia de 27 de abril de 2014.
Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Hoje em Dia de 27 de abril de 2014.Laeticia Jensen Eble
 
Entrevista com Luiz Ruffato na Revista do Brasil, abril de 2014
Entrevista com Luiz Ruffato na Revista do Brasil, abril de 2014Entrevista com Luiz Ruffato na Revista do Brasil, abril de 2014
Entrevista com Luiz Ruffato na Revista do Brasil, abril de 2014Laeticia Jensen Eble
 
III Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporânea
III Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporâneaIII Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporânea
III Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporâneaLaeticia Jensen Eble
 
Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Il Mattino, de Nápoles.
Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Il Mattino, de Nápoles.Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Il Mattino, de Nápoles.
Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Il Mattino, de Nápoles.Laeticia Jensen Eble
 
Luiz Ruffato em entrevista a Luiz Gonzaga Lopes
Luiz Ruffato em entrevista a Luiz Gonzaga LopesLuiz Ruffato em entrevista a Luiz Gonzaga Lopes
Luiz Ruffato em entrevista a Luiz Gonzaga LopesLaeticia Jensen Eble
 
Convocatoria Congreso Poéticas de la Oralidad
Convocatoria Congreso Poéticas de la Oralidad Convocatoria Congreso Poéticas de la Oralidad
Convocatoria Congreso Poéticas de la Oralidad Laeticia Jensen Eble
 
III Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporânea
III Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporâneaIII Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporânea
III Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporâneaLaeticia Jensen Eble
 
10 poemas de Luiz Ruffato_Papeles literarios 1 dez 2013
10 poemas de Luiz Ruffato_Papeles literarios 1 dez 201310 poemas de Luiz Ruffato_Papeles literarios 1 dez 2013
10 poemas de Luiz Ruffato_Papeles literarios 1 dez 2013Laeticia Jensen Eble
 

Mehr von Laeticia Jensen Eble (20)

Primer Encuentro Internacional de Editores LATINOAMERICANA Asociación de Revi...
Primer Encuentro Internacional de Editores LATINOAMERICANA Asociación de Revi...Primer Encuentro Internacional de Editores LATINOAMERICANA Asociación de Revi...
Primer Encuentro Internacional de Editores LATINOAMERICANA Asociación de Revi...
 
V Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea - Buenos A...
V Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea - Buenos A...V Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea - Buenos A...
V Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea - Buenos A...
 
IV Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea
IV Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira ContemporâneaIV Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea
IV Colóquio Internacional sobre Literatura Brasileira Contemporânea
 
Os desterrados de Luiz Ruffato
Os desterrados de Luiz RuffatoOs desterrados de Luiz Ruffato
Os desterrados de Luiz Ruffato
 
Entrevista com Luiz Ruffato no jornal Nordbayerischer Kurier - Junho de 2014
Entrevista com Luiz Ruffato no jornal Nordbayerischer Kurier - Junho de 2014Entrevista com Luiz Ruffato no jornal Nordbayerischer Kurier - Junho de 2014
Entrevista com Luiz Ruffato no jornal Nordbayerischer Kurier - Junho de 2014
 
Entrevista com Luiz Ruffato no Corriere del Ticino, 19 de maio de 2014
Entrevista com Luiz Ruffato no Corriere del Ticino, 19 de maio de 2014Entrevista com Luiz Ruffato no Corriere del Ticino, 19 de maio de 2014
Entrevista com Luiz Ruffato no Corriere del Ticino, 19 de maio de 2014
 
Entrevista com Luiz Ruffato na revista alemã Der Spiegel
Entrevista com Luiz Ruffato na revista alemã Der SpiegelEntrevista com Luiz Ruffato na revista alemã Der Spiegel
Entrevista com Luiz Ruffato na revista alemã Der Spiegel
 
Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Hoje em Dia de 27 de abril de 2014.
Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Hoje em Dia de 27 de abril de 2014.Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Hoje em Dia de 27 de abril de 2014.
Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Hoje em Dia de 27 de abril de 2014.
 
Entrevista com Luiz Ruffato na Revista do Brasil, abril de 2014
Entrevista com Luiz Ruffato na Revista do Brasil, abril de 2014Entrevista com Luiz Ruffato na Revista do Brasil, abril de 2014
Entrevista com Luiz Ruffato na Revista do Brasil, abril de 2014
 
III Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporânea
III Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporâneaIII Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporânea
III Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporânea
 
Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Il Mattino, de Nápoles.
Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Il Mattino, de Nápoles.Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Il Mattino, de Nápoles.
Matéria sobre Luiz Ruffato no jornal Il Mattino, de Nápoles.
 
Luiz Ruffato em entrevista a Luiz Gonzaga Lopes
Luiz Ruffato em entrevista a Luiz Gonzaga LopesLuiz Ruffato em entrevista a Luiz Gonzaga Lopes
Luiz Ruffato em entrevista a Luiz Gonzaga Lopes
 
Novo time em campo
Novo time em campoNovo time em campo
Novo time em campo
 
Convocatoria Congreso Poéticas de la Oralidad
Convocatoria Congreso Poéticas de la Oralidad Convocatoria Congreso Poéticas de la Oralidad
Convocatoria Congreso Poéticas de la Oralidad
 
Luiz Ruffato - Lo Straniero
Luiz Ruffato - Lo StranieroLuiz Ruffato - Lo Straniero
Luiz Ruffato - Lo Straniero
 
O efeito ruffato nas letras
O efeito ruffato nas letrasO efeito ruffato nas letras
O efeito ruffato nas letras
 
Em 2007 lancei um livro
Em 2007 lancei um livroEm 2007 lancei um livro
Em 2007 lancei um livro
 
III Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporânea
III Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporâneaIII Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporânea
III Colóquio internacional sobre literatura brasileira contemporânea
 
10 poemas de Luiz Ruffato_Papeles literarios 1 dez 2013
10 poemas de Luiz Ruffato_Papeles literarios 1 dez 201310 poemas de Luiz Ruffato_Papeles literarios 1 dez 2013
10 poemas de Luiz Ruffato_Papeles literarios 1 dez 2013
 
Catálogo Assoziation A
Catálogo Assoziation ACatálogo Assoziation A
Catálogo Assoziation A
 

Kürzlich hochgeladen

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 

Kürzlich hochgeladen (20)

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 

Chamada para publicação na revista Krypton

  • 1. http://host.uniroma3.it/progetti/romatrepress/pubblicazioni3.html Krypton 4/2014 Dinheiro O dinheiro, - enquanto exterior, não oriundo do homem enquanto homem, nem da sociedade humana enquanto sociedade, – meio e capacidade universais, faz da representação efetividade e da efetividade uma pura representação, transforma igualmente as forças essenciais humanas efetivas e naturais em puras representações abstratas e, por isso, em imperfeições, angustiantes fantasias, assim como, por outro lado, transforma as efetivas imperfeições e fantasias, as suas forças essenciais realmente impotentes que só existem na imaginação do indivíduo, em forças essenciais efetivas e efetiva capacidade. Já segundo esta determinação o dinheiro é, portanto, a inversão universal das individualidades, que ele converte no seu contrário e que acrescenta, aos seus atributos, atributos contraditórios. [Karl Marx, Manuscritos econômico-filosóficos, 1844] O dinheiro transforma a fidelidade em infidelidade, o vício em virtude, a desonra em heroísmo e, justamente porque possui a propriedade de transformar a representação em realidade e a realidade em mera representação, é o supremo vínculo sobre o qual se funda a ordem das ficções. Comprar, vender, roubar, fraudar, herdar, emprestar, doar, especular, corromper e trair. O poder do dinheiro é essencialmente ilimitado e acaba por sobrepor-se ao poder de quem o possui, determinando inevitavelmente inclusive a própria representação do dinheiro. Possuir dinheiro ou não corresponde a deter poder ou ver-se privado dele. Do mesmo modo, o poder de compra condiciona qualquer representação, social ou individual. De outro ponto de vista, o dinheiro, como base da economia monetária, constitui-se em um dos pilares do desenvolvimento institucional do Ocidente europeu. O funcionamento da justiça, em sua articulação entre foro íntimo e foro externo, os sistemas políticos cada vez mais laicos e o mercado formaram no âmbito da Europa um sistema coerente em cujo interior originaram-se os direitos humanos, as liberdades constitucionais e o capitalismo industrial, elementos basilares de um sistema europeu que predominou por séculos sobre outros sistemas político-econômico-jurídicos e que ainda hoje se julga digno de exportar ou impor. O peso e os significados culturais e até mesmo religiosos que cada sociedade atribui ao dinheiro, ao lucro, à usura e à riqueza, assim como a falta de dinheiro e de meios de subsistência, são efetivamente únicos – como a antropologia econômica, desde os estudos de Karl Polanyi, tem amplamente demonstrado. O capitalismo mercantil, caracterizado pela depreciação de fatores como os liames sociais, a solidariedade, a doação e os mecanismos de compensação, é produto de uma cultura específica e de uma determinada fase histórica e não um dado absoluto. Da perspectiva interdisciplinar que caracteriza a revista, o quarto número de Kripton se propõe, portanto, a analisar a relação entre dinheiro, poder e representações sociais. Os artigos, redigidos em uma das línguas aceitas por Kripton (francês, inglês, italiano, português, romeno e espanhol) deverão ser remetidos até 10 de julho de 2014 ao seguinte endereço eletrônico: kripton@uniroma3.it. Os artigos serão submetidos a peer-review de dois pareceristas anônimos e o resultado da avaliação será comunicado aos autores em até 6 semanas contadas do recebimento do texto. As contribuições, - que não poderão superar os 35.000 caracteres com espaços, - deverão respeitar estritamente as normas editoriais da revista.
  • 2. NORMAS EDITORIAIS Os artigos – que não poderão exceder os 35.000 caracteres com espaços incluídos – terão que respeitar as normas editoriais da revista e deverão ser enviados para o seguinte endereço de correio eletrônico: krypton@uniroma3.it Os artigos, que terão de ser inéditos, poderão ser escritos numa das seguintes línguas: espanhol, francês, inglês, italiano, português e romeno. Em vista da avaliação por parte de dois blind referees, os dados do autor (nome, sobrenome/s, instituição e endereço de correio eletrônico) não deverão constar do artigo e deverão ser enviados em ficheiro à parte, junto com o título, resumo (máximo 10 linhas) e palavras-chaves (no máximo 5) do artigo em inglês e na língua em que foi escrito o artigo. Configurações de página e texto O artigo, obrigatoriamente em formato Word, tem de ser redigido usando a fonte Times New Roman, corpo de texto 12, entrelinhas 1,5 e tabulação 1,5 cm. As margens da página terão de ser as seguintes: Superior: 3 cm Inferior: 2,5 cm Esquerda: 3,5 Direita: 2,5 Citações As citações breves (no máximo 3 linhas) devem ser mantidas no corpo do texto entre aspas duplas («…»). As citações longas devem ser separadas do corpo do texto, alinhadas à direita com um recuo de 1,5 cm, entrelinhas simples, sem aspas e corpo de texto 11. Notas As notas de rodapé deverão ser sempre escritas em Times New Roman, corpo de texto 10 e entrelinhas simples. O número da nota deve ser assinalado sempre antes do ponto. Imagens As imagens do texto deverão ser também enviadas num ficheiro à parte, em formato JPG e com resolução não inferior a 300 DPI, com numeração progressiva conforme a ordem de aparecimento no artigo. Referências bibliográficas As referências bibliográficas serão indicadas de acordo com o sistema anglo-saxônico, diretamente no corpo de texto (sobrenome do autor, ano: número/s de página/s). As referências bibliográficas completas serão inseridas unicamente na bibliografia colocada em conclusão do documento. Quando se citarem duas ou mais obras de um mesmo autor, publicadas no mesmo ano, o ano de referência deverá ser seguido de uma letra do alfabeto romano em minúscula (a, b, c, etc.), respeitando a ordem em que as obras são indicadas na bibliografia final. Não é permitido o uso de outras referências, como cit., op. cit., id., ibidem, etc.
  • 3. BIBLIOGRAFIA A bibliografia final terá de aparecer logo a seguir à conclusão do artigo e os textos citados serão apresentados seguindo a ordem alfabêtica dos sobrenomes dos autores. LIVROS E MONOGRAFIAS Sobrenome, Nome (ano), Título do livro, Lugar da publicação, Editora. LIVROS COLETIVOS, COLETÂNEAS E ATAS DE COLÓQUIOS: Sobrenome, Nome (org) (ano), Título do livro, Lugar da publicação, Editora. ARTIGOS EM LIVROS COLETIVOS OU COLETÂNEAS: Sobrenome, Nome (ano), «Título do artigo», in Sobrenome, Nome (org.), Título do livro, Lugar da publicação, Editora, pp. ARTIGO EM REVISTA: Sobrenome, Nome (ano), «Título do artigo», Nome da revista, número do volume, pp.