1. A DUPLA CEIFA DA TERRA
Apocalipse 14:14-20
"Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um
semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão
uma foice afiada. Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para
aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois
chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu! E aquele
que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra, e a
terra foi ceifada." (Apoc. 14:14-16).
Esta representação simbólica da segunda vinda de Cristo como Rei
e Juiz da terra une duas cenas separadas de juízo no Antigo Testamento.
As frases, "nuvem branca" sobre a qual está sentado "um semelhante ao
Filho do Homem", são frases adotadas da cena de juízo de Daniel 7.
O chamado para segar a terra com uma "foice aguda" está tomada
diretamente da cena de juízo de Joel 3. A ordem que dá um anjo, "toma a
tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra
já amadureceu!" (Apoc. 14:15), é uma expansão deliberada de Joel 3:13.
A fusão das profecias anteriores de juízo demonstra que João
considerava estas predições hebraicas como complementares uma da
outra. Com engenho criador em Apocalipse 14, João estrutura o conceito
do juízo em torno de Cristo como Juiz de toda a humanidade, que é uma
reinterpretação cristocêntrica do juízo que primeiro foi introduzido por
Jesus:
"Então, verão o Filho do Homem vir nas nuvens, com grande poder e
glória. E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro
ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu" (Mar. 13:26, 27;
cf. Mat. 24:30, 31).
Durante a audiência no tribunal diante do sumo sacerdote Caifás,
Jesus declarou sob juramento que ele era na verdade o Messias e por
conseguinte o Juiz final: "Desde agora, vereis o Filho do Homem
assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu"
2. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 2
(Mat. 26:64). O que Jesus predisse está descrito visualmente em
Apocalipse 14:14. A frase "um como Filho de homem" (BJ) não é tirada
dos Evangelhos, e sim diretamente de Daniel 7:13, o que indica
claramente que a visão do juízo de Daniel 7 é o antecedente imediato de
Apocalipse 14:14. É um descobrimento de um significado fundamental
entender que Daniel 7 e Apocalipse 14 se relacionam entre si como
verdade profética e verdade presente! O assunto essencial nesta
revelação progressiva é o cumprimento cristológico da profecia
messiânica de Daniel (Dan. 7:13, 14; Apoc. 14:14; também 1:7, 13).
Esta declaração de Jesus foi uma afirmação chocante para o sumo
sacerdote (Mat. 26:64) e inclusive para os próprios apóstolos de Jesus
(24:30, 31). A visão do juízo de João em Apocalipse 14 confirma a nova
revelação de Jesus como uma verdade sempre presente para a igreja de
todos os tempos.
A seqüência de Daniel dos acontecimentos históricos em capítulo 7
também se repete em Apocalipse 13 e 14: perseguição, juízo, reino
messiânico. Assim como o reino de Deus incluía seu direito a julgar a
todos os homens, assim também o reino de Cristo (a "coroa de ouro"
real) está unida com o juízo final (a "foice aguda"). João Batista
descreveu a vinda do Messias de Israel como uma colheita que separa o
trigo da palha:
"Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o
seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará" (Mat. 3:12).
Esta linguagem figurada indica que o juízo messiânico proporciona
redenção aos santos. Serão reunidos como o trigo no celeiro eterno de
Deus. J. M. Ford explica a colheita de Apocalipse 14 de acordo com isto:
"Portanto, esta colheita [a de Apoc. 14:14-16] é uma colheita de proteção
em lugar de destruição e por conseguinte, segue naturalmente depois da
exortação dos santos (vs. 12, 13)".1
Apocalipse 14 começou com os 144.000 companheiros do Cordeiro
como as "primícias" para Deus (Apoc, 14:4). O capítulo conclui com
uma visão da colheita total da humanidade. O anjo indica que "a seara
3. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 3
da terra já amadureceu" (v. 15). Uma questão muito importante é: O
que foi que causou a maturação mundial de maneira que toda a terra está
pronta para a colheita? A resposta pode encontrar-se na proclamação
eficaz da tríplice mensagem, habilitado pelo Espírito Santo que
iluminará toda a terra, tal como se descreve em Apocalipse 18:1-5. Uma
pregação universal do evangelho assim, com a voz de Elias, converterá
toda a terra em um "Monte Carmelo", em um "vale de Josafá" ou "vale
da decisão" (Joel 3:12, 15).
Em sua parábola do joio (Mat. 13:36-43), Jesus ampliou o campo
até lhe dar uma extensão universal:
"O campo é o mundo, a boa semente são os filhos do Reino, e o joio
são os filhos do Maligno. O inimigo que o semeou é o diabo; e a ceifa é o fim
do mundo; e os ceifeiros são os anjos" (vs. 38, 39).
Depois Jesus enfatizou a separação final entre os ímpios e os justos
com respeito a seu destino eterno:
"Mandará o Filho do Homem os seus anjos, e eles colherão do seu
Reino tudo o que causa escândalo e os que cometem iniqüidade. E os
lançarão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes" (vs.
41-43).
A visão do juízo de Apocalipse 14:14-20 serve como a confirmação
dramática da parábola do joio de Jesus. A visão da grande colheita de
uvas em Apocalipse 14:17-20 amplia a descrição da colheita de uvas em
Joel 3:13 e a volta a definir como um juízo que está centrado em Cristo.
"Então, saiu do santuário, que se encontra no céu, outro anjo, tendo ele
mesmo também uma foice afiada. Saiu ainda do altar outro anjo, aquele que
tem autoridade sobre o fogo, e falou em grande voz ao que tinha a foice
afiada, dizendo: Toma a tua foice afiada e ajunta os cachos da videira da
terra, porquanto as suas uvas estão amadurecidas! Então, o anjo passou a
sua foice na terra, e vindimou a videira da terra, e lançou-a no grande lagar
da cólera de Deus. E o lagar foi pisado fora da cidade, e correu sangue do
lagar até aos freios dos cavalos, numa extensão de mil e seiscentos
estádios"
4. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 4
A CONVOCATÓRIA DIVINA
EM JOEL 3 EM APOCALIPSE 14
"Congregarei todas as nações e as "A cada nação, e tribo, e língua, e
farei descer ao vale de Josafá; e ali povo, dizendo, em grande voz:
entrarei em juízo contra elas por Temei a Deus e dai-lhe glória, pois
causa do meu povo e da minha é chegada a hora do seu juízo..."
herança, Israel ... (3:2). (14:6, 7).
AS ACUSAÇÕES
"a quem [a meu povo] elas "Caiu, caiu a grande Babilônia que
espalharam por entre os povos, tem dado a beber a todas as nações do
repartindo a minha terra entre si" vinho da fúria da sua prostituição"
(3:2; ver também os vs. 5, 6). (14:8; ver também 17:5, 6).
LIBERTAÇÃO DOS SANTOS
"todo aquele que invocar o nome "Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre
do Senhor será salvo; porque, no o monte Sião, e com ele 144.000,
monte Sião e em Jerusalém, tendo na fronte escrito o seu nome e o
estarão os que forem salvos..." nome de seu Pai" (14:1; cf. o v. 11).
(2:32; ver também 3:16). "Toma a tua foice e ceifa, pois
"Lançai a foice, porque está chegou a hora de ceifar, visto que a
seara da terra já amadureceu!" (14:15;
madura a seara" (3:13).
também o v. 16).
CONDENAÇÃO DOS
PERSEGUIDORES
"Vinde, pisai, porque o lagar está "Então, o anjo passou a sua foice na
cheio, os seus compartimentos terra, e vindimou a videira da terra, e
transbordam, porquanto a sua malícia lançou-a no grande lagar da cólera de
é grande" (3:13). Deus..." 14:19; também el v. 20).
A chave para revelar esta visão em clave é recuperar os antigos
oráculos. A seguinte tabela revela um paralelo surpreendente de temas e
imagens entre Joel 3 e Apocalipse 14. Ambas as profecias contêm uma
convocação divina a todas as nações para aparecer ante o tribunal de
5. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 5
Deus (Joel 3:9-12; Apoc. 14:6, 7). Ambas apresentam as acusações
legais no pleito de Deus (Joel 3:2-6; Apoc. 14:8). Ambas descrevem a
liberação do povo do remanescente fiel sobre o monte Sião (Joel 2:32;
3:16; Apoc. 14:1-5, 12). Ambas predizem a condenação dos inimigos
perseguidores nos vales ao redor do monte Sião (Joel 3:2, 12; Apoc.
14:20).
Podemos aprender três lições importantes deste progressivo
desdobramento de Joel 3 em Apocalipse 14, lições que nos ensinam de
que maneira o evangelho de Cristo estabelece o cumprimento do tempo
do fim que Joel profetizou.
A) Primeiro, notamos que o Juiz já não é Jeová e sim o Messias
Jesus. Como o Filho do Homem de Daniel 7:13 e 14, Cristo é o Rei
("coroa") e o Juiz (a "foice"), quem executa os veredictos do tribunal
celestial. Apocalipse 14:14 mostra o cumprimento cristológico do tempo
do fim de Joel 3. O segundo advento de Cristo introduz o tempo da ceifa
da terra.
B) Segundo, o remanescente fiel de Israel, reunido no monte Sião
na cidade santa (Joel 2:32; 3:16), é redefinido pelos apóstolos como
crentes no Senhor Jesus (ver At. 2:21; 9:14, 21; Rom. 10:13) e em
Apocalipse 14:1-5 como os seguidores do Cordeiro, a igreja fiel do
tempo do fim, o que na ciência teológica se chama o cumprimento
eclesiológico (de "igreja", gr. ekklesia). O evangelho de Cristo tirou as
restrições nacionais do povo do antigo pacto. A igreja de Jesus é uma
comunidade de fé universal, a que Paulo chama "linhagem de Abraão"
(Gál. 3:26-29) e "o Israel de Deus" (6:16; cf. Heb. 12:22-24).
C) Terceiro, o vale de Josafá ao redor do monte Sião em Joel 3:2,
12 e 14, em Apocalipse 14 se amplia a toda a terra. Esta extensão em
escala mundial se mostra de modo inconfundível pela repetição
intencional (6 vezes) do termo "a terra" (3 vezes para a ceifa da colheita
e 3 vezes para a colheita de uvas, Apoc. 14:15, 16, 18, 19). Este aumento
mundial do vale local de Joel se chama o cumprimento universal. João
retém no Apocalipse a velha linguagem figurada da cidade de Sião do
6. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 6
Oriente Médio (como em Heb. 12:22-24), mas pelo evangelho
desaparecem as restrições geográficas e étnicas. Tal é o efeito
transformador do evangelho do novo pacto.2
O "grande lagar da ira de Deus" está situado explicitamente "fora
da cidade" (Apoc. 14:19, 20). Só pelo antecedente da descrição de Joel
podemos saber, com certeza, que esta "cidade" de refúgio é a cidade
santa onde o Deus de Israel libera a seus verdadeiros adoradores (ver
Joel 2:32 e Apoc. 14:1).
O lagar apocalíptico de Apocalipse 14 corresponde com o lagar de
Joel 3 que o descreveu como "cheio, os seus compartimentos
transbordam, porquanto a sua malícia é grande" (Joel 3:13). Joel já tinha
dado ao lagar uma aplicação moral com respeito aos ímpios
perseguidores que estavam sob o processo de acusação do Deus do pacto
de Israel (3:2-6). Declarou-os amadurecidos para o juízo de Deus, e Joel
apresenta a Jeová como o executor de seu veredicto:
"Congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá [o
nome significa "Jeová julga"]; e ali entrarei em juízo contra elas por causa do
meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre os
povos, repartindo a minha terra entre si" (Joel 3:2).
A acusação de Deus contra as nações foi a crueldade com que
trataram a seu povo do pacto (Joel 3:3, 6). Não obstante, o objetivo final
do juízo sobre os ímpios foi mais que uma exibição de justiça. Hans
Walter Wolff comenta sobre Joel 3:17 "O reconhecimento de Jeová
como o Deus do pacto de Israel é o objetivo final dos atos de Jeová com
respeito ao mundo das nações".3
A mesma alegação de crueldade contra o povo de Deus que aparece
em Joel, renova-se no Apocalipse contra Babilônia (Apoc. 16:5, 6; 17:6;
18:20, 24; 19:2), mas desta vez os santos são os seguidores do Cordeiro,
e Cristo será seu vindicador e libertador (17:14; 19:11-21).
O pisar do lagar era um símbolo profético para ilustrar o juízo de
condenação de Deus (ver Isa. 63:2-6; Jer. 25:30, 33). Isaías comparou
Edom e Israel a uma vinha que seria pisoteada pelo juízo de Deus (Isa.
7. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 7
5:1-7; ver também Sal. 80:8, 12, 13, 16). A visão de Apocalipse
14:14-20 está mais ampliada na visão da segunda vinda de Cristo em
Apocalipse 19:11-21. Esta visão ampliada mostra como o Messias real
pisará "o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso"
(Apoc. 19:15). Esta missão final de juízo que leva a cabo Cristo se
descreve simbolicamente por sua roupa "tinta em sangue" (Apoc. 19:13;
cf. Isa. 63:3).
É instrutivo comparar as duas visões da segunda vinda de Cristo em
Apocalipse 14:14-16 (sobre uma nuvem) e em 19:11-21 (sobre um
cavalo branco). Evidentemente o ponto em questão destas visões não é
apresentar um quadro fotográfico da segunda vinda a não ser ensinar
uma verdade fundamental sobre o juízo: Cristo retornará para cumprir
todas as profecias hebréias do juízo final e para separar aos que são seus
filhos dos que têm que perecer.
Apocalipse 14 termina com a assombrosa declaração de que o
sangue que sai do lagar "fora da cidade" chega "até os freios dos cavalos,
por mil e seiscentos estádios" (Apoc. 14:20). De novo, esta é uma
linguagem simbólica hebraica com uma mensagem clara. A sabedoria
requer uma compreensão do significado básico dos números
apocalípticos. Assim como Apocalipse 14 começa com uma cifra
(144.000), assim também termina com outra cifra (1.600). Ambas as
passagens (vs. 1, 20) formam contrapartes simbólicas que descrevem
destinos opostos para os justos e para os ímpios. O verdadeiro Israel está
com o Cordeiro sobre o Monte Sião dentro da cidade de Deus, e os
perseguidores ímpios estão reunidos fora da cidade.
Dessa maneira, Apocalipse 14:1 e 20 amplia a linguagem figurada
de Joel 2:32 e 3:1-16. Assim como a cifra 144.000 para o Israel espiritual
revela seu significado teológico por meio de seu número chave, o 12,
assim a cifra simbólica 1.600 revela seu significado por meio do número
chave 4. "Quatro" simboliza os quatro ângulos da terra (ver Apoc. 7:1;
20:8), os quatro limites da terra (Isa. 11:12), ou os quatro ventos ou
direções da bússola (Mat. 24:31). A multiplicação do número 4 em
8. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 8
Apocalipse 14:20 aponta exaustivamente ao território universal do
campo de batalha, em harmonia com a predição do Jeremias: "E serão os
mortos do Senhor, naquele dia, desde uma extremidade da terra até à
outra" (Jer. 25:33).
A importância primitiva da segunda vinda de Cristo, como a
culminação da guerra mundial contra seus servos fiéis, amplifica-se nas
visões ulteriores de Apocalipse 15 a 19. O desenvolvimento progressivo
do "Armagedom" nos capítulos 16:13-16, 17:12-14 e 19:11-21, amplia a
importância decisiva do poder salvífico e do poder consumidor da
segunda vinda de Jesus Cristo. Voltando a extrair seus conceitos das
descrições vívidas do idioma profético hebraico, a última visão que João
teve do segundo advento descreve a Cristo vindo com um exército
invencível do céu:
"E seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos,
com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma
espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com
cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus
Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI
DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES" (Apoc. 19:14-16).
Referências
A Bibliografia para Apocalipse 12-14 (caps. XXI-XXVIII deste livro)
encontrará nas páginas 458-466.
1 J. M. Ford, Revelation, p. 250.
2 Para um estudo mais profundo do cumprimento territorial das
promessas feitas ao Israel, ver LaRondelle, O Israel de Deus na
Profecia, cap. 9.
3 Wolff, Joel and Amos, p. 81 (o itálico é meu).
9. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 9
FONTES BIBLIOGRÁFICAS PARA APOCALIPSE 12-14
Livros
Aulard, A. Christianity and the French Revolution [O Cristianismo e a
Revolução Francesa]. Londres: Bouverie House, 1927.
Althaus, P. Die Letzten Dinge [Os Eventos Finais]. Gütersloh: C.
Bertelsmann, 1957, V impressão.
Andrews, John N. Three Messages of Revelation 14 [As Três
Mensagens de Apocalipse 14]. Heritage Library. Nashville, TN:
Southern Publ. Assn., 1970 (reimpressão de 1892).
Bacchiocchi, Samuele. From Sabbath to Sunday. A Historical
investigation of the Rise of Sunday Observance in Early
Christianity [Do Sábado para o Domingo. Uma investigação
histórica do surgimento da observância do domingo no
cristianismo primitivo]. Roma: The Pontifical Gregorian
University Press, 1977.
Baldwin, Joyce G. Daniel. Tyndale OT Commentaries [Daniel.
Comentário Tyndale do Antigo Testamento]. Westminster: Dacre
Press, 1949.
Ball, B. W. The English Connection. The Puritan Roots of S.D.A.
Belief [A Conexão Inglesa. As Raízes Puritanas da Crença dos
Adventistas do Sétimo Dia]. Cambridge: J. Clarke, 1981.
Bauckham, R. J. The Climax of Prophecy. Studies on the Book of
Revelation [O Clímax da Profecia. Estudos no Livro do
Apocalipse]. Edimburgo: T&T Clark 1993.
____________. The Theology of the Book of Revelation [A teologia do
livro do Apocalipse]. Cambridge, Nova York: Cambridge
University Press, 1994.
Beale, G. K. The Use of Daniel in Jewish Apocalyptic Literature and
in the Revelation of St. John [O Uso de Daniel na Literatura
10. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 10
Apocalíptica Judaica e no Apocalipse de S. João]. Lanham, MD:
University Press of America, 1984.
Beasley-Murray George R. Highlights of the Book of Revelation
[Característicos Salientes do Livro do Apocalipse]. Nashville, TN:
Broadman Press, 1972.
Berkouwer, G. C. The Return of Christ [A volta de Cristo]. Grand
Rapids, MI: Wm. B. Eerdmans, 1972. Cap. 9: "O Anticristo".
Berry W. G., ed. Foxe's Book of Martyrs [O Livro dos Mártires de
Foxe]. Grand Rapids, MEU: Baker, 1995.
Böcher, O. Die Johannes-Apokalypse [O Apocalipse de João]. Erträge
der Forschung, Bd. 41. Darmstag: Wisschenschaftl. Buchges.,
1988.
Bosch, D. Die Heidenlnission in der Zukunftsschau Jesu [A Missão
aos Gentios no Panorama Profético de Jesus]. Zurich: Editorial
Zwingli, 1959.
Brady, D. The Contribution of British Writers between 1560 and 1830
to the Interpretation of Revelation 13:16-18 [A Contribuição dos
Escritores Britânicos entre 1560 e 1830 para a Interpretação de
Apocalipse 13:16-18]. Tübingen: Mohr, 1983.
Charles, R. H. The Revelation of St. John [O Apocalipse de São João],
2 ts. ICC. Edimburgo: T & T Clark. (1920, 1975).
___________. Studies in the Apocalypse [Estudos no Apocalipse].
Edimburgo: T. & T. Clark, 1915.
Charlesworth, J. H., ed., The Old Testament Pseudepigrapha [Os
Livros Pseudoepigráficos do Antigo Testamento]. Garden City,
New York: Doubleday, 1983-1985. 2 ts.
Coenen, L. "Testimonio", Diccionario teológico del Nuevo
Testamento (Salamanca: Sígueme, 1990; 4 ts.)
Doukhan, Jacques B. Daniel: The Vision of the End [Daniel: A visão
do fim]. Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 1987.
Ellul, Jacques. The Subversion of Christianity [A Subversão da
Cristandade]. Grand Rapids, MI: Wm. B. Eerdmans, 1986.
11. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 11
Ezell, Douglas. Revelations on REVELATION [Revelações sobre o
APOCALIPSE]. Waco, Texas: Word Books, 1977.
Farrar, A. A Rebirth of Images [Um Renascimento de Imagens].
Leicester, Inglaterra, 1949.
Ferch, A. J. The Son of Man in Daniel Seven [O Filho do Homem em
Daniel 7]. Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 1983.
Feuillet, André. Johannine Studies [Estudos Joaninos]. Staten Island,
Nova York: Alvorada House, 1966.
Ford, Desmond. Crisis! A Commentary on the Book of Revelation
[Crise! Um Comentário sobre o Livro do Apocalipse]. T. 2.
Ford, Josephine Massyngberde. Revelation [O Apocalipse]. Anchor
Bible, T. 38. Garden City, Nova York: Doubleday, 1978.
Frend, W. H. C. Martyrdom and Persecution in the Early Church
[Martírio e Perseguição na Igreja Primitiva]. Grand Rapids, MI:
Baker, 1981 (reimpressão de 1965).
Froom, LeRoy E. The Prophetic Faith of Our Fathers. Especialmente
o t. 4, cap. 50: "A besta de dois chifres de Apocalipse 13", e o
diagrama das pp. 1091-1092 concernente à besta do Apoc. 13 e os
três anjos do Apoc. 14.
Fudge, E. W. The Fire That Consumes [O Fogo que Consome].
Falbrook, CA: Verdict Publ., 1982.
Goldstein, Clifford. El remanente. Trad. Armando Collins. Boise, ID:
Pacific Press Publ. Assn., 1994.
Grudem, W. A. The Gift of Prophecy in 1 Corinthians. Lanham, MD:
University Press of America, 1982.
Guinness, H. Grattan. Romanism and the Reformation [O Romanismo
e a Reforma]. Londres: J. Nisbet, 1891.
Hefele, Ch. J. A History of the Christian Councils [Uma História dos
Concílios Cristãos]. Edimburgo: T. & T. Clark, 1985. Ts. 2 e 4.
Hendrix, S. H. Luther and the Papacy [Lutero e o Papado]. Filadélfia:
Fortress Press, 1981.
12. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 12
Hill, David. New Testament Prophecy [Profecia do Novo Testamento].
Alberta: J. Knox Press, 1979.
Holbrook, F. B. ed., Symposium on Revelation – Book 1 [Simpósio
sobre o Apocalipse – Livro 1] (Silver Spring, Maryland: Biblical
Research Institute, 1992).
Johnson, Alan F. Revelation [O Apocalipse]. Grand Rapids, MI:
Zondervan, 1983.
Küng, Hans. The Church Maintained in Truth [A igreja sustentada na
verdade]. Nova York: Vintage Books, 1982.
Ladd, George E. El Apocalipsis de Juan: Un comentario. Trad. A.
Canclini. Miami, Florida: Editorial Caribe, 1978.
LaRondelle, Hans K. The Israel of God in Prophecy. Principles of
Prophetic Interpretation [O Israel de Deus na Profecia.
Princípios de Interpretação Profética]. Estudos monográficos em
religião da Universidade Andrews, T. XIII. Berrien Springs, MI:
Andrews University Press, 1993, 8.ª edição.
____________. Chariots of Salvation. The Biblical Drama of
Armageddon [Carruagens de Salvação. O Drama Bíblico do
Armagedom]. Hagerstown, MD: Review and Herald Pub. Ass.,
1987.
Lea, Henry Charles. Die Inquisition [A Inquisição]. Frankfurt:
Editorial Eichhorn, 1992.
Lecky, W. E. H. History of the Rise and Influence of the Spirit of
Rationalism in Europe [História do surgimento e a influência do
espírito do racionalismo na Europa]. Nova York: Braziller, 1959
(reimpressão de 1955). 2 ts.
Maxwell, Mervyn. Apocalipsis: sus revelaciones (Florida, Buenos
Aires: Asociación Casa Editora Sudamericana, 1991).
McCready Price, George. El tiempo del fin. Villa Libertador San
Martín, Entre Ríos: Editorial CAP 1975 (trad. de G. B. de Biaggi).
__________. The Greatest of the Prophets [O Maior dos Profetas].
Mountain View, CA: Pacific Press, 1955.
13. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 13
Minear, Paul S, I Saw a New Earth [Vi uma Nova Terra]. Washington,
D.C.: Corpus Books, 1968.
__________. New Testament Apocalyptic [Apocalíptica do Novo
Testamento]. Nashville, TN: Abingdon Press, 1981.
Morris, Leão. The Biblical Doctrine of Judgment [A Doutrina Bíblica
do Juízo]. Grand Rapids, MI: Wm. B. Eerdmans, 1960.
__________. The Revelation of St. John [O Apocalipse de S. João].
Grand Rapids, MI: Wm. B. Eerdmans, 1973.
Naden, R. C. The Lamb Among the Beasts. Finding Jesus in the Book
of Revelation [O Cordeiro Entre as Bestas. Encontrando a Jesus
no Livro do Apocalipse] (Hagerstown, Maryland: Review and
Herald, 1996).
Neall, Beatrice S. The Concept of Character in the Apocalypse with
Implications for Character Education [O Conceito de Caráter no
Apocalipse com Implicações para a Educação do Caráter].
Washington: University of America Press, 1983.
Odom, Robert. L. Sabbath and Sunday in Early Christianity [Sábado e
Domingo no Cristianismo Primitivo]. Washington, D.C.: Review
and Herald, 1977.
Preus, H. Die Vorstellungen vom Antichrist [A Apresentação do
Anticristo]. Leipzig, 1906.
Ramsay W. M. The Letters to the Seven Churches [As Cartas às Sete
Igrejas]. Grand Rapids, MI: Baker, 1963 (reimpressão de 1904).
Richardson, Herbert W. Toward an American Theology [Para uma
Teologia Americana]. Nova Iorque: Harper and Row, 1967.
Robbins, Ray F., et al. Revelation: Three Viewpoints [Apocalipse:
Três Pontos de Vista]. Nashville, TN: Broadman Press, 1979.
Rodríguez, Ángel M. Substitution in the Hebrew Cultus [Substituição
no Culto Hebreu]. Berrien Springs, MI: Andrews University Press,
1979.
Schechter, Salomão. Aspects of Rabbinic Theology [Aspectos da
Teologia Rabínica]. Nova York: Schocken Books, 1961.
14. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 14
Strand, Kenneth A. (ed.). The Sabbath in Scripture and History [O
Sábado na Escritura e na História]. Washington, D.C.: Review and
Herald, 1982.
Thompson, L. L. The Book of Revelation. Apocalypse and Empire (O
livro da Revelação. Apocalipse e Império]. Oxford: Oxford
University Press, 1990.
Trites, A. A. The New Covenant Concept of Witness [O Conceito
Neotestamentário de Testemunha]. Cambridge, Nova York:
Cambridge University Press, 1977.
Von Rad, Gerhard. Deuteronomy [Deuteronômio]. OTL. Filadélfia:
Westminster Press, 1975.
Von Ranke, Leopold. Die Römische Päpste [O Papado Romano].
Wien: Paidon, sem data.
Vos, Louis A. The Synoptic Traditions in the Apocalypse [As
Tradições Sinóticas no Apocalipse]. Kampen: J. H. Kok, 1965. Pp.
196-209: "The Word of God and the Testimony of Jesus" [A
Palavra de Deus e o Testemunho de Jesus].
Were, Louis F. The Fall of Babylon in Type and Antitype [A Queda de
Babilônia em Tipo e Antítipo]. East Malvern, Vitória, Austrália:
A. F. Blackman, 1952.
__________. The Woman and the Beast in the Book of Revelation [A
Mulher e a Besta no Livro do Apocalipse]. Melbourne, Vitória,
Austrália, 1952. Reimpresso em 1993 por First Impressions,
Sarasota, Florida.
__________. 144.000 SEALED! When? Why? [144.000 Selados!
Quando? Por que?]. East Malvern, Vitória, Austrália: A. F.
Blackman, 1960.
Wilson, L. The Revelation of Jesus [A Revelação de Jesus]. Brushton,
Nova York. TEACH Services, 1992.
Wolff, Hans Walter. Joel and Amos [Joel e Amós]. Hermeneia.
Filadélfia: Fortress Press, 1979.
Wood, Leão J. Daniel. Grand Rapids, MI: Zondervan, 1980.
15. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 15
Wordsworth, Ch. Wordsworth, Christopher. Is the Papacy predicted
by St. Paul? An Inquiry [Predisse São Pablo o Papado? Uma
investigação]. Cambridge: The Harrison Trust, 1985, 3a ed.
__________. The New Testament in the original Greek [O Novo
Testamento no Grego Original]. Londres, Rivingtons, 1872. 2 ts.
Artigos
Bacchiocchi, Samuele. "The Pre-Advent Judgment in the New
Testament" [O Juízo Pré-Advento no Novo Testamento],
Adventists Affirm [Os Adventistas Afirmam] 8:2 (1994).
Barr, A. "The Factor of Testimony in the Gospel's" [O Fator
Testemunho nos Evangelhos], Expository Times [Tempos
Expositivos] 49 (1937-1938), pp. 401-408.
Blazen, Ivan T. "Justification and Judgment" [Justificação e Juízo], 70
Weeks, Leviticus, Nature of Prophecy [As 70 Semanas, Levítico e
a Natureza da Profecia]. F. B. Holbrook, ed. Hagerstown, MD:
Review and Herald, 1966. Cap, 12.
Bollier, J. A. "Judgment in the Apocalypse", Interpretation
[Interpretação] 7 (1953), pp. 14-25.
Hasel, Gerhard F. "A Study of Daniel 8:9-14" [Um Estudo de Daniel
8:9-14], Symposium on Daniel [Simpósio sobre Daniel].
Hagerstown, MD: Review and Herald, 1986. Cap. 6.
Heinz, J. "The Modern Papacy: Claims and Authority" [O papado
Moderno: Demandas e Autoridade], Simpósio sobre o
Apocalipse. T. 2, cap. 11.
Hill, David. "Prophecy. and Prophets in the Revelation of St. John"
[Profecia e Profetas no Apocalipse de S. João], NTS 18 (1972), pp.
401-418.
Johnsson, William G. "The Saints' End-Time Victory Over the Forces
of Evil" [A Vitória do Tempo do Fim dos Santos sobre as Forças
do Mal], Simpósio sobre o Apocalipse. T. 2, cap, 12.
16. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 16
LaRondelle, H. K. "Babylon: Antichristian Empire" [Babilônia: O
império anticristão], Simpósio sobre o Apocalipse. T. 2, cap. 4.
_________. "Die Theologische Bedeutung von Jerusalem und
Babylon" [O Significado Teológico de Jerusalém e Babilônia],
Studien zur Offenbarung [Estudos no Apocalipse]. Hamburgo: J.
Hager, 1989. Pp. 119-168.
Maxwell, C. Mervyn. "The Mark of the Beast", Simpósio sobre o
Apocalipse. T. 2, cap. 2.
Michel, O. "Omologéo", Theological Dictionary of the New
Testament [Dicionário Teológico do Novo Testamento], 10 ts.
Grand Rapids, MI: Wm. B. Eerdmans, 1964-1976; ed. por G.
Kittel). T. 5, pp. 199-219.
Minear, Paul S. "The Wounded Beast" [A Besta Ferida], JBL 72
(1953), pp. 93-101.
Neall, Beatrice S. "Sealed Saints and the Tribulation" [Os Santos
Selados e a Tribulação], Simpósio sobre o Apocalipse. T. l, cap.
12.
Pfandl, Gerhard. "The Remnant Church and the Spirit of Prophecy"
[A Igreja Remanescente e o Espírito de Profecia], Simpósio sobre
o Apocalipse.
Satake, A. "Sieg Christi–Heil der Christen. Eiene Betrachtungs von
Apocalypse XII" [A Vitória de Cristo – A Vitória dos Cristãos.
Uma Consideração de Apocalipse 12], Annual of the Japanese
Biblical Institute [Anuário do Instituto Bíblico Japonês] 1(1975),
pp. 105-125.
Shea, William H. "Time Prophecies of Daniel 12 and Revelation
12-13" [As Profecias de Tempo em Daniel 12 e Apocalipse 12 e
13], Simpósio sobre o Apocalipse. T. 1, cap. 14.
Strand, Kenneth A. "The Seven Heads: Do They Represent Roman
Emperors?" [As sete cabeças: Simbolizam a imperadores
romanos?], Simpósio sobre o Apocalipse. T. 2, cap. 5.
17. A Dupla Ceifa da Terra. Apoc. 14:14-20 17
___________. "The Two Witnesses of Rev. 11:3-12" [As Duas
Testemunhas de Apocalipse 11:2-12], AUSS 19:2 (1981), pp.
127-135.
Thomas, R. L. "The Spiritual Gift of Prophecy in Revelation 22:18"
[O Dom Espiritual de Profecia em Apocalipse 22:18], JETS 32:2
(1989), pp. 201-216.
Trites, A. A. "Martyrs and Martyrdom in the Apocalypse–A Semantic
Study" [Mártires e Martírio no Apocalipse: Um Estudo
Semântico], Novum Testamentum [Revista Novo Testamento] 15
(1973), pp. 72-80.
Uhlig, S. Die Typologische Bedeutung des Begriffs Babylons" [O
Significado Tipológico da Idéia de Babilônia], AUSS 12:2 (1974),
pp. l12-125.
Van der Meulen, R. J. "Veractualisering van de Antichrist"
[Atualização do Anticristo], Arcana Revelata [Arcanos
Revelados]. Ensaios em honra de F. W. Grosheide. Kampeen: J.
H. Kok, 1951. Pp. 69-76.