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Ferramentas de Controle da Qualidade
- 1. Ferramentas de Controle da
Qualidade
Ricardo Viana Vargas, MSc, IPMA-B, PMP
ricardo.vargas@macrosolutions.com.br
© BY RICARDO VIANA VARGAS. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
- 2. Ricardo Viana Vargas, MSc, IPMA-B, PMP
Ricardo Vargas é especialista em gerenciamento de projetos, portfólio e riscos. Foi, nos últimos 15 anos, responsável por mais
de 80 projetos de grande porte em diversos países, nas áreas de petróleo, energia, infraestrutura, telecomunicações,
informática e finanças, com um portfólio de investimentos gerenciado superior a 18 bilhões de dólares.
Foi o primeiro voluntário latino-americano a ser eleito para exercer a função de presidente do conselho diretor (Chairman) do
Project Management Institute (PMI), maior organização do mundo voltada para a administração de projetos, com cerca de
500 mil membros e profissionais certificados em 175 países.
Ricardo Vargas escreveu dez livros sobre gerenciamento de projetos, publicados em português e inglês, com mais de 200 mil
exemplares vendidos mundialmente. Recebeu em 2005 o prêmio PMI Distinguished Award pela sua contribuição para o
desenvolvimento do gerenciamento de projetos e o PMI Professional Development Product of the Year pelo workshop
PMDome®, considerado a melhor solução do mundo para o ensino do gerenciamento de projetos.
É professor de gerenciamento de projetos em diversos cursos de MBA, participando do conselho editorial de revistas
especializadas no Brasil e nos Estados Unidos. Vargas é revisor reconhecido da mais importante referência no mundo sobre
gerenciamento de projetos, o PMBOK Guide. Foi também chair da tradução oficial do PMBOK para o português.
Engenheiro químico e mestre em Engenharia de Produção pela UFMG, Ricardo Vargas tem também o Master Certificate in
Project Management pela George Washington University, além de ser certificado pelo PMI como Project Management
Professional (PMP) e pela International Project Management Association como IPMA-B. Participou do programa de
negociações para executivos da Harvard Law School.
Durante onze anos, a partir de 1995, desenvolveu em conjunto com dois sócios um dos mais sólidos negócios de tecnologia,
gerenciamento de projetos e terceirização do mercado brasileiro, que contava com 4,000 colaboradores e gerava uma receita
anual de 50 milhões de dólares em 2006, quando Ricardo Vargas vendeu sua participação para se dedicar integralmente à
internacionalização de seus trabalhos em gerenciamento de projetos.
É membro da Association for Advancement of Cost Engineering (AACE), da American Management Association (AMA), da
International Project Management Association (IPMA), do Institute for Global Ethics e da Professional Risk Management
International Association (PRMIA).
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- 3. Ferramentas de Controle da Qualidade
Inspeção Checklist
Gráficos de Diagrama de
Controle Pareto
Amostragem
Flowcharting
Estatística
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- 4. Inspeção
A inspeção inclui
Determina se os
atividades, tais como,
resultados estão de
• Medir, acordo com os
• Examinar,
requerimentos.
• Testar.
São conduzidas em
diversos níveis do
processo.
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- 5. Checklist
É uma lista com opções
Permite avaliação
previamente definidas
que são utilizadas ampla em um tempo
como guia para o reduzido.
controle dos riscos.
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- 6. Gráficos de Controle
Os gráficos de controle são gráficos que apresentam os
resultados de um processo através do tempo.
Eles são utilizados para determinar se o processo está “sob
controle”.
São usados para monitorar qualquer tipo de saída variável.
São utilizados para monitorar
• variações de custo e cronograma;
• volume e freqüência das mudanças;
• erros nos documentos do projeto.
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- 7. Componentes de um Gráfico de Controle
Média
Linha no meio do gráfico de controle que mostra o
meio do intervalo aceitável de variação do processo.
Limites Superior e Inferior Representam as
expectativas do cliente ou os requisitos contratuais
quanto ao desempenho e à qualidade.
• São características do processo e variam caso a caso.
Usualmente são entradas do cliente.
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- 9. Processo Fora de Controle
O processo está fora de um
estado de controle estatístico sob
uma das duas circunstâncias:
• um ponto está fora dos limites de
controle superior e inferior ou há
• pontos não randômicos que estejam
dentro dos limites superior e inferior,
como a regra dos sete.
Pense em “fora de controle”
como uma falta de consistência e
previsibilidade no processo.
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- 10. Processo Fora de Controle
11
7
3
Fora de Controle
0
2 4 6 8 10 12
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- 11. Regra dos Sete em Gráficos de Controle
A regra diz que, apesar de
Refere-se a pontos não nenhum desses pontos estar
randômicos agrupados em fora dos limites de controle,
eles não são randômicos e o
séries, totalizando sete,
todos de um lado da média. processo está fora de
controle.
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- 12. Processo Fora de Controle – Regra dos Sete
Fora de Controle – Regra dos Sete
11
7
3
0
2 4 6 8 10 12
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- 13. Gráfico de Pareto
O diagrama de Pareto é um
histograma ordenado pela
freqüência de ocorrência, que
mostra quantos resultados
foram gerados, por tipo ou
categoria de causa identificada.
A posição relativa das
ocorrências é usada para guiar
as ações corretivas.
• As ações para corrigir devem ter foco,
inicialmente, nos problemas que estão
causando a maior quantidade de
defeitos.
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- 14. Gráfico de Pareto
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Falta de Atraso na Atraso na emissão Falta de estoque Problemas de Falta de recursos Falha no transporte Outros
documentação especificação da ordem de no mercado importação humanos
técnica compra
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- 15. Lei de Pareto (80 x 20)
Exemplos
A Lei de Pareto que
• Uma pessoa passa 80% do
afirma que um número
tempo assistindo a apenas
consideravelmente 20% dos canais da TV a cabo.
pequeno de causas irá, • Uma pessoa sai 80% das vezes
tipicamente, produzir a com os mesmos 20% dos
amigos.
grande maioria dos
• 80% das comidas utilizam
problemas ou defeitos. sempre 20% das receitas.
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- 16. Como Construir um Gráfico de Pareto
Liste as potenciais falhas e sua quantidade de ocorrências.
Coloque as falhas em ordem decrescente de quantidade de ocorrência.
Determine os percentuais relativos a cada uma das falhas.
Acumule, em ordem decrescente, os percentuais de cada uma das falhas até que, ao
atingir a última o resultado seja 100%;
Construa o gráfico Falha x Percentual acumulado.
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- 17. Amostragem Estatística
A amostragem estatística envolve
escolher parte de uma população
de interesse para inspeção.
• Exemplo - Escolher aleatoriamente dez
plantas de engenharia de uma lista de
cem plantas e avaliá-las.
Reduzir freqüentemente os
custos de controle da qualidade.
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- 18. Utilização da Amostragem Estatística
É melhor analisar uma amostra da
população se estudar a população
inteira for
• levar muito tempo
• custar muito caro
• altamente destrutivo para o todo
• testar palitos de fósforo...
• quando se acredita que não existam muitos
defeitos
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- 19. Flowcharting
Um fluxograma é qualquer diagrama que mostre como
os vários elementos de um sistema se relacionam
As técnicas de Flowcharting comumente usadas na
gerência da qualidade são
• Diagrama de Causa e Efeito
• Fluxogramas de Sistema ou Processo
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- 20. Diagrama de Causa e Efeito
(Espinha de Peixe)
Ilustra como várias causas e subcausas estão relacionadas
com a criação de problemas ou efeitos potenciais.
Também conhecido como diagrama de Ishikawa ou
diagrama espinha de peixe (Fishbone diagram).
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- 21. Características do Diagrama de
Causa e Efeito
É a maneira criativa de olhar as causas ou as potenciais
causas de problemas.
Ajuda a estimular o pensamento, organiza as idéias e gera
discussão.
É utilizado para explorar os fatores que vão resultar em uma
futura saída desejada.
É realizado também através de mapas mentais.
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- 22. Diagrama de Causa e Efeito
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- 23. Fluxogramas de Sistema ou Processo
Mostram como os vários elementos do
sistema interagem segundo um
determinado fluxo de decisões e
processos pré-definidos.
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- 24. Fluxogramas de Sistema ou Processo
Solicitação de
Mudanças
Medida Renegociar com o
corretiva ou Inovação patrocinador ou
inovação? ignorar
Correção
Impacto nos
Impacto no
Urgência da custos e/ou Impacto em
sucesso do Alto Urgente Alto Alto Prioridade 0 (zero)
mudança prazos do outras áreas
projeto
projeto
Baixo Não urgente Baixo Baixo
Ignorar Prioridade 3 (três) Prioridade 2 (dois) Prioridade 1 (um)
Baseado em Vargas, R. V. Manual Prático do Plano do Projeto 4a Ed. Rio de Janeiro, Brasport, 2009
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- 25. Visite
www.ricardo-vargas.com
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técnico sobre gerenciamento de
projetos, riscos e portfólio.
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