O documento discute como a sustentabilidade pode agregar valor para os negócios. Apresenta vários conceitos-chave como a necessidade de as empresas irem além da obrigação legal e se tornarem mais inovadoras de forma sustentável, além de discutir tendências como o crescimento do consumo consciente.
1. Congresso BAWB – Business as an Agent of World Benefit
Organizado pela Federação das Indústrias do Paraná
“Como a Sustentabilidade pode Adicionar Valor
para o seu Negócio?”
Moysés Simantob
Keynote Speaker
Londrina - PR
31.08.10
2.
3. “É AGORA
3 ANOS PARA SALVAR O MUNDO”
2009
Alain Grandjean
Jean-Marc Jancovici
4.
5. Qualquer semelhança entre
nossos irmãos da ilha de
Páscoa e
“negócios sustentáveis” em
empresas, hoje, é ou não
mera coincidência?
7. Façamos a prova dos 9:
Se todos os FYP
forem bem
sucedidos, haveria
recursos disponíveis
para todos ?
8.
9. Segundo Arie de Geus, pioneiro do movimento
da aprendizagem organizacional, o séc. xx
assistiu ao advento de espécies novas na
terra:
as grandes
corporações globais
E isso tem pouco mais de 100 anos
10.
11. ... A expansão dessas novas espécies
vem afetando a vida de praticamente
todas as outras que existem no
planeta . Historicamente nenhuma
pessoa, tribo ou mesmo nação pôde
alterar o clima global, destruir
milhares de espécies ou modificar o
equilíbrio químico da atmosfera...
Arie de Geus –”The Living Company”, em” Presença”
de Senge, Scharmer, Jaworski e Flowers – pgs 19 e20
13. ao reconhecermos que
“o problema capital dessa
nova espécie de
instituições globais é que
elas ainda não se tornaram
conscientes de si mesmas
como vivas” .
Arie de Geus –”The Living Company”, em” Presença”
de Senge, Scharmer, Jaworski e Flowers – pgs 19 e20
14. Talvez isso
ocorra da
convergência
gradual de
muitos
processos de
longo prazo...
20. Annie Leonard é especialista em saúde
ambiental e sustentabilidade, passou os
últimos 20 anos investigando fábricas e
lixões do mundo todo. Coordenadora da
Fundação para a Produção e Consumo
sustentável, que tem como objetivo
possibilitar um mundo sustentável e mais
justo.
Annie Leonard é o autora e apresentadora
do The Story of Stuff, resultado de quase
duas décadas de pesquisa sobre saúde
ambiental.
21. O projeto foi criado por Annie Leonard para aumentar o impacto do filme e ampliar
o discurso público sobre uma série de normas ambientais, econômicas e as
preocupações sociais, com intuito de envolver a comunidade na construção de uma
sociedade mais sustentável e justa.
The Story of Stuff Project é constituído por mais de 150.000 pessoas, incluindo
ativistas , associamos e organizações de justiça social e ambiental.
Patrocinado pelo Tides Center, o sustento do projeto vem das doações de fundações
públicas e privadas, contribuições da sociedade e venda de livros e DVDs.
22. Como evoluir além da OBRIGAÇÃO
LEGAL?
1945-
1945-1960s 2000’s-
2000’s- Presente
Negação da Poluição Além da Produção
Verde
como problema da •Produção mais Limpa
sociedade •Base da pirâmide
“Smell of money” “Ecoeficiência
(dissimulação) (Força positiva)
Obrigação Reorientação
Oportunidade Mid 1980s-1990s
1980s-
1970-
1970-80s
Regulação do Produção Verde
•Prevenção da poluição
End-of-
End-of-pipe •Ecoeficiência
“Pagar para reduzir (Ganha - Ganha)
o impacto negativo”
(trade-off)
25. Para operacionalizar o conceito de Sustentabilidade,
Ignacy Sachs desagrega o termo em 5 dimensões:
[social]
[administrativa] [econômica]
[fiscal] [ Sustentabilidade ] [ecológica]
[política e
Institucional] [espacial]
[cultural]
E há outros estudando mais 3
dimensões... Fonte: Ignacy Sachs, em seu livro Estratégias de transição para o século XXI,
de 1993
26. Não se trata de inovar por inovar...
Uma organização inovadora sustentável
é a que contribui para alcançar
um desenvolvimento
socialmente includente,
tecnologicamente
prudente e economicamente
eficiente
Autor: Maurice Strong - Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992.
27. REVISITAR OS PROCESSOS DE INOVAÇÃO
COM A LENTE DA SUSTENTABILIDADE,
NÃO SE TRATA DE DAR
UM PASSO A MAIS E
SIM DAR O PASSO
CERTO NA GESTÃO
DAS ORGANIZAÇÕES.
31. Que para 87% de executivos de 133 empresas em
29 países, as mudanças climáticas representam o
maior desafio para os negócios nos próximos 5
anos.
Que para 10 mil consumidores ouvidos em 22
países, cerca de 96% alegaram disposição de
pagar mais por um produto verde,
comprovadamente sustentável, mas apenas 12%
havia feito isso nos últimos 12 meses anteriores,
por falta de oferta de produtos
sustentáveis. (Pesquisa Accenture,2008)
33. 96% dos brasileiros entrevistados afirmam
que estão preocupados com as mudanças
climáticas e 96% consideram que serão
impactados diretamente em suas vidas;
9 /10 brasileiros dizem que estariam
dispostos a mudar para um fornecedor que
utiliza energia renovável;
98% dos consumidores brasileiros dizem que
mudariam de produto, por um que minimiza o
impacto sobre as mudanças climáticas, mas
apenas 48% havia feito isso nos últimos
12 meses anteriores, por falta de oferta
de produtos sustentáveis.
Fonte: Accenture End-Consumer Observatory on Climate
Change 2009
36. Acontece que hoje ainda não tem
sido possível que um produto cumpra
critérios de sustentabilidade em todo
o seu ciclo de vida, ou seja, da
extração da matéria prima ao seu
descarte final, tendo em vista o
estado atual de desenvolvimento
tecnológico e econômico. Por isso,
as empresas buscam identificar um
elemento de sustentabilidade, que
seja devidamente comprovado.
38. dando visibilidade para ao menos um critério ambiental do
Ciclo de Vida do Produto menos impactante ao meio ambiente
Extração de matéria-prima
matéria- Produção
Disposição Distribuição
reciclagem
Utilização
reuso
http://www.mel.nist.gov/programs/slim.htm
39.
40.
41.
42. Então a idéia é rever o ciclo de vida do produto com novos filtros
e critérios específicos como por ex: TOXICIDADE
Extração de matéria-prima
matéria- Produção
Disposição Distribuição
reciclagem
Utilização
reuso
http://www.mel.nist.gov/programs/slim.htm
43. Ex: Toxicidade
Ausência de compostos orgânicos voláteis (COVs);
Ausência do uso de cloro elementar no processo produtivo;
Ausência do uso de benzeno;
Isento de Óleo;
Isento de metais pesados;
O processo de produção não utiliza materiais tóxicos e/ou
perigosos, mas usa, temporariamente, materiais de baixa
toxicidade e periculosidade;
Redução ou eliminação de materiais tóxicos e/ou perigosos;
Ausência de produtos tóxicos;
Baixa ou nenhuma emissão de gases tóxicos;
Substituição de matérias-primas ou insumos perigosos (ex:
tóxicos, voláteis, inflamáveis ou irritantes) por outros, atóxicos
ou de menor periculosidade.
46. O GoodGuide traz informações sobre os impactos dos produtos e
companhias que até então não eram conhecidas pelo público.
“Com a proliferação das campanhas de marketing verde
freqüentemente ilusórias e o aumento de consumidores
confusos sobre o que comprar, o time do GoodGuide deu início
à construção de uma ferramenta para ajudar as pessoas a
tomarem decisões melhores e mais fundamentadas.”
Prof. Dara O´Rourke /Berkeley/criado em 2007
47.
48. Greendex - Ranking de consumo verde
1º Índia
2º Brasil
3º China
4º México
O levantamento foi feito com base em entrevistas e mediu o comportamento e o estilo de
vida de 17 mil pessoas em 17 países.
Os norte-americanos se mantém como um dos povos com os hábitos menos
sustentáveis do planeta nos últimos três anos, quando o levantamento começou a ser
feito. Canadá, França e Inglaterra também estão entre os últimos no ranking.
Fonte: BBC
49. Cresceu em 51% a divulgação de anúncios pró-
sustentabilidade, segundo pesquisa do instituto de pesquisa Market Analysis
Fonte: Meio & Mensagem
56. lembrando que ...” as empresas americanas
levavam seus produtos para a Europa e para o
Japão, onde os consumidores são similares aos
dos EUA… essa mesma abordagem não
funciona nos mercados emergentes, porque
toda a estrutura da economia e os
problemas dos consumidores são diferentes
… mesmo em relação ao Brasil , cujo PIB per
capita é cerca de 10 mil US$ (o dos EUA é quase
50 mil US$), há um grande desnível – não são
todos os produtos que podem ser adaptados e
comercializados…”
57.
58. Então, onde as empresas européias e
norte-americanas desenvolverão suas
pesquisas no futuro?
Onde for possível tornar local tanto o
desenvolvimento de produtos como o
fornecimento , e também as capacidades
estratégicas de marketing.
(mas isso tem sido retardado : pela recessão econômica e
pressão por empregos na Europa e EUA )
60. E as escolas ?
Formam cidadãos globais inteligentes, competentes e
solidários aos nossos tempos ? Ou, funcionam como uma
gigantesca e próspera “ linha de montagem ” ?!
67. BetttySue Flowers lembra que :
“os cenários costumam alterar a
consciência das pessoas….
…o segredo consiste em ver um
futuro diferente, não como
inevitável, mas como carregado de
possibilidades genuínas…”
71. num contexto mais complexo de planejamento e
diante da
velocidade das mudanças
econômicas, tecnológicas, sociais
e ambientais os administradores
tem sido forçados a aprender
cada vez mais rápido. Tal
aprendizado exige métodos
que permitam representar e
avaliar a complexidade cada
vez maior do ambiente que
nos cerca.
72. e isso nos obriga a entender com mais
profundidade a dinâmica de sistemas
MISSÃO
OBJETIVOS
DIRETRIZES PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
Análise das
Capacitações IMPLEMENTAÇÃO
Internas
Análise
Ambiental Planejamento
Dirigido por PERFORMANCE
Cenários
Ciclo de
Produção
+ +
+
Estoque
-
Entregas + Vendas
<Vendas>
Tempo para
Ajustar o Estoque
Produtividade - Tempo de Milhares ($)
- Cobertura do
Correção de Estoque
Força de + Estoque
Trabalho
Admissão
+
- - +
+
+
Estoque de 1 15.75 30.5 45.25 60
Cobertura
-
+
+
Produção
0 30 60
Tempo para Ajustar
a Força de Trabalho Força de Trabalho
Pretendida
+ Pretendida
Meses
Mapeamento Simulações
Causal SBDS – Prof. Júlio Figueiredo
73. para evitar construir cenários
[simples] que não reflitam as urgências reais
O Ambiente de Negócios
Ambiente Global
• Economia
• Tecnologia
• Cultura
Ambiente de Mercado
• Consumidores
• Competidores
• Fornecedores
Ambiente da Empresa
• Produção
• Distribuição
• Comunicação
SBDS – Prof. Júlio Figueiredo
74. [ i_hub_C1 ]
As Variáveis do ambiente da empresa
CLIENTES
RESPONSABILIDADE
<Conformidade
da Distribuição>
<Conformidade dos FINANÇAS
Imagem Produtos e Serviços>
Conformid pública Valor Ec
Vendas da
ade social Valor Percebido Empresa onômico
<Produti
pelo Mercado Satisfação
Conformid vidade>
Conform ade da Co de Clientes Custos da
idade A municação Conformida
mbiental Empresa
de do Preço
<Modelo E Relacionamento Margens Recuperação de
Custo A com Clientes investimentos
stratégico>
mbiental
Geração
Conhecim de Idéias
ento e Ha
bilidades
<Capital Novos p
rodutos
Investim
entos
INOVAÇÃO
Intelectual> Flexibil
PESSOAS Compet
idade Conformidad <Custo A
Melhoria Planejamento e dos Produt mbiental>
ências os e Serviços
Contínua dos Processos
Cultura Org Conformidad Conformid
Satisfação Produti e dos Proces
Eficiência ade da Di
anizacional das Pessoas sos Críticos
operacional vidade stribuição
Políticas d
e Incentivo Relacioname <Modelo E
nto com Forn Quali
Perfil da stratégico>
ecedores dade
Liderança
Ambiente Or <Satisfação <Relaciona PROCESSOS
mento com
ganizacional Capital das Pessoas> Clientes>
Modelo Intelectual
Estratégico Tecnologia e
ORGANIZAÇÃO Sistemas de
SBDS – Prof. Júlio Figueiredo
informação
75. [ i_hub_C1 ] do ambiente da empresa
As Variáveis do ambiente de mercado
Vendas dos
Mercado Concorrentes Concorrente
Instalado s no Mercado
Mercado
Demanda de Potencial
mercado <Conformidade
<Conformidade dos
da Distribuição> Atratividade
Imagem Produtos e Serviços>
do Mercado
Conformid pública Valor Ec
Perfil do C Vendas da
ade social Valor Percebido Empresa onômico
onsumidor <Produti
pelo Mercado Satisfação
Conformid vidade>
Conform ade da Co de Clientes Custos da
idade A municação Conformida
mbiental Empresa
de do Preço
Forneced
<Modelo E Relacionamento Margens Recuperação de ores de
Custo A com Clientes investimentos capital
stratégico>
mbiental
Geração
Conhecim de Idéias
ento e Ha <Capital Novos p Investim Relacionam
bilidades rodutos entos ento com Int
Intelectual> Flexibil
idade ermediários
Conformidad <Custo A
Compet Melhoria Planejamento e dos Produt mbiental>
ências os e Serviços
Contínua dos Processos
Cultura Org Conformidad Conformid
Satisfação Produti e dos Proces
Eficiência ade da Di
anizacional das Pessoas sos Críticos
operacional vidade stribuição
Políticas d Geografia
<Concorrentes e Incentivo do Mercado
Relacioname <Modelo E
no Mercado> nto com Forn Quali
Perfil da stratégico>
ecedores dade
Liderança
<Satisfação <Relaciona
Ambiente Or mento com
das Pessoas> Espaço G
ganizacional Capital Clientes> eográfico
Modelo Intelectual
Estratégico Tecnologia e
Estrutura Sistemas de
Fornece
Competitiva informação
<Mercado dores
de Mercado Potencial>
76. [ i_hub_C1 ] do ambiente da empresa
do ambiente de mercado
As Variáveis do ambiente global
Macro Estrutura
<Macro Macro Estrutura Estrutura dos
Política
Estrutura Econômica Mercados
Estrutura Global Vendas dos Globais
Social> da Demanda Mercado Concorrentes Concorrente
Instalado s no Mercado
Mercado
Uso dos Padrões Demanda de Potencial Mercado de
Recursos Globais do mercado <Conformidade
Naturais Mercado <Conformidade dos Capitais
da Distribuição> Atratividade
Imagem Produtos e Serviços>
do Mercado
Conformid pública Valor Ec
Perfil do C Vendas da
ade social Valor Percebido Empresa onômico
onsumidor <Produti Regulamen
pelo Mercado Satisfação tações Inter
Conformid vidade> nacionais
Conform ade da Co de Clientes Custos da
idade A municação Conformida
Recursos mbiental Empresa
de do Preço
Produtivos Forneced Mudanças T
<Modelo E Relacionamento Margens Recuperação de ores de ecnológicas
<Macro Custo A com Clientes investimentos capital
Estrutura stratégico>
mbiental
Econômica> Geração
Conhecim de Idéias
ento e Ha <Capital Novos p Investim Relacionam
bilidades rodutos entos ento com Int
Educação Intelectual> Flexibil
idade ermediários Difusão
da Força de Conformidad <Custo A Tecnológica
Trabalho Compet Melhoria Planejamento e dos Produt mbiental>
ências os e Serviços
Contínua dos Processos
<Recursos
Cultura Org Conformidad Conformid
<Macro Satisfação Produti e dos Proces Produtivos>
Estrutura Eficiência ade da Di
anizacional das Pessoas sos Críticos
Social> operacional vidade stribuição
Políticas d Geografia
<Concorrentes e Incentivo do Mercado
Relacioname <Modelo E
no Mercado> nto com Forn Quali
Perfil da stratégico>
<Macro ecedores dade
Estrutura Liderança
Organização
Política> <Satisfação <Relaciona Global da
Ambiente Or mento com
das Pessoas> Espaço G Produção
<Organizaçã ganizacional Capital Clientes> eográfico
Modelo Intelectual
o Global da
Estratégico Tecnologia e
Produção>
Estrutura Sistemas de
Fornece
Competitiva informação
<Mercado dores <Macro Estrutura
de Mercado Potencial> Econômica>
Macro <Padrões Globais <Mudanças
Estrutura <Macro Estrutura
do Mercado> Tecnológicas>
Social Econômica>
77. O desafio é explorar
ideias novas com
potencial para alterar
visões sobre a
separação entre a
humanidade e a
natureza
82. Por meio de novos modos de produção de
conhecimento…
• Modo 1 [NEWTON] • Modo 2 [DARWIN]
– contexto acadêmico – contexto da aplicação
– barreiras disciplinares – multidisciplinaridade
– homogeneidade de – heterogeneidade de
percepções percepções
– controle de qualidade e – qualidade e relevância
relevância pelos pares definidos externamente
– estrutura e organização – organizações ad-hoc e
hierárquica e estática estruturas planas
– responsabilidade interna – responsabilidade externa
– liberdade (acadêmica) e – usuários e interesses
“desafio do conhecimento” definem a agenda...
gibbons: http://www.intermedia.uio.no/konferanser/skikt-02/skikt-research-conferance.html
83. ORGANIZAÇÃO
21st
+ INOVADORAS E
SUSTENTÁVEIS
OIS
84. Veja o que a pesquisadora
R. Moss Kanter
ensina: 5Fs
85.
86. como a
sustenta-
bilidade
adiciona valor ao negócio?
87.
88. Oportunidade de Negócio
na Base da Pirâmide
Prahalad e Hart argumentaram que para fazer negócios com
4 bilhões de pessoas pobres do mundo, que representam
2/3 da população mundial, com receita abaixo de US$
1500/ano, serão necessárias inovações radicais em
tecnologia e no modelo de negócios das empresas.
91. Quando perguntamos às pessoas onde elas
vêem uma nova consciência e espiritualidade
em ação, muitos citam os jovens e suas
redes de mudança no nível comunitário.
92. GEN Y prefere trabalhar em escritórios modernos e
sustentáveis.
http://www.fastcompany.com/1649921/gen-y-wants-sustainability-front-and-center-in-the-workplace
93.
94. “O garoto que
domou o vento”.
Teve a idéia de construir um moinho de
vento para produzir energia.
Usando apenas peças reutilizadas (canos
de PVC, uma bicicleta, uma bateria de
carro, imãs, lâmpadas, etc) construiu um
moinho, possibilitando o uso de energia
elétrica na sua casa.
Willian, que mora em Malauí, um dos
países mais pobres do mundo. tornou-se
uma referência mundial em energia limpa.
A história dele se transformou em livro: “O
garoto que domou o vento”.
http://ciclovivo.com.br/noticia.php/395/o_garoto_que_domou_os
_ventos/
95. Óculos escuros que usam
energia solar para
abastecer telefones
celulares ou tocadores de
mp3.
97. Goóc, usa pneus usados para fabricar calçados e
bolsas:
Goóc, cria produtos a partir de material reciclável em especial as sandálias de pneus.
No Brasil são consumidos mais de 30 milhões de pneus por ano e, em média, cada
brasileiro consome um pneu a cada cinco anos, o que gera um grande acúmulo desse
material inutilizado no ambiente. Até a Copa de 2014, no Brasil, a reciclagem
deverá ser suficiente para a produção de 210 milhões de pares de sandálias.
Fonte: IG
98. Reciclagem de coco descartado nas praias
A empresa Biococo foi implantada na Incubalix,
primeira incubadora de econegócios do país,
sediada no aterro Marca Ambiental.
Atualmente processa 60 toneladas, por mês,
descartadas no aterro sanitário pela prefeitura
do Espírito Santo. O reaproveitamento começa
com o processo de desfiagem e secagem.
Depois, as fibras são trançadas e recebem látex,
transformando-se em biomanta, que pode ser
utilizada principalmente na recuperação de
áreas degradadas.
Fonte: Faça Diferente
99. Jeans Ecológico
O jeans Kuyichi é feito na Holanda, com
algodão natural plantado e produzido com
técnicas artesanais por índios do Peru, sem
a adição de agrotóxicos nem de fibras
sintéticas.
O tingimento é feito com coloração natural e
as lavagens das calças não usam produtos
químicos, o que possibilita que a água seja
reutilizada.
O design é outra inovação, antenado sempre com as
últimas tendências da moda para sair do estereótipo
de ecologicamente correto, mas esteticamente feio.
Fonte: Terra
100. Tecnologia Brasileira tipo Exportação
Oppitz Soluções
Tecnológicas implantou um
projeto piloto de inclusão
digital no município de
Arajuno, em plena floresta
Equatorial.
São duas novas salas,
equipadas com 15 carteiras
informatizadas, uma lousa
eletrônica e um servidor, em
cada uma delas. Fonte: oppitzinclusaodigital.blogspot.com
101. Esta carteira possui um Thin
Client (garantindo economia de
energia) e pode ser usada,
quando dobrada, como uma
carteira escolar comum.
A escolha deste modelo se deu
pela possibilidade de redução do
tamanho das carteiras, o que
facilita e reduz o custo do
transporte dos equipamentos.
Fonte: oppitzinclusaodigital.blogspot.com
103. O número de usuários de serviços
de pagamento móvel no mundo
vai ultrapassar 108,6 milhões em 2010,
o que representa um crescimento de
54,5% em relação ao ano passado,
segundo Gartner.
Para 2012 a previsão é superar os 190 milhões de
usuários de pagamentos móveis.
Como?
Pequenos varejistas certificados atuarão como
agências bancárias;
Depósitos via lojas;
Tranferência de dinheiro via lojas;
Enviar dinheiro por SMS para quem não é
registrado no sistema;
Pagamento de contas, taxis…
Fonte: The Economist
104. Acesso Econômico Possível!
Possível!
• A região Ásia-Pacífico lidera a adoção dos serviços de m-payment,
superando 62,8 milhões este ano - crescimento de 50,2% sobre os
41,8 milhões de usuários registrados em 2009 - representando
2,6% de telefonia móvel neste mercado.
Fonte: Gartner, 2010
105. App Store Apple “uma fábrica de nanopagamentos”
nanopagamentos”
O sucesso da App Store, da
Apple, provou que as
pessoas estão dispostas a
pagar pequenas quantias
Fonte: http://latam.apple.com/pr/articulo/?id=1624&r=br
por bens digitais ou
serviços na Web. Até o dia
26 de julho a Apple®
anunciou que seus
consumidores fizeram mais
de 5 bilhões de downloads
de aplicativos, por preços
entre U$ 0,99 e 4,99.
A previsão é que em 2015
serão 25 bi apps baixados.
Juniper Research,2010
106. O que depende da
empresa e o que
depende de outros
agentes econômicos?
108. Mais de 7 mil jovens, a maioria de baixa renda, ganham dinheiro
com a internet em Minas Gerais, plugados no
Tecnologia,Empreendedorismo e Inovação Aplicados
(Teia)
Calcula-se que o Teia já tenha gerado
R$ 2 bilhões em negócios.
O Teia é uma iniciativa do secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior (Sectes)
109. Projetos de inovação terão
aportes de R$ 100 milhões
Manufatura Reversa
Produtos revertidos em matérias-primas para
reinserção nos processos produtivos
114. “O mundo está cada vez mais
incerto funcionando em
regime imperfeito,
produzindo serviços e
produtos cada vez mais
inacabados. O mundo está
em formato BETA.”silvio meira
115. John Gattorna is one of the most original
thinkers in the fast-changing arena of
supply chain management. He has
pioneered the idea of ‘dynamic alignment’,
which is so powerfully presented in this
ground-breaking book. If proof were
needed that successful companies
compete through their supply chain
capability, then this fascinating book
provides it.
– Martin Christopher, professor of
Marketing and Logistics, Cranfield
School of Management.
117. Pilha recarrega com “chacoalhão”
Robô “come e excreta” para gerar energia
Ambientalista cruza
o Pacífico em barco
feito com
12.500 garrafas pet
118. Robô “come e excreta” para gerar energia
Pesquisadores
desenvolvem robô com
intestino artificial que vive
até sete dias sem ajuda
humana. A ideia é
construir máquinas
autônomas, que não
dependam de seres
humanos para se
locomoverem e
recarregarem sua energia.
Desta vez, pesquisadores
do Laboratório de
Robótica de Bristol, na
Inglaterra, foram mais
longe. Aperfeiçoaram o
robô EcoBot, para que ele
pudesse comer material
orgânico, digerir e
excretar os restos.
119. Pilha recarrega com “chacoalhão”
Gerador em formato de pilha produz energia elétrica a partir de vibração. A empresa
japonesa Brother Industries inventou um novo tipo de pilha recarregável – basta um
chacoalhão e ela está pronta para ser usada novamente. Na verdade, trata-se de um
gerador que produz energia a partir da vibração, no formato de pilhas AA ou AAA.
Segundo o site Tech-On, a intenção é acabar com a grande quantidade de lixo tóxico
produzido pelo descarte das pilhas comuns.
120. Explorador cruza o Pacífico com catamarã feito
com 12.500 garrafas PET.
Barco Plastiki chega à Austrália, depois de jornada de 4 meses e
15 mil quilômetros saindo da Califórnia. A equipe britânica foi
liderada pelo ambientalista David de Rothschild. (Daily Mail)
127. Um caso modelo:
Nossa promessa é eliminar
qualquer impacto negativo
de nossa empresa no meio
ambiente até 2010
Eliminar toda a forma de desperdício
Eliminar substâncias tóxicas
Usar energias renováveis
Redesenhar processos e produtos para fechar o “ciclo vida”
Transportar pessoas e produtos de maneira eficiente para
reduzir o desperdício e emissões
Sensibilizar os Stakeholders (partes interessadas)
Criar um novo modelo de negócios
128. 7 frentes para uma Empresa Modelo
séc. 21
Eliminating Waste: Eliminar toda a forma de desperdício em qualquer área da
empresa;
Benign Emissions: Eliminar substâncias tóxicas de produtos, veículos e fábricas;
Renewable Energy: Usar energias renováveis no processo produtivo como por
exemplo solar, eólica, biomassa e geotérmica;
Closing the Loop: Redesenhar processos e produtos para fechar o “ciclo tecnológico”
usando recovered and bio-based materials;
Resource-Efficient Transportation: Transportar pessoas e produtos de maneira
eficiente para reduzir o desperdício e emissões;
Sensitizing Stakeholders: Criar uma cultura que integre princípios de sustentabilidade
e melhorando as vidas e a maneira de viver das pessoas;
Redesign Commerce: Criar um novo modelo de negócios que demonstre e apoie os
valores de um comércio baseado em sustentabilidade.
131. “Interface is committed to
continuously improve operational
procedures in all of our facilities. We
are committed to promoting those
programs that positively impact the
safety and well-being of our
associates and protecting the natural
environment in and around our
workplaces.“
– Melhorar os procedimentos
operacionais
Compromisso
– Implementar programas que impactem
positivamente na segurança e bem
estar dos colaboradores
142. Produtos Verdes
São produtos que cumprem com sua responsabilidade pela
preservação do meio ambiente, por meio de critérios:
Para a Philips, os produtos aprovados em pelo menos
duas Green Focal Areas e que mostram um
desempenho satisfatório quanto à duração de seu ciclo
de vida são considerados Green Products.
154. Richard Sennett, professor de sociologia da Universidade
de Nova York e da London School of Economics, ele
argumenta que o ambiente de trabalho moderno – com
ênfase nos trabalhos a curto prazo, na execução de projeto e
na flexibilidade – não permite que as pessoas desenvolvam
experiências ou construam uma narrativa coerente para
suas vidas. E, mais importante, esta nova forma de trabalho
impede a formação de caráter.
Para Sennett, o desenvolvimento do caráter depende de
virtudes estáveis como lealdade, confiança,
comprometimento e ajuda mútua. Características que estão
desaparecendo no novo capitalismo. Em alguns aspectos, as
mudanças que marcam este novo sistema são positivas e
levaram a uma economia dinâmica, mas também corroeram
a idéia do objetivo, a integridade e a confiança nos outros,
aspectos que gerações anteriores consideravam essenciais
para a formação do caráter.
155. O nosso desafio?
Reconectar à condição humana.
Aprender a enfrentar a incerteza.
Refletir sobre se tornar cidadão.
pela reflexão
pela prática discursiva
pelo exemplo…
156.
157.
158. Se for assim, o comportamento
das pessoas pode (até) mudar.