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Efeitos dos programas de inserção profissional à docência na melhoria escolar
INFORME DE EXPERIÊNCIA
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO
FORMATIVO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA1
DATTEIN, Raquel Weyh
raquel.dattein@hotmail.com
Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
GÜLLICH, Roque Ismael da Costa
roquegullich@uffs.edu.br
Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS
Palavras-chave: formação inicial - investigação - reflexão crítica - ensino -
experimentação.
Introdução
A Iniciação à Docência, através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID) é uma dinâmica que facilita a formação integral nos Cursos de
Licenciatura articulando processos formativos coletivos e interdisciplinares no contexto da
proposição de atividades de ensino, bem como, de pesquisa e extensão. Com este intuito
é que o Curso de Graduação em Ciências: Biologia, Física e Química - Licenciatura
propôs o PIBIDCiências, com o financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES), como forma de consolidar a proposta do curso de
modo a propor atividades integrativas e que ampliem e melhorem a qualidade na
aprendizagem de seus licenciandos, bem como a excelência do Curso que está sendo
implantado. O acesso dos licenciandos ao seu futuro campo de atuação profissional
contribui significativamente com a formação destes, fazendo com que a prática seja
aliada a teoria, possibilitando reflexão crítica sobre o processo educacional de modo
amplo e com base no contexto escolar vivenciado. A iniciação a docência, como
estratégia formativa, além de ampliar e qualificar a formação de professores de Ciências
1
São colaboradores desse trabalho: Professoras Supervisoras do Programa: Jane Elise Dewes
Abdel, Marisa Both, Silvia Cristina Willers Siveris, Tatiana Roberta Fröhlich Venzke; Licenciandos
do PIBIDCiências: Aline Luft, Ana Paula Dutra, Andressa Rauber, Angela Glassmann, Camila
Boszko, Carla Joseane Sorge, Carla Polanczyk, Carmine Zimmermann, Cláudia Luciani
Klein, Cristian Mafra Ledur, Cristiane Hoffmann, Cristiano Rodeski Pires, Danian Alexandre
Dugato, Elivelto Richter, Elizabete Kretschmer, Elizandra Brauner Ninaus, Gabriela
Martine, Guilherme Lenz, Jane Henriqueta Kornowski, Luíza Spohr, Rafael Schmatz Tolffo,
Rubiana Kronbauer, Thainara Marcotto Alba.
serve de estímulo à formação de jovens professores nesta área tão necessária a
Educação Brasileira.
O Curso de Graduação em Ciências: Biologia, Física e Química - Licenciatura da
Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), situado no Campus de Cerro Largo, Rio
grande do Sul (RS), Brasil (BR) tem como demanda alunos oriundo de camadas
populares, essencialmente egressos de escolas públicas de Ensino Médio. A proposição
de um PIBID na área de Ciências, para nossa Universidade surgiu como uma estratégia
possível de permanência e garantia de formação qualificada de professores, que está
sendo consubstanciada pelas ações da proposta, a partir da iniciação à Docência na área
de Formação, voltada ao Ensino Fundamental.
A proposta do PIBIDCiências tem como temática central a Experimentação no Ensino de
Ciências, como mote articulador da discussão e reflexão crítica, das ações na escola, das
leituras e processos que culminam na melhoria da formação de professores da área. Este
eixo interdisciplinar e articulador do ensino e da formação em Ciências, partindo da ideia
expressa pelo Projeto Pedagógico do Curso [PPC], aproxima a Biologia, a Física e a
Química num contexto geral de formação, unificando a formação de professores em
Ciências como um todo, maior que as suas partes intercomplementares.
A perspectiva da Experimentação que estamos adotando está apresentada nos temas
transversais (BRASIL, 1998), bem como a perspectiva interdisciplinar para abordagem de
Ciências da Natureza como área está expressa no documento de fundamentação teórico-
metodológica do Exame Nacional do Ensino Médio [ENEM] (Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira [INEP], 2006) e nas orientações curriculares
para o Ensino Médio para esta área (BRASIL, 2006), sendo uma possibilidade de vincular
a formação humana, cidadã à produção de uma postura crítica-consciente frente à
realidade que vivemos.
As pesquisas desenvolvidas em 2010, pelos professores e bolsistas do GEPECIEM –
Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática, já trazem resultados
que nos permitem inferir que: - os professores têm concepções equivocadas de
experimentação; - as escolas não têm materiais adequados ao desenvolvimento de
experimentos; - falta tempo para o desenvolvimento de aulas práticas; - os professores
não utilizam os laboratórios de Ciências; - os laboratórios de Ciências existentes estão
em geral fechados/desativados; - muitos professores não possuem formação adequada
para uso da experimentação no ensino de Ciências.
Ressaltamos que através da implementação do PIBIDCiências estamos contribuindo
significativamente para uma formação de professores no sentido de articular a formação
teórica da formação profissional, com discussões voltadas para a área da Educação em
Ciências. Dessa forma, a proposta do PIBIDCiências traz a frente à necessária
transformação social na medida em que integra à formação de professores, o acesso à
experiência na educação básica pela iniciação a docência em Ciências.
Tendo como objetivo geral efetivar ações de iniciação a docência em Ciências através de
ações conjuntas entre UFFS e Escolas Públicas de Educação Básica, bem como com a
ideia de:- inserir licenciandos em formação inicial em seu campo de trabalho para
propiciar uma efetiva iniciação à docência; dinamizar a relação entre Escolas e UFFS em
Cerro Largo – RS/Brasil, especialmente na área de Ciências; qualificar os processos de
formação de professores em Ciências através de movimentos de formação, reflexão e
pesquisa em ambiente de formação inicial; produzir material didático, ambientes de
aprendizagem e verificar modos de aplicação desses materiais na educação básica;
subsidiar a formação de licenciandos pelo campo prático, teórico e da pesquisa em
Educação em Ciências; produzir roteiros e experenciar planejamentos experimentais para
uso nos Laboratórios de Ciências nas Escolas envolvidas; revitalizar os Laboratórios de
Ciências das Escolas envolvidas e o Ensino de Ciências através da Experimentação;
aproximar teoria e prática na formação de licenciandos em Ciências, o trabalho foi sendo
desenvolvido por dois anos e seis meses.
Contexto de realização e participantes
As atividades do PIBIDCiências são desenvolvidas com base na proposta integradora de
pesquisa-formação-ação, na perspectiva da reflexão crítica, de modo a propor um
processo formativo através de movimentos reflexivos que inter-relacionem pesquisa,
ação, formação como uma aprendizagem que demanda estudo, diálogo e interlocução
com os ambientes de trabalho.
Com aporte teórico nos trabalhos de Alarcão (2010); Carr & Kemmis (1988); Novoa
(1995); Schön (200), o trabalho está sendo desenvolvido em 3 etapas, divididas em: 1-
atividades de formação, 2- atividades de reconhecimento, contextualização e iniciação a
docência e, 3- atividades de avaliação. As atividades estão dimensionadas em ações em
3 etapas de execução, que aconteceram durante 5 semestres desde 2011-1 até 2013-2.
A carga horária das atividades do PIBIDCiências está destinada em geral: no mínimo 8h
para o desenvolvimento de atividades na escola e 8 h na Universidade para formação e
planejamento. Os supervisores são: 1 para rede pública municipal e 3 para rede pública
estadual, trabalhando de modo integrado com os alunos e professores de cada rede.
Os bolsistas fazem o uso de diário de bordo para o registro de narrativas do processo de
iniciação a docência em Ciências e desse modo, possibilitar reflexão individual e a
mediação à constituição docente dos licenciandos em formação inicial.
A articulação entre as atividades de planejamento, formação e iniciação a docência pela
via da pesquisa no Ensino de Ciências está sendo amplamente perseguida pelo
PIBIDCiências, como um modo de configurar ações constantes de reflexão crítica, exame
das práticas e leitura e análise do corpus teórico da área como movimento formativo em
Ciências.
Nas atividades de formação e planejamento é possível a ampla troca de experiências,
bem como através do diagnóstico e contextualização das escolas, em que desenhamos
um perfil de cada escola e também (re)conhecemos as práticas já desenvolvidas em
relação ao Ensino de Ciências através da Experimentação, e partir destas trocas entre
escolas de IDEB mais baixo e mais alto tentamos aprender no coletivo, em caráter
colaborativo (professores e supervisores da Escola, licenciandos e professores
formadores) pelo diálogo, através da discussão – reflexão acerca das práticas
pedagógicas.
A metodologia de trabalho do Subprojeto PIBIDCiências está baseada na formação-
investigação-ação, em que alternadamente os Bolsistas vão sendo aproximados da
realidade através de atividades de formação, reconhecimento e contextualização da
escola, iniciação a docência e de avaliação. Através desse conjunto de grandes ações
estão ligadas atividades que possibilitam ao longo das intervenções, leituras, orientações
e reflexões, uma constituição docente inicial em Ciências. Essa possibilidade de ida a
prática com a teoria e o retorno da prática à formação com reflexão crítica sobre os
processos formativos decorrentes tem sido um modo de tornar a Licenciatura mais
atrativa, a Docência mais próxima dos licenciandos e também vai se tornando um modo
de valorizar a profissão professor.
O foco principal do nosso subprojeto em Ciências é o Ensino pela Experimentação,
incluindo tanto estudos teóricos sobre o papel da experimentação no ensino de Ciências,
como apropriações de práticas cotidianas em laboratório escolar para revitalizar o ensino,
melhorar sua qualidade e ampliar suas possibilidades de aplicação na Escola.
As ações do PIBIDCiências estão agrupadas em 3 grupos, sendo eles: de atividades de
formação, atividades de reconhecimento, contextualização e iniciação a docência e
atividades de avaliação. Estas ações estão subdivididas em diversas atividades, dentre
as quais destacamos:
1-Atividades de formação: 1.1 Encontros de Formação, Orientação e Planejamento dos
Bolsistas com Coordenador de Área: um encontro semanal de planejamento, reflexão,
discussão do subprojeto, como fórum permanente de orientação e reorientação dos
Bolsistas dentro do subprojeto de Ciências; 1.2 Participação no Grupo de Estudos e
Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática – GEPECIEM da UFFS Cerro Largo –
RS/Brasil: A participação no GEPECIEM, que é um encontro mensal que articula
formação inicial e continuada na área de Ensino de Ciências, e tornou-se um fórum de
formação como espaço-tempo de aprendizagens, é indispensável aos bolsistas do PIBID
Ciências, uma vez que os professores de Ciências da rede pública de Cerro Largo- RS, já
participam desta ação deste junho de 2010; 1.3 Projeto de pesquisa em Ensino de
Ciências: os bolsistas organizam planos de estudos com pesquisa na área de educação
em Ciências, aproveitando os subsídios da prática de iniciação a docência para fazer
uma reflexão mediada teoricamente e com resultados que podem ser contextualizados
através da pesquisa. Também há uma participação integral na realidade escolar, da
proposição e execução de planejamentos de atividades experimentais conjuntos entre
licenciandos, supervisores e coordenador de área e demais atividades do PIBID, bem
como através da análise dos diários de bordo dos licenciandos em que constam as
descrições, narrativas reflexivas acerca do processo de iniciação a docência em
Ciências; 1.4 Leituras e Estudos Orientados para os Bolsistas: leitura dos PCNs de
Ciências Naturais, Livros e referenciais da área de Ensino de Ciências, especialmente os
de didática e prática de ensino, e artigos acerca da Experimentação no Ensino de
Ciências para contextualizar as práticas, isso possibilita a reflexão sobre as práticas e
também a produção textual dos bolsistas; 1.5 Participação do PIBID Ciências em
Eventos: a participação em eventos da área de Educação em Ciências é estimulada, bem
como também os bolsistas apresentam resultados das ações em eventos regionais e
nacionais, sempre que solicitados pelo PIBID e quando é possível o financiamento dessa
ação; 1.6 Visita a Museu Interativo de Ensino de Ciências: foi organizada anualmente
uma visita a museu, parque, jardim zoológico ou coleções para que os alunos possam ser
sensibilizados em relação às questões ambientais e conservacionistas.
2- Atividades de reconhecimento, contextualização e iniciação a docência: 2.1
Elaboração de diagnóstico do contexto escolar: para possibilitar o reconhecimento da
Escola como local de trabalho e contexto das práticas sociais que emanam nas escolas,
os bolsistas foram desafiados a conhecer e situar a escolas dentro de marcos: legais,
sociais e administrativos; 2.2 Revitalização dos Laboratórios de Ciências: os licenciandos
tem como tarefa a busca de materiais alternativos, desenvolvimento de materiais para
aulas práticas, campanha de limpeza dos espaços escolares, possibilitando assim uma
revitalização dos laboratórios de Ciências, que são legalmente uma exigência, são
necessários a boa qualidade de ensino, mas por várias razões, especialmente a falta de
estrutura das escolas, estão abandonados ou desativados na escolas de atuação. Isso foi
possível através da abertura dos espaços, organização e produção de materiais (tais
como jogos, lupas, peneiras, separadores, motores, terrário, insetário, minhocário,
sementário); 2.3 Produção e Aplicação de Roteiros de Aulas Práticas: os licenciandos
são estimulados a pesquisar, reorganizar e produzir roteiros de aulas práticas com
material acessível e disponível na escola e no ambiente natural para propiciar atividades
de experimentação a serem desenvolvidas (aplicadas) sob supervisão docente em
ambiente viável – Laboratório de Ciências nas Escolas do Subprojeto. Os Bolsistas
também estimulam a produção de leitura e escrita de relatórios de aulas práticas através
da execução de atividades de experimentação.
3-Atividades de avaliação: 3.1 Encontros de Planejamento e Avaliação entre os Bolsistas,
Coordenador de Área, Supervisores e Professores da Escola: uma reunião semestral
para reorientar o processo, avaliar ações, bem como o impacto das ações na escola e
também para reunir todos os atores envolvidos; 3.2 Avaliação das Ações: a avaliação das
ações é realizada através da escuta permanente dos envolvidos nos momentos de
encontro; através da auto avaliação dos bolsistas, através de instrumentos elaborados
em conjunto para serem aplicados em diferentes momentos e atividades do PIBID
Ciências, sempre em processo permanente, contínuo e progressivo. Os Bolsistas estão
construindo um diário de bordo para anotações de suas experiências, reflexões sobre as
vivências e consequente avaliação do processo.
Resultados e Discussão da experiência2
As ações ampliam e qualificam a qualidade no processo de nossa formação como
licenciandos em Ciências bolsistas do PIBID, uma vez que temos acesso ao cotidiano da
escola, inserção em atividades de pesquisa entre outras ações do programa. Pois ao
mesmo tempo em que vamos à escola para interação prática, levamos suporte teórico e
estudos/leituras desenvolvidas no programa e no curso de formação inicial que estamos
frequentando numa via de mão dupla. Também são desenvolvidas/fortalecidas as
habilidades de leitura e escrita através da pesquisa e também a competência técnica da
docência tem seu início de desenvolvimento nesse processo.
Pelo exame das reflexões contidas nos diários de bordo e pelo processo de orientação
semanal com o coordenador de área, estamos percebendo que os bolsistas primam pelo
exercício da reflexão crítica em contexto da práxis pedagógica. Os níveis de evasão dos
licenciandos diminuiram em função do PIBID, e, nesse sentido, podemos formar um
maior número de professores na área de Ciências. É importante ressaltar que os níveis
de evasão no ano de 2010 para o Curso de Ciências eram de 20% o que implica em
redução significativa no número de egressos destas áreas: biologia, física e química. Vale
ressaltar que a maioria dos alunos do Curso é proveniente de Escola pública 91%, com
baixa renda (até 3 salários mínimos no grupo familiar), em geral com déficit de conteúdos
e pré-requisitos necessários a formação, o que dificulta a sua manutenção na graduação
sem trabalho em turno inverso, bem como dificulta o aproveitamento do curso. Além
disso, a profissão Professor passa por certo desprestígio social, por vários motivos,
2
Nesta parte do texto optamos por um escrita mais pessoal por priorizar um registro da experiência
vivenciada no contexto do PIBIDCiências.
especialmente os baixos salários. Então, as bolsas PIBID através da iniciação a docência
causam sensível diferença na vida dos Licenciandos e, por conseguinte em sua
permanência no Curso, possivelmente tornando-se professores melhores preparados
para enfrentar os dilemas da carreira, e também, com menores chances de evasão da
profissão.
Dentro das atividades propostas pelo programa institucional de bolsas de iniciação à
docência (PIBIDCiências) do campus Cerro Largo, está a confecção de modelos e jogos
didáticos, os quais são utilizados nas escolas onde o PIBID está inserido com o intuito de
produzir uma prática pedagógica diferenciada no decorrer das aulas de ciências. Como
exemplo de materiais didáticos confeccionados estão: uma maquete sobre as fases da
lua; trilha dos biomas e genética; jogo sobre transfusão sanguínea; batalha naval de
física; confecção de alguns elementos da tabela periódica; modelos de célula; rampas
para ensinar conceito de gravidade e deslocamento, entre outros, os quais vem tendo um
maior aproveitamento das aulas desenvolvidas de forma diversificada.
Como meio de divulgar estas ações ocorreu a criação de uma ferramenta de
comunicação, o blog do PIBIDCiências: http://pibidcienciasuffs-cl.blogspot.com.br/, mais
do que ações, este blog também divulga eventos de cunho científico, produções, roteiros
e experimentos de interesse da comunidade acadêmica e dos professores de ciências.
Os bolsistas do programa PIBIDCiências desenvolvem atividades experimentais nas
escolas juntamente com os professores, supervisores e roteiros das aulas práticas. As
aulas práticas são importantes para que os alunos consigam re(construir) aprendizagens
no interior da escola. Com isso, os licenciandos/bolsistas do PIBIDCiências realizam
roteiros das aulas práticas e os mesmos são apresentados aos demais colegas e
posteriormente tornam-se relatos de experiências.
Viagens de estudos, excursões científicas e saídas de campo são estimuladas e
desenvolvidas, pois, percebemos que essas atividades proporcionam aproximar o
conteúdo visto em sala de aula com a realidade, bem como criando possibilidades de se
construir uma visão mais significativa referente a esses conteúdos, ou seja, fauna e flora,
bem como suas correlações com as diferentes culturas locais/regionais.
Como já mencionado, os bolsistas participam de eventos da área para publicar as
atividades realizadas, com apresentação de trabalhos. A participação nos eventos é
relevante para formação inicial, sendo que podemos conhecer autores que são
referências no ensino de Ciências e trocar vivências com os mesmos e demais
participantes de todo o país. Nesses eventos os bolsistas do programa PIBIDCiências
apresentam as práticas experimentais organizadas juntamente com as professoras
supervisoras, as quais foram aplicadas em sala de aula. Tais práticas relatadas viraram
relatos de experiência, que são submetidos, apresentados e publicados sistematizando,
comunicando e divulgando práticas, resultados, experiências.
Em relação aos laboratórios de Ciências quando chegamos às escolas os encontramos,
bagunçados, sem utilização pela fatal de condições e professores sem tempo para a
preparação de uma aula prática, e até mesmo nos deparamos com escolas sem o
espaço físico dedicado exclusivamente às aulas experimentais de Ciências. Entramos na
escola com o projeto de revitalizar o espaço dedicado exclusivamente à prática e ensino
em Ciências, e também, para que desenvolvêssemos e aplicássemos estas. Então,
nosso primeiro passo foi organizar o espaço, deixando-o adequado para a utilização dos
alunos, fazendo com que eles tirassem maior aproveitamento das aulas práticas de
Ciências.
As dificuldades sempre existem, porém não inviabilizam nosso trabalho. Do ponto de
vista escolar apresentam-se da seguinte forma/modo: - ocorre a falta de matérias como
vidrarias, mapas telados, microscópios, reagentes, peças anatômicas, tabelas periódicas
atualizadas, lâminas permanentes, lâminas e lamínulas de uso comum, lupas; - também
muitas escolas não tem acesso a web e não tem acesso ao laboratório de Informática
com funcionamento e monitorias; - em algumas os espaços específicos para atuação do
programa poderiam ser maiores e então mais qualificados, - falta de multimídia e telas
para escolas viabilizando aulas mais dinâmicas. Todos estes pequenos obstáculos tem
sido resolvidos através de empréstimos interescolas, materiais alternativos produzidos
por alunos e professores, muitos materiais didáticos que faltam o Projeto institucional tem
provido como folhas, cópias reprográficas, cantes, tesouras, papéis coloridos e ofício,
cola, tintas, entre outros de uso didático e que viabilizam leituras, produção de relatórios,
produção de jogos e modelos didáticos no âmbito do programa.
Considerações finais
A iniciação a docência está sendo desenvolvida de modo profícuo e exitoso. Os
licenciandos têm sido incluídos no cotidiano da escola e isso possibilita uma formação
qualificada e refletida sobre as práticas que vem sendo desenvolvidas. O processo de
avaliação com as escolas e professores das mesmas revela que o programa tem atingido
os objetivos propostos. As escolas desejam permanecer com o programa e ampliar, as
que ainda não possuem desejam desenvolver a proposta também. O diário de bordo tem
sido um instrumento poderoso na constituição docente, especialmente para os que estão
em formação inicial. Supervisores, professores de escola e coordenador da proposta
também estão escrevendo diário de bordo como modo de refletir sobre a prática e de
propiciar condições para investigação-ação, ou seja, a pesquisa da própria prática, o que
nos permite afirmar que esta aposta pode estar qualificando o processo de formação
docente articulado pelo PIBIDCiências.
Avaliação das atividades de formação desenvolvidas é satisfatória e faz com que
tenhamos clareza de que a opção pelo caminho da investigação-formação-ação foi
acertada. A proposta do PIBIDCiências tem sido cumprida conforme planejamento
expresso no subprojeto. As atividades de avaliação se constituem ferramentas de análise
da proposta de nosso PIBIDCiências e até o momento se mostram positivas.
O processo de formação inicial, quanto ao efeito das ações nas escolas de educação
básica participantes e a decisão, escolha e permanência na profissão professor através
da participação no PIBID, pelos licenciandos é sensivelmente alterada sendo decisiva
para todos quando questionados. Quando são avaliados os diários de bordo, a
aprendizagem da profissão, aprofundamento teórico-metodológico e prático sobre a
docência em Ciências, também é um aspecto salientado. Além disso, a pesquisa da
própria prática na formação inicial através dos diários de bordo para investigação e
reflexão sobre e para a ação docente, o reconhecimento da realidade e contexto escolar
também tem dinamizado o processo constitutivo dos professores.
A investigação-ação, a nosso ver, faz com que as vivências possam ser refletidas.
Quanto às interfaces formativas (continuada e inicial) do trabalho é importante salientar
que a concepção de experimentação parece ter sido sensivelmente alterada nestes dois
anos e meio de programa, pois as ações formativas em contexto escolar, da universidade
entre professores e licenciandos têm sido constatadas como experimentação contextual o
que é desejado.
Quanto às ações nas escolas, temos percebido que: - o processo de revitalização dos
laboratórios de ciências com uso pelos alunos da escola, professores e licenciandos tem
dinamizado o ensino de Ciências em contexto escolar; - o planejamento através do
modelo de reflexão-ação-reflexão de modo compartilhado tem possibilitado aos
professores de escola o repensar das práticas de ensino, acarretando transformação e
melhoria das práticas; - o trabalho colaborativo dos bolsistas com professores de escola
viabilizando aulas práticas, atividades didáticas, jogos e dinamizando as aulas e processo
de avaliação também é um resultado importante de ser frisado, ou seja, todo o ensino de
ciências parece ter sido revitalizado, transformado.
O trabalho do PIBIDCiências nas escolas tem avançado para projetos interdisciplinares, e
com o avanço dos cursos de graduação a proposta foi transformando-se em
interdisciplinar pois nosso curso de Ciências foi desmembrado em três novas
licenciaturas: Biologia, Física e Química. A participação de professores da UFFS das três
áreas também viabiliza interações que fazem a interdisciplinaridade acontecer via
trabalho com temas estruturantes do ensino de Ciências nas escolas.
O nosso projeto era temático e hoje está expandindo para todo o contexto da educação
em Ciências, iniciamos pela experimentação e hoje estamos no processo de ensino e
aprendizagem em Ciências. As intervenções abarcam a experimentação, o educar pela
pesquisa, o ensino por investigação e a mediação para produção de significação
conceitual em Ciências.
O trabalho também ocorre de modo articulado a bolsistas de pesquisa e extensão do
grupo de pesquisa – GEPECIEM, articulados ao PETCiências de nosso Campus e com
isso as ações formativas são expandidas e potencializadas para todos. Outra grande
parceria é o contato com alunos do PIBIC-EM com o PIBIDCiências explorando a
formação na área das Ciências e qualificando o processo formativo dos bolsistas
pibidianos propondo oficinas, palestras, diálogos e co-orientações aos alunos do ensino
médio.
O PIBIDCiênicas tem papel preponderante na formação dos licenciandos de modo a
construir uma docência qualificada para os futuros professores através do processo de
iniciação. Nosso modelo pautado na investigação-ação também favorece a formação
pelos mecanismos da reflexão e neste contexto acreditamos que a produção dos diários
de bordo da formação tem sido indispensável ao desenvolvimento profissional da
docência. Também é importante frisar que o programa tem modificado a vida das
escolas, pelas interações com alunos da educação básica, com professores, pais e com
a comunidade local.
Muitos licenciandos decidiram optar pela profissão depois que iniciaram o PIBID e assim
o programa cumpre seu papel, muitos também continuam no curso porque o PIBID os
possibilita a permanência na licenciatura e uma formação qualificada. As notas dos
licenciandos do programa têm aumentado, a reflexão é nítida e a profissioralidade
também inicia seu processo, foco intencionado pelo Projeto PIBIDCiências, pela UFFS e
pela CAPES.
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PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA1

  • 1. Efeitos dos programas de inserção profissional à docência na melhoria escolar INFORME DE EXPERIÊNCIA PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA1 DATTEIN, Raquel Weyh raquel.dattein@hotmail.com Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS GÜLLICH, Roque Ismael da Costa roquegullich@uffs.edu.br Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS Palavras-chave: formação inicial - investigação - reflexão crítica - ensino - experimentação. Introdução A Iniciação à Docência, através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) é uma dinâmica que facilita a formação integral nos Cursos de Licenciatura articulando processos formativos coletivos e interdisciplinares no contexto da proposição de atividades de ensino, bem como, de pesquisa e extensão. Com este intuito é que o Curso de Graduação em Ciências: Biologia, Física e Química - Licenciatura propôs o PIBIDCiências, com o financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), como forma de consolidar a proposta do curso de modo a propor atividades integrativas e que ampliem e melhorem a qualidade na aprendizagem de seus licenciandos, bem como a excelência do Curso que está sendo implantado. O acesso dos licenciandos ao seu futuro campo de atuação profissional contribui significativamente com a formação destes, fazendo com que a prática seja aliada a teoria, possibilitando reflexão crítica sobre o processo educacional de modo amplo e com base no contexto escolar vivenciado. A iniciação a docência, como estratégia formativa, além de ampliar e qualificar a formação de professores de Ciências 1 São colaboradores desse trabalho: Professoras Supervisoras do Programa: Jane Elise Dewes Abdel, Marisa Both, Silvia Cristina Willers Siveris, Tatiana Roberta Fröhlich Venzke; Licenciandos do PIBIDCiências: Aline Luft, Ana Paula Dutra, Andressa Rauber, Angela Glassmann, Camila Boszko, Carla Joseane Sorge, Carla Polanczyk, Carmine Zimmermann, Cláudia Luciani Klein, Cristian Mafra Ledur, Cristiane Hoffmann, Cristiano Rodeski Pires, Danian Alexandre Dugato, Elivelto Richter, Elizabete Kretschmer, Elizandra Brauner Ninaus, Gabriela Martine, Guilherme Lenz, Jane Henriqueta Kornowski, Luíza Spohr, Rafael Schmatz Tolffo, Rubiana Kronbauer, Thainara Marcotto Alba.
  • 2. serve de estímulo à formação de jovens professores nesta área tão necessária a Educação Brasileira. O Curso de Graduação em Ciências: Biologia, Física e Química - Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), situado no Campus de Cerro Largo, Rio grande do Sul (RS), Brasil (BR) tem como demanda alunos oriundo de camadas populares, essencialmente egressos de escolas públicas de Ensino Médio. A proposição de um PIBID na área de Ciências, para nossa Universidade surgiu como uma estratégia possível de permanência e garantia de formação qualificada de professores, que está sendo consubstanciada pelas ações da proposta, a partir da iniciação à Docência na área de Formação, voltada ao Ensino Fundamental. A proposta do PIBIDCiências tem como temática central a Experimentação no Ensino de Ciências, como mote articulador da discussão e reflexão crítica, das ações na escola, das leituras e processos que culminam na melhoria da formação de professores da área. Este eixo interdisciplinar e articulador do ensino e da formação em Ciências, partindo da ideia expressa pelo Projeto Pedagógico do Curso [PPC], aproxima a Biologia, a Física e a Química num contexto geral de formação, unificando a formação de professores em Ciências como um todo, maior que as suas partes intercomplementares. A perspectiva da Experimentação que estamos adotando está apresentada nos temas transversais (BRASIL, 1998), bem como a perspectiva interdisciplinar para abordagem de Ciências da Natureza como área está expressa no documento de fundamentação teórico- metodológica do Exame Nacional do Ensino Médio [ENEM] (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira [INEP], 2006) e nas orientações curriculares para o Ensino Médio para esta área (BRASIL, 2006), sendo uma possibilidade de vincular a formação humana, cidadã à produção de uma postura crítica-consciente frente à realidade que vivemos. As pesquisas desenvolvidas em 2010, pelos professores e bolsistas do GEPECIEM – Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática, já trazem resultados que nos permitem inferir que: - os professores têm concepções equivocadas de experimentação; - as escolas não têm materiais adequados ao desenvolvimento de experimentos; - falta tempo para o desenvolvimento de aulas práticas; - os professores não utilizam os laboratórios de Ciências; - os laboratórios de Ciências existentes estão em geral fechados/desativados; - muitos professores não possuem formação adequada para uso da experimentação no ensino de Ciências. Ressaltamos que através da implementação do PIBIDCiências estamos contribuindo significativamente para uma formação de professores no sentido de articular a formação teórica da formação profissional, com discussões voltadas para a área da Educação em Ciências. Dessa forma, a proposta do PIBIDCiências traz a frente à necessária transformação social na medida em que integra à formação de professores, o acesso à experiência na educação básica pela iniciação a docência em Ciências. Tendo como objetivo geral efetivar ações de iniciação a docência em Ciências através de ações conjuntas entre UFFS e Escolas Públicas de Educação Básica, bem como com a ideia de:- inserir licenciandos em formação inicial em seu campo de trabalho para propiciar uma efetiva iniciação à docência; dinamizar a relação entre Escolas e UFFS em Cerro Largo – RS/Brasil, especialmente na área de Ciências; qualificar os processos de formação de professores em Ciências através de movimentos de formação, reflexão e pesquisa em ambiente de formação inicial; produzir material didático, ambientes de aprendizagem e verificar modos de aplicação desses materiais na educação básica;
  • 3. subsidiar a formação de licenciandos pelo campo prático, teórico e da pesquisa em Educação em Ciências; produzir roteiros e experenciar planejamentos experimentais para uso nos Laboratórios de Ciências nas Escolas envolvidas; revitalizar os Laboratórios de Ciências das Escolas envolvidas e o Ensino de Ciências através da Experimentação; aproximar teoria e prática na formação de licenciandos em Ciências, o trabalho foi sendo desenvolvido por dois anos e seis meses. Contexto de realização e participantes As atividades do PIBIDCiências são desenvolvidas com base na proposta integradora de pesquisa-formação-ação, na perspectiva da reflexão crítica, de modo a propor um processo formativo através de movimentos reflexivos que inter-relacionem pesquisa, ação, formação como uma aprendizagem que demanda estudo, diálogo e interlocução com os ambientes de trabalho. Com aporte teórico nos trabalhos de Alarcão (2010); Carr & Kemmis (1988); Novoa (1995); Schön (200), o trabalho está sendo desenvolvido em 3 etapas, divididas em: 1- atividades de formação, 2- atividades de reconhecimento, contextualização e iniciação a docência e, 3- atividades de avaliação. As atividades estão dimensionadas em ações em 3 etapas de execução, que aconteceram durante 5 semestres desde 2011-1 até 2013-2. A carga horária das atividades do PIBIDCiências está destinada em geral: no mínimo 8h para o desenvolvimento de atividades na escola e 8 h na Universidade para formação e planejamento. Os supervisores são: 1 para rede pública municipal e 3 para rede pública estadual, trabalhando de modo integrado com os alunos e professores de cada rede. Os bolsistas fazem o uso de diário de bordo para o registro de narrativas do processo de iniciação a docência em Ciências e desse modo, possibilitar reflexão individual e a mediação à constituição docente dos licenciandos em formação inicial. A articulação entre as atividades de planejamento, formação e iniciação a docência pela via da pesquisa no Ensino de Ciências está sendo amplamente perseguida pelo PIBIDCiências, como um modo de configurar ações constantes de reflexão crítica, exame das práticas e leitura e análise do corpus teórico da área como movimento formativo em Ciências. Nas atividades de formação e planejamento é possível a ampla troca de experiências, bem como através do diagnóstico e contextualização das escolas, em que desenhamos um perfil de cada escola e também (re)conhecemos as práticas já desenvolvidas em relação ao Ensino de Ciências através da Experimentação, e partir destas trocas entre escolas de IDEB mais baixo e mais alto tentamos aprender no coletivo, em caráter colaborativo (professores e supervisores da Escola, licenciandos e professores formadores) pelo diálogo, através da discussão – reflexão acerca das práticas pedagógicas. A metodologia de trabalho do Subprojeto PIBIDCiências está baseada na formação- investigação-ação, em que alternadamente os Bolsistas vão sendo aproximados da realidade através de atividades de formação, reconhecimento e contextualização da escola, iniciação a docência e de avaliação. Através desse conjunto de grandes ações estão ligadas atividades que possibilitam ao longo das intervenções, leituras, orientações e reflexões, uma constituição docente inicial em Ciências. Essa possibilidade de ida a prática com a teoria e o retorno da prática à formação com reflexão crítica sobre os processos formativos decorrentes tem sido um modo de tornar a Licenciatura mais
  • 4. atrativa, a Docência mais próxima dos licenciandos e também vai se tornando um modo de valorizar a profissão professor. O foco principal do nosso subprojeto em Ciências é o Ensino pela Experimentação, incluindo tanto estudos teóricos sobre o papel da experimentação no ensino de Ciências, como apropriações de práticas cotidianas em laboratório escolar para revitalizar o ensino, melhorar sua qualidade e ampliar suas possibilidades de aplicação na Escola. As ações do PIBIDCiências estão agrupadas em 3 grupos, sendo eles: de atividades de formação, atividades de reconhecimento, contextualização e iniciação a docência e atividades de avaliação. Estas ações estão subdivididas em diversas atividades, dentre as quais destacamos: 1-Atividades de formação: 1.1 Encontros de Formação, Orientação e Planejamento dos Bolsistas com Coordenador de Área: um encontro semanal de planejamento, reflexão, discussão do subprojeto, como fórum permanente de orientação e reorientação dos Bolsistas dentro do subprojeto de Ciências; 1.2 Participação no Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática – GEPECIEM da UFFS Cerro Largo – RS/Brasil: A participação no GEPECIEM, que é um encontro mensal que articula formação inicial e continuada na área de Ensino de Ciências, e tornou-se um fórum de formação como espaço-tempo de aprendizagens, é indispensável aos bolsistas do PIBID Ciências, uma vez que os professores de Ciências da rede pública de Cerro Largo- RS, já participam desta ação deste junho de 2010; 1.3 Projeto de pesquisa em Ensino de Ciências: os bolsistas organizam planos de estudos com pesquisa na área de educação em Ciências, aproveitando os subsídios da prática de iniciação a docência para fazer uma reflexão mediada teoricamente e com resultados que podem ser contextualizados através da pesquisa. Também há uma participação integral na realidade escolar, da proposição e execução de planejamentos de atividades experimentais conjuntos entre licenciandos, supervisores e coordenador de área e demais atividades do PIBID, bem como através da análise dos diários de bordo dos licenciandos em que constam as descrições, narrativas reflexivas acerca do processo de iniciação a docência em Ciências; 1.4 Leituras e Estudos Orientados para os Bolsistas: leitura dos PCNs de Ciências Naturais, Livros e referenciais da área de Ensino de Ciências, especialmente os de didática e prática de ensino, e artigos acerca da Experimentação no Ensino de Ciências para contextualizar as práticas, isso possibilita a reflexão sobre as práticas e também a produção textual dos bolsistas; 1.5 Participação do PIBID Ciências em Eventos: a participação em eventos da área de Educação em Ciências é estimulada, bem como também os bolsistas apresentam resultados das ações em eventos regionais e nacionais, sempre que solicitados pelo PIBID e quando é possível o financiamento dessa ação; 1.6 Visita a Museu Interativo de Ensino de Ciências: foi organizada anualmente uma visita a museu, parque, jardim zoológico ou coleções para que os alunos possam ser sensibilizados em relação às questões ambientais e conservacionistas. 2- Atividades de reconhecimento, contextualização e iniciação a docência: 2.1 Elaboração de diagnóstico do contexto escolar: para possibilitar o reconhecimento da Escola como local de trabalho e contexto das práticas sociais que emanam nas escolas, os bolsistas foram desafiados a conhecer e situar a escolas dentro de marcos: legais, sociais e administrativos; 2.2 Revitalização dos Laboratórios de Ciências: os licenciandos tem como tarefa a busca de materiais alternativos, desenvolvimento de materiais para aulas práticas, campanha de limpeza dos espaços escolares, possibilitando assim uma revitalização dos laboratórios de Ciências, que são legalmente uma exigência, são
  • 5. necessários a boa qualidade de ensino, mas por várias razões, especialmente a falta de estrutura das escolas, estão abandonados ou desativados na escolas de atuação. Isso foi possível através da abertura dos espaços, organização e produção de materiais (tais como jogos, lupas, peneiras, separadores, motores, terrário, insetário, minhocário, sementário); 2.3 Produção e Aplicação de Roteiros de Aulas Práticas: os licenciandos são estimulados a pesquisar, reorganizar e produzir roteiros de aulas práticas com material acessível e disponível na escola e no ambiente natural para propiciar atividades de experimentação a serem desenvolvidas (aplicadas) sob supervisão docente em ambiente viável – Laboratório de Ciências nas Escolas do Subprojeto. Os Bolsistas também estimulam a produção de leitura e escrita de relatórios de aulas práticas através da execução de atividades de experimentação. 3-Atividades de avaliação: 3.1 Encontros de Planejamento e Avaliação entre os Bolsistas, Coordenador de Área, Supervisores e Professores da Escola: uma reunião semestral para reorientar o processo, avaliar ações, bem como o impacto das ações na escola e também para reunir todos os atores envolvidos; 3.2 Avaliação das Ações: a avaliação das ações é realizada através da escuta permanente dos envolvidos nos momentos de encontro; através da auto avaliação dos bolsistas, através de instrumentos elaborados em conjunto para serem aplicados em diferentes momentos e atividades do PIBID Ciências, sempre em processo permanente, contínuo e progressivo. Os Bolsistas estão construindo um diário de bordo para anotações de suas experiências, reflexões sobre as vivências e consequente avaliação do processo. Resultados e Discussão da experiência2 As ações ampliam e qualificam a qualidade no processo de nossa formação como licenciandos em Ciências bolsistas do PIBID, uma vez que temos acesso ao cotidiano da escola, inserção em atividades de pesquisa entre outras ações do programa. Pois ao mesmo tempo em que vamos à escola para interação prática, levamos suporte teórico e estudos/leituras desenvolvidas no programa e no curso de formação inicial que estamos frequentando numa via de mão dupla. Também são desenvolvidas/fortalecidas as habilidades de leitura e escrita através da pesquisa e também a competência técnica da docência tem seu início de desenvolvimento nesse processo. Pelo exame das reflexões contidas nos diários de bordo e pelo processo de orientação semanal com o coordenador de área, estamos percebendo que os bolsistas primam pelo exercício da reflexão crítica em contexto da práxis pedagógica. Os níveis de evasão dos licenciandos diminuiram em função do PIBID, e, nesse sentido, podemos formar um maior número de professores na área de Ciências. É importante ressaltar que os níveis de evasão no ano de 2010 para o Curso de Ciências eram de 20% o que implica em redução significativa no número de egressos destas áreas: biologia, física e química. Vale ressaltar que a maioria dos alunos do Curso é proveniente de Escola pública 91%, com baixa renda (até 3 salários mínimos no grupo familiar), em geral com déficit de conteúdos e pré-requisitos necessários a formação, o que dificulta a sua manutenção na graduação sem trabalho em turno inverso, bem como dificulta o aproveitamento do curso. Além disso, a profissão Professor passa por certo desprestígio social, por vários motivos, 2 Nesta parte do texto optamos por um escrita mais pessoal por priorizar um registro da experiência vivenciada no contexto do PIBIDCiências.
  • 6. especialmente os baixos salários. Então, as bolsas PIBID através da iniciação a docência causam sensível diferença na vida dos Licenciandos e, por conseguinte em sua permanência no Curso, possivelmente tornando-se professores melhores preparados para enfrentar os dilemas da carreira, e também, com menores chances de evasão da profissão. Dentro das atividades propostas pelo programa institucional de bolsas de iniciação à docência (PIBIDCiências) do campus Cerro Largo, está a confecção de modelos e jogos didáticos, os quais são utilizados nas escolas onde o PIBID está inserido com o intuito de produzir uma prática pedagógica diferenciada no decorrer das aulas de ciências. Como exemplo de materiais didáticos confeccionados estão: uma maquete sobre as fases da lua; trilha dos biomas e genética; jogo sobre transfusão sanguínea; batalha naval de física; confecção de alguns elementos da tabela periódica; modelos de célula; rampas para ensinar conceito de gravidade e deslocamento, entre outros, os quais vem tendo um maior aproveitamento das aulas desenvolvidas de forma diversificada. Como meio de divulgar estas ações ocorreu a criação de uma ferramenta de comunicação, o blog do PIBIDCiências: http://pibidcienciasuffs-cl.blogspot.com.br/, mais do que ações, este blog também divulga eventos de cunho científico, produções, roteiros e experimentos de interesse da comunidade acadêmica e dos professores de ciências. Os bolsistas do programa PIBIDCiências desenvolvem atividades experimentais nas escolas juntamente com os professores, supervisores e roteiros das aulas práticas. As aulas práticas são importantes para que os alunos consigam re(construir) aprendizagens no interior da escola. Com isso, os licenciandos/bolsistas do PIBIDCiências realizam roteiros das aulas práticas e os mesmos são apresentados aos demais colegas e posteriormente tornam-se relatos de experiências. Viagens de estudos, excursões científicas e saídas de campo são estimuladas e desenvolvidas, pois, percebemos que essas atividades proporcionam aproximar o conteúdo visto em sala de aula com a realidade, bem como criando possibilidades de se construir uma visão mais significativa referente a esses conteúdos, ou seja, fauna e flora, bem como suas correlações com as diferentes culturas locais/regionais. Como já mencionado, os bolsistas participam de eventos da área para publicar as atividades realizadas, com apresentação de trabalhos. A participação nos eventos é relevante para formação inicial, sendo que podemos conhecer autores que são referências no ensino de Ciências e trocar vivências com os mesmos e demais participantes de todo o país. Nesses eventos os bolsistas do programa PIBIDCiências apresentam as práticas experimentais organizadas juntamente com as professoras supervisoras, as quais foram aplicadas em sala de aula. Tais práticas relatadas viraram relatos de experiência, que são submetidos, apresentados e publicados sistematizando, comunicando e divulgando práticas, resultados, experiências. Em relação aos laboratórios de Ciências quando chegamos às escolas os encontramos, bagunçados, sem utilização pela fatal de condições e professores sem tempo para a preparação de uma aula prática, e até mesmo nos deparamos com escolas sem o espaço físico dedicado exclusivamente às aulas experimentais de Ciências. Entramos na escola com o projeto de revitalizar o espaço dedicado exclusivamente à prática e ensino em Ciências, e também, para que desenvolvêssemos e aplicássemos estas. Então, nosso primeiro passo foi organizar o espaço, deixando-o adequado para a utilização dos alunos, fazendo com que eles tirassem maior aproveitamento das aulas práticas de Ciências.
  • 7. As dificuldades sempre existem, porém não inviabilizam nosso trabalho. Do ponto de vista escolar apresentam-se da seguinte forma/modo: - ocorre a falta de matérias como vidrarias, mapas telados, microscópios, reagentes, peças anatômicas, tabelas periódicas atualizadas, lâminas permanentes, lâminas e lamínulas de uso comum, lupas; - também muitas escolas não tem acesso a web e não tem acesso ao laboratório de Informática com funcionamento e monitorias; - em algumas os espaços específicos para atuação do programa poderiam ser maiores e então mais qualificados, - falta de multimídia e telas para escolas viabilizando aulas mais dinâmicas. Todos estes pequenos obstáculos tem sido resolvidos através de empréstimos interescolas, materiais alternativos produzidos por alunos e professores, muitos materiais didáticos que faltam o Projeto institucional tem provido como folhas, cópias reprográficas, cantes, tesouras, papéis coloridos e ofício, cola, tintas, entre outros de uso didático e que viabilizam leituras, produção de relatórios, produção de jogos e modelos didáticos no âmbito do programa. Considerações finais A iniciação a docência está sendo desenvolvida de modo profícuo e exitoso. Os licenciandos têm sido incluídos no cotidiano da escola e isso possibilita uma formação qualificada e refletida sobre as práticas que vem sendo desenvolvidas. O processo de avaliação com as escolas e professores das mesmas revela que o programa tem atingido os objetivos propostos. As escolas desejam permanecer com o programa e ampliar, as que ainda não possuem desejam desenvolver a proposta também. O diário de bordo tem sido um instrumento poderoso na constituição docente, especialmente para os que estão em formação inicial. Supervisores, professores de escola e coordenador da proposta também estão escrevendo diário de bordo como modo de refletir sobre a prática e de propiciar condições para investigação-ação, ou seja, a pesquisa da própria prática, o que nos permite afirmar que esta aposta pode estar qualificando o processo de formação docente articulado pelo PIBIDCiências. Avaliação das atividades de formação desenvolvidas é satisfatória e faz com que tenhamos clareza de que a opção pelo caminho da investigação-formação-ação foi acertada. A proposta do PIBIDCiências tem sido cumprida conforme planejamento expresso no subprojeto. As atividades de avaliação se constituem ferramentas de análise da proposta de nosso PIBIDCiências e até o momento se mostram positivas. O processo de formação inicial, quanto ao efeito das ações nas escolas de educação básica participantes e a decisão, escolha e permanência na profissão professor através da participação no PIBID, pelos licenciandos é sensivelmente alterada sendo decisiva para todos quando questionados. Quando são avaliados os diários de bordo, a aprendizagem da profissão, aprofundamento teórico-metodológico e prático sobre a docência em Ciências, também é um aspecto salientado. Além disso, a pesquisa da própria prática na formação inicial através dos diários de bordo para investigação e reflexão sobre e para a ação docente, o reconhecimento da realidade e contexto escolar também tem dinamizado o processo constitutivo dos professores. A investigação-ação, a nosso ver, faz com que as vivências possam ser refletidas. Quanto às interfaces formativas (continuada e inicial) do trabalho é importante salientar que a concepção de experimentação parece ter sido sensivelmente alterada nestes dois anos e meio de programa, pois as ações formativas em contexto escolar, da universidade
  • 8. entre professores e licenciandos têm sido constatadas como experimentação contextual o que é desejado. Quanto às ações nas escolas, temos percebido que: - o processo de revitalização dos laboratórios de ciências com uso pelos alunos da escola, professores e licenciandos tem dinamizado o ensino de Ciências em contexto escolar; - o planejamento através do modelo de reflexão-ação-reflexão de modo compartilhado tem possibilitado aos professores de escola o repensar das práticas de ensino, acarretando transformação e melhoria das práticas; - o trabalho colaborativo dos bolsistas com professores de escola viabilizando aulas práticas, atividades didáticas, jogos e dinamizando as aulas e processo de avaliação também é um resultado importante de ser frisado, ou seja, todo o ensino de ciências parece ter sido revitalizado, transformado. O trabalho do PIBIDCiências nas escolas tem avançado para projetos interdisciplinares, e com o avanço dos cursos de graduação a proposta foi transformando-se em interdisciplinar pois nosso curso de Ciências foi desmembrado em três novas licenciaturas: Biologia, Física e Química. A participação de professores da UFFS das três áreas também viabiliza interações que fazem a interdisciplinaridade acontecer via trabalho com temas estruturantes do ensino de Ciências nas escolas. O nosso projeto era temático e hoje está expandindo para todo o contexto da educação em Ciências, iniciamos pela experimentação e hoje estamos no processo de ensino e aprendizagem em Ciências. As intervenções abarcam a experimentação, o educar pela pesquisa, o ensino por investigação e a mediação para produção de significação conceitual em Ciências. O trabalho também ocorre de modo articulado a bolsistas de pesquisa e extensão do grupo de pesquisa – GEPECIEM, articulados ao PETCiências de nosso Campus e com isso as ações formativas são expandidas e potencializadas para todos. Outra grande parceria é o contato com alunos do PIBIC-EM com o PIBIDCiências explorando a formação na área das Ciências e qualificando o processo formativo dos bolsistas pibidianos propondo oficinas, palestras, diálogos e co-orientações aos alunos do ensino médio. O PIBIDCiênicas tem papel preponderante na formação dos licenciandos de modo a construir uma docência qualificada para os futuros professores através do processo de iniciação. Nosso modelo pautado na investigação-ação também favorece a formação pelos mecanismos da reflexão e neste contexto acreditamos que a produção dos diários de bordo da formação tem sido indispensável ao desenvolvimento profissional da docência. Também é importante frisar que o programa tem modificado a vida das escolas, pelas interações com alunos da educação básica, com professores, pais e com a comunidade local. Muitos licenciandos decidiram optar pela profissão depois que iniciaram o PIBID e assim o programa cumpre seu papel, muitos também continuam no curso porque o PIBID os possibilita a permanência na licenciatura e uma formação qualificada. As notas dos licenciandos do programa têm aumentado, a reflexão é nítida e a profissioralidade também inicia seu processo, foco intencionado pelo Projeto PIBIDCiências, pela UFFS e pela CAPES. Referências Alarcão, I. (2010). Professores reflexivos em uma escola reflexiva. (7a ed.). São Paulo, SP: Cortez.
  • 9. Brasil Secretaria da Educação Básica. (2006). Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias (v.2). Brasília, DF: SEB. Brasil Secretaria de Educação Fundamental. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências. Brasília, DF: SEF. Carr, W., & Kemmis, S. (1988). Teoria crítica de la enseñanza: investigación-acción en la formación del profesorado. Barcelona: Martinez Roca. Carvalho, A. M. P. de (2009) (Org). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Cengage Learning. Carvalho, A. M. P. de; Gil-Pérez, D. (2000). Formação de professores de ciências. São Paulo, SP: Cortez. Carvalho, A. M. P. de. (2006) Critérios estruturantes para Ensino das Ciências. In A. M. P. de Carvalho (Org.) Ensino de Ciências: unindo teoria e a prática. São Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning. Carvalho, A. M. P. de; Gil-Pérez, D. (2001) O saber e o saber fazer dos professores. In A. D. Castro; A. M. P. de Carvalho (Orgs.). Ensinar a Ensinar: Didática para a escola fundamental e média. São Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning. Contreras, J. D. (1994) La investigación en la acción. Cuadernos de Pedagogía (224). Madrid: Morata. Delizoicov, D., Angotti, J. A.; Pernambuco, M. (2002) Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo, SP: Cortez. Demo, P. (2005) Avaliação qualitativa. (8o ed.). Campinas, SP: Autores Associados. Demo, P. (2000) Educar pela pesquisa. (4a ed.). Campinas, SP: Autores Associados. Demo, P. (1994) Pesquisa e construção do conhecimento: Metodologia científica de Habermas. Rio de Janeiro, RJ: Tempo Brasileiro. Fazenda (1997) (org). Práticas Interdisciplinares na Escola. (4a ed.) São Paulo, SP: Cortez. Fazenda (2002) (org). Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. São Paulo, SP: Edições Loyola. Fracalanza, H; Megid neto, J. (orgs.). (2006). O livro didático de ciências no Brasil. Campinas, SP: Komedi. Geraldi, C. M. G. (1993) A produção do ensino e pesquisa na educação: estudo sobre o trabalho docente no curso de pedagogia. Tese de doutorado, Universidade Federal de Campinas – Unicamp. Geraldi, C. M. G. (1994). Currículo em ação: buscando a compreensão do cotidiano da escola básica. Revista Pro-Posições, 5 (3), 111-132. Recuperado em 29 outubro, 2013, de http:// http://mail.fae.unicamp.br/~proposicoes/textos/15_artigo_geraldicmg.pdf Güllich, R. I. da C.; Silva, L. H. A.; Antunes, F. (2010-a.) Livro didático e perspectivas de formação de professores no ensino de Ciências: ... acolhendo vozes reprimidas e reflexivas no contexto de um grupo de estudos... In Anais do XV ENDIPE. Belo Horizonte- MG: UFMG. Güllich, R. I. da C.; Silva, L. H. A.; Antunes, F. (2010-b). Os professores que ensinam Ciências e o Livro Didático: reflexões coletivas no contexto de um grupo de estudos. In: Anais do I CIECITEC. Santo Ângelo, RS: URI. Ibiapina, I. M. L. de M. (2008) Pesquisa colaborativa: investigação, formação e produção de conhecimentos. Brasília, DF: Líber Livro.
  • 10. Inep Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2006). Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM): fundamentação teórico-metodológico. Brasília, DF: INEP. Krasilchik, M. (2004) Prática de Ensino de Biologia. São Paulo, SP: EDUSP. Lüdke, M.; André, M. E. D. A. (2001) Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, SP: EPU. Maldaner, O. A. (2006) A formação inicial e continuada de professores de química: professores/pesquisadores. (3a ed). Ijuí, RS: UNIJUÍ. Maldaner, O. A.; Zanon, L. B.; Auth, M. A. (2006) Pesquisa sobre educação em ciências e formação de professores. In Santos, F. M. T & Greca, I. M. A pesquisa em ensino de Ciências no Brasil e suas metodologias. Ijuí, RS: UNIJUÍ. Marandino, M.; Selles, S. E.; Ferreira, M. S. (2009) Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo, SP: Cortez. Moraes, R.; Galiazzi, M. do C.; Ramos, M. G. (2002) Pesquisa em sala de aula: fundamentos e pressupostos. In Moraes, R.; Lima, V. M. do R. Pesquisa em sala de aula: tendências para a educação em novos tempos. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS. MORAES, R. (org.) (2008). Construtivismo em ensino de ciências. (3a ed.) Porto Alegre, RS: EDIPUCRS. Nóvoa, A. (1995). Os professores e a sua formação (G. Cunha, C. Hespanha, C. Afonso & J. A. S. Tavares Trad.) (2a ed.) Lisboa: Instituto Inovação Educacional. Pansera-de-araújo, M. C.; Boff O., E.; Auth, A. M. (2008). Formação docente articulada a inovação curricular em Ciências da Natureza e suas tencologias. Revista Latinoamericana de Estudios Educativos. 2 (4), 61 – 81. Stenhouse, L. (1985) El profesor como tema de investigación y desarrollo. Revista Educación. (277), 48-49. Silva, L. H. A.; Zanon, L. B. (2000). Experimentação no ensino de ciências. In R. P. Schnetzer & R. M. R. Aragão (Orgs.) Ensino de Ciências: fundamentos e abordagens. (pp. 120-153). Campinas: V Gráfica. Schön, D. (2000). Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e aprendizagem (R. C. Costa Trad.). Porto Alegre: Atmed. Tardif, M. (2002). Saberes Docentes e formação profissional (5a ed.) Rio de Janeiro: Vozes. Thiollent, M. (2002) Metodologia da Pesquisa-Ação. (11a ed.) São Paulo, SP: Cortez. Trindade, D. F.; Trindande, L. dos S. P. (org.) (2004). Temas especiais de educação e ciências. São Paulo, SP: Madras. Universidade Federal da Fronteira Sul. (2010) Projeto Pedagógico Institucional – PPI da UFFS. Recuperado em 10 agosto, 2010, de www.uffs.edu.br Universidade Federal da Fronteira Sul. (2010) Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Ciências: Biologia, Física e Química - Licenciatura – PPC do Curso (versão e-mec). Cerro Largo, RS: UFFS. Universidade Federal da Fronteira Sul. (2010) I Conferência de Ensino, Pesquisa e Extensão. – COEPE. Recuperado em 10 agosto, 2010, de www.uffs.edu.br Universidade Federal da Fronteira Sul; Güllich, R. I. da C. (2011) Subprojeto PIBIDCiências: A experimentação no Ensino de Ciências articulando formação e docência. Cerro Largo,RS: UFFS.