O ministro da Saúde criticou alterações feitas no Congresso à medida provisória de restrição ao tabaco que permitem a volta da propaganda de fabricantes de cigarro em eventos. O ministro pedirá à presidente que vete esse trecho, argumentando que a propaganda não contribui para a política de restrição ao tabaco no país.
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Padilha critica patrocínio de cigarro em eventos
1. Saúde na mídia Brasília, 26 de novembro de 2011
O Estado de S. Paulo/BR
Ministério da Saúde | Alexandre Padilha
Padilha critica patrocínio de cigarro em eventos
VIDA
varam a autorização para ações de marketing dos fa-
bricantes de tabaco, que continuariam impedidos de
anunciar marcas específicas de cigarro. No passado,
a indústria tabagista patrocinou festivais de jazz, de
rock, de dança e campeonatos esportivos.
As restrições à propaganda de cigarro ficaram mais
rígidas de 2000 em diante.
O ministro da Saúde exaltou os demais pontos da MP,
como a ampliação para todo o País da lei que proíbe
fumo em lugares fechados, o que acaba com os fu-
Luciana Nunes Leal módromos, e o aumento do preço e dos impostos so-
bre o cigarro.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha,criticou
ontem as alterações feitas na medida provisória de
restrição ao fumo que autorizam a volta da pro-
paganda institucional de fabricantes de cigarro.
A versão aprovada no Congresso altera o texto ori-
ginal do governo e permite que as empresas ta-
bagistas patrocinem eventos e premiações. Padilha
pedirá que a presidente Dilma Rousseff vete esse tre-
cho da MP.
"Vamos sugerir a Dilma o veto de qualquer medida
que autorize a indústria do tabaco a fazer propaganda
em eventos culturais, esportivos, seminários. Para
nós isso não contribui para a política do País de res-
trição ao tabaco.De cada dez homens que morrem por
problemas pulmonares, oito são ex-fumantes. De ca-
da dez mulheres,seis são ex-fumantes", citou o mi-
nistro, que acompanhou Dilma na inauguração de
novas unidades do Instituto Nacional de Trau-
matologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), na
zona portuária do Rio.
Por meio de emendas à MP, parlamentares apro-
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