Folders como ferramenta de educação em saúde bucal
Confoa4 g uambe-y_bueno_2013(1)
1. Disponibilidade em Acesso Aberto da
produção científica dos países da
África Lusófona
Martins Fernando Guambe
Gema Bueno de La Fuente
Universidad Carlos III de Madrid
2. Conteúdos
Contexto e justificação
Objectivos
Metodologia
Resultados
Reflexões finais
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
3. Contexto e justificação
O movimento pelo Acesso Aberto
no continente africano é limitado
e muito desigual.
A maior parte das iniciativas tem
origem na África Anglófona.
Na África Lusófona (AL) a
situação é incipiente, tanto
através da via dourada como
pela via verde.
•
•
•
OpenDoar: 2 repositórios (1 Cabo
Verde, 1 Moçambique)
DOAJ: 0 revistas
ROARMAP: 0 políticas
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
4. Contexto e justificação
Nos países em desenvolvimento, editam-se publicações
acadêmicas, mas muitas das quais ainda em
papel, distribuição e visibilidade limitadas.
As revistas locais tem fraca visibilidade, reconhecimento
limitado e poucas citações.
As revistas impressas nacionais não alcançam prestígio
suficiente, devido à:
dificuldades económicas para manter a periodicidade (altos
custos de impressão e distribuição);
limitações da língua (inglese a língua da ciência), temas
locais, interesse internacional.
qualidade de seu conteúdo académico ?
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
5. Contexto e justificação
Investigadores dos países lusófonos publicam em
revistas de alto impacto ao nível internacional.
Uma parte desta produção já está disponível em
acesso aberto, ao ser publicada principalmente em
revistas de editoras de acesso aberto como BioMed
Central o PLoS (UNESCO, 2013).
E outra parte poderia estar também em acesso aberto
por meio da via verde (publicada em revistas que
permitem algum tipo de depósito em acesso aberto
conforme a classificação SHERPA/RoMEO).
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
7. Objectivos
1. definir o nível de acesso aberto, real e potencial das
revistas científicas publicadas nos países da AL.
2.
determinar o volume da produção científica de autores e
instituições africanas lusófonas, susceptível de ser
depositada em repositórios abertos.
3. conscientizar da existência desta produção científica que
não está a ser apropriada pelas instituições dos
investigadores luso-africanos.
4. propor recomendações para as instituições e centros de
pesquisa da AL para exercer o seu direito de
disponibilidade da própria produção em acesso aberto
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
8. Metodologia
Objetivo 1:
Limites geográficos: Moçambique, Cabo
Verde, Angola, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
Limites temporais: 2002-2012.
Fontes de informação:
ISSN Portal: http://portal.issn.org
African Journals Online (AJOL): http://www.ajol.info/
Quarterly Index of African Periodical Literature (QIAPL):
http://www.loc.gov/acq/ovop/nairobi/indexed_journal.html
AfricaBib, Africana Periodical Literature: http://www.africabib.org/perio.htm
Critérios de qualidade: Latindex.
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
9. Metodologia
Objetivo 2:
Limites geográficos: Moçambique, Cabo Verde,
Angola, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
Limites temporais: 2002-2012.
Fontes de informação:
Scopus: http://www.scopus.com/home.url
SHERPA/RoMEO
Ferramentas: Google Refine, MS Excel e SQLite
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
11. 1) Revistas OA publicadas em AL
País
Título da Revista
Angola
Revista Agromeio
Revista Angolana de Sociologia
Cabo Verde
Guiné Bissau
Moçambique
Editor
Agromeio
Sociedad Angolana de
Sociologia
Revista Sol Nascente
Centro de investigação sobre
Ética Aplicada
Revista de Estudos Cabo-Verdianos Universidade Cabo Verde
Revista de Ciência e Tecnologia
Universidade Cabo Verde
Revista da Sociedade Cabo-Verdiana Sociedade Cabo-Verdiana de
de Zoologia
Zoologia
Revista Soronda
Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisa
Revista científica da UEM
Universidade Eduardo
Mondlane
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
Núms
1
7
4
4
1
3
6
1
12. 2) Produção científica dos autores
da AL em revistas internacionais
Tabela 2: Número de títulos de artigos disponíveis em Scopus
Anos Países
Moçambique
Angola
Guiné-Bissau
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ni (país)
hi% (país)
33
56
72
77
108
107
128
154
147
214
191
1287
63,1%
21
9
20
31
36
33
33
40
42
50
65
380
18,6%
11
21
22
27
13
32
21
23
21
32
37
260
12,7%
São Tomé
ni
e Príncipe
(ano)
1
3
69
7
6
99
1
3
118
2
1
138
11
3
171
4
3
179
9
0
191
14
4
235
15
3
228
7
0
303
14
3
310
85
29
N=2041
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
4,2%
1,4%
100,0%
Cabo Verde
hi%
(ano)
3,4%
4,9%
5,8%
6,8%
8,4%
8,8%
9,4%
11,5%
11,2%
14,8%
15,2%
100,0%
13. 2) Produção científica dos autores
da AL em revistas internacionais
Tabela 3. Distribuição do número de trabalhos publicados por títulos de revista
N. trabalhos
Intervalos
1
2
3
4
5
6-10
11-20
21-50
50
Total N
ni
628
161
50
29
11
39
13
6
2
939
N. títulos de revista
N. trabalhos
hi%
Hi%
ni
hi%
66,88%
66,88%
628
30,74%
17,15%
84,03%
322
15,76%
5,32%
89,35%
150
7,34%
3,09%
92,44%
116
5,68%
1,17%
93,61%
55
2,69%
4,15%
97,76%
278
13,61%
1,38%
99,15%
188
9,20%
0,64%
99,79%
187
9,15%
0,21%
100,00%
119
5,82%
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
100,00%
2041
100,00%
Hi%
30,74%
46,50%
53,84%
59,52%
62,21%
75,82%
85,02%
94,18%
100,00%
14. 2) Acesso real e potencial à
produção científica de autores da AL
Tabela 4: Principais editoriais
Editoriais
Revs.
fi
12
5
3
5
3
3
1
Arts.
fi
159
98
83
72
68
56
33
Taylor & Francis
American Society for Microbiology
2
3
22
21
World Health Organization
BMJ Publishing Group
1
1
14
10
Elsevier
BioMed Central
PLoS
Wiley-Blackwell
Oxford University Press
Lippincott, Williams & Wilkins
American Society of Tropical
Medicine and Hygiene
Editoriais
AOSIS OpenJournals
Cambridge University Press
Mary Ann Liebert
American Society of Nutrition
CMI - Chr. Michelsen Institute
Entomological Society of America
International Union Against Tuberculosis
and Lung Disease
Massachussetts Medical Society
SAGE publications
Clinics Cardive
Springer Verlag
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
Total N
Revs.
fi
1
1
1
1
1
1
Arts.
fi
9
9
9
8
7
7
1
7
1
1
1
1
50
7
7
6
6
718
15. 2) Acesso real e potencial à
produção científica de autores da AL
Tabela 5: Volume de revistas e trabalhos por condições de acesso
Tipo de acesso
Revistas
fi
12
Revistas
hi %
24%
Trabalhos
fi
220
Trabalhos
hi %
30,6%
Restringido
38
76%
498
69,4%
Total N
50
100%
718
100,0%
Restringido, com opção AA de pagamento
32
64%
396
55,2%
Restringido sem opção AA de pagamento
6
12%
102
14,2%
Aberto
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
16. 2) Acesso real e potencial à
produção científica de autores da AL
Tabela 6: Volume de revistas e trabalhos por cores RoMEO
Cores RoMEO
Revistas
fi
Revistas
hi %
Trabalhos
fi
Trabalhos
hi %
Trabalhos
Hi %
Verde
23
46,0%
341
47,5%
47,5%
Amarelo
11
22,0%
167
23,3%
70,8%
Azul
8
16,0%
91
12,7%
83,4%
Blanco
6
12,0%
106
14,8%
98,2%
Sem classificar
2
4,0%
13
1,8%
100,0%
50
100,0%
718
100,0%
Total N
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
17. Principais resultados
O Portal ISSN inclui um total de 162 títulos de periódicos
publicados por países da AL, ativos no período 2002-2012.
6,8% dos títulos de revistas publicadas por países da AL estão
disponíveis em formato eletrônico.
Revistas académicas da AL disponíveis em linha e em acesso
aberto: oito títulos, nenhum nos diretórios internacionais.
Um 84% das primeiras 50 revistas, que agrupam o 83,4% dos
artigos, permitem alguma forma de autoarquivo
extrapolando os dados obtidos a toda a produção científica
analisada no período de estudo, mais de 1700 trabalhos
poderiam ser depositados em repositórios abertos.
Os 2 repositórios na AL, não contem a produção referida.
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
18. Reflexões finais
É necessário
criar repositórios abertos onde os autores e instituições da AL
possam depositar a sua produção, assegurar o acesso e a
memória institucional:
RAAL (Repositório Aberto da África Lusófona): modelo do
repositório SABER para a comunidade AL.
o estabelecimento de programas para a promoção do AA e
conscientização da comunidade acadêmica.
o desenvolvimento de estratégias para identificar e
disponibilizar em acesso aberto a produção científica
passada e futura.
reconhecer a necessidade de promulgar mandatos e
políticas de acesso aberto pelas instituições e os organismos
financeiros da pesquisa
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
19. Recursos web: revistas en acesso
aberto da AL
Revista Agromeio. Agronomia e Meio Ambiente:
http://agromeio.webnode.com.br
Revista Angolana de Sociologia (RAS):
http://revistangolanasociologia.wordpress.com
Revista Sol Nascente: http://www.ispsn.org/magazine
Revista de Estudos Cabo-Verdianos:
http://www.unicv.edu.cv/index.php/publicacoes/rec
Revista de Ciência e Tecnologia:
http://www.unicv.edu.cv/images/stories/EdicoesUniCV/RevistaCT
Revista da Sociedade Cabo-Verdiana de Zoologia:
http://www.scvz.org/zoolcv/vol3no2.html
Revista Soronda: http://www.inepbissau.org/Publicações/RevistaSoronda/
Revista científica da UEM: http://www.revistacientifica.uem.mz
M. F. Guambe & G. Bueno (2013)
20. Contato
Martins Fernando Guambe
Doutorando em Documentação, Arquivos e Bibliotecas Digitais,
Universidad Carlos III de Madrid.
muafricano@libero.it
Gema Bueno-de-la-Fuente
Professora Assistente do Departamento de Biblioteconomia e
Documentação, Universidad Carlos III de Madrid
gbueno@bib.uc3m.es