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mo eu vos amei. Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros

Primeiro Prelúdio: Os discursos de Nosso Senhor no Cenáculo e depois da Ceia são como o
testamento ditado pelo seu divino Coração. É preciso meditá-los, quer antes quer depois da res-
surreição.

Segundo Prelúdio: Senhor, dignai-vos dar-me a graça de amar o meu próximo a vosso exem-
plo, até ao sacrifício, até à morte, se for preciso.


PRIMEIRO PONTO: O mandamento novo: o espírito de caridade.
Um dos frutos mais brilhantes do Pentecostes foi a caridade mútua dos discípulos do Salvador.
A sua união edificava aqueles que a testemunhavam, Nosso Senhor tinha-os preparado para
este dom na sua última conversa antes da sua morte. «Meus filhos bem-amados, dizia-lhes, já
tenho pouco tempo para passar convosco, mas antes de vos deixar, tenho uma última recomen-
dação a fazer-vos. Depois de ter instituído o sacramento do amor, pelo qual, de algum modo,
vós todos fazeis um só corpo comigo, dou-vos, para uma aliança nova, um mandamento novo:
Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Amai-vos, não só como as criaturas de um mesmo
Deus, ou como descendentes de Abraão, vosso pai comum; mas amai-vos como irmãos, como
filhos da Igreja, como membros do mesmo corpo, do qual eu sou o chefe. Amai-vos como eu
mesmo vos amei, até ao sacrifício de vós mesmos, até dardes a vossa vida para salvar a causa
dos vossos irmãos. Eis como vos hão-de reconhecer como meus discípulos».
Mas o preceito novo pedia um espírito novo, uma força nova e isto devia ser o fruto do Espírito
Santo».


SEGUNDO PONTO: A graça do Espírito Santo ajuda-nos a cumprir o preceito novo da caridade
evangélica.
É um preceito novo,
1º - por causa da extensão que Nosso Senhor lhe dá. Vai até ao sacrifício de si mesmo pelos ou-
tros
2º - por causa da importância que Nosso Senhor lhe atribui. Faz dele o preceito fundamental da
lei nova e o sinal distintivo pelo qual hão-de reconhecer os seus discípulos;
3º - por causa dos novos motivos que devem excitar este amor nos nossos corações, a saber: o
exemplo de Nosso Senhor, a união com ele, nosso chefe espiritual, e a participação no seu amor
por aqueles que lhe são queridos e que são os seus amigos, os seus irmãos, os seus filhos bem-
amados;
4º - sobretudo por causa da graça do Espírito Santo, o qual nos dá a força que nos leva a amá-
lo até ao sacrifício.
Poderíamos nós resistir a este mandamento que Nosso Senhor nos dá, quando nós o vemos ele
mesmo a praticá-lo na sua vida de um modo tão perfeito e a nele colocar o último selo ao mor-
rer por nós? E como se o seu exemplo não bastasse, coloca nos nossos corações pelo seu Espírito
a atração desta caridade.


TERCEIRO PONTO: Os frutos maravilhosos do reino da caridade.
«O meu Pai e eu, diz o Senhor, somos assim glorificados». É, de fato, o amor divino pelos ho-
mens que é imitado e continuado. A nossa união fraterna faz a alegria de Deus nosso Pai. Ela
faz também a nossa força e a nossa consolação. As obras da caridade fraterna são também um
poderoso meio de apostolado e o instrumento da conversão dos povos. O mundo vê que nos a-
mamos e fica emocionado.
Esta caridade tem tido os seus inumeráveis mártires, que têm fecundado a Igreja e enchido o
céu. Todos aqueles que sacrificaram a sua vida nos trabalhos e nos perigos do apostolado sob
todas as suas formas são mártires da caridade. Enfrentaram as fadigas, as doenças, as dificul-
dades do clima, a hostilidade dos infiéis para irem em socorro dos que sofrem ou que estão nas
trevas da idolatria. Era o espírito da caridade que os conduzia.
Dando-nos o seu preceito novo, Nosso Senhor dá-nos, no Espírito Santo, a graça de o cumprir-
mos.
Se correspondermos a este espírito de caridade, havemos de praticar entre nós a doçura, a paci-
ência, a benevolência. As obras de misericórdia ser-nos-ão caras e fáceis. Teremos gosto em to-
mar conta dos pequenos, dos pobres, dos ignorantes, daqueles que sofrem. Havemos de nos re-
cordar da palavra do bom Mestre: «O que fazeis aos pequenos e aos deserdados, tenho como fei-
to por mim».
Se tivermos uma caridade ardente e abundante, levá-la-emos até ao sacrifício. Despojar-nos-
emos, afadigar-nos-emos para socorrer o nosso próximo, e, se for preciso, daremos a nossa vida
por ele como Nosso Senhor a deu por nós.


Resoluções. – Ó meu Salvador, quero daqui em diante praticar a caridade segundo o vosso e-
xemplo e segundo o espírito do vosso divino Coração. Serei doce, paciente, benevolente para
com os meus irmãos; não julgarei, não criticarei. Aplicar-me-ei com ardor às obras de zelo para
vos ganhar almas. Perdoai-me as minhas faltas tão numerosas à caridade. Renovai em mim o
vosso espírito.                                                                   Obras Espirituais
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O mandamento novo da caridade segundo Padre Dehon

  • 1. Leigos Dehonianos Província BSP - Dehonianos MEDITAÇÃO DE PADRE DEHON Abril / 2012 O Ano com o Sagrado Coração de Jesus O TESTAMENTO DO SAGRADO CORAÇÃO: O MANDAMENTO NOVO Evangelho de João (13,34): Dou-vos um mandamento novo, que vos ameis uns aos outros, co- mo eu vos amei. Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros Primeiro Prelúdio: Os discursos de Nosso Senhor no Cenáculo e depois da Ceia são como o testamento ditado pelo seu divino Coração. É preciso meditá-los, quer antes quer depois da res- surreição. Segundo Prelúdio: Senhor, dignai-vos dar-me a graça de amar o meu próximo a vosso exem- plo, até ao sacrifício, até à morte, se for preciso. PRIMEIRO PONTO: O mandamento novo: o espírito de caridade. Um dos frutos mais brilhantes do Pentecostes foi a caridade mútua dos discípulos do Salvador. A sua união edificava aqueles que a testemunhavam, Nosso Senhor tinha-os preparado para este dom na sua última conversa antes da sua morte. «Meus filhos bem-amados, dizia-lhes, já tenho pouco tempo para passar convosco, mas antes de vos deixar, tenho uma última recomen- dação a fazer-vos. Depois de ter instituído o sacramento do amor, pelo qual, de algum modo, vós todos fazeis um só corpo comigo, dou-vos, para uma aliança nova, um mandamento novo: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Amai-vos, não só como as criaturas de um mesmo Deus, ou como descendentes de Abraão, vosso pai comum; mas amai-vos como irmãos, como filhos da Igreja, como membros do mesmo corpo, do qual eu sou o chefe. Amai-vos como eu mesmo vos amei, até ao sacrifício de vós mesmos, até dardes a vossa vida para salvar a causa dos vossos irmãos. Eis como vos hão-de reconhecer como meus discípulos». Mas o preceito novo pedia um espírito novo, uma força nova e isto devia ser o fruto do Espírito Santo». SEGUNDO PONTO: A graça do Espírito Santo ajuda-nos a cumprir o preceito novo da caridade evangélica. É um preceito novo, 1º - por causa da extensão que Nosso Senhor lhe dá. Vai até ao sacrifício de si mesmo pelos ou- tros
  • 2. 2º - por causa da importância que Nosso Senhor lhe atribui. Faz dele o preceito fundamental da lei nova e o sinal distintivo pelo qual hão-de reconhecer os seus discípulos; 3º - por causa dos novos motivos que devem excitar este amor nos nossos corações, a saber: o exemplo de Nosso Senhor, a união com ele, nosso chefe espiritual, e a participação no seu amor por aqueles que lhe são queridos e que são os seus amigos, os seus irmãos, os seus filhos bem- amados; 4º - sobretudo por causa da graça do Espírito Santo, o qual nos dá a força que nos leva a amá- lo até ao sacrifício. Poderíamos nós resistir a este mandamento que Nosso Senhor nos dá, quando nós o vemos ele mesmo a praticá-lo na sua vida de um modo tão perfeito e a nele colocar o último selo ao mor- rer por nós? E como se o seu exemplo não bastasse, coloca nos nossos corações pelo seu Espírito a atração desta caridade. TERCEIRO PONTO: Os frutos maravilhosos do reino da caridade. «O meu Pai e eu, diz o Senhor, somos assim glorificados». É, de fato, o amor divino pelos ho- mens que é imitado e continuado. A nossa união fraterna faz a alegria de Deus nosso Pai. Ela faz também a nossa força e a nossa consolação. As obras da caridade fraterna são também um poderoso meio de apostolado e o instrumento da conversão dos povos. O mundo vê que nos a- mamos e fica emocionado. Esta caridade tem tido os seus inumeráveis mártires, que têm fecundado a Igreja e enchido o céu. Todos aqueles que sacrificaram a sua vida nos trabalhos e nos perigos do apostolado sob todas as suas formas são mártires da caridade. Enfrentaram as fadigas, as doenças, as dificul- dades do clima, a hostilidade dos infiéis para irem em socorro dos que sofrem ou que estão nas trevas da idolatria. Era o espírito da caridade que os conduzia. Dando-nos o seu preceito novo, Nosso Senhor dá-nos, no Espírito Santo, a graça de o cumprir- mos. Se correspondermos a este espírito de caridade, havemos de praticar entre nós a doçura, a paci- ência, a benevolência. As obras de misericórdia ser-nos-ão caras e fáceis. Teremos gosto em to- mar conta dos pequenos, dos pobres, dos ignorantes, daqueles que sofrem. Havemos de nos re- cordar da palavra do bom Mestre: «O que fazeis aos pequenos e aos deserdados, tenho como fei- to por mim». Se tivermos uma caridade ardente e abundante, levá-la-emos até ao sacrifício. Despojar-nos- emos, afadigar-nos-emos para socorrer o nosso próximo, e, se for preciso, daremos a nossa vida por ele como Nosso Senhor a deu por nós. Resoluções. – Ó meu Salvador, quero daqui em diante praticar a caridade segundo o vosso e- xemplo e segundo o espírito do vosso divino Coração. Serei doce, paciente, benevolente para com os meus irmãos; não julgarei, não criticarei. Aplicar-me-ei com ardor às obras de zelo para vos ganhar almas. Perdoai-me as minhas faltas tão numerosas à caridade. Renovai em mim o vosso espírito. Obras Espirituais Pe. João Leão Dehon Edições Noviciado Sagrado Coração de Jesus Barretos – SP Colóquio com o Salvador. Março/ 2009 p. 04-06