Este documento apresenta descrições de diversas espécies de pássaros encontrados no Brasil, incluindo detalhes sobre suas características físicas, hábitos e distribuição geográfica.
Guia de aves brasileiras com descrição e distribuição
1. Distribuição Geográfica
FÊMEA
MACHO
AZULÃO (Cyanoloxia brissonii)
De bico avantajado e negro, o macho é azul-escuro, com partes azuis
brilhantes. A fêmea e os filhotes são pardos com as partes inferiores um
pouco mais claras.
Apresenta um bonito canto, por isso é muito apreciado como pássaro de gaiola,
tornando-se raro na natureza em virtude da perseguição dos passarinheiros.
2. Distribuição Geográfica
BICO DE PIMENTA (Saltator atricollis)
Também conhecido como batuqueiro, vive em pequenos grupos ou em pares,
executando gritarias coletivas ao amanhecer.
Possui uma máscara e o pescoço anterior negros, as partes superiores cinza
pardacentas, as partes inferiores são cinza amareladas claras. O bico é grosso,
laranja avermelhado. A fêmea possui as mesmas cores porém mais atenuadas,e
o bico é vermelho pálido.
3. Distribuição Geográfica
BICO-DE-VELUDO (Schistochlamys ruficapillus)
Possui a plumagem do dorso azul-acinzentada e uma máscara negra. A
garganta, o peito e barriga são acanelados.
Vive em áreas arborizadas abertas alimentando-se de frutos e insetos nas
copas. É migratória e freqüentemente encontrada aos casais que pousam no
topo de pequenas árvores para cantar e observar.
4. MACHO Distribuição Geográfica
FÊMEA
BIGODINHO (Sporophila lineola)
O macho é inconfundível, pelas áreas brancas na cabeça, responsável pelo seu
nome comum. Devido ao canto, é apreciado para o comércio ilegal.
Alimenta-se basicamente de sementes e vive em pares espalhados durante o
período reprodutivo. Costuma formar bandos mistos com outros papa-capins no
período de descanso.
5. MACHO Distribuição Geográfica
(SÃO 2
CORES:
BRANCO
E BEGE)
FÊMEA
CABOCLINHO (Sporophila bouvreuil)
Conhecido também como caboclinho-verdadeiro, fradinho, caboclinho-paulista,
etc., o macho é de coloração canela, com um boné, asas e cauda pretos e a fêmea é
marrom-olivácea nas partes superiores e branco-amarelada nas inferiores. A
subespécie S. bouvreuil pileata apresenta variação na cor branca da plumagem.
Vive em grupos freqüentemente em meio a outras espécies que também se
alimentam de sementes.
6. Distribuição Geográfica
CANÁRIO DO MATO (Basileuterus flaveolus)
Também conhecido como pula-pula pelo fato de quase não ficar parado. Tem o
hábito de cantar com a cauda entreaberta e movimentá-la lateralmente para o
lado inverso de onde está a cabeça.
A plumagem é amarelo intenso e oliváceo nas costas com listra superciliar
amarela e longas pernas amareladas ou alaranjadas. O bico é negro,
continuando-se com uma estreita listra escura que passa pelos olhos.
7. Distribuição Geográfica
CANÁRIO DA TERRA (Sicalis flaveola)
O macho possui uma coloração amarela brilhante com macha laranja na testa, já
as fêmeas possuem um amarelo mais pálido. Apreciado por seus dotes canoros, é
aprisionado como pássaro de gaiola no Brasil.
Durante o acasalamento o macho canta em seu território a partir de poleiros
elevados, e eleva a cauda e a cabeça de forma altiva na presença da fêmea.
8. Distribuição Geográfica
CARDEAL (Paroaria coronata)
Também conhecido como cardeal-do-sul, é um pássaro de extraordinária beleza
física e sonora. Por estas características é um pássaro muito caçado. É branco
pardacento com topete ferrugíneo e asas que vão desde a cor cinza escuro até
pretas. São territorialistas no período de reprodução e vivem em bordas de
arrozais, campos com vegetação alta e bordas de matas alimentando-se de grãos.
9. Distribuição Geográfica
CARDEAL DO NORDESTE (Paroaria dominicana)
Também conhecido como galinho da campina, possui o corpo branco com asas
escuras manchadas, da cabeça até a garganta, vermelho vivo. Seu bico possui
a parte superior preta e inferior branca.
Vive em bordas de arrozais, campos com vegetação alta e bordas de matas e
são territorialistas no período de reprodução.
10. MACHO Distribuição Geográfica
FÊMEA
CHORÃO (Sporophila leucoptera)
Conhecido também como bico-vermelho, boiadeiro, cigarra-bico-vermelho e
patativa-chorona o macho é cinza nas partes superiores e branco nas
inferiores e a fêmea é marrom-olivácea nas partes superiores e bege-
amarronzada nas inferiores.
Vive solitário ou em pares com um canto como um assovio melancólico e
repetido sem pressa.
11. Distribuição Geográfica
MACHO
FÊMEA
CIGARRA VERDADEIRA (Sporophila falcirostris)
Com um canto semelhante ao som emitido pelas cigarras, as fêmeas e os jovens
são pardos, enquanto os machos adultos têm uma plumagem cinza azulado e uma
faixa branca nas penas das asas.
Habitam os campos, banhados, áreas cultiváveis, beiras de estrada, vegetações
arbustivas e bordas de mata. Andam em bandos, muitas vezes mistos.
12. Distribuição Geográfica
MACHO
FÊMEA
COLEIRINHO (Sporophila caerulescens)
Também conhecido como papa-capim, o macho possui a cabeça preta com a
garganta branca, formando um colar incompleto na nuca, já a fêmea é marrom
acinzentada. É a espécie mais comum do gênero no Brasil, atinge a Amazônia em
sua migração durante o inverno. Costuma formar bandos mistos no período de
descanso.
13. FÊMEA Distribuição Geográfica
MACHO
COLEIRO DO BREJO (Sporophila collaris)
O macho possui plumagem de padrão preto e branco ou preto e amarelado-
canela. O alto e os lados da cabeça são negros com duas pequenas manchas
oculares brancas, asas e cauda negras, dorso posterior cinzento, com faixa
peitoral negra, e garganta branca. As fêmeas apresentam coloração parda.
Possui um gorjear rápido e imita outras aves.
14. Distribuição Geográfica
MACHO
FÊMEA
CURIÓ (Sporophila angolensis)
O canto desta espécie é muito estimado, por isso é um dos pássaros canoros
mais valiosos do país. Para muitos, seu canto é similar ao som do violino. Seu
nome na linguagem indígena significa “amigo do homem”.
Possui uma coloração marrom quando novo e depois suas penas ficam pretas
com apenas uma pequena mancha branca e sua barriga e peito ficam na cor
vinho.
15. Distribuição Geográfica
ENCONTRO (Icterus cayanensis)
Também conhecido como Inhapim, de cor negra, apresenta sobre as asas uma
área de penas amareladas.
Vive solitário ou aos pares em bandos mistos nas copas, sugando néctar da flores
ou vasculhando as folhas a procura de insetos. Seu canto é flautado e imita com
perfeição o canto de muitas aves.
16. MACHO
Distribuição Geográfica
FÊMEA
FIM FIM (Euphonia chlorotica)
Também conhecido como fi-fi-verdadeiro, vi-vi, puvi e vem-vem. O macho é preto
com a barriga e o topete amarelo, e a fêmea é verde-olivácea, de fronte amarelada
e ventre esbranquiçado.
No período reprodutivo o macho costuma ficar cantando nas horas mais quentes
do dia, pousado sob a copa. Nessas cantorias, usa um canto próprio: “di-di”, “vi-vi”
ou “fi-fi”, às vezes mesclado com imitações.
17. Distribuição Geográfica
FOGO-APAGOU (Columbina squammata)
É facilmente reconhecido pela plumagem clara barrada de preto.
Emite um canto onomatopéico melodioso, que domina a paisagem sonora nos
locais onde vive. Ao voar produz um forte ruído com o bater das asas, como se
fosse o chocalhar de uma cascavel, vindo daí o seu nome popular “rola-
cascavel”.
18. Distribuição Geográfica
FÊMEA
MACHO
GARIBALDI (Chrysomus ruficapillus)
Também conhecido por dó-ré-mi e pássaro-do-arroz, o macho apresenta
plumagem negra, tendo a coroa, a garganta e o peito em vermelho fosco. A
fêmea apresenta plumagem pardo-olivácea, com barriga e lado superior
estriados de negro e pardacento-claro.
Seu canto é agradável e melodioso, sendo um dos sons mais típicos dos
brejos e banhados brasileiros.
19. Distribuição Geográfica
PÁSSARO PRETO (Gnorimopsar chopi)
Tem a plumagem preta uniforme brilhante. As penas da cabeça são estreitas
e pontudas e o bico também negro.
É um pássaro de canto vigoroso, apreciado por seus dotes de cantor em
muitas regiões do país. Se houver disponibilidade, usa ninhos abandonados de
jaburu, joão-de-barro, ou pica-pau.
20. Distribuição Geográfica
PIMENTÃO (Saltator fuliginosus)
Possui o corpo negro com bico vermelho-pimenta bem destacado.
Vive aos casais no interior da mata, e acompanha bandos mistos à procura de
frutas e sementes.
Seu canto é desenvolvido e pode parecer dialetos regionais.
21. Distribuição Geográfica
MACHO
FÊMEA
PINTASSILGO (Canduelis magellanica)
Possui uma coloração amarelada com a cabeça totalmente preta e as asas
compostas pelas duas cores e um bico afilado.
Desenvolvem cantos complexos, sendo que estes podem imitar até mesmo
outros pássaros e aves. Realizam migrações sazonais fora do período
reprodutivo, associando-se em bandos.
22. Distribuição Geográfica
FÊMEA
MACHO
PIPIRA PRETA (Tachyphonus rufus)
Conhecida também como encontro-de-prata, o macho é preto-brilhante com
manchas brancas sob as asas, que ficam à mostra durante o vôo, já a fêmea é
marrom. Na época da reprodução, o macho exibe para a fêmea as manchas
brancas que ele tem embaixo das asas, abrindo-as e fechando-as.
Vive quase sempre aos pares e é capaz de pairar no ar para apanhar um
frutinha ou um inseto.
23. MACHO Distribuição Geográfica
FÊMEA
PIXOXÓ (Sporophila frontalis)
Também conhecido como chanchão, catatau e estalador, os machos possuem
uma lista branca pós ocular e outra no seguimento da parte inferior do bico.
As fêmeas são parecidas com os machos porém mais esverdeadas e sem as
listas branca.
Tem um canto violento, uma espécie de açoitar.
24. Distribuição Geográfica
SABIÁ-COLEIRA (Turdus albicolllis)
Possui uma coloração marrom acinzentada na parte superior e mais clara na
barriga. Também possui uma coloração diferenciada nas penas do pescoço, no
formato de coleira.
É freqüente em matas subtropicais como sub-bosques de bambu, na Mata
Atlântica, montanhas e matas de araucária.
25. Distribuição Geográfica
SABIÁ LARANJEIRA (Turdus rufiventris)
Possui uma coloração marrom acinzentada com a barriga totalmente
alaranjada. É a ave símbolo nacional do Brasil, canta ate de madrugada
durante o período de acasalamento.
Toma demorados banhos de chuva, arranca minhocas no solo úmido e bica
frutos nos pomares.
26. Distribuição Geográfica
SABIÁ DE CABEÇA CINZA (Turdus leucomelas)
Possui a coloração marrom acinzentada na parte superior, e mais claro na
parte inferior.
Agressivo, domina outros sabiás, sendo páreo apenas para o sabiá laranjeira.
O casal torna-se agressivo durante o período de acasalamento, afugentando
outras aves de seu território.
27. Distribuição Geográfica
SABIÁ POCA (Turdus amaurochalinus)
Possui uma coloração escura entre o olho e o bico. Sua cabeça é mais achatada,
parecendo que o bico está no plano da testa. O papo possui riscos brancos e em
algumas aves parecem ter uma gola branca separando os riscos do peito.
Seu canto é um piado traduzido por póca, nome tupi para barulho. Na época da
reprodução, aparecem com o bico amarelo vivo.
28. FÊMEA Distribuição Geográfica
MACHO
SAÍ AZUL (Dacnis cayana)
O macho é azul claro com penas negras no dorso e em volta dos olhos, as
pernas vermelho-claras, enquanto a fêmea é verde com a cabeça azulada e
pernas alaranjadas.
Seu canto é um gorjear fraco. Vive normalmente aos pares ou em pequenos
grupos e alimentam-se de néctar, insetos e frutos.
29. Distribuição Geográfica
FÊMEA
MACHO
SAÍRA AMARELA (Tangara cayana)
O macho possui uma plumagem de coloração amarelo prateada e uma
notável máscara negra, que se estende pela garganta e passa pelo meio de
toda a barriga. A fêmea é mais pálida e não possui a máscara de cor negra.
Em ambos os sexos as asas apresentam uma coloração verde brilhante.
Vive aos pares ou em pequenos grupos e habitam matas abertas e ciliares,
áreas cultivadas, parques e jardins.
30. MACHO Distribuição Geográfica
FÊMEA
SANHAÇU CINZENTO (Thraupis sayaca)
Tem o corpo cinzento, ligeiramente azulado e é conhecido por realizar
acrobacias na disputa por frutas. Um dos pássaros mais conhecidos do
Brasil oriental, comum em cidades, parques e jardins.
Fora do período reprodutivo torna-se nômade, dispersando-se em grupos.
Tem um canto longo entrecortado pelo som de notas altas e baixas.
31. Distribuição Geográfica
MACHO
FÊMEA
SOLDADINHO (Antilophia galeata)
Também conhecido como tangará-rei, o macho possui uma vasta crista
vermelho vivo que vai do alto da cabeça até o meio das costas, com penas
negras no restante do corpo. Sobre o bico, um tufo de penas mais
compridas e dirigidas para a frente tem um formato marcante, originando o
nome mais comum desta ave. A fêmea tem a plumagem de cor verde.
32. Distribuição Geográfica
TICO-TICO (Zonotrichia capensis)
Possui a coloração marrom alaranjada com manchas pretas e brancas
intercaladas na cabeça. É o pássaro mais popular do Brasil, graças a sua
adaptabilidade em viver ao lado do homem.
Seu canto melodioso atrai a atenção de todos, e como muitos outros
pássaros, inclui em seu repertorio um canto da madrugada.
33. Distribuição Geográfica
TICO TICO DO BANHADO (Donacospiza albifrons)
Possui uma cauda comprida, larga e flexível. O dorso é estriado de negro e
faixas brancas na fronte.
Vivem aos pares ou em pequenos grupos e vasculham a base das plantas em
busca de insetos e artrópodes. Canta sobre poleiros expostos ou em curtos
vôos sobre a vegetação.
34. MACHO Distribuição Geográfica
FÊMEA
TICO-TICO-REI (Coryphospingus cucullatus)
No macho, o forte avermelhado da maior parte do corpo destaca as asas e
cauda escuras, além da área branca ao redor dos olhos. No alto da cabeça,
o topete vermelho vivo no centro, bordejado por uma linha negra de cada
lado. Pode ser ereto ou ficar em descanso, mas é sempre chamativo. A
fêmea não possui topete nem a área branca ao redor dos olhos e a
coloração é mais alaranjada.
35. MACHO
Distribuição Geográfica
FÊMEA
TICO-TICO-REI-CINZA (Coryphospingus pileatus)
Também é conhecido como galinho da serra ou abre-fecha, possui uma
coloração cinza e somente o macho exibe mancha vermelha no topete
preto quando excitado.
Vivem nas árvores e também no solo, por vezes em pequenos grupos ou
solitário.
36. Distribuição Geográfica
TICO TICO DO MATO (Arremon semitorquatus)
Conhecido também como pai-pedro, coroado, salta-caminho, jesus-meu-
deus, o macho possui a parte inferior branco-acinzentada com uma faixa
preta à altura do peito, formando um colar, os ombros e a parte inferior do
bico são amarelo, e a fêmea apresenta as partes inferiores de coloração
bege com as laterais amarronzadas e a faixa do peito não tão evidente e, às
vezes, interrompida.
37. Distribuição Geográfica
MACHO
FÊMEA
TIÊ-PRETO (Tachyphonus coronatus)
Também conhecido como gurundi, o macho é preto brilhante com uma estreita
faixa vermelha no alto da cabeça e branco debaixo das asas, a fêmea é toda
marrom.
Vivem aos casais em bandos mistos e voa empoleirando-se nos altos das
árvores para cantar. Procura por frutos, néctar de flores e insetos.
38. MACHO Distribuição Geográfica
FÊMEA
TIÊ SANGUE (Ramphocelus bresilius)
Também conhecido como sangue-de-boi, tiê-fogo e tapiranga, é uma ave
reconhecida pela beleza de sua plumagem vermelho vivo presente no macho,
assim como a calosidade branca reluzente na base da mandíbula usada para
atrair a fêmea para o acasalamento. A plumagem da fêmea é de cor parda
nas partes superiores e marrom-avermelhada nas inferiores, e parte das
asas e da cauda são pretas.
39. MACHO Distribuição Geográfica
FÊMEA
TIZIU (Volatinia jacarina)
O macho possui uma coloração totalmente preta, já a fêmea é parda. Fora
do período de acasalamento o macho muda para uma plumagem de descanço
reprodutivo semelhante a plumagem da fêmea.
O macho canta de poleiros elevados, saltando em pleno ar tanto mais alto
quanto mais baixo for o poleiro, competindo com os outros machos em
territórios vizinhos ao seu.
40. Distribuição Geográfica
TIÊ SANGUE (Ramphocelus bresilius)
TRINCA FERRO (Saltator similis)
Possui uma coloração marrom esverdeada na parte superior e mais clara
na parte inferior. Também possui uma faixa de penas brancas acima de
cada olho. Associa-se a bandos mistos e canta do alto das copas das
matas, mas também visita plantações e parques em cidades,
alimentando-se de frutos e bagas.
41. Distribuição Geográfica
Macho fêmea
BICUDO (Oryzoborus maximiliani)
O macho apresenta coloração preta com uma mancha branca na parte
externa das asas. Seu bico é claro ou manchado de preto. A fêmea apresenta
coloração parda, em tons de castanho.
Seu canto lembra o som de uma flauta, toma postura ereta ao cantar, com o
peito empinado e a cauda abaixada, destacando sua valentia e disposição
para disputas territoriais.
42. Distribuição Geográfica
macho fêmea
COLEIRA BAIANA (Sporophila nigricollis)
Também conhecido como baiano, o macho possui um capuz preto da cabeça
ao pescoço, contrastando com as partes superiores oliváceas e com as
partes inferiores mais claras, as fêmeas possuem a cor parda. Ocorrem
também coleiros com as partes inferiores brancas.
Vive em pares e o canto é melodioso e muito agradável.
43. Distribuição Geográfica
macho
fêmea
CHOPIM (Molothrus bonariensis)
Também conhecido como vira-bosta, o macho adulto é preto-azulado, e a
fêmea é marrom-escura.
Essa ave nunca cuida de seus próprios ovos, sempre os bota nos ninhos de
outras aves para que elas criem seus filhotes, e esses podem eliminar do
ninho os verdadeiros filhotes, tendo maior probabilidade de sobrevivência.
Quando abandona o ninho o filhote é alimentado pelos pais adotivos por 15
dias.
44. Distribuição Geográfica
MACHO FÊMEA
GOLINHO (Sporophila albogularis)
O macho possui a cabeça enegrecida e o restante das partes superiores
cinza, a garganta branca, cuja tonalidade estende-se para cima, formando
um colar incompleto na nuca. A fêmea é marrom-acinzentados nas partes
superiores e amarelo-esbranquiçados nas inferiores.
Seu canto é um gorjear fino, persistente, bem variado e rápido.
45. Distribuição Geográfica
SABIÁ DA MATA (Turdus fumigatus)
De cor marrom uniforme, mais avermelhada nos lados e peito, possui o bico
escuro e a barriga branca no centro, mesma cor da base da cauda. A
diferenciação entre macho e fêmea é feita apenas pelo canto, que é
característico dos machos.
46. Distribuição Geográfica
fêmea
MACHO
SABIÁ UNA (Platycichla flavipes)
O macho é preto com as costas e barriga de coloração cinza, a fêmea é
marrom-oliváceo nas partes superiores e marrom-amarelado nas partes
inferiores, com a garganta estriada de marrom-escuro.
O canto é bem variado de duração diferente, e são capazes de imitar outras
aves.
47. Distribuição Geográfica
.
POMBA-DE-COLEIRA (Columba fasciata)
Sua distribuição vai da América do norte até o sul da Argentina
É uma ave de cabeça pequena e garganta larga, com os pés
avermelhados.
A coloração varia de um marrom claro, bege e branco, com um colarinho
preto fino na nuca.
48. Distribuição Geográfica
POMBO DOMÉSTICO (Columba livia)
De cabeça pequena e redonda, bico fraco, corpo pesado e plumagem cheia e
macia, o canto territorial é baixo, sendo emitido de bico fechado.
Essa pomba se adaptou perfeitamente à vida nas cidades. Voa bem, move-se
no solo andando com passinhos miúdos e rápidos, mas é considerada um
grave problema ambiental, pois compete por alimento com as espécies
nativas, danifica monumentos com suas fezes e pode transmitir doenças ao
homem.
49. Distribuição Geográfica
IRERÊ (Dendrocygna viduata)
Conhecido também como paturi, freqüenta praias marítimas, rios, banhados,
pantanais, lagos artificiais, arrozais, lagoas, taboais e brejos de todo o Brasil.
Consome sementes, plantas e insetos aquáticas.
Mais ativo durante o crepúsculo, e faz deslocamentos noturnos sobrevoando
as cidades. Sua vocalização é muito agudo e alto, lembrando o barulho de
apitos ou som de brinquedos de borracha.
50. Distribuição Geográfica
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TARTARUGA-DO-OUVIDO-VERMELHO (Trachemis scripta elegans)
Originária do sul dos Estados Unidos, no Rio Mississipi, é a tartaruga de
estimação mais popular do mundo.
O animal adulto em cativeiro atinge cerca de 30cm, e na natureza cerca
de 40 cm, chegando a viver aproximadamente 40 anos.
51. INHAMBU DE PERNA VERMELHA
(Crypturellus erythropus)
As partes superiores são acastanhadas e o peito cinza
contrasta com o ventre amarelado. As costas e asas são
levemente barradas, sendo pouco visível nos machos.
Alimenta-se de sementes, bagas, caracóis e insetos.
distribuição
52. PERDIZ
(Rhynchotus rufescens)
Possui a coloração parda, com as penas das asas listradas, bico fino
alongado e também listras na cabeça. É uma espécie campestre de
grande porte que vive em campos de cerrados, pastos e áreas abertas
com arbustos e touceiras altas. Alimenta-se de cupins, gafanhotos e
outros insetos, e também raízes.
distribuição