3. Relevância dos acontecimentos
É a importância que os mesmos assumem.
São principais quando são determinantes
para a acção. E são secundários quando
não são determinantes para a acção mas
contribuem para o desenvolvimento.
4. Organização dos acontecimentos
É dada pela ordenação do plano real e do
plano textual. Um acontecimento passado
que vem à memória de uma personagem
ou narrador é contado depois de outros
que são mais recentes.
5. O processo de encandeamento
Surge quando as sequências ou unidades
narrativas se encadeiam segundo uma
ordem cronológica, havendo uma
coincidência entre uma ordem real e uma
ordem textual.
6. Processo de alternância
Surge quando as sequências ou unidades
narrativas vão alternando e só
posteriormente mostram pertencer à
mesma história.
7. Processo de encaixe
Surge quando uma ou mais sequencias ou
unidades narrativas são encaixadas no
encadeamento cronológico das restantes.
8. Momentos da acção
Introdução: pode motivar o
desenvolvimento, apresentar
personagens, dar informações sobre
espaço, tempo ou antecedentes.
9. Momentos da acção
Desenvolvimento: encerra a sucessão de
peripécias ou acontecimentos mais
marcantes;
10. Momentos da acção
Conclusão ou desenlace: pode ser um
desfecho ou simplesmente a sequência
final.
12. Personagem principal:
a narrativa é realizada em torno da
personagem principal, sendo a sua acção
determinante para o desenrolar da mesma.
13. Personagem secundária:
outras personagens que actuam em torno
da principal, sendo a sua acção importante
para o desenrolar da narrativa.
14. Figurante:
As personagens que não são importantes
para o desenrolar da narrativa mas servem
para a composição do cenário ou para uma
interacção esporádica com as personagens
principal ou secundárias.
15. Relevo
É dado pelo destaque que a personagem
apresenta no desenvolvimento da acção.
16. Concepção:
é dada pela dimensão e complexidade
psicológica da personagem.
17. O narrador pode conceber uma
personagem modelada ou redonda, ou
seja, revelar aspectos relacionados com a
profissão, vida privada, entre outros, e a
personagem vai, modificando o seu
comportamento e mostrando-se cada vez
mais complexa e psicologicamente
dinâmica.
18. Se o narrador concebe uma personagem
que não evolui nem revela densidade
psicológica, dizemos que a personagem é
plana, pois não tem dinamismo interior.
20. O tempo cronológico é dado por
expressões de contagem de tempo, como
por exemplo: naquele dia; ontem; entre
outras. Estas são notações temporais.
21. Tempo psicológico mais curto ou longo do
que o tempo cronológico, depende da
vivência especial do tempo.
Este é condicionado pelo estado emocional
das personagens, e pode ser breve quando
se tem muito que fazer e aí o tempo passa
rápido, ou pode ser longo quando se
espera uma boa noticia e ela nunca mais
chega.
23. O espaço físico é onde decorre a acção, o
nome de cidade ou a referência a uma
casa ou rua dão indicações do espaço da
acção, são notações espaciais.
24. Elementos caracterizadores do ambiente e
condições económicas das personagens,
estamos perante o espaço social.
Se forem dadas a conhecer vivências
especiais condicionadas pelo estado
emocional das personagens, o espaço
denomina-se por espaço psicológico
26. Tem a função de contar a história,
coordena as personagens orienta os
acontecimentos Pode ser participante na
acção se é personagem principal ou
secundária. Também pode ser não
participante se estiver ausente na acção.
27. Um narrador objectivo é quando relata
acontecimentos sem os cometer ou juízos
de valor.
Um narrador subjectivo é quem comenta e
valoriza ou desvaloriza situações,
personagens ou acontecimentos.