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ENTRE A RAZÃO E A FÉ
Unidade 2
INTRODUÇÃO
Prof. José Ferreira Júnior
Introdução
• A história de Roma estendeu-se por mais de mil
  anos.
• Essa história é dividida tradicionalmente em 3
  períodos:
• MONARQUIA: das origens, no século XVIII
  a.C., ao século VI a.C.
• REPÚBLICA: de 509 a.C. a 27 a.C.
• IMPÉRIO: 27 a.C. a 476 d.C.
Da República ao Império
• Em 509 a.C, a elite de Roma, formada pelos
  patrícios, depôs a Monarquia, dando início a uma
  nova fase política: a República.
• REPÚBLICA
  ▫ Do latim res publica, significa “coisa pública”.
  ▫ Refere-se a um regime de governo em que o poder não
    é mais exercido por um rei, mas por governantes
    eleitos.
• O regime republicano conduziu Roma a uma
  prodigiosa expansão (900 Km² para 26 mil Km²).
Da República ao Império
• Os cinco séculos da República testemunharam a
  aplicação do bom senso político-administrativo e do
  talento diplomático dos romanos na condução de
  suas conquistas.
• Além da habilidade política, o sucesso da expansão
  romana deveu-se à perícia e à superioridade de seu
  exército.
• A partir do século III a.C., Roma abriu-se às
  influências dos povos conquistados, particularmente
  às culturas vindas da Grécia e do Oriente Médio.
Da República ao Império
• O estilo rústico e militarizado de antes foi
  substituído pelo requinte dos gregos e orientais, que
  se tornou presente nas moradias, nas vias públicas,
  nos hábitos domésticos e sociais.
• Os modelos de vida de outras culturas alteraram as
  relações familiares: o poder do dinheiro passou a
  corromper os costumes e a destruir as “virtudes
  cívicas”.
• Exemplo: o patriotismo, a obediência às leis, o
  respeito à autoridade paterna; o culto a deuses da
  antiga tradição perdeu a força sob a influência de
  seitas vindas da Ásia Menor, da Síria e do Egito.
Da República ao Império
• Um século mais tarde, o regime republicano
  voltou a dar sinais de enfraquecimento diante
  das crescentes tensões sociais causadas pela
  crise da agricultura, pela migração para a cidade,
  pelo desemprego e pelas rebeliões de escravos.
• Uma massa de gente ociosa vivia à custa da
  política do pão e circo.
• Somando a isso, no campo político, a disputa
  pelo poder conduziu Roma a um longo período
  de guerras civis.
Da República ao Império
• Com o aumento populacional de Roma e as
  reivindicações crescentes da plebe, reformas
  sociais foram realizadas, entre elas a lei
  frumentária, que garantiu a distribuição de
  trigo à população a preços baixos.
• Essa política de alimentação e divertimento
  gratuitos foi satirizada pelo poeta Juvenal, que
  imortalizou na frase: “Esse povo aviltado deseja
  com ansiosa cobiça apenas duas coisas no
  mundo: pão e circo”.
A Ditadura de Júlio César
• A crise política abriu espaço para que reformas
  políticas tirassem do Senado o comando de
  Roma.
• A criação do Triunvirato serviu, na prática, para
  que Júlio César, um hábil e influente político,
  tivesse uma ascensão vertiginosa, apoiada
  sobretudo em suas brilhantes estratégias
  militares,.
• Primeiro Triunvirato: César, Pompeu e Crasso.
A Ditadura de Júlio César
• Declarado ditador perpétuo, Júlio César
  esmagou todos os que se colocaram em seu
  caminho.
• Com a mesma rapidez com que acumulou
  poderes e títulos, tornando-se imperador ao
  assumir o comando absoluto do exército,
  conseguiu grandes inimigos.
• Júlio César procurou reorganizar o Estado,
  destruído pelas guerras civis, combatendo a
  corrupção e iniciando uma série de melhorias na
  cidade.
A Ditadura de Júlio César
• Porém, seu governo durou muito pouco. Em 44 a.C.,
  uma conspiração de senadores pôs fim ao seu
  objetivo de comando exclusivo do Estado.
• César foi assassinado e sua morte desencadeou uma
  nova guerra civil que durou 30 longos anos.
• Em 42 a.C., o Senado atribuiu ao falecimento do
  político caráter divino, em uma cerimônia conhecida
  como apoteose.
• Os problemas ainda duraram vários anos, até que a
  vitória de Otaviano, sobrinho de César, sobre Marco
  Antonio e Cleópatra.
• Quando Otaviano retornou vitorioso a Roma, foi
  revestido de plenos poderes pelo Senado e o
  declarou Augusto.
Roma Imperial
• Otaviano Augusto com sua atuação em 41 anos de
  governo, contribuiu para que fosse reconhecido
  como o “príncipe da paz”.
• Estudos recentes revelam que Augusto foi um tirano
  implacável e sanguinário que, dotado de uma genial
  capacidade de autopromoção, construiu essa
  imagem lendária que o notabilizou na História.
• Entre seus atos de violência, constam a condenação
  à morte do orador Cícero, o exílio do poeta Ovídio e
  até mesmo de familiares do imperador, além da
  primeira queima de livro do Ocidente.
Roma Imperial
• Com habilidade, moldou o Senado à sua
  vontade, dissimulando seu poder absoluto sob
  uma forma de governo, o Principado, que
  combinava elementos da República com o poder
  monárquico.
• Augusto conquistou mais títulos que os
  outorgados a seu tio e pai adotivo, Júlio César.
• Articulou sua escalada política com prudência e
  eficiente visão.
• A era de Augusto estimulou o desenvolvimento
  do comércio e da agricultura.
Roma Imperial
• O período conhecido como Paz Romana, durou
  cerca de 2 séculos (27 a.C. – 180 d.C.).
• Por volta do século II de nossa era, o poderio
  romano se estendia da Bretânia à África, da
  Hispânia à Judéia.
• A região da Judéia, anexada como protetorado
  nos tempos de Augusto, se destacaria pela
  resistência ao domínio romano.
• Era habitada pelos hebreus havia mais de mil
  anos, que a consideravam sua “terra prometida”.
Uma religião no meio do caminho
• No século II, várias correntes filosóficas e místicas,
  vindas da Ásia Menor, Egito, Síria e até da Pérsia,
  proliferavam em Roma.
• A religião romana sofria a indiferença de seus fiéis,
  que cumpriam os deveres religiosos com obrigação,
  sem muita convicção e fervor.
• Os deuses do panteão greco-romano já não exerciam
  o mesmo fascínio sobre a população e, cada vez
  mais, os cultos estrangeiros, praticados em
  cerimônias secretas, com rituais e celebrações mais
  atraentes, conquistavam uma população formada
  em grade parte por escravos e pobres
  desesperançados.
Uma religião no meio do caminho
• Entre esses cultos, um florescia desde a metade
  do século I, divulgado por seguidores de Jesus
  de Nazaré.
• Nascido em Belém, na Judéia, Jesus era visto
  pelos líderes e sacerdotes judeus como uma
  ameaça às tradições, e pelos romanos como um
  subversivo que poderia encabeçar uma revolta
  contra Roma.
• Suas pregações repercutiam “perigosamente”
  entre a camada humilde da população,
  convencida de que Jesus era o Messias
  aguardado.
Uma religião no meio do caminho
• Jesus foi preso, condenado e crucificado aos 33
  anos, durante o reinado de Tibério, o sucessor de
  Augusto.
• A vida de Jesus é cercada de mistérios. O que
  sabemos sobre ele e seus ensinamentos foi
  transmitido oralmente, a princípio, e depois
  compilado em textos que formam um conjunto de
  quatro livros, os Evangelhos.
• Nos Evangelhos estão descritos os preceitos morais
  que Jesus pregou: a bondade de um Deus único e
  pai de todos; a fraternidade à luz da caridade e do
  amor ao próximo; a pátria celestial; a renovação
  íntima; a pureza de sentimentos.
Uma religião no meio do caminho
• De início, seus seguidores restringiam-se a uma
  minoria de judeus convertidos, reunidos em
  torno de Pedro, o líder dos doze apóstolos.
• Com o propósito de divulgar o Evangelho na
  Judéia e entre as comunidades de judeus
  dispersas pelo Mediterrâneo e Ásia Menor, os
  apóstolos partiram em várias direções,
  propagando a fé cristã.
• Entre os ferrenhos opositores com que se
  depararam, destacou-se um judeu de nome
  Saulo, nascido na cidade de Tarso, na Cilícia, no
  sudeste da Ásia Menor.
Uma religião no meio do caminho
• Cidadão romano educado em Jerusalém, Saulo
  converteu-se ao cristianismo e, a partir daí, sob
  o nome de Paulo de Tarso, tornou-se o
  personagem de maior relevância do
  cristianismo, depois do próprio Cristo.
• Paulo registrou sua atividade de evangelizador
  nas Epístolas.
• Por intermédio desses textos foi possível
  conhecer sua interpretação da doutrina cristã,
  que tem como foco o papel do Cristo salvador,
  cujo sofrimento, morte e ressurreição serviram
  para resgatar os pecados da humanidade.
Uma religião no meio do caminho
• No final do século II, o cristianismo, favorecido
  pela imensa rede de vias terrestres e marítimas
  do Império Romano, já havia fincado suas raízes
  em pontos estratégicos da Síria, Grécia, Itália,
  França, África e Egito.
• Os primeiros cristãos não tinham templos;
  faziam suas runiões , que chamavam de “igreja”
  (ekklesía, em grego, “assembléia”), em casa de
  iniciados.
• O modo de vida dos cristãos era regrado por
  ideais comunitários.
Uma religião no meio do caminho
• Chamavam-se de irmãos, praticavam a ajuda
  mútua e a caridade.
• Aos poucos, alcançaram fama por suas
  atividades caritativas e cresceu o número de
  fiéis.
• De início, os 12 apóstolos, que detinham a
  liderança espiritual da comunidade, eram
  auxiliados por assistentes nas questões
  materiais.
• À medida que as comunidades foram
  expandindo suas práticas, repetia-se o mesmo
  modelo de organização em escala local.
Uma religião no meio do caminho
• Cada comunidade tinha um corpo de PADRES
  ou PRESBÍTEROS, anciãos que assistiam
  espiritualmente os fiéis, e um corpo de
  DIÁCONOS, servidores responsáveis pelos
  assuntos administrativos.
• Posteriormente, no século III, quando o
  cristianismo ultrapassou as fronteiras do
  Império, as comunidades cristãs foram
  agrupadas sob o comando de BISPOS, que
  detinham o controle social, econômico e
  religioso de cada região, a diocese.
Uma religião no meio do caminho
• Pela tradição Pedro foi considerado o primeiro bispo
  de Roma e, por isso, todo bispo de Roma, sucessor
  de Pedro, é considerado chefe supremo da
  cristandade (O PAPA).
• Os cristãos conquistavam cada vez mais adeptos
  entre a população oprimida e desiludida.
• Mais tarde, os cristãos foram acusados de ateísmos,
  por acreditarem em um único Deus e renegar todos
  os demais da tradição romana; de falta de
  patriotismo e de comportamento anti-social, por
  recusarem-se a cultuar o imperador, a alistar-se no
  exército e a participar das festas cívicas e dos
  espetáculos sangrentos do anfiteatro.
Um Império em crise
• Entre o ano 235 e 285, o Império ficou cada vez
  mais vulnerável nas fronteiras.
• A saída foi dividir o Império em duas áreas
  administrativas.
• O Império Romano do Oriente com sede na
  Turquia, governado por Diocleciano.
• O Império Romano do Ocidente com sede na
  Itália, governado por Maximiliano.
• Diocleciano, que representava o poder central,
  tomou uma série de medidas para contornar a
  crise, entre elas a aprovação de uma legislação
  que instaurava a hereditariedade das profissões.
Um Império em crise
• Desse modo, os filhos herdavam a profissão de seus
  pais e a mobilidade social tornou-se quase
  impossível.
• Na agricultura, para suprir a falta de mão-de-obra
  escrava, adotou-se o regime de colonato, isto é, o
  arrendamento de terras a plebeus e homens
  livres que fugiam das cidades à procura de trabalho
  e segurança, assustados pelo alto custo de vida e
  pela violência.
• O colono cultivava um pedaço de terra para a sua
  subsistência, sob a condição de entregar uma
  parcela da produção ao proprietário e de trabalhar
  gratuitamente em suas terras.
Um Império em crise
• Estabeleciam-se assim as raízes da servidão e do
  feudo medievais, bases de um novo sistema
  econômico de caráter eminentemente agrário, que
  conferia às propriedades rurais uma grande
  autonomia, e que tornaria os feudos pequenos
  centros de poder.
• Após a renúncia de Diocleciano, uma nova onda de
  instabilidade política assolou o Império, até a
  ascensão de Constantino, no ano 324.
• Conhecido como o primeiro imperador convertido
  ao cristianismo, Constantino instalou uma
  monarquia autocrática, reunindo amplos poderes
  em suas mãos.
Um Império em crise
• Em 330 escolheu a cidade de Bizâncio – um antigo
  porto grego, na península do estreito de Bósforo,
  ponto estratégico de rotas de comércio entre a Ásia e
  a Europa – como a capital oriental do Império,
  batizando-a de Constantinopla (atual Istambul).
• Roma e Constantinopla mantiveram-se como
  capitais até que, em 395, o imperador Teodósio
  oficializou a separação dos dois Impérios.
• O Império Romano do Ocidente, empobrecido e
  vitimado por guerras civis, epidemias e fome,
  passara a aceitar em seus domínios os povos
  germânicos.
Um Império em crise
• Aos poucos eles foram se integrando à cultura
  romana, abandonando suas religiões de origem e
  convertendo-se ao cristianismo.
• Finalmente, em 476, o último de uma série de
  quase 170 imperadores romanos era deposto.
• A porção oriental sobreviveria como Império
  Bizantino, herdeiro da cultura greco-romana, e
  se estenderia até o ano de 1453, data da tomada
  de Constantinopla pelos turcos, convencionada
  como final da Idade Média.
A Igreja Inspira o Império
• A divisão territorial do Império Romano do
  Ocidente originou um mosaico de reinos cujas
  fronteiras foram passando por inúmeras
  modificações.
• A divisão territorial era uma expressão da
  fragmentação do poder político que ocorrera no
  interior do antigo Império.
• A Igreja, a partir do século V, dividiu a supremacia
  política com os diversos reinos bárbaros.
• Mesmo antes do cisma do Ocidente, ela estava
  solidamente estabelecida em cinco bispados: Roma,
  Constatinopla, Antioquia, Jerusalém e Alexandria.
A Igreja Inspira o Império
• Na Europa ocidental, tornou-se uma instituição com
  poderes de Estado supranacional, isto é, acima dos
  inúmeros governos leigos existentes no continente.
• Ao mesmo tempo que cumpria a missão de
  converter os povos não cristãos, emprestava aos
  reinos sua organização política e administrativa,
  herdada do Império Romano.
• A Igreja manteve-se desse modo como um
  organismo intocável, acima das conturbações
  políticas e econômicas e conseguiu, por meio da
  religião, dar unidade ao que fora retalhado,
  firmando-se como poderosa instituição na sociedade
  medieval emergente no ocidente europeu.
A Igreja Inspira o Império
• Com a decadência da vida urbana, a vida cultural
  foi profundamente afetada.
• O uso da escrita e o acesso a livros limitaram-se
  ao âmbito da Igreja, principalmente nos
  mosteiros, que exerceram o papel de
  preservadores da cultura clássica.
• A atmosfera de renovação cultural só tornou a
  surgir por volta do século IX, com a ascensão de
  Carlos Magno ao trono do reino franco.
• Foi o rei que instituiu a realeza de direito divino,
  marca de todos os reis da França daí em diante.
A Igreja Inspira o Império
• Carlos Magno se notabilizou pela promoção do
  ensino e divulgação do conhecimento.
• Seu propósito, como cristão fervoroso, era educar o
  clero para torná-lo apto a ler, interpretar e ensinar
  corretamente as escrituras e os fundamentos da fé
  cristã.
• Ele incentivou o ensino do latim, que era a língua
  oficial dos textos antigos da Igreja e dos negócios,
  ordenou a criação de escolas e bibliotecas nos
  mosteiros para o ensino das sete artes liberais
  (gramática, retórica, dialética,aritmética, geometria,
  astronomia e música).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. 4 ed.
  São Paulo: Ática, 2012.

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A expansão do cristianismo no Império Romano

  • 1. ENTRE A RAZÃO E A FÉ Unidade 2 INTRODUÇÃO Prof. José Ferreira Júnior
  • 2. Introdução • A história de Roma estendeu-se por mais de mil anos. • Essa história é dividida tradicionalmente em 3 períodos: • MONARQUIA: das origens, no século XVIII a.C., ao século VI a.C. • REPÚBLICA: de 509 a.C. a 27 a.C. • IMPÉRIO: 27 a.C. a 476 d.C.
  • 3. Da República ao Império • Em 509 a.C, a elite de Roma, formada pelos patrícios, depôs a Monarquia, dando início a uma nova fase política: a República. • REPÚBLICA ▫ Do latim res publica, significa “coisa pública”. ▫ Refere-se a um regime de governo em que o poder não é mais exercido por um rei, mas por governantes eleitos. • O regime republicano conduziu Roma a uma prodigiosa expansão (900 Km² para 26 mil Km²).
  • 4. Da República ao Império • Os cinco séculos da República testemunharam a aplicação do bom senso político-administrativo e do talento diplomático dos romanos na condução de suas conquistas. • Além da habilidade política, o sucesso da expansão romana deveu-se à perícia e à superioridade de seu exército. • A partir do século III a.C., Roma abriu-se às influências dos povos conquistados, particularmente às culturas vindas da Grécia e do Oriente Médio.
  • 5. Da República ao Império • O estilo rústico e militarizado de antes foi substituído pelo requinte dos gregos e orientais, que se tornou presente nas moradias, nas vias públicas, nos hábitos domésticos e sociais. • Os modelos de vida de outras culturas alteraram as relações familiares: o poder do dinheiro passou a corromper os costumes e a destruir as “virtudes cívicas”. • Exemplo: o patriotismo, a obediência às leis, o respeito à autoridade paterna; o culto a deuses da antiga tradição perdeu a força sob a influência de seitas vindas da Ásia Menor, da Síria e do Egito.
  • 6. Da República ao Império • Um século mais tarde, o regime republicano voltou a dar sinais de enfraquecimento diante das crescentes tensões sociais causadas pela crise da agricultura, pela migração para a cidade, pelo desemprego e pelas rebeliões de escravos. • Uma massa de gente ociosa vivia à custa da política do pão e circo. • Somando a isso, no campo político, a disputa pelo poder conduziu Roma a um longo período de guerras civis.
  • 7. Da República ao Império • Com o aumento populacional de Roma e as reivindicações crescentes da plebe, reformas sociais foram realizadas, entre elas a lei frumentária, que garantiu a distribuição de trigo à população a preços baixos. • Essa política de alimentação e divertimento gratuitos foi satirizada pelo poeta Juvenal, que imortalizou na frase: “Esse povo aviltado deseja com ansiosa cobiça apenas duas coisas no mundo: pão e circo”.
  • 8. A Ditadura de Júlio César • A crise política abriu espaço para que reformas políticas tirassem do Senado o comando de Roma. • A criação do Triunvirato serviu, na prática, para que Júlio César, um hábil e influente político, tivesse uma ascensão vertiginosa, apoiada sobretudo em suas brilhantes estratégias militares,. • Primeiro Triunvirato: César, Pompeu e Crasso.
  • 9. A Ditadura de Júlio César • Declarado ditador perpétuo, Júlio César esmagou todos os que se colocaram em seu caminho. • Com a mesma rapidez com que acumulou poderes e títulos, tornando-se imperador ao assumir o comando absoluto do exército, conseguiu grandes inimigos. • Júlio César procurou reorganizar o Estado, destruído pelas guerras civis, combatendo a corrupção e iniciando uma série de melhorias na cidade.
  • 10. A Ditadura de Júlio César • Porém, seu governo durou muito pouco. Em 44 a.C., uma conspiração de senadores pôs fim ao seu objetivo de comando exclusivo do Estado. • César foi assassinado e sua morte desencadeou uma nova guerra civil que durou 30 longos anos. • Em 42 a.C., o Senado atribuiu ao falecimento do político caráter divino, em uma cerimônia conhecida como apoteose. • Os problemas ainda duraram vários anos, até que a vitória de Otaviano, sobrinho de César, sobre Marco Antonio e Cleópatra. • Quando Otaviano retornou vitorioso a Roma, foi revestido de plenos poderes pelo Senado e o declarou Augusto.
  • 11. Roma Imperial • Otaviano Augusto com sua atuação em 41 anos de governo, contribuiu para que fosse reconhecido como o “príncipe da paz”. • Estudos recentes revelam que Augusto foi um tirano implacável e sanguinário que, dotado de uma genial capacidade de autopromoção, construiu essa imagem lendária que o notabilizou na História. • Entre seus atos de violência, constam a condenação à morte do orador Cícero, o exílio do poeta Ovídio e até mesmo de familiares do imperador, além da primeira queima de livro do Ocidente.
  • 12. Roma Imperial • Com habilidade, moldou o Senado à sua vontade, dissimulando seu poder absoluto sob uma forma de governo, o Principado, que combinava elementos da República com o poder monárquico. • Augusto conquistou mais títulos que os outorgados a seu tio e pai adotivo, Júlio César. • Articulou sua escalada política com prudência e eficiente visão. • A era de Augusto estimulou o desenvolvimento do comércio e da agricultura.
  • 13. Roma Imperial • O período conhecido como Paz Romana, durou cerca de 2 séculos (27 a.C. – 180 d.C.). • Por volta do século II de nossa era, o poderio romano se estendia da Bretânia à África, da Hispânia à Judéia. • A região da Judéia, anexada como protetorado nos tempos de Augusto, se destacaria pela resistência ao domínio romano. • Era habitada pelos hebreus havia mais de mil anos, que a consideravam sua “terra prometida”.
  • 14. Uma religião no meio do caminho • No século II, várias correntes filosóficas e místicas, vindas da Ásia Menor, Egito, Síria e até da Pérsia, proliferavam em Roma. • A religião romana sofria a indiferença de seus fiéis, que cumpriam os deveres religiosos com obrigação, sem muita convicção e fervor. • Os deuses do panteão greco-romano já não exerciam o mesmo fascínio sobre a população e, cada vez mais, os cultos estrangeiros, praticados em cerimônias secretas, com rituais e celebrações mais atraentes, conquistavam uma população formada em grade parte por escravos e pobres desesperançados.
  • 15. Uma religião no meio do caminho • Entre esses cultos, um florescia desde a metade do século I, divulgado por seguidores de Jesus de Nazaré. • Nascido em Belém, na Judéia, Jesus era visto pelos líderes e sacerdotes judeus como uma ameaça às tradições, e pelos romanos como um subversivo que poderia encabeçar uma revolta contra Roma. • Suas pregações repercutiam “perigosamente” entre a camada humilde da população, convencida de que Jesus era o Messias aguardado.
  • 16. Uma religião no meio do caminho • Jesus foi preso, condenado e crucificado aos 33 anos, durante o reinado de Tibério, o sucessor de Augusto. • A vida de Jesus é cercada de mistérios. O que sabemos sobre ele e seus ensinamentos foi transmitido oralmente, a princípio, e depois compilado em textos que formam um conjunto de quatro livros, os Evangelhos. • Nos Evangelhos estão descritos os preceitos morais que Jesus pregou: a bondade de um Deus único e pai de todos; a fraternidade à luz da caridade e do amor ao próximo; a pátria celestial; a renovação íntima; a pureza de sentimentos.
  • 17. Uma religião no meio do caminho • De início, seus seguidores restringiam-se a uma minoria de judeus convertidos, reunidos em torno de Pedro, o líder dos doze apóstolos. • Com o propósito de divulgar o Evangelho na Judéia e entre as comunidades de judeus dispersas pelo Mediterrâneo e Ásia Menor, os apóstolos partiram em várias direções, propagando a fé cristã. • Entre os ferrenhos opositores com que se depararam, destacou-se um judeu de nome Saulo, nascido na cidade de Tarso, na Cilícia, no sudeste da Ásia Menor.
  • 18. Uma religião no meio do caminho • Cidadão romano educado em Jerusalém, Saulo converteu-se ao cristianismo e, a partir daí, sob o nome de Paulo de Tarso, tornou-se o personagem de maior relevância do cristianismo, depois do próprio Cristo. • Paulo registrou sua atividade de evangelizador nas Epístolas. • Por intermédio desses textos foi possível conhecer sua interpretação da doutrina cristã, que tem como foco o papel do Cristo salvador, cujo sofrimento, morte e ressurreição serviram para resgatar os pecados da humanidade.
  • 19. Uma religião no meio do caminho • No final do século II, o cristianismo, favorecido pela imensa rede de vias terrestres e marítimas do Império Romano, já havia fincado suas raízes em pontos estratégicos da Síria, Grécia, Itália, França, África e Egito. • Os primeiros cristãos não tinham templos; faziam suas runiões , que chamavam de “igreja” (ekklesía, em grego, “assembléia”), em casa de iniciados. • O modo de vida dos cristãos era regrado por ideais comunitários.
  • 20. Uma religião no meio do caminho • Chamavam-se de irmãos, praticavam a ajuda mútua e a caridade. • Aos poucos, alcançaram fama por suas atividades caritativas e cresceu o número de fiéis. • De início, os 12 apóstolos, que detinham a liderança espiritual da comunidade, eram auxiliados por assistentes nas questões materiais. • À medida que as comunidades foram expandindo suas práticas, repetia-se o mesmo modelo de organização em escala local.
  • 21. Uma religião no meio do caminho • Cada comunidade tinha um corpo de PADRES ou PRESBÍTEROS, anciãos que assistiam espiritualmente os fiéis, e um corpo de DIÁCONOS, servidores responsáveis pelos assuntos administrativos. • Posteriormente, no século III, quando o cristianismo ultrapassou as fronteiras do Império, as comunidades cristãs foram agrupadas sob o comando de BISPOS, que detinham o controle social, econômico e religioso de cada região, a diocese.
  • 22. Uma religião no meio do caminho • Pela tradição Pedro foi considerado o primeiro bispo de Roma e, por isso, todo bispo de Roma, sucessor de Pedro, é considerado chefe supremo da cristandade (O PAPA). • Os cristãos conquistavam cada vez mais adeptos entre a população oprimida e desiludida. • Mais tarde, os cristãos foram acusados de ateísmos, por acreditarem em um único Deus e renegar todos os demais da tradição romana; de falta de patriotismo e de comportamento anti-social, por recusarem-se a cultuar o imperador, a alistar-se no exército e a participar das festas cívicas e dos espetáculos sangrentos do anfiteatro.
  • 23. Um Império em crise • Entre o ano 235 e 285, o Império ficou cada vez mais vulnerável nas fronteiras. • A saída foi dividir o Império em duas áreas administrativas. • O Império Romano do Oriente com sede na Turquia, governado por Diocleciano. • O Império Romano do Ocidente com sede na Itália, governado por Maximiliano. • Diocleciano, que representava o poder central, tomou uma série de medidas para contornar a crise, entre elas a aprovação de uma legislação que instaurava a hereditariedade das profissões.
  • 24. Um Império em crise • Desse modo, os filhos herdavam a profissão de seus pais e a mobilidade social tornou-se quase impossível. • Na agricultura, para suprir a falta de mão-de-obra escrava, adotou-se o regime de colonato, isto é, o arrendamento de terras a plebeus e homens livres que fugiam das cidades à procura de trabalho e segurança, assustados pelo alto custo de vida e pela violência. • O colono cultivava um pedaço de terra para a sua subsistência, sob a condição de entregar uma parcela da produção ao proprietário e de trabalhar gratuitamente em suas terras.
  • 25. Um Império em crise • Estabeleciam-se assim as raízes da servidão e do feudo medievais, bases de um novo sistema econômico de caráter eminentemente agrário, que conferia às propriedades rurais uma grande autonomia, e que tornaria os feudos pequenos centros de poder. • Após a renúncia de Diocleciano, uma nova onda de instabilidade política assolou o Império, até a ascensão de Constantino, no ano 324. • Conhecido como o primeiro imperador convertido ao cristianismo, Constantino instalou uma monarquia autocrática, reunindo amplos poderes em suas mãos.
  • 26. Um Império em crise • Em 330 escolheu a cidade de Bizâncio – um antigo porto grego, na península do estreito de Bósforo, ponto estratégico de rotas de comércio entre a Ásia e a Europa – como a capital oriental do Império, batizando-a de Constantinopla (atual Istambul). • Roma e Constantinopla mantiveram-se como capitais até que, em 395, o imperador Teodósio oficializou a separação dos dois Impérios. • O Império Romano do Ocidente, empobrecido e vitimado por guerras civis, epidemias e fome, passara a aceitar em seus domínios os povos germânicos.
  • 27. Um Império em crise • Aos poucos eles foram se integrando à cultura romana, abandonando suas religiões de origem e convertendo-se ao cristianismo. • Finalmente, em 476, o último de uma série de quase 170 imperadores romanos era deposto. • A porção oriental sobreviveria como Império Bizantino, herdeiro da cultura greco-romana, e se estenderia até o ano de 1453, data da tomada de Constantinopla pelos turcos, convencionada como final da Idade Média.
  • 28. A Igreja Inspira o Império • A divisão territorial do Império Romano do Ocidente originou um mosaico de reinos cujas fronteiras foram passando por inúmeras modificações. • A divisão territorial era uma expressão da fragmentação do poder político que ocorrera no interior do antigo Império. • A Igreja, a partir do século V, dividiu a supremacia política com os diversos reinos bárbaros. • Mesmo antes do cisma do Ocidente, ela estava solidamente estabelecida em cinco bispados: Roma, Constatinopla, Antioquia, Jerusalém e Alexandria.
  • 29. A Igreja Inspira o Império • Na Europa ocidental, tornou-se uma instituição com poderes de Estado supranacional, isto é, acima dos inúmeros governos leigos existentes no continente. • Ao mesmo tempo que cumpria a missão de converter os povos não cristãos, emprestava aos reinos sua organização política e administrativa, herdada do Império Romano. • A Igreja manteve-se desse modo como um organismo intocável, acima das conturbações políticas e econômicas e conseguiu, por meio da religião, dar unidade ao que fora retalhado, firmando-se como poderosa instituição na sociedade medieval emergente no ocidente europeu.
  • 30. A Igreja Inspira o Império • Com a decadência da vida urbana, a vida cultural foi profundamente afetada. • O uso da escrita e o acesso a livros limitaram-se ao âmbito da Igreja, principalmente nos mosteiros, que exerceram o papel de preservadores da cultura clássica. • A atmosfera de renovação cultural só tornou a surgir por volta do século IX, com a ascensão de Carlos Magno ao trono do reino franco. • Foi o rei que instituiu a realeza de direito divino, marca de todos os reis da França daí em diante.
  • 31. A Igreja Inspira o Império • Carlos Magno se notabilizou pela promoção do ensino e divulgação do conhecimento. • Seu propósito, como cristão fervoroso, era educar o clero para torná-lo apto a ler, interpretar e ensinar corretamente as escrituras e os fundamentos da fé cristã. • Ele incentivou o ensino do latim, que era a língua oficial dos textos antigos da Igreja e dos negócios, ordenou a criação de escolas e bibliotecas nos mosteiros para o ensino das sete artes liberais (gramática, retórica, dialética,aritmética, geometria, astronomia e música).
  • 32. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA • CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. 4 ed. São Paulo: Ática, 2012.