Este documento apresenta os conceitos de Michael Porter sobre a análise da competitividade de uma indústria por meio das Cinco Forças de Porter e a metodologia de Sérgio Zaccarelli para avaliar a qualidade de um negócio em si, com um exemplo de aplicação na indústria de elevadores e escadas rolantes.
3. Sumário
Michael Porter
Conceitos
Cinco Forças de
Porter
Avaliação da
Qualidade de um
Negócio
Sérgio Zaccarelli
Bom X Mau
Lucratividade
Média
Negócio Bom x
Ruim
Bom Negócio e
Mau Negócio em
Si
Bom Negócio
Metodologia para
Avaliação da
Qualidade de um
Negócio
Exemplo
Fechamento
Importância
Discussão
Bibliografia
4. Michael Porter
Professor de Harvard e autor de livros
sobre estratégia de competitividade;
Estudou em Princeton, onde se
licenciou em Engenharia Mecânica
e Aeroespacial;
Obteve um MBA e um doutorado e
Economia empresarial, ambos em
Harvard, onde se tornou professor,
com apenas 26 anos.
5. Análise de indústrias em torno de cinco
forças competitivas;
Três fontes genéricas de vantagem
competitiva:
diferenciação;
baixo custo; e
focalização em mercado específico.
Conceitos
6. 1979;
Destina-se à análise da competição
entre empresas;
Cinco fatores;
Estratégia empresarial eficiente.
Cinco Forças de Porter
7. Microambiente, em contraste com o
termo mais geral macro ambiente;
Uma mudança em qualquer uma das
forças normalmente requer uma
nova análise para reavaliar o mercado;
Estratégia competitiva: a partir da
abrangência das regras da concorrência
que definem a atratividade de uma
indústria.
Cinco Forças de Porter
9. Principal determinante da
competitividade do mercado.
Rivais competem não só em relação ao
preço, como também
a inovação, marketing, etc.
Situações de elevada rivalidade:
Concorrentes procuram captar clientes,;
As margens são esmagadas;
Atuação centra-se em cortes de preços e
descontos de quantidade.
1. Rivalidade Entre os
Concorrentes
10. 1. Rivalidade Entre os
Concorrentes
Número de concorrentes e repartição
de quotas de mercado;
Taxa de crescimento da indústria;
Diversidade de concorrentes;
Nível de publicidade;
Grau de diferenciação dos produtos;
As barreiras à saída.
12. 2. Poder de Negociação dos
Clientes
Clientes: qualidade e menor preço;
Capacidade dos clientes de colocar a
empresa sob pressão;
Também descrito como o mercado de
realizações.
13. 2. Poder de Negociação dos
Clientes
Análise RFM (economia);
Preço da compra total;
Disponibilidade de informação do
comprador em relação ao produto;
Existência de produtos substitutos;
Da sua dimensão enquanto clientes.
14. 2. Poder de Negociação dos
Clientes
http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
15. 3. Poder de Negociação dos
Fornecedores
Fornecedores podem recusar-se a
trabalhar com a empresa, ou por
exemplo, cobrar preços excessivamente
elevados para recursos únicos;
Também descrito como mercado
de insumos.
16. 3. Poder de Negociação dos
Fornecedores
Grau de diferenciação dos
insumos;
Custo dos fatores de produção
em relação ao preço de venda do
produto;
Ameaça de integração a montante
ou a jusante.
17. 3. Poder de Negociação dos
Fornecedores
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18. 4. Ameaça de Entrada de
Novos Concorrentes
Barreiras de entradas: dificultam a
inserção, torna mais difícil a sua fixação
no mercado: a ameaça de entrada é
pequena.
Com as barreiras fica difícil para a
empresa “roubar” novos clientes;
Caso se estabeleça, ficará com os piores
clientes.
19. 4. Ameaça de Entrada de
Novos Concorrentes
A existência de barreiras de entrada
(patentes, direitos, etc);
Acesso aos canais de distribuição;
Diferenciação dos produtos;
Exigências de capital;
Políticas governamentais;
Marca;
Vantagens absolutas de custo;
Economia de escala;
Custos de transição.
20. 4. Ameaça de Entrada de
Novos Concorrentes
http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
21. Produtos novos, com funções
semelhantes, pode afetar as empresas;
Produto comercializado ou produzido
pela empresa possa tornar-se obsoleto
com o tempo;
Investir em tecnologia;
Atenção as novas mudanças/tendências
do mercado/produto.
5. Ameaça de Produtos
Substitutos
22. 5. Ameaça de Produtos
Substitutos
Relação preço/rendimento;
Nível de diferenciação do produto;
Poder de barganha do comprador;
Qualidade do produto.
23. 5. Ameaça de Produtos
Substitutos
http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
24. {
Num determinado momento, uma ou
algumas dessas forças são mais importantes
para um determinado sector industrial,
assumindo maior influência na
determinação da sua lucratividade. A fim de
se elaborar uma boa estratégia, é necessário
conhecer-se bem o sector e as características
que governam as suas forças competitivas.
26. Sérgio Zaccarelli
Graduado pela Escola Politécnica da
USP em 1955;
Especializou-se em Administração de
Empresas (FGV);
Concluiu o mestrado no início da
década de 1960 na Purdue University e
ingressou na FEA em 1964 como
professor de Administração.
27. Bom X Mau
Conjunto de empresas de determinado
setor industrial, comercial ou de
serviço = tendência do mesmo nível de
lucratividade (aproximadamente);
Existência de determinantes para uma
parte da lucratividade que são comuns
a todas as empresas de um setor ou do
negócio.
28. Em certos tipos de negócios é
relativamente fácil uma empresa ter
lucros, enquanto, em outros, as
dificuldades de remunerar o capital são
notórias;
Constata-se isso coletando dados sobre
a lucratividade média de todas as
empresas de um mesmo setor, em um
período longo, de 10 anos ou mais.
Lucratividade Média
29. Empresas na Indústria Farmacêutica Retorno médio
sobre patrimônio líquido (1982 – 1993)
Negócio Bom x Ruim
30. Empresas de Transporte Rodoviário Retorno médio
sobre patrimônio líquido (1982 – 1993)
Negócio Bom x Ruim
31. Diferença de capacidade para administrar;
Alta lucratividade média (empresas
farmacêuticas) x baixa lucratividade
média (empresas de transporte
rodoviário);
Mesmo em um setor de maus negócios, as
melhores empresas podem ter
lucratividade alta;
Mesmo em um setor de bons negócios, as
piores empresas podem ter lucratividade
baixa.
Negócio Bom x Ruim
32. Esses quatro pontos se resumem na frase:
“A rentabilidade de uma empresa
é a consequência da soma de duas
influências, com valor positivo
ou negativo – a qualidade do
negócio da empresa e a qualidade
da administração da empresa.”
Negócio Bom x Ruim
33. Essa expressão tem a vantagem de evitar a
confusão entre empresa boa ou ruim com
negócio bom ou ruim;
Uma empresa boa pode ter lucros apenas
modestos se estiver em um mau negócio
em si;
Em um bom negócio em si, o lucro
modesto é caracterizador de empresa
ruim.
Bom Negócio e Mau Negócio
em Si
34. Ferramenta para diagnosticar a qualidade
de um negócio criada por M. Porter com
a denominação de “Análise Estrutural da
Indústria”;
Fatores cuja atuação em conjunto
determina a média da lucratividade das
empresas no negócio:
Barreiras de entrada;
Barreiras de saída;
Rivalidade;
Produtos/serviços substitutos;
Poder de negociação sobre os clientes;
Poder de negociação sobre os
fornecedores.
Bom Negócio
35. Um setor de negócios ideal seria aquele
que apresentasse:
Altas barreiras de entrada;
Inexistência de barreiras de saída;
Pequeno grau de rivalidade;
Existência de produtos/serviços
substitutos;
Poder de negociação maior que o dos
clientes;
Poder de negociação maior que o dos
fornecedores.
Bom Negócio
36. Invertendo o sentido dos fatores
determinantes:
Inexistência de barreiras de entrada;
Existência de altas barreiras de saída;
Grande grau de rivalidade;
Existência de produtos/serviços
substitutos;
Menor poder de negociação em relação
aos clientes e fornecedores.
A partir dessa inversão, somente as
empresas muito bem administradas
subsistiriam.
Bom Negócio
37. Pode-se avaliar utilizando formulários,
cujo preenchimento garante que não
seja esquecido nenhum dos aspectos
significativos à determinação da
qualidade de um setor de negócios;
A metodologia utilizada é semelhante
àquela desenvolvida por M. Porter.
Metodologia para Avaliação
da Qualidade de um Negócio
38. Análise Estrutural da Indústria
Avaliação da Qualidade de um
Negócio em Si;
Destaque às barreiras de entrada
Destaque às barreiras de saída;
Apenas a análise do poder de
negociação em relação aos fornecedores
e aos clientes Análise do poder de
negociação à toda a cadeia de
suprimentos.
Metodologia para Avaliação
da Qualidade de um Negócio
Michael Porter Sérgio Zaccarelli
39. Avaliações a serem feitas:
Avaliação das Barreiras de Entrada;
Avaliação das Barreiras de Saída;
Avaliação da Rivalidade;
Avaliação de Produtos/Serviços
Substitutos;
Avaliação do Poder nas Negociações.
Metodologia para Avaliação
da Qualidade de um Negócio
40. Exemplo
INDUSTRIA DE ELEVADORES
& ESCADAS ROLANTES:
Construtora contrata o serviço na fase
inicial da obra;
O serviço será feito quando o edifício
estiver terminado.
41. Exemplo
BARREIRA DE ENTRADA:
Prestígio da Marca;
Modelo Exclusivo;
Tecnologia Específica.
BARREIRA DE SAÍDA:
Investimentos obrigatórios;
Perda do mesmo.
43. 5 4 3 2 1
1. Barreiras de entrada Alta Baixa
2. Barreiras de saída Baixa Alta
3. Rivalidade Pequena Grande
4. Produtos/ Serviços Substitutos Nenhum Vários
5. Poder de Negociação Forte Fraco
Exemplo
44. Fechamento
Poder de Negociação:
Mais Relevante
Consequência dos Demais
Rivalidade:
Distingue a Rentabilidade das Empresas
Barreiras de Entrada e Saída:
Complementam-se
Períodos de Crise
Crescimento Acelerado
Produto/Serviços Substituto
Instabilidade no Negócio
45. Proposito da Avaliação:
Orientar empreendedores para que
mudem de negócio;
“Um mau negócio bem administrado pode
dar lucros maiores do que um bom negócio
mal administrado”
Zaccarelli
Importância
46. BOM SETOR DE NEGÓCIOS:
Politica do negócio;
Investimentos justificáveis;
Estratégia mais eficaz.
MAU SETOR DE NEGÓCIOS:
Mudanças no negócio;
Fiscalizar os custos;
Estratégia mais eficiente
Importância
48. NAKAGAWA, Marcelo. 5 Forças de Porter.
Disponível em: <movimentoempreenda.
revistapegn.globo.com/news/ferramentas/2
012/06/5-forcas-de-porter-075.html>.
Acesso em: 20 ago. 2012.
ZACCARELLI, Sérgio B. “Avaliação da
Qualidade de um Negócio em Si.” Em:
Estratégio e Sucesso nas Empresas, por Sérgio
B. Zaccarelli, 75-88. São Paulo: Saraiva,
2000.
Bibliografia