SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 48
{
ANÁLISE DE ATRATIVIDADE
Segundo Michael Porter
Organização, Sistemas e Métodos III
Prof. José Miguel
Fatec - SP
{
Grupo
Gabriela Lopes Bueno 1020844-2
Giovanna Ortiz Gomes de Lascio 1020836-2
Pricila Yessayan 1010825-1
{{{
Sumário
Michael Porter
Conceitos
Cinco Forças de
Porter
Avaliação da
Qualidade de um
Negócio
Sérgio Zaccarelli
Bom X Mau
Lucratividade
Média
Negócio Bom x
Ruim
Bom Negócio e
Mau Negócio em
Si
Bom Negócio
Metodologia para
Avaliação da
Qualidade de um
Negócio
Exemplo
Fechamento
Importância
Discussão
Bibliografia
Michael Porter
Professor de Harvard e autor de livros
sobre estratégia de competitividade;
Estudou em Princeton, onde se
licenciou em Engenharia Mecânica
e Aeroespacial;
Obteve um MBA e um doutorado e
Economia empresarial, ambos em
Harvard, onde se tornou professor,
com apenas 26 anos.
Análise de indústrias em torno de cinco
forças competitivas;
Três fontes genéricas de vantagem
competitiva:
diferenciação;
baixo custo; e
focalização em mercado específico.
Conceitos
1979;
Destina-se à análise da competição
entre empresas;
Cinco fatores;
Estratégia empresarial eficiente.
Cinco Forças de Porter
Microambiente, em contraste com o
termo mais geral macro ambiente;
Uma mudança em qualquer uma das
forças normalmente requer uma
nova análise para reavaliar o mercado;
Estratégia competitiva: a partir da
abrangência das regras da concorrência
que definem a atratividade de uma
indústria.
Cinco Forças de Porter
Cinco Forças de Porter
Principal determinante da
competitividade do mercado.
Rivais competem não só em relação ao
preço, como também
a inovação, marketing, etc.
Situações de elevada rivalidade:
Concorrentes procuram captar clientes,;
As margens são esmagadas;
Atuação centra-se em cortes de preços e
descontos de quantidade.
1. Rivalidade Entre os
Concorrentes
1. Rivalidade Entre os
Concorrentes
Número de concorrentes e repartição
de quotas de mercado;
Taxa de crescimento da indústria;
Diversidade de concorrentes;
Nível de publicidade;
Grau de diferenciação dos produtos;
As barreiras à saída.
1. Rivalidade Entre os
Concorrentes
http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
2. Poder de Negociação dos
Clientes
Clientes: qualidade e menor preço;
Capacidade dos clientes de colocar a
empresa sob pressão;
Também descrito como o mercado de
realizações.
2. Poder de Negociação dos
Clientes
Análise RFM (economia);
Preço da compra total;
Disponibilidade de informação do
comprador em relação ao produto;
Existência de produtos substitutos;
Da sua dimensão enquanto clientes.
2. Poder de Negociação dos
Clientes
http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
3. Poder de Negociação dos
Fornecedores
Fornecedores podem recusar-se a
trabalhar com a empresa, ou por
exemplo, cobrar preços excessivamente
elevados para recursos únicos;
Também descrito como mercado
de insumos.
3. Poder de Negociação dos
Fornecedores
Grau de diferenciação dos
insumos;
Custo dos fatores de produção
em relação ao preço de venda do
produto;
Ameaça de integração a montante
ou a jusante.
3. Poder de Negociação dos
Fornecedores
http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
4. Ameaça de Entrada de
Novos Concorrentes
Barreiras de entradas: dificultam a
inserção, torna mais difícil a sua fixação
no mercado: a ameaça de entrada é
pequena.
Com as barreiras fica difícil para a
empresa “roubar” novos clientes;
Caso se estabeleça, ficará com os piores
clientes.
4. Ameaça de Entrada de
Novos Concorrentes
A existência de barreiras de entrada
(patentes, direitos, etc);
Acesso aos canais de distribuição;
Diferenciação dos produtos;
Exigências de capital;
Políticas governamentais;
Marca;
Vantagens absolutas de custo;
Economia de escala;
Custos de transição.
4. Ameaça de Entrada de
Novos Concorrentes
http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
Produtos novos, com funções
semelhantes, pode afetar as empresas;
Produto comercializado ou produzido
pela empresa possa tornar-se obsoleto
com o tempo;
Investir em tecnologia;
Atenção as novas mudanças/tendências
do mercado/produto.
5. Ameaça de Produtos
Substitutos
5. Ameaça de Produtos
Substitutos
Relação preço/rendimento;
Nível de diferenciação do produto;
Poder de barganha do comprador;
Qualidade do produto.
5. Ameaça de Produtos
Substitutos
http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
{
Num determinado momento, uma ou
algumas dessas forças são mais importantes
para um determinado sector industrial,
assumindo maior influência na
determinação da sua lucratividade. A fim de
se elaborar uma boa estratégia, é necessário
conhecer-se bem o sector e as características
que governam as suas forças competitivas.
{Sérgio B. Zaccarelli
Avaliação da
Qualidade de um
Negócio
Sérgio Zaccarelli
Graduado pela Escola Politécnica da
USP em 1955;
Especializou-se em Administração de
Empresas (FGV);
Concluiu o mestrado no início da
década de 1960 na Purdue University e
ingressou na FEA em 1964 como
professor de Administração.
Bom X Mau
Conjunto de empresas de determinado
setor industrial, comercial ou de
serviço = tendência do mesmo nível de
lucratividade (aproximadamente);
Existência de determinantes para uma
parte da lucratividade que são comuns
a todas as empresas de um setor ou do
negócio.
Em certos tipos de negócios é
relativamente fácil uma empresa ter
lucros, enquanto, em outros, as
dificuldades de remunerar o capital são
notórias;
Constata-se isso coletando dados sobre
a lucratividade média de todas as
empresas de um mesmo setor, em um
período longo, de 10 anos ou mais.
Lucratividade Média
Empresas na Indústria Farmacêutica  Retorno médio
sobre patrimônio líquido (1982 – 1993)
Negócio Bom x Ruim
Empresas de Transporte Rodoviário  Retorno médio
sobre patrimônio líquido (1982 – 1993)
Negócio Bom x Ruim
Diferença de capacidade para administrar;
Alta lucratividade média (empresas
farmacêuticas) x baixa lucratividade
média (empresas de transporte
rodoviário);
Mesmo em um setor de maus negócios, as
melhores empresas podem ter
lucratividade alta;
Mesmo em um setor de bons negócios, as
piores empresas podem ter lucratividade
baixa.
Negócio Bom x Ruim
Esses quatro pontos se resumem na frase:
“A rentabilidade de uma empresa
é a consequência da soma de duas
influências, com valor positivo
ou negativo – a qualidade do
negócio da empresa e a qualidade
da administração da empresa.”
Negócio Bom x Ruim
Essa expressão tem a vantagem de evitar a
confusão entre empresa boa ou ruim com
negócio bom ou ruim;
Uma empresa boa pode ter lucros apenas
modestos se estiver em um mau negócio
em si;
Em um bom negócio em si, o lucro
modesto é caracterizador de empresa
ruim.
Bom Negócio e Mau Negócio
em Si
Ferramenta para diagnosticar a qualidade
de um negócio  criada por M. Porter com
a denominação de “Análise Estrutural da
Indústria”;
Fatores cuja atuação em conjunto
determina a média da lucratividade das
empresas no negócio:
Barreiras de entrada;
Barreiras de saída;
Rivalidade;
Produtos/serviços substitutos;
Poder de negociação sobre os clientes;
Poder de negociação sobre os
fornecedores.
Bom Negócio
Um setor de negócios ideal seria aquele
que apresentasse:
Altas barreiras de entrada;
Inexistência de barreiras de saída;
Pequeno grau de rivalidade;
Existência de produtos/serviços
substitutos;
Poder de negociação maior que o dos
clientes;
Poder de negociação maior que o dos
fornecedores.
Bom Negócio
Invertendo o sentido dos fatores
determinantes:
Inexistência de barreiras de entrada;
Existência de altas barreiras de saída;
Grande grau de rivalidade;
Existência de produtos/serviços
substitutos;
Menor poder de negociação em relação
aos clientes e fornecedores.
A partir dessa inversão, somente as
empresas muito bem administradas
subsistiriam.
Bom Negócio
Pode-se avaliar utilizando formulários,
cujo preenchimento garante que não
seja esquecido nenhum dos aspectos
significativos à determinação da
qualidade de um setor de negócios;
A metodologia utilizada é semelhante
àquela desenvolvida por M. Porter.
Metodologia para Avaliação
da Qualidade de um Negócio
Análise Estrutural da Indústria 
Avaliação da Qualidade de um
Negócio em Si;
Destaque às barreiras de entrada 
Destaque às barreiras de saída;
Apenas a análise do poder de
negociação em relação aos fornecedores
e aos clientes  Análise do poder de
negociação à toda a cadeia de
suprimentos.
Metodologia para Avaliação
da Qualidade de um Negócio
Michael Porter  Sérgio Zaccarelli
Avaliações a serem feitas:
Avaliação das Barreiras de Entrada;
Avaliação das Barreiras de Saída;
Avaliação da Rivalidade;
Avaliação de Produtos/Serviços
Substitutos;
Avaliação do Poder nas Negociações.
Metodologia para Avaliação
da Qualidade de um Negócio
Exemplo
INDUSTRIA DE ELEVADORES
& ESCADAS ROLANTES:
Construtora contrata o serviço na fase
inicial da obra;
O serviço será feito quando o edifício
estiver terminado.
Exemplo
BARREIRA DE ENTRADA:
Prestígio da Marca;
Modelo Exclusivo;
Tecnologia Específica.
BARREIRA DE SAÍDA:
Investimentos obrigatórios;
Perda do mesmo.
Exemplo
RIVALIDADE:
Mercado Lento;
Alto Custos;
Pouca Variedade.
PRODUTOS/SERVIÇOS SUBSTITUTOS:
Não há!
PODER DE NEGOCIAÇÃO:
Muita procura, pouca oferta;
Matéria-prima comum.
5 4 3 2 1
1. Barreiras de entrada Alta Baixa
2. Barreiras de saída Baixa Alta
3. Rivalidade Pequena Grande
4. Produtos/ Serviços Substitutos Nenhum Vários
5. Poder de Negociação Forte Fraco
Exemplo
Fechamento
Poder de Negociação:
Mais Relevante
Consequência dos Demais
Rivalidade:
Distingue a Rentabilidade das Empresas
Barreiras de Entrada e Saída:
Complementam-se
Períodos de Crise
Crescimento Acelerado
Produto/Serviços Substituto
Instabilidade no Negócio
Proposito da Avaliação:
Orientar empreendedores para que
mudem de negócio;
“Um mau negócio bem administrado pode
dar lucros maiores do que um bom negócio
mal administrado”
Zaccarelli
Importância
BOM SETOR DE NEGÓCIOS:
Politica do negócio;
Investimentos justificáveis;
Estratégia mais eficaz.
MAU SETOR DE NEGÓCIOS:
Mudanças no negócio;
Fiscalizar os custos;
Estratégia mais eficiente
Importância
Discussão
http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/201
2/08/empresario-de-sp-faz-sucesso-com-
producao-de-estojos-e-necessaires.html
NAKAGAWA, Marcelo. 5 Forças de Porter.
Disponível em: <movimentoempreenda.
revistapegn.globo.com/news/ferramentas/2
012/06/5-forcas-de-porter-075.html>.
Acesso em: 20 ago. 2012.
ZACCARELLI, Sérgio B. “Avaliação da
Qualidade de um Negócio em Si.” Em:
Estratégio e Sucesso nas Empresas, por Sérgio
B. Zaccarelli, 75-88. São Paulo: Saraiva,
2000.
Bibliografia

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Visão estratégica de negócio
Visão estratégica de negócioVisão estratégica de negócio
Visão estratégica de negócio
Carla Nascimento
 

Was ist angesagt? (20)

Aula 5- AEN Estratégia e as 5 Forças de Porter
Aula 5- AEN Estratégia e as 5 Forças de PorterAula 5- AEN Estratégia e as 5 Forças de Porter
Aula 5- AEN Estratégia e as 5 Forças de Porter
 
Entendendo o Mercado-Workshop para Startups Supera Parque Tecnológico de Ribe...
Entendendo o Mercado-Workshop para Startups Supera Parque Tecnológico de Ribe...Entendendo o Mercado-Workshop para Startups Supera Parque Tecnológico de Ribe...
Entendendo o Mercado-Workshop para Startups Supera Parque Tecnológico de Ribe...
 
Vantagem de Custo segundo M. Porter
Vantagem de Custo segundo M. Porter Vantagem de Custo segundo M. Porter
Vantagem de Custo segundo M. Porter
 
Vantagem Competitiva
Vantagem CompetitivaVantagem Competitiva
Vantagem Competitiva
 
5 forças de porter (clássico)
5 forças de porter (clássico)5 forças de porter (clássico)
5 forças de porter (clássico)
 
Marketing análise da concorrência
Marketing análise da concorrênciaMarketing análise da concorrência
Marketing análise da concorrência
 
As 5 forças de porter
As 5 forças de porterAs 5 forças de porter
As 5 forças de porter
 
Aula 4 (estratégias empresariais)
Aula 4 (estratégias empresariais)Aula 4 (estratégias empresariais)
Aula 4 (estratégias empresariais)
 
Modelo das 5 Forças Competitivas de Michael Porter
Modelo das 5 Forças Competitivas de Michael PorterModelo das 5 Forças Competitivas de Michael Porter
Modelo das 5 Forças Competitivas de Michael Porter
 
Eco111 - Aula 05
Eco111 - Aula 05Eco111 - Aula 05
Eco111 - Aula 05
 
Administração Estratégica Modulo 3 - Mestrado UFF
Administração Estratégica Modulo 3 - Mestrado UFFAdministração Estratégica Modulo 3 - Mestrado UFF
Administração Estratégica Modulo 3 - Mestrado UFF
 
Vantagem competitiva
Vantagem competitivaVantagem competitiva
Vantagem competitiva
 
Modelo delta
Modelo deltaModelo delta
Modelo delta
 
As Cinco Forças de Porter
As Cinco Forças de PorterAs Cinco Forças de Porter
As Cinco Forças de Porter
 
COMO ANALISAR SUA CONCORRÊNCIA
COMO ANALISAR SUA CONCORRÊNCIA COMO ANALISAR SUA CONCORRÊNCIA
COMO ANALISAR SUA CONCORRÊNCIA
 
Estratégias Competitivas
Estratégias CompetitivasEstratégias Competitivas
Estratégias Competitivas
 
Alinhar Ti Ao Negócio
Alinhar Ti Ao NegócioAlinhar Ti Ao Negócio
Alinhar Ti Ao Negócio
 
Visão estratégica de negócio
Visão estratégica de negócioVisão estratégica de negócio
Visão estratégica de negócio
 
Giancarlo Ciola - Estratégia Competitiva e Posicionamento de Mercado
Giancarlo Ciola - Estratégia Competitiva e Posicionamento de MercadoGiancarlo Ciola - Estratégia Competitiva e Posicionamento de Mercado
Giancarlo Ciola - Estratégia Competitiva e Posicionamento de Mercado
 
PlanejamentoestratéGico
PlanejamentoestratéGicoPlanejamentoestratéGico
PlanejamentoestratéGico
 

Andere mochten auch

As 5 forças de porter
As 5 forças de porterAs 5 forças de porter
As 5 forças de porter
Belle Maluf
 
Análise SWOT + Plano de Ação v2
Análise SWOT + Plano de Ação v2Análise SWOT + Plano de Ação v2
Análise SWOT + Plano de Ação v2
Valor Agregado Consulting
 

Andere mochten auch (8)

Matriz das cinco forças de Porter
Matriz das cinco forças de PorterMatriz das cinco forças de Porter
Matriz das cinco forças de Porter
 
Análise Competitiva as Cinco Forças de Michael Porter
Análise Competitiva as Cinco Forças de Michael PorterAnálise Competitiva as Cinco Forças de Michael Porter
Análise Competitiva as Cinco Forças de Michael Porter
 
As 5 forças de porter
As 5 forças de porterAs 5 forças de porter
As 5 forças de porter
 
Analise swot
Analise swotAnalise swot
Analise swot
 
Análise SWOT + Plano de Ação v2
Análise SWOT + Plano de Ação v2Análise SWOT + Plano de Ação v2
Análise SWOT + Plano de Ação v2
 
Analise SWOT
Analise SWOTAnalise SWOT
Analise SWOT
 
Analise swot
Analise swotAnalise swot
Analise swot
 
Planejamento Estratégico e Análise Swot.
Planejamento Estratégico e Análise Swot.Planejamento Estratégico e Análise Swot.
Planejamento Estratégico e Análise Swot.
 

Ähnlich wie Anlisedeatratividade 121216123941-phpapp02

Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
 Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e... Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
A. Rui Teixeira Santos
 
Aula 7 Posicionamento EstratéGico
Aula 7   Posicionamento EstratéGicoAula 7   Posicionamento EstratéGico
Aula 7 Posicionamento EstratéGico
humbertoandrade
 
Artigo 1 estratégias competitivas
Artigo 1 estratégias competitivasArtigo 1 estratégias competitivas
Artigo 1 estratégias competitivas
Paula Rodrigues
 

Ähnlich wie Anlisedeatratividade 121216123941-phpapp02 (12)

Porter e a Nova Era
Porter e a Nova EraPorter e a Nova Era
Porter e a Nova Era
 
Planejamento Estratégio
Planejamento EstratégioPlanejamento Estratégio
Planejamento Estratégio
 
As 5 forças competitivas que modelam a estratégia
As 5 forças competitivas que modelam a estratégiaAs 5 forças competitivas que modelam a estratégia
As 5 forças competitivas que modelam a estratégia
 
Análise ambiental e estratégica
Análise ambiental e estratégica Análise ambiental e estratégica
Análise ambiental e estratégica
 
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
 Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e... Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
 
Gestão estratégica capitulo 06
Gestão estratégica   capitulo 06Gestão estratégica   capitulo 06
Gestão estratégica capitulo 06
 
Planejamento Estratégico
Planejamento EstratégicoPlanejamento Estratégico
Planejamento Estratégico
 
Administracao Competitiva
Administracao CompetitivaAdministracao Competitiva
Administracao Competitiva
 
Aula 7 Posicionamento EstratéGico
Aula 7   Posicionamento EstratéGicoAula 7   Posicionamento EstratéGico
Aula 7 Posicionamento EstratéGico
 
Estratégia competitiva porter
Estratégia competitiva porterEstratégia competitiva porter
Estratégia competitiva porter
 
ANÁLISE SWOT
ANÁLISE SWOTANÁLISE SWOT
ANÁLISE SWOT
 
Artigo 1 estratégias competitivas
Artigo 1 estratégias competitivasArtigo 1 estratégias competitivas
Artigo 1 estratégias competitivas
 

Anlisedeatratividade 121216123941-phpapp02

  • 1. { ANÁLISE DE ATRATIVIDADE Segundo Michael Porter Organização, Sistemas e Métodos III Prof. José Miguel Fatec - SP
  • 2. { Grupo Gabriela Lopes Bueno 1020844-2 Giovanna Ortiz Gomes de Lascio 1020836-2 Pricila Yessayan 1010825-1 {{{
  • 3. Sumário Michael Porter Conceitos Cinco Forças de Porter Avaliação da Qualidade de um Negócio Sérgio Zaccarelli Bom X Mau Lucratividade Média Negócio Bom x Ruim Bom Negócio e Mau Negócio em Si Bom Negócio Metodologia para Avaliação da Qualidade de um Negócio Exemplo Fechamento Importância Discussão Bibliografia
  • 4. Michael Porter Professor de Harvard e autor de livros sobre estratégia de competitividade; Estudou em Princeton, onde se licenciou em Engenharia Mecânica e Aeroespacial; Obteve um MBA e um doutorado e Economia empresarial, ambos em Harvard, onde se tornou professor, com apenas 26 anos.
  • 5. Análise de indústrias em torno de cinco forças competitivas; Três fontes genéricas de vantagem competitiva: diferenciação; baixo custo; e focalização em mercado específico. Conceitos
  • 6. 1979; Destina-se à análise da competição entre empresas; Cinco fatores; Estratégia empresarial eficiente. Cinco Forças de Porter
  • 7. Microambiente, em contraste com o termo mais geral macro ambiente; Uma mudança em qualquer uma das forças normalmente requer uma nova análise para reavaliar o mercado; Estratégia competitiva: a partir da abrangência das regras da concorrência que definem a atratividade de uma indústria. Cinco Forças de Porter
  • 9. Principal determinante da competitividade do mercado. Rivais competem não só em relação ao preço, como também a inovação, marketing, etc. Situações de elevada rivalidade: Concorrentes procuram captar clientes,; As margens são esmagadas; Atuação centra-se em cortes de preços e descontos de quantidade. 1. Rivalidade Entre os Concorrentes
  • 10. 1. Rivalidade Entre os Concorrentes Número de concorrentes e repartição de quotas de mercado; Taxa de crescimento da indústria; Diversidade de concorrentes; Nível de publicidade; Grau de diferenciação dos produtos; As barreiras à saída.
  • 11. 1. Rivalidade Entre os Concorrentes http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
  • 12. 2. Poder de Negociação dos Clientes Clientes: qualidade e menor preço; Capacidade dos clientes de colocar a empresa sob pressão; Também descrito como o mercado de realizações.
  • 13. 2. Poder de Negociação dos Clientes Análise RFM (economia); Preço da compra total; Disponibilidade de informação do comprador em relação ao produto; Existência de produtos substitutos; Da sua dimensão enquanto clientes.
  • 14. 2. Poder de Negociação dos Clientes http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
  • 15. 3. Poder de Negociação dos Fornecedores Fornecedores podem recusar-se a trabalhar com a empresa, ou por exemplo, cobrar preços excessivamente elevados para recursos únicos; Também descrito como mercado de insumos.
  • 16. 3. Poder de Negociação dos Fornecedores Grau de diferenciação dos insumos; Custo dos fatores de produção em relação ao preço de venda do produto; Ameaça de integração a montante ou a jusante.
  • 17. 3. Poder de Negociação dos Fornecedores http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
  • 18. 4. Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes Barreiras de entradas: dificultam a inserção, torna mais difícil a sua fixação no mercado: a ameaça de entrada é pequena. Com as barreiras fica difícil para a empresa “roubar” novos clientes; Caso se estabeleça, ficará com os piores clientes.
  • 19. 4. Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes A existência de barreiras de entrada (patentes, direitos, etc); Acesso aos canais de distribuição; Diferenciação dos produtos; Exigências de capital; Políticas governamentais; Marca; Vantagens absolutas de custo; Economia de escala; Custos de transição.
  • 20. 4. Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
  • 21. Produtos novos, com funções semelhantes, pode afetar as empresas; Produto comercializado ou produzido pela empresa possa tornar-se obsoleto com o tempo; Investir em tecnologia; Atenção as novas mudanças/tendências do mercado/produto. 5. Ameaça de Produtos Substitutos
  • 22. 5. Ameaça de Produtos Substitutos Relação preço/rendimento; Nível de diferenciação do produto; Poder de barganha do comprador; Qualidade do produto.
  • 23. 5. Ameaça de Produtos Substitutos http://www.youtube.com/watch?v=JWW25ZQQ
  • 24. { Num determinado momento, uma ou algumas dessas forças são mais importantes para um determinado sector industrial, assumindo maior influência na determinação da sua lucratividade. A fim de se elaborar uma boa estratégia, é necessário conhecer-se bem o sector e as características que governam as suas forças competitivas.
  • 25. {Sérgio B. Zaccarelli Avaliação da Qualidade de um Negócio
  • 26. Sérgio Zaccarelli Graduado pela Escola Politécnica da USP em 1955; Especializou-se em Administração de Empresas (FGV); Concluiu o mestrado no início da década de 1960 na Purdue University e ingressou na FEA em 1964 como professor de Administração.
  • 27. Bom X Mau Conjunto de empresas de determinado setor industrial, comercial ou de serviço = tendência do mesmo nível de lucratividade (aproximadamente); Existência de determinantes para uma parte da lucratividade que são comuns a todas as empresas de um setor ou do negócio.
  • 28. Em certos tipos de negócios é relativamente fácil uma empresa ter lucros, enquanto, em outros, as dificuldades de remunerar o capital são notórias; Constata-se isso coletando dados sobre a lucratividade média de todas as empresas de um mesmo setor, em um período longo, de 10 anos ou mais. Lucratividade Média
  • 29. Empresas na Indústria Farmacêutica  Retorno médio sobre patrimônio líquido (1982 – 1993) Negócio Bom x Ruim
  • 30. Empresas de Transporte Rodoviário  Retorno médio sobre patrimônio líquido (1982 – 1993) Negócio Bom x Ruim
  • 31. Diferença de capacidade para administrar; Alta lucratividade média (empresas farmacêuticas) x baixa lucratividade média (empresas de transporte rodoviário); Mesmo em um setor de maus negócios, as melhores empresas podem ter lucratividade alta; Mesmo em um setor de bons negócios, as piores empresas podem ter lucratividade baixa. Negócio Bom x Ruim
  • 32. Esses quatro pontos se resumem na frase: “A rentabilidade de uma empresa é a consequência da soma de duas influências, com valor positivo ou negativo – a qualidade do negócio da empresa e a qualidade da administração da empresa.” Negócio Bom x Ruim
  • 33. Essa expressão tem a vantagem de evitar a confusão entre empresa boa ou ruim com negócio bom ou ruim; Uma empresa boa pode ter lucros apenas modestos se estiver em um mau negócio em si; Em um bom negócio em si, o lucro modesto é caracterizador de empresa ruim. Bom Negócio e Mau Negócio em Si
  • 34. Ferramenta para diagnosticar a qualidade de um negócio  criada por M. Porter com a denominação de “Análise Estrutural da Indústria”; Fatores cuja atuação em conjunto determina a média da lucratividade das empresas no negócio: Barreiras de entrada; Barreiras de saída; Rivalidade; Produtos/serviços substitutos; Poder de negociação sobre os clientes; Poder de negociação sobre os fornecedores. Bom Negócio
  • 35. Um setor de negócios ideal seria aquele que apresentasse: Altas barreiras de entrada; Inexistência de barreiras de saída; Pequeno grau de rivalidade; Existência de produtos/serviços substitutos; Poder de negociação maior que o dos clientes; Poder de negociação maior que o dos fornecedores. Bom Negócio
  • 36. Invertendo o sentido dos fatores determinantes: Inexistência de barreiras de entrada; Existência de altas barreiras de saída; Grande grau de rivalidade; Existência de produtos/serviços substitutos; Menor poder de negociação em relação aos clientes e fornecedores. A partir dessa inversão, somente as empresas muito bem administradas subsistiriam. Bom Negócio
  • 37. Pode-se avaliar utilizando formulários, cujo preenchimento garante que não seja esquecido nenhum dos aspectos significativos à determinação da qualidade de um setor de negócios; A metodologia utilizada é semelhante àquela desenvolvida por M. Porter. Metodologia para Avaliação da Qualidade de um Negócio
  • 38. Análise Estrutural da Indústria  Avaliação da Qualidade de um Negócio em Si; Destaque às barreiras de entrada  Destaque às barreiras de saída; Apenas a análise do poder de negociação em relação aos fornecedores e aos clientes  Análise do poder de negociação à toda a cadeia de suprimentos. Metodologia para Avaliação da Qualidade de um Negócio Michael Porter  Sérgio Zaccarelli
  • 39. Avaliações a serem feitas: Avaliação das Barreiras de Entrada; Avaliação das Barreiras de Saída; Avaliação da Rivalidade; Avaliação de Produtos/Serviços Substitutos; Avaliação do Poder nas Negociações. Metodologia para Avaliação da Qualidade de um Negócio
  • 40. Exemplo INDUSTRIA DE ELEVADORES & ESCADAS ROLANTES: Construtora contrata o serviço na fase inicial da obra; O serviço será feito quando o edifício estiver terminado.
  • 41. Exemplo BARREIRA DE ENTRADA: Prestígio da Marca; Modelo Exclusivo; Tecnologia Específica. BARREIRA DE SAÍDA: Investimentos obrigatórios; Perda do mesmo.
  • 42. Exemplo RIVALIDADE: Mercado Lento; Alto Custos; Pouca Variedade. PRODUTOS/SERVIÇOS SUBSTITUTOS: Não há! PODER DE NEGOCIAÇÃO: Muita procura, pouca oferta; Matéria-prima comum.
  • 43. 5 4 3 2 1 1. Barreiras de entrada Alta Baixa 2. Barreiras de saída Baixa Alta 3. Rivalidade Pequena Grande 4. Produtos/ Serviços Substitutos Nenhum Vários 5. Poder de Negociação Forte Fraco Exemplo
  • 44. Fechamento Poder de Negociação: Mais Relevante Consequência dos Demais Rivalidade: Distingue a Rentabilidade das Empresas Barreiras de Entrada e Saída: Complementam-se Períodos de Crise Crescimento Acelerado Produto/Serviços Substituto Instabilidade no Negócio
  • 45. Proposito da Avaliação: Orientar empreendedores para que mudem de negócio; “Um mau negócio bem administrado pode dar lucros maiores do que um bom negócio mal administrado” Zaccarelli Importância
  • 46. BOM SETOR DE NEGÓCIOS: Politica do negócio; Investimentos justificáveis; Estratégia mais eficaz. MAU SETOR DE NEGÓCIOS: Mudanças no negócio; Fiscalizar os custos; Estratégia mais eficiente Importância
  • 48. NAKAGAWA, Marcelo. 5 Forças de Porter. Disponível em: <movimentoempreenda. revistapegn.globo.com/news/ferramentas/2 012/06/5-forcas-de-porter-075.html>. Acesso em: 20 ago. 2012. ZACCARELLI, Sérgio B. “Avaliação da Qualidade de um Negócio em Si.” Em: Estratégio e Sucesso nas Empresas, por Sérgio B. Zaccarelli, 75-88. São Paulo: Saraiva, 2000. Bibliografia