7. “Em 64 a nação recebeu um tiro no peito. Um tiro que
matou a alma nacional, (...) Os personagens que
pareciam fazer parte da história do Brasil como nós
imaginávamos, esses personagens de repente
sumiram. Ou fora do poder, ou presos ou mortos. E em
seu lugar surgiram outros, que eu nunca tinha visto.
Idiotas que nem mereciam ser notados. (...) Aí veio a
percepção clara que o Brasil tinha mudado para
sempre. (...) Havia sido cometido um assassinato
político. Ali morreu um país, morreu uma liderança
popular, morreu um processo. (...) Não se matam
somente as pessoas, também se matam os países, os
processos históricos.(...)”
(Herbert de Souza – Betinho)
8.
9. Agora, vamos analisar algumas
imagens construídas sobre a
ditadura civil-militar de 1964
10.
11.
12.
13. “A caricatura foi publicada em um jornal de da grande imprensa (Correio
da Manhã – 17/05/1963), e sua mensagem implica a denúncia dos
supostos pendores autoritários de Goulart. Ele é caracterizado como um
camponês pobre que joga o seu trator contra um monte de pedras, os
obstáculos em seu caminho. As pedras que a máquina tente remover
são os dois partidos políticos mais importantes do bloco conservador e
liberal, PSD e UDN. As duas agremiações opunham-se aos projetos de
reforma agrária das esquerdas, bloqueando a aprovação no Congresso.
A expressão facial de Jango, juntamente com a presença do trator em
cena, conotam a alegada vocação autoritária do presidente. No entanto
o trator encontra-se parcialmente atolado na terra, o que sugere as
dificuldades encontradas por Jango em seu propósito.”
Análise extraída do livro: Jango e o Golpe de 1964 na caricatura de
Rodrigo Patto Sá Motta. Pag. 122.
14. A resposta conservadora. São
Paulo 19 de março de 1964
Marcha da Família
com Deus pela
Liberdade
29. DESAFIOOs trechos que melhor explicitam uma voz de determinação de luta contra a
ditadura militar no Brasil e uma motivação para esta luta são, respectivamente,
os de número: