SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 4
Universidade Federal de Santa Catarina
                          Centro de Filosofia e Ciências Humanas
                         Curso de graduação em Ciências Sociais
                       Professora Maria Soledad Etcheverry Orchard
                           Disciplina de Introdução à Sociologia


1. Livro
   1.1 – ano: 1965
   1.2 - 1a edição
   1.3 - páginas 9 à 32; 179 à 189
   1.4 - livro: A imaginação sociológica
   1.5 - capítulo 1 – A promessa e 9 – Da Razão e Liberdade
   1.6 - C. Wright Mills

2. Tema do livro: sociologia
   2.1 - palavras-chaves: sociologia, alienação, razão, liberdade, imaginação

3. Trechos e considerações

− “os homens sentem, frequentemente, suas vidas privadas como uma série de armadilhas.
  (…) tudo aquilo de que os homens comuns tem consciência direta e tudo o que tentam fazer
  está limitado pelas órbitas privadas em que vivem. (…) estão limitadas pelo cenário
  próximo: o emprego, a família, os vizinhos; (…) quanto mais consciência tem, (…) das
  ambições e ameaças que transcendem seus cenários imediatos, mais encurralados parecem
  sentir-se.” p. 9
− os homens não tem consciência das relações que existem entre suas vidas e a sociedade
  toda; não compreendem a ligação entre suas vidas e o curso da história mundial; “não
  dispõem da qualidade intelectual básica para sentir o jogo que se processa entre os homens e
  a sociedade, a biografia e a história, o eu e o mundo.” p. 10
− grandes mudanças ocorreram; em apenas uma geração, um sexto da humanidade passou de
  uma era feudal, atrasada, para outra moderna, avançada e terrível
− libertação de colônias; novas formas de imperialismos; revoluções; sociedades totalitárias
  nascem e são esmagadas – ou são exitosas
− depois de dois séculos de capitalismo, ele é visto apenas como um processo de transformar a
  sociedade num aparato industrial; até mesmo a democracia formal está limitada a uma
  parcela pequena da humanidade
− “as velhas maneiras de pensar e sentir entraram em colapso” p. 11
− “o que precisam, e o que sentem precisar, é uma qualidade de espírito que lhes ajude a usar a
  informação e a desenvolver a razão, a fim de perceber, com lucidez, o que está ocorrendo no
  mundo e o que pode estar acontecendo dentro deles mesmos. É essa qualidade, afirmo, que
  jornalistas e professores, artistas e públicos, cientistas e editores estão começando a esperar
  daquilo que poderemos chamar de imaginação sociológica.” p. 11
− “a imaginação sociológica capacita seu possuidor a compreender o cenário histórico mais
  amplo, em termos de seu significado para a vida íntima e para a carreira exterior de
  numerosos indivíduos. Permite-lhes levar em conta como os indivíduos, na agitação de sua
  experiência diária, adquirem frequentemente uma consciência falsa de suas posições
  sociais.” p. 11
− primeiro fruto dessa imaginação: o indivíduo só pode compreender sua experiência e avaliar
  seu próprio destino localizando-se dentro de seu período; só pode conhecer suas
  possibilidades, conhecendo as possibilidades de todas as pessoas que se encontram nas
  mesmas condições que ele
− todos os sujeitos contribuem para a sociedade, apenas pelo ato de viver; contribui para o
                                                                                                1
condicionamento da sociedade e para o curso de sua história, ao mesmo tempo em que é
    condicionado por ela (sociedade) e seu processo histórico
−   “a imaginação sociológica nos permite compreender a história e a biografia e as relações
    entre ambas, dentro da sociedade.” p. 12
−   os que tiveram consciência imaginativa das possibilidades de seu trabalho formularam
    repetida e coerentemente três séries de perguntas: (p.13)
−   Qual a estrutura dessa sociedade como um todo? Quais seus componentes essenciais, e
    como se correlacionam? Como difere de outras variedades de ordem social? Dentro dela,
    qual o sentido de qualquer característica particular para a sua continuação e para a sua
    transformação?
−   Qual a posição dessa sociedade na história humana? Qual a mecânica que a faz modificar-
    se? Qual é o seu lugar no desenvolvimento da humanidade como um todo, e que sentido
    tem para esse desenvolvimento? Como qualquer característica particular que examinemos
    afeta o período histórico em que existe, e como é por ele afetada? E esse período – quais as
    suas características essenciais? Como difere de outros períodos? Quais seus processos
    característicos de fazer a história?
−   Que variedades de homens predominam nessa sociedade e nesse período? E que variedades
    irão predominar? De que formas são selecionadas, formadas, liberadas e reprimidas,
    tornadas sensíveis ou impermeáveis? Que tipos de “natureza humana” se revelam na
    conduta e caráter que observamos nessa sociedade, nesse período? E qual é o sentido que
    para a “natureza humana” tem cada uma das características da sociedade que examinamos?
−   Qualquer que seja o objeto de exame, essas são perguntas que os melhores sociólogos
    devem fazer; ter essa capacidade de passar de uma questão à outra; ter a capacidade de ir das
    mais remotas e impessoais transformações às características mais íntimas do ser humano – e
    ver a relação entre as duas
−   distinção mais proveitosa: a existente entre “as perturbações pessoais originadas do meio
    mais próximo” e “as questões públicas da estrutura social” (p. 14)
−   “uma perturbação é um assunto privado: a pessoa sente que os valores por ela estimados
    estão ameaçados.” (p. 15)
−   “uma questão é um assunto público: é um valor estimado pelo público que está ameaçado.
    (…) envolve quase sempre uma crise nas disposições institucionais, e com frequência
    também aquilo que os marxistas chamam de 'contradições' ou 'antagonismos'”. (p. 15)
−   exemplos que situações que podem ser questões pessoais ou públicas: desemprego, a guerra,
    o casamento, as metrópoles...
−   “Quais as principais questões públicas para a coletividade e as preocupações-chaves dos
    indivíduos em nossa época? Para formular as questões e as preocupações, devemos indagar
    quais os valores aceitos e que estão ameaçados, e quais os valores aceitos e mantidos pelas
    tendências características de nosso período. Tanto no caso da ameaça como do apoio,
    devemos indagar que contradições de estrutura mais destacadas podem existir na situação.”
    p. 17
−   o bem-estar é experimentado quando sobre seus valores não pesa qualquer ameaça; quando
    estes valores são ameaçados, experimentam uma crise; e se todos os valores estão em jogo,
    sentem a ameaça total do pânico
−   mas se as pessoas não tem consciência dos valores aceitos, e portanto nem sentem qualquer
    ameaça, temos então a indiferença, que se envolver a todos, transforma-se em apatia
−   e se não tem consciência de nenhum valor estimado, mas ainda assim sentem-se ameaçadas,
    temos então “a inquietação, a ansiedade, que, se for bastante forte, torna-se uma ameaça
    mortal e não-específica.” p. 18
−   “nossa época é uma época de inquietação e indiferença – ainda não formuladas de modo a
    permitir que sobre elas se exerçam a razão e a sensibilidade.” p. 18
−   “há com frequência a miséria da inquietação vaga; ao invés das questões explícitas, há com
    frequência o sentimento desanimador de que algo não está certo.” p. 18

                                                                                               2
− na década de 1930 eram poucas as dúvidas; os valores ameaçados eram vistos e estimados
  por todos; as contradições estruturais que os ameaçavam também pareciam evidentes. Era
  uma idade política
− os valores ameaçados na era posterior à Segunda Guerra Mundial não são, com frequência,
  reconhecidos por todos como valores, nem todos os julgam ameaçados
− “para os que aceitam valores herdados, como razão e liberdade, é a inquietação em si que
  constitui o problema; é a indiferença em si que constitui a questão. E essa condição de
  inquietação e indiferença é que constitui a característica marcante do nosso período.” pp 18
  e 19
− os problemas da nossa época passaram além da economia, e tem hoje relação com a
  qualidade de vida individual
− “o principal perigo do homem está nas forças desregradas da própria sociedade
  contemporânea, com seus métodos de produção alienantes, suas técnicas envolventes de
  domínio político, sua anarquia internacional – numa palavra, suas transformações gerais da
  própria natureza do homem e das condições e objetivos de sua vida.” p. 20
− “a principal tarefa intelectual e política do cientista social (…) é deixar claros os elementos
  da inquietação e da indiferença contemporâneas.” p. 20
− “não é apenas uma qualidade de espírito (…) é a qualidade, cujo uso mais amplo e mais
  desembaraçado nos proporciona a perspectiva de que todas essas sensibilidades (…) virão a
  desempenhar um papel maior nas questões humanas.” p. 22
− “muitos (…) passaram a considerar a ciência como um falso e pretensioso Messias, ou pelo
  menos um elemento altamente ambíguo na civilização moderna.” p. 23
− Mills explicita sua apreensão em relação aos rumos que os estudos sociais estariam tomando
  (p. 26); manifesta a intenção de contribuir para essa apreensão, definindo parte de suas
  fontes e ajudando a “transformá-la numa necessidade específica de realizar a promessa da
  ciência social, abrir o caminho para novos começos; em suma, indicar algumas das tarefas à
  mão, e os meios disponíveis para realizar o trabalho que deve ser feito agora.” p. 27
− sua concepção se opõe à ciência social como um corpo de técnicas burocráticas, com suas
  pretensões “metodológicas”, “grupos de pesquisa de técnicos”, refinamento dos métodos e
  técnicas de investigação, etc
− “creio ser o que se pode chamar hoje de análise clássica um conjunto estável e utilizável de
  tradições; que sua característica essencial é a preocupação com as estruturas sociais
  históricas; e que seus problemas são de relevância direta para as questões públicas urgentes
  e para os problemas humanos insistentes.” p. 28
− tendências da sociologia:
− tendência 1: no sentido de uma teoria da história (Comte, Marx, Spencer e Weber);
  sociologia ocupando-se da totalidade da vida social do homem
− tendência 2: no sentido de uma teoria sistemática “da natureza do homem e da sociedade”
  (Simmel e Von Weise); “a sociologia passa a ocupar-se de conceitos criados para a
  classificação de todas as relações sociais (… ). Ocupa-se (…) com uma visão bastante
  estática e abstrata dos componentes da estrutura social, num nível de generalidade bastante
  elevado.” p. 30
− tendência 3: no sentido de estudos empíricos dos fatos e problemas sociais contemporâneos
− capítulo 9: da Razão e Liberdade (p. 179)
− “o auge da preocupação do cientista social com a história é a idéia que chega a ter da época
  em que vive. O auge de sua preocupação com a biografia é a idéia que chega a ter da
  natureza básica do homem, e dos que ela pode impor à sua transformação pelo curso da
  história.” p. 179
− todos os cientistas sociais clássicos se preocuparam com as características salientes de sua
  época; mas na nossa época, muitos não fazem o mesmo. E é precisamente hoje que essas
  questões se tornam prementes, vitais!
− “Nossas orientações principais – liberalismo e socialismo – se decompuseram virtualmente
                                                                                               3
como explicações adequadas do mundo e de nós mesmos.” p. 180
   −   “os principais fatos de nossa época (…) não podem ser (…) compreendidos em termos da
       interpretação liberal nem da interpretação marxista da política e cultura.” p. 181
   −   “as idéias de liberdade e razão com frequência parecem ambíguas tanto na nova sociedade
       capitalista como na sociedade comunista de nossa época; (…) o marxismo tornou-se (…)
       uma retórica cansativa de defesa a abuso burocráticos. E o liberalismo, uma forma trivial e
       irrelevante de mascarar a realidade social.” p. 181
   −   “o papel da razão nas questões humanas e a idéia do indivíduo livre como o centro da razão
       são os temas mais importantes que os cientistas sociais do século XX herdaram dos filósofos
       do Iluminismo. Para que permaneçam como os valores-chaves (…) os ideais da razão e
       liberdade devem ser reformulados como problemas de modos mais preciosos e solúveis do
       que o existente ao alcance dos pensadores e investigadores mais antigos. Pois em nossa
       época, esses dois valores, razão e liberdade, estão em perigo, que embora evidente é, mesmo
       assim, sutil!” p. 182
   −   “presos aos ambientes limitados de suas vidas diárias, os homens comuns com frequência
       não podem raciocinar sobre as grandes estruturas – racionais ou irracionais – de que seu
       ambiente é parte subordinada. Assim (…) realizam uma série de atos (…) sem qualquer
       idéia dos fins a que servem (…) O crescimento dessas organizações (…) cria mais e mais
       esferas de vida, trabalho e ócio nas quais o raciocínio é difícil ou impossível.” p. 182
   −   a racionalização leva os sujeitos a não mais encontrar saída, mas a adaptar-se. “Aquela parte
       de sua vida que sobra do trabalho, ele a usa para jogar, para consumir, para 'distrair-se'. Não
       obstante, essa esfera de consumo também está sendo racionalizada. (…) Essa adaptação do
       indivíduo e seus efeitos sobre seu ambiente e o eu resultam não apenas na perda de sua
       possibilidade e, com o tempo, de sua capacidade e vontade de raciocinar: também lhe afetam
       as possibilidades e sua capacidade de agir como homem livre. Na verdade, nem o valor da
       liberdade nem o da razão (…) lhe são conhecidos.” p. 184
   −   “o que está em jogo é a natureza mesma do homem, a imagem que temos de seus limites e
       possibilidades como homem.” p. 185
   −   Mills manifesta de forma muito clara, contundente, suas preocupações com o tipo de homem
       que está sendo “produzido”, e que ele chama de “robô alegre”. Esse robô alegre tanto pode
       ser uma construção involuntária, resultado e desdobramento desse sistema racionalizado
       alienante, como, de forma mais triste, ser o resultado de uma auto-racionalização
   −   esse homem alienado é o oposto da imagem construída no ocidente de “homem livre”
   −   como pode haver uma verdadeira democracia e uma sociedade realmente livre, formada por
       tais tipo de sujeitos?
   −   “a promessa moral e intelectual da ciência social é a de que a liberdade e a razão
       continuarão como os valores aceitos, e que serão usadas de forma séria, coerente e com
       imaginação, na formulação dos problemas.” p. 188
   −   “qualquer reformulação política contemporânea das metas liberal e socialista deve incluir,
       como fundamental, a idéia de uma sociedade na qual todos os homens se transformariam em
       homens de razão substantiva, cujo raciocínio independente teria consequências estruturais
       para suas sociedades, sua história e portanto para suas próprias vidas.” p. 188
   −   “a liberdade é, em primeiro lugar, a possibilidade de reformular as escolhas existentes,
       discuti-las – e então, a oportunidade de escolher. É por isso que a liberdade não pode existir
       sem um maior papel da razão humana nas questões humanas. (…) a tarefa social da razão é
       formular escolhas, ampliar o alcance das decisões humanas no processo histórico. (…) O
       futuro é o que está por ser decidido – dentro dos limites, sem dúvida, da possibilidade
       histórica. Mas essa possibilidade não é fixa; em nossa época, os limites parecem realmente
       muito amplos.” p. 189


Wladimir Berchon Crippa – 27 de setembro de 2009.

                                                                                                    4

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Violência contra a mulher
Violência contra a mulherViolência contra a mulher
Violência contra a mulherElton Zanoni
 
Exploração e Abuso Sexual
Exploração e Abuso SexualExploração e Abuso Sexual
Exploração e Abuso SexualMichele Pó
 
0764-L - Adolescência & Psicologia - Concepções, práticas e reflexões críticas
0764-L - Adolescência & Psicologia - Concepções, práticas e reflexões críticas0764-L - Adolescência & Psicologia - Concepções, práticas e reflexões críticas
0764-L - Adolescência & Psicologia - Concepções, práticas e reflexões críticasbibliotecasaude
 
Violencia no namoro
Violencia no namoroViolencia no namoro
Violencia no namoroPaula Lopes
 
Violência Doméstica.
Violência Doméstica.Violência Doméstica.
Violência Doméstica.Dandreia
 
Sexualidade na velhice - Abordagem sócio-histórica
Sexualidade na velhice - Abordagem sócio-histórica Sexualidade na velhice - Abordagem sócio-histórica
Sexualidade na velhice - Abordagem sócio-histórica Deisiane Cazaroto
 
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha  Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha Vyttorya Marcenio
 
Violencia Doméstica
Violencia DomésticaViolencia Doméstica
Violencia DomésticaAP6Dmundao
 
Trabalho: Família e violência doméstica
Trabalho: Família e violência domésticaTrabalho: Família e violência doméstica
Trabalho: Família e violência domésticamluisavalente
 
Violência doméstica seminário lei maria da penha
Violência doméstica seminário lei maria da penhaViolência doméstica seminário lei maria da penha
Violência doméstica seminário lei maria da penhaNayara Mayla Brito Damasceno
 
Aprendizagem Social Bandura
Aprendizagem Social BanduraAprendizagem Social Bandura
Aprendizagem Social Banduraaritovi
 

Was ist angesagt? (20)

Violência contra a mulher
Violência contra a mulherViolência contra a mulher
Violência contra a mulher
 
Feminismo (2)
Feminismo (2)Feminismo (2)
Feminismo (2)
 
Exploração e Abuso Sexual
Exploração e Abuso SexualExploração e Abuso Sexual
Exploração e Abuso Sexual
 
0764-L - Adolescência & Psicologia - Concepções, práticas e reflexões críticas
0764-L - Adolescência & Psicologia - Concepções, práticas e reflexões críticas0764-L - Adolescência & Psicologia - Concepções, práticas e reflexões críticas
0764-L - Adolescência & Psicologia - Concepções, práticas e reflexões críticas
 
Violência no namoro
Violência no namoroViolência no namoro
Violência no namoro
 
Violencia no namoro
Violencia no namoroViolencia no namoro
Violencia no namoro
 
Violência Doméstica.
Violência Doméstica.Violência Doméstica.
Violência Doméstica.
 
Sexualidade na velhice - Abordagem sócio-histórica
Sexualidade na velhice - Abordagem sócio-histórica Sexualidade na velhice - Abordagem sócio-histórica
Sexualidade na velhice - Abordagem sócio-histórica
 
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha  Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
 
Violência doméstica
Violência domésticaViolência doméstica
Violência doméstica
 
Violência contra a mulher
Violência contra a mulherViolência contra a mulher
Violência contra a mulher
 
Violencia Doméstica
Violencia DomésticaViolencia Doméstica
Violencia Doméstica
 
Violência Doméstica
Violência DomésticaViolência Doméstica
Violência Doméstica
 
Cartilha Violência Doméstica - Não se Cale!
Cartilha Violência Doméstica - Não se Cale!Cartilha Violência Doméstica - Não se Cale!
Cartilha Violência Doméstica - Não se Cale!
 
Abuso sexual
Abuso sexualAbuso sexual
Abuso sexual
 
Trabalho: Família e violência doméstica
Trabalho: Família e violência domésticaTrabalho: Família e violência doméstica
Trabalho: Família e violência doméstica
 
Violencia domestica 2012
Violencia domestica 2012 Violencia domestica 2012
Violencia domestica 2012
 
Violência doméstica seminário lei maria da penha
Violência doméstica seminário lei maria da penhaViolência doméstica seminário lei maria da penha
Violência doméstica seminário lei maria da penha
 
Violência domestica
Violência domesticaViolência domestica
Violência domestica
 
Aprendizagem Social Bandura
Aprendizagem Social BanduraAprendizagem Social Bandura
Aprendizagem Social Bandura
 

Andere mochten auch

Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.
Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.
Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
 
Imaginação sociológica j markline
Imaginação sociológica  j marklineImaginação sociológica  j markline
Imaginação sociológica j marklineMarklin's lady
 
Mills, c. wright. a imaginação sociológica
Mills, c. wright. a imaginação sociológicaMills, c. wright. a imaginação sociológica
Mills, c. wright. a imaginação sociológicarafaelsrossi
 
30154 - MILLS, wright. Do artesanato intelectual. in a imaginação sociológica
30154 - MILLS, wright. Do artesanato intelectual. in a imaginação sociológica30154 - MILLS, wright. Do artesanato intelectual. in a imaginação sociológica
30154 - MILLS, wright. Do artesanato intelectual. in a imaginação sociológicaCamilla Mangold
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à SociologiaAlison Nunes
 
Imaginação Sociológica
Imaginação SociológicaImaginação Sociológica
Imaginação SociológicaDoug Caesar
 
Como fazer fichamento de texto ou livro
Como fazer fichamento de texto ou livroComo fazer fichamento de texto ou livro
Como fazer fichamento de texto ou livroLuiz Henrique Araujo
 
O que é sociologia - AM_261 - IFRJ_1º semestre
O que é sociologia - AM_261 - IFRJ_1º semestreO que é sociologia - AM_261 - IFRJ_1º semestre
O que é sociologia - AM_261 - IFRJ_1º semestreCarmem Rocha
 
Modelo de-fichamento em word
Modelo de-fichamento em wordModelo de-fichamento em word
Modelo de-fichamento em wordMister B
 
Como fazer Fichamento de Texto ou Livro
Como fazer Fichamento de Texto ou LivroComo fazer Fichamento de Texto ou Livro
Como fazer Fichamento de Texto ou LivroINSTITUTO GENS
 
Slide sociologia 1
Slide sociologia 1Slide sociologia 1
Slide sociologia 1Over Lane
 
O QUE É SOCIOLOGIA?
O QUE É SOCIOLOGIA?O QUE É SOCIOLOGIA?
O QUE É SOCIOLOGIA?guest6a86aa
 
Sociologia
SociologiaSociologia
SociologiaPaula P.
 
A sociologia e o olhar sociológico
A sociologia e o olhar sociológicoA sociologia e o olhar sociológico
A sociologia e o olhar sociológicoMaira Conde
 
A sociologia e o olhar sociológico
A sociologia e o olhar sociológicoA sociologia e o olhar sociológico
A sociologia e o olhar sociológicoAriella Araujo
 
Banco de questões de sociologia
Banco de questões de sociologiaBanco de questões de sociologia
Banco de questões de sociologiaJosé Luiz Costa
 
Fichamento O Que é Sociologia
Fichamento   O Que é SociologiaFichamento   O Que é Sociologia
Fichamento O Que é SociologiaWladimir Crippa
 
Resumo do livro o que é sociologia
Resumo do livro o que é sociologia  Resumo do livro o que é sociologia
Resumo do livro o que é sociologia Maira Conde
 

Andere mochten auch (20)

Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.
Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.
Sociologia - imaginacão sociologica -Prof.Altair Aguilar.
 
Imaginação sociológica j markline
Imaginação sociológica  j marklineImaginação sociológica  j markline
Imaginação sociológica j markline
 
Mills, c. wright. a imaginação sociológica
Mills, c. wright. a imaginação sociológicaMills, c. wright. a imaginação sociológica
Mills, c. wright. a imaginação sociológica
 
30154 - MILLS, wright. Do artesanato intelectual. in a imaginação sociológica
30154 - MILLS, wright. Do artesanato intelectual. in a imaginação sociológica30154 - MILLS, wright. Do artesanato intelectual. in a imaginação sociológica
30154 - MILLS, wright. Do artesanato intelectual. in a imaginação sociológica
 
Sociologia metodo sistemico
Sociologia metodo sistemicoSociologia metodo sistemico
Sociologia metodo sistemico
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à Sociologia
 
Imaginação Sociológica
Imaginação SociológicaImaginação Sociológica
Imaginação Sociológica
 
Como fazer fichamento de texto ou livro
Como fazer fichamento de texto ou livroComo fazer fichamento de texto ou livro
Como fazer fichamento de texto ou livro
 
O que é sociologia - AM_261 - IFRJ_1º semestre
O que é sociologia - AM_261 - IFRJ_1º semestreO que é sociologia - AM_261 - IFRJ_1º semestre
O que é sociologia - AM_261 - IFRJ_1º semestre
 
Modelo de-fichamento em word
Modelo de-fichamento em wordModelo de-fichamento em word
Modelo de-fichamento em word
 
Como fazer Fichamento de Texto ou Livro
Como fazer Fichamento de Texto ou LivroComo fazer Fichamento de Texto ou Livro
Como fazer Fichamento de Texto ou Livro
 
Slide sociologia 1
Slide sociologia 1Slide sociologia 1
Slide sociologia 1
 
O QUE É SOCIOLOGIA?
O QUE É SOCIOLOGIA?O QUE É SOCIOLOGIA?
O QUE É SOCIOLOGIA?
 
Sociologia
SociologiaSociologia
Sociologia
 
A sociologia e o olhar sociológico
A sociologia e o olhar sociológicoA sociologia e o olhar sociológico
A sociologia e o olhar sociológico
 
A sociologia e o olhar sociológico
A sociologia e o olhar sociológicoA sociologia e o olhar sociológico
A sociologia e o olhar sociológico
 
O que é Sociologia?
O que é Sociologia?O que é Sociologia?
O que é Sociologia?
 
Banco de questões de sociologia
Banco de questões de sociologiaBanco de questões de sociologia
Banco de questões de sociologia
 
Fichamento O Que é Sociologia
Fichamento   O Que é SociologiaFichamento   O Que é Sociologia
Fichamento O Que é Sociologia
 
Resumo do livro o que é sociologia
Resumo do livro o que é sociologia  Resumo do livro o que é sociologia
Resumo do livro o que é sociologia
 

Ähnlich wie Sociologia e imaginação segundo C. Wright Mills

Ähnlich wie Sociologia e imaginação segundo C. Wright Mills (20)

O ponto de mutação
O ponto de mutaçãoO ponto de mutação
O ponto de mutação
 
Slide de Imaginação.pptx
Slide de Imaginação.pptxSlide de Imaginação.pptx
Slide de Imaginação.pptx
 
A Mídia e a Modernidade
A Mídia e a ModernidadeA Mídia e a Modernidade
A Mídia e a Modernidade
 
Boletim da ufmg patrick charaudeau
Boletim da ufmg patrick charaudeauBoletim da ufmg patrick charaudeau
Boletim da ufmg patrick charaudeau
 
Homem cultura sociedade u1
Homem cultura sociedade u1Homem cultura sociedade u1
Homem cultura sociedade u1
 
Livro unico
Livro unicoLivro unico
Livro unico
 
Slides (2).pptx
Slides (2).pptxSlides (2).pptx
Slides (2).pptx
 
A herança intelectual da sociologia
A herança intelectual da sociologiaA herança intelectual da sociologia
A herança intelectual da sociologia
 
Ideologias1
Ideologias1Ideologias1
Ideologias1
 
Ideologias1
Ideologias1Ideologias1
Ideologias1
 
Trabalho a.i 2013
Trabalho a.i 2013Trabalho a.i 2013
Trabalho a.i 2013
 
Ideologias
IdeologiasIdeologias
Ideologias
 
Cap 04 sociologia
Cap 04   sociologiaCap 04   sociologia
Cap 04 sociologia
 
Indivíduo e Sociedade (Novo)
Indivíduo e Sociedade (Novo)Indivíduo e Sociedade (Novo)
Indivíduo e Sociedade (Novo)
 
Plano de Trabalho EF 2013
Plano de Trabalho EF 2013Plano de Trabalho EF 2013
Plano de Trabalho EF 2013
 
Bauman.pdf 2
Bauman.pdf 2Bauman.pdf 2
Bauman.pdf 2
 
Evandro politica espiritualidade-iser-mir-(1)-libre
Evandro politica espiritualidade-iser-mir-(1)-libreEvandro politica espiritualidade-iser-mir-(1)-libre
Evandro politica espiritualidade-iser-mir-(1)-libre
 
Damatta
DamattaDamatta
Damatta
 
Roteiro para Aula - Indivíduo e Sociedade
Roteiro para Aula - Indivíduo e SociedadeRoteiro para Aula - Indivíduo e Sociedade
Roteiro para Aula - Indivíduo e Sociedade
 
1.globalizacao e direito (2)
1.globalizacao e direito (2)1.globalizacao e direito (2)
1.globalizacao e direito (2)
 

Mehr von Wladimir Crippa

5º Bloco 5 O Programa Socialista Para O Brasil E A Nova Luta Pelo Sociali...
5º Bloco   5   O Programa Socialista Para O Brasil E A Nova Luta Pelo Sociali...5º Bloco   5   O Programa Socialista Para O Brasil E A Nova Luta Pelo Sociali...
5º Bloco 5 O Programa Socialista Para O Brasil E A Nova Luta Pelo Sociali...Wladimir Crippa
 
5º Bloco 4 Historia Do Partido No Brasil Julio Veloso
5º Bloco   4   Historia Do Partido No Brasil   Julio Veloso5º Bloco   4   Historia Do Partido No Brasil   Julio Veloso
5º Bloco 4 Historia Do Partido No Brasil Julio VelosoWladimir Crippa
 
6º Bloco 1 TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa NáDia CampeãO
6º Bloco   1   TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa   NáDia CampeãO6º Bloco   1   TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa   NáDia CampeãO
6º Bloco 1 TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa NáDia CampeãOWladimir Crippa
 
5º Bloco 3 Fundamentos TeóRicos Da TáTica E Da EstratéGia Adalberto Mon...
5º Bloco   3   Fundamentos TeóRicos Da TáTica E Da EstratéGia   Adalberto Mon...5º Bloco   3   Fundamentos TeóRicos Da TáTica E Da EstratéGia   Adalberto Mon...
5º Bloco 3 Fundamentos TeóRicos Da TáTica E Da EstratéGia Adalberto Mon...Wladimir Crippa
 
5º Bloco 2 As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico Ronaldo C...
5º Bloco   2   As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico   Ronaldo C...5º Bloco   2   As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico   Ronaldo C...
5º Bloco 2 As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico Ronaldo C...Wladimir Crippa
 
5º Bloco 1 Bloco Socialismo Felipe Maia
5º Bloco   1   Bloco Socialismo   Felipe Maia5º Bloco   1   Bloco Socialismo   Felipe Maia
5º Bloco 1 Bloco Socialismo Felipe MaiaWladimir Crippa
 
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos CostaWladimir Crippa
 
4º Bloco A DinâMica Do Modo De ProduçãO Capitalista Dilermando Toni
4º Bloco   A DinâMica Do Modo De ProduçãO Capitalista   Dilermando Toni4º Bloco   A DinâMica Do Modo De ProduçãO Capitalista   Dilermando Toni
4º Bloco A DinâMica Do Modo De ProduçãO Capitalista Dilermando ToniWladimir Crippa
 
3º Bloco 2 FormaçãO EconôMica E Social Brasileira Fernando Niedersberg
3º Bloco   2   FormaçãO EconôMica E Social Brasileira   Fernando Niedersberg3º Bloco   2   FormaçãO EconôMica E Social Brasileira   Fernando Niedersberg
3º Bloco 2 FormaçãO EconôMica E Social Brasileira Fernando NiedersbergWladimir Crippa
 
3º Bloco 1 Estado E Classes Joan
3º Bloco   1   Estado E Classes   Joan3º Bloco   1   Estado E Classes   Joan
3º Bloco 1 Estado E Classes JoanWladimir Crippa
 
2º Bloco Aula 5 A RelaçãO Homem Natureza Ilka
2º Bloco   Aula 5   A RelaçãO Homem Natureza   Ilka2º Bloco   Aula 5   A RelaçãO Homem Natureza   Ilka
2º Bloco Aula 5 A RelaçãO Homem Natureza IlkaWladimir Crippa
 
2º Bloco Aula 3 A ConcepçãO DialéTica De Mundo Ilka
2º Bloco   Aula 3   A ConcepçãO DialéTica De Mundo   Ilka2º Bloco   Aula 3   A ConcepçãO DialéTica De Mundo   Ilka
2º Bloco Aula 3 A ConcepçãO DialéTica De Mundo IlkaWladimir Crippa
 
6º Bloco 2 O Partido Leninista Augusto Buonicore
6º Bloco   2   O Partido Leninista   Augusto Buonicore6º Bloco   2   O Partido Leninista   Augusto Buonicore
6º Bloco 2 O Partido Leninista Augusto BuonicoreWladimir Crippa
 
2º Bloco Aula 1 E 2 Madalena
2º Bloco   Aula 1 E 2   Madalena2º Bloco   Aula 1 E 2   Madalena
2º Bloco Aula 1 E 2 MadalenaWladimir Crippa
 
2º Bloco Aula 4 A Vida Ilka
2º Bloco   Aula 4   A Vida   Ilka2º Bloco   Aula 4   A Vida   Ilka
2º Bloco Aula 4 A Vida IlkaWladimir Crippa
 
1º Bloco IntroduçãO Nereide
1º Bloco   IntroduçãO Nereide1º Bloco   IntroduçãO Nereide
1º Bloco IntroduçãO NereideWladimir Crippa
 
Seminário da saúde mandato ver Ricardo PCdoB
Seminário da saúde  mandato ver Ricardo PCdoBSeminário da saúde  mandato ver Ricardo PCdoB
Seminário da saúde mandato ver Ricardo PCdoBWladimir Crippa
 
5º Bloco 2 As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico Ronaldo C...
5º Bloco   2   As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico   Ronaldo C...5º Bloco   2   As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico   Ronaldo C...
5º Bloco 2 As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico Ronaldo C...Wladimir Crippa
 

Mehr von Wladimir Crippa (20)

GlobalizaçãO
GlobalizaçãOGlobalizaçãO
GlobalizaçãO
 
5º Bloco 5 O Programa Socialista Para O Brasil E A Nova Luta Pelo Sociali...
5º Bloco   5   O Programa Socialista Para O Brasil E A Nova Luta Pelo Sociali...5º Bloco   5   O Programa Socialista Para O Brasil E A Nova Luta Pelo Sociali...
5º Bloco 5 O Programa Socialista Para O Brasil E A Nova Luta Pelo Sociali...
 
5º Bloco 4 Historia Do Partido No Brasil Julio Veloso
5º Bloco   4   Historia Do Partido No Brasil   Julio Veloso5º Bloco   4   Historia Do Partido No Brasil   Julio Veloso
5º Bloco 4 Historia Do Partido No Brasil Julio Veloso
 
6º Bloco 1 TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa NáDia CampeãO
6º Bloco   1   TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa   NáDia CampeãO6º Bloco   1   TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa   NáDia CampeãO
6º Bloco 1 TáTica Mais Afirmativa E Audaciosa NáDia CampeãO
 
5º Bloco 3 Fundamentos TeóRicos Da TáTica E Da EstratéGia Adalberto Mon...
5º Bloco   3   Fundamentos TeóRicos Da TáTica E Da EstratéGia   Adalberto Mon...5º Bloco   3   Fundamentos TeóRicos Da TáTica E Da EstratéGia   Adalberto Mon...
5º Bloco 3 Fundamentos TeóRicos Da TáTica E Da EstratéGia Adalberto Mon...
 
5º Bloco 2 As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico Ronaldo C...
5º Bloco   2   As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico   Ronaldo C...5º Bloco   2   As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico   Ronaldo C...
5º Bloco 2 As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico Ronaldo C...
 
5º Bloco 1 Bloco Socialismo Felipe Maia
5º Bloco   1   Bloco Socialismo   Felipe Maia5º Bloco   1   Bloco Socialismo   Felipe Maia
5º Bloco 1 Bloco Socialismo Felipe Maia
 
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
 
4º Bloco A DinâMica Do Modo De ProduçãO Capitalista Dilermando Toni
4º Bloco   A DinâMica Do Modo De ProduçãO Capitalista   Dilermando Toni4º Bloco   A DinâMica Do Modo De ProduçãO Capitalista   Dilermando Toni
4º Bloco A DinâMica Do Modo De ProduçãO Capitalista Dilermando Toni
 
3º Bloco 2 FormaçãO EconôMica E Social Brasileira Fernando Niedersberg
3º Bloco   2   FormaçãO EconôMica E Social Brasileira   Fernando Niedersberg3º Bloco   2   FormaçãO EconôMica E Social Brasileira   Fernando Niedersberg
3º Bloco 2 FormaçãO EconôMica E Social Brasileira Fernando Niedersberg
 
3º Bloco 1 Estado E Classes Joan
3º Bloco   1   Estado E Classes   Joan3º Bloco   1   Estado E Classes   Joan
3º Bloco 1 Estado E Classes Joan
 
2º Bloco Aula 5 A RelaçãO Homem Natureza Ilka
2º Bloco   Aula 5   A RelaçãO Homem Natureza   Ilka2º Bloco   Aula 5   A RelaçãO Homem Natureza   Ilka
2º Bloco Aula 5 A RelaçãO Homem Natureza Ilka
 
2º Bloco Aula 3 A ConcepçãO DialéTica De Mundo Ilka
2º Bloco   Aula 3   A ConcepçãO DialéTica De Mundo   Ilka2º Bloco   Aula 3   A ConcepçãO DialéTica De Mundo   Ilka
2º Bloco Aula 3 A ConcepçãO DialéTica De Mundo Ilka
 
6º Bloco 2 O Partido Leninista Augusto Buonicore
6º Bloco   2   O Partido Leninista   Augusto Buonicore6º Bloco   2   O Partido Leninista   Augusto Buonicore
6º Bloco 2 O Partido Leninista Augusto Buonicore
 
2º Bloco Aula 1 E 2 Madalena
2º Bloco   Aula 1 E 2   Madalena2º Bloco   Aula 1 E 2   Madalena
2º Bloco Aula 1 E 2 Madalena
 
2º Bloco Aula 4 A Vida Ilka
2º Bloco   Aula 4   A Vida   Ilka2º Bloco   Aula 4   A Vida   Ilka
2º Bloco Aula 4 A Vida Ilka
 
1º Bloco IntroduçãO Nereide
1º Bloco   IntroduçãO Nereide1º Bloco   IntroduçãO Nereide
1º Bloco IntroduçãO Nereide
 
Seminário da saúde mandato ver Ricardo PCdoB
Seminário da saúde  mandato ver Ricardo PCdoBSeminário da saúde  mandato ver Ricardo PCdoB
Seminário da saúde mandato ver Ricardo PCdoB
 
LíBano
LíBanoLíBano
LíBano
 
5º Bloco 2 As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico Ronaldo C...
5º Bloco   2   As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico   Ronaldo C...5º Bloco   2   As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico   Ronaldo C...
5º Bloco 2 As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico Ronaldo C...
 

Kürzlich hochgeladen

Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 

Sociologia e imaginação segundo C. Wright Mills

  • 1. Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Filosofia e Ciências Humanas Curso de graduação em Ciências Sociais Professora Maria Soledad Etcheverry Orchard Disciplina de Introdução à Sociologia 1. Livro 1.1 – ano: 1965 1.2 - 1a edição 1.3 - páginas 9 à 32; 179 à 189 1.4 - livro: A imaginação sociológica 1.5 - capítulo 1 – A promessa e 9 – Da Razão e Liberdade 1.6 - C. Wright Mills 2. Tema do livro: sociologia 2.1 - palavras-chaves: sociologia, alienação, razão, liberdade, imaginação 3. Trechos e considerações − “os homens sentem, frequentemente, suas vidas privadas como uma série de armadilhas. (…) tudo aquilo de que os homens comuns tem consciência direta e tudo o que tentam fazer está limitado pelas órbitas privadas em que vivem. (…) estão limitadas pelo cenário próximo: o emprego, a família, os vizinhos; (…) quanto mais consciência tem, (…) das ambições e ameaças que transcendem seus cenários imediatos, mais encurralados parecem sentir-se.” p. 9 − os homens não tem consciência das relações que existem entre suas vidas e a sociedade toda; não compreendem a ligação entre suas vidas e o curso da história mundial; “não dispõem da qualidade intelectual básica para sentir o jogo que se processa entre os homens e a sociedade, a biografia e a história, o eu e o mundo.” p. 10 − grandes mudanças ocorreram; em apenas uma geração, um sexto da humanidade passou de uma era feudal, atrasada, para outra moderna, avançada e terrível − libertação de colônias; novas formas de imperialismos; revoluções; sociedades totalitárias nascem e são esmagadas – ou são exitosas − depois de dois séculos de capitalismo, ele é visto apenas como um processo de transformar a sociedade num aparato industrial; até mesmo a democracia formal está limitada a uma parcela pequena da humanidade − “as velhas maneiras de pensar e sentir entraram em colapso” p. 11 − “o que precisam, e o que sentem precisar, é uma qualidade de espírito que lhes ajude a usar a informação e a desenvolver a razão, a fim de perceber, com lucidez, o que está ocorrendo no mundo e o que pode estar acontecendo dentro deles mesmos. É essa qualidade, afirmo, que jornalistas e professores, artistas e públicos, cientistas e editores estão começando a esperar daquilo que poderemos chamar de imaginação sociológica.” p. 11 − “a imaginação sociológica capacita seu possuidor a compreender o cenário histórico mais amplo, em termos de seu significado para a vida íntima e para a carreira exterior de numerosos indivíduos. Permite-lhes levar em conta como os indivíduos, na agitação de sua experiência diária, adquirem frequentemente uma consciência falsa de suas posições sociais.” p. 11 − primeiro fruto dessa imaginação: o indivíduo só pode compreender sua experiência e avaliar seu próprio destino localizando-se dentro de seu período; só pode conhecer suas possibilidades, conhecendo as possibilidades de todas as pessoas que se encontram nas mesmas condições que ele − todos os sujeitos contribuem para a sociedade, apenas pelo ato de viver; contribui para o 1
  • 2. condicionamento da sociedade e para o curso de sua história, ao mesmo tempo em que é condicionado por ela (sociedade) e seu processo histórico − “a imaginação sociológica nos permite compreender a história e a biografia e as relações entre ambas, dentro da sociedade.” p. 12 − os que tiveram consciência imaginativa das possibilidades de seu trabalho formularam repetida e coerentemente três séries de perguntas: (p.13) − Qual a estrutura dessa sociedade como um todo? Quais seus componentes essenciais, e como se correlacionam? Como difere de outras variedades de ordem social? Dentro dela, qual o sentido de qualquer característica particular para a sua continuação e para a sua transformação? − Qual a posição dessa sociedade na história humana? Qual a mecânica que a faz modificar- se? Qual é o seu lugar no desenvolvimento da humanidade como um todo, e que sentido tem para esse desenvolvimento? Como qualquer característica particular que examinemos afeta o período histórico em que existe, e como é por ele afetada? E esse período – quais as suas características essenciais? Como difere de outros períodos? Quais seus processos característicos de fazer a história? − Que variedades de homens predominam nessa sociedade e nesse período? E que variedades irão predominar? De que formas são selecionadas, formadas, liberadas e reprimidas, tornadas sensíveis ou impermeáveis? Que tipos de “natureza humana” se revelam na conduta e caráter que observamos nessa sociedade, nesse período? E qual é o sentido que para a “natureza humana” tem cada uma das características da sociedade que examinamos? − Qualquer que seja o objeto de exame, essas são perguntas que os melhores sociólogos devem fazer; ter essa capacidade de passar de uma questão à outra; ter a capacidade de ir das mais remotas e impessoais transformações às características mais íntimas do ser humano – e ver a relação entre as duas − distinção mais proveitosa: a existente entre “as perturbações pessoais originadas do meio mais próximo” e “as questões públicas da estrutura social” (p. 14) − “uma perturbação é um assunto privado: a pessoa sente que os valores por ela estimados estão ameaçados.” (p. 15) − “uma questão é um assunto público: é um valor estimado pelo público que está ameaçado. (…) envolve quase sempre uma crise nas disposições institucionais, e com frequência também aquilo que os marxistas chamam de 'contradições' ou 'antagonismos'”. (p. 15) − exemplos que situações que podem ser questões pessoais ou públicas: desemprego, a guerra, o casamento, as metrópoles... − “Quais as principais questões públicas para a coletividade e as preocupações-chaves dos indivíduos em nossa época? Para formular as questões e as preocupações, devemos indagar quais os valores aceitos e que estão ameaçados, e quais os valores aceitos e mantidos pelas tendências características de nosso período. Tanto no caso da ameaça como do apoio, devemos indagar que contradições de estrutura mais destacadas podem existir na situação.” p. 17 − o bem-estar é experimentado quando sobre seus valores não pesa qualquer ameaça; quando estes valores são ameaçados, experimentam uma crise; e se todos os valores estão em jogo, sentem a ameaça total do pânico − mas se as pessoas não tem consciência dos valores aceitos, e portanto nem sentem qualquer ameaça, temos então a indiferença, que se envolver a todos, transforma-se em apatia − e se não tem consciência de nenhum valor estimado, mas ainda assim sentem-se ameaçadas, temos então “a inquietação, a ansiedade, que, se for bastante forte, torna-se uma ameaça mortal e não-específica.” p. 18 − “nossa época é uma época de inquietação e indiferença – ainda não formuladas de modo a permitir que sobre elas se exerçam a razão e a sensibilidade.” p. 18 − “há com frequência a miséria da inquietação vaga; ao invés das questões explícitas, há com frequência o sentimento desanimador de que algo não está certo.” p. 18 2
  • 3. − na década de 1930 eram poucas as dúvidas; os valores ameaçados eram vistos e estimados por todos; as contradições estruturais que os ameaçavam também pareciam evidentes. Era uma idade política − os valores ameaçados na era posterior à Segunda Guerra Mundial não são, com frequência, reconhecidos por todos como valores, nem todos os julgam ameaçados − “para os que aceitam valores herdados, como razão e liberdade, é a inquietação em si que constitui o problema; é a indiferença em si que constitui a questão. E essa condição de inquietação e indiferença é que constitui a característica marcante do nosso período.” pp 18 e 19 − os problemas da nossa época passaram além da economia, e tem hoje relação com a qualidade de vida individual − “o principal perigo do homem está nas forças desregradas da própria sociedade contemporânea, com seus métodos de produção alienantes, suas técnicas envolventes de domínio político, sua anarquia internacional – numa palavra, suas transformações gerais da própria natureza do homem e das condições e objetivos de sua vida.” p. 20 − “a principal tarefa intelectual e política do cientista social (…) é deixar claros os elementos da inquietação e da indiferença contemporâneas.” p. 20 − “não é apenas uma qualidade de espírito (…) é a qualidade, cujo uso mais amplo e mais desembaraçado nos proporciona a perspectiva de que todas essas sensibilidades (…) virão a desempenhar um papel maior nas questões humanas.” p. 22 − “muitos (…) passaram a considerar a ciência como um falso e pretensioso Messias, ou pelo menos um elemento altamente ambíguo na civilização moderna.” p. 23 − Mills explicita sua apreensão em relação aos rumos que os estudos sociais estariam tomando (p. 26); manifesta a intenção de contribuir para essa apreensão, definindo parte de suas fontes e ajudando a “transformá-la numa necessidade específica de realizar a promessa da ciência social, abrir o caminho para novos começos; em suma, indicar algumas das tarefas à mão, e os meios disponíveis para realizar o trabalho que deve ser feito agora.” p. 27 − sua concepção se opõe à ciência social como um corpo de técnicas burocráticas, com suas pretensões “metodológicas”, “grupos de pesquisa de técnicos”, refinamento dos métodos e técnicas de investigação, etc − “creio ser o que se pode chamar hoje de análise clássica um conjunto estável e utilizável de tradições; que sua característica essencial é a preocupação com as estruturas sociais históricas; e que seus problemas são de relevância direta para as questões públicas urgentes e para os problemas humanos insistentes.” p. 28 − tendências da sociologia: − tendência 1: no sentido de uma teoria da história (Comte, Marx, Spencer e Weber); sociologia ocupando-se da totalidade da vida social do homem − tendência 2: no sentido de uma teoria sistemática “da natureza do homem e da sociedade” (Simmel e Von Weise); “a sociologia passa a ocupar-se de conceitos criados para a classificação de todas as relações sociais (… ). Ocupa-se (…) com uma visão bastante estática e abstrata dos componentes da estrutura social, num nível de generalidade bastante elevado.” p. 30 − tendência 3: no sentido de estudos empíricos dos fatos e problemas sociais contemporâneos − capítulo 9: da Razão e Liberdade (p. 179) − “o auge da preocupação do cientista social com a história é a idéia que chega a ter da época em que vive. O auge de sua preocupação com a biografia é a idéia que chega a ter da natureza básica do homem, e dos que ela pode impor à sua transformação pelo curso da história.” p. 179 − todos os cientistas sociais clássicos se preocuparam com as características salientes de sua época; mas na nossa época, muitos não fazem o mesmo. E é precisamente hoje que essas questões se tornam prementes, vitais! − “Nossas orientações principais – liberalismo e socialismo – se decompuseram virtualmente 3
  • 4. como explicações adequadas do mundo e de nós mesmos.” p. 180 − “os principais fatos de nossa época (…) não podem ser (…) compreendidos em termos da interpretação liberal nem da interpretação marxista da política e cultura.” p. 181 − “as idéias de liberdade e razão com frequência parecem ambíguas tanto na nova sociedade capitalista como na sociedade comunista de nossa época; (…) o marxismo tornou-se (…) uma retórica cansativa de defesa a abuso burocráticos. E o liberalismo, uma forma trivial e irrelevante de mascarar a realidade social.” p. 181 − “o papel da razão nas questões humanas e a idéia do indivíduo livre como o centro da razão são os temas mais importantes que os cientistas sociais do século XX herdaram dos filósofos do Iluminismo. Para que permaneçam como os valores-chaves (…) os ideais da razão e liberdade devem ser reformulados como problemas de modos mais preciosos e solúveis do que o existente ao alcance dos pensadores e investigadores mais antigos. Pois em nossa época, esses dois valores, razão e liberdade, estão em perigo, que embora evidente é, mesmo assim, sutil!” p. 182 − “presos aos ambientes limitados de suas vidas diárias, os homens comuns com frequência não podem raciocinar sobre as grandes estruturas – racionais ou irracionais – de que seu ambiente é parte subordinada. Assim (…) realizam uma série de atos (…) sem qualquer idéia dos fins a que servem (…) O crescimento dessas organizações (…) cria mais e mais esferas de vida, trabalho e ócio nas quais o raciocínio é difícil ou impossível.” p. 182 − a racionalização leva os sujeitos a não mais encontrar saída, mas a adaptar-se. “Aquela parte de sua vida que sobra do trabalho, ele a usa para jogar, para consumir, para 'distrair-se'. Não obstante, essa esfera de consumo também está sendo racionalizada. (…) Essa adaptação do indivíduo e seus efeitos sobre seu ambiente e o eu resultam não apenas na perda de sua possibilidade e, com o tempo, de sua capacidade e vontade de raciocinar: também lhe afetam as possibilidades e sua capacidade de agir como homem livre. Na verdade, nem o valor da liberdade nem o da razão (…) lhe são conhecidos.” p. 184 − “o que está em jogo é a natureza mesma do homem, a imagem que temos de seus limites e possibilidades como homem.” p. 185 − Mills manifesta de forma muito clara, contundente, suas preocupações com o tipo de homem que está sendo “produzido”, e que ele chama de “robô alegre”. Esse robô alegre tanto pode ser uma construção involuntária, resultado e desdobramento desse sistema racionalizado alienante, como, de forma mais triste, ser o resultado de uma auto-racionalização − esse homem alienado é o oposto da imagem construída no ocidente de “homem livre” − como pode haver uma verdadeira democracia e uma sociedade realmente livre, formada por tais tipo de sujeitos? − “a promessa moral e intelectual da ciência social é a de que a liberdade e a razão continuarão como os valores aceitos, e que serão usadas de forma séria, coerente e com imaginação, na formulação dos problemas.” p. 188 − “qualquer reformulação política contemporânea das metas liberal e socialista deve incluir, como fundamental, a idéia de uma sociedade na qual todos os homens se transformariam em homens de razão substantiva, cujo raciocínio independente teria consequências estruturais para suas sociedades, sua história e portanto para suas próprias vidas.” p. 188 − “a liberdade é, em primeiro lugar, a possibilidade de reformular as escolhas existentes, discuti-las – e então, a oportunidade de escolher. É por isso que a liberdade não pode existir sem um maior papel da razão humana nas questões humanas. (…) a tarefa social da razão é formular escolhas, ampliar o alcance das decisões humanas no processo histórico. (…) O futuro é o que está por ser decidido – dentro dos limites, sem dúvida, da possibilidade histórica. Mas essa possibilidade não é fixa; em nossa época, os limites parecem realmente muito amplos.” p. 189 Wladimir Berchon Crippa – 27 de setembro de 2009. 4