4. Medindo a ocorrência de doenças
“Devemos todos os grandes avanços no conhecimento para aqueles que se esforçam
para descobrir o quanto há de tudo”
James Maxwell – Físico - 1831-1879
“O conhecimento da ciência começa quando se pode medir e expressar em números”
Lord Kelvin – Engenheiro, Matemático e Físico – 1824-1907
“Os indicadores designam qualquer medida contada ou calculada e mesmo qualquer
observação classificável capaz de “revelar” uma situação que não é aparente por si só.”
Pereira MG. Epidemiologia: teoria e prática
5. Medindo a ocorrência de doenças
Saúde
Início da
doença
Sintomas
serviço de
saúde
Diagnóstico Tratamento
Cura
Controle
Sequela
Morte
“Dada uma série de dificuldades para se medir a “saúde” de uma população, é frequente,
ao se avaliar o nível de saúde desta população, buscar dados de “não-saúde”, ou seja,
dados de morte e de doença”
Rouquayrol MZ. Epidemiologia e Saúde
6. Pode variar desde a simples contagem direta de casos de determinada doença, até o
cálculo de proporções, razões, taxas ou índices mais sofisticados, como a esperança de
vida ao nascer.
ESTRUTURA
Fonte:
www.datasus.gov.br/idb
INDICADOR
7. Apresentam a situação de saúde ou sua falta em um grupo populacional.
Exemplos: razão de mortalidade proporcional, coeficiente geral de mortalidade,
esperança de vida ao nascer etc.
Apresentam as condições do meio e que têm influência sobre a saúde.
Exemplo: saneamento básico
Medem os recursos materiais e humanos relacionados às atividades de saúde.
Exemplos: número de unidades de saúde, número de profissionais, número de
leitos e número de consultas em relação a determinada população
CARACTERÍSTICAS
INDICADORES
8. Disciplina: voltada para a compreensão do processo saúde-doença no âmbito de
populações, aspecto que a diferencia da clínica, que tem por objetivo o estudo desse
mesmo processo, mas em termos individuais;
Ciência: raciocínio causal;
Instrumento: desenvolvimento de políticas no setor da saúde.
A epidemiologia, como disciplina da saúde pública, é mais que o estudo a respeito de um
assunto, uma vez que ela oferece subsídios para a implementação de ações dirigidas à
prevenção e ao controle. Portanto, ela não é somente uma ciência, mas também um
instrumento
O Enfoque Epidemiológico
Waldman, Eliseu Alves. Vigilância em Saúde Pública
9. O QUE É EPIDEMIOLOGIA
"Epidemiologia é o estudo da frequência, da
distribuição e dos determinantes dos
estados ou eventos relacionados à saúde em
populações específicas e a aplicação desses
estudos no controle dos problemas de
saúde."
9
10. FREQUÊNCIA
A epidemiologia preocupa-se com
a frequência e o padrão dos
eventos relacionados com o
processo saúde-doença na
população.
A frequência inclui não só o
número desses eventos, mas
também as taxas ou riscos de
doença nessa população.
12. DETERMINANTES
Uma das questões centrais da
epidemiologia é a busca da causa e dos
fatores que influenciam a ocorrência dos
eventos relacionados ao processo saúde-
doença.
As precárias condições de habitação, de abastecimento de água e de coleta de lixo em áreas urbanas,
decorrentes de um rápido e intenso fluxo migratório da zona rural para as cidades, estão entre os
principais determinantes da reemergência da dengue
Pedro Tauil (2002)
13. CONTROLE
Quando aplicado a doenças transmissíveis e
algumas não transmissíveis, significa a
redução da incidência e/ou prevalência de
determinada doença, por meio de diferentes
tipos de intervenção, a níveis muito baixos,
de forma que ela deixe de ser considerada
um problema importante em saúde pública.
15. Os fundamentos epidemiológicos, o pensamento sobre populações e as comparações
entre grupos, não resultaram da ideia de um único indivíduo.
Foram o resultado da evolução de todo um continente durante um século.
Premissas epidemiológicas
William Petty
(1623-1687)
John Graunt
(1620-1674)
Johan Peter Franck
(1748-1821)
William Farr
(1807-1883)
John Snow
(1813-1858)
16. Peste bubônica
• CICLICAMENTE MATAVA MILHARES DE PESSOAS
• DESORGANIZAVA O FUNCIONAMENTO DA SOCIEDADE
• PARALISAVA A ECONOMIA E O FUNCIONAMENTO DO ESTADO
O triunfo da morte
Peter Bruegel - 1562
17. Crenças
• AS PESSOAS ACREDITAVAM QUE A PESTE ERA CAUSADA POR EVENTOS ASTROLÓGICOS
• CONJUNÇÃO DE SATURNO, JÚPITER E MARTE NO QUADRAGÉSIMO GRAU DE AQUARIUS
(20/03/1345)
• PESTE É TRANSMITIDA PELOS MIASMAS
• OS BICOS DOS MÉDICOS
Os médicos da peste negra medieval
18. Emergência do grande capitalismo mercantil
"...de maneira que o rico possa avaliar a necessidade de fugir e os mercantes possam escolher que
coisa fazer no seus negócios"
19. Médico, economista e cientista inglês foi o idealizador da denominada
"aritmética política" definida como a arte de raciocinar, com base em
números, os assuntos do Estado.
Salientava a importância da saúde da população para o poder e
opulência do Estado e propunha a coleta de dados sobre:
• população
• educação
• doenças
• rendas
sua análise poderia trazer à luz questões de interesse nacional.
William Petty (1623-1687)
20. Seguidor e amigo de Petty, desenvolveu estudos de mortalidade
em Londres com os quais demonstrou a regularidade de certos
fenômenos vitais e sociais.
Verificou em seus estudos:
• O excesso de nascimentos do sexo masculino em relação ao
feminino
• A razão da taxa de mortalidade em Londres e na Inglaterra
• A sazonalidade das taxas de mortalidade
• Primeiro a tentar construir uma tábua de vida
John Graunt (1620-1674)
21. Conclusões de Graunt
• A frequência das doenças crônicas era
previsível, a peste não era
• O contágio da peste dependia de
algum fator que não ficava
permanentemente em Londres
“No período entre 1561 e 1626, foi se instaurando o ‘Método novo’ de pesquisa observacional que
omitiu todas as especulações astrológicas, quando começou a aceitar apenas as observações ou as
evidências, também a tabulação de observações positivas e negativas, e o entendimento de clareza
sobre as ‘falsas imagens”
Alfredo Morabia
22. 1665 – última epidemia de peste em Londres
• Quarentena mais rigorosa devido aos trabalhos de
Graunt?
E/OU
• Mudanças nas casas (falta de madeira, muros de
tijolos) e então redução do contato entre os ratos,
as pulgas e os humanos.
23. Na Alemanha ele elabora uma vasta obra sistematizando a denominada "polícia
médica", abrangendo questões relativas à responsabilidade do Estado, como:
• saúde escolar e materno infantil,
• doenças transmissíveis,
• prevenção de acidentes,
• higiene de alimentos, entre outros
A "polícia médica" foi pioneira na análise sistemática de problemas de saúde da
comunidade, elaborada com o objetivo de estudar soluções para essas questões
Johan Peter Franck (1748-1821)
Primórdios da lógica de vigilância em saúde?
24. Fundador do conceito moderno de vigilância, foi responsável pelo
aprimoramento significativo da estatística vital tendo elaborado
uma classificação de doenças com base em três amplos
agrupamentos:
a) epidêmicas
b) esporádicas
c) causa externa (violenta)
William Farr (1807-1883)
25. Distritos, segundo a companhia de
abastecimento de água
População (Censo de
1851)
Mortes por
cólera
Taxa de óbito por cólera por 1.000
habitantes
Somente Lamberth 19.133 18 0,9
Somente Southwark & Vauxhall 167.654 844 5,0
Ambas 300.149 652 2,2
John Snow (1813-1858)
28. Nº ABSOLUTO
Podem expressar quantitativamente o coletivo de pessoas que, em virtude de um
hábito, se encontram expostas a um risco (ex.: número de fumantes)
Devem ser utilizados com cautela quando se fazem comparações em virtude de suas
limitações
No nível programático podem orientar o dimensionamento de demandas específicas
como: insumos de laboratório, de recursos terapêuticos ou profiláticos.
NÚMERO ABSOLUTO
Incidência absoluta e taxa de letalidade de febre amarela no Brasil de 2002 a 2013
29. Distribuição normal
• É uma distribuição simétrica em relação a média
• Variável quantitativa
Medidas de tendência central e dispersão
Medidas de Posição e Tendência Central
Mínimo e Máximo
Mediana
Quartis e Percentis
Moda
Média
Medidas de dispersão
Variância
Desvio Padrão
30. Mediana: É o valor que divide a distribuição
ordenada da amostra em duas partes iguais
Média: Soma de um conjunto de
observações ( x) dividida pelo
número de observações (n)
Medidas de tendência central e dispersão
31. Valor mais freqüente em uma distribuição
Única medida de tendência central que pode ser utilizada para variáveis
categóricas
Uma distribuição pode ser modal, bimodal ou polimodal
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Medidas de tendência central e dispersão
33. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
13 14 15
Q1 Q3
P2
5
P7
5
Q2
P5
0Mediana
Quartis são valores que dividem uma série ordenada de dados em quatro grupos, cada
um reunindo 25%.
• A distância interquartílica (Q3 – Q1) representa melhor uma distribuição
assimétrica, quando comparada ao desvio-padrão ou amplitude.
Medidas de tendência central e dispersão
34. Exemplo: 49 – 15,857 = 33,143
3, 4, 4, 4, 4, 4, 12, 12, 20, 25, 25, 26, 30, 49
Medidas de tendência central e dispersão
Mínimo: 3
Máximo: 49
Média = 15,857
Moda = 4
Mediana = 12
Amplitude = 46
VARIÂNCIA:
Vantagens:
Valores absolutos
Dá maior ênfase aos valores
extremos (>sensibilidade ao grau
de desvio na distribuição)
Desvantagens:
Dificuldade na interpretação
devido a alteração da medida
(elevado ao quadrado)
Valores elevados
Apresenta unidade de medida
igual ao quadrado da unidade de
medida dos dados originais
Ex: variável medida em metros, a
variância será expressa em m2
35. X X-X Res X X-X Res
3 3-15,857 12 12-15,857
4 4-15,857 20 20-15,857
4 4-15,857 26 25-15,857
4 4-15,857 25 25-15,857
4 4-15,857 25 26-15,857
4 4-15,857 30 30-15,857
4 4-15,857 49 49-15,857
12 12-15,857
Total
Quanto > desvio >
distância da média
Mínimo: 3
Máximo: 49
Média = 15,857
Moda = 4
Mediana = 12
Amplitude = 46
Medidas de tendência central e dispersão
36. X X-X Res X X-X Res
3 3-15,857 -12,857 12 12-15,857 -3,857
4 4-15,857 -11,857 20 20-15,857 4,143
4 4-15,857 -11,857 26 25-15,857 9,143
4 4-15,857 -11,857 25 25-15,857 9,143
4 4-15,857 -11,857 25 26-15,857 10,143
4 4-15,857 -11,857 30 30-15,857 14,143
4 4-15,857 -11,857 49 49-15,857 33,143
12 12-15,857 -3,857
Total 0
Soma dos desvios acima da
média é igual a soma dos
desvios abaixo da média
Medidas de tendência central e dispersão
37. X X-X Res X X-X Res
3 3-15,857 165,3024 12 12-15,857 14,87645
4 4-15,857 140,5884 20 20-15,857 17,16445
4 4-15,857 140,5884 26 25-15,857 83,59445
4 4-15,857 140,5884 25 25-15,857 83,59445
4 4-15,857 140,5884 25 26-15,857 102,8804
4 4-15,857 140,5884 30 30-15,857 200,0244
4 4-15,857 140,5884 49 49-15,857 1098,458
12 12-15,857 14,87645
Total
2483,71
4
(x – x)2
Limitação: neste formato só é possível
comparar conjuntos de dados com
tamanhos idênticos (mesmo número de
observações)
Medidas de tendência central e dispersão
38. (x – x)2
(n-1)
n
i=l
s2 =
X X-X Res X X-X Res
3 3-15,857 165,3024 12 12-15,857 14,87645
4 4-15,857 140,5884 20 20-15,857 17,16445
4 4-15,857 140,5884 26 25-15,857 83,59445
4 4-15,857 140,5884 25 25-15,857 83,59445
4 4-15,857 140,5884 25 26-15,857 102,8804
4 4-15,857 140,5884 30 30-15,857 200,0244
4 4-15,857 140,5884 49 49-15,857 1098,458
12 12-15,857 14,87645
Total 2483,714
=
2.483,714
14
= 177,4082
Medidas de tendência central e dispersão
39. Desvio Padrão
vs2s =
Vantagens
• Apresenta as propriedades da
variância
• Tem a mesma unidade de
medida dos dados originais
Medidas de tendência central e dispersão
40. +-1s
+-1,96 s
+-2,58 s
Relação entre a média e desvio padrão em uma
distribuição normal
Medidas de tendência central e dispersão
vs2s =
41. INDICES
São indicadores de uso mais restrito e são constituídos por medidas que integram
múltiplas dimensões ou elementos de diversas naturezas.
Devido ao seu caráter multidimensional, o índice integra em uma única medida os
vários aspectos de uma determinada situação de saúde/doença.
Sintetiza em única medida diferentes dimensões do atributo interesse (ex.: IDH, Apgar,
Igpm*)
• Não expressa tempo
• Não é uma proporção
ÍNDICES
42. Perspectivas:
1. Distintas dimensões entre numerador e denominador
INDICES
2. Apresenta uma escala e em geral é composto
Ex.: O índice de Apgar, continua sendo um importante indicador das
condições de nascimento e prognostico para o recém-nascido.
ÍNDICES
43. Comparar número de casos em determinada categoria com o tamanho total da
distribuição
No cálculo da proporção (ou quociente) o numerador está incluído no denominador
- Características:
- Variação: 0 a 100%
- Não tem medida de mensuração
- Não representa risco*
População
Grupo
PROPORÇÃO
PROPORÇÃO
44. PROPORÇÃO
PROPORÇÃO DE ÓBITOS POR CAUSAS MAL DEFINIDAS
• Tendência geral de redução progressiva da proporção de causas mal definidas
• Redução da proporção de óbitos sem assistência médica em todas as regiões, no período
considerado.
• Regiões Norte e Nordeste, a maior parte dos óbitos por causas mal definidas são óbitos sem
assistência médica
45. PROPORÇÃO
• Medidas do tipo proporção em que, em geral, os eventos do
numerador representam um risco de ocorrência em relação ao
denominador.
• Tais eventos podem ser detectados em duas perspectivas
diferentes:
o PREVALÊNCIA: Em um momento e com base numa única
aferição
o INCIDÊNCIA: Detecção da ocorrência de eventos ou
mudanças de status ao longo de períodos variáveis de
tempo de observação ou acompanhamento, implicando,
às vezes, mais de duas mensurações
COEFICIENTE
46. População
Grupo tempo
PROPORÇÃO
A. Construção de coeficientes (100, 1000, 100.000)
Única aferição:
1. Prevalência (Coeficiente de prevalência)
Proporção de portadores do evento de interesse em dado momento (e lugar) em relação
ao total da população
COEFICIENTE
47. tempo
Denominador: 9
pessoas
Numerador: 2
pessoas
2/9 = 22%
PROPORÇÃO
A. Construção de coeficientes (100, 1000, 100.000)
Única aferição:
1. Prevalência (Coeficiente de prevalência)
Proporção de portadores do evento de interesse em dado momento (e lugar) em relação ao
total da população
COEFICIENTE
48. Denominador: 45 pessoas (total de
alunos)
Numerador: 20 pessoas
20/45 = 44%
Alunos
Estressados
PROPORÇÃO
A. Construção de coeficientes (100, 1000, 100.000)
Única aferição:
1. Prevalência (Coeficiente de prevalência)
Coeficiente de prevalência de stress uma semana antes da prova entre os alunos em
setembro/2015
COEFICIENTE
49. PROPORÇÃO
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA DE HANSENÍASE POR 10 MIL HABITANTES,
SEGUNDO MUNICÍPIO – BRASIL, 2013.
• Do total de 5.570 municípios brasileiros,
3.583 (64,3%) municípios conseguiram
atingir a meta de eliminação da
hanseníase como problema de saúde
pública
• Coeficiente de prevalência menor ou
igual a 1 caso para cada 10 mil
habitantes.
• 128 (2,3%) municípios apresentaram
coeficiente de prevalência muito alto ou
foram classificados como hiperendêmicos
50. PROPORÇÃO
A. Construção de coeficientes (100, 1000, 100.000)
Pelo menos duas aferições:
2. Incidência (Coeficiente de incidência)
Denominador é a população sob risco de desenvolver o evento de interesse!!
Pressupõe mudança de situação
Período especificado (semana, mês, ano)
Ex.: Coeficiente de incidência de diarreia entre alunos e professores na semana após ao show no
Minhocão na UnB ?
Total de alunos: 9 pessoas
Sob risco: 7 (9 – 2)
- 2 já estavam doentes
Numerador: 5
Denominador: 7
Coef. Incidência: 5/7 na semana
COEFICIENTE
51. PROPORÇÃOCoeficiente de incidência de coqueluche (por 100 mil habitantes) e cobertura
vacinal com DTP e DTP+HiB – Brasil, 1990 a 2013*
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
* 2013 – Vacina pentavalente, dados preliminares.
52. A - Construção de coeficientes (100, 1000, 100.000)
2- Incidência (Coeficiente de incidência)
Letalidade (tipo “especial” de coef. Incidência)
1. Só morre quem está vivo ! (mudança)
2. As pessoas estão morrendo “daquilo”
(sob risco de morrer só quem tem “aquilo”)
Probabilidade condicional !
3. Todo o numerador faz parte do denominador
(só óbitos “daquela” doença)
PROPORÇÃO
COEFICIENTE
53. Períodos endêmicos e epidêmicos de febre amarela silvestre, distribuídos de
acordo com o número de municípios afetados, casos humanos, óbitos registrados e
letalidade – Brasil, 1998 a 2013
54. Expressa a relação entre magnitudes da mesma dimensão e natureza
- Numerador excludente do denominador
- Mesma natureza (ex.: sexo) e Unidade (número):
RAZÃO
RAZÃO
Taxa de mortalidade (por 100.000 habitantes) por agressões e intervenções legais e
razão de taxas (masculino/feminino), segundo ciclo de vida e sexo – Brasil, 2012
56. Características:
Numerador expressa um número simples de eventos
Denominador inclui o tempo (intervalo) de participação
Medida resultante da divisão expressa a magnitude de mudança em relação ao tempo
- Indicador em Epidemiologia: Densidade de incidência
Ex.: pessoas-ano
TAXA
TAXA
57. Características:
Pode ir além de 1 (100%)
Não admite interpretação individual
Expressa-se em número de eventos ou casos por unidade de tempo:
- Ex.: 205 casos de TB por 1000 pessoas-ano
TAXA
TAXA
58. RAZÃO
Taxa de mortalidade padronizada* por óbitos do capítulo I
da CID-10 (doenças infecciosas e parasitárias), segundo raça-cor, nas unidades federadas
– Brasil, 2000 e 2010
A razão entre as taxas da população indígena/branca aumentou em todas as regiões, exceto na Região
Norte, que contou com redução de 2,4 em 2000 para 2,3 em 2010.
59. TMI
Taxa de Mortalidade Infantil (Coeficiente de mortalidade infantil)
Interpretação
Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida.
Reflete, de maneira geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, bem
como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil.
Expressa um conjunto de causas de morte cuja composição é diferenciada entre os subgrupos de idade
Costuma-se classificar o valor da taxa como alto (50 por mil ou mais), médio (20 a 49) e baixo (menos de 20),
parâmetros esses que necessitam revisão periódica, em função de mudanças no perfil epidemiológico.
TAXA
60. Tendência da taxa de mortalidade infantil (TMI) – Brasil e regiões, de 1990 a 2012
63. APLICAÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA
Desde meados da década de 80, tem sido amplamente aceita a existência de quatro
grandes áreas de aplicação da epidemiologia nos serviços de saúde:
• Análise da situação de saúde.
• Identificação de perfis e fatores de risco.
• Avaliação epidemiológica de serviços.
• Vigilância em saúde pública
64. ANÁLISE DE SITUAÇÃO DE SAÚDE
DADO
INFORMAÇÃO
CONHECIMENTO
AÇÃO
Avaliação
Interpretação
Análise
Aplicação
71. Notificação de rotina
Profissionais de saúde atentos
Redes sentinelas
Vig. Participativa e
outras iniciativas
Tempo
CASOS
Impacto na redução de casos
72. Notificação de rotina
Profissionais de saúde atentos
Redes sentinelas
DDD
Vig. Participativa e
outras iniciativas
Detecção oportuna: identificação em animais Tempo
CASOS
Impacto na redução de casos
74. Mensuração – exemplo IBOPE
39 milhões
de domicílios com TV
3 milhões
Casas com monitoramento
Adaptado de Métricas e Indicadores - Eduardo Caballero
75. Esse
cara
que
usa
É o cara que
gera uma
interação com
um dispositivo
Onde o dispositivo
processa e recolhe
essa interação
E que
posteriormente é
enviado a web
Na era digital
Métricas e Indicadores - Eduardo Caballero
76. 1. Esse
cara
que
usa
2. É o cara que gera uma
interação com um dispositivo
3. Onde o dispositivo processa
e recolhe essa interação
4. E que
posteriormente é
enviado a web
Métricas e Indicadores - Eduardo Caballero