SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 18
Downloaden Sie, um offline zu lesen
PRE DIMENSIONAMENTO
DAS ESTRUTURAS
Sistemas Estruturais – Conceito para Cálculo
Lajes
• “Só pra saber”
• A primeira coisa a se determinar é qual o tipo de laje:
retangular ou quadrada.
• Consideramos aqui que lajes retangulares devem ter seu
maior lado igual ou superior ao dobro do menor lado. Ou
seja:
𝑳 ≥ 𝟐 × 𝒍
• Caso a inequação seja falsa, isso significa que a laje é do
tipo quadrado.
• Exemplo 1: L = 8 m
l = 3 m
8 ≥ 2 × 3
8 ≥ 6 verdadeiro, laje retangular
• Exemplo 1: L = 6 m
l = 3,5 m
6 ≥ 2 × 3,5
6 ≥ 7 falso, laje quadrada
L
l
• Uma vez determinado o tipo de laje, passamos a aplicar a
fórmula adequada para cada tipo de laje.
• Retangular: 2% do menor lado
• Quadrada: 2% da média dos lados
0,02 × 𝑙
0,02 ×
𝐿 + 𝑙
2
ATENÇÃO
• Existem alturas mínimas para as lajes, que são
determinadas por Norma. Uma fez encontrado os valores
das espessuras das lajes, deve-se comparar este valor
para verificar se o mínimo exigido por Norma foi atendido.
Caso isso não tenha ocorrido, a espessura adotada será
a determinada pela Norma.
Tipo de laje Espessura mínima
Cobertura 5 cm
Piso 7 cm
Garagem/Estacionamento (carro pequeno) 10 cm
Garagem/Estacionamento (carro grande) 12 cm
Vigas
• Para facilitar o cálculo das vigas é necessário,
primeiramente, identificarmos os trechos das mesmas. É
claro, que só haverão trechos em vigas contínuas, e
estas podem possuir algum trecho em balanço.
• “Só pra saber”
Viga biapoiada Viga contínua
• Uma vez determinados os trechos das vigas, vamos
determinar seu tipo: balanço, biapoiada ou contínua.
• Após essa classificação, vamos determinar o tipo de
carregamento que cada uma das mesmas, de acordo
com a tabela abaixo:
Tipo de
carregamento
Descrição
Pequeno Laje apenas de um dos lados da viga
Médio Laje dos dois lados da viga
Grande
Laje dos dois lados da viga, sendo que, pelo
menos um dos lados, possui uma laje de
garagem ou depósito.
• De posse destas informações vamos calcular as alturas
das vigas. Mas, preste atenção, não é necessário que se
absolutamente todos os trechos das vigas contínuas.
• Utilizamos apenas os que estão “em pior situação”, ou
seja:
1. Em balanço
2. Maior vão
3. Maior carga
• Uma vez determinado o tipo de viga, o tipo de
carregamento e os trechos a serem calculados, devemos
utilizar a seguinte tabela para o cálculo das alturas das
vigas
• Para determinarmos a largura da viga (b) utilizamos a
seguinte fórmula:
b = h/3
• Não esqueça que, pela Norma, a largura mínima de uma
viga não pode ser inferior a 12 cm!!!
Pilares
• O cálculo dos pilares já é algo mais complexo.
Precisamos determinar qual a área de laje “despeja”
carga para cada pilar. Essa área de influência ou quinhão
de carga, é determinada através do traçado das
mediatrizes dos segmentos que unem os pilares.
• Vamos precisar também dos valores (aproximados) das
cargas verticais que atuam por unidade de área (kN/m2
ou kgf/m2).
• O mais comum é considerarmos: 800kgf/m2 para piso
600kgf/m2 para cobertura
• De posse destes damos, iniciamos os cálculos.
Primeiramente devemos determinar a carga que cada
pilar receberá. Lembrando que os pilares dos pavimentos
inferiores recebem, além da carga do andar
imediatamente superior ao seu, todas as cargas dos
pavimentos superiores.
• Sendo assim, quando efetuamos o cálculo da carga no
pilar, utilizamos a pior situação, que seria a do pilar do
térreo (ou do último subsolo, quando houver).
• Autores, como Yopanan Rebello, costumam diferenciar os
valores de carga de cobertura. Outros autores utilizam o
mesmo valor para tudo.
• Cálculo da carga do pilar (P)
𝑃 = 𝐴𝐼 × 𝑞 𝑝𝑖𝑠𝑜 × 𝑛 + (𝐴𝐼 × 𝑞 𝑐𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎)
Onde:
→P – carga do pilar (kgf)
→AI – área de influência do pilar (m2)
→qpiso – carga por unidade de área do piso (kgf/m2)
→qcobertura – carga por unidade de área da cobertura (kgf/m2)
• De posse do valores das cargas em cada pilar,
encontramos a área da seção (AS) dos mesmos. Uma
vez que se “entre” com a carga (P) em kgf, a unidade de
“saída” da área será em cm2.
• Neste ponto devemos analisar a altura livre dos pilares,
para aplicarmos a fórmula correta.
Para pilares até 3,5 m de altura livre:
Para pilares com mais de 3,5 m de altura livre:
𝑨𝑺 =
𝑷
𝟏𝟎𝟎
𝑨𝑺 =
𝑷
𝟖𝟎
• De posse dá área da seção do pilar podemos determinar
as suas dimensões.
Pilares quadrados
Pilares retangulares
b1
b2
b1
b2
 Pilares circulares
ᴓ
b1 = b2
b1 = √AS
b1 ≠ b2
b1 = AS/b2
ᴓ = √[(4 . AS)/π]
• A flambagem nos pilares está relacionada diretamente
com sua altura e seção. Sendo assim, a Norma
estabelece dimensões mínimas para a largura dos
pilares. Desta maneira é limitada a esbeltez do pilar,
evitando-se assim a ocorrência de flambagem.
Dimensão mínima do pilar:
𝑏 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 =
ℎ𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒
25
Valores adotados
• Lajes
Maior espessura
• Vigas:
Maior altura
• Pilares
Depende de questões estéticas de projeto

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Comandos e atalhos do autocad em inglês e português
Comandos e atalhos do autocad em inglês e portuguêsComandos e atalhos do autocad em inglês e português
Comandos e atalhos do autocad em inglês e português
Tharssia Baldasso
 
05 pre dimensionamento
05 pre dimensionamento05 pre dimensionamento
05 pre dimensionamento
gabioa
 

Was ist angesagt? (20)

Detalhamento de Telhado
Detalhamento de TelhadoDetalhamento de Telhado
Detalhamento de Telhado
 
Aula da escadas
Aula da escadasAula da escadas
Aula da escadas
 
Comandos e atalhos do autocad em inglês e português
Comandos e atalhos do autocad em inglês e portuguêsComandos e atalhos do autocad em inglês e português
Comandos e atalhos do autocad em inglês e português
 
Muro de arrimo com contraforte
Muro de arrimo com contraforteMuro de arrimo com contraforte
Muro de arrimo com contraforte
 
Estruturas de madeira aulas 4 e 5
Estruturas de madeira   aulas 4 e 5Estruturas de madeira   aulas 4 e 5
Estruturas de madeira aulas 4 e 5
 
1 lajes -
1  lajes -1  lajes -
1 lajes -
 
Viga em t
Viga em tViga em t
Viga em t
 
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICAPilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturas
 
Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas
 
Muros de arrimo
Muros de arrimoMuros de arrimo
Muros de arrimo
 
Aula 9 formas-escoras
Aula 9   formas-escorasAula 9   formas-escoras
Aula 9 formas-escoras
 
Concepção estrutural ii slide
Concepção estrutural ii   slideConcepção estrutural ii   slide
Concepção estrutural ii slide
 
05 pre dimensionamento
05 pre dimensionamento05 pre dimensionamento
05 pre dimensionamento
 
Desenho Arquitetônico.
Desenho Arquitetônico.Desenho Arquitetônico.
Desenho Arquitetônico.
 
Concreto Protendido
Concreto ProtendidoConcreto Protendido
Concreto Protendido
 
Apostila de concreto armado
Apostila de concreto armadoApostila de concreto armado
Apostila de concreto armado
 
tesouras de madeira
 tesouras de madeira tesouras de madeira
tesouras de madeira
 
Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)
 

Ähnlich wie 4. pre dimensionamento das estruturas

Ähnlich wie 4. pre dimensionamento das estruturas (11)

Movimento de terras
Movimento de terrasMovimento de terras
Movimento de terras
 
Apostila Teoria das Estruturas
Apostila Teoria das EstruturasApostila Teoria das Estruturas
Apostila Teoria das Estruturas
 
Lajes macicas eesc
Lajes macicas eescLajes macicas eesc
Lajes macicas eesc
 
11 lajes macicas
11 lajes macicas11 lajes macicas
11 lajes macicas
 
11 lajes macicas
11 lajes macicas11 lajes macicas
11 lajes macicas
 
3calculodosesforcosnaslajes
3calculodosesforcosnaslajes3calculodosesforcosnaslajes
3calculodosesforcosnaslajes
 
Tronco do cone
Tronco do coneTronco do cone
Tronco do cone
 
Laje concreto lerca 008-2006
Laje concreto lerca 008-2006Laje concreto lerca 008-2006
Laje concreto lerca 008-2006
 
AULA DE FADIGA E FRATURA2.pdf
AULA DE FADIGA E FRATURA2.pdfAULA DE FADIGA E FRATURA2.pdf
AULA DE FADIGA E FRATURA2.pdf
 
11 lajes macicas
11 lajes macicas11 lajes macicas
11 lajes macicas
 
Apostila estruturas
Apostila estruturasApostila estruturas
Apostila estruturas
 

Mehr von Willian De Sá

Mehr von Willian De Sá (20)

Team 10. cap 3
Team 10. cap 3Team 10. cap 3
Team 10. cap 3
 
Alves tania estrutura ecologica urbana
 Alves tania estrutura ecologica urbana Alves tania estrutura ecologica urbana
Alves tania estrutura ecologica urbana
 
El jardin-de-la-metropoli
El jardin-de-la-metropoliEl jardin-de-la-metropoli
El jardin-de-la-metropoli
 
Ascher
AscherAscher
Ascher
 
Panero,dimensionamento humano c7 e 8
Panero,dimensionamento humano c7 e 8Panero,dimensionamento humano c7 e 8
Panero,dimensionamento humano c7 e 8
 
Panero,dimensionamento humano c1 e 2
Panero,dimensionamento humano c1 e 2Panero,dimensionamento humano c1 e 2
Panero,dimensionamento humano c1 e 2
 
Panero,dimensionamento humano c5 e 6
Panero,dimensionamento humano c5 e 6Panero,dimensionamento humano c5 e 6
Panero,dimensionamento humano c5 e 6
 
Panero, dimensionamento humano b3,4,5,6,7,8e9
Panero, dimensionamento humano b3,4,5,6,7,8e9Panero, dimensionamento humano b3,4,5,6,7,8e9
Panero, dimensionamento humano b3,4,5,6,7,8e9
 
Panero, dimensionamento humano b1e2
Panero, dimensionamento humano b1e2Panero, dimensionamento humano b1e2
Panero, dimensionamento humano b1e2
 
Panero, dimensionamento humano a3e4
Panero, dimensionamento humano a3e4Panero, dimensionamento humano a3e4
Panero, dimensionamento humano a3e4
 
Panero, dimensionamento humano a1e2
Panero, dimensionamento humano a1e2Panero, dimensionamento humano a1e2
Panero, dimensionamento humano a1e2
 
Programas de necessidades completo - ACUSTICA
Programas de necessidades completo - ACUSTICAProgramas de necessidades completo - ACUSTICA
Programas de necessidades completo - ACUSTICA
 
Apostila acustica
Apostila acusticaApostila acustica
Apostila acustica
 
Critérios básicos de estruturação
Critérios básicos de estruturaçãoCritérios básicos de estruturação
Critérios básicos de estruturação
 
Alvenaria estrutural
Alvenaria estruturalAlvenaria estrutural
Alvenaria estrutural
 
Manual do desenho universal
Manual do desenho universalManual do desenho universal
Manual do desenho universal
 
Estrutura 14
Estrutura 14Estrutura 14
Estrutura 14
 
Prova acustica cortina de vidro fauusp 1
Prova  acustica cortina de vidro fauusp 1Prova  acustica cortina de vidro fauusp 1
Prova acustica cortina de vidro fauusp 1
 
Ensaios acústicos de laboratório
Ensaios acústicos de laboratórioEnsaios acústicos de laboratório
Ensaios acústicos de laboratório
 
Exercício de acurbana cecace 2010
Exercício de acurbana cecace 2010Exercício de acurbana cecace 2010
Exercício de acurbana cecace 2010
 

Kürzlich hochgeladen

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 

4. pre dimensionamento das estruturas

  • 1. PRE DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS Sistemas Estruturais – Conceito para Cálculo
  • 3. • A primeira coisa a se determinar é qual o tipo de laje: retangular ou quadrada. • Consideramos aqui que lajes retangulares devem ter seu maior lado igual ou superior ao dobro do menor lado. Ou seja: 𝑳 ≥ 𝟐 × 𝒍 • Caso a inequação seja falsa, isso significa que a laje é do tipo quadrado.
  • 4. • Exemplo 1: L = 8 m l = 3 m 8 ≥ 2 × 3 8 ≥ 6 verdadeiro, laje retangular • Exemplo 1: L = 6 m l = 3,5 m 6 ≥ 2 × 3,5 6 ≥ 7 falso, laje quadrada L l
  • 5. • Uma vez determinado o tipo de laje, passamos a aplicar a fórmula adequada para cada tipo de laje. • Retangular: 2% do menor lado • Quadrada: 2% da média dos lados 0,02 × 𝑙 0,02 × 𝐿 + 𝑙 2
  • 6. ATENÇÃO • Existem alturas mínimas para as lajes, que são determinadas por Norma. Uma fez encontrado os valores das espessuras das lajes, deve-se comparar este valor para verificar se o mínimo exigido por Norma foi atendido. Caso isso não tenha ocorrido, a espessura adotada será a determinada pela Norma. Tipo de laje Espessura mínima Cobertura 5 cm Piso 7 cm Garagem/Estacionamento (carro pequeno) 10 cm Garagem/Estacionamento (carro grande) 12 cm
  • 7. Vigas • Para facilitar o cálculo das vigas é necessário, primeiramente, identificarmos os trechos das mesmas. É claro, que só haverão trechos em vigas contínuas, e estas podem possuir algum trecho em balanço. • “Só pra saber” Viga biapoiada Viga contínua
  • 8. • Uma vez determinados os trechos das vigas, vamos determinar seu tipo: balanço, biapoiada ou contínua. • Após essa classificação, vamos determinar o tipo de carregamento que cada uma das mesmas, de acordo com a tabela abaixo: Tipo de carregamento Descrição Pequeno Laje apenas de um dos lados da viga Médio Laje dos dois lados da viga Grande Laje dos dois lados da viga, sendo que, pelo menos um dos lados, possui uma laje de garagem ou depósito.
  • 9. • De posse destas informações vamos calcular as alturas das vigas. Mas, preste atenção, não é necessário que se absolutamente todos os trechos das vigas contínuas. • Utilizamos apenas os que estão “em pior situação”, ou seja: 1. Em balanço 2. Maior vão 3. Maior carga • Uma vez determinado o tipo de viga, o tipo de carregamento e os trechos a serem calculados, devemos utilizar a seguinte tabela para o cálculo das alturas das vigas
  • 10. • Para determinarmos a largura da viga (b) utilizamos a seguinte fórmula: b = h/3 • Não esqueça que, pela Norma, a largura mínima de uma viga não pode ser inferior a 12 cm!!!
  • 11. Pilares • O cálculo dos pilares já é algo mais complexo. Precisamos determinar qual a área de laje “despeja” carga para cada pilar. Essa área de influência ou quinhão de carga, é determinada através do traçado das mediatrizes dos segmentos que unem os pilares. • Vamos precisar também dos valores (aproximados) das cargas verticais que atuam por unidade de área (kN/m2 ou kgf/m2). • O mais comum é considerarmos: 800kgf/m2 para piso 600kgf/m2 para cobertura
  • 12.
  • 13. • De posse destes damos, iniciamos os cálculos. Primeiramente devemos determinar a carga que cada pilar receberá. Lembrando que os pilares dos pavimentos inferiores recebem, além da carga do andar imediatamente superior ao seu, todas as cargas dos pavimentos superiores. • Sendo assim, quando efetuamos o cálculo da carga no pilar, utilizamos a pior situação, que seria a do pilar do térreo (ou do último subsolo, quando houver). • Autores, como Yopanan Rebello, costumam diferenciar os valores de carga de cobertura. Outros autores utilizam o mesmo valor para tudo.
  • 14. • Cálculo da carga do pilar (P) 𝑃 = 𝐴𝐼 × 𝑞 𝑝𝑖𝑠𝑜 × 𝑛 + (𝐴𝐼 × 𝑞 𝑐𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎) Onde: →P – carga do pilar (kgf) →AI – área de influência do pilar (m2) →qpiso – carga por unidade de área do piso (kgf/m2) →qcobertura – carga por unidade de área da cobertura (kgf/m2)
  • 15. • De posse do valores das cargas em cada pilar, encontramos a área da seção (AS) dos mesmos. Uma vez que se “entre” com a carga (P) em kgf, a unidade de “saída” da área será em cm2. • Neste ponto devemos analisar a altura livre dos pilares, para aplicarmos a fórmula correta. Para pilares até 3,5 m de altura livre: Para pilares com mais de 3,5 m de altura livre: 𝑨𝑺 = 𝑷 𝟏𝟎𝟎 𝑨𝑺 = 𝑷 𝟖𝟎
  • 16. • De posse dá área da seção do pilar podemos determinar as suas dimensões. Pilares quadrados Pilares retangulares b1 b2 b1 b2  Pilares circulares ᴓ b1 = b2 b1 = √AS b1 ≠ b2 b1 = AS/b2 ᴓ = √[(4 . AS)/π]
  • 17. • A flambagem nos pilares está relacionada diretamente com sua altura e seção. Sendo assim, a Norma estabelece dimensões mínimas para a largura dos pilares. Desta maneira é limitada a esbeltez do pilar, evitando-se assim a ocorrência de flambagem. Dimensão mínima do pilar: 𝑏 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 = ℎ𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒 25
  • 18. Valores adotados • Lajes Maior espessura • Vigas: Maior altura • Pilares Depende de questões estéticas de projeto