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EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
 Evolução de Enfermagem tem como definição um registro feito única e
exclusivamente pelo enfermeiro após a avaliação do estado geral do paciente,
desse registro devem constar os problemas novos identificados, um resumo
sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem
abordados nas 24 horas.
EXAME FÍSICO GERAL: ASPECTOS GERAIS
1.Estado geral:
BEG: paciente consegue se locomover, conversar, não está restrito ao leito.
REG: dificuldade de locomoção, alimentação, restrito ao leito.
MEG: comatosa, dificuldade de respiração, etc
2.Nível de consciência: Paciente saudável: lúcido, orientado e coerente
(LOC).
2.1. Vigília
Lúcido
Obnubilado: diminuição da reatividade, lentidão, diminuição leve do nível de
consciência.
Torporoso: desconexo, apenas responde à dor.
Coma: sem resposta a qualquer estímulo.
Leve (I), médio (II), profundo (III) e depassé IV.
2.2. Orientação: capacidade de se orientar no tempo e no espaço. (“Que mês
estamos?”,” Que ano estamos?”)
Orientado
Desorientado
2.3- Coerência: capacidade de responder perguntas simples (“que objeto é
esse?”)
Coerente
Não coerente
3. Escala de Glasgow
4. Escala de dor
5. Escala de Maddox - Flebite
6. Classificação da zona de Kramer
7. Protocolo da assistência na prevenção da Hemorragia pós parto
ROTEIRO PARA O EXAME FÍSICO GERAL
Exame físico:
Cabelos observar e anotar: distribuição, textura (finos ou grossos), queda,
brilho, higiene (oleosidades, sujos, limpos, sedosos, uso de químicas, seborreia,
pediculose, alopecia etc); Couro cabeludo e crânio: simétrico ou assimétrico,
lesões, descamação, protuberâncias e higiene: Crânio, protuberâncias,
deformidades, depressões, hipersensibilidade; Face: simetria e assimetria
(coloração da pele cianose, palidez e ictérica, textura, edemas, Massas e
nodulações; Movimentos involuntários; Paralisias; Distribuição de pelos;
Expressões da face. Olhos: Aspecto: simétricos, límpidos e brilhantes;
pálpebras com oclusão completa; conjuntiva palpebral rósea e bulbar
transparente; esclerótica branca e limpa; pupilas isocóricas, redondas e reativas
à luz. Alterações: exoftalmias, enoftalmia (afundamento do globo ocular dentro
da órbita, causado por desnutrição e desidratação), desvios (estrabismo),
movimentos involuntários (nistagmo), ptose (queda) palpebral; ectopia, entropia,
midriase (dilatação excessiva da pupila, característica da morte), miose,
anisiocoria (pupilas desiguais). Acuidade visual: redução ou perda da visão (uni
ou bilateral), correção parcial ou total com lentes de contato ou óculos. Ouvidos
(inspeção); Posição, tamanho e simetria das orelhas. Acuidade auditiva; perda
parcial ou total (uni ou bilateral), uso de aparelho auditivo. Observar sintomas
gerais: dor, prurido, zumbido, secreções, edema, hiperemia, sangramento,
lesões. Nariz e cavidades paranasais (inspeção e palpação). Simetria,
coloração da mucosa, deformidades, desvio de septo. Observar sintomas gerais;
dor, espirros, obstrução nasal (uni ou bilateral), secreção epistaxe, edema,
inflamação lesões pólipos, alteração no olfato (hipo/hiperostomia, anastomia
(ausência de olfato), cacosmia). Palpação dos seios paranasais nas áreas frontal
e maxilar da face. Boca e garganta (inspeção e palpação). Lábios: cor, textura,
hidratação e contorno; Mucosa oral: cor, umidade, integridade. Gengivas e
língua: cor, textura, tamanho e posição. Dentes: coloração, número e estado
dos dentes, alinhamento da arcada dentária, uso de prótese. Garganta:
tamanho das amigdalas, presença de exudato ou secreções e nódulos. Observar
sintomas gerais: mucosas descoradas hipercoradas, cianóticas ou ictéricas; dor
e desconforto oral (odontalgia, glossalgia, disfagia, trismo, dor de garganta),
lesões (úlceras, escoriações, cistos, placa branca), estomatite, edema,
hiperemia, sangramento gengival, gengivite, descamação, diminuição ou falta de
salivação, língua saburrosa, halitose e cáries. Pescoço (inspeção, palpação e
ausculta). Forma e voluma: cilíndrica de contorno regular variando conforme
biótipo. Posição: mediana, rigidez (torcicolo), ou flacidez muscular. Mobilidade:
ativa e passiva (flexão, extensão, rotação e lateralidade); alterações: rigidez,
flacidez. Ingurgitamento das jugulares: turgência e batimentos arteriais e
venosos. Pele: coloração, sinais flogosisticos (edema, calor, rubor e dor).
Glândulas salivares e gânglios linfáticos (occipitais, auriculares posteriores,
cervicais superficiais e profundos) – localização, tamanho/volume, consistência,
mobilidade, sensibilidade. Traqueia: posição, forma e desvio da linha média.
Tórax: Inspeção - taquipnéia, expiração prolongada, tórax em tonel, dedos em
baqueta de tambor. Palpação - diminuição da expansibilidade; FTV diminuído.
Percussão - hiperressonância, limite inferior de ambos pulmões rebaixados.
Ausculta - MV diminuído, prolongamento da expiração, ocasionalmente roncos,
sibilos e estertores. Mamas: Inspeção: estática e dinâmica; observar volume
(simetria/assimetria), diminuição, aumento, formato, pele (cicatrizes, sinais de
inflamação), mamilos e auréolas (desvios, retração, inversão, ulceração)
secreção mamaria (espontânea ou induzida). Palpação: sentido horário no
quadrante superior – mamas – região supra clavicular e axilar, observar a
presença de massas, nódulos (local, tamanho, consistência, mobilidade e
sensibilidade). Sistema cardiovascular. Inspeção: observar área precordial
(protuberância, retrações, ictus), varizes e edema dos mmii. Palpação: análise
do ictus cordis (4° e 5° EIE de 6 a 10 cm da linha medioesternal), presença de
pulsos periféricos (frequência, ritmo, amplitude, tensão), perfusão periférica.
Ausculta: a) ritmo normal – regular em dois tempos (1ª bulha = fechamento das
válvulas mitral e tricúspide = TUM; 2ª bulha = fechamento das válvulas aórtica e
pulmonar = TA). Sistema respiratório. Inspeção: - estática (forma e tipo de
tórax); - dinâmica: movimentos respiratórios (frequência, tipo e ritmo
respiratório); - pesquisar tosse (cheia com ou sem expectoração, seca), dor e
retrações ao respirar. Palpação: - análise da expansibilidade torácica (teste com
as mãos – escansão simétrica ou assimétrica) - pesquisar frêmito toraco-vocal
(FTV) (teste com as mãos – vibrações) - pesquisar sensibilidade dolorosa,
contraturas, edema. Ausculta: - sons normais (respiração brônquica, bronco
vesicular e murmúrios vesiculares). - sons anormais (ruídos adventícios – roncos
e sibilos, crepitações estertoras). Abdômen: Inspeção estática; Alterações de
forma; Abaulamentos, retrações, cicatrizes, Pele e anexos Dilatações venosas;
Inspeção dinâmica, Tipo respiratório, Movimentos peristálticos, Pulsações e
Hérnias. Abdômen: Inspeção estática; Alterações de forma; Abaulamentos,
retrações, cicatrizes, Pele e anexos Dilatações venosas; Inspeção dinâmica,
Tipo respiratório, Movimentos peristálticos, Pulsações e Hérnias. Inspenção
Alterações na forma: abdômen plano; abdômen globoso Abdome globoso,
Aumentado de forma uniforme, Ântero-posterior > transversal; Causas –
Obesidade, pneumoperitônio, ascite. Inspeção – Alterações de forma: Abdome
pendular ou “em avental”, Porção inferior da parede abdominal protusa. Ex:
Obesidade de longa duração. Inspeção – Alterações de forma: Abdome em
batráquio, Transversal > ântero-posterior ; Ascite de longa duração. Inspeção –
Alterações de forma: Abdome escavado. Genitália masculina e feminina:
Inspecionar desvios do eixo peniano, aberturas anômalas da uretra, assimetria
testicular, processo inflamatório da bolsa escrotal. Genitália feminina:
Inspecionar monte de Vênus, os grandes lábios e o períneo. Quando se afasta
os grandes lábios, se inspeciona os pequenos lábios lateralmente, o clitóris, o
meato uretral, o vestíbulo vulvar, o hímen ou carúnculas himeniais e a fúrcula
vaginal. Membros superiores (MMSS). Inspeção: coloração (palidez, cianose,
fenômeno de Raynaud), edema, espessamento das unhas, aspecto da pele
brilhante, seca, contratura muscular intensa (isquemia aguda); rede venosa e
linfática, lesões. Palpação: temperatura da pele (pele fria pode indicar obstrução
arterial), pulsos (radial e braquial bilateralmente), edema, perfusão tecidual,
tônus e força muscular. Membros Inferiores (MMII) - Inspeção: coloração,
edema, espessamento das unhas, aspecto da pele – brilhante, seca, contratura
muscular intensa, visualização do trajeto dos vasos linfáticos. Palpação:
temperatura da pele, pulsos (poplíteo, tibial posterior e pedioso), edema,
perfusão tecidual, tônus e força muscular. - Sistema vascular: palidez e cianose,
úlceras vasculogênicas, varizes. Palpação das panturrilhas: pacientes em risco
de TVP/acamados avaliar. Palpação dos linfonodos: poplíteos, SISTEMA
MOTOR – força e tônus. Força Muscular: Avaliação é feita através da pesquisa
dos grupos musculares realizados de forma ativa. Paresia (fraqueza muscular);
paralisia (ausência de força muscular). Tônus: avaliado pela palpação dos
músculos, movimentação passiva dos membros e balanço passivo de
extremidades.
MODELO DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
OBSTÉTRICA
Exemplo: Puérpera admitida no Alcon
Puérpera admitida pela 1ª vez no Alcon, proveniente do PPP1, de cadeira de
rodas, acompanhada de seu esposo; com 6 horas de PSNV com RN do sexo
masculino; relata discreto desconforto em genitália devido a episiorrafia
realizada por conta da laceração ocorrido no nascimento do seu Rn; nega alergia
medicamentosa, não faz uso de medicamentos controlados e nega tabagismo e
etilismo: Ao exame físico: apresenta-se em BEG, LOC, colaborativa; afebril,
eupneica, normacardica e normotensa; Mamas: simétricas, mamilos protusos e
turgidos: Tórax simétrico com expansibilidade preservada; AC: BRNF em 2T S/S;
AP: MV+ S/RA; ABD: flácido, doloroso a palpação superfical; RHA+ S/A. GSP+
acima da cicatriz umbilical centralizado; Lóquios fisiológicos presente de cor
rubro em média quantidade. F.F diurese presente, porém evacuação ausente.
Seque aos cuidados de toda equipe de enfermagem. Cabeça: crânio
normocefálico sem anormalidade, incisões ou cicatriz, couro cabelo integro com
pouca sujidade, presença de seborreia; Face: simétrica, com expressão de dor;
Olhos: simétricos, pálpebras com oclusão completa, abertura ocular espontânea,
pupilas isocóricas e fotoreagentes, acuidade visual preservada; Ouvidos: orelhas
simétricas, com presença de cera, acuidade auditiva preservadas; Nariz:
cavidade nasal sem desvio de septo, coloração da mucosa preservada; Boca:
cavidade oral com higienização inadequada, presença de estomatite aftosa,
língua saburrosa, arcada dentaria incompleta, amígdalas em coloração normal e
preservada; Pescoço: traqueia móvel, sem presença de gânglios palpáveis, nuca
livre; Pele: hidratada, com leve icterícia, manchas de acnes; Tórax: simétrico com
boa expansibilidade, AP: MV+ S/RA, AC: RCR BNF 2T S/S; Mamas: simétricas
sem sinais de nódulos, turgidas, mamilos protusos e com presença de fissuras;
Abdômen: globoso, doloroso a palpação, RHA+, lóquios presente, em pouca
quantidade em coloração flava, incisão em região pélvica, com aspecto
serosanguinolento; Genitália: feminina preservada e sem alterações, FF: diurese
e evacuações presentes. MMSS: simétricos com força motora e enchimento
capilar das extremidades preservadas e com boa perfusão; MMII: simétricos,
força motora, temperatura e enchimento capilar das extremidades preservadas.
Higiene corporal satisfatória. SSVV: PA: 120X85 mmHg; P:98 bpm; R: 25rpm; T:
38,2ºC; SATO2: 97%.
ADMISSÃO DA PARTURIENTE:
Parturiente secundigesta, primípara admitida no pré-parto, proveniente da
admissão, de cadeiras de rodas, acompanhada de seu esposo + técnica de
enfermagem; apresenta-se calma, lúcida, respondendo as solicitações verbais,
referindo contrações de média intensidade. Informa pré-natal e esquema
de VAT completo (03 doses), vacina contra COVID (3 Doses - Coronavac)
nega antecedentes patológicos pessoais e familiares, nega alergia
medicamentosa, tabagismo e etilismo, não sabe informar tipagem
sanguínea. Ao exame: mucosas oculares normocrômicas, região cervical
sem nódulos palpáveis, ausculta cardíaca com bulhas rítmicas
normofonéticas , mamas volumosas, simétricas com presença de rede de
Haller, aréolas secundárias, mamilos protusos com presença de colostro
bilateral à expressão, abdômen globoso compatível com IG; à palpação:
feto em situação l longitudinal, posição esquerda, apresentação cefálica,
D U: 2/10’ (1ª 40”, 2ª 60”), à ausculta: foco a audível em QIE, BCF:
135 bpm, MF:+, genitália íntegra apresentando perdas vaginais (discreto
sangramento e/ou líquido) . Ao toque: colo médio dilatado a 5 cm, bolsa
rota há 6 hs líquido claro com grumos, com odor característico em peq/média
ou grande quantidade). MMII com edema discreto, boa perfusão. Em uso de
venóclise em MSD fluindo bem, SG 5% + 01 ampola de ocitocina, 8 gts/ min.
Aferido Sinais vitais: T, P, R, TA. Orientada para...
ADMISSÃO DA PARTURIENTE:
Parturiente advinda da admissão em cadeira de rodas, orientada, acompanhada
do esposo, G3P2A0, IG: 40S. Ao exame observou: BEG, LOC, colaborativa;
Tórax simétrico S/A; Mamas simétricas, mamilos protusos, AC: BRNF2T S/S,
AP: MV+, S/RA; Abdômen: gravídico; AU: 35 CM, Cab: 106 CM, Ponderal =
3.710kg. Manobras de Leopold: longitudinal, dorso à direita, cefálico. Dilatação
para 7 cm, bolsa íntegra, BCF: 145bpm; Genitália saída de secreção
sanguinolenta em pequena quantidade + tampão mucoso: Funções fisiológicas:
diurese e evacuação presente. SSVV: T: 36º, P.A: 120/80, F.C: 72bpm, F.R:
20irpm. Segue aos cuidados da equipe de Enfermagem.
ADMISSÃO DA PARTURIENTE NA SALA DE PARTO:
Parturiente admitida na sala de parto em período expulsivo, sendo posicionada
na mesa; realizada antissepsia com PVPI tópico, colocação dos campos,
anestesia loco-regional com lidocaína à 2% sem vasoconstrictor, episiotomia
médio lateral esquerda. Ocorreu PSNV do sexo__, em boas condições.
Delivramento natural por expressão simples pelo mecanismo de Baudeloque
Shultze, membranas e cotilédones íntegros. Útero contraído na altura da cicatriz
umbilical; loquiação fisiológica. Realizada episiorrafia com fio 2-0 cromado. Em
uso de venóclise em MSD fluindo bem. Procedimento realizado pela Enfª
obstetra…ou pelo Dr.....
PUÉRPERA PARTO NORMAL:
Puérpera de parto normal, acompanhada de seu RN, lúcida, orientada, em bom
estado geral. Ao exame: AC: BNF2T, AR: MV+, S/R.A, mamas simétricas e
túrgidas, mamilos semi protusos, abdômen flácido, GSP+ abaixo da cicatriz
umbilical, centralizado, lóquios fisiológicos+ rubro, em quantidade moderada,
sem edema. SSVV: T: 36º, P.A: 120/80, F.C: 72bpm, F.R: 20irpm. Sem queixas,
segue aos cuidados da equipe de Enfermagem.
Puérpera no 1º DIH de PN, acompanhada de seu RN, relata que passou o
período noturno sem queixas álgicas; Ao exame físico observou: BEG, LOTE,
colaborativa; Mamas simétricas; Mamilos turgidos e protusos com boa produção
de colostro; Tórax simétrico S/A; AC: BRNF em 2T S/S; AP: MV+ S/RA; ABD:
flácido doloroso a palpação superficial e profunda, RHA+ S/A; GSP+ abaixo da
cicatriz umbilical e centralizado, laquiação rubra moderada; Genitália S/A;
Funções fisiológicas diurese e evacuação ( + ); MMSS: simétrico com boa
perfusão periférica; MMII: simétrico com boa perfusão periférica apresentando
edema (++/4) em perna D. Segue aos cuidados enfermagem.
Puérpera no 2ºDIH de PSNV, acompanhada de seu RN, informa que passou o
período noturno sem queixas álgicas; Ao exame físico observou: BEG, LOTE,
colaborativa; Mamas simétricas; Mamilos turgidos e protusos com boa produção
de colostro; Tórax simétrico S/A; AC: BRNF em 2T S/S; AP: MV+ S/RA; ABD:
flácido doloroso a palpação superficial e profunda, RHA+ S/A; GSP+ abaixo da
cicatriz umbilical e centralizado, laquiação rubra moderada; Genitália S/A;
Funções fisiológicas diurese e evacuação ( + ); MMSS: simétrico com boa
perfusão periférica; MMII: simétrico com boa perfusão periférica apresentando
edema (++/4) em perna D. Segue aos cuidados enfermagem.
Puérpera no 1ºDIH de PSNV, acompanhada de seu RN, relata que passou
referiu dor de intensidade moderada em região do mamilo D; Ao exame físico
observou: REG, LOTE, colaborativa; Mamas simétricas; Mamilos turgidos e
protusos com boa produção de colostro, porém apresenta fissuras a D; Tórax
simétrico S/A; AC: BRNF em 2T S/S; AP: MV+ S/RA; ABD: flácido doloroso a
palpação superficial e profunda, RHA+ S/A; GSP+ abaixo da cicatriz umbilical e
centralizado, laquiação rubra moderada; Genitália S/A; Funções fisiológicas
diurese e evacuação ( + ); MMSS e MMII simétrico com boa perfusão
periférica;Segue aos cuidados enfermagem.
ANOTAÇÃO DA PUÉRPERA PÓS-PARTO IMEDIATO:
Puérpera secundípara em pós-parto imediato, PSNV encontrada no leito
evoluindo calma, lúcida, respondendo as solicitações verbais, mucosas
oculares nomocrômicas, mamas túrgidas com colostro, mamilos protusos,
abdômen flácido, Globo de Segurança de Pinard formado, FU: __cm, loquiação
fisiológica, episiorrafia... MMII apresentando discreto edema. Aguardando
encaminhamento para Alojamento Conjunto. Aferido SSVV: TA________,
P______, R_______, T______. .1
ANOTAÇÃO NASCIMENTO DO RN
Rn nascido de PSNV sexo feminino, choro forte ao nascer, sem vícios de
conformação externa e sem tocotraumatismo, Apgar 8 (1’), 10 (5’), foi
secado e aquecido; realizada identificação, clampeamento do cordão umbilical.
Ao exame físico apresenta fontanelas abertas e normotensas, tórax
simétrico, abdômen flácido, coto umbilical em fase de gelificação com presença
de duas artérias e uma veia, genitália feminina íntegra, ânus perfurado
ou pérvio, MMII sem anormalidades. Administrado vit K 0,1ml IM em
vasto lateral da coxa esquerda ou direita, credeização com 1 gt em
conjuntivas oculares, realizado medidas antropométricas: PC___, PT_____,
PA_____, peso: ______, Estatura_______, e curativo do coto umbilical
com álcool à 70%; testado reflexos, todos presentes. Feito identificação
e impressão plantar em D NV. Prestado os cuidados higiênicos S/N!
E encaminhado à o Alojamento Conjunto.
ANOTAÇÃO NASCIMENTO DO RN
Pariu feto vivo, único, cefálico, sexo masculino, que chorou ao nascer.
Clampeamento oportuno de cordão umbilical, coletado sangue para exames.
Dequitação completa e espontânea da placenta. GSP+ abaixo da cicatriz
umbilical, realizado curagem com presença de lóquios fisiológicos moderados.
Administrado 10UI de ocitocina IM profilática. RN ativo e reativo, normocorado,
afebril, avaliado pela Dra. fulana, administrado 0,1 ml de vit. K IM profilático.
Colocado em contato pele a pele após avaliação pediátrica. Binômio segue aos
cuidados da equipe de enfermagem.
ANOTAÇÃO DO RN (ALOJAMENTO CONJUNTO)
Rn admitido no AC com 2 horas de vida, nascido de PSNV sexo feminino, AIG,
choroso, ativo, reativo, corado, eupneico, extremidades aquecidas e
perfundidas. Ao exame físico apresenta fontanelas abertas e normotensas,
face simétrica com edema bi palpebral, tórax simétrico, abdômen flácido,
coto umbilical e m fase de gelificarão, genitália feminina íntegra com
discreto edema, MMII sem anormalidades. Reflexos de busca, preensão,
babinsk e sucção presentes. Apresentando obstrução nasal. Estimulado
sucção a o seio, R N com boa pega e sucção ávida. Orientada genitora
quanto às rotinas do AC, AME, higiene e cuidados com o coto umbilical,
relato de eliminações. Temp: 36, 5.2
ADMISSÃO PARA CURETAGEM
Paciente secundigesta, primípara com diagnóstico de Abortamento incompleto.
Informa que estava com ___ semanas de gestação, fez uso de chá ou
medicação abortiva ( ). Nega APP, APF, Tabagismo e Etilismo. Não sabe
informar tipagem sanguínea. Ao exame: mucosas oculares
normocrômicas, mamas túrgidas, abdômen flácido doloroso à palpação,
genitália apresentando sangramento em pouca quantidade, odor
característico. Puncionado acesso calibroso para venóclise. Aguardando
curetagem uterina.
EVOLUÇÃO PRÉ-NATAL:
Gestante com ± ____ semanas compareceu para realizar o pré-natal, refere
gestação não planejada porém aceita bem. Ao exame: mucosas oculares
normocrômicas, cloasma gravídico em face, região cervical sem nódulos
palpáveis, mamas simétricas, firmes, túrgidas com mamilos protrusos sem
colostro à expressão, abdômen semi-globoso, feto em situação longitudinal,
dorso à direita, apresentação cefálica, FU: ____ cm, BCFs audíveis e presentes
em QID. MMII sem edemas. Orientada quanto alimentação, higiene,
amamentação. NOME (EE/FAMAM). --------------------------------------------------------
- Exames Solicitados: Exames Local Eletroforese de Hemoglobina HIV I e II
HTLV AG Hbs Anti HCV IGG p/ Rubéola IGM p/ Rubéola IGG p/ Citomegalovírus
IGM p/ Citomegalovírus IGG p/ Toxoplasmose IGM p/ Toxoplasmose USG
Obstétrica Citologia e Microflora Evolução Pré-Natal: Gestante com ± ____
semanas compareceu para realizar o pré-natal, refere gestação não planejada
porém aceita bem. Ao exame: mucosas oculares normocrômicas, cloasma
gravídico em face, região cervical sem nódulos palpáveis, mamas simétricas,
firmes, túrgidas com mamilos protrusos sem colostro à expressão, abdômen
semi-globoso, feto em situação longitudinal, dorso à direita, apresentação
cefálica, FU: ____ cm, BCFs audíveis e presentes em QID. MMII sem edemas.
Orientada quanto alimentação, higiene, amamentação. NOME (EE/FAMAM). ---
-----------------------------------------------------
MANOBRAS DE LEOPOLD
Manobras de Leopold:
1º TEMPO: Situação - longitudinal, transversal;
2º TEMPO: Posição: dorso à direita ou esquerda;
3º TEMPO: Apresentação: cefálico, pélvico, córmica;
4º TEMPO: ALTURA UTERINA:
 OBJETIVO: determinar a posição fetal e pode até ajudar a identificar o melhor foco
de ausculta dos batimentos cardíacos do feto (dorso).
GLOBO DE SEGURANÇA DE PINAR
Globo de segurança de Pinar: acima/abaixo da cicatriz umbilical; lateralizado à
esquerda/direita, centralizado; é um coágulo de sangue que se forma no útero logo após
o parto para ajudar a cicatrizar as pequenas feridas dos vasos sanguíneos que irrigavam
a placenta, servindo de tampão a uma eventual hemorragia no ponto onde a placenta
estava inserida. Imediatamente após o parto, o fundo do útero deve ser palpado acima
da cicatriz umbilical, sendo esperado que ele passe fisiologicamente a ter um bom tônus,
firme, móvel e indolor, ao nível justo acima da cicatriz umbilical.
ALTURA UTERINA
AU: altura uterina (a partir da borda superior da sínfise púbica ao fundo uterino;
COTO UMBILICAL
Fases de cicatrização do coto umbilical
1ª Fase: Após o nascimento, o coto umbilical começa a secar-se e fica branco
azulado;
2ª Fase: O coto umbilical, no segundo dia de nascimento, começa a ficar escuro
até preto e, finalmente, prepara-se para cair. QUEDA DO COTO UMBILICAL:
Após o nascimento do bebê, o coto umbilical seca, fica escuro e cai entre 10 e
21 dias. Após a queda do coto umbilical, a cicatrização do umbigo do bebê
acontece em uma semana até 10 dias. Caso não aconteça nesse prazo, é
importante falar com o pediatra só para ter certeza de que está tudo bem.
1.Tempos do mecanismo do parto
1.1 Insinuação
1.2 Descida
1.3 Desprendimento
1.4 Insinuação cefálica pelos diâmetros transversos da bacia
1.5 Referências:
A mecânica do parto em si analisa os movimentos da cabeça, sob ação
das contrações uterinas, a transitar pelo desfiladeiro pelvigenital. Sendo o feto o
móvel ou objeto, que percorre o trajeto (bacia), impulsionado por um motor
(contração uterina). A partir dos movimentos desenvolvidos pelo feto, os quais
são puramente passivos, há a adaptação do móvel às exigências e às diferenças
de forma do canal, ocorrendo a diminuição dos diâmetros fetais para a
acomodação à pelve.
Tempos do mecanismo do parto
Insinuação:
Também chamada de encaixamento, é a passagem da maior
circunferência da apresentação através do anel do estreito superior. Nessas
condições, está o ponto mais baixo da apresentação à altura das espinhas
ciáticas (plano “0” de DeLee).
Tem como tempo preliminar a redução dos diâmetros, o que, nas
apresentações cefálicas, é alcançado pela flexão (na apresentação de vértice)
ou deflexão (na apresentação de face). Na apresentação pélvica, a redução dos
diâmetros é obtida aconchegando-se os membros inferiores sobre o tronco ou
desdobrando-se os mesmos, para baixo ou para cima. Nas apresentações
córmicas, a insinuação não ocorre com feto de tamanho normal, em decorrência
da grande dimensão dos diâmetros. Por isso, o parto pela via vaginal é
impossível.
No início dessa fase, a cabeça fetal encontra-se acima do estreito superior
da bacia, em flexão moderada, com a sutura sagital orientada no sentido do
diâmetro oblíquo esquerdo ou do transverso e com a pequena fontanela
(fontanela lambdoide) voltada para esquerda. A variedade de posição mais
frequente é a occípito-esquerda-anterior (OEA), seguida pela occípito-direita-
posterior (ODP) e pela occípito-esquerda-posterior (OEP).
O encaixamento vai depender da morfologia da pelve. Nas de tipo
ginecoide, ele se dá, preferencialmente, pelo diâmetro transverso; nas
antropoides é menor a frequência do encaixamento pelo diâmetro transverso e
nas androides, as posições transversas são mais comuns que as duas anteriores
reunidas. Nas bacias platipeloides, a cabeça deve ser encaixada quase
obrigatoriamente através dos diâmetros transversos.
A atitude de moderada flexão (atitude indiferente), em que se encontra a
cabeça no início do mecanismo do parto, apresenta ao estreito superior da bacia
o diâmetro occipitofrontal, maior do que o suboccipitobregmático, que mede 9,5
cm. Para apresentar esse último diâmetro, mais favorável, a cabeça sofre um 1º
movimento de flexão, tomando, o eixo maior do ovoide cefálico, a direção do eixo
do canal.
Reduzindo os seus diâmetros, pelos movimentos apontados, a cabeça fetal
transpõe o estreito superior da bacia.
A partir do que foi discutido, a insinuação ocorre por dois processos
diferentes
– Insinuação estática: flexão por aconchego no segmento inferior e na descida,
conjuntamente com o útero, por tração dos ligamentos sustentadores do órgão
e pressão das paredes abdominais. Se processa na gravidez, em mais de 50%
das primigestas.
– Insinuação dinâmica: flexão por contato com o estreito superior da bacia e
descida à custa das contrações expulsivas. Surge no fim da dilatação cervical ou
no início do período expulsivo nas multíparas.
Imagem 1: Cabeça insinuada. Fonte: MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017.
Imagem 2: Redução dos diâmetros cefálicos por flexão. Fonte: MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017.
Descida
A descida inicia desde o início do trabalho de parto e termina no momento
da expulsão fetal. Na tentativa de completar a insinuação, a cabeça migra até as
proximidades do assoalho pélvico, mantendo o mesmo sentido e levemente em
flexão. Durante esse mecanismo do parto à medida que o polo cefálico roda, vai
progredindo no seu trajeto descendente. É a penetração rotativa.
Rotação interna da cabeça: estando a extremidade cefálica distendida e
dilatada, as estruturas musculoaponeuróticas que compõem o diafragma pélvico
sofrem movimento de rotação e assim a sutura sagital se orienta no sentido
anteroposterior da saída do canal.
Insinuação das espáduas: Paralelamente com a rotação interna da cabeça, e
com a progressão pelo canal, ocorre a penetração das espáduas através do
estreito superior da bacia. O diâmetro entre os dois acrômios é incompatível com
o diâmetro do estreito superior, porém durante o período expulsivo, os ombros
se aconchegam devido a contrição do canal, orientando-se no sentido oblíquo
ou transverso do estreito. Com a progressão da cabeça pelo estreito pélvico,
também progridem as espáduas.
Imagem 3: Mecanismo do parto em posição occípito-esquerda-anterior (OEA). Fonte: MONTENEGRO; REZENDE
FILHO, 2017.
Desprendimento
Após o movimento de rotação, o suboccipital coloca-se sobre a arcada
púbica e a sutura sagital orienta-se em sentido anteroposterior.
O desprendimento acontece por meio do movimento de deflexão. Nesse
contexto, a passagem da cabeça através do anel vulvar deve ocorrer pelos
menores diâmetros, sendo o maior diâmetro o suboccipital. Com o movimento
de deflexão, estando o suboccipital colocado sob a arcada púbica, liberta-se o
diâmetro suboccipitobregmático, seguido pelo suboccipitofrontal,
suboccipitonasal e, assim por diante, até o completo desprendimento.
Rotação externa da cabeça: Assim que ocorre o desvencilhamento, a cabeça
agora livre e no exterior, sofre novo e ligeiro movimento de flexão, pelo seu
próprio peso e executa rotação de 1/4 a 1/8 de circunferência, voltando o occipital
para o lado onde se encontrava na bacia. Este movimento é chamado de
restituição e é simultâneo a rotação interna das espáduas.
Rotação interna das espáduas: Com a chegada ao assoalho pélvico as
espáduas sofrem movimento de rotação interna, por motivos iguais aos que
causaram a rotação da cabeça, até que a orientação biacromial esteja na direção
anteroposterior da saída do canal. O ombro anterior coloca-se sobre a arcada
púbica e o posterior, em relação com o assoalho pélvico.
Desprendimento das espáduas: A espádua anterior transpõe a arcada púbica
e aparece através do orifício vulvar. Para libertar o ombro posterior, o tronco
sofre flexão lateral. Com a progressão em direção à saída, desprende-se a
espádua posterior.
O restante do feto não oferece resistência para o nascimento, ainda que possa
acontecer o mecanismos dos primeiros segmentos fetais.
Imagem 4: Mecanismo do parto em posição occípito-esquerda-anterior. Fonte: MONTENEGRO; REZENDE FILHO,
2017.
Insinuação cefálica pelos diâmetros transversos da bacia
A incidência de insinuação pelos diâmetros transversos da bacia e por
movimentos de assinclitismo foi estimada em 60 a 70%. Antes de iniciar os
mecanismos de parto, a cabeça é observada em posição transversa, com o
parietal posterior apresentando-se em região anterior da pelve. Pelo mecanismo
de alavanca (flexão lateral da cabeça) ocorre a insinuação, a sutura sagital fica
então no diâmetro transverso da cabeça, sinclitismo. Logo começa a descida e
a apresentação do parietal, agora é anterior, na escavação. A descida posterior,
até o plano sacrococcígeo, ocorre ao longo de uma linha dirigida para baixo e
para trás, e mais ou menos paralela à superfície anterior do sacro. A descida dá-
se durante a rotação, a cabeça continua fletida. Por fim, a extensão occipital
começa abaixo das espinhas isquiáticas e é logo após ocorre o movimento de
expulsão.
Oblíquas posteriores
Em números menores, a cabeça tem a possibilidade de se encaixar nas
posições posteriores, direita ou esquerda. Toda conjuntura sinaliza que a
principal causa do encaixamento, em variedade de posição posterior, é a
exiguidade do sacro. O parto, geralmente, é mais lento, pois a rotação cefálica
ocorre em arco de círculo de 135°, em vez de 45° como nas anteriores, e 90°,
nas transversas.
Imagem 5: Mecanismo do parto em posição occípito-esquerdo-transversa. Fonte: MONTENEGRO; REZENDE FILHO,
2017.
Referências:
MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende obstetrícia. Rezende
obstetrícia. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
ALGUMAS ALTERAÇÕES DURANTE A GRAVIDEZ
TERMINOLOGIA OBSTÉTRICA
 Menarca – 1a. menstruação
 Telarca – desenvolvimento das mamas
 Pubarca- desenvolvimento dos pêlos pubianos
 Coitarca – 1a. Relação sexual
 Dispareunia – dor na relação sexual.
 Oligomenorréia é o sangramento menstrual que ocorre em intervalos maiores
que 34 dias.
 Menometrorragia é o sangramento intenso e irregular.
 Amenorréia é a ausência a de menstruação.
 Amenorréia primária é a ausência de menstruações até os 18 anos de idade.
Amenorréia secundária é a ausência de fluxos menstruais por pelo menos 3
meses.
 Dismenorréia é a dor às menstruações.
 Para - refere-se aos partos anteriores.
 Gesta - refere-se às gestações anteriores e atual.
 Nuligesta - é a mulher que nunca engravidou
 Primigesta – é a mulher grávida pela primeira vez.
 Multigesta – é a mulher que teve mais que três gestações.
 Parturiente – é a mulher em trabalho de parto.
 Primípara – é a mulher que deu a luz pela 1ª vez.
 Secundípara, Tercípara, Multípara – é a mulher que deu a luz mais de quatro
vezes.
 Nulípara – é a mulher que nunca pariu.
 EXAME FÍSICO:
 Mamas: simétricas, assimétricas, flácidas, túrgidas, engurgitadas.
 Mamilos: protusos, semi protusos, planos, invertidos.
 Abdômen: gravídico, flácido, globoso.
 Cab: entorno do abdômen, em cima do umbigo;
 AME: Aleitamento materno exclusivo
 CCN: Comprimento cabeça-nadega
 DBP: Diâmetro bi-parietal: medida
 DPP: Data Prevista para o parto
 IG: Idade gestacional
 PNH: Parto normal humanizado
 Ponderal: AU X Cab. Ex: 35 x 106: 3.710kg
 Índice de Choque (I.C): P.A. S ÷ FC = <1 Ex: 71÷95: 0,74
 D.U:(Dinâmica Uterina) Verificar contratilidade, intensidade e frequência
de contração uterina; Ex: 4/10 {20s´, 25s´, 20s´,25s´}.
 BCF: 110 a 160bpm;
TERMOS TÉCNICOSENFERMAGEM
SISTEMA URINÁRIO
Micção -ato de urinar.
Poliúria -urina em grande quantidade.
Oligúria -volume urinário diminuído (100 -400ml diários/24h).
Disúria -dor ou dificuldade para urinar, sensação de queimação durante a micção.
Polaciúria -frequência aumentada da necessidade de urinar.
Hematúria -presença de sangue na urina.
Piúria -urina com pus.
Glicosúria -presença de glicose na urina.
Incontinência urinária -incapacidade de controlar voluntariamente a diurese.
Nictúria -aumento da frequência urinária noturna
SISTEMA DIGESTÓRIO
Anorexia -alta de apetite.
Ascite -acúmulo de líquido seroso na cavidade abdominal.
Borborigmo -ruído produzido pelo movimento de gás no canal alimentar.
Constipação -dificuldade ou impossibilidade de evacuar.
Diarréia -eliminação frequente de fezes líquidas.
Disfagia -dificuldade de deglutir.
Dispepsia -dificuldade na digestão dos alimentos.
Eructação -arroto.
Sialorréia -aumento da secreção salivar.
Hematêmese -vômito com sangue.
Melena -fezes com sangue.
Fecaloma -fezes endurecidas.
Língua saburrosa -esbranquiçada com pontos brancos
SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
Normocardia -frequência cardíaca normal.
Bradicardia -frequência cardíaca diminuída.
Taquicardia -frequência cardíaca aumentada.
Anoxia -falta de oxigênio nos tecidos.
SISTEMA NERVOSO
Convulsão -contrações involuntárias e súbitas da musculatura esquelética.
Paralisia -perda da função da sensibilidade.
Parestesia -diminuição da sensibilidade.
Paraplegia -paralisia dos membros inferiores.
Tetraplegia -paralisia dos quatro membros.
Hemiplegia -paralisia do lado direito ou esquerdo do corpo.
Insônia -dificuldade para dormir.
Coma -profundo estado de sonolência, com perda da sensibilidade e de movimentos
voluntários.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Eupnéia -respiração normal.
Taquipnéia -frequência respiratória aumentada.
Bradipnéia -frequência respiratória diminuída.
Apnéia -parada dos movimentos respiratórios.
Hemoptise -expectoração com sangue.
Tosse produtiva -tosse com secreção.
SISTEMA TEGUMENTAR
Temperatura
Normotermia -temperatura normal.
Hipertermia -aumento da temperatura corpórea.
Hipotermia -diminuição da temperatura corpórea.
Febrícula -febre de curta duração e de pequena intensidade –
Coloração Eritema -vermelhidão na pele provocada por congestão de capilares
Cianose -coloração azulada de pele e mucosas.
Rubor -eritema rubro característico da pele caracterizada pela deposição de bilirrubina.
Enantema -eritema em mucosa.
Exantema -eritema generalizado agudo.
Equimose -infiltração de sangue no tecido subcutâneo, acarretando manchas
avermelhadas que transformam-se gradativamente em verdes e amarelas.
Hematoma -aumento de uma área vascular devido ao acúmulo de sangue resultante de
trauma.
ESTRUTURA
Petéquias -manchas de pequeno tamanho resultantes de hemorragia capilar.
Vesícula -bolha com conteúdo seroso e aspecto brilhante.
Pústula -pequena elevação circular contendo pus.
Mácula -mancha avermelhada na pele, sem elevação ou espessamento.
Pápula -pequena mancha, com elevação e sem líquido no seu interior.
Queloide -excesso de tecido conjuntivo na cicatriz.
PERDAS TECIDUAIS
Fissura -rachadura, fenda, úlcera.
Fístula -canal anormal que se forma em local que antes não existia.
Crosta -camada endurecida devido a acúmulo de secreção.
Úlcera de pressão -lesão do tecido devido a pressão constante sobre o osso e
diminuição do fluxo sanguíneo local.
Necrose -morte do tecido devido a oxigenação inadequada.
OLHOS
Ptose -órgão ou parte do corpo que se torna caído, pendente ou afundado.
Blefarita -inflamação da borda cutaneomucosa da pálpebra.
Exoftalmia -protusão do globo ocular associada principalmente a hipertireoidismo.
Enoftalmia -retração do globo ocular comum nas doenças em fase final.
Conjuntivite -processo inflamatório da conjuntiva ocular caracterizado por congestão
vascular.
Midríase -diâmetro pupilar maior que 4mm.Miose -diâmetro pupilar menor que 2mm
ESTADO HÍDRICO
Edema -retenção de líquido nos tecidos.
Anasarca-edema generalizado.
Sudorese -aumento da transpiração.
Ascite -acúmulo de líquido na cavidade peritoneal
ESTADO NUTRICIONAL
Obesidade -aumento excessivo de peso.
Eutrofia -bom estado nutricional.
Desnutrição -organismo debilitado devido a ingestão insuficiente de calorias e proteínas.
DOR
Algia –dor
Cefaleia -dor de cabeça.
Gastralgia -dor de estômago.
Otalgia -dor de ouvido.
Mialgia -dor muscular.
Artralgia -dor nas articulações.
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA PUÉRPERA E RN
Elaborado pelo Enf. Williames Carvalho
Revisado Em 28/09/2022

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  • 1. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM  Evolução de Enfermagem tem como definição um registro feito única e exclusivamente pelo enfermeiro após a avaliação do estado geral do paciente, desse registro devem constar os problemas novos identificados, um resumo sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 horas. EXAME FÍSICO GERAL: ASPECTOS GERAIS 1.Estado geral: BEG: paciente consegue se locomover, conversar, não está restrito ao leito. REG: dificuldade de locomoção, alimentação, restrito ao leito. MEG: comatosa, dificuldade de respiração, etc 2.Nível de consciência: Paciente saudável: lúcido, orientado e coerente (LOC). 2.1. Vigília Lúcido Obnubilado: diminuição da reatividade, lentidão, diminuição leve do nível de consciência. Torporoso: desconexo, apenas responde à dor. Coma: sem resposta a qualquer estímulo. Leve (I), médio (II), profundo (III) e depassé IV. 2.2. Orientação: capacidade de se orientar no tempo e no espaço. (“Que mês estamos?”,” Que ano estamos?”) Orientado Desorientado
  • 2. 2.3- Coerência: capacidade de responder perguntas simples (“que objeto é esse?”) Coerente Não coerente 3. Escala de Glasgow 4. Escala de dor 5. Escala de Maddox - Flebite 6. Classificação da zona de Kramer
  • 3. 7. Protocolo da assistência na prevenção da Hemorragia pós parto
  • 4. ROTEIRO PARA O EXAME FÍSICO GERAL Exame físico: Cabelos observar e anotar: distribuição, textura (finos ou grossos), queda, brilho, higiene (oleosidades, sujos, limpos, sedosos, uso de químicas, seborreia, pediculose, alopecia etc); Couro cabeludo e crânio: simétrico ou assimétrico, lesões, descamação, protuberâncias e higiene: Crânio, protuberâncias, deformidades, depressões, hipersensibilidade; Face: simetria e assimetria (coloração da pele cianose, palidez e ictérica, textura, edemas, Massas e nodulações; Movimentos involuntários; Paralisias; Distribuição de pelos; Expressões da face. Olhos: Aspecto: simétricos, límpidos e brilhantes; pálpebras com oclusão completa; conjuntiva palpebral rósea e bulbar transparente; esclerótica branca e limpa; pupilas isocóricas, redondas e reativas à luz. Alterações: exoftalmias, enoftalmia (afundamento do globo ocular dentro da órbita, causado por desnutrição e desidratação), desvios (estrabismo), movimentos involuntários (nistagmo), ptose (queda) palpebral; ectopia, entropia,
  • 5. midriase (dilatação excessiva da pupila, característica da morte), miose, anisiocoria (pupilas desiguais). Acuidade visual: redução ou perda da visão (uni ou bilateral), correção parcial ou total com lentes de contato ou óculos. Ouvidos (inspeção); Posição, tamanho e simetria das orelhas. Acuidade auditiva; perda parcial ou total (uni ou bilateral), uso de aparelho auditivo. Observar sintomas gerais: dor, prurido, zumbido, secreções, edema, hiperemia, sangramento, lesões. Nariz e cavidades paranasais (inspeção e palpação). Simetria, coloração da mucosa, deformidades, desvio de septo. Observar sintomas gerais; dor, espirros, obstrução nasal (uni ou bilateral), secreção epistaxe, edema, inflamação lesões pólipos, alteração no olfato (hipo/hiperostomia, anastomia (ausência de olfato), cacosmia). Palpação dos seios paranasais nas áreas frontal e maxilar da face. Boca e garganta (inspeção e palpação). Lábios: cor, textura, hidratação e contorno; Mucosa oral: cor, umidade, integridade. Gengivas e língua: cor, textura, tamanho e posição. Dentes: coloração, número e estado dos dentes, alinhamento da arcada dentária, uso de prótese. Garganta: tamanho das amigdalas, presença de exudato ou secreções e nódulos. Observar sintomas gerais: mucosas descoradas hipercoradas, cianóticas ou ictéricas; dor e desconforto oral (odontalgia, glossalgia, disfagia, trismo, dor de garganta), lesões (úlceras, escoriações, cistos, placa branca), estomatite, edema, hiperemia, sangramento gengival, gengivite, descamação, diminuição ou falta de salivação, língua saburrosa, halitose e cáries. Pescoço (inspeção, palpação e ausculta). Forma e voluma: cilíndrica de contorno regular variando conforme biótipo. Posição: mediana, rigidez (torcicolo), ou flacidez muscular. Mobilidade: ativa e passiva (flexão, extensão, rotação e lateralidade); alterações: rigidez, flacidez. Ingurgitamento das jugulares: turgência e batimentos arteriais e venosos. Pele: coloração, sinais flogosisticos (edema, calor, rubor e dor). Glândulas salivares e gânglios linfáticos (occipitais, auriculares posteriores, cervicais superficiais e profundos) – localização, tamanho/volume, consistência, mobilidade, sensibilidade. Traqueia: posição, forma e desvio da linha média. Tórax: Inspeção - taquipnéia, expiração prolongada, tórax em tonel, dedos em baqueta de tambor. Palpação - diminuição da expansibilidade; FTV diminuído. Percussão - hiperressonância, limite inferior de ambos pulmões rebaixados. Ausculta - MV diminuído, prolongamento da expiração, ocasionalmente roncos,
  • 6. sibilos e estertores. Mamas: Inspeção: estática e dinâmica; observar volume (simetria/assimetria), diminuição, aumento, formato, pele (cicatrizes, sinais de inflamação), mamilos e auréolas (desvios, retração, inversão, ulceração) secreção mamaria (espontânea ou induzida). Palpação: sentido horário no quadrante superior – mamas – região supra clavicular e axilar, observar a presença de massas, nódulos (local, tamanho, consistência, mobilidade e sensibilidade). Sistema cardiovascular. Inspeção: observar área precordial (protuberância, retrações, ictus), varizes e edema dos mmii. Palpação: análise do ictus cordis (4° e 5° EIE de 6 a 10 cm da linha medioesternal), presença de pulsos periféricos (frequência, ritmo, amplitude, tensão), perfusão periférica. Ausculta: a) ritmo normal – regular em dois tempos (1ª bulha = fechamento das válvulas mitral e tricúspide = TUM; 2ª bulha = fechamento das válvulas aórtica e pulmonar = TA). Sistema respiratório. Inspeção: - estática (forma e tipo de tórax); - dinâmica: movimentos respiratórios (frequência, tipo e ritmo respiratório); - pesquisar tosse (cheia com ou sem expectoração, seca), dor e retrações ao respirar. Palpação: - análise da expansibilidade torácica (teste com as mãos – escansão simétrica ou assimétrica) - pesquisar frêmito toraco-vocal (FTV) (teste com as mãos – vibrações) - pesquisar sensibilidade dolorosa, contraturas, edema. Ausculta: - sons normais (respiração brônquica, bronco vesicular e murmúrios vesiculares). - sons anormais (ruídos adventícios – roncos e sibilos, crepitações estertoras). Abdômen: Inspeção estática; Alterações de forma; Abaulamentos, retrações, cicatrizes, Pele e anexos Dilatações venosas; Inspeção dinâmica, Tipo respiratório, Movimentos peristálticos, Pulsações e Hérnias. Abdômen: Inspeção estática; Alterações de forma; Abaulamentos, retrações, cicatrizes, Pele e anexos Dilatações venosas; Inspeção dinâmica, Tipo respiratório, Movimentos peristálticos, Pulsações e Hérnias. Inspenção Alterações na forma: abdômen plano; abdômen globoso Abdome globoso, Aumentado de forma uniforme, Ântero-posterior > transversal; Causas – Obesidade, pneumoperitônio, ascite. Inspeção – Alterações de forma: Abdome pendular ou “em avental”, Porção inferior da parede abdominal protusa. Ex: Obesidade de longa duração. Inspeção – Alterações de forma: Abdome em batráquio, Transversal > ântero-posterior ; Ascite de longa duração. Inspeção – Alterações de forma: Abdome escavado. Genitália masculina e feminina:
  • 7. Inspecionar desvios do eixo peniano, aberturas anômalas da uretra, assimetria testicular, processo inflamatório da bolsa escrotal. Genitália feminina: Inspecionar monte de Vênus, os grandes lábios e o períneo. Quando se afasta os grandes lábios, se inspeciona os pequenos lábios lateralmente, o clitóris, o meato uretral, o vestíbulo vulvar, o hímen ou carúnculas himeniais e a fúrcula vaginal. Membros superiores (MMSS). Inspeção: coloração (palidez, cianose, fenômeno de Raynaud), edema, espessamento das unhas, aspecto da pele brilhante, seca, contratura muscular intensa (isquemia aguda); rede venosa e linfática, lesões. Palpação: temperatura da pele (pele fria pode indicar obstrução arterial), pulsos (radial e braquial bilateralmente), edema, perfusão tecidual, tônus e força muscular. Membros Inferiores (MMII) - Inspeção: coloração, edema, espessamento das unhas, aspecto da pele – brilhante, seca, contratura muscular intensa, visualização do trajeto dos vasos linfáticos. Palpação: temperatura da pele, pulsos (poplíteo, tibial posterior e pedioso), edema, perfusão tecidual, tônus e força muscular. - Sistema vascular: palidez e cianose, úlceras vasculogênicas, varizes. Palpação das panturrilhas: pacientes em risco de TVP/acamados avaliar. Palpação dos linfonodos: poplíteos, SISTEMA MOTOR – força e tônus. Força Muscular: Avaliação é feita através da pesquisa dos grupos musculares realizados de forma ativa. Paresia (fraqueza muscular); paralisia (ausência de força muscular). Tônus: avaliado pela palpação dos músculos, movimentação passiva dos membros e balanço passivo de extremidades. MODELO DE EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA Exemplo: Puérpera admitida no Alcon Puérpera admitida pela 1ª vez no Alcon, proveniente do PPP1, de cadeira de rodas, acompanhada de seu esposo; com 6 horas de PSNV com RN do sexo masculino; relata discreto desconforto em genitália devido a episiorrafia realizada por conta da laceração ocorrido no nascimento do seu Rn; nega alergia medicamentosa, não faz uso de medicamentos controlados e nega tabagismo e etilismo: Ao exame físico: apresenta-se em BEG, LOC, colaborativa; afebril,
  • 8. eupneica, normacardica e normotensa; Mamas: simétricas, mamilos protusos e turgidos: Tórax simétrico com expansibilidade preservada; AC: BRNF em 2T S/S; AP: MV+ S/RA; ABD: flácido, doloroso a palpação superfical; RHA+ S/A. GSP+ acima da cicatriz umbilical centralizado; Lóquios fisiológicos presente de cor rubro em média quantidade. F.F diurese presente, porém evacuação ausente. Seque aos cuidados de toda equipe de enfermagem. Cabeça: crânio normocefálico sem anormalidade, incisões ou cicatriz, couro cabelo integro com pouca sujidade, presença de seborreia; Face: simétrica, com expressão de dor; Olhos: simétricos, pálpebras com oclusão completa, abertura ocular espontânea, pupilas isocóricas e fotoreagentes, acuidade visual preservada; Ouvidos: orelhas simétricas, com presença de cera, acuidade auditiva preservadas; Nariz: cavidade nasal sem desvio de septo, coloração da mucosa preservada; Boca: cavidade oral com higienização inadequada, presença de estomatite aftosa, língua saburrosa, arcada dentaria incompleta, amígdalas em coloração normal e preservada; Pescoço: traqueia móvel, sem presença de gânglios palpáveis, nuca livre; Pele: hidratada, com leve icterícia, manchas de acnes; Tórax: simétrico com boa expansibilidade, AP: MV+ S/RA, AC: RCR BNF 2T S/S; Mamas: simétricas sem sinais de nódulos, turgidas, mamilos protusos e com presença de fissuras; Abdômen: globoso, doloroso a palpação, RHA+, lóquios presente, em pouca quantidade em coloração flava, incisão em região pélvica, com aspecto serosanguinolento; Genitália: feminina preservada e sem alterações, FF: diurese e evacuações presentes. MMSS: simétricos com força motora e enchimento capilar das extremidades preservadas e com boa perfusão; MMII: simétricos, força motora, temperatura e enchimento capilar das extremidades preservadas. Higiene corporal satisfatória. SSVV: PA: 120X85 mmHg; P:98 bpm; R: 25rpm; T: 38,2ºC; SATO2: 97%. ADMISSÃO DA PARTURIENTE: Parturiente secundigesta, primípara admitida no pré-parto, proveniente da admissão, de cadeiras de rodas, acompanhada de seu esposo + técnica de enfermagem; apresenta-se calma, lúcida, respondendo as solicitações verbais, referindo contrações de média intensidade. Informa pré-natal e esquema de VAT completo (03 doses), vacina contra COVID (3 Doses - Coronavac) nega antecedentes patológicos pessoais e familiares, nega alergia
  • 9. medicamentosa, tabagismo e etilismo, não sabe informar tipagem sanguínea. Ao exame: mucosas oculares normocrômicas, região cervical sem nódulos palpáveis, ausculta cardíaca com bulhas rítmicas normofonéticas , mamas volumosas, simétricas com presença de rede de Haller, aréolas secundárias, mamilos protusos com presença de colostro bilateral à expressão, abdômen globoso compatível com IG; à palpação: feto em situação l longitudinal, posição esquerda, apresentação cefálica, D U: 2/10’ (1ª 40”, 2ª 60”), à ausculta: foco a audível em QIE, BCF: 135 bpm, MF:+, genitália íntegra apresentando perdas vaginais (discreto sangramento e/ou líquido) . Ao toque: colo médio dilatado a 5 cm, bolsa rota há 6 hs líquido claro com grumos, com odor característico em peq/média ou grande quantidade). MMII com edema discreto, boa perfusão. Em uso de venóclise em MSD fluindo bem, SG 5% + 01 ampola de ocitocina, 8 gts/ min. Aferido Sinais vitais: T, P, R, TA. Orientada para... ADMISSÃO DA PARTURIENTE: Parturiente advinda da admissão em cadeira de rodas, orientada, acompanhada do esposo, G3P2A0, IG: 40S. Ao exame observou: BEG, LOC, colaborativa; Tórax simétrico S/A; Mamas simétricas, mamilos protusos, AC: BRNF2T S/S, AP: MV+, S/RA; Abdômen: gravídico; AU: 35 CM, Cab: 106 CM, Ponderal = 3.710kg. Manobras de Leopold: longitudinal, dorso à direita, cefálico. Dilatação para 7 cm, bolsa íntegra, BCF: 145bpm; Genitália saída de secreção sanguinolenta em pequena quantidade + tampão mucoso: Funções fisiológicas: diurese e evacuação presente. SSVV: T: 36º, P.A: 120/80, F.C: 72bpm, F.R: 20irpm. Segue aos cuidados da equipe de Enfermagem. ADMISSÃO DA PARTURIENTE NA SALA DE PARTO: Parturiente admitida na sala de parto em período expulsivo, sendo posicionada na mesa; realizada antissepsia com PVPI tópico, colocação dos campos, anestesia loco-regional com lidocaína à 2% sem vasoconstrictor, episiotomia médio lateral esquerda. Ocorreu PSNV do sexo__, em boas condições. Delivramento natural por expressão simples pelo mecanismo de Baudeloque
  • 10. Shultze, membranas e cotilédones íntegros. Útero contraído na altura da cicatriz umbilical; loquiação fisiológica. Realizada episiorrafia com fio 2-0 cromado. Em uso de venóclise em MSD fluindo bem. Procedimento realizado pela Enfª obstetra…ou pelo Dr..... PUÉRPERA PARTO NORMAL: Puérpera de parto normal, acompanhada de seu RN, lúcida, orientada, em bom estado geral. Ao exame: AC: BNF2T, AR: MV+, S/R.A, mamas simétricas e túrgidas, mamilos semi protusos, abdômen flácido, GSP+ abaixo da cicatriz umbilical, centralizado, lóquios fisiológicos+ rubro, em quantidade moderada, sem edema. SSVV: T: 36º, P.A: 120/80, F.C: 72bpm, F.R: 20irpm. Sem queixas, segue aos cuidados da equipe de Enfermagem. Puérpera no 1º DIH de PN, acompanhada de seu RN, relata que passou o período noturno sem queixas álgicas; Ao exame físico observou: BEG, LOTE, colaborativa; Mamas simétricas; Mamilos turgidos e protusos com boa produção de colostro; Tórax simétrico S/A; AC: BRNF em 2T S/S; AP: MV+ S/RA; ABD: flácido doloroso a palpação superficial e profunda, RHA+ S/A; GSP+ abaixo da cicatriz umbilical e centralizado, laquiação rubra moderada; Genitália S/A; Funções fisiológicas diurese e evacuação ( + ); MMSS: simétrico com boa perfusão periférica; MMII: simétrico com boa perfusão periférica apresentando edema (++/4) em perna D. Segue aos cuidados enfermagem. Puérpera no 2ºDIH de PSNV, acompanhada de seu RN, informa que passou o período noturno sem queixas álgicas; Ao exame físico observou: BEG, LOTE, colaborativa; Mamas simétricas; Mamilos turgidos e protusos com boa produção de colostro; Tórax simétrico S/A; AC: BRNF em 2T S/S; AP: MV+ S/RA; ABD: flácido doloroso a palpação superficial e profunda, RHA+ S/A; GSP+ abaixo da cicatriz umbilical e centralizado, laquiação rubra moderada; Genitália S/A; Funções fisiológicas diurese e evacuação ( + ); MMSS: simétrico com boa perfusão periférica; MMII: simétrico com boa perfusão periférica apresentando edema (++/4) em perna D. Segue aos cuidados enfermagem. Puérpera no 1ºDIH de PSNV, acompanhada de seu RN, relata que passou referiu dor de intensidade moderada em região do mamilo D; Ao exame físico
  • 11. observou: REG, LOTE, colaborativa; Mamas simétricas; Mamilos turgidos e protusos com boa produção de colostro, porém apresenta fissuras a D; Tórax simétrico S/A; AC: BRNF em 2T S/S; AP: MV+ S/RA; ABD: flácido doloroso a palpação superficial e profunda, RHA+ S/A; GSP+ abaixo da cicatriz umbilical e centralizado, laquiação rubra moderada; Genitália S/A; Funções fisiológicas diurese e evacuação ( + ); MMSS e MMII simétrico com boa perfusão periférica;Segue aos cuidados enfermagem. ANOTAÇÃO DA PUÉRPERA PÓS-PARTO IMEDIATO: Puérpera secundípara em pós-parto imediato, PSNV encontrada no leito evoluindo calma, lúcida, respondendo as solicitações verbais, mucosas oculares nomocrômicas, mamas túrgidas com colostro, mamilos protusos, abdômen flácido, Globo de Segurança de Pinard formado, FU: __cm, loquiação fisiológica, episiorrafia... MMII apresentando discreto edema. Aguardando encaminhamento para Alojamento Conjunto. Aferido SSVV: TA________, P______, R_______, T______. .1 ANOTAÇÃO NASCIMENTO DO RN Rn nascido de PSNV sexo feminino, choro forte ao nascer, sem vícios de conformação externa e sem tocotraumatismo, Apgar 8 (1’), 10 (5’), foi secado e aquecido; realizada identificação, clampeamento do cordão umbilical. Ao exame físico apresenta fontanelas abertas e normotensas, tórax simétrico, abdômen flácido, coto umbilical em fase de gelificação com presença de duas artérias e uma veia, genitália feminina íntegra, ânus perfurado ou pérvio, MMII sem anormalidades. Administrado vit K 0,1ml IM em vasto lateral da coxa esquerda ou direita, credeização com 1 gt em conjuntivas oculares, realizado medidas antropométricas: PC___, PT_____, PA_____, peso: ______, Estatura_______, e curativo do coto umbilical com álcool à 70%; testado reflexos, todos presentes. Feito identificação e impressão plantar em D NV. Prestado os cuidados higiênicos S/N! E encaminhado à o Alojamento Conjunto. ANOTAÇÃO NASCIMENTO DO RN Pariu feto vivo, único, cefálico, sexo masculino, que chorou ao nascer. Clampeamento oportuno de cordão umbilical, coletado sangue para exames. Dequitação completa e espontânea da placenta. GSP+ abaixo da cicatriz umbilical, realizado curagem com presença de lóquios fisiológicos moderados. Administrado 10UI de ocitocina IM profilática. RN ativo e reativo, normocorado, afebril, avaliado pela Dra. fulana, administrado 0,1 ml de vit. K IM profilático.
  • 12. Colocado em contato pele a pele após avaliação pediátrica. Binômio segue aos cuidados da equipe de enfermagem. ANOTAÇÃO DO RN (ALOJAMENTO CONJUNTO) Rn admitido no AC com 2 horas de vida, nascido de PSNV sexo feminino, AIG, choroso, ativo, reativo, corado, eupneico, extremidades aquecidas e perfundidas. Ao exame físico apresenta fontanelas abertas e normotensas, face simétrica com edema bi palpebral, tórax simétrico, abdômen flácido, coto umbilical e m fase de gelificarão, genitália feminina íntegra com discreto edema, MMII sem anormalidades. Reflexos de busca, preensão, babinsk e sucção presentes. Apresentando obstrução nasal. Estimulado sucção a o seio, R N com boa pega e sucção ávida. Orientada genitora quanto às rotinas do AC, AME, higiene e cuidados com o coto umbilical, relato de eliminações. Temp: 36, 5.2 ADMISSÃO PARA CURETAGEM Paciente secundigesta, primípara com diagnóstico de Abortamento incompleto. Informa que estava com ___ semanas de gestação, fez uso de chá ou medicação abortiva ( ). Nega APP, APF, Tabagismo e Etilismo. Não sabe informar tipagem sanguínea. Ao exame: mucosas oculares normocrômicas, mamas túrgidas, abdômen flácido doloroso à palpação, genitália apresentando sangramento em pouca quantidade, odor característico. Puncionado acesso calibroso para venóclise. Aguardando curetagem uterina. EVOLUÇÃO PRÉ-NATAL: Gestante com ± ____ semanas compareceu para realizar o pré-natal, refere gestação não planejada porém aceita bem. Ao exame: mucosas oculares normocrômicas, cloasma gravídico em face, região cervical sem nódulos palpáveis, mamas simétricas, firmes, túrgidas com mamilos protrusos sem colostro à expressão, abdômen semi-globoso, feto em situação longitudinal, dorso à direita, apresentação cefálica, FU: ____ cm, BCFs audíveis e presentes em QID. MMII sem edemas. Orientada quanto alimentação, higiene, amamentação. NOME (EE/FAMAM). -------------------------------------------------------- - Exames Solicitados: Exames Local Eletroforese de Hemoglobina HIV I e II HTLV AG Hbs Anti HCV IGG p/ Rubéola IGM p/ Rubéola IGG p/ Citomegalovírus IGM p/ Citomegalovírus IGG p/ Toxoplasmose IGM p/ Toxoplasmose USG Obstétrica Citologia e Microflora Evolução Pré-Natal: Gestante com ± ____ semanas compareceu para realizar o pré-natal, refere gestação não planejada porém aceita bem. Ao exame: mucosas oculares normocrômicas, cloasma gravídico em face, região cervical sem nódulos palpáveis, mamas simétricas, firmes, túrgidas com mamilos protrusos sem colostro à expressão, abdômen
  • 13. semi-globoso, feto em situação longitudinal, dorso à direita, apresentação cefálica, FU: ____ cm, BCFs audíveis e presentes em QID. MMII sem edemas. Orientada quanto alimentação, higiene, amamentação. NOME (EE/FAMAM). --- ----------------------------------------------------- MANOBRAS DE LEOPOLD Manobras de Leopold: 1º TEMPO: Situação - longitudinal, transversal; 2º TEMPO: Posição: dorso à direita ou esquerda; 3º TEMPO: Apresentação: cefálico, pélvico, córmica; 4º TEMPO: ALTURA UTERINA:  OBJETIVO: determinar a posição fetal e pode até ajudar a identificar o melhor foco de ausculta dos batimentos cardíacos do feto (dorso).
  • 14. GLOBO DE SEGURANÇA DE PINAR Globo de segurança de Pinar: acima/abaixo da cicatriz umbilical; lateralizado à esquerda/direita, centralizado; é um coágulo de sangue que se forma no útero logo após o parto para ajudar a cicatrizar as pequenas feridas dos vasos sanguíneos que irrigavam a placenta, servindo de tampão a uma eventual hemorragia no ponto onde a placenta estava inserida. Imediatamente após o parto, o fundo do útero deve ser palpado acima da cicatriz umbilical, sendo esperado que ele passe fisiologicamente a ter um bom tônus, firme, móvel e indolor, ao nível justo acima da cicatriz umbilical. ALTURA UTERINA AU: altura uterina (a partir da borda superior da sínfise púbica ao fundo uterino;
  • 15. COTO UMBILICAL Fases de cicatrização do coto umbilical 1ª Fase: Após o nascimento, o coto umbilical começa a secar-se e fica branco azulado; 2ª Fase: O coto umbilical, no segundo dia de nascimento, começa a ficar escuro até preto e, finalmente, prepara-se para cair. QUEDA DO COTO UMBILICAL: Após o nascimento do bebê, o coto umbilical seca, fica escuro e cai entre 10 e 21 dias. Após a queda do coto umbilical, a cicatrização do umbigo do bebê acontece em uma semana até 10 dias. Caso não aconteça nesse prazo, é importante falar com o pediatra só para ter certeza de que está tudo bem. 1.Tempos do mecanismo do parto 1.1 Insinuação 1.2 Descida
  • 16. 1.3 Desprendimento 1.4 Insinuação cefálica pelos diâmetros transversos da bacia 1.5 Referências: A mecânica do parto em si analisa os movimentos da cabeça, sob ação das contrações uterinas, a transitar pelo desfiladeiro pelvigenital. Sendo o feto o móvel ou objeto, que percorre o trajeto (bacia), impulsionado por um motor (contração uterina). A partir dos movimentos desenvolvidos pelo feto, os quais são puramente passivos, há a adaptação do móvel às exigências e às diferenças de forma do canal, ocorrendo a diminuição dos diâmetros fetais para a acomodação à pelve. Tempos do mecanismo do parto Insinuação: Também chamada de encaixamento, é a passagem da maior circunferência da apresentação através do anel do estreito superior. Nessas condições, está o ponto mais baixo da apresentação à altura das espinhas ciáticas (plano “0” de DeLee). Tem como tempo preliminar a redução dos diâmetros, o que, nas apresentações cefálicas, é alcançado pela flexão (na apresentação de vértice) ou deflexão (na apresentação de face). Na apresentação pélvica, a redução dos diâmetros é obtida aconchegando-se os membros inferiores sobre o tronco ou desdobrando-se os mesmos, para baixo ou para cima. Nas apresentações córmicas, a insinuação não ocorre com feto de tamanho normal, em decorrência da grande dimensão dos diâmetros. Por isso, o parto pela via vaginal é impossível. No início dessa fase, a cabeça fetal encontra-se acima do estreito superior da bacia, em flexão moderada, com a sutura sagital orientada no sentido do diâmetro oblíquo esquerdo ou do transverso e com a pequena fontanela (fontanela lambdoide) voltada para esquerda. A variedade de posição mais frequente é a occípito-esquerda-anterior (OEA), seguida pela occípito-direita- posterior (ODP) e pela occípito-esquerda-posterior (OEP). O encaixamento vai depender da morfologia da pelve. Nas de tipo ginecoide, ele se dá, preferencialmente, pelo diâmetro transverso; nas antropoides é menor a frequência do encaixamento pelo diâmetro transverso e nas androides, as posições transversas são mais comuns que as duas anteriores reunidas. Nas bacias platipeloides, a cabeça deve ser encaixada quase obrigatoriamente através dos diâmetros transversos.
  • 17. A atitude de moderada flexão (atitude indiferente), em que se encontra a cabeça no início do mecanismo do parto, apresenta ao estreito superior da bacia o diâmetro occipitofrontal, maior do que o suboccipitobregmático, que mede 9,5 cm. Para apresentar esse último diâmetro, mais favorável, a cabeça sofre um 1º movimento de flexão, tomando, o eixo maior do ovoide cefálico, a direção do eixo do canal. Reduzindo os seus diâmetros, pelos movimentos apontados, a cabeça fetal transpõe o estreito superior da bacia. A partir do que foi discutido, a insinuação ocorre por dois processos diferentes – Insinuação estática: flexão por aconchego no segmento inferior e na descida, conjuntamente com o útero, por tração dos ligamentos sustentadores do órgão e pressão das paredes abdominais. Se processa na gravidez, em mais de 50% das primigestas. – Insinuação dinâmica: flexão por contato com o estreito superior da bacia e descida à custa das contrações expulsivas. Surge no fim da dilatação cervical ou no início do período expulsivo nas multíparas. Imagem 1: Cabeça insinuada. Fonte: MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017.
  • 18. Imagem 2: Redução dos diâmetros cefálicos por flexão. Fonte: MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017. Descida A descida inicia desde o início do trabalho de parto e termina no momento da expulsão fetal. Na tentativa de completar a insinuação, a cabeça migra até as proximidades do assoalho pélvico, mantendo o mesmo sentido e levemente em flexão. Durante esse mecanismo do parto à medida que o polo cefálico roda, vai progredindo no seu trajeto descendente. É a penetração rotativa. Rotação interna da cabeça: estando a extremidade cefálica distendida e dilatada, as estruturas musculoaponeuróticas que compõem o diafragma pélvico sofrem movimento de rotação e assim a sutura sagital se orienta no sentido anteroposterior da saída do canal. Insinuação das espáduas: Paralelamente com a rotação interna da cabeça, e com a progressão pelo canal, ocorre a penetração das espáduas através do estreito superior da bacia. O diâmetro entre os dois acrômios é incompatível com o diâmetro do estreito superior, porém durante o período expulsivo, os ombros se aconchegam devido a contrição do canal, orientando-se no sentido oblíquo ou transverso do estreito. Com a progressão da cabeça pelo estreito pélvico, também progridem as espáduas.
  • 19. Imagem 3: Mecanismo do parto em posição occípito-esquerda-anterior (OEA). Fonte: MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017. Desprendimento Após o movimento de rotação, o suboccipital coloca-se sobre a arcada púbica e a sutura sagital orienta-se em sentido anteroposterior. O desprendimento acontece por meio do movimento de deflexão. Nesse contexto, a passagem da cabeça através do anel vulvar deve ocorrer pelos menores diâmetros, sendo o maior diâmetro o suboccipital. Com o movimento de deflexão, estando o suboccipital colocado sob a arcada púbica, liberta-se o diâmetro suboccipitobregmático, seguido pelo suboccipitofrontal, suboccipitonasal e, assim por diante, até o completo desprendimento. Rotação externa da cabeça: Assim que ocorre o desvencilhamento, a cabeça agora livre e no exterior, sofre novo e ligeiro movimento de flexão, pelo seu próprio peso e executa rotação de 1/4 a 1/8 de circunferência, voltando o occipital para o lado onde se encontrava na bacia. Este movimento é chamado de restituição e é simultâneo a rotação interna das espáduas. Rotação interna das espáduas: Com a chegada ao assoalho pélvico as espáduas sofrem movimento de rotação interna, por motivos iguais aos que causaram a rotação da cabeça, até que a orientação biacromial esteja na direção anteroposterior da saída do canal. O ombro anterior coloca-se sobre a arcada púbica e o posterior, em relação com o assoalho pélvico. Desprendimento das espáduas: A espádua anterior transpõe a arcada púbica e aparece através do orifício vulvar. Para libertar o ombro posterior, o tronco
  • 20. sofre flexão lateral. Com a progressão em direção à saída, desprende-se a espádua posterior. O restante do feto não oferece resistência para o nascimento, ainda que possa acontecer o mecanismos dos primeiros segmentos fetais. Imagem 4: Mecanismo do parto em posição occípito-esquerda-anterior. Fonte: MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017. Insinuação cefálica pelos diâmetros transversos da bacia A incidência de insinuação pelos diâmetros transversos da bacia e por movimentos de assinclitismo foi estimada em 60 a 70%. Antes de iniciar os mecanismos de parto, a cabeça é observada em posição transversa, com o parietal posterior apresentando-se em região anterior da pelve. Pelo mecanismo de alavanca (flexão lateral da cabeça) ocorre a insinuação, a sutura sagital fica então no diâmetro transverso da cabeça, sinclitismo. Logo começa a descida e a apresentação do parietal, agora é anterior, na escavação. A descida posterior, até o plano sacrococcígeo, ocorre ao longo de uma linha dirigida para baixo e para trás, e mais ou menos paralela à superfície anterior do sacro. A descida dá- se durante a rotação, a cabeça continua fletida. Por fim, a extensão occipital começa abaixo das espinhas isquiáticas e é logo após ocorre o movimento de expulsão. Oblíquas posteriores Em números menores, a cabeça tem a possibilidade de se encaixar nas posições posteriores, direita ou esquerda. Toda conjuntura sinaliza que a
  • 21. principal causa do encaixamento, em variedade de posição posterior, é a exiguidade do sacro. O parto, geralmente, é mais lento, pois a rotação cefálica ocorre em arco de círculo de 135°, em vez de 45° como nas anteriores, e 90°, nas transversas. Imagem 5: Mecanismo do parto em posição occípito-esquerdo-transversa. Fonte: MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2017. Referências: MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende obstetrícia. Rezende obstetrícia. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. ALGUMAS ALTERAÇÕES DURANTE A GRAVIDEZ TERMINOLOGIA OBSTÉTRICA  Menarca – 1a. menstruação  Telarca – desenvolvimento das mamas
  • 22.  Pubarca- desenvolvimento dos pêlos pubianos  Coitarca – 1a. Relação sexual  Dispareunia – dor na relação sexual.  Oligomenorréia é o sangramento menstrual que ocorre em intervalos maiores que 34 dias.  Menometrorragia é o sangramento intenso e irregular.  Amenorréia é a ausência a de menstruação.  Amenorréia primária é a ausência de menstruações até os 18 anos de idade. Amenorréia secundária é a ausência de fluxos menstruais por pelo menos 3 meses.  Dismenorréia é a dor às menstruações.  Para - refere-se aos partos anteriores.  Gesta - refere-se às gestações anteriores e atual.  Nuligesta - é a mulher que nunca engravidou  Primigesta – é a mulher grávida pela primeira vez.  Multigesta – é a mulher que teve mais que três gestações.  Parturiente – é a mulher em trabalho de parto.  Primípara – é a mulher que deu a luz pela 1ª vez.  Secundípara, Tercípara, Multípara – é a mulher que deu a luz mais de quatro vezes.  Nulípara – é a mulher que nunca pariu.  EXAME FÍSICO:  Mamas: simétricas, assimétricas, flácidas, túrgidas, engurgitadas.  Mamilos: protusos, semi protusos, planos, invertidos.  Abdômen: gravídico, flácido, globoso.  Cab: entorno do abdômen, em cima do umbigo;  AME: Aleitamento materno exclusivo  CCN: Comprimento cabeça-nadega  DBP: Diâmetro bi-parietal: medida  DPP: Data Prevista para o parto  IG: Idade gestacional  PNH: Parto normal humanizado  Ponderal: AU X Cab. Ex: 35 x 106: 3.710kg  Índice de Choque (I.C): P.A. S ÷ FC = <1 Ex: 71÷95: 0,74
  • 23.  D.U:(Dinâmica Uterina) Verificar contratilidade, intensidade e frequência de contração uterina; Ex: 4/10 {20s´, 25s´, 20s´,25s´}.  BCF: 110 a 160bpm; TERMOS TÉCNICOSENFERMAGEM SISTEMA URINÁRIO Micção -ato de urinar. Poliúria -urina em grande quantidade. Oligúria -volume urinário diminuído (100 -400ml diários/24h). Disúria -dor ou dificuldade para urinar, sensação de queimação durante a micção. Polaciúria -frequência aumentada da necessidade de urinar. Hematúria -presença de sangue na urina. Piúria -urina com pus. Glicosúria -presença de glicose na urina. Incontinência urinária -incapacidade de controlar voluntariamente a diurese. Nictúria -aumento da frequência urinária noturna SISTEMA DIGESTÓRIO Anorexia -alta de apetite. Ascite -acúmulo de líquido seroso na cavidade abdominal. Borborigmo -ruído produzido pelo movimento de gás no canal alimentar. Constipação -dificuldade ou impossibilidade de evacuar. Diarréia -eliminação frequente de fezes líquidas. Disfagia -dificuldade de deglutir. Dispepsia -dificuldade na digestão dos alimentos. Eructação -arroto. Sialorréia -aumento da secreção salivar. Hematêmese -vômito com sangue. Melena -fezes com sangue. Fecaloma -fezes endurecidas. Língua saburrosa -esbranquiçada com pontos brancos SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO
  • 24. Normocardia -frequência cardíaca normal. Bradicardia -frequência cardíaca diminuída. Taquicardia -frequência cardíaca aumentada. Anoxia -falta de oxigênio nos tecidos. SISTEMA NERVOSO Convulsão -contrações involuntárias e súbitas da musculatura esquelética. Paralisia -perda da função da sensibilidade. Parestesia -diminuição da sensibilidade. Paraplegia -paralisia dos membros inferiores. Tetraplegia -paralisia dos quatro membros. Hemiplegia -paralisia do lado direito ou esquerdo do corpo. Insônia -dificuldade para dormir. Coma -profundo estado de sonolência, com perda da sensibilidade e de movimentos voluntários. SISTEMA RESPIRATÓRIO Eupnéia -respiração normal. Taquipnéia -frequência respiratória aumentada. Bradipnéia -frequência respiratória diminuída. Apnéia -parada dos movimentos respiratórios. Hemoptise -expectoração com sangue. Tosse produtiva -tosse com secreção. SISTEMA TEGUMENTAR Temperatura Normotermia -temperatura normal. Hipertermia -aumento da temperatura corpórea. Hipotermia -diminuição da temperatura corpórea. Febrícula -febre de curta duração e de pequena intensidade – Coloração Eritema -vermelhidão na pele provocada por congestão de capilares Cianose -coloração azulada de pele e mucosas. Rubor -eritema rubro característico da pele caracterizada pela deposição de bilirrubina. Enantema -eritema em mucosa.
  • 25. Exantema -eritema generalizado agudo. Equimose -infiltração de sangue no tecido subcutâneo, acarretando manchas avermelhadas que transformam-se gradativamente em verdes e amarelas. Hematoma -aumento de uma área vascular devido ao acúmulo de sangue resultante de trauma. ESTRUTURA Petéquias -manchas de pequeno tamanho resultantes de hemorragia capilar. Vesícula -bolha com conteúdo seroso e aspecto brilhante. Pústula -pequena elevação circular contendo pus. Mácula -mancha avermelhada na pele, sem elevação ou espessamento. Pápula -pequena mancha, com elevação e sem líquido no seu interior. Queloide -excesso de tecido conjuntivo na cicatriz. PERDAS TECIDUAIS Fissura -rachadura, fenda, úlcera. Fístula -canal anormal que se forma em local que antes não existia. Crosta -camada endurecida devido a acúmulo de secreção. Úlcera de pressão -lesão do tecido devido a pressão constante sobre o osso e diminuição do fluxo sanguíneo local. Necrose -morte do tecido devido a oxigenação inadequada. OLHOS Ptose -órgão ou parte do corpo que se torna caído, pendente ou afundado. Blefarita -inflamação da borda cutaneomucosa da pálpebra. Exoftalmia -protusão do globo ocular associada principalmente a hipertireoidismo. Enoftalmia -retração do globo ocular comum nas doenças em fase final. Conjuntivite -processo inflamatório da conjuntiva ocular caracterizado por congestão vascular. Midríase -diâmetro pupilar maior que 4mm.Miose -diâmetro pupilar menor que 2mm ESTADO HÍDRICO Edema -retenção de líquido nos tecidos. Anasarca-edema generalizado.
  • 26. Sudorese -aumento da transpiração. Ascite -acúmulo de líquido na cavidade peritoneal ESTADO NUTRICIONAL Obesidade -aumento excessivo de peso. Eutrofia -bom estado nutricional. Desnutrição -organismo debilitado devido a ingestão insuficiente de calorias e proteínas. DOR Algia –dor Cefaleia -dor de cabeça. Gastralgia -dor de estômago. Otalgia -dor de ouvido. Mialgia -dor muscular. Artralgia -dor nas articulações. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA PUÉRPERA E RN
  • 27.
  • 28.
  • 29. Elaborado pelo Enf. Williames Carvalho Revisado Em 28/09/2022