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     CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
             WIARA MARIA DE LIMA SILVA




     CONTABILIDADE GERENCIAL: A IMPORTÂNCIA DO
      PLANEJAMENTO E DO CONTROLE FINANCEIRO
 SUGESTAO MUDAR O TITULO POIS BANCA NÃO GOSTA DESTA
               PALAVRA IMPORTANCIA
CONTABILIDADE GERENCIAL INSERIDA DENTRO DO CONTEXTO
     DO PLANEJAMENTO E DO CONTROLE FINANCEIRO
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               FORTALEZA
                  2012
        WIARA MARIA DE LIMA SILVA




CONTABILIDADE GERENCIAL: A IMPORTÂNCIA DO
 PLANEJAMENTO E DO CONTROLE FINANCEIRO




                    Artigo científico apresentado ao Curso de
                    Graduação em Ciências Contábeis do Centro
                    Universitário Estácio do Ceará como requisito
                    parcial para obtenção do grau de Bacharel.

                    Orientador: Prof. Ms. Greyciane Passos
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                                     FORTALEZA
                                           2012




                            TERMO DE APROVAÇÃO


         CONTABILIDADE GERENCIAL: A IMPORTÂNCIA DO
            PLANEJAMENTO E DO CONTROLE FINANCEIRO


                                            Por


                        WIARA MARIA DE LIMA SILVA


Artigo científico apresentado ao Curso de Graduação em Ciência Contábeis do Centro
Universitário Estácio do Ceará como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel.


                                 BANCA EXAMINADORA



                      _______________________________________
                                        Profa. Ms.
                                      Orientador - FIC


                     _________________________________________
                                         Prof. Ms.
                                     Examinador - FIC
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                          __________________________________________
                                                 Profa. Ms.
                                       Coordenador do Curso – FIC
             CONTABILIDADE GERENCIAL: A IMPORTÂNCIA DO
                PLANEJAMENTO E DO CONTROLE FINANCEIRO




                                                                           Wiara Maria de Lima Silva 1
                                                                Prof. Orientador Ms. Greyciane Passos2


RESUMO


Palavas-chave:


ABSTRACT


Keywords:




1
    Aluna concludente do Curso de Graduação em Administração do Centro Universitário Estácio do Ceará.
2
    Professor Orientador do Curso de Graduação em Administração do Centro Universitário Estácio do Ceará
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1 INTRODUÇÃO



           Durante muito tempo, a Contabilidade não possuía a atual diferenciação
verificada. Todavia, é importante mencionar que o tema ora tratado, ou seja, a Contabilidade
gerencial a partir de uma análise da importância do planejamento e controle financeiro como
uma ferramenta imprescindível à gestão dos negócios, pois através delas as empresas
adquirem as informações contábeis necessárias, saindo do simples cálculo de impostos e do
atendimento da legislação atualmente vigente.
           Além disso, é por meio da Contabilidade gerencial que as empresas obtêm uma
forma de melhor operacionalizar suas atividades e reduzir a burocracia governamental. É
utilizada na projeção dos orçamentos empresariais, planejamento tributário, controles
orçamentários, ponto de equilíbrio, dentre outros.
           Ciente disso, a pergunta que se busca responder ao final da pesquisa é qual a o
papel da Contabilidade Gerencial ao correto planejamento e controle financeiro?
           Como objetivo geral, tem-se analisar a relevância da Contabilidade Gerencial ao
correto planejamento e controle financeiro.
           Os objetivos específicos consistem em analisar o planejamento orçamentário,
caracterizar a natureza do planejamento orçamentário e seus principais tipos e averiguar a o
papel do orçamento pela lógica do Planejamento.
           O estudo fundamenta-se em uma pesquisa bibliográfica, de cunho descritivo e
exploratório, empreendendo uma análise qualitativa das informações coletadas via observação
direta e assistemática com a pesquisadora comportando-se como intérprete da situação, mas
sem nela interferir. Neste caso, não ocorreu a aplicação de um instrumento de coleta de dados
mais específica como um questionário ou roteiro de entrevistas, não havendo pesquisa de
campo ou estudo de caso.
           FALTA COLOCAR AQUI A ESTRUTURA DA PESQUISA
           Encerra-se o estudo expondo o alcance da proposta inicial, seus achados,
limitações e sugestões de melhorias para trabalhos futuros, a fim de que este possa ser
aperfeiçoado em outras verentes de análise.
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2 DO PLANEJAMENTO



            Toda e qualquer empresa que objetive o sucesso precisa de um planejamento
prévio como uma forma de ter uma gestão administrativa mais efetiva, possibilitando a
identificação de quais os melhores caminhos a serem seguidos, implantando uma direção
rumo a um futuro próspero, com lucratividade e garantindo a competitividade necessária em
seu mercado de atuação.
            O planejamento empresarial, conforme Mintzberg (2004), ganhou mais destaque a
partir da globalização de mercados que desencadeou uma intensa crise global, fazendo com
que as empresas precisassem se adaptar a um ambiente mais competitivo, com clientes mais
exigentes e concorrência mais acirrada e desleal.
            A partir desse novo cenário econômico e mercantil, as empresas viram-se
obrigadas a implantarem, efetivamente, métodos e técnica de planejamento, ou seja, o
operacional, o tático e o estratégico. O conjunto deles representa a utilização efetiva de uma
estratégia operacional focada. O planejamento operacional é analisado por Oliveira (2006, p.
45) como:


                       Pode ser considerado como formalização, principalmente através de documentos
                       escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantações estabelecidas.
                       Portanto, nesta situação tem-se, o plano de ação. O planejamento operacional é
                       normalmente, elaborados pelos níveis organizacionais inferiores, como foco básico
                       nas atividades do dia-a-dia da empresa.


            É nesse tipo de planejamento em que são elaborados os planos operacionais
destinados à implantação de melhorias efetivas no que se refere à eficiência e eficácia,
buscando diminuir os problemas que ocorrem nos níveis intermediários e institucionais da
organização.
            Chiavenato (2006, p. 121) também analisa o planejamento operacional ao afirmar
que:


                       [...] se preocupa basicamente com ‘o que fazer’ e ‘como fazer’ no nível em que as
                       tarefas são executadas. Refere-se e às tarefas e operações realizadas no dia-a-dia no
                       nível operacional. Como está inserido na lógica de sistema fechado, o planejamento
                       operacional focaliza a otimização e a maximização de resultados (...). Por meio do
                       planejamento operacional, os administradores visualizam e determinam ações
                       futuras dentro do nível operacional que melhor conduzam ao alcance dos objetivos
                       da empresa. (grifo original do autor)
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             A partir da análise supracitada, pode-se perceber que o planejamento operacional
possibilita o desdobramento dos planos táticos e estratégicos da empresa, com cada setor
podendo ter o seu, a fim de facilitar a execução de suas atividades e possibilitando um melhor
resultado.
             Tem-se então, de acordo com Oliveira (2006, p. 48) o planejamento tático que
objetiva a otimização de um dado setor “(...) e não a empresa como um todo. Portanto,
trabalha com decomposição de objetivos, estratégias e políticas estabelecidas no planejamento
estratégico”.
             Desse modo, verifica-se que o planejamento tático é mais complexo que o
operacional, envolvendo decisões deliberadas e sistemáticas em projetos mais limitados, bem
como tendo prazos mais específicos e níveis intermediários da escala hierárquica.
             Esse tipo de planejamento pode ser considerado como uma vertente do
planejamento estratégico, mas não deve ser considerado como um conceito absoluto, apenas
relativo por abranger determinados setores da empresa, analisados separadamente.
             Ciente de que o planejamento estratégico é o foco principal deste capítulo, adota-
se a conceituação de Oliveira (2006, p. 49) ao citar que é “de responsabilidade dos níveis mais
altos da empresa e diz respeito tanto à formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de
ação a serem seguidos para a sua consecução”.
             O planejamento estratégico deve estar totalmente alinhado à missão e visão da
empresa, direcionando os colaboradores ao alcance das metas e objetivos, é de longo prazo e
de responsabilidade da alta administração da organização. Chiavenato (2006, p. 128) afirma
que o planejamento estratégico:


                        É um conjunto de tomada deliberada e sistemática de decisões acerca de
                        empreendimentos que afetam ou deveriam afetar toda a empresa por longos períodos
                        de tempo. É o planejamento que envolve prazos mais longos de tempo, é mais
                        abrangente e é discutido e formulado por níveis hierárquicos mais elevados da
                        empresa, isto é, no nível institucional. É um processo contínuo de tomada de decisão
                        estratégica e não mais um plano feito e refeito a cada ano que passa. Não se
                        preocupa em antecipar decisões a serem tomadas no futuro, mas sim de considerar
                        as implicações futuras das decisões que devem ser tomadas no presente.


             Conforme exposto nesse item, verifica-se que cada um dos tipos de planejamento
possui sua relevância no cenário organizacional.
             Diante da análise realizada, no planejamento operacional ocorrem as decisões
sobre a adequação tecnológica, de materiais, além da escolha dos materiais e metodologias a
serem utilizadas.
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            O planejamento tático ocorre no nível intermediário, relacionando-se aos
problemas administrativos, ou seja, de racionalização e utilização dos recursos disponíveis.
            O planejamento estratégico relaciona-se ao problema da empresa como um todo,
como a escolha do produto ou serviço a ser lançado, qual a estratégia de segmentação deve ser
usada, qual o mercado-alvo a ser atingido.




2.2 Do planejamento orçamentário



            Dentro de um orçamento existem dois conceitos básicos que são a receita e a
despesa, que no caso de despesas, pode ser entendido como sendo todos os gatos realizados
ou por uma pessoa física ou jurídica. Além disso, podem ser classificados conforme a
destinação final. Já a receita, este é considerado todo aquele provimento recebido, as quais são
classificadas como:
            - receitas geradas pelo seu proprietário, denominada de Patrimoniais;
            - receita geradas a partir de operações financeiras, chamadas de extraordinárias; e,
            - rendas exclusivas do Estado, ou seja, as rendas tributárias.
            De acordo com alguns autores, o orçamento, em sua concepção inicial, era
vinculado à chamada burguesia, que possuía o desejo de que houvesse limitações aos poderes
soberanos imputados pelo absolutismo, de forma que a vontade do Rei não se sobrepujasse ao
ordenamento legal da sociedade.
            Segundo Padoveze (2005, p.31) “orçar significa processar todos os dados
constantes do sistema de informação contábil de hoje, introduzindo os dados previstos para o
próximo exercício, considerando as alterações já definidas para o próximo exercício”, estas
alterações previstas nada mais são os novos produtos ou empreendimentos que a empresa
planeja lançar para que haja um aumento no seu faturamento e consequentemente um lucro
maior.
            De acordo com Hoji (2003), o orçamento é uma espécie de plano de ação
detalhado, com alta relevância para acionistas e demais executivos de qualquer empresa. Uma
vez que se delimitam objetivos a serem perseguidos a médio prazo, as áreas internas da
empresa irão precisar de documento formal aprovado pela diretoria da empresa, alocando os
recursos e a execução de atividades. Deste modo, ainda na visão de Hoji (2003), o orçamento
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deve corresponder tanto ao plano anual de lucros como deve ser usado como instrumento de
controle a curto prazo.
            Em uma visão conceitual, orçamento corresponde a uma contrapartida financeira
de atividades previstas em um plano de ação. É feito a partir do momento em que objetivos
estratégicos foram definidos, tornando clara a forma como será feita a alocação de recursos,
inclusive financeiros, humanos e materiais. (HOJI, 2003).
            Na concepção de Catelli (2001, p. 27), o orçamento pode ser compreendido como
“um plano de ação detalhado, desenvolvido e distribuído como um guia para as operações e
como uma base parcial para subsequente avaliação de desempenho”.
            Desse modo, pode-se observar que envolve aspectos relacionados à avaliação,
cálculo, estimativas, aproximação, gestão, análises, tomada de decisão, não sendo apenas uma
forma de controlar custos, mas de gerir resultados positivos.
            Padoveze (2005, p.31) fala que o orçamento é a principal ferramenta do processo
operacional da empresa, pois para que haja a sua montagem tem que existir uma integração de
todos os setores da empresa. O autor ainda afirma que:


                          Orçar significa processar todos os dados constantes do sistema de informação
                          contábil de hoje, introduzindo os dados previstos para o próximo exercício [...]. O
                          orçamento não deixa de ser uma pura repetição dos relatórios gerenciais atuais, só
                          que com os dados previstos. Portanto, não há basicamente nada de especial para se
                          fazer orçamento, bastando apenas colocar no sistema informação contábil gerencial
                          os dados que deverão acontecer no futuro.


            O orçamento empresarial é importante por ser uma ferramenta que tende a apoiar
o gestor responsável nas suas tomadas de decisões, não sendo empregado apenas para
administrar as despesas, mas também como uma forma de orientar os líderes sobre como
alcançar seus objetivos e metas de médio e longo prazo.
            É no orçamento empresarial onde se quantifica tudo aquilo que foi determinado
no planejamento estratégico, devendo reunir diversos objetivos, ressaltando que não é uma
simples forma de prever o que pode ou não ser gerido, mas sim um processo de
estabelecimento e coordenação de objetivos para todos os setores da organização de modo
com que todos trabalhem juntos em busca de resultados positivos capazes de aumentar os
lucros e a vantagem competitiva das empresas.
            Em complemento a esta análise, Femenick (2012, on line) ainda conceitua
planejamento orçamentário empresarial como:
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                        Um estudo sistemático, a partir do qual são consolidadas as definições quantitativas
                        dos objetivos e metas traçadas para a empresa, detalhado os fatores necessários para
                        atingi-los, bem como os meios para fazer o controle do desempenho. A partir desse
                        conceito, pode-se afirmar que o orçamento é o método de planejamento e controle
                        financeiro, vinculado aos planos operacionais e de investimentos da empresa, que
                        visa otimizar o rendimento de seus recursos físicos e monetários.


            De acordo com análise de Ianesko (2001), o planejamento orçamentário é
imprescindível ao processo de planejamento e controle das empresas privadas brasileiras, pois
auxilia na coordenação das atividades e ações a serem estabelecidas pelos gestores dos setores
distintos, sendo estes relacionados ou não com o setor financeiro ou contábil da empresa,
consolidando um acordo com as metas qualitativas e quantitativas a que se almejam alcançar.
Além disso, são estabelecidas também as despesas que podem ser geradas, assim como as
principais receitas a serem criadas.
            Na etapa do planejamento é primordial que auxilie na programação das atividades
de forma lógica e sistemática de acordo com a estratégia de longo prazo que a organização
possua.
            Na fase de coordenação é preciso que haja a coordenação das atividades entre os
diversos setores da empresa, a fim de possibilitar a consistência das ações a serem realizadas.
            Sobre a comunicação, Ianesko (2001) menciona a necessidade dela ocorrer de
forma clara e objetiva, estando alinhada com as oportunidades e planos que a empresa possua,
independente do setor de atuação do gestor.
            Na opinião de Femenick (2012, on line), a comunicação é importante ao
planejamento orçamentário, pois:


                        Possibilita, ainda, que através da comunicação clara, sejam conhecidos, por parte
                        dos gestores, as exigências e resultados por eles esperados, permitindo a
                        compreensão e participação de cada um nos objetivos empresariais, motivando o
                        desenvolvimento e implantação de planos de ação voltados à melhoria contínua dos
                        processos visando a boa administração dos recursos disponíveis.


            Além disso, Catelli (2001) destaca a necessidade de ter uma equipe motivada,
fornecendo os estímulos necessários aos diferentes gestores de modo que alcancem seus
objetivos individuais e empresariais.
            No que se refere ao controle, é fundamental que as atividades da empresa estejam
condizente com os planos originais e, se necessário, sejam realizados os ajustes precisos.
            Analisando a importância do controle ao planejamento orçamentário, Passarelli e
Femenick (2012, on line) afirmam que:
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                        O controle orçamentário significa a utilização de orçamentos e relatórios,
                        correspondem, tendo em vista coordenar, controlar e avaliar as operações da
                        empresa, de acordo com objetivos estabelecidos antecipadamente pela sua
                        administração. Isso quando o orçamento empresarial é tomado como parte de uma
                        estrutura de controle gerencial, que promove a discussão do planejamento da
                        empresa de forma geral, contribuindo no envolvimento de todos os responsáveis,
                        nos objetivos e planos da empresa definido dentro de diretrizes já traçadas, bem
                        como, melhoria na comunicação, coordenação e integração das demais áreas da
                        empresa.


           Na avaliação, o referenciado autor destaca a necessidade de fornecer as bases
necessárias para que cada gerente tenha a oportunidade de avaliar seus resultados e de suas
equipes.
           No entanto, isoladamente o orçamento não é nada, pois não alcançará os objetivos
e metas empresariais, sendo preciso que haja em conjunto com o controle e avaliação
permanente, assim será uma ferramenta eficaz para as empresas privadas.




2.2.1 Características




           Nesta seção do trabalho, seguindo a linha da pesquisa, são apresentadas as
principais peculiaridades sobre o planejamento orçamentário.
           De acordo com Atkinson e Kaplan (2000, p. 502), as principais características do
planejamento orçamentário são:


                        1. Identificar seus objetivos a longo prazo e suas metas a curto prazo e ser específica
                        no estabelecimento de metas e na avaliação do desempenho relativo as elas.
                        2. Reconhecer a necessidade de enxergar a empresa como um sistema de
                        componentes interagindo que devem estar coordenados.
                        3. Comunicar as metas da empresa a todos os seus sócios e envolvê-los no processo
                        orçamentário.
                        4. Antecipar problemas e tratá-los proativamente em lugar de reativamente


           As características de um planejamento orçamentário para empresas privadas,
quando realizado adequadamente, devem englobar todas as suas fases.
           Ciente disso, Feminick (2012, on line) afirma que as principais características do
planejamento orçamentário para instituições privadas são:


                        a) Especificação de quanto, quando e onde as atividades previstas deverão
                        acontecer.
12


                       b) Tomada de elementos do passado e do presente, para projetar o futuro.
                       c) Flexibilidade das previsões orçamentárias.
                       d) Uso de mecanismos que permitam uma rápida adaptação do sistema, quando
                       ocorrem mudanças de comportamento no mercado.
                       e) Participação direta dos responsáveis por todas as unidades da empresa –
                       diretorias, divisões, gerências, departamentos, setores etc. – no processo, de forma a
                       se comprometerem com a sua execução e a economicidade, isto é, revelando em
                       termos econômicos o que se terá de fazer e o que se pretende fazer na empresa
                       durante o período orçamentário.


           Nesse caso, é primordial que as características do planejamento orçamentário
esteja condizente com os objetivos da empresa, direcionando ao seu alcance, fazendo com que
todos os setores organizacionais atuem em conjunto com o envolvimento de todos,
principalmente dos gestores, pois é primordial que haja a consolidação de um orçamento
específico envolvendo os processos de gestão e controle.
           Concordando com esse posicionamento, Femenick (2012, on line) destaca a
necessidade de que todo planejamento orçamentário de empresas privadas tenha:


                       a) envolvimento dos gerentes, que devem participar ativamente dos processos de
                       planejamento e controle.
                       b) O orçamento deve se direcionar para que os objetivos da empresa sejam atingidos
                       eficiente e eficazmente.
                       c) A comunicação interna deve simplificar o sistema de informações, o processo de
                       tomada de decisões e a estrutura organizacional.
                       d) A expectativa deve ser realística – para que o sistema seja motivador, deve
                       apresentar objetivos que sejam desafiadores, mas possíveis de serem cumpridos.
                       e) O sistema deve ser flexível o bastante para suportar atualizações.
                       f) O sistema orçamentário não deve ser um instrumento de dominação.
                       g) O valor do orçamento empresarial está no processo de produzir os planos, e não
                       nos planos em si. Assim, o sistema deve permitir correções, ajustes, revisões de
                       valores e planos.
                       h) O sistema orçamentário deve incluir elementos de reconhecimento dos esforços
                       individuais e de grupos.
                       i) O processo orçamentário não deve ser, em si mesmo, um dos principais
                       instrumentos de avaliação de desempenho.



2.2.2 Natureza do Planejamento Orçamentário




           Existem diversos entendimentos sobre a natureza do planejamento orçamentário,
todas elas complementares entre si, conforme poderá ser observado ao longo desta seção.
           No entendimento de Thompson e Strickland (2000, p.356):


                       Uma cotação orçamentária muito pequena atrasa o progresso e impede as unidades
                       organizacionais de executar proficientemente sua parte do plano estratégico. Uma
                       cotação muito grande desperdiça recursos organizacionais e reduz o desempenho
13


                        financeiro. Para ter um bom planejamento orçamentário, o primeiro passo é entender
                        como ele pode ser feito, e, após a sua implementação, como cada um pode ajudar a
                        tomar a decisão e gerenciar o seu cotidiano sem transtornos, com um bom grau de
                        acerto.


             Por tudo o que foi mencionado até aqui, pode-se afirmar categoricamente que um
orçamento é mais do que um conjunto de números, é um conjunto de esforços que tem o
objetivo de maximizar os resultados. É também uma ferramenta de negócios que ajuda na
participação, organização e controle das ações desenvolvidas dentro da empresa.
             Por este fato, o orçamento representa um importante instrumento de planejamento
e controle possibilitando uma gestão eficaz e eficiente do ponto de vista da tomada de
decisões, podendo a instituição visualizar possíveis mudanças, adaptar-se a elas ou ainda, caso
necessário, corrigir essas mudanças durante a sua execução dentro do período estabelecido.
No entendimento de Sanvicente e Santos (2000, p.37), “para fins de planejamento
orçamentário anual, essa idéia (ou o próprio plano de longo prazo, no caso de existir) é que
fornece as premissas (a orientação básica) para se dar início ao planejamento para os doze
meses seguintes”.
             Outra afirmação que também pode ser feita é a de que o orçamento não se
restringe apenas a realizar previsões e para ser utilizado para comparar os resultados orçados
com os alcançados, mas também, busca analisar as possibilidades de atuação futuro e
estabelecer metas que a empresa deve alcançar. Na visão de Braga (1995, p.230):


                        Sistema orçamentário traduz, em quantidades físicas e valores monetários, o
                        desenvolvimento e os resultados de todos os planos das unidades operacionais e
                        órgãos administrativos [...]. Os dados são equacionados em um conjunto de quadros
                        orçamentários, observando-se a estrutura organizacional [...].


             De acordo com Braga (1995) outro fato a ser citado é a relação aos elementos
envolvidos na realização do orçamento, onde se destacam os fatores material e humano.
Segundo este autor, o fator material é influenciado por condições externas, tais corno
macroeconomia, concorrentes, globalização, entre outros. É também profundamente
influenciado por condições internas como capacidade produtiva, potencial de vendas e
situação financeira que devem ser consideradas na política de elaboração global do
orçamento.
             Ainda de acordo com Braga (1995), por outro lado, no que dizer respeito ao fator
humano, estão também envolvidos no orçamento o comprometimento dos diretores e lideres
da empresa, a partir das suas responsabilidades e autoridades necessárias à realização do
14



plano de operações empresariais, criado pelo orçamento a partir dos recursos e condições
disponíveis.
               Para atingir o resultado esperado em todas as fases do orçamento empresarial, a
participação do elemento humano é fundamental. É por esse motivo que várias técnicas já
foram criadas para garantir a fidedignidade dos orçamentos, assim como a realização de
vários debates em torno deste tema, haja vista que o fator humano é tão primordial quanto
subjetivo.
               Mesmo que seja um orçamento empresarial, é notório que o orçamento público
tem a transparência entre uma de suas maiores exigências, onde os valores de ética estão
incorporados intrinsecamente, haja vista que, o ser humano é o principal componente de
criação de quaisquer tipos de orçamento.




4 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E DO CONTROLE
FINANCEIRO


               Ao longo desta seção do trabalho acadêmica, apresenta-se como a Contabilidade
gerencial
               Segundo Lacombe e Heilborn (2003, p. 161), “a importância do planejamento
como ferramenta decisiva do desenvolvimento institucional encontra hoje amplo
reconhecimento, seja no âmbito empresarial ou entre organizações governamentais”.
               Para Lacombe e Heilborn (2003), quando se pensa no futuro, avalia-se o contexto
no qual atua, avaliam-se os recursos escassos de que dispõe e decidir sobre as melhores
possibilidades de mobilização e direcionamentos dos recursos representando um importante
aumento da habilidade das empresas em atingir suas metas e seus objetivos, de forma
consistente.


                          Todavia, se o uso do planejamento torna-se cada vez mais disseminado e
                          consensual, permanecem importantes diferenciações sobre a avaliação dos
                          resultados alcançados por processos de planejamento concretos. "O Planejamento é
                          um processo administrativo que visa determinar a direção a ser seguida para
                          alcançar um resultado desejado” (LACOMBE; HEILBORN, 2003, p.162).


               Lacombe e Heilborn (2003, p. 163) afirmam ainda que planejamento é uma
técnica administrativa capaz de promover uma melhor percepção sobre a realidade
15



empresarial, avaliando os possíveis caminhos a serem seguidos, além de implantar um
referencial futuro, concebendo o tramite correto, bem como reavaliando todo o processo a que
o planejamento se destina. “Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um
processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os
resultados esperados”.


                         Realmente, ninguém planeja alguma coisa para o nada, ou a partir do nada. Ninguém
                         planeja alguma coisa se não tiver objetivos simples e claros para serem atingidos. O
                         conceito de Planejamento Estratégico, ou mesmo o conceito mais amplo de
                         Estratégia sempre estiveram presentes na atividade empresarial, ainda que de forma
                         simples e não sistemática. Mesmo na época em que a economia era menos complexa
                         e a facilidade de colocação dos produtos no mercado era maior, fica difícil de se
                         imaginar que os empresários deixassem de fazer algum tipo de prospecção sobre o
                         futuro, ou que evitassem conhecer mais a fundo a natureza de seus negócios, pois
                         afinal, não há forma melhor para se definir os conceitos de Estratégia Empresarial e
                         Planejamento Estratégico do que conhecer a natureza do próprio negócio e as
                         potencialidades dos mercados e da empresa ou procurar visualizar o futuro e se
                         preparar para enfrentá-lo (MONTENEGRO, 2012, on line).


           Muito se ouve falar sobre a relevância do planejamento estratégico, mas poucos
efetivamente sabem da importância que este procedimento possui na elaboração de seu
orçamento e na concepção inicial de sua política, diretrizes, missão, visão, objetivos e metas,
objetivando a otimização de seus recursos e melhorias de seus resultados. Catelli (2001, p.
145) analisa o planejamento estratégico como,


                         O planejamento é feito não apenas por causa da globalização, das incertezas, do
                         aumento da competição, ou das novas tecnologias que tornam o ambiente mais
                         inseguro e cheio de riscos. Planeja-se porque existem tarefas a cumprir, atividades a
                         desempenhar, enfim, produtos a fabricar e serviços a prestar.


           Devido às características que possui e à sua importância, o planejamento
estratégico ganhou em importância notadamente em meados da década de 1990, tornando-se o
foco do processo gestacional das empresas, encontrando nele uma medida positiva da empresa
enfrentar suas ameaças e pontos fracos, tornando-os verdadeiras oportunidades e pontos
fortes.
           Conforme Alday (2012, on line), as empresas começaram a valorizar o
planejamento estratégico como uma forma de intensificar sua estratégia empresarial e
aumentar sua vantagem competitiva, pois possibilita uma melhor adaptação das organizações
às mudanças à sua volta.
           O planejamento estratégico funciona como um elemento que estimula os gestores
a pensarem fora da caixa, ou seja, trata de diferentes assuntos com concepções e abordagens
16



diferenciadas, de modo a fazer com que se adaptem às mudanças de forma rápida e objetiva,
pois o mais importante é obter os resultados inicialmente planejados. Analisando a
importância da utilização do planejamento estratégico pelas empresas, Alday (2012, on line)
menciona que:



                      O mais importante na utilização do Planejamento Estratégico é o seu estreito vínculo
                      com a administração estratégica nas organizações. Não se pode tratar isoladamente o
                      planejamento estratégico sem entrar no processo estratégico, contribuindo assim de
                      forma mais eficaz com a gestão dos administradores na obtenção dos seus
                      resultados.


           Mesmo assim, o autor ainda acredita que as empresas brasileiras pouco utilizam o
planejamento estratégico, pois não tem conhecimento de como ele pode ser utilizado enquanto
metodologia gerencial que auxilia no estabelecimento de uma direção a ser seguida pela

empresa    mediante    interações     internas     e    externas.      ADAPTAR A
IMPORTANCIA                                DO               PLANEJAMENTO
ORCAMENTARIO E SEU CONTROLE

      FALTA O ULTIMA SECAO DO SEU TRABALHO TODO SEU
 DISCORRENDO DO PAPEL DA CONTABILIDADE GERENCIAL NO
   PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO, SENAO VC NÃO
          CUMPRE O OOBJETIVO GERAL DO SEU TRABALHO.
17



                                  REFERÊNCIAS

ALDAY, Hernan E. Contreras. O planejamento estratégico dentro do conceito de
administração estratégica. Revista FAE, Curitiba, v. 3., p. 9-16. Disponível em:
<http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v3_n2/o_planejamento_estrategico.p
df>. Acessado em: 30 out. 2012.


ATKINSON, Anthony A.; KAPLAN, Robert S. Contabilidade Gerencial. Tradução de André
Olímpio Mosselman Du Chenoy Castro. Revisão Técnica de Rubens Fama. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 2000.


BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas,
1995.

CATELLI, Armando el al . Controladoria: uma abordagem da gestão econômica. São Paulo:
Atlas, 2001.


CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da
moderna administração das organizações. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.


______. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2006.


FEMENICK, Tomislav R. Administração Financeira e Orçamentária. Disponível em:
<http://www.tomislav.com.br/sala_de_aula/adm_financeira.php?detalhe=&id=9>. Acesso em:
30 out. 2012.


HOJI, Masakasu. Administração financeira uma abordagem prática. São Paulo Atlas, 2003.


IANESKO, I. A. Orçamento econômico-financeiro: uma contribuição relevante para a
administração, Atlas. 2001.


LACOMBE, F.J.M, HEILBORN, G.L.J. Administração: princípios e tendências. 1.ed. São
Paulo: Saraiva, 2003


MINTZBERG, Henry; QUINN, James. O processo da estratégia. Porto Alegre: Bookman,
2004.


MONTENEGRO, Paulo César F. Planejamento estratégico e estratégia empresarial.
Disponivel                                                              em:
18



<http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes/artigos/estrategia_empresarial/planejame
nto_estrategia_empresarial>. Acesso em. 2 nov. 2012.


OLIVEIRA, Djalma de Rebouças. Planejamento Estratégico: conceitos metologia e práticas.
22 ed. São Paulo: Atlas, 2006.


PADOVEZE, Luís Clóvis. Planejamento Orçamentário. São Paulo: Pioneira, 2005.


SANVICENTE, Antônio Zoratto; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração
de Empresas: planejamento e controle. 12 ed. São Paulo: Atlas, 2000.


THOMPSON JUNIOR, Arthur; STRICKLAND III. A. J. Planejamento estratégico:
elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira, 2000.
19

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Artigo tcc

  • 1. 1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS WIARA MARIA DE LIMA SILVA CONTABILIDADE GERENCIAL: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E DO CONTROLE FINANCEIRO SUGESTAO MUDAR O TITULO POIS BANCA NÃO GOSTA DESTA PALAVRA IMPORTANCIA CONTABILIDADE GERENCIAL INSERIDA DENTRO DO CONTEXTO DO PLANEJAMENTO E DO CONTROLE FINANCEIRO
  • 2. 2 FORTALEZA 2012 WIARA MARIA DE LIMA SILVA CONTABILIDADE GERENCIAL: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E DO CONTROLE FINANCEIRO Artigo científico apresentado ao Curso de Graduação em Ciências Contábeis do Centro Universitário Estácio do Ceará como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel. Orientador: Prof. Ms. Greyciane Passos
  • 3. 3 FORTALEZA 2012 TERMO DE APROVAÇÃO CONTABILIDADE GERENCIAL: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E DO CONTROLE FINANCEIRO Por WIARA MARIA DE LIMA SILVA Artigo científico apresentado ao Curso de Graduação em Ciência Contábeis do Centro Universitário Estácio do Ceará como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel. BANCA EXAMINADORA _______________________________________ Profa. Ms. Orientador - FIC _________________________________________ Prof. Ms. Examinador - FIC
  • 4. 4 __________________________________________ Profa. Ms. Coordenador do Curso – FIC CONTABILIDADE GERENCIAL: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E DO CONTROLE FINANCEIRO Wiara Maria de Lima Silva 1 Prof. Orientador Ms. Greyciane Passos2 RESUMO Palavas-chave: ABSTRACT Keywords: 1 Aluna concludente do Curso de Graduação em Administração do Centro Universitário Estácio do Ceará. 2 Professor Orientador do Curso de Graduação em Administração do Centro Universitário Estácio do Ceará
  • 5. 5 1 INTRODUÇÃO Durante muito tempo, a Contabilidade não possuía a atual diferenciação verificada. Todavia, é importante mencionar que o tema ora tratado, ou seja, a Contabilidade gerencial a partir de uma análise da importância do planejamento e controle financeiro como uma ferramenta imprescindível à gestão dos negócios, pois através delas as empresas adquirem as informações contábeis necessárias, saindo do simples cálculo de impostos e do atendimento da legislação atualmente vigente. Além disso, é por meio da Contabilidade gerencial que as empresas obtêm uma forma de melhor operacionalizar suas atividades e reduzir a burocracia governamental. É utilizada na projeção dos orçamentos empresariais, planejamento tributário, controles orçamentários, ponto de equilíbrio, dentre outros. Ciente disso, a pergunta que se busca responder ao final da pesquisa é qual a o papel da Contabilidade Gerencial ao correto planejamento e controle financeiro? Como objetivo geral, tem-se analisar a relevância da Contabilidade Gerencial ao correto planejamento e controle financeiro. Os objetivos específicos consistem em analisar o planejamento orçamentário, caracterizar a natureza do planejamento orçamentário e seus principais tipos e averiguar a o papel do orçamento pela lógica do Planejamento. O estudo fundamenta-se em uma pesquisa bibliográfica, de cunho descritivo e exploratório, empreendendo uma análise qualitativa das informações coletadas via observação direta e assistemática com a pesquisadora comportando-se como intérprete da situação, mas sem nela interferir. Neste caso, não ocorreu a aplicação de um instrumento de coleta de dados mais específica como um questionário ou roteiro de entrevistas, não havendo pesquisa de campo ou estudo de caso. FALTA COLOCAR AQUI A ESTRUTURA DA PESQUISA Encerra-se o estudo expondo o alcance da proposta inicial, seus achados, limitações e sugestões de melhorias para trabalhos futuros, a fim de que este possa ser aperfeiçoado em outras verentes de análise.
  • 6. 6 2 DO PLANEJAMENTO Toda e qualquer empresa que objetive o sucesso precisa de um planejamento prévio como uma forma de ter uma gestão administrativa mais efetiva, possibilitando a identificação de quais os melhores caminhos a serem seguidos, implantando uma direção rumo a um futuro próspero, com lucratividade e garantindo a competitividade necessária em seu mercado de atuação. O planejamento empresarial, conforme Mintzberg (2004), ganhou mais destaque a partir da globalização de mercados que desencadeou uma intensa crise global, fazendo com que as empresas precisassem se adaptar a um ambiente mais competitivo, com clientes mais exigentes e concorrência mais acirrada e desleal. A partir desse novo cenário econômico e mercantil, as empresas viram-se obrigadas a implantarem, efetivamente, métodos e técnica de planejamento, ou seja, o operacional, o tático e o estratégico. O conjunto deles representa a utilização efetiva de uma estratégia operacional focada. O planejamento operacional é analisado por Oliveira (2006, p. 45) como: Pode ser considerado como formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantações estabelecidas. Portanto, nesta situação tem-se, o plano de ação. O planejamento operacional é normalmente, elaborados pelos níveis organizacionais inferiores, como foco básico nas atividades do dia-a-dia da empresa. É nesse tipo de planejamento em que são elaborados os planos operacionais destinados à implantação de melhorias efetivas no que se refere à eficiência e eficácia, buscando diminuir os problemas que ocorrem nos níveis intermediários e institucionais da organização. Chiavenato (2006, p. 121) também analisa o planejamento operacional ao afirmar que: [...] se preocupa basicamente com ‘o que fazer’ e ‘como fazer’ no nível em que as tarefas são executadas. Refere-se e às tarefas e operações realizadas no dia-a-dia no nível operacional. Como está inserido na lógica de sistema fechado, o planejamento operacional focaliza a otimização e a maximização de resultados (...). Por meio do planejamento operacional, os administradores visualizam e determinam ações futuras dentro do nível operacional que melhor conduzam ao alcance dos objetivos da empresa. (grifo original do autor)
  • 7. 7 A partir da análise supracitada, pode-se perceber que o planejamento operacional possibilita o desdobramento dos planos táticos e estratégicos da empresa, com cada setor podendo ter o seu, a fim de facilitar a execução de suas atividades e possibilitando um melhor resultado. Tem-se então, de acordo com Oliveira (2006, p. 48) o planejamento tático que objetiva a otimização de um dado setor “(...) e não a empresa como um todo. Portanto, trabalha com decomposição de objetivos, estratégias e políticas estabelecidas no planejamento estratégico”. Desse modo, verifica-se que o planejamento tático é mais complexo que o operacional, envolvendo decisões deliberadas e sistemáticas em projetos mais limitados, bem como tendo prazos mais específicos e níveis intermediários da escala hierárquica. Esse tipo de planejamento pode ser considerado como uma vertente do planejamento estratégico, mas não deve ser considerado como um conceito absoluto, apenas relativo por abranger determinados setores da empresa, analisados separadamente. Ciente de que o planejamento estratégico é o foco principal deste capítulo, adota- se a conceituação de Oliveira (2006, p. 49) ao citar que é “de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto à formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para a sua consecução”. O planejamento estratégico deve estar totalmente alinhado à missão e visão da empresa, direcionando os colaboradores ao alcance das metas e objetivos, é de longo prazo e de responsabilidade da alta administração da organização. Chiavenato (2006, p. 128) afirma que o planejamento estratégico: É um conjunto de tomada deliberada e sistemática de decisões acerca de empreendimentos que afetam ou deveriam afetar toda a empresa por longos períodos de tempo. É o planejamento que envolve prazos mais longos de tempo, é mais abrangente e é discutido e formulado por níveis hierárquicos mais elevados da empresa, isto é, no nível institucional. É um processo contínuo de tomada de decisão estratégica e não mais um plano feito e refeito a cada ano que passa. Não se preocupa em antecipar decisões a serem tomadas no futuro, mas sim de considerar as implicações futuras das decisões que devem ser tomadas no presente. Conforme exposto nesse item, verifica-se que cada um dos tipos de planejamento possui sua relevância no cenário organizacional. Diante da análise realizada, no planejamento operacional ocorrem as decisões sobre a adequação tecnológica, de materiais, além da escolha dos materiais e metodologias a serem utilizadas.
  • 8. 8 O planejamento tático ocorre no nível intermediário, relacionando-se aos problemas administrativos, ou seja, de racionalização e utilização dos recursos disponíveis. O planejamento estratégico relaciona-se ao problema da empresa como um todo, como a escolha do produto ou serviço a ser lançado, qual a estratégia de segmentação deve ser usada, qual o mercado-alvo a ser atingido. 2.2 Do planejamento orçamentário Dentro de um orçamento existem dois conceitos básicos que são a receita e a despesa, que no caso de despesas, pode ser entendido como sendo todos os gatos realizados ou por uma pessoa física ou jurídica. Além disso, podem ser classificados conforme a destinação final. Já a receita, este é considerado todo aquele provimento recebido, as quais são classificadas como: - receitas geradas pelo seu proprietário, denominada de Patrimoniais; - receita geradas a partir de operações financeiras, chamadas de extraordinárias; e, - rendas exclusivas do Estado, ou seja, as rendas tributárias. De acordo com alguns autores, o orçamento, em sua concepção inicial, era vinculado à chamada burguesia, que possuía o desejo de que houvesse limitações aos poderes soberanos imputados pelo absolutismo, de forma que a vontade do Rei não se sobrepujasse ao ordenamento legal da sociedade. Segundo Padoveze (2005, p.31) “orçar significa processar todos os dados constantes do sistema de informação contábil de hoje, introduzindo os dados previstos para o próximo exercício, considerando as alterações já definidas para o próximo exercício”, estas alterações previstas nada mais são os novos produtos ou empreendimentos que a empresa planeja lançar para que haja um aumento no seu faturamento e consequentemente um lucro maior. De acordo com Hoji (2003), o orçamento é uma espécie de plano de ação detalhado, com alta relevância para acionistas e demais executivos de qualquer empresa. Uma vez que se delimitam objetivos a serem perseguidos a médio prazo, as áreas internas da empresa irão precisar de documento formal aprovado pela diretoria da empresa, alocando os recursos e a execução de atividades. Deste modo, ainda na visão de Hoji (2003), o orçamento
  • 9. 9 deve corresponder tanto ao plano anual de lucros como deve ser usado como instrumento de controle a curto prazo. Em uma visão conceitual, orçamento corresponde a uma contrapartida financeira de atividades previstas em um plano de ação. É feito a partir do momento em que objetivos estratégicos foram definidos, tornando clara a forma como será feita a alocação de recursos, inclusive financeiros, humanos e materiais. (HOJI, 2003). Na concepção de Catelli (2001, p. 27), o orçamento pode ser compreendido como “um plano de ação detalhado, desenvolvido e distribuído como um guia para as operações e como uma base parcial para subsequente avaliação de desempenho”. Desse modo, pode-se observar que envolve aspectos relacionados à avaliação, cálculo, estimativas, aproximação, gestão, análises, tomada de decisão, não sendo apenas uma forma de controlar custos, mas de gerir resultados positivos. Padoveze (2005, p.31) fala que o orçamento é a principal ferramenta do processo operacional da empresa, pois para que haja a sua montagem tem que existir uma integração de todos os setores da empresa. O autor ainda afirma que: Orçar significa processar todos os dados constantes do sistema de informação contábil de hoje, introduzindo os dados previstos para o próximo exercício [...]. O orçamento não deixa de ser uma pura repetição dos relatórios gerenciais atuais, só que com os dados previstos. Portanto, não há basicamente nada de especial para se fazer orçamento, bastando apenas colocar no sistema informação contábil gerencial os dados que deverão acontecer no futuro. O orçamento empresarial é importante por ser uma ferramenta que tende a apoiar o gestor responsável nas suas tomadas de decisões, não sendo empregado apenas para administrar as despesas, mas também como uma forma de orientar os líderes sobre como alcançar seus objetivos e metas de médio e longo prazo. É no orçamento empresarial onde se quantifica tudo aquilo que foi determinado no planejamento estratégico, devendo reunir diversos objetivos, ressaltando que não é uma simples forma de prever o que pode ou não ser gerido, mas sim um processo de estabelecimento e coordenação de objetivos para todos os setores da organização de modo com que todos trabalhem juntos em busca de resultados positivos capazes de aumentar os lucros e a vantagem competitiva das empresas. Em complemento a esta análise, Femenick (2012, on line) ainda conceitua planejamento orçamentário empresarial como:
  • 10. 10 Um estudo sistemático, a partir do qual são consolidadas as definições quantitativas dos objetivos e metas traçadas para a empresa, detalhado os fatores necessários para atingi-los, bem como os meios para fazer o controle do desempenho. A partir desse conceito, pode-se afirmar que o orçamento é o método de planejamento e controle financeiro, vinculado aos planos operacionais e de investimentos da empresa, que visa otimizar o rendimento de seus recursos físicos e monetários. De acordo com análise de Ianesko (2001), o planejamento orçamentário é imprescindível ao processo de planejamento e controle das empresas privadas brasileiras, pois auxilia na coordenação das atividades e ações a serem estabelecidas pelos gestores dos setores distintos, sendo estes relacionados ou não com o setor financeiro ou contábil da empresa, consolidando um acordo com as metas qualitativas e quantitativas a que se almejam alcançar. Além disso, são estabelecidas também as despesas que podem ser geradas, assim como as principais receitas a serem criadas. Na etapa do planejamento é primordial que auxilie na programação das atividades de forma lógica e sistemática de acordo com a estratégia de longo prazo que a organização possua. Na fase de coordenação é preciso que haja a coordenação das atividades entre os diversos setores da empresa, a fim de possibilitar a consistência das ações a serem realizadas. Sobre a comunicação, Ianesko (2001) menciona a necessidade dela ocorrer de forma clara e objetiva, estando alinhada com as oportunidades e planos que a empresa possua, independente do setor de atuação do gestor. Na opinião de Femenick (2012, on line), a comunicação é importante ao planejamento orçamentário, pois: Possibilita, ainda, que através da comunicação clara, sejam conhecidos, por parte dos gestores, as exigências e resultados por eles esperados, permitindo a compreensão e participação de cada um nos objetivos empresariais, motivando o desenvolvimento e implantação de planos de ação voltados à melhoria contínua dos processos visando a boa administração dos recursos disponíveis. Além disso, Catelli (2001) destaca a necessidade de ter uma equipe motivada, fornecendo os estímulos necessários aos diferentes gestores de modo que alcancem seus objetivos individuais e empresariais. No que se refere ao controle, é fundamental que as atividades da empresa estejam condizente com os planos originais e, se necessário, sejam realizados os ajustes precisos. Analisando a importância do controle ao planejamento orçamentário, Passarelli e Femenick (2012, on line) afirmam que:
  • 11. 11 O controle orçamentário significa a utilização de orçamentos e relatórios, correspondem, tendo em vista coordenar, controlar e avaliar as operações da empresa, de acordo com objetivos estabelecidos antecipadamente pela sua administração. Isso quando o orçamento empresarial é tomado como parte de uma estrutura de controle gerencial, que promove a discussão do planejamento da empresa de forma geral, contribuindo no envolvimento de todos os responsáveis, nos objetivos e planos da empresa definido dentro de diretrizes já traçadas, bem como, melhoria na comunicação, coordenação e integração das demais áreas da empresa. Na avaliação, o referenciado autor destaca a necessidade de fornecer as bases necessárias para que cada gerente tenha a oportunidade de avaliar seus resultados e de suas equipes. No entanto, isoladamente o orçamento não é nada, pois não alcançará os objetivos e metas empresariais, sendo preciso que haja em conjunto com o controle e avaliação permanente, assim será uma ferramenta eficaz para as empresas privadas. 2.2.1 Características Nesta seção do trabalho, seguindo a linha da pesquisa, são apresentadas as principais peculiaridades sobre o planejamento orçamentário. De acordo com Atkinson e Kaplan (2000, p. 502), as principais características do planejamento orçamentário são: 1. Identificar seus objetivos a longo prazo e suas metas a curto prazo e ser específica no estabelecimento de metas e na avaliação do desempenho relativo as elas. 2. Reconhecer a necessidade de enxergar a empresa como um sistema de componentes interagindo que devem estar coordenados. 3. Comunicar as metas da empresa a todos os seus sócios e envolvê-los no processo orçamentário. 4. Antecipar problemas e tratá-los proativamente em lugar de reativamente As características de um planejamento orçamentário para empresas privadas, quando realizado adequadamente, devem englobar todas as suas fases. Ciente disso, Feminick (2012, on line) afirma que as principais características do planejamento orçamentário para instituições privadas são: a) Especificação de quanto, quando e onde as atividades previstas deverão acontecer.
  • 12. 12 b) Tomada de elementos do passado e do presente, para projetar o futuro. c) Flexibilidade das previsões orçamentárias. d) Uso de mecanismos que permitam uma rápida adaptação do sistema, quando ocorrem mudanças de comportamento no mercado. e) Participação direta dos responsáveis por todas as unidades da empresa – diretorias, divisões, gerências, departamentos, setores etc. – no processo, de forma a se comprometerem com a sua execução e a economicidade, isto é, revelando em termos econômicos o que se terá de fazer e o que se pretende fazer na empresa durante o período orçamentário. Nesse caso, é primordial que as características do planejamento orçamentário esteja condizente com os objetivos da empresa, direcionando ao seu alcance, fazendo com que todos os setores organizacionais atuem em conjunto com o envolvimento de todos, principalmente dos gestores, pois é primordial que haja a consolidação de um orçamento específico envolvendo os processos de gestão e controle. Concordando com esse posicionamento, Femenick (2012, on line) destaca a necessidade de que todo planejamento orçamentário de empresas privadas tenha: a) envolvimento dos gerentes, que devem participar ativamente dos processos de planejamento e controle. b) O orçamento deve se direcionar para que os objetivos da empresa sejam atingidos eficiente e eficazmente. c) A comunicação interna deve simplificar o sistema de informações, o processo de tomada de decisões e a estrutura organizacional. d) A expectativa deve ser realística – para que o sistema seja motivador, deve apresentar objetivos que sejam desafiadores, mas possíveis de serem cumpridos. e) O sistema deve ser flexível o bastante para suportar atualizações. f) O sistema orçamentário não deve ser um instrumento de dominação. g) O valor do orçamento empresarial está no processo de produzir os planos, e não nos planos em si. Assim, o sistema deve permitir correções, ajustes, revisões de valores e planos. h) O sistema orçamentário deve incluir elementos de reconhecimento dos esforços individuais e de grupos. i) O processo orçamentário não deve ser, em si mesmo, um dos principais instrumentos de avaliação de desempenho. 2.2.2 Natureza do Planejamento Orçamentário Existem diversos entendimentos sobre a natureza do planejamento orçamentário, todas elas complementares entre si, conforme poderá ser observado ao longo desta seção. No entendimento de Thompson e Strickland (2000, p.356): Uma cotação orçamentária muito pequena atrasa o progresso e impede as unidades organizacionais de executar proficientemente sua parte do plano estratégico. Uma cotação muito grande desperdiça recursos organizacionais e reduz o desempenho
  • 13. 13 financeiro. Para ter um bom planejamento orçamentário, o primeiro passo é entender como ele pode ser feito, e, após a sua implementação, como cada um pode ajudar a tomar a decisão e gerenciar o seu cotidiano sem transtornos, com um bom grau de acerto. Por tudo o que foi mencionado até aqui, pode-se afirmar categoricamente que um orçamento é mais do que um conjunto de números, é um conjunto de esforços que tem o objetivo de maximizar os resultados. É também uma ferramenta de negócios que ajuda na participação, organização e controle das ações desenvolvidas dentro da empresa. Por este fato, o orçamento representa um importante instrumento de planejamento e controle possibilitando uma gestão eficaz e eficiente do ponto de vista da tomada de decisões, podendo a instituição visualizar possíveis mudanças, adaptar-se a elas ou ainda, caso necessário, corrigir essas mudanças durante a sua execução dentro do período estabelecido. No entendimento de Sanvicente e Santos (2000, p.37), “para fins de planejamento orçamentário anual, essa idéia (ou o próprio plano de longo prazo, no caso de existir) é que fornece as premissas (a orientação básica) para se dar início ao planejamento para os doze meses seguintes”. Outra afirmação que também pode ser feita é a de que o orçamento não se restringe apenas a realizar previsões e para ser utilizado para comparar os resultados orçados com os alcançados, mas também, busca analisar as possibilidades de atuação futuro e estabelecer metas que a empresa deve alcançar. Na visão de Braga (1995, p.230): Sistema orçamentário traduz, em quantidades físicas e valores monetários, o desenvolvimento e os resultados de todos os planos das unidades operacionais e órgãos administrativos [...]. Os dados são equacionados em um conjunto de quadros orçamentários, observando-se a estrutura organizacional [...]. De acordo com Braga (1995) outro fato a ser citado é a relação aos elementos envolvidos na realização do orçamento, onde se destacam os fatores material e humano. Segundo este autor, o fator material é influenciado por condições externas, tais corno macroeconomia, concorrentes, globalização, entre outros. É também profundamente influenciado por condições internas como capacidade produtiva, potencial de vendas e situação financeira que devem ser consideradas na política de elaboração global do orçamento. Ainda de acordo com Braga (1995), por outro lado, no que dizer respeito ao fator humano, estão também envolvidos no orçamento o comprometimento dos diretores e lideres da empresa, a partir das suas responsabilidades e autoridades necessárias à realização do
  • 14. 14 plano de operações empresariais, criado pelo orçamento a partir dos recursos e condições disponíveis. Para atingir o resultado esperado em todas as fases do orçamento empresarial, a participação do elemento humano é fundamental. É por esse motivo que várias técnicas já foram criadas para garantir a fidedignidade dos orçamentos, assim como a realização de vários debates em torno deste tema, haja vista que o fator humano é tão primordial quanto subjetivo. Mesmo que seja um orçamento empresarial, é notório que o orçamento público tem a transparência entre uma de suas maiores exigências, onde os valores de ética estão incorporados intrinsecamente, haja vista que, o ser humano é o principal componente de criação de quaisquer tipos de orçamento. 4 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E DO CONTROLE FINANCEIRO Ao longo desta seção do trabalho acadêmica, apresenta-se como a Contabilidade gerencial Segundo Lacombe e Heilborn (2003, p. 161), “a importância do planejamento como ferramenta decisiva do desenvolvimento institucional encontra hoje amplo reconhecimento, seja no âmbito empresarial ou entre organizações governamentais”. Para Lacombe e Heilborn (2003), quando se pensa no futuro, avalia-se o contexto no qual atua, avaliam-se os recursos escassos de que dispõe e decidir sobre as melhores possibilidades de mobilização e direcionamentos dos recursos representando um importante aumento da habilidade das empresas em atingir suas metas e seus objetivos, de forma consistente. Todavia, se o uso do planejamento torna-se cada vez mais disseminado e consensual, permanecem importantes diferenciações sobre a avaliação dos resultados alcançados por processos de planejamento concretos. "O Planejamento é um processo administrativo que visa determinar a direção a ser seguida para alcançar um resultado desejado” (LACOMBE; HEILBORN, 2003, p.162). Lacombe e Heilborn (2003, p. 163) afirmam ainda que planejamento é uma técnica administrativa capaz de promover uma melhor percepção sobre a realidade
  • 15. 15 empresarial, avaliando os possíveis caminhos a serem seguidos, além de implantar um referencial futuro, concebendo o tramite correto, bem como reavaliando todo o processo a que o planejamento se destina. “Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados”. Realmente, ninguém planeja alguma coisa para o nada, ou a partir do nada. Ninguém planeja alguma coisa se não tiver objetivos simples e claros para serem atingidos. O conceito de Planejamento Estratégico, ou mesmo o conceito mais amplo de Estratégia sempre estiveram presentes na atividade empresarial, ainda que de forma simples e não sistemática. Mesmo na época em que a economia era menos complexa e a facilidade de colocação dos produtos no mercado era maior, fica difícil de se imaginar que os empresários deixassem de fazer algum tipo de prospecção sobre o futuro, ou que evitassem conhecer mais a fundo a natureza de seus negócios, pois afinal, não há forma melhor para se definir os conceitos de Estratégia Empresarial e Planejamento Estratégico do que conhecer a natureza do próprio negócio e as potencialidades dos mercados e da empresa ou procurar visualizar o futuro e se preparar para enfrentá-lo (MONTENEGRO, 2012, on line). Muito se ouve falar sobre a relevância do planejamento estratégico, mas poucos efetivamente sabem da importância que este procedimento possui na elaboração de seu orçamento e na concepção inicial de sua política, diretrizes, missão, visão, objetivos e metas, objetivando a otimização de seus recursos e melhorias de seus resultados. Catelli (2001, p. 145) analisa o planejamento estratégico como, O planejamento é feito não apenas por causa da globalização, das incertezas, do aumento da competição, ou das novas tecnologias que tornam o ambiente mais inseguro e cheio de riscos. Planeja-se porque existem tarefas a cumprir, atividades a desempenhar, enfim, produtos a fabricar e serviços a prestar. Devido às características que possui e à sua importância, o planejamento estratégico ganhou em importância notadamente em meados da década de 1990, tornando-se o foco do processo gestacional das empresas, encontrando nele uma medida positiva da empresa enfrentar suas ameaças e pontos fracos, tornando-os verdadeiras oportunidades e pontos fortes. Conforme Alday (2012, on line), as empresas começaram a valorizar o planejamento estratégico como uma forma de intensificar sua estratégia empresarial e aumentar sua vantagem competitiva, pois possibilita uma melhor adaptação das organizações às mudanças à sua volta. O planejamento estratégico funciona como um elemento que estimula os gestores a pensarem fora da caixa, ou seja, trata de diferentes assuntos com concepções e abordagens
  • 16. 16 diferenciadas, de modo a fazer com que se adaptem às mudanças de forma rápida e objetiva, pois o mais importante é obter os resultados inicialmente planejados. Analisando a importância da utilização do planejamento estratégico pelas empresas, Alday (2012, on line) menciona que: O mais importante na utilização do Planejamento Estratégico é o seu estreito vínculo com a administração estratégica nas organizações. Não se pode tratar isoladamente o planejamento estratégico sem entrar no processo estratégico, contribuindo assim de forma mais eficaz com a gestão dos administradores na obtenção dos seus resultados. Mesmo assim, o autor ainda acredita que as empresas brasileiras pouco utilizam o planejamento estratégico, pois não tem conhecimento de como ele pode ser utilizado enquanto metodologia gerencial que auxilia no estabelecimento de uma direção a ser seguida pela empresa mediante interações internas e externas. ADAPTAR A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO E SEU CONTROLE FALTA O ULTIMA SECAO DO SEU TRABALHO TODO SEU DISCORRENDO DO PAPEL DA CONTABILIDADE GERENCIAL NO PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO, SENAO VC NÃO CUMPRE O OOBJETIVO GERAL DO SEU TRABALHO.
  • 17. 17 REFERÊNCIAS ALDAY, Hernan E. Contreras. O planejamento estratégico dentro do conceito de administração estratégica. Revista FAE, Curitiba, v. 3., p. 9-16. Disponível em: <http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v3_n2/o_planejamento_estrategico.p df>. Acessado em: 30 out. 2012. ATKINSON, Anthony A.; KAPLAN, Robert S. Contabilidade Gerencial. Tradução de André Olímpio Mosselman Du Chenoy Castro. Revisão Técnica de Rubens Fama. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000. BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1995. CATELLI, Armando el al . Controladoria: uma abordagem da gestão econômica. São Paulo: Atlas, 2001. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. ______. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2006. FEMENICK, Tomislav R. Administração Financeira e Orçamentária. Disponível em: <http://www.tomislav.com.br/sala_de_aula/adm_financeira.php?detalhe=&id=9>. Acesso em: 30 out. 2012. HOJI, Masakasu. Administração financeira uma abordagem prática. São Paulo Atlas, 2003. IANESKO, I. A. Orçamento econômico-financeiro: uma contribuição relevante para a administração, Atlas. 2001. LACOMBE, F.J.M, HEILBORN, G.L.J. Administração: princípios e tendências. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2003 MINTZBERG, Henry; QUINN, James. O processo da estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2004. MONTENEGRO, Paulo César F. Planejamento estratégico e estratégia empresarial. Disponivel em:
  • 18. 18 <http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes/artigos/estrategia_empresarial/planejame nto_estrategia_empresarial>. Acesso em. 2 nov. 2012. OLIVEIRA, Djalma de Rebouças. Planejamento Estratégico: conceitos metologia e práticas. 22 ed. São Paulo: Atlas, 2006. PADOVEZE, Luís Clóvis. Planejamento Orçamentário. São Paulo: Pioneira, 2005. SANVICENTE, Antônio Zoratto; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração de Empresas: planejamento e controle. 12 ed. São Paulo: Atlas, 2000. THOMPSON JUNIOR, Arthur; STRICKLAND III. A. J. Planejamento estratégico: elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira, 2000.
  • 19. 19