SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 14
Downloaden Sie, um offline zu lesen
0
Associação Diocesana de Ensino e Cultura de Caruaru
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CARUARU
Reconhecida pelo Decreto 6399 de 15.01.69 D.O. 17-01-69
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
Prof. Wellington Marinho Falcão
AULA 1
1
DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL
É uma distribuição probabilística. Mas o que é uma distribuição
probabilística?
Toda vez que associamos, no plano cartesiano, uma variável x no
eixo horizontal à sua probabilidade de ocorrência P(x) no eixo
vertical, teremos uma distribuição probabilística.
x: x1, x2, x3, ..., xi, ..., xn
P(x): p1 p2 p3 …, pi …, pn
FIG. 1
2
Há várias distribuições probabilísticas, tais como: binomial,
normal, t de student, poisson, etc.
Comecemos com a distribuição binomial!
Lancemos uma moeda honesta* duas vezes ou duas moedas
honestas uma única vez, o que dá no mesmo, não é?
Chamemos cara de Ca e coroa de Co
Os resultados possíveis são: CaCa, CaCo, CoCa, CoCo;
conforme é demonstrado no quadro abaixo:
M1
M2 Ca Co
Ca CaCa CaCo
Co CoCa CoCo
Tab. 1
Do exposto acima, já podemos destacar certas propriedades da
distribuição binomial:
• Variáveis discretas;
• Eventos Independentes;
• Presunção de Reposição.
Lá atrás chamamos a probabilidade de o evento x ocorrer de p, ou
seja, P(x) = p.
Chamaremos de q a probabilidade de o evento x não ocorrer, logo,
p + q = 1. Evidente, pois a soma de todas as probabilidades é
sempre igual a 1.
p + q = 1 q = 1 – p
Convencionou-se o seguinte:
p = sucesso
q = fracasso
3
CUIDADO!
O conceito de sucesso em estatística é diferente do que
entendemos por sucesso no nosso dia-a-dia, pois na estatística,
sucesso é a ocorrência do evento e fracasso é a não-ocorrência.
Por exemplo: Se numa pesquisa estamos estudante a taxa de
mortalidade infantil, ocorrer um óbito é sucesso e fracasso será
sobreviver.
Temos aí, mais uma propriedade da distribuição binomial:
• Ocorrência de apenas dois resultados: p (sucesso) e q
(fracasso).
Suponhamos que no lançamento de duas moedas honestas,
sucesso “p” seja cara e fracasso “q” seja coroa, onde p0 será a
probabilidade de zero cara, p1 de um cara e p2 de dois cara.
Levando para o plano cartesiano:
4
Mais uma propriedade:
• Não importa a ordem. Tanto faz se cara vem antes ou depois
do coroa para x = 1.
Para o lançamento de três moedas honestas, teríamos:
Para 4 moedas teríamos:
5
Aumentando-se o número de lançamentos de moeda, aumenta-
se o número de colunas como se pode ver nas figuras 2, 3 e 4.
Quando n (número de lançamentos) tende a infinito,um número
infinito de colunas se acomoda na curva da figuras supracitadas. As
colunas ficam tão finas (apinhadas sob a curva) quanto uma linha,
que o gráfico, ao invés de colunas verticais poderá ser a própria
curva. Aí tereos a distribuição normal que é válida para variáveis
contínuas ou, quando n muito grande, para variáveis discretas
(aproximação pela normal).
Veremos mais sobre a distribuição normal ao longo do curso.
Mas o que são variáveis discretas e variáveis contínuas?
Variável discreta é aquela que não é contínua. OH! OH! OH!
Parece óbvio, não é? E é mesmo!!!
No caso da moeda, não existe nenhum valor intermediário entre
ocorrerem 2 caras ou 3 caras, por exemplo. Não há a possibilidade
de ocorrerem 2,5 caras, ou seja, há uma descontinuidade entre 2 e
3.
Já uma variável peso ou altura seria contínua, pois não importa
quão próximos estejam dois valores, sempre haverá infinitos valores
entre os dois.
Vejamos!
Quantos valores haverá entre 10,6 kg e 11,0 kg?
Uma pessoa mais desavisada diria: 10,7 kg; 10,8 kg e 10,9 kg, ou
seja, 3 valores. Mas aumentando o número de casas decimais de 1
para 2, teríamos entre 10,9 kg e 11,0 kg valores como: 10,92 kg ou
10,99 kg. E com 3 casas decimais teríamos entre 10,99 kg e 11 kg
valores como: 10,991 kg ou 10,995 kg.
E com 4, 5, 6, ... casas decimais???
Não importa quão próximos estejam dois valores, sempre haverá
uma infinidade de valores entre eles. Esta variável não sofre
descontinuidade, isto é, ela é uma variável contínua.
6
Voltemos ao exemplo do lançamento de 2 moedas ou de 1
moeda duas vezes (que dá no mesmo)
Chamemos de p (sucesso) a probabilidade de sair cara e q
(fracasso) a probabilidade de não sair cara, ou seja, sair coroa.
Perceba que as probabilidades para 0, 1 e 2 caras são as da
FIG.2
7
O mesmo resultado da FIG.3
Sabendo-se que a ordem das parcelas não altera a soma:
p³ + 3qp² + 3pq² + q³ =
= q³ + 3q²p + 3qp² + p³ (I)
Em cada uma das parcelas da expressão acima há tanto q
quanto p. Na 1ª parcela p não aparece, pois é p0
que é igual a 1 e
na última q não aparece, pois é q0
que igual a 1. Vejamos!
=1q³p0
+ 3q²p¹+ 3q¹p² + 1q0
p³ (II)
Perceba que a expressão (II) é a mesmíssima coisa da expressão
(I). Como a moeda foi lançada 3 vezes (n = 3), o expoente de q
começa por 3 e vai diminuindo de 1 em 1 até zerar. O inverso
ocorre com p que começ com o expoente zero e vai aumentando de
1 em e1 até chegar em 3 (n = 3)
Estes coeficientes da expressão (II) que são 1, 3, 3 e 1; vêm da
linha n = 3 do triângulo de Pascal.
1q³p0
+ 3q²p¹+ 3q¹p² + 1q0
p³ (II)
Abaixo, temos o triângulo de pascal de n=1 até n=8
n
2 1 2 1
3 1 3 3 1
4 1 4 6 4 1
5 1 5 10 10 5 1
6 1 6 15 20 15 6 1
7 1 7 21 35 35 21 7 1
8 1 8 28 56 70 56 28 8 1
8
No Triângulo de Pascal, cada número resulta da soma do número
acima com o número que está à esquerda do que está acima. Note
o destaque dado ao número 21 da linha n =7. Ele é a soma do
número que está acima: 6; com o que está à esquerda de 6: 15.
Logo, 6 + 15 = 21.
EXERCÍCIO RESOLVIDO:
Qual a probabilidade de termos 3 caras em 8 lançamentos de
uma moeda honesta?
Solução:
O expoente de q começa com 8 (n = 8) e vai diminuindo de 1 em
1, enquanto o expoente de p, começa em 0 e vai crescendo de 1
em 1 até chegar em 8 (n= 8)
1 q8
p0
+ 8 q7
p1
+ 28 q6
p2
+ 56 q5
p3
+ ...... (III)
n
2 1 2 1
3 1 3 3 1
4 1 4 6 4 1
5 1 5 10 10 5 1
6 1 6 15 20 15 6 1
7 1 7 21 35 35 21 7 1
8 1 8 28 56 70 56 28 8 1
O expoente de p significa o número de sucessos e o expoente de
q o de fracassos. Como no enunciado da questão eu quero saber a
probabilidade de saírem 3 caras em 8 lançamentos, eu preciso só
do termo cujo expoente de p seja 3 que é: 56q5
p³; daí o fato de
9
termos parado de construir a expressão (III). Se por exemplo, eu
quisesse a probabilidade para 4 sucessos (4 caras em 8
lançamentos), eu deveria avançar em sua construção, ou seja, iria
até 70q4
p4
.
6 1 6 15 20 15 6 1
7 1 7 21 35 35 21 7 1
8 1 8 28 56 70 56 28 8 1
Mas não é pedido no enunciado da questão, portanto:
A probabilidade de 3 caras em 8 lançamentos de uma moeda
honesta (p = q = ½) é a seguinte:
56 q5
p³ = 56 x (0,5)5
x (0,5)³ = 0,2187 = 21,87%
NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA
Para falarmos de nível de significância, precisamos de uma breve
introdução ao Teste das Hipóteses, que será tratado com mais
detalhes ao longo do curso.
Suponhamos o experimento a seguir:
Ao lançarmos uma moeda 6 vezes (n = 6), obtemos 1 cara e 5
coroas). O conjunto R de todos os resultados possíveis de número
de sucessos (sair cara) em 6 lançamentos é:
R = {0,1,2,3,4,5,6 caras}
Lança-se a hipótese H0, chamada de hipótese probanda, de que
a moeda é honesta, ou seja, a probabilidade de ser cara ou coroa é
a mesma. Caso esta hipótese não seja aceita, parte-se para a Ha,
hipótese alternativa, que, no nosso caso, é bem razoável crer que a
probabilidade de cara seja menor que a de coroa.
10
Quando adentrarmos mais profundamente no Teste das
Hipóteses, haverá um macete das setas e de lá faremos um flash-
back até aqui.
O experimento pode fazer com que a gente rejeite a hipótese H0
(de que a moeda é honesta), pois apesar de a probabilidade de esta
hipótese ser verdadeira existir, ela venha a ser muito pequena. Esta
probabilidade pequeníssima é a probabilidade de se cometer este
erro, conhecida como nível significância e quanto menor for este
nível, melhor.
O nível de significância é indicado pela letra grega alfa (α)
Se estipularmos um α = 12%, indicamos que estamos dispostos a
tolerar um erro de no máximo estes 12%. Se α = 5%, por exemplo,
significa que ficamos menos tolerantes ao erro.
Vejamos a análise para α = 12%
6 1 6 15 20 15 6 1
7 1 7 21 35 35 21 7 1
8 1 8 28 56 70 56 28 8 1
Para x = 0 (nenhum cara): P(x=0) = 1q6
p0
= q6
= (0,5)6
= 0,01562
= 1,56%
O que nos diz a expressão acima?
Que mesmo sendo honesta, é possível que em 6 lançamentos só
saia coroa, embora esta probabilidade seja de meros 1,56%.
Uma pessoa em sã consciência rejeitaria a hipótese probanda
(H0) de que a moeda é honesta e optaria pela hipótese (Ha) de que
a probabilidade de cara seja menor que a de coroa.
Se para a infelicidade do cidadão a “danada” da moeda for
honesta, ele erra ao rejeitar H0, mas esta possibilidade de errar é de
meros 1,56%.
11
Lembre-se que 1,56% < α, ou seja, < 12%.
Como o pesquisador tolerou errar em até 12% (α), se não saísse
nenhum cara ele optaria por Ha e correria o pequeno risco de
cometer este erro
Para x = 1 (um cara), temos P(x=1) = 6q5
p = 6 x (0,5)5
x (0,5) =
0,09375 = 9,37%.
Além do fato de 9,37% < α = 12%, nos levar a optar por Ha, é
preciso que a soma de P(x=0) e P(x=1) também seja menor que α.
0,015625 + 0,09375 = 0,109375 = 10, 94% < 12%
Logo, saindo 1 cara em 6 lançamentos, nos leva a optar por Ha
com uma chance de estarmos errados próxima de 11%.
Para x = 2 temos P(x=2) = 15q4
p2
= 15 x (0,5)4
x (0,5)² =
0,234375 = 23,44%.
Como 23,44% > 12%, se saíssem duas caras em 6 lançamentos,
eu não mais rejeitaria a H0 (moeda honesta), pois se assim o
fizesse, eu teria uma probabilidade de estar errado de 23,44% que
é muito além do erro máximo tolerado que é de 12% (nível de
significância α)
RESULTADOS POSSÍVEIS:
0 1 2 3 4 5 6
Rc Rc*
Rc é a região de rejeição de H0 e Rc* é a região de não-rejeição
para α = 12%
Se α passa-se para 5%, significaria que minha tolerância ao erro
diminuiria e o “1” pularia de Rc para Rc*. Diante deste rigor de ser
mais intolerante ao erro, o aparecimento de 1 cara em 6
12
lançamentos já é motivo o suficiente para não rejeitar H0, pois se
assim o fizesse, eu estaria incorrendo na probabilidade de estar
errado em 9,37%, quando minha tolerância ao erro é agora de 5%.
ALTERNATIVA AO TRIÂNGULO DE PASCAL
Vimos como capturar do triângulo de pascal no exercício resolvido
lá atrás a probabilidade de 3 caras em 8 lançamentos de uma
moeda honesta (p = q = ½):
56 q5
p³ = 56 x (0,5)5
x (0,5)³ = 0,2187 = 21,87%
Mas o que ocorreira, por exemplo, se quiséssemos trabalhar com o
valor de “n” muito grande: n= 15; n = 22, etc...
Não dá para fazer um triângulo de Pascal do tamenho das
pirâmides do Egito, não é?
Para isto utilizamos a seguinte fórmula:
)
Onde k é o número de sucessos e n o número de lançamentos.
No caso de 3 caras (k =3) em 8 lançamentos (n=8)
[(8 x 7 x 6 x 5!) / (3 x 2 x 5!)] q5
p3
= 56q5
p3
kkn
pq
knk
n −
− )!(!
!
338
)!38(!3
!8
pq −
−
BIBLIOGRAFIA
Introdução Ilustrada à Estatística – autor: Sérgio Francisco Costa – Editora Harbra
Estatística e Introdução à Econometria – autor: Alexandre Sartoris – Editora Saraiva
Estatística Aplicada à Gestão Empresarial – autor: Adriano Leal Bruni – Editora Atlas
Estatística Fácil – autor Antônio Arnot Crespo – Editora Saraiva

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Tautologias, contradições, contigências e equivalências
Tautologias, contradições, contigências e equivalênciasTautologias, contradições, contigências e equivalências
Tautologias, contradições, contigências e equivalênciasAristóteles Meneses
 
Distribuição de poisson aplicada no Excell - Prof.Dr. Nilo Antonio de Souza S...
Distribuição de poisson aplicada no Excell - Prof.Dr. Nilo Antonio de Souza S...Distribuição de poisson aplicada no Excell - Prof.Dr. Nilo Antonio de Souza S...
Distribuição de poisson aplicada no Excell - Prof.Dr. Nilo Antonio de Souza S...Nilo Sampaio
 
Estatística aplicada à gestão empresarial
Estatística aplicada à gestão empresarialEstatística aplicada à gestão empresarial
Estatística aplicada à gestão empresarialAdriano Bruni
 
Exercícios Resolvidos: Teorema de Rolle
Exercícios Resolvidos: Teorema de RolleExercícios Resolvidos: Teorema de Rolle
Exercícios Resolvidos: Teorema de RolleDiego Oliveira
 
REGRAS DOS SINAIS
REGRAS DOS SINAISREGRAS DOS SINAIS
REGRAS DOS SINAISJonasblog
 
Exercícios - Distribuições de Probabilidade
Exercícios - Distribuições de ProbabilidadeExercícios - Distribuições de Probabilidade
Exercícios - Distribuições de ProbabilidadeCleibson Almeida
 
Limites exercicios
Limites exerciciosLimites exercicios
Limites exerciciosMarlei Bento
 
Exercícios resolvidos de máximo e mínimo de função
Exercícios resolvidos de máximo e mínimo de funçãoExercícios resolvidos de máximo e mínimo de função
Exercícios resolvidos de máximo e mínimo de funçãoDiego Oliveira
 
Exercícios Resolvidos: Volume dos sólidos de revolução
Exercícios Resolvidos: Volume dos sólidos de revoluçãoExercícios Resolvidos: Volume dos sólidos de revolução
Exercícios Resolvidos: Volume dos sólidos de revoluçãoDiego Oliveira
 

Was ist angesagt? (20)

Limite de função de duas variáveis
Limite de função de duas variáveisLimite de função de duas variáveis
Limite de função de duas variáveis
 
Aula 04 séries estatísticas
Aula 04   séries estatísticasAula 04   séries estatísticas
Aula 04 séries estatísticas
 
Tautologias, contradições, contigências e equivalências
Tautologias, contradições, contigências e equivalênciasTautologias, contradições, contigências e equivalências
Tautologias, contradições, contigências e equivalências
 
Distribuição de poisson aplicada no Excell - Prof.Dr. Nilo Antonio de Souza S...
Distribuição de poisson aplicada no Excell - Prof.Dr. Nilo Antonio de Souza S...Distribuição de poisson aplicada no Excell - Prof.Dr. Nilo Antonio de Souza S...
Distribuição de poisson aplicada no Excell - Prof.Dr. Nilo Antonio de Souza S...
 
08 derivadas
08 derivadas08 derivadas
08 derivadas
 
Aula 02 população amostra e dados
Aula 02   população amostra e dadosAula 02   população amostra e dados
Aula 02 população amostra e dados
 
Estatística aplicada à gestão empresarial
Estatística aplicada à gestão empresarialEstatística aplicada à gestão empresarial
Estatística aplicada à gestão empresarial
 
Aula 07 derivadas - regras de derivação - parte 1
Aula 07   derivadas - regras de derivação - parte 1Aula 07   derivadas - regras de derivação - parte 1
Aula 07 derivadas - regras de derivação - parte 1
 
Exercicios derivada lista3
Exercicios derivada lista3Exercicios derivada lista3
Exercicios derivada lista3
 
Testes hipoteses introducao
Testes hipoteses introducaoTestes hipoteses introducao
Testes hipoteses introducao
 
Exercícios Resolvidos: Teorema de Rolle
Exercícios Resolvidos: Teorema de RolleExercícios Resolvidos: Teorema de Rolle
Exercícios Resolvidos: Teorema de Rolle
 
REGRAS DOS SINAIS
REGRAS DOS SINAISREGRAS DOS SINAIS
REGRAS DOS SINAIS
 
Exercícios - Distribuições de Probabilidade
Exercícios - Distribuições de ProbabilidadeExercícios - Distribuições de Probabilidade
Exercícios - Distribuições de Probabilidade
 
Estatística
EstatísticaEstatística
Estatística
 
Limites exercicios
Limites exerciciosLimites exercicios
Limites exercicios
 
Exercícios resolvidos de máximo e mínimo de função
Exercícios resolvidos de máximo e mínimo de funçãoExercícios resolvidos de máximo e mínimo de função
Exercícios resolvidos de máximo e mínimo de função
 
Aula 22 probabilidade - parte 1
Aula 22   probabilidade - parte 1Aula 22   probabilidade - parte 1
Aula 22 probabilidade - parte 1
 
Exercícios Resolvidos: Volume dos sólidos de revolução
Exercícios Resolvidos: Volume dos sólidos de revoluçãoExercícios Resolvidos: Volume dos sólidos de revolução
Exercícios Resolvidos: Volume dos sólidos de revolução
 
Lógica Formal
Lógica FormalLógica Formal
Lógica Formal
 
TEORIA DE CONJUNTOS
TEORIA DE CONJUNTOS TEORIA DE CONJUNTOS
TEORIA DE CONJUNTOS
 

Ähnlich wie Distribuição binomial e nível de significância em estatística

Analise Comb E Probabilidades
Analise Comb E ProbabilidadesAnalise Comb E Probabilidades
Analise Comb E Probabilidadesgueste0e57c
 
Analise Comb E Probabilidades
Analise Comb E ProbabilidadesAnalise Comb E Probabilidades
Analise Comb E ProbabilidadesISJ
 
Teoria dos numeros primos i
Teoria dos numeros primos iTeoria dos numeros primos i
Teoria dos numeros primos iPaulo Martins
 
Intro teoria dos numerros cap5
Intro teoria dos numerros cap5Intro teoria dos numerros cap5
Intro teoria dos numerros cap5Paulo Martins
 
Aula 14 matrizes e determinantes (parte i )
Aula 14   matrizes e determinantes (parte i )Aula 14   matrizes e determinantes (parte i )
Aula 14 matrizes e determinantes (parte i )J M
 
HEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).ppt
HEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).pptHEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).ppt
HEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).pptElizeuNetto2
 
Introdução à teoria das probabilidades
Introdução à teoria das probabilidadesIntrodução à teoria das probabilidades
Introdução à teoria das probabilidadesaldaalves
 
6573278 pprobabilidade-descritiva
6573278 pprobabilidade-descritiva6573278 pprobabilidade-descritiva
6573278 pprobabilidade-descritivaLuciano Alves
 
Apostila raciocicnio-logico-para-concursos
Apostila raciocicnio-logico-para-concursosApostila raciocicnio-logico-para-concursos
Apostila raciocicnio-logico-para-concursosLizandra Guarnieri Gomes
 
Apostila raciocicnio-logico-para-concursos
Apostila raciocicnio-logico-para-concursosApostila raciocicnio-logico-para-concursos
Apostila raciocicnio-logico-para-concursosiran rodrigues
 
Proporcionalidade
ProporcionalidadeProporcionalidade
Proporcionalidadeguest827f9
 
Teoria_das_Probabilidades_processos_estocasticos.pptx
Teoria_das_Probabilidades_processos_estocasticos.pptxTeoria_das_Probabilidades_processos_estocasticos.pptx
Teoria_das_Probabilidades_processos_estocasticos.pptxjoaoluciodesouzajnio
 
Estatística distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson (aula 7)
Estatística   distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson  (aula 7)Estatística   distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson  (aula 7)
Estatística distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson (aula 7)Wellington Marinho Falcão
 
101 desafios matemáticos www.livros gratis.net
101 desafios matemáticos www.livros gratis.net101 desafios matemáticos www.livros gratis.net
101 desafios matemáticos www.livros gratis.netDarkMare
 
Apresentacao probabilidades1
Apresentacao probabilidades1Apresentacao probabilidades1
Apresentacao probabilidades1marmorei
 

Ähnlich wie Distribuição binomial e nível de significância em estatística (20)

Analise Comb E Probabilidades
Analise Comb E ProbabilidadesAnalise Comb E Probabilidades
Analise Comb E Probabilidades
 
Analise Comb E Probabilidades
Analise Comb E ProbabilidadesAnalise Comb E Probabilidades
Analise Comb E Probabilidades
 
Teoria dos numeros primos i
Teoria dos numeros primos iTeoria dos numeros primos i
Teoria dos numeros primos i
 
Intro teoria dos numerros cap5
Intro teoria dos numerros cap5Intro teoria dos numerros cap5
Intro teoria dos numerros cap5
 
Probabilidades
ProbabilidadesProbabilidades
Probabilidades
 
Aula 14 matrizes e determinantes (parte i )
Aula 14   matrizes e determinantes (parte i )Aula 14   matrizes e determinantes (parte i )
Aula 14 matrizes e determinantes (parte i )
 
HEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).ppt
HEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).pptHEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).ppt
HEP175Aula9 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa(1).ppt
 
aula estatistica.ppt
aula estatistica.pptaula estatistica.ppt
aula estatistica.ppt
 
Introdução à teoria das probabilidades
Introdução à teoria das probabilidadesIntrodução à teoria das probabilidades
Introdução à teoria das probabilidades
 
6573278 pprobabilidade-descritiva
6573278 pprobabilidade-descritiva6573278 pprobabilidade-descritiva
6573278 pprobabilidade-descritiva
 
Apostila raciocicnio-logico-para-concursos
Apostila raciocicnio-logico-para-concursosApostila raciocicnio-logico-para-concursos
Apostila raciocicnio-logico-para-concursos
 
Apostila raciocicnio-logico-para-concursos
Apostila raciocicnio-logico-para-concursosApostila raciocicnio-logico-para-concursos
Apostila raciocicnio-logico-para-concursos
 
Apostila raciocicnio-logico-para-concursos
Apostila raciocicnio-logico-para-concursosApostila raciocicnio-logico-para-concursos
Apostila raciocicnio-logico-para-concursos
 
Proporcionalidade
ProporcionalidadeProporcionalidade
Proporcionalidade
 
Teoria_das_Probabilidades_processos_estocasticos.pptx
Teoria_das_Probabilidades_processos_estocasticos.pptxTeoria_das_Probabilidades_processos_estocasticos.pptx
Teoria_das_Probabilidades_processos_estocasticos.pptx
 
Matematica vol3
Matematica vol3Matematica vol3
Matematica vol3
 
Estatística distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson (aula 7)
Estatística   distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson  (aula 7)Estatística   distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson  (aula 7)
Estatística distribuições geométrica, hipergeométrica e de poisson (aula 7)
 
101 desafios matemáticos www.livros gratis.net
101 desafios matemáticos www.livros gratis.net101 desafios matemáticos www.livros gratis.net
101 desafios matemáticos www.livros gratis.net
 
02 matematica 7ano1
02 matematica 7ano102 matematica 7ano1
02 matematica 7ano1
 
Apresentacao probabilidades1
Apresentacao probabilidades1Apresentacao probabilidades1
Apresentacao probabilidades1
 

Mehr von Wellington Marinho Falcão

Estatística distribuição t de student (aula 8)
Estatística   distribuição t de student (aula 8)Estatística   distribuição t de student (aula 8)
Estatística distribuição t de student (aula 8)Wellington Marinho Falcão
 
Estatística erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)
Estatística   erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)Estatística   erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)
Estatística erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)Wellington Marinho Falcão
 
Estatística teorema do limite central (aula 3)
Estatística   teorema do limite central (aula 3)Estatística   teorema do limite central (aula 3)
Estatística teorema do limite central (aula 3)Wellington Marinho Falcão
 

Mehr von Wellington Marinho Falcão (8)

Estatística análise de variância (aula 10)
Estatística   análise de variância (aula 10)Estatística   análise de variância (aula 10)
Estatística análise de variância (aula 10)
 
Estatística distribuição normal (aula 2)
Estatística   distribuição normal (aula 2)Estatística   distribuição normal (aula 2)
Estatística distribuição normal (aula 2)
 
Estatística distribuição t de student (aula 8)
Estatística   distribuição t de student (aula 8)Estatística   distribuição t de student (aula 8)
Estatística distribuição t de student (aula 8)
 
Estatística erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)
Estatística   erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)Estatística   erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)
Estatística erro tipo alfa versus erro tipo beta (aula 6)
 
Estatística intervalo de confiança (aula 4)
Estatística   intervalo de confiança (aula 4)Estatística   intervalo de confiança (aula 4)
Estatística intervalo de confiança (aula 4)
 
Estatística prova das hipóteses (aula 5)
Estatística   prova das hipóteses (aula 5)Estatística   prova das hipóteses (aula 5)
Estatística prova das hipóteses (aula 5)
 
Estatística prova do qui quadrado (aula 9)
Estatística   prova do qui quadrado (aula 9)Estatística   prova do qui quadrado (aula 9)
Estatística prova do qui quadrado (aula 9)
 
Estatística teorema do limite central (aula 3)
Estatística   teorema do limite central (aula 3)Estatística   teorema do limite central (aula 3)
Estatística teorema do limite central (aula 3)
 

Kürzlich hochgeladen

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 

Distribuição binomial e nível de significância em estatística

  • 1. 0 Associação Diocesana de Ensino e Cultura de Caruaru FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CARUARU Reconhecida pelo Decreto 6399 de 15.01.69 D.O. 17-01-69 CURSO: ADMINISTRAÇÃO Prof. Wellington Marinho Falcão AULA 1
  • 2. 1 DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL É uma distribuição probabilística. Mas o que é uma distribuição probabilística? Toda vez que associamos, no plano cartesiano, uma variável x no eixo horizontal à sua probabilidade de ocorrência P(x) no eixo vertical, teremos uma distribuição probabilística. x: x1, x2, x3, ..., xi, ..., xn P(x): p1 p2 p3 …, pi …, pn FIG. 1
  • 3. 2 Há várias distribuições probabilísticas, tais como: binomial, normal, t de student, poisson, etc. Comecemos com a distribuição binomial! Lancemos uma moeda honesta* duas vezes ou duas moedas honestas uma única vez, o que dá no mesmo, não é? Chamemos cara de Ca e coroa de Co Os resultados possíveis são: CaCa, CaCo, CoCa, CoCo; conforme é demonstrado no quadro abaixo: M1 M2 Ca Co Ca CaCa CaCo Co CoCa CoCo Tab. 1 Do exposto acima, já podemos destacar certas propriedades da distribuição binomial: • Variáveis discretas; • Eventos Independentes; • Presunção de Reposição. Lá atrás chamamos a probabilidade de o evento x ocorrer de p, ou seja, P(x) = p. Chamaremos de q a probabilidade de o evento x não ocorrer, logo, p + q = 1. Evidente, pois a soma de todas as probabilidades é sempre igual a 1. p + q = 1 q = 1 – p Convencionou-se o seguinte: p = sucesso q = fracasso
  • 4. 3 CUIDADO! O conceito de sucesso em estatística é diferente do que entendemos por sucesso no nosso dia-a-dia, pois na estatística, sucesso é a ocorrência do evento e fracasso é a não-ocorrência. Por exemplo: Se numa pesquisa estamos estudante a taxa de mortalidade infantil, ocorrer um óbito é sucesso e fracasso será sobreviver. Temos aí, mais uma propriedade da distribuição binomial: • Ocorrência de apenas dois resultados: p (sucesso) e q (fracasso). Suponhamos que no lançamento de duas moedas honestas, sucesso “p” seja cara e fracasso “q” seja coroa, onde p0 será a probabilidade de zero cara, p1 de um cara e p2 de dois cara. Levando para o plano cartesiano:
  • 5. 4 Mais uma propriedade: • Não importa a ordem. Tanto faz se cara vem antes ou depois do coroa para x = 1. Para o lançamento de três moedas honestas, teríamos: Para 4 moedas teríamos:
  • 6. 5 Aumentando-se o número de lançamentos de moeda, aumenta- se o número de colunas como se pode ver nas figuras 2, 3 e 4. Quando n (número de lançamentos) tende a infinito,um número infinito de colunas se acomoda na curva da figuras supracitadas. As colunas ficam tão finas (apinhadas sob a curva) quanto uma linha, que o gráfico, ao invés de colunas verticais poderá ser a própria curva. Aí tereos a distribuição normal que é válida para variáveis contínuas ou, quando n muito grande, para variáveis discretas (aproximação pela normal). Veremos mais sobre a distribuição normal ao longo do curso. Mas o que são variáveis discretas e variáveis contínuas? Variável discreta é aquela que não é contínua. OH! OH! OH! Parece óbvio, não é? E é mesmo!!! No caso da moeda, não existe nenhum valor intermediário entre ocorrerem 2 caras ou 3 caras, por exemplo. Não há a possibilidade de ocorrerem 2,5 caras, ou seja, há uma descontinuidade entre 2 e 3. Já uma variável peso ou altura seria contínua, pois não importa quão próximos estejam dois valores, sempre haverá infinitos valores entre os dois. Vejamos! Quantos valores haverá entre 10,6 kg e 11,0 kg? Uma pessoa mais desavisada diria: 10,7 kg; 10,8 kg e 10,9 kg, ou seja, 3 valores. Mas aumentando o número de casas decimais de 1 para 2, teríamos entre 10,9 kg e 11,0 kg valores como: 10,92 kg ou 10,99 kg. E com 3 casas decimais teríamos entre 10,99 kg e 11 kg valores como: 10,991 kg ou 10,995 kg. E com 4, 5, 6, ... casas decimais??? Não importa quão próximos estejam dois valores, sempre haverá uma infinidade de valores entre eles. Esta variável não sofre descontinuidade, isto é, ela é uma variável contínua.
  • 7. 6 Voltemos ao exemplo do lançamento de 2 moedas ou de 1 moeda duas vezes (que dá no mesmo) Chamemos de p (sucesso) a probabilidade de sair cara e q (fracasso) a probabilidade de não sair cara, ou seja, sair coroa. Perceba que as probabilidades para 0, 1 e 2 caras são as da FIG.2
  • 8. 7 O mesmo resultado da FIG.3 Sabendo-se que a ordem das parcelas não altera a soma: p³ + 3qp² + 3pq² + q³ = = q³ + 3q²p + 3qp² + p³ (I) Em cada uma das parcelas da expressão acima há tanto q quanto p. Na 1ª parcela p não aparece, pois é p0 que é igual a 1 e na última q não aparece, pois é q0 que igual a 1. Vejamos! =1q³p0 + 3q²p¹+ 3q¹p² + 1q0 p³ (II) Perceba que a expressão (II) é a mesmíssima coisa da expressão (I). Como a moeda foi lançada 3 vezes (n = 3), o expoente de q começa por 3 e vai diminuindo de 1 em 1 até zerar. O inverso ocorre com p que começ com o expoente zero e vai aumentando de 1 em e1 até chegar em 3 (n = 3) Estes coeficientes da expressão (II) que são 1, 3, 3 e 1; vêm da linha n = 3 do triângulo de Pascal. 1q³p0 + 3q²p¹+ 3q¹p² + 1q0 p³ (II) Abaixo, temos o triângulo de pascal de n=1 até n=8 n 2 1 2 1 3 1 3 3 1 4 1 4 6 4 1 5 1 5 10 10 5 1 6 1 6 15 20 15 6 1 7 1 7 21 35 35 21 7 1 8 1 8 28 56 70 56 28 8 1
  • 9. 8 No Triângulo de Pascal, cada número resulta da soma do número acima com o número que está à esquerda do que está acima. Note o destaque dado ao número 21 da linha n =7. Ele é a soma do número que está acima: 6; com o que está à esquerda de 6: 15. Logo, 6 + 15 = 21. EXERCÍCIO RESOLVIDO: Qual a probabilidade de termos 3 caras em 8 lançamentos de uma moeda honesta? Solução: O expoente de q começa com 8 (n = 8) e vai diminuindo de 1 em 1, enquanto o expoente de p, começa em 0 e vai crescendo de 1 em 1 até chegar em 8 (n= 8) 1 q8 p0 + 8 q7 p1 + 28 q6 p2 + 56 q5 p3 + ...... (III) n 2 1 2 1 3 1 3 3 1 4 1 4 6 4 1 5 1 5 10 10 5 1 6 1 6 15 20 15 6 1 7 1 7 21 35 35 21 7 1 8 1 8 28 56 70 56 28 8 1 O expoente de p significa o número de sucessos e o expoente de q o de fracassos. Como no enunciado da questão eu quero saber a probabilidade de saírem 3 caras em 8 lançamentos, eu preciso só do termo cujo expoente de p seja 3 que é: 56q5 p³; daí o fato de
  • 10. 9 termos parado de construir a expressão (III). Se por exemplo, eu quisesse a probabilidade para 4 sucessos (4 caras em 8 lançamentos), eu deveria avançar em sua construção, ou seja, iria até 70q4 p4 . 6 1 6 15 20 15 6 1 7 1 7 21 35 35 21 7 1 8 1 8 28 56 70 56 28 8 1 Mas não é pedido no enunciado da questão, portanto: A probabilidade de 3 caras em 8 lançamentos de uma moeda honesta (p = q = ½) é a seguinte: 56 q5 p³ = 56 x (0,5)5 x (0,5)³ = 0,2187 = 21,87% NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA Para falarmos de nível de significância, precisamos de uma breve introdução ao Teste das Hipóteses, que será tratado com mais detalhes ao longo do curso. Suponhamos o experimento a seguir: Ao lançarmos uma moeda 6 vezes (n = 6), obtemos 1 cara e 5 coroas). O conjunto R de todos os resultados possíveis de número de sucessos (sair cara) em 6 lançamentos é: R = {0,1,2,3,4,5,6 caras} Lança-se a hipótese H0, chamada de hipótese probanda, de que a moeda é honesta, ou seja, a probabilidade de ser cara ou coroa é a mesma. Caso esta hipótese não seja aceita, parte-se para a Ha, hipótese alternativa, que, no nosso caso, é bem razoável crer que a probabilidade de cara seja menor que a de coroa.
  • 11. 10 Quando adentrarmos mais profundamente no Teste das Hipóteses, haverá um macete das setas e de lá faremos um flash- back até aqui. O experimento pode fazer com que a gente rejeite a hipótese H0 (de que a moeda é honesta), pois apesar de a probabilidade de esta hipótese ser verdadeira existir, ela venha a ser muito pequena. Esta probabilidade pequeníssima é a probabilidade de se cometer este erro, conhecida como nível significância e quanto menor for este nível, melhor. O nível de significância é indicado pela letra grega alfa (α) Se estipularmos um α = 12%, indicamos que estamos dispostos a tolerar um erro de no máximo estes 12%. Se α = 5%, por exemplo, significa que ficamos menos tolerantes ao erro. Vejamos a análise para α = 12% 6 1 6 15 20 15 6 1 7 1 7 21 35 35 21 7 1 8 1 8 28 56 70 56 28 8 1 Para x = 0 (nenhum cara): P(x=0) = 1q6 p0 = q6 = (0,5)6 = 0,01562 = 1,56% O que nos diz a expressão acima? Que mesmo sendo honesta, é possível que em 6 lançamentos só saia coroa, embora esta probabilidade seja de meros 1,56%. Uma pessoa em sã consciência rejeitaria a hipótese probanda (H0) de que a moeda é honesta e optaria pela hipótese (Ha) de que a probabilidade de cara seja menor que a de coroa. Se para a infelicidade do cidadão a “danada” da moeda for honesta, ele erra ao rejeitar H0, mas esta possibilidade de errar é de meros 1,56%.
  • 12. 11 Lembre-se que 1,56% < α, ou seja, < 12%. Como o pesquisador tolerou errar em até 12% (α), se não saísse nenhum cara ele optaria por Ha e correria o pequeno risco de cometer este erro Para x = 1 (um cara), temos P(x=1) = 6q5 p = 6 x (0,5)5 x (0,5) = 0,09375 = 9,37%. Além do fato de 9,37% < α = 12%, nos levar a optar por Ha, é preciso que a soma de P(x=0) e P(x=1) também seja menor que α. 0,015625 + 0,09375 = 0,109375 = 10, 94% < 12% Logo, saindo 1 cara em 6 lançamentos, nos leva a optar por Ha com uma chance de estarmos errados próxima de 11%. Para x = 2 temos P(x=2) = 15q4 p2 = 15 x (0,5)4 x (0,5)² = 0,234375 = 23,44%. Como 23,44% > 12%, se saíssem duas caras em 6 lançamentos, eu não mais rejeitaria a H0 (moeda honesta), pois se assim o fizesse, eu teria uma probabilidade de estar errado de 23,44% que é muito além do erro máximo tolerado que é de 12% (nível de significância α) RESULTADOS POSSÍVEIS: 0 1 2 3 4 5 6 Rc Rc* Rc é a região de rejeição de H0 e Rc* é a região de não-rejeição para α = 12% Se α passa-se para 5%, significaria que minha tolerância ao erro diminuiria e o “1” pularia de Rc para Rc*. Diante deste rigor de ser mais intolerante ao erro, o aparecimento de 1 cara em 6
  • 13. 12 lançamentos já é motivo o suficiente para não rejeitar H0, pois se assim o fizesse, eu estaria incorrendo na probabilidade de estar errado em 9,37%, quando minha tolerância ao erro é agora de 5%. ALTERNATIVA AO TRIÂNGULO DE PASCAL Vimos como capturar do triângulo de pascal no exercício resolvido lá atrás a probabilidade de 3 caras em 8 lançamentos de uma moeda honesta (p = q = ½): 56 q5 p³ = 56 x (0,5)5 x (0,5)³ = 0,2187 = 21,87% Mas o que ocorreira, por exemplo, se quiséssemos trabalhar com o valor de “n” muito grande: n= 15; n = 22, etc... Não dá para fazer um triângulo de Pascal do tamenho das pirâmides do Egito, não é? Para isto utilizamos a seguinte fórmula: ) Onde k é o número de sucessos e n o número de lançamentos. No caso de 3 caras (k =3) em 8 lançamentos (n=8) [(8 x 7 x 6 x 5!) / (3 x 2 x 5!)] q5 p3 = 56q5 p3 kkn pq knk n − − )!(! ! 338 )!38(!3 !8 pq − −
  • 14. BIBLIOGRAFIA Introdução Ilustrada à Estatística – autor: Sérgio Francisco Costa – Editora Harbra Estatística e Introdução à Econometria – autor: Alexandre Sartoris – Editora Saraiva Estatística Aplicada à Gestão Empresarial – autor: Adriano Leal Bruni – Editora Atlas Estatística Fácil – autor Antônio Arnot Crespo – Editora Saraiva