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Cultura Brasileira
Culinária
Danças
Roupas
Folclore
Região Sul
No Rio Grande do Sul, nada é mais tradicional do que
o churrasco. Também devem ser mencionados o arroz-
de-carreteiro e o salame de porco. O chimarrão, feito
com erva-mate, tomado em cuia e bomba apropriada, é
uma marca registrada do gaúcho. A Colonização Italiana
introduziu a produção de vinho, em especial na região da
Serra gaúcha.
No Paraná, é comum o barreado, uma mistura de carnes,
preparada em panela de barro e acompanhada de farinha
de mandioca e banana. Em Santa Catarina, temos as
caldeiradas de peixe e, de sobremesa, as tortas de maçã,
introduzidas pela imigração alemã.
Região Sudeste
O tutu de feijão, a feijoada, a linguiça, carne de porco e as postas de
peixe com pirão são encontradas em diversos Estados da região. No
Espírito Santo, há a moqueca capixaba, preparada em panela de barro,
com vários tipos de peixe e frutos do mar: marisco, siri, caranguejo,
camarão, lagosta, bacalhau, palmito e a tintura de urucum.
Em Minas Gerais, há diversos pratos com carne de porco, galinha ao
molho pardo ou com quiabo e angu, arroz carreteiro, arroz com galinha,
feijão tropeiro, tutu, couve, torresmo e farofa. O pão de queijo, de origem
mineira, hoje é encontrado em várias capitais do país. Sobremesas: bolo
de fubá, goiabada com queijo, doces em calda (cidra, abóbora, figo) e
doce de leite. O Rio de Janeiro contribui com o picadinho de carne com
quiabo e o camarão com chuchu.
Em São Paulo, a culinária caipira se assemelha à de Minas, mas a colônia
italiana introduziu as massas e a pizza. Também merecem destaque os
pastéis, tão frequentes quanto apetitosos. Há quem diga que eles têm
origem na China, mas sobre isso não há certeza. Por outro lado,
a imigração japonesa também deixou marcas na mesa dos paulistas, em
especial na capital, onde há vários restaurantes japoneses.
Região Centro-Oeste
Entre outros pratos, podem ser citados o arroz de
carreteiro, o escaldado, pacu frito ou assado, peixe com
mandioca, frango com guariroba, espeto, quiabo frito,
pirão, caldo de piranha, dourado recheado.
Região Nordeste
Pratos preparados com peixes são típicos do litoral, enquanto
manteiga de garrafa, carne-de-sol e charque representam o sertão. A
rapadura é tradicional desde o ciclo da cana-de-açúcar, no início da
colonização.
A presença africana é nítida na alimentação da Bahia: vatapá,
sarapatel, caruru, acarajé, abará, bobó de camarão, xinxim de
galinha, moqueca de peixe. O azeite de dendê é o que diferencia e
perfuma os alimentos. Entre os doces, há cocadas, quindim, baba de
moça e o famoso "bolinho do estudante", feito de tapioca.
No litoral de Pernambuco, são tradicionais os peixes, ensopados de
camarão e casquinhas de siri. No interior do estado, a carne-de-sol e
a buchada de bode ou carneiro. No Ceará, há pratos à base de frutos
do mar - caranguejos, siris, camarões, ostras e lagosta. Peixada,
acompanhada de farinha. No sertão, carne de sol, baião-de-dois,
feijão verde, carneirada e a panelada. Doces, sucos e sorvetes feitos
com frutas tropicais: cajá, seriguela, graviola, pitomba, pitanga,
jambo, coco. No Rio Grande do Norte, toma-se a alambica (sopa de
jerimum com leite).
Região Norte
Caldeirada de tucunaré, tacacá, tapioca, pato no
tucupi. De origem indígena, o tacacá é uma sopa
com tapioca, camarão seco, pimenta e tucupi, nome
de um molho preparado com mandioca e jambu que
acompanha o pato ou o peixe. Na sobremesa, doces
de castanha-do-pará e frutas típicas: açaí, cupuaçu
e graviola. Bolo de macaxeira, baião-de-dois.
O Reisado
Dança popular que ocorre entre a véspera de natal e o dia
seis de janeiro, Dia de Reis. Também chamada de folia de
Reis, essa dança envolve cantores e músicos que vão até as
casas para anunciar a chegada de um Messias. As pessoas
que participam possuem diversos personagens e são
acompanhados por instrumentos como o violão, a sanfona, o
triângulo e a zabumba.
Maracatu
O surgimento do maracatu causa controvérsias; porém,
acredita-se que ele surgiu por volta de 1700, trazido pelos
portugueses ao Brasil. A dança possuía partes com
coreografias e teatro e era acompanhada por músicos e
dançarinos. Esses vestiam roupas que remetiam a realeza
(porta-estandarte, rei, rainha, príncipes, duquesas e duques,
etc.). Posteriormente, o maracatu passou a ser realizado
durante o Carnaval. Além disso, a dança tem a participação
de instrumentos como zabumba e ganzas.
Pau-da-bandeira
Dança realizada principalmente na região nordeste que
acontece principalmente durante o dia de Santo Antônio.
Um tronco é escolhido e carregado pelos homens da
cidade. Como manda a tradição, as mulheres que
desejam casar devem tocar esse tronco.
Maneiro-Pau
Dança com maior influência no estado do Ceará,
Maneiro-Pau conta com dançarinos que realizam os
passos em rodas e com pedaços de pau nas mãos. Esses
pedaços são batidos no chão formando o ritmo da
dança. Durante toda a coreografia, alguns participantes
duelam enquanto outros batem no chão.
Caninha Verde
Dança portuguesa que foi inserida no país
durante o Ciclo do Açúcar. Também foi
praticada em colônias de pescadores, festa de
casamento e cordões.
Bumba meu Boi
Um dos símbolos folclóricos do Brasil,
o Bumba meu boi mescla dança, música e
teatro. Além disso, é praticado nas mais
variadas regiões do país.
Os personagens cantam e dançam para contar
a história de um boi que morreu e ressuscitou
após ter sua língua cortada para satisfazer os
desejos de uma mulher grávida.
Frevo
O frevo, dança típica do estado do Pernambuco, surgiu
por volta de 1910 e atualmente é uma das vertentes do
Carnaval no Brasil (Conheça a história do carnaval). A
música tocada durante a festa não possui letra e uma
banda toca para embalar os foliões. Conta com diversos
passos de danças com malabarismos, passos
elaborados, rodopios e saltos. Além disso, o dançarino
tem a possibilidade de improvisar à medida que a dança
evolui.
Fandango
Essa dança chegou à região sul do Brasil por volta de
1750 e foi trazida por portugueses. Os dançarinos
recebiam o nome de folgadores e folgadeiras dançavam
em festas executando diversos passos. Atualmente,
permanece preservado na região com passos, música e
canto. Os instrumentos mais usados são as violas, a
rabeca, o acordeão e o pandeiro. Os dançarinos
vestem roupas típicas da região e rodam próximo ao
seu par, mas sem se tocar. Eles se movimentam para
atrair a atenção do outro e os homens sapateiam de
forma contínua. A dança contém traços de valsas e
bailes e forte presença de sensualidade.
Carimbó
Enquanto os homens vestem camisas e calças lisas, as mulheres
utilizam blusas com ombros à mostra e saias rodadas. Os casais
ficam em fileiras e o homem se aproxima de seu par batendo
palmas. Segue-se passos de volteio e as mulheres também
jogam um lenço no chão para que seu parceiro possa pegar
como forma de respeito.
Samba
O samba chegou junto com os negros ao Brasil e primeiramente
era dançado apenas nas senzalas pelos escravos. Os
primeiros estados brasileiros a difundirem esse ritmo foram o
Rio de Janeiro, a Bahia e o Maranhão. A dança tinha sons de
percussão e batidas com os pés. Já o samba de roda surgiu na
África e também veio para o Brasil através dos escravos. O
samba de roda é praticado em círculos e as pessoas têm a
liberdade nos movimentos. Pode ser visto principalmente em
estados como Rio de Janeiro e Bahia. Conheça mais sobre o
samba, visitando o site Samba Enredo.
Região Sul : A bombacha é um traje típico da região sul. As
mulheres se vestem de Prendas e usam longos vestidos enfeitados
com rendas e várias saias por baixo para ficar bem volumoso,
colocam flores no cabelo e sapatos de salto baixo para dançar.Os
homens usam bombacha preta ou marrom, camisa branca, chapeu
e lenço no pescoço e logico, nos pés, botas com esporas.
Região Centro Oeste : Da vestimenta típica da região
se conserva o lenço de cor que peões e boiadeiros
levam atado ao pescoço, o cochipó. No Mato Grosso
do Sul, notadamente na fronteira com o Paraguai, o
traje tradicional inclui um poncho vermelho chamado
puintã. O Vaqueiro do Pantanal usa longas perneiras
de couro macio. Geralmente usa pele de veado, animal
comum nas Campinas.
Região Sudeste : Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e
Espírito Santo são os estados que integram a região Sudeste
do Brasil. A utilização do lenço é uma forma de devoção a São
Benedito. Apresenta aspectos similares ao jongo e o batuque.
Sua dança é de origem africana, podendo ser praticada tanto
no meio urbano (samba de salão) quanto na zona rural
(samba de roda, samba campineiro e samba de lenço)
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a
capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-
se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore
brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José
de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo
que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é
representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres
em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as
engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para
transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos
animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os
pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza.
Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam
que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um
homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não
morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo
nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos
aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata
em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido
com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade
de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue
encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas
estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só
pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a
própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver
como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas,
provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago
muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo,
em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa
e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro.
Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em
alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair
homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu
cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se
diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com
gargalhadas.
Comadre Florzinha
É uma fada pequena que vive nas florestas do Brasil. Vaidosa e maliciosa possui cabelos compridos
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aplicando sustos e travessuras nos caçadores e pessoas que tentam desmatar a floresta.
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  • 3.
  • 4. Região Sul No Rio Grande do Sul, nada é mais tradicional do que o churrasco. Também devem ser mencionados o arroz- de-carreteiro e o salame de porco. O chimarrão, feito com erva-mate, tomado em cuia e bomba apropriada, é uma marca registrada do gaúcho. A Colonização Italiana introduziu a produção de vinho, em especial na região da Serra gaúcha. No Paraná, é comum o barreado, uma mistura de carnes, preparada em panela de barro e acompanhada de farinha de mandioca e banana. Em Santa Catarina, temos as caldeiradas de peixe e, de sobremesa, as tortas de maçã, introduzidas pela imigração alemã.
  • 5. Região Sudeste O tutu de feijão, a feijoada, a linguiça, carne de porco e as postas de peixe com pirão são encontradas em diversos Estados da região. No Espírito Santo, há a moqueca capixaba, preparada em panela de barro, com vários tipos de peixe e frutos do mar: marisco, siri, caranguejo, camarão, lagosta, bacalhau, palmito e a tintura de urucum. Em Minas Gerais, há diversos pratos com carne de porco, galinha ao molho pardo ou com quiabo e angu, arroz carreteiro, arroz com galinha, feijão tropeiro, tutu, couve, torresmo e farofa. O pão de queijo, de origem mineira, hoje é encontrado em várias capitais do país. Sobremesas: bolo de fubá, goiabada com queijo, doces em calda (cidra, abóbora, figo) e doce de leite. O Rio de Janeiro contribui com o picadinho de carne com quiabo e o camarão com chuchu. Em São Paulo, a culinária caipira se assemelha à de Minas, mas a colônia italiana introduziu as massas e a pizza. Também merecem destaque os pastéis, tão frequentes quanto apetitosos. Há quem diga que eles têm origem na China, mas sobre isso não há certeza. Por outro lado, a imigração japonesa também deixou marcas na mesa dos paulistas, em especial na capital, onde há vários restaurantes japoneses.
  • 6. Região Centro-Oeste Entre outros pratos, podem ser citados o arroz de carreteiro, o escaldado, pacu frito ou assado, peixe com mandioca, frango com guariroba, espeto, quiabo frito, pirão, caldo de piranha, dourado recheado.
  • 7. Região Nordeste Pratos preparados com peixes são típicos do litoral, enquanto manteiga de garrafa, carne-de-sol e charque representam o sertão. A rapadura é tradicional desde o ciclo da cana-de-açúcar, no início da colonização. A presença africana é nítida na alimentação da Bahia: vatapá, sarapatel, caruru, acarajé, abará, bobó de camarão, xinxim de galinha, moqueca de peixe. O azeite de dendê é o que diferencia e perfuma os alimentos. Entre os doces, há cocadas, quindim, baba de moça e o famoso "bolinho do estudante", feito de tapioca. No litoral de Pernambuco, são tradicionais os peixes, ensopados de camarão e casquinhas de siri. No interior do estado, a carne-de-sol e a buchada de bode ou carneiro. No Ceará, há pratos à base de frutos do mar - caranguejos, siris, camarões, ostras e lagosta. Peixada, acompanhada de farinha. No sertão, carne de sol, baião-de-dois, feijão verde, carneirada e a panelada. Doces, sucos e sorvetes feitos com frutas tropicais: cajá, seriguela, graviola, pitomba, pitanga, jambo, coco. No Rio Grande do Norte, toma-se a alambica (sopa de jerimum com leite).
  • 8. Região Norte Caldeirada de tucunaré, tacacá, tapioca, pato no tucupi. De origem indígena, o tacacá é uma sopa com tapioca, camarão seco, pimenta e tucupi, nome de um molho preparado com mandioca e jambu que acompanha o pato ou o peixe. Na sobremesa, doces de castanha-do-pará e frutas típicas: açaí, cupuaçu e graviola. Bolo de macaxeira, baião-de-dois.
  • 9.
  • 10. O Reisado Dança popular que ocorre entre a véspera de natal e o dia seis de janeiro, Dia de Reis. Também chamada de folia de Reis, essa dança envolve cantores e músicos que vão até as casas para anunciar a chegada de um Messias. As pessoas que participam possuem diversos personagens e são acompanhados por instrumentos como o violão, a sanfona, o triângulo e a zabumba. Maracatu O surgimento do maracatu causa controvérsias; porém, acredita-se que ele surgiu por volta de 1700, trazido pelos portugueses ao Brasil. A dança possuía partes com coreografias e teatro e era acompanhada por músicos e dançarinos. Esses vestiam roupas que remetiam a realeza (porta-estandarte, rei, rainha, príncipes, duquesas e duques, etc.). Posteriormente, o maracatu passou a ser realizado durante o Carnaval. Além disso, a dança tem a participação de instrumentos como zabumba e ganzas.
  • 11. Pau-da-bandeira Dança realizada principalmente na região nordeste que acontece principalmente durante o dia de Santo Antônio. Um tronco é escolhido e carregado pelos homens da cidade. Como manda a tradição, as mulheres que desejam casar devem tocar esse tronco. Maneiro-Pau Dança com maior influência no estado do Ceará, Maneiro-Pau conta com dançarinos que realizam os passos em rodas e com pedaços de pau nas mãos. Esses pedaços são batidos no chão formando o ritmo da dança. Durante toda a coreografia, alguns participantes duelam enquanto outros batem no chão.
  • 12. Caninha Verde Dança portuguesa que foi inserida no país durante o Ciclo do Açúcar. Também foi praticada em colônias de pescadores, festa de casamento e cordões. Bumba meu Boi Um dos símbolos folclóricos do Brasil, o Bumba meu boi mescla dança, música e teatro. Além disso, é praticado nas mais variadas regiões do país. Os personagens cantam e dançam para contar a história de um boi que morreu e ressuscitou após ter sua língua cortada para satisfazer os desejos de uma mulher grávida.
  • 13. Frevo O frevo, dança típica do estado do Pernambuco, surgiu por volta de 1910 e atualmente é uma das vertentes do Carnaval no Brasil (Conheça a história do carnaval). A música tocada durante a festa não possui letra e uma banda toca para embalar os foliões. Conta com diversos passos de danças com malabarismos, passos elaborados, rodopios e saltos. Além disso, o dançarino tem a possibilidade de improvisar à medida que a dança evolui. Fandango Essa dança chegou à região sul do Brasil por volta de 1750 e foi trazida por portugueses. Os dançarinos recebiam o nome de folgadores e folgadeiras dançavam em festas executando diversos passos. Atualmente, permanece preservado na região com passos, música e canto. Os instrumentos mais usados são as violas, a rabeca, o acordeão e o pandeiro. Os dançarinos vestem roupas típicas da região e rodam próximo ao seu par, mas sem se tocar. Eles se movimentam para atrair a atenção do outro e os homens sapateiam de forma contínua. A dança contém traços de valsas e bailes e forte presença de sensualidade.
  • 14. Carimbó Enquanto os homens vestem camisas e calças lisas, as mulheres utilizam blusas com ombros à mostra e saias rodadas. Os casais ficam em fileiras e o homem se aproxima de seu par batendo palmas. Segue-se passos de volteio e as mulheres também jogam um lenço no chão para que seu parceiro possa pegar como forma de respeito. Samba O samba chegou junto com os negros ao Brasil e primeiramente era dançado apenas nas senzalas pelos escravos. Os primeiros estados brasileiros a difundirem esse ritmo foram o Rio de Janeiro, a Bahia e o Maranhão. A dança tinha sons de percussão e batidas com os pés. Já o samba de roda surgiu na África e também veio para o Brasil através dos escravos. O samba de roda é praticado em círculos e as pessoas têm a liberdade nos movimentos. Pode ser visto principalmente em estados como Rio de Janeiro e Bahia. Conheça mais sobre o samba, visitando o site Samba Enredo.
  • 15.
  • 16. Região Sul : A bombacha é um traje típico da região sul. As mulheres se vestem de Prendas e usam longos vestidos enfeitados com rendas e várias saias por baixo para ficar bem volumoso, colocam flores no cabelo e sapatos de salto baixo para dançar.Os homens usam bombacha preta ou marrom, camisa branca, chapeu e lenço no pescoço e logico, nos pés, botas com esporas.
  • 17. Região Centro Oeste : Da vestimenta típica da região se conserva o lenço de cor que peões e boiadeiros levam atado ao pescoço, o cochipó. No Mato Grosso do Sul, notadamente na fronteira com o Paraguai, o traje tradicional inclui um poncho vermelho chamado puintã. O Vaqueiro do Pantanal usa longas perneiras de couro macio. Geralmente usa pele de veado, animal comum nas Campinas.
  • 18. Região Sudeste : Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo são os estados que integram a região Sudeste do Brasil. A utilização do lenço é uma forma de devoção a São Benedito. Apresenta aspectos similares ao jongo e o batuque. Sua dança é de origem africana, podendo ser praticada tanto no meio urbano (samba de salão) quanto na zona rural (samba de roda, samba campineiro e samba de lenço)
  • 19.
  • 20. Boitatá Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita- se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre". Boto Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto. Curupira Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
  • 21. Lobisomem Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo. Mãe-D'água Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas. Corpo-seco É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
  • 22. Pisadeira É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio. Mula-sem-cabeça Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas. Mãe-de-ouro Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias. Saci-Pererê O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas. Comadre Florzinha É uma fada pequena que vive nas florestas do Brasil. Vaidosa e maliciosa possui cabelos compridos e enfeitados com flores coloridas. Vive para proteger a fauna e a flora. Junto com suas irmãs, vivem aplicando sustos e travessuras nos caçadores e pessoas que tentam desmatar a floresta.