1. CAMPANHA
TRISTE NÃO É MUDAR DE IDÉIA
TRISTE É NÃO TER IDÉIA PARA MUDAR
AUTOR DESCONHECIDO
SE NÃO PUDER VOAR, CORRA.
SE NÃO PUDER CORRER , ANDE.
SE NÃO PUDER ANDAR, RASTEJE, MAS CONTINUE
EM FRENTE DE QUALQUER JEITO.
AUTOR DESCONHECIDO
2. CAMPANHA
SALVEMOS OURO PRETO
SE NÃO PUDER VOAR,
CORRA.
SE NÃO PUDER CORRER ,
ANDE.
SE NÃO PUDER ANDAR,
RASTEJE, MAS CONTINUE
EM FRENTE DE QUALQUER
JEITO.
AUTOR DESCONHECIDO
TRISTE NÃO É MUDAR DE
IDÉIA
TRISTE É NÃO TER IDÉIA
PARA MUDAR
AUTOR DESCONHECIDO
2015
3. • OBJETIVO: Iniciar uma campanha de debates para nortear diretrizes
objetivando
salvar o declínio da cidade de Ouro Preto em todos os seus parâmetros
antropológicos: Arquitetura, MeioAmbiente, Social, etc.
4. JUSTIFICATIVAS:
• Diante do atual caos que a cidade de Ouro Preto, Patrimônio da Humanidade atravessa, as questões da Arquitetura, Meio
Ambiente, Urbanismo, crescimento acelerado da Universidade, Declínio da Indústria de Alumínio com principal
empregadora de mão –de obra e o processo de degradação social com crises disseminantes levando –se a aumentos de
roubos, homicídios, disseminações de drogas, etc. e a necessidade de pesquisas que comprovem estas veracidades,
justifica –se uma organização social em prol da salvaguarda deste patrimônio e da luta pelo equilíbrio do convívio
social.Além de todos estes problemas citados como exemplos impactantes que demonstram o declínio da cidade, cito
ainda como oportuno o verdadeiro descaso do poder público local, estadual e nacional para com os iminentes problemas
geológicos de seu relevo que sazonalmente tem provocado vítimas na região. Para contextualizar esta motivação cito a
seguir um artigo que publiquei no Jornal da Ciência em 14 de Abril de 2011.
• “MINAS GERAIS, OURO PRETO E O FUTURO DO BRASIL”
• “Não poderia relegar as minhas posições e convicções e quero deixar aqui o meu legado quanto ao futuro de Minas
Gerais, Ouro Preto e o Brasil. Acho que no período colonial do Brasil uma de nossas maiores riquezas era o Ouro que
abasteceu Portugal e a Inglaterra. Além deste importante minério cujo valor monetário estava agregado nele mesmo e às
condições de mercado e ao custo de muitas vidas de escravos e indígenas que se foram em função desta exploração. Este
período passou e para Ouro Preto, Minas e o Brasil ficou apenas alguma herança cultural, a Arquitetura e atualmente o
crescimento natural da cidade e o inchaço irresponsável ( sem planejamento) da Universidade(UFOP) ameaçam a
Arquitetura, nossa história e o Turismo da cidade.
• Como estudante, vivi em Ouro Preto o período áureo da riqueza do Alumínio cujo produto é extraído do minério Bauxita.
Naquele período, a partir de 1976 viveram-se em Ouro Preto toda uma cadeia produtiva com as mais altas mordomias
fruto do produto, da educação e do trabalho. Lembro que colegas formados em Engenharia Metalúrgica pela Escola de
Minas tinham altos salários e ainda vários privilégios pela antiga ALCAN. Na década de 90 escrevi uma carta para o
presidente desta empresa no CANADÁ denunciando os sérios problemas ambientais( geração de lama cáustica, produtos
de rejeitos com elementos químicos pesados ou radioativos, provocados em Ouro Preto e região, para os quais tive
resposta à altura dos meus questionamentos, mas não a solução para os problemas.). Passados então 30 anos, quando a
matéria prima se exauriu, a realidade hoje é de total decadência. A empresa fechou em 2014, a bauxita acabou, os
empregos acabaram.
• Esta introdução mostra o quê tende a acontecer com Ouro Preto,Minas Gerais e o Brasil se não lutarmos para agregar
6. PROPOSTAS DE SOLUÇÕES:
• Em 1949, o IPHAN lançou também uma campanha “SALVEMOS OURO PRETO” que norteou
a transformação da cidade em “Patrimônio da Humanidade” pela UNESCO, mas de lá para
cá passados 66 anos a cidade entrou em declínio urbano acelerado principalmente pelo
descaso do poder público, a politicagem, a falta de planejamento e a falta de atitudes
políticas.
• O caos e atual declínio da cidade de Ouro Preto tem solução e a hora é agora. Vivemos um
momento muito oportuno para esta ação. Com o fechamento da antiga ALCAN e atual
Novellis, o poder público deve –se mobilizar para adquirir a posse dos espaços da empresa
com o objetivo de direcionar o crescimento urbano e comercial para a única área
remanescente em torno de Ouro Preto que possibilitaria o crescimento sustentável da
cidade. A universidade Federal aquí presente pode e deve apoiar um projeto desta
natureza com os seus cursos afins como Engenharia Civil, Arquitetura, Engenharia Urbana,
Engenharia Ambiental e outros.Nos moldes de um problema parecido e resolvido em
Portugal ( Lisboa) foi criado a LX- FACTORY, resolvendo os sérios problemas sociais devido
ao desemprego provocado por uma antiga fábrica de tecidos.Com a aquisição das
áreas disponíveis da antiga ALCAN, pode –se criar um POLO COMERCIAL, CULTURAL
E DE SERVIÇOS (POCCS) com uma base muito bem estruturada em termos de logística,
de mobilidades, residencial, ambiental, acessibilidade , lazer, qualidade de vida,
segurança, entre outros, que no conjunto desafogaria o núcleo histórico tombado de
Ouro Preto.
7. CRIAR UM POLO COMERCIAL CULTURAL E DE SERVIÇOS NAS ANTIGAS
INSTALAÇÕES DA ALCAN “POCCS” NOS MOLDES DA LX -FACTORY EM
LISBOA- PORTUGAL
8. PRESERVAR A MEMÓRIA DO INÍCIO DA
PRODUÇÃO DO ALUMÍNIO NO BRASIL
As primeiras referências sobre a bauxita no Brasil estão nos Anais de 1928 da Escola de Minas de Ouro Preto
e nessa época ocorreram duas iniciativas concorrentes para implantar a produção de alumínio: a da Elquisa -
Eletro Química Brasileira S/A, de Ouro Preto (MG)