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DESIGN INFOGRÁFICO


É POSSÍVEL CONCEITUAR?



                             Walter Miranda
                     Artista Plástico e Designer Gráfico


Palestra realizada na FIT – Faculdade Impacta de Tecnologia em out/2011
Dicionário Houaiss

Infográfico: apresentação de informações com
preponderância de elementos gráfico-visuais
(fotografia, desenho, diagrama estatístico etc.)
integrados em textos sintéticos e dados numéricos,
geralmente utilizada em jornalismo como
complemento ou síntese ilustrativa de uma notícia;
infografia.

Infografia: gênero jornalístico que utiliza recursos
gráfico-visuais para apresentação sucinta e
atraente de determinadas informações.
                             Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
A seguir, alguns conceitos
genéricos sobre infografia.


              Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
A infografia é a apresentação visual
        de dados, idéias e informações.


Faz uso de diagramas, desenhos, esquemas etc.


  Facilita a comunicação e amplia o potencial
          de compreensão dos leitores.


   É utilizada para explicar com maior clareza
            algum aspecto de um texto.

                          Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
Ela deve Informar com leveza
        e atrair o olhar do usuário.

   A mensagem deve ser clara e sucinta e
       não deve confundir o usuário.

  O usuário não deve necessitar de outros
   suportes para entender a mensagem.

      A infografia tem limites, pois é uma
informação gráfica e visual. Ela não consegue
   explicar emoções e conceitos filosóficos.

                       Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
Entretanto, o texto também tem que estar
devidamente claro e sucinto. Caso contrário o
infográfico não poderá ajudar, porque não
será possível adequá-lo ao conteúdo.




    Vejamos o exemplo a seguir.


                        Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e
da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule
da gramínea Saccharus officinarum (Linnaeus), isento de qualquer
outro tipo de processamento suplementar que elimine suas
impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos
de reduzidas dimensões e arestas retilíneas, configurando pirâmides
truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a
um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste
organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas,
sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo
dissacarídeo em estado bruto que ocorre no líquido nutritivo da alta
viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis
mellifira (Linnaeus).

No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse
dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob
aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a
modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a
tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em
conseqüência da pequena deformidade que lhe é peculiar.

           http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
A sacarose extraída da cana de açúcar, que
ainda não tenha passado pelo processo de
purificação e refino, apresentando-se sob a
forma de pequenos sólidos tronco-piramidais
de base retangular, impressiona agradavelmente
o paladar, lembrando a sensação provocada pela
mesma sacarose produzida pelas abelhas em
um peculiar líquido espesso e nutritivo.
Entretanto, não altera suas dimensões lineares
ou suas proporções quando submetida a uma
tensão axial em conseqüência da aplicação de
compressões equivalentes e opostas.
        http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
O açúcar, quando ainda não submetido à
refinação e, apresentando-se em blocos
sólidos de pequenas dimensões e forma
tronco-piramidal, tem sabor deleitável da
secreção alimentar das abelhas; todavia não
muda suas proporções quando sujeito à
compressão.




      http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
Açúcar não refinado, sob a forma de
pequenos blocos, tem o sabor agradável do
mel, porém não muda de forma quando
pressionado.




     http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
Açúcar mascavo em tijolinhos
tem o sabor adocicado, mas não
é macio ou flexível.




   http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
Rapadura é doce,
mas não é mole,
não!

 http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
Ou seja, a infografia exige um
casamento perfeito entre texto e
imagem e ela deve ser planejada
pensando na característica do público
que receberá a mensagem. Caso o
público não entenda os códigos de
comunicação usados no infográfico,
ele não entenderá a mensagem, como
vemos nos exemplos a seguir.

                   Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
A cultura que receber esta mensagem, conseguirá entendê-la?
Sondas Pioneer 10 e 11, lançadas em março/1972 e abril/1973.
           Ambas levaram uma placa de ouro representadas abaixo.

   A chave para decifrar a placa consiste em dois pontos básicos:
   1 - Entender o decaimento do elemento mais comum no universo: o hidrogênio. Esta transição emite uma
   onda de rádio de 21 centímetros de comprimento.
   2 - As linhas tracejadas indicam uma relação numérica decimal binária.


                                                           Posição do sol em relação a 14 quasares
      Decaimento do hidrogênio neutro




Proporção ser humano em relação à sonda Pioneer




                                  Distância da terra em relação ao sol e indicação de onde partiu a sonda
A seguir, um exemplo prático e objetivo.
Projeto para folder realizado em 1996, sobre cursos em meu ateliê.
As pessoas interessadas nos cursos não liam o texto e ligavam perguntando as
mesmas informações que estavam no folder.
Folder realizado em 1997, sobre os mesmos cursos.
Os resultados obtidos foram superiores porque o casamento entre as imagens
e o texto extremamente conciso, atraiu melhor a atenção do leitor.
Um infográfico serve também para
quantificar uma informação ao adaptar
uma realidade em uma nova dimensão
mais compreensível.



A seguir, temos algumas variações
sobre um único tema.



                   Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
FORMAÇÃO DA TERRA E EVOLUÇÃO DA VIDA
     1 Hadeano
     2 Arqueano
            2.1 Origem da Vida
     3 Proterozóico
     4 Primeira Poluição Global
     5 Localidades de sedimentos proterozóicos no mundo
     6 Eventos geológicos
            6.1 Glaciações e estruturas formadas por estromatólitos
                    6.1.1 Seres que viveram nesse período
            6.2 Seres unicelulares e microbiótas
     7 A era Paleozóica
            7.1 Cambriano
            7.2 Ordoviciano
            7.3 Siluriano
            7.4 Devoniano
            7.5 Carbonífero
            7.6 Permiano
                    7.6.1 Extinção Pérmica
                           7.6.1.1 Efeitos na biodiversidade
                           7.6.1.2 Causas
     8 A era Mesozóica
            8.1 Triássico
            8.2 Jurássico
            8.3 Cretáceo
                    8.3.1 A extinção dos dinossauros
     9 A era Cenozóica
            9.1 Paleoceno
            9.2 Eoceno
            9.3 Oligoceno
            9.4 Mioceno
            9.5 Evolução Humana
            9.6 Plioceno
            9.7 Pleistoceno
            9.8 Holoceno
FORMAÇÃO DA TERRA E EVOLUÇÃO DA VIDA
                                                          1 Hadeano
                                                          2 Arqueano
                                                                 2.1 Origem da Vida
                                                          3 Proterozóico
                                                          4 Primeira Poluição Global
                                                          5 Localidades de sedimentos proterozóicos no mundo
                                                          6 Eventos geológicos
                                                                 6.1 Glaciações e estruturas formadas por estromatólitos
                                                                         6.1.1 Seres que viveram nesse período
                                                                 6.2 Seres unicelulares e microbiótas
                                                          7 A era Paleozóica
                                                                 7.1 Cambriano
                                                                 7.2 Ordoviciano
                                                                 7.3 Siluriano
                                                                 7.4 Devoniano
                                                                 7.5 Carbonífero
                                                                 7.6 Permiano
                                                                         7.6.1 Extinção Pérmica
                                                                                7.6.1.1 Efeitos na biodiversidade
                                                                                7.6.1.2 Causas
                                                          8 A era Mesozóica
                                                                 8.1 Triássico
                                                                 8.2 Jurássico
                                                                 8.3 Cretáceo
                                                                         8.3.1 A extinção dos dinossauros
                                                          9 A era Cenozóica
                                                                 9.1 Paleoceno
                                                                 9.2 Eoceno
                                                                 9.3 Oligoceno
                                                                 9.4 Mioceno
                                                                 9.5 Evolução Humana
                                                                 9.6 Plioceno
http://astroclock2010.wordpress.com/cosmic-timeline-18/          9.7 Pleistoceno
                                                                 9.8 Holoceno
FORMAÇÃO DA TERRA E EVOLUÇÃO DA VIDA
1 Hadeano
2 Arqueano
       2.1 Origem da Vida
3 Proterozóico
4 Primeira Poluição Global
5 Localidades de sedimentos proterozóicos no mundo
6 Eventos geológicos
6.1 Glaciações e estruturas formadas por estromatólitos
6.1.1 Seres que viveram nesse período
6.2 Seres unicelulares e microbiótas
7 A era Paleozóica
       7.1 Cambriano
       7.2 Ordoviciano
       7.3 Siluriano
       7.4 Devoniano
       7.5 Carbonífero
       7.6 Permiano
       7.6.1 Extinção Pérmica
       7.6.1.1 Efeitos na biodiversidade
       7.6.1.2 Causas
8 A era Mesozóica
       8.1 Triássico
       8.2 Jurássico
       8.3 Cretáceo
       8.3.1 A extinção dos dinossauros
9 A era Cenozóica
       9.1 Paleoceno
       9.2 Eoceno
       9.3 Oligoceno
       9.4 Mioceno
       9.5 Evolução Humana
       9.6 Plioceno
       9.7 Pleistoceno
       9.8 Holoceno
FORMAÇÃO DA TERRA E EVOLUÇÃO DA VIDA
Ao compararmos textualmente o tempo de existência do planeta Terra com a presença
do ser humano é extremamente difícil entender a proporcionalidade entre ambos.
No infográfico abaixo, a quantificação da idade da Terra em 24 horas mostra a
presença humana em apenas alguns segundos. Isto mostra a efemeridade humana.




     Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
Vejamos a seguir algumas
classificações de infográficos




                Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
Autônomo = independe do texto. A imagem fala por si só!




http://www.lisosapiens.com/2010/12/50-infograficos-sobre-midias-sociais_13.html
Autônomo = independe do texto. A imagem fala por si só!




  http://www.esa.int/esaMI/ESOC/SEMN2VM5NDF_mg_6_s.html
Instrutivo = manuais, bulas, etc.




                                    http://toymube.blogspot.com/p/manuals.html
Infográfico exploratório: Demonstra detalhes de uma coisa, um fato, etc.




      http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
Infográfico exploratório
http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
Infográfico narrativo: Explica uma coisa, uma história, um fato.




http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
Simulatório = simula um fenômeno real.




                              http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
Infográfico descritivo: Descreve uma coisa, um local, um objeto.




 http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
Sequencial
  apresenta várias
   fases de uma
    informação




http://www.qualedigital.com/blog/wp-content/uploads/2011/09/qualeoblog-infografico-9-11-2001-wtc-torres-gemeas-ataque.jpg
Sequencial = apresenta várias fases de uma informação




        http://danieelsz.blogspot.com/2011/04/tragedia-em-realengo-luto.html
http://www.educacional.com.br/login/acessorestrito.asp?restr=0&URL=http
://blog.educacional.com.br/blog_do_enem/2011/04/12/analise-de-
infograficos-na-biologia/
                                                                          Instrutivo: Educa, ensina alguma coisa.
                                                                                         http://infograficosdetudo.blogspot.com/
http://colunas.epoca.globo.com/fazcaber/2010/02/08/como-sao-feitos-os-infograficos-de-epoca/
                                                                                            Educativo, descritivo, exploratório




     http://professorrobsoncosta.blogspot.com/2010/06/infografico-artrite-reumatoide.html
Interativo
                                                                                   O usuário pode interagir com o infográfico para obter outras variáveis sobre o assunto.
http://static.publico.clix.pt/homepage/infografia/ambiente/alteracoesclimaticas/
Interativo
 O usuário pode
  interagir com o
 infográfico para
    obter outras
variáveis sobre o
      assunto.
Nesse caso, ele
      clica nas
 pequenas fotos
 e elas ampliam.




                    http://noticias.r7.com/blogs/infografia/tag/wtc/
Interativo
Usuário passa o
mouse sobre as
pequenas fotos
e elas ampliam.




                  http://veja.abril.com.br/infograficos/os-oito-trabalhos-de-jobs/
Interativo
O usuário pode interagir com o infográfico para obter outras
variáveis sobre o assunto.
Ao passar o mouse sobre as fotos elas se movimentam para a
direita e esquerda para mostrar mais fotos.




             http://veja.abril.com.br/infograficos/os-oito-trabalhos-de-jobs/
INFOGRÁFICO ANIMADO




http://www.youtube.com/watch?v=UNM2k4pk7LY
INFOGRÁFICO INTERATIVO
Realizado por Danilo Popino, Pagu Senna e Veronica Pontes.




            http://www.youtube.com/watch?v=DEIFxt8leso
É importante ressaltar que as classificações
apresentadas acima são miscíveis entre si.
Isto porque um infográfico pode ser
simultaneamente instrutivo, educativo e
animado; ele também pode ser descritivo e
exploratório; e assim por diante.
Considerações sobre
um designer de infográficos.
Um designer de infográficos deve ter um conhecimento cultural bem
amplo, ter espírito de pesquisador, ser criativo e não ter preguiça.


Deve dominar diversas técnicas artísticas, pois se souber desenhar,
conhecer perspectiva, composição, teoria da cor etc. Se souber
pintar e fazer ilustrações, certamente isto facilitará seu trabalho.


Precisa dominar os programas de desenho vetorial, editores de
imagem, programas geradores de imagens, vídeo, som etc.


Precisa saber organizar os dados com agilidade.


Geralmente, a infografia digital é multidisciplinar, pois agrega vários
efeitos áudio-visuais.
Ela pode apresentar informações sucessivas, imagens animadas,
opacas ou transparentes, sons e outros efeitos visuais.


                                           Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
Um infográfico não é necessariamente uma ilustração.
Isto significa que ele precisa ter objetividade antes de beleza visual e,
o casamento entre objetividade e beleza visual cria o infográfico
perfeito, pois ele atrairá a atenção e transmitirá a mensagem desejada
com clareza.

Geralmente, a infografia digital é multidisciplinar, pois agrega vários
efeitos áudio-visuais.
Ela pode apresentar informações sucessivas, imagens animadas,
opacas ou transparentes, sons e outros efeitos visuais.

A execução de uma infografia deve se adequar à necessidade do meio
de comunicação.
Jornal = 1 dia.
Internet = imediato ou não. Depende da finalidade.
Revista = depende do calendário da edição.
Web jornal e TV = imediato.
Breaking news = atualizadas e alteradas constantemente, pois em
jornais eletrônicos (on line), a infografia apresenta uma visão
sequencial de uma notícia ou matéria a cada momento.

                                           Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
Dependendo da empresa que usa infográficos, o
designer de infográfico pode ser classificado como
jornalista ou como um profissional que tem
independência para criar infográficos .
No primeiro caso, o designer trabalha em equipe e
participa de reuniões para discutir a matéria e decidir
com o grupo de trabalho os parâmetros pra criar o
infográfico.
No segundo caso, o designer recebe a matéria e cria o
infográfico sem precisar consultar os profissionais que
participaram da elaboração do texto.
Independentemente da classificação, é sempre bom o
designer consultar quem escreveu o texto e discutir suas
idéias. Isso é uma garantia de que o infográfico será mais
objetivo.

                                  Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
10 Propostas sobre Infografia                             Juan Antonio Giner - 24 de Junho de 2005
                                              http://cursoabril.abril.com.br/comunidade/materia_77959.shtml


1. Infografia não é decoração.
Melhor desenho é o que não se vê. Não se trata de fazer gráficos que sejam bonitos, mas
de conseguir que transmitam o máximo de informação.

2. Os departamentos de arte não podem ser redações paralelas.
Wilson Hicks, diretor de fotografia de Life, equiparou fotógrafos e redatores porque, uns
com câmeras outros com máquinas de escrever, são todos jornalistas.

3. Mais informação e menos Macintosh.
Vive-se com a técnica e não da técnica. Como dizem os ingleses "Garbage in, garbage out"
(entra lixo, sai lixo). " O que a natureza não dá o Macintosh não empresta. O importante é o
pianista e não o piano.

4. Precisamos de repórteres infográficos.
Tem que ir para rua! Não se pode desenhar o que não se vê. Os artistas que farão os
infográficos têm que cobrir as notícias no campo.
Só assim poderão alcançar a precisão e exatidão. Não se pode imaginar a realidade.
"Os fatos são caros, as opiniões são baratas" (André Mango, BBC)

5. "Show, don't tell". Na Time, escreve-se o que não pode ser desenhado.
Uma imagem vale mais do que mil palavras. Jornalismo é isso: dizer com o menor número
de palavras possível. Ser conciso dá trabalho.
6. Nada de "Mentiras, Grandes Mentiras e Infográficos".
Checar, checar, checar. Não podemos nos acostumar com desenhos de baixa densidade
informativa e sem informações verdadeiras.

7. A infografia deve estar integrada à redação.
Não existe verdadeira infografia quando seus autores não participam de todas as fases da
revista.
Como a arte, a ilustração e a fotografia, a infografia deve estar no começo e não no fim da
cadeia de montagem.
Quando há tempo para pensar, fazer leva pouco tempo. O infografista não é um profissional
passivo que executa ordens, ele deve ter iniciativa.

8. A infografia é jornalismo total.
A infografia não é um verso solto. Os artistas devem ter a mesma cultura jornalística que os
outros profissionais da redação. E saber trabalhar em equipe.

9. Infografia de qualidade é cara.
Como todo bom jornalismo, o barato sai caro, sempre. Credibilidade se consegue com esforço
e profissionalismo. Abaixo os amadores!

10. "Não somos infografistas, somos jornalistas."

Juan Antonio Giner é Presidente da Innovación Periodística. Professor da Faculdade de Ciências da
Informação da Universidade de Navarra e Diretor da Society of Newspaper Design (SND) na Europa .
Um pouco de história
Minard é considerado um pioneiro na elaboração de
               gráficos relacionados a fatos e estatísticas.




422.000 soldados partiram da França.   100.000 chegaram em Moscou.   10.000 voltaram para a França.
DEBATE:


É POSSIVEL CONCEITUAR O QUE É
UM INFOGRÁFICO COM EXATIDÃO?
Leonardo da Vinci – Infográfico ou ilustração?
Isto é um infográfico?
E isto?
E isto?
E isto?
E isto?
Calendário Islâmico




E isto?
E isto?
Isto é um infográfico?
E isto?
E isto?
E isto?
E isto?
O homem desenhado ao lado está
  mostrando que a linha no final do
texto, de onde parte a corda em que
  ele sobe, deveria ter sido escrita
    entre as duas linhas que ele
           está apontando.

      Isto é um infográfico?
Uma imagem pode ser considerada infográfico.




  E uma grafia artística?
Se uma imagem pode ser considerada infográfico...




http://www.esa.int/esaMI/ESOC/SEMN2VM5NDF_mg_6_s.html
Isto é um infográfico?
E isto?
E isto?
Uma cena pintada pode
ser considerada infográfico?
Isto é um
infográfico?
E isto?
E isto?
E isto?
E isto?
E isto?
E isto?
Se uma imagem que, por si só, comunica uma informação visual e contém
   significados específicos, ela pode ser considerada um infográfico?

   E se for um símbolo cultural, ou religioso?
Um entalhe em madeira ou pedra pode ser considerado um infográfico?
Esculturas podem ser consideradas infográfico?




http://rolfgross.dreamhosters.com/India-Web/Khajuraho.htm
Isto é um infográfico?




http://rolfgross.dreamhosters.com/India-Web/Khajuraho.htm
E isto?




http://rolfgross.dreamhosters.com/India-Web/Khajuraho.htm
E isto?




http://rolfgross.dreamhosters.com/India-Web/Khajuraho.htm
As 4 imagens anteriores fazem parte do templo de Khajuraho – Índia - 950-1050




http://www.shutterstock.com/pic-44603140/stock-photo-khajuraho-india-vamana-temple.html
http://reference.indianetzone.com/1/sculpture_themes_meanings.htm
Pinturas e
ilustrações
podem ser
consideradas
infográfico?
Isto é um
infográfico?
Isto é um
infográfico?
OBRAS DE ARTE PODEM




               SER CONSIDERADAS INFOGRÁFICO?
Autor: Walter Miranda
Título: PROJETO SEATTLE: EXALTAÇÃO A GAIA - EXPECTATIVA DO PORVIR IV
Técnica: óleo + objetos sobre madeira
Dimensões: 122 x 75,4 cm
Ano: 2003




    http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/seattle/expectativa_porvir_IV.htm
Autor: Walter Miranda
 Título: PROJETO SEATTLE: EXALTAÇÃO A GAIA - CINZAS DE GAIA II
 Técnica: óleo + objetos sobre madeira
 Dimensões: 122 x 75,4 cm
 Ano: 2003




http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/seattle/cinzas_gaia_II.htm
Autor: Walter Miranda
       Título: PROJETO SEATTLE - EXALTAÇÃO A GAIA VI
       Técnica: óleo + objetos sobre madeira
       Dimensões: 122 x 75,4 cm
       Ano: 2003




http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/seattle/exaltacao_gaia_VI.htm
Autor: Walter Miranda
Título: PROJETO SEATTLE: EXALTAÇÃO A GAIA - IRMÃOS DE GAIA II
Técnica: óleo + objetos sobre madeira
Dimensões: 122 x 75,4 cm
Ano: 2003




   http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/seattle/irmaos_gaia_II.htm
Autor: Walter Miranda                            Título: ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA - TUDO ESTÁ NO AR
Técnica: óleo + objetos sobre madeira                        Dimensões: 136 X 97 cm         Ano: 2002




              http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/admiravel/nova_idade_media/tudo_esta_ar.htm
Autor: Walter Miranda                             Título: ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA - ELO DA VIDA II
Técnica: óleo + imagens digitalizadas + objetos sobre duratex           Dimensões: 161,8 x 100 cm       Ano: 2002




                  http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/admiravel/nova_idade_media/elo_vida_II.htm
Autor: Walter Miranda
        Título: ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA - JANELA PARA SABEDORIA II
        Técnica: óleo + imagens digitalizadas + objetos sobre duratex
        Dimensões: 161,8 x 100 cm                             Ano: 2002




http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/admiravel/nova_idade_media/janela_sabedoria_II.htm
Autor: Walter Miranda            Título: ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA - GARRAS TECNOLÓGICAS II
Técnica: óleo + imagens digitalizadas + objetos sobre duratex
Dimensões: 161,8 x 100 cm                             Ano: 2002




    http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/admiravel/nova_idade_media/garras_tecnologicas_II.htm
Autor: Walter Miranda
Título: RÉQUIEM A GAIA - ESTIGMA DO CHEFE SEATTLE - MUNDI I
Técnica: óleo + cartões de crédito + moeda + filme de polietileno sobre madeira
Dimensões: 161,8 x 100 cm                  Ano: 2007




 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/filosoficas/requiem_a_gaia/mundi_I.htm
Autor: Walter Miranda                        Título: RÉQUIEM A GAIA – IN TOTUM II
Técnica: óleo + objetos sobre madeira
Dimensões: 161,8 x 100 cm                    Ano: 2010




     http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/filosoficas/in_totum/in_totum_II.htm
Autor: Walter Miranda
Título: RÉQUIEM A GAIA -
ESTIGMA DO CHEFE SEATTLE -
AMÉRICA DO SUL
Técnica: óleo + fósforos
queimados + objetos + filme de
polietileno sobre madeira
Diâmetro: 91 cm
Ano: 2007




          http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/filosoficas/requiem_a_gaia/america_sul.htm
Autor: Walter Miranda
Título: RÉQUIEM A GAIA – IN TOTUM IV
Técnica: óleo + objetos + filme de
polietileno sobre madeira
Diâmetro: 91 cm
Ano: 2010




http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/
filosoficas/in_totum/in_totum_IV.htm
CONCLUSÃO

Para mim, a intenção geradora de um infográfico é informar.
Um infográfico, seja para web site, para jornal, revista, TV etc., tem que
transmitir uma mensagem clara para todos.
Muitas vezes, até mesmo quantificada e qualificada.
O infográfico deve ser claro na informação visual transmitida para que a
leitura feita pelo público seja equivalente.

Meus quadros expressam conceitualmente coisas e assuntos que me
preocupam, me incomodam.
Mas, a linguagem que eu uso, é uma linguagem dúbia no sentido de que,
cada espectador da minha obra, tem uma leitura diferente sobre o assunto
abordado.

Portanto, a mensagem em meus quadros não provoca uma leitura idêntica
nas pessoas, até porque eu não estou interessado nessa unanimidade que,
para mim, seria preocupante.

A minha intenção ao criar um quadro é provocar.
Como o público vai reagir não é um problema para mim, porque se ele
pensar sobre o assunto, eu já atingi a minha intenção.

                                        Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
Um infográfico não pode ter uma linguagem cifrada.
          Mas isto sempre dependerá de uma contextualização.

       Sua razão de existência baseia-se na intenção de transmitir
         uma mensagem, de esclarecer, de facilitar uma leitura.

Portanto, um infográfico está inerentemente ligado à cultura estabelecida.

     Esta cultura pode ser local ou universal; temporal ou atemporal.

Se a cultura for local e temporal, o infográfico somente será entendido
pelos leitores daquele tempo e daquela região, porque somente eles
entenderão os códigos de comunicação visual daquela cultura.

Se a cultura tiver alcançado uma universalidade e atemporalidade, o
infográfico poderá ser lido por qualquer outra cultura, a qualquer tempo,
porque os códigos de comunicação visual são facilmente assimilados
pelos leitores, independentemente do local e do tempo.

                                        Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
EM SUMA:
QUALQUER INFORMAÇÃO VISUAL PODE SER CARACTERIZADA
COMO INFOGRÁFICO DESDE QUE A INTENÇÃO GERADORA DESTA
INFORMAÇÃO SEJA UMA COMUNICAÇÃO GERAL E QUE SE LEVE EM
CONSIDERAÇÃO O CONTEXTO EM QUE SE INSERE A MENSAGEM.
ESTE CONTEXTO PODE SER CULTURAL, RELIGIOSO, GEOGRÁFICO,
TEMPORAL ETC.




     WALTER MIRANDA
     Artista Plástico e Designer Gráfico
     Web site: www.miranda.fwmartes.com.br
     Email: w-lmiranda@ig.com.br
STEVE               JOBS




        1955-2011
WALTER MIRANDA

Artista Plástico e Designer Gráfico

          Web site:
 www.miranda.fwmartes.com.br

             Email:
      w-lmiranda@ig.com.br

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Infografico walter miranda

  • 1. DESIGN INFOGRÁFICO É POSSÍVEL CONCEITUAR? Walter Miranda Artista Plástico e Designer Gráfico Palestra realizada na FIT – Faculdade Impacta de Tecnologia em out/2011
  • 2. Dicionário Houaiss Infográfico: apresentação de informações com preponderância de elementos gráfico-visuais (fotografia, desenho, diagrama estatístico etc.) integrados em textos sintéticos e dados numéricos, geralmente utilizada em jornalismo como complemento ou síntese ilustrativa de uma notícia; infografia. Infografia: gênero jornalístico que utiliza recursos gráfico-visuais para apresentação sucinta e atraente de determinadas informações. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 3. A seguir, alguns conceitos genéricos sobre infografia. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 4. A infografia é a apresentação visual de dados, idéias e informações. Faz uso de diagramas, desenhos, esquemas etc. Facilita a comunicação e amplia o potencial de compreensão dos leitores. É utilizada para explicar com maior clareza algum aspecto de um texto. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 5. Ela deve Informar com leveza e atrair o olhar do usuário. A mensagem deve ser clara e sucinta e não deve confundir o usuário. O usuário não deve necessitar de outros suportes para entender a mensagem. A infografia tem limites, pois é uma informação gráfica e visual. Ela não consegue explicar emoções e conceitos filosóficos. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 6. Entretanto, o texto também tem que estar devidamente claro e sucinto. Caso contrário o infográfico não poderá ajudar, porque não será possível adequá-lo ao conteúdo. Vejamos o exemplo a seguir. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 7. O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum (Linnaeus), isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e arestas retilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifira (Linnaeus). No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena deformidade que lhe é peculiar. http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
  • 8. A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas. http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
  • 9. O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão. http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
  • 10. Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado. http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
  • 11. Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível. http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
  • 12. Rapadura é doce, mas não é mole, não! http://www.dsc.ufcg.edu.br/~jacques/simplifique.htm
  • 13. Ou seja, a infografia exige um casamento perfeito entre texto e imagem e ela deve ser planejada pensando na característica do público que receberá a mensagem. Caso o público não entenda os códigos de comunicação usados no infográfico, ele não entenderá a mensagem, como vemos nos exemplos a seguir. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 14. A cultura que receber esta mensagem, conseguirá entendê-la?
  • 15. Sondas Pioneer 10 e 11, lançadas em março/1972 e abril/1973. Ambas levaram uma placa de ouro representadas abaixo. A chave para decifrar a placa consiste em dois pontos básicos: 1 - Entender o decaimento do elemento mais comum no universo: o hidrogênio. Esta transição emite uma onda de rádio de 21 centímetros de comprimento. 2 - As linhas tracejadas indicam uma relação numérica decimal binária. Posição do sol em relação a 14 quasares Decaimento do hidrogênio neutro Proporção ser humano em relação à sonda Pioneer Distância da terra em relação ao sol e indicação de onde partiu a sonda
  • 16. A seguir, um exemplo prático e objetivo.
  • 17. Projeto para folder realizado em 1996, sobre cursos em meu ateliê. As pessoas interessadas nos cursos não liam o texto e ligavam perguntando as mesmas informações que estavam no folder.
  • 18. Folder realizado em 1997, sobre os mesmos cursos. Os resultados obtidos foram superiores porque o casamento entre as imagens e o texto extremamente conciso, atraiu melhor a atenção do leitor.
  • 19. Um infográfico serve também para quantificar uma informação ao adaptar uma realidade em uma nova dimensão mais compreensível. A seguir, temos algumas variações sobre um único tema. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 20. FORMAÇÃO DA TERRA E EVOLUÇÃO DA VIDA 1 Hadeano 2 Arqueano 2.1 Origem da Vida 3 Proterozóico 4 Primeira Poluição Global 5 Localidades de sedimentos proterozóicos no mundo 6 Eventos geológicos 6.1 Glaciações e estruturas formadas por estromatólitos 6.1.1 Seres que viveram nesse período 6.2 Seres unicelulares e microbiótas 7 A era Paleozóica 7.1 Cambriano 7.2 Ordoviciano 7.3 Siluriano 7.4 Devoniano 7.5 Carbonífero 7.6 Permiano 7.6.1 Extinção Pérmica 7.6.1.1 Efeitos na biodiversidade 7.6.1.2 Causas 8 A era Mesozóica 8.1 Triássico 8.2 Jurássico 8.3 Cretáceo 8.3.1 A extinção dos dinossauros 9 A era Cenozóica 9.1 Paleoceno 9.2 Eoceno 9.3 Oligoceno 9.4 Mioceno 9.5 Evolução Humana 9.6 Plioceno 9.7 Pleistoceno 9.8 Holoceno
  • 21. FORMAÇÃO DA TERRA E EVOLUÇÃO DA VIDA 1 Hadeano 2 Arqueano 2.1 Origem da Vida 3 Proterozóico 4 Primeira Poluição Global 5 Localidades de sedimentos proterozóicos no mundo 6 Eventos geológicos 6.1 Glaciações e estruturas formadas por estromatólitos 6.1.1 Seres que viveram nesse período 6.2 Seres unicelulares e microbiótas 7 A era Paleozóica 7.1 Cambriano 7.2 Ordoviciano 7.3 Siluriano 7.4 Devoniano 7.5 Carbonífero 7.6 Permiano 7.6.1 Extinção Pérmica 7.6.1.1 Efeitos na biodiversidade 7.6.1.2 Causas 8 A era Mesozóica 8.1 Triássico 8.2 Jurássico 8.3 Cretáceo 8.3.1 A extinção dos dinossauros 9 A era Cenozóica 9.1 Paleoceno 9.2 Eoceno 9.3 Oligoceno 9.4 Mioceno 9.5 Evolução Humana 9.6 Plioceno http://astroclock2010.wordpress.com/cosmic-timeline-18/ 9.7 Pleistoceno 9.8 Holoceno
  • 22. FORMAÇÃO DA TERRA E EVOLUÇÃO DA VIDA 1 Hadeano 2 Arqueano 2.1 Origem da Vida 3 Proterozóico 4 Primeira Poluição Global 5 Localidades de sedimentos proterozóicos no mundo 6 Eventos geológicos 6.1 Glaciações e estruturas formadas por estromatólitos 6.1.1 Seres que viveram nesse período 6.2 Seres unicelulares e microbiótas 7 A era Paleozóica 7.1 Cambriano 7.2 Ordoviciano 7.3 Siluriano 7.4 Devoniano 7.5 Carbonífero 7.6 Permiano 7.6.1 Extinção Pérmica 7.6.1.1 Efeitos na biodiversidade 7.6.1.2 Causas 8 A era Mesozóica 8.1 Triássico 8.2 Jurássico 8.3 Cretáceo 8.3.1 A extinção dos dinossauros 9 A era Cenozóica 9.1 Paleoceno 9.2 Eoceno 9.3 Oligoceno 9.4 Mioceno 9.5 Evolução Humana 9.6 Plioceno 9.7 Pleistoceno 9.8 Holoceno
  • 23. FORMAÇÃO DA TERRA E EVOLUÇÃO DA VIDA
  • 24. Ao compararmos textualmente o tempo de existência do planeta Terra com a presença do ser humano é extremamente difícil entender a proporcionalidade entre ambos. No infográfico abaixo, a quantificação da idade da Terra em 24 horas mostra a presença humana em apenas alguns segundos. Isto mostra a efemeridade humana. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 25. Vejamos a seguir algumas classificações de infográficos Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 26. Autônomo = independe do texto. A imagem fala por si só! http://www.lisosapiens.com/2010/12/50-infograficos-sobre-midias-sociais_13.html
  • 27. Autônomo = independe do texto. A imagem fala por si só! http://www.esa.int/esaMI/ESOC/SEMN2VM5NDF_mg_6_s.html
  • 28. Instrutivo = manuais, bulas, etc. http://toymube.blogspot.com/p/manuals.html
  • 29. Infográfico exploratório: Demonstra detalhes de uma coisa, um fato, etc. http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
  • 31. Infográfico narrativo: Explica uma coisa, uma história, um fato. http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
  • 32. Simulatório = simula um fenômeno real. http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
  • 33. Infográfico descritivo: Descreve uma coisa, um local, um objeto. http://blogof.francescomugnai.com/2009/04/50-great-examples-of-infographics/
  • 34. Sequencial apresenta várias fases de uma informação http://www.qualedigital.com/blog/wp-content/uploads/2011/09/qualeoblog-infografico-9-11-2001-wtc-torres-gemeas-ataque.jpg
  • 35.
  • 36. Sequencial = apresenta várias fases de uma informação http://danieelsz.blogspot.com/2011/04/tragedia-em-realengo-luto.html
  • 38. http://colunas.epoca.globo.com/fazcaber/2010/02/08/como-sao-feitos-os-infograficos-de-epoca/ Educativo, descritivo, exploratório http://professorrobsoncosta.blogspot.com/2010/06/infografico-artrite-reumatoide.html
  • 39. Interativo O usuário pode interagir com o infográfico para obter outras variáveis sobre o assunto. http://static.publico.clix.pt/homepage/infografia/ambiente/alteracoesclimaticas/
  • 40. Interativo O usuário pode interagir com o infográfico para obter outras variáveis sobre o assunto. Nesse caso, ele clica nas pequenas fotos e elas ampliam. http://noticias.r7.com/blogs/infografia/tag/wtc/
  • 41. Interativo Usuário passa o mouse sobre as pequenas fotos e elas ampliam. http://veja.abril.com.br/infograficos/os-oito-trabalhos-de-jobs/
  • 42. Interativo O usuário pode interagir com o infográfico para obter outras variáveis sobre o assunto. Ao passar o mouse sobre as fotos elas se movimentam para a direita e esquerda para mostrar mais fotos. http://veja.abril.com.br/infograficos/os-oito-trabalhos-de-jobs/
  • 44. INFOGRÁFICO INTERATIVO Realizado por Danilo Popino, Pagu Senna e Veronica Pontes. http://www.youtube.com/watch?v=DEIFxt8leso
  • 45. É importante ressaltar que as classificações apresentadas acima são miscíveis entre si. Isto porque um infográfico pode ser simultaneamente instrutivo, educativo e animado; ele também pode ser descritivo e exploratório; e assim por diante.
  • 47. Um designer de infográficos deve ter um conhecimento cultural bem amplo, ter espírito de pesquisador, ser criativo e não ter preguiça. Deve dominar diversas técnicas artísticas, pois se souber desenhar, conhecer perspectiva, composição, teoria da cor etc. Se souber pintar e fazer ilustrações, certamente isto facilitará seu trabalho. Precisa dominar os programas de desenho vetorial, editores de imagem, programas geradores de imagens, vídeo, som etc. Precisa saber organizar os dados com agilidade. Geralmente, a infografia digital é multidisciplinar, pois agrega vários efeitos áudio-visuais. Ela pode apresentar informações sucessivas, imagens animadas, opacas ou transparentes, sons e outros efeitos visuais. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 48. Um infográfico não é necessariamente uma ilustração. Isto significa que ele precisa ter objetividade antes de beleza visual e, o casamento entre objetividade e beleza visual cria o infográfico perfeito, pois ele atrairá a atenção e transmitirá a mensagem desejada com clareza. Geralmente, a infografia digital é multidisciplinar, pois agrega vários efeitos áudio-visuais. Ela pode apresentar informações sucessivas, imagens animadas, opacas ou transparentes, sons e outros efeitos visuais. A execução de uma infografia deve se adequar à necessidade do meio de comunicação. Jornal = 1 dia. Internet = imediato ou não. Depende da finalidade. Revista = depende do calendário da edição. Web jornal e TV = imediato. Breaking news = atualizadas e alteradas constantemente, pois em jornais eletrônicos (on line), a infografia apresenta uma visão sequencial de uma notícia ou matéria a cada momento. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 49. Dependendo da empresa que usa infográficos, o designer de infográfico pode ser classificado como jornalista ou como um profissional que tem independência para criar infográficos . No primeiro caso, o designer trabalha em equipe e participa de reuniões para discutir a matéria e decidir com o grupo de trabalho os parâmetros pra criar o infográfico. No segundo caso, o designer recebe a matéria e cria o infográfico sem precisar consultar os profissionais que participaram da elaboração do texto. Independentemente da classificação, é sempre bom o designer consultar quem escreveu o texto e discutir suas idéias. Isso é uma garantia de que o infográfico será mais objetivo. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 50. 10 Propostas sobre Infografia Juan Antonio Giner - 24 de Junho de 2005 http://cursoabril.abril.com.br/comunidade/materia_77959.shtml 1. Infografia não é decoração. Melhor desenho é o que não se vê. Não se trata de fazer gráficos que sejam bonitos, mas de conseguir que transmitam o máximo de informação. 2. Os departamentos de arte não podem ser redações paralelas. Wilson Hicks, diretor de fotografia de Life, equiparou fotógrafos e redatores porque, uns com câmeras outros com máquinas de escrever, são todos jornalistas. 3. Mais informação e menos Macintosh. Vive-se com a técnica e não da técnica. Como dizem os ingleses "Garbage in, garbage out" (entra lixo, sai lixo). " O que a natureza não dá o Macintosh não empresta. O importante é o pianista e não o piano. 4. Precisamos de repórteres infográficos. Tem que ir para rua! Não se pode desenhar o que não se vê. Os artistas que farão os infográficos têm que cobrir as notícias no campo. Só assim poderão alcançar a precisão e exatidão. Não se pode imaginar a realidade. "Os fatos são caros, as opiniões são baratas" (André Mango, BBC) 5. "Show, don't tell". Na Time, escreve-se o que não pode ser desenhado. Uma imagem vale mais do que mil palavras. Jornalismo é isso: dizer com o menor número de palavras possível. Ser conciso dá trabalho.
  • 51. 6. Nada de "Mentiras, Grandes Mentiras e Infográficos". Checar, checar, checar. Não podemos nos acostumar com desenhos de baixa densidade informativa e sem informações verdadeiras. 7. A infografia deve estar integrada à redação. Não existe verdadeira infografia quando seus autores não participam de todas as fases da revista. Como a arte, a ilustração e a fotografia, a infografia deve estar no começo e não no fim da cadeia de montagem. Quando há tempo para pensar, fazer leva pouco tempo. O infografista não é um profissional passivo que executa ordens, ele deve ter iniciativa. 8. A infografia é jornalismo total. A infografia não é um verso solto. Os artistas devem ter a mesma cultura jornalística que os outros profissionais da redação. E saber trabalhar em equipe. 9. Infografia de qualidade é cara. Como todo bom jornalismo, o barato sai caro, sempre. Credibilidade se consegue com esforço e profissionalismo. Abaixo os amadores! 10. "Não somos infografistas, somos jornalistas." Juan Antonio Giner é Presidente da Innovación Periodística. Professor da Faculdade de Ciências da Informação da Universidade de Navarra e Diretor da Society of Newspaper Design (SND) na Europa .
  • 52. Um pouco de história
  • 53. Minard é considerado um pioneiro na elaboração de gráficos relacionados a fatos e estatísticas. 422.000 soldados partiram da França. 100.000 chegaram em Moscou. 10.000 voltaram para a França.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58. DEBATE: É POSSIVEL CONCEITUAR O QUE É UM INFOGRÁFICO COM EXATIDÃO?
  • 59. Leonardo da Vinci – Infográfico ou ilustração?
  • 60. Isto é um infográfico?
  • 67. Isto é um infográfico?
  • 72. O homem desenhado ao lado está mostrando que a linha no final do texto, de onde parte a corda em que ele sobe, deveria ter sido escrita entre as duas linhas que ele está apontando. Isto é um infográfico?
  • 73. Uma imagem pode ser considerada infográfico. E uma grafia artística?
  • 74. Se uma imagem pode ser considerada infográfico... http://www.esa.int/esaMI/ESOC/SEMN2VM5NDF_mg_6_s.html
  • 75. Isto é um infográfico?
  • 78. Uma cena pintada pode ser considerada infográfico?
  • 86. Se uma imagem que, por si só, comunica uma informação visual e contém significados específicos, ela pode ser considerada um infográfico? E se for um símbolo cultural, ou religioso?
  • 87. Um entalhe em madeira ou pedra pode ser considerado um infográfico?
  • 88. Esculturas podem ser consideradas infográfico? http://rolfgross.dreamhosters.com/India-Web/Khajuraho.htm
  • 89. Isto é um infográfico? http://rolfgross.dreamhosters.com/India-Web/Khajuraho.htm
  • 92. As 4 imagens anteriores fazem parte do templo de Khajuraho – Índia - 950-1050 http://www.shutterstock.com/pic-44603140/stock-photo-khajuraho-india-vamana-temple.html
  • 97. OBRAS DE ARTE PODEM SER CONSIDERADAS INFOGRÁFICO?
  • 98. Autor: Walter Miranda Título: PROJETO SEATTLE: EXALTAÇÃO A GAIA - EXPECTATIVA DO PORVIR IV Técnica: óleo + objetos sobre madeira Dimensões: 122 x 75,4 cm Ano: 2003 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/seattle/expectativa_porvir_IV.htm
  • 99. Autor: Walter Miranda Título: PROJETO SEATTLE: EXALTAÇÃO A GAIA - CINZAS DE GAIA II Técnica: óleo + objetos sobre madeira Dimensões: 122 x 75,4 cm Ano: 2003 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/seattle/cinzas_gaia_II.htm
  • 100. Autor: Walter Miranda Título: PROJETO SEATTLE - EXALTAÇÃO A GAIA VI Técnica: óleo + objetos sobre madeira Dimensões: 122 x 75,4 cm Ano: 2003 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/seattle/exaltacao_gaia_VI.htm
  • 101. Autor: Walter Miranda Título: PROJETO SEATTLE: EXALTAÇÃO A GAIA - IRMÃOS DE GAIA II Técnica: óleo + objetos sobre madeira Dimensões: 122 x 75,4 cm Ano: 2003 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/seattle/irmaos_gaia_II.htm
  • 102. Autor: Walter Miranda Título: ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA - TUDO ESTÁ NO AR Técnica: óleo + objetos sobre madeira Dimensões: 136 X 97 cm Ano: 2002 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/admiravel/nova_idade_media/tudo_esta_ar.htm
  • 103. Autor: Walter Miranda Título: ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA - ELO DA VIDA II Técnica: óleo + imagens digitalizadas + objetos sobre duratex Dimensões: 161,8 x 100 cm Ano: 2002 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/admiravel/nova_idade_media/elo_vida_II.htm
  • 104. Autor: Walter Miranda Título: ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA - JANELA PARA SABEDORIA II Técnica: óleo + imagens digitalizadas + objetos sobre duratex Dimensões: 161,8 x 100 cm Ano: 2002 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/admiravel/nova_idade_media/janela_sabedoria_II.htm
  • 105. Autor: Walter Miranda Título: ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA - GARRAS TECNOLÓGICAS II Técnica: óleo + imagens digitalizadas + objetos sobre duratex Dimensões: 161,8 x 100 cm Ano: 2002 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/admiravel/nova_idade_media/garras_tecnologicas_II.htm
  • 106. Autor: Walter Miranda Título: RÉQUIEM A GAIA - ESTIGMA DO CHEFE SEATTLE - MUNDI I Técnica: óleo + cartões de crédito + moeda + filme de polietileno sobre madeira Dimensões: 161,8 x 100 cm Ano: 2007 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/filosoficas/requiem_a_gaia/mundi_I.htm
  • 107. Autor: Walter Miranda Título: RÉQUIEM A GAIA – IN TOTUM II Técnica: óleo + objetos sobre madeira Dimensões: 161,8 x 100 cm Ano: 2010 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/filosoficas/in_totum/in_totum_II.htm
  • 108. Autor: Walter Miranda Título: RÉQUIEM A GAIA - ESTIGMA DO CHEFE SEATTLE - AMÉRICA DO SUL Técnica: óleo + fósforos queimados + objetos + filme de polietileno sobre madeira Diâmetro: 91 cm Ano: 2007 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/filosoficas/requiem_a_gaia/america_sul.htm
  • 109. Autor: Walter Miranda Título: RÉQUIEM A GAIA – IN TOTUM IV Técnica: óleo + objetos + filme de polietileno sobre madeira Diâmetro: 91 cm Ano: 2010 http://www.fwmartes.com.br/walter/obras/ filosoficas/in_totum/in_totum_IV.htm
  • 110. CONCLUSÃO Para mim, a intenção geradora de um infográfico é informar. Um infográfico, seja para web site, para jornal, revista, TV etc., tem que transmitir uma mensagem clara para todos. Muitas vezes, até mesmo quantificada e qualificada. O infográfico deve ser claro na informação visual transmitida para que a leitura feita pelo público seja equivalente. Meus quadros expressam conceitualmente coisas e assuntos que me preocupam, me incomodam. Mas, a linguagem que eu uso, é uma linguagem dúbia no sentido de que, cada espectador da minha obra, tem uma leitura diferente sobre o assunto abordado. Portanto, a mensagem em meus quadros não provoca uma leitura idêntica nas pessoas, até porque eu não estou interessado nessa unanimidade que, para mim, seria preocupante. A minha intenção ao criar um quadro é provocar. Como o público vai reagir não é um problema para mim, porque se ele pensar sobre o assunto, eu já atingi a minha intenção. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 111. Um infográfico não pode ter uma linguagem cifrada. Mas isto sempre dependerá de uma contextualização. Sua razão de existência baseia-se na intenção de transmitir uma mensagem, de esclarecer, de facilitar uma leitura. Portanto, um infográfico está inerentemente ligado à cultura estabelecida. Esta cultura pode ser local ou universal; temporal ou atemporal. Se a cultura for local e temporal, o infográfico somente será entendido pelos leitores daquele tempo e daquela região, porque somente eles entenderão os códigos de comunicação visual daquela cultura. Se a cultura tiver alcançado uma universalidade e atemporalidade, o infográfico poderá ser lido por qualquer outra cultura, a qualquer tempo, porque os códigos de comunicação visual são facilmente assimilados pelos leitores, independentemente do local e do tempo. Walter Miranda – w-lmiranda@ig.com.br
  • 112. EM SUMA: QUALQUER INFORMAÇÃO VISUAL PODE SER CARACTERIZADA COMO INFOGRÁFICO DESDE QUE A INTENÇÃO GERADORA DESTA INFORMAÇÃO SEJA UMA COMUNICAÇÃO GERAL E QUE SE LEVE EM CONSIDERAÇÃO O CONTEXTO EM QUE SE INSERE A MENSAGEM. ESTE CONTEXTO PODE SER CULTURAL, RELIGIOSO, GEOGRÁFICO, TEMPORAL ETC. WALTER MIRANDA Artista Plástico e Designer Gráfico Web site: www.miranda.fwmartes.com.br Email: w-lmiranda@ig.com.br
  • 113. STEVE JOBS 1955-2011
  • 114.
  • 115. WALTER MIRANDA Artista Plástico e Designer Gráfico Web site: www.miranda.fwmartes.com.br Email: w-lmiranda@ig.com.br