SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 25
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUELSÃO MIGUEL DO OESTE - SC PROJETO OFICINA EMI 2o ANO 2o Bimestre 2011 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO  Nome do Projeto: Espaço em que vivo. Tema do Projeto: Conscientização da Degradação Ambiental:                               Contribuição do conhecimento crítico em torno de problemas e alternativas Responsável por disciplina:                                                 Filosofia: João Carlos Hanauer,                                                 Química: Ivo Dill                                                Sociologia: Paulinho Aloísio AraujoCoordenadora: Silvia  Reiner.Promoção: Escola de Educação Básica São MiguelDuração do projeto: (Segundo Bimestre de 2011)
OBJETIVO GERAL Refletir sobre a crise ambiental na perspectiva crítica e global, visando problematizar e apresentar alternativas a partir da relação entre o homem, à natureza e o mundo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS  1. Aprofundar o problema da crise ambiental como uma decorrência do progresso tecnológico;  2. Provocar o educando para a compreensão da crise ambiental como problema ético e não de etiqueta;  3. Sensibilizar o educando para uma atuação, promoção e defesa de uma cultura do cuidado como parte constitutiva da existência humana, expressão do cuidado de si e do mundo;  4. Mostrar que a preocupação pela crise ambiental é oriunda das lutas pelos direitos humanos, conquistas da cidadania através da participação ativa das pessoas em prol da realização da terceira geração (e por que não a quarta);  5. Divulgar experiências que estão acontecendo em São Miguel do Oeste, Brasil e mundo, acerca do cuidado ambiental;  6. Possibilitar maior conhecimento e propagação da filosofia (pensamento ambiental) na comunidade e escola;  7. Compreender a tarefa filosófica como necessidade para se ler o mundo criticamente;  8. Possibilitar amadurecimento reflexivo (filosófico) e compromisso dos estudantes da Escola de Educação Básica São Miguel, despertando maior interesse, envolvimento e compromisso com ações práticas em defesa do meio ambiente.
JUSTIFICATIVA  “Ao longo dos últimos anos inúmeros eventos, escritos, atividades realizadas por instituições privadas e públicas, foram promovidos em torno do tema da crise ambiental.” Mesmo que até então, muitos deles tenham conseguido despertar nossa sensibilidade para o tema, ainda perdura a gravidade do problema, e diante das hecatombes (sacrifício de muitas vidas; mortandade) que temos assistido e quem sabe envolvidos (in) diretamente, nos desafiam para a necessidade de repensar sobre o presente e o futuro da vida no planeta. Em menos de cinco anos temos visto catástrofes provocadas por tornados, vulcões, tsunamis, vendavais, inundações e deslizamentos urbanos, aumento do lixo e do descartável em constância e crescimento sem par. Acompanhando os noticiários diários, especialmente sobre séries – A vida no planeta – há quem diga que frente ao desmesurado (desmedido) aquecimento global a vida na terra está por um fio, ou dito de outro modo, a terra pede socorro. Tudo leva a crer que não serão somente as gerações futuras que padecerão, mas todos, incluindo a nossa, porque está cada vez mais evidente que a diversidade e enormidade dos problemas exigem reflexões que abarquem a complexidade deste tema e apresentem soluções rápidas que nem sempre acontecem. Isto significa dizer que de um problema acaba-se gerando outros. No plano da compreensão pode se reduzir esse problema a soluções de etiquetas. Mas o pior é quando os problemas acabam tornando-se ingovernáveis, como é caso do Haiti, frente ao terremoto que destruiu a capital de um dos primeiros países a gritar pela dependência na América Latina.
 A situação posta leva a crer, segundo grupos de cientistas, que as transformações que estamos assistindo são oriundas de duas perspectivas de explicação. De um lado, aqueles que defendem que as transformações que vêm se apresentando no planeta Terra são resultados das ações dos homens que ao longo de muitos anos preocuparam-se em destruir a natureza e lançar uma quantidade exagerada de gases-estufa na atmosfera. De outro lado, aqueles que defendem que as transformações são resultados da própria evolução do Planeta e que a ação do homem não é a mais determinante neste processo.
 Mas, por outro lado, há quem diga que soluções estão sendo pensadas. Quatro grandes encontros foram realizados mundialmente. O primeiro em Estocolmo (1972), o segundo no Rio de Janeiro (1992), o terceiro em Kyoto (1997) e o quarto em Copenhague (2010). Em todas inúmeras representações se fizeram presentes, entre eles, chefes de Estado e de Governo, cientistas, representantes de ONGs, imprensa, entre outros. O que fizeram nestes encontros: reuniões, discursos, juramentos e propósitos generosos, propostos em documentos assinados por todos. Qual o custo destes eventos? Muito altos, mas com grandes promessas. Acerca disto, Roque Zimmermann ousa perguntar: “Terá algum proveito? Trará algum fruto? Os pobres do mundo poderão ter alguma esperança?” E responde: “Infelizmente, os resultados das conferências anteriores, as idas e vindas da preparação da atual, a manifesta má vontade dos governos de alguns países, bem como da maioria dos setores sociais mais poluidores do planeta não me propiciam grandes expectativas. Entretanto, entre cético e esperançoso, lembrando Margareth Tuchner, em seu memorável “A marcha da insensatez”, aposto esta vez na sensatez da humanidade. São as gerações futuras que estão em jogo, ainda que a presente não deixe de ser atingida brutalmente pelas conseqüências da irresponsabilidade nossa e das gerações passadas. Estas, ao menos, tinham a desculpa da ignorância. Não sabiam e pouca chance tiveram de conhecer os efeitos danosos da depredação da natureza e da poluição da atmosfera que estavam cansando. Já nossa geração não tem escusas. Sabemos, experiênciamos progressivamente e temos como saber mais. Se não o fizermos, haveremos de pagar caro e o preço maior será pago mais uma vez principalmente por quem tem pouca ou nenhuma culpa em cartório.”
 Avançando para o universo da leitura filosófica, a questão que merece ser enfrentada e que guiará nossas reflexões, diz respeito a relação entre ser humano, natureza e mundo. A crise ambiental não é problema de hoje, mas desde há muito tempo. Nasce no seio de um projeto de organização civilizacional, em que homem, natureza e mundo não interagiram e não se construíram conjuntamente. Nesse aspecto, duas idéias merecem destaque. A primeira vem da vertente moderna que coloca o homem no centro de tudo, resultando na “idéia de que o ser humano é tão mais humano quanto mais ele consegue estender seu controle sobre todos os níveis e planos da existência. Em face desta civilização que perdeu a noção de limite, a noção de medida, a crise ecológica passa a ser vista como o sintoma de um desequilíbrio cujas causas vão muito além de fenômenos como a poluição industrial ou o efeito estufa”. O problema radica-se na perda da referência ética que se baseie no respeito, integração e cordialidade entre a natureza humana, a natureza biodiversa e o mundo em que estamos e pertencemos. A lógica do crescimento se sobrepôs em nós de tal modo que hoje somos logrados e instigados a pensar que isso não significou desenvolvimento, porque desenvolvimento é a defesa da sustentabilidade da vida, que estende à vida humana, a vida animal, a vida social, enfim, que congregue o ser humano, a natureza e o mundo. Segundo Boff, o que estamos assistindo deve-se fenômeno do descuido, do descaso e do abandono, numa palavra, da falta de cuidado. Diz: “Atulhados de aparatos tecnológicos vivemos tempos de impiedade e de insensatez. Sob certos aspectos regredimos à barbárie mais atroz (cruel)”.
 Tendo por base essas ponderações é que a Escola de Educação Básica São Miguel, em conjunto com todos os professores, orientadora e alunos do EMI, conjugam esforços para a realização de oficinas sobre o tema da crise ambiental (degradação), através do Projeto  conscientização da degradação ambiental. De outro lado, e de maneira específica, essa proposta também se justifica pelas seguintes razões:            O projeto conscientização da degradação ambiental tem como perspectiva de discutir temas contextuais à luz da filosofia, sociologia e química, tanto com outras disciplinas, bem como, com toda a comunidade escolar.
 De outra parte, o projeto se justifica também pela relação com a Política Nacional de Educação Ambiental que foi instituída pela Lei 9795 de 27 de abril de 1999 e modificada pelo Decreto 4281 em 25 de junho de 2002. Estabeleceu-se que a Educação Ambiental (EA) seria um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. A referência para a inclusão da EA nos níveis do processo educativo seria, então, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Mais que focar esta discussão em uma ou outra disciplina específica, a EA não pode ser algo que se aplica da porta da escola para fora. Quando interrogados sobre a temática, listam os problemas enfrentados pelo meio natural de sua comunidade, como exemplo o lixo, mas não admitem nenhum dos aspectos culturais e sociais englobados pela EA. Reconhecem os meios naturais como constituintes do meio ambiente, mas não enxergam o homem (ou a si mesmo) como parte integrante desse todo. A questão ambiental, neste sentido, define, justamente, o conjunto de contradições resultantes das interações internas ao sistema social e deste com o meio envolvente. São situações marcadas pelo conflito, esgotamento e destrutividade que se expressam: nos limites materiais ao crescimento econômico exponencial versus um plano de desenvolvimento sustentável; na expansão urbana e demográfica; na tendência ao esgotamento de recursos naturais e energéticos não-renováveis; no crescimento acentuado das desigualdades sócio-econômicas intra e internacionais, que alimentam e tornam crônicos os processos de exclusão social; no avanço do desemprego estrutural; na perda da biodiversidade e na contaminação crescente dos ecossistemas terrestres, entre outros. São todas realidades que comprometem a qualidade da vida humana, em particular, e ameaçam a continuidade da vida global do planeta.
De fato, a questão ambiental revela o retrato de uma crise pluridimensional que aponta para a exaustão de um determinado modelo de sociedade que produz, desproporcionalmente, mais problemas que soluções e, onde as soluções propostas, por sua parcialidade, limitação, interesse ou má fé, terminam se constituindo em nova fonte de problemas. Neste sentido, a questão ambiental, por outro lado, agrega à realidade contemporânea a necessidade de mostrar a universalidade - embora com variações regionais - dos problemas socioambientais contemporâneos e por alertar para a necessidade de promover mudanças efetivas que garantam a continuidade e a qualidade da vida no longo prazo. Isto significa que, às ameaças sócio-políticas e econômicas de sempre se acrescem os imperativos ambientais, de como administrar e garantir recursos vitais e finitos como o solo, a água e a energia- para citar os mais óbvios - em um sistema social caracterizado pela desigualdade e insustentabilidade. Por isso que não é possível tratar de um dado problema ambiental sem considerar todas as dimensões. A Educação Ambiental se caracteriza por incorporar as dimensões sociais, políticas, econômicas, culturais, ecológicas e éticas.” A inter-relação da ética, da política, da economia, da ciência, da tecnologia, da cultura, da sociedade, da ecologia, pode sugerir um ponto de partida no momento de refletir quais seriam os grandes problemas que tocam as populações, tanto no âmbito macro, quanto no micro revelando, portanto, uma permanente complexidade do pensar e do agir ambiental.
 Por fim, cabe justificar que a abordagem filosófica de temas contemporâneas não se constituem em tarefa fácil seja porque ainda se está em fase de elaborações, construções de problematizações e de proposição de alternativas possíveis frente aos dilemas vividos, seja pelo fato dos temas serem abordados por educando e não por expertsno tema em questão. De qualquer modo, as construções de reflexões e de problematizações não são tarefas temporais à filosofia, mas históricas e está na capacidade de cada sujeito em propor temas que, aparentemente novos, na verdade, retratam velhos problemas e/ou vice-versa. Mais, independente, se o projeto é desenvolvido pelo professor ou educando, o que está em questão é o desafio em levar o educando à reflexão de questões que comumente não são pensadas e tematizadas pelos aparatos e meios que ampliam nossa capacidade cognitiva. E mesmo que se constitua como tarefa penosa ao educando, é louvável o crescimento pessoal, cognitivo e, sobretudo, na decisão do educando em se propor ao tratamento de temas filosóficos com pessoas não iniciadas em Filosofia. Ao mesmo tempo que estão aprendendo, estão, também, se desafiando a mostrar como o conhecimento filosófico e a própria filosofia podem contribuir no mundo em que estamos vivendo atualmente. Essa perspectiva permite que se pense numa proposta de educação, formação e compromisso com temas que promovam a emancipação humana, ultrapassando os limites de uma educação preocupada com as melhores formas e métodos de treinamento, cerceada pela repetição de velhas fórmulas, tendo como centralidade a preocupação em como fazer, sem questionar o que é isso que estamos fazendo e por que estamos fazendo isso que estamos fazendo. Entendemos que a escola têm um papel fundamental na formação de pessoas capazes de se posicionarem criticamente frente aos novos padrões existenciais impostos pela sociedade contemporânea. Daí “a importância de por em prática o projeto do tema”.
PÚBLICO ALVO O projeto pretende atingir alunos do segundo ano do Ensino Médio Inovador, da Escola de Educação Básica São Miguel, de São Miguel do Oeste – SC.
METODOLOGIA  A metodologia do projeto consiste em levar o educando a discutirem sobre o tema proposto, a partir da introdução de dinâmica/situação problema que, necessariamente, os levam a tomar posições e argumentar por que está afirmando isso e não aquilo, enfim, confrontar as posições com elementos da reflexão crítica e global do tema em questão. (No fundo, segue-se a matriz do método dialético, onde através de teses e antíteses, visamos chegar a construções de sínteses que, além da sensibilidade, ampliação da compreensão, também motive para o compromisso com ações práticas acerca das possibilidades e desafios que o tema apresenta).  A proposta consistirá em problematizar e compreender o tema da crise ambiental a partir da relação entre natureza, homem e mundo.
Ações e atividades - Fundamentação teórica   A degradação do meio ambiente. Temas: Biodiversidade. Desenvolvimento sustentável. Chuva ácida. Cidadania e meio ambiente. Desertificação. Efeito estufa. Maré negra. Poluição atmosférica. Poluição da água (rios, lagos, fontes...). Poluição visual. Poluição de Aterro sanitário. Poluição por dejeto animal.            Poluição radiativa.  Degradações provocadas pelas represas hidrelétricas. Filosofia e natureza.  Sociologia e natureza. Química e natureza.  Poluição sonora. E outros...
 Cada turma (221, 222, 223 e 225) foi dividida em duplas. E os temas acima foram distribuídos para as duplas. As duplas foram incumbidas a pesquisar o tema recebido, elaborar um texto para expor o que apreendeu e também buscar na internet imagens relacionadas com o tema pesquisado. Após a pesquisa aconteceu à socialização dos temas. Após a socialização a exposição dos trabalhos em forma de cartazes nos corretores da escola e também foi respondido um questionário.
 Documentários assistidos: Chernobyl; Uma Verdade Inconveniente e Última Hora. Esses documentários foram importantes para que o aluno pudesse conhecer a realidade global do Problema da Degradação e também a preocupação de inúmeros cientistas, políticos e ambientalistas com o meio e outros.  Caminhada ecológica para conhecer a situação do córrego Guamerim e seus afluentes e nascentes... Foi constatado pelos alunos da escola o descaso do poder público e o desleixo dos moradores nas proximidades, bem como das autoridades ambientais.
 Visita ao Aterro Sanitário de Iporã do Oeste – SC. Conhecer o trabalho realizado a respeito do tratamento do lixo orgânico e também a triagem do material reciclável. Onde os alunos puderam fazer as suas indagações.
 No final do bimestre houve um momento para que o aluno pudesse produzir um texto e mostrar o que aprendeu.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Consciência Ecológica (Ecologia)
Consciência Ecológica (Ecologia)Consciência Ecológica (Ecologia)
Consciência Ecológica (Ecologia)David Quintino
 
Mudança climática e desenvolvimento (PNUMA)
Mudança climática e desenvolvimento (PNUMA)Mudança climática e desenvolvimento (PNUMA)
Mudança climática e desenvolvimento (PNUMA)csm-minionu2013
 
Aula Educação ambiental 1
Aula Educação ambiental 1Aula Educação ambiental 1
Aula Educação ambiental 1henrique-182
 
O início da conscientização na Educação ambiental
O início da conscientização na Educação ambientalO início da conscientização na Educação ambiental
O início da conscientização na Educação ambientalNanda Santana
 
Consciência Ecológica
Consciência Ecológica Consciência Ecológica
Consciência Ecológica Hellen Freitas
 
Apostila de educação ambiental
Apostila  de  educação ambiental Apostila  de  educação ambiental
Apostila de educação ambiental danieladod
 
A industrialização e o impacto ambiental
A industrialização e o impacto ambientalA industrialização e o impacto ambiental
A industrialização e o impacto ambientalguestbdb4ab6
 
Sustentabilidade educacao margarete_ronaldo
Sustentabilidade educacao margarete_ronaldoSustentabilidade educacao margarete_ronaldo
Sustentabilidade educacao margarete_ronaldoProfFernandaBraga
 
Desenvolvimento e meio ambiente 2001-curso de gestao urbana e de cidades
Desenvolvimento e meio ambiente  2001-curso de gestao urbana e de cidadesDesenvolvimento e meio ambiente  2001-curso de gestao urbana e de cidades
Desenvolvimento e meio ambiente 2001-curso de gestao urbana e de cidadesblogarlete
 
Aula1 sgaecertificao-140310095637-phpapp01
Aula1 sgaecertificao-140310095637-phpapp01Aula1 sgaecertificao-140310095637-phpapp01
Aula1 sgaecertificao-140310095637-phpapp01Sara Ceron Hentges
 
Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambientalHelberterl
 
Vivendo Carbono Neutro Social Cuidando Da Criacao
Vivendo Carbono Neutro Social Cuidando Da CriacaoVivendo Carbono Neutro Social Cuidando Da Criacao
Vivendo Carbono Neutro Social Cuidando Da CriacaoComunidadeampliar
 
Fundamentos teóricos da educação ambiental final
Fundamentos teóricos da educação ambiental finalFundamentos teóricos da educação ambiental final
Fundamentos teóricos da educação ambiental finalmonicaterra
 

Was ist angesagt? (18)

Consciência Ecológica (Ecologia)
Consciência Ecológica (Ecologia)Consciência Ecológica (Ecologia)
Consciência Ecológica (Ecologia)
 
Mudança climática e desenvolvimento (PNUMA)
Mudança climática e desenvolvimento (PNUMA)Mudança climática e desenvolvimento (PNUMA)
Mudança climática e desenvolvimento (PNUMA)
 
Aula Educação ambiental 1
Aula Educação ambiental 1Aula Educação ambiental 1
Aula Educação ambiental 1
 
O início da conscientização na Educação ambiental
O início da conscientização na Educação ambientalO início da conscientização na Educação ambiental
O início da conscientização na Educação ambiental
 
Ufba ecologica
Ufba ecologicaUfba ecologica
Ufba ecologica
 
Texto623
Texto623Texto623
Texto623
 
Meio ambiente, sociedade e educação
Meio ambiente, sociedade e educaçãoMeio ambiente, sociedade e educação
Meio ambiente, sociedade e educação
 
Artigo pedrinisaba 26 05 08
Artigo pedrinisaba 26 05 08Artigo pedrinisaba 26 05 08
Artigo pedrinisaba 26 05 08
 
Consciência Ecológica
Consciência Ecológica Consciência Ecológica
Consciência Ecológica
 
Apostila de educação ambiental
Apostila  de  educação ambiental Apostila  de  educação ambiental
Apostila de educação ambiental
 
A industrialização e o impacto ambiental
A industrialização e o impacto ambientalA industrialização e o impacto ambiental
A industrialização e o impacto ambiental
 
Sustentabilidade educacao margarete_ronaldo
Sustentabilidade educacao margarete_ronaldoSustentabilidade educacao margarete_ronaldo
Sustentabilidade educacao margarete_ronaldo
 
Desenvolvimento e meio ambiente 2001-curso de gestao urbana e de cidades
Desenvolvimento e meio ambiente  2001-curso de gestao urbana e de cidadesDesenvolvimento e meio ambiente  2001-curso de gestao urbana e de cidades
Desenvolvimento e meio ambiente 2001-curso de gestao urbana e de cidades
 
Aula1 sgaecertificao-140310095637-phpapp01
Aula1 sgaecertificao-140310095637-phpapp01Aula1 sgaecertificao-140310095637-phpapp01
Aula1 sgaecertificao-140310095637-phpapp01
 
Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambiental
 
Trabalho educacao ambiental
Trabalho educacao ambientalTrabalho educacao ambiental
Trabalho educacao ambiental
 
Vivendo Carbono Neutro Social Cuidando Da Criacao
Vivendo Carbono Neutro Social Cuidando Da CriacaoVivendo Carbono Neutro Social Cuidando Da Criacao
Vivendo Carbono Neutro Social Cuidando Da Criacao
 
Fundamentos teóricos da educação ambiental final
Fundamentos teóricos da educação ambiental finalFundamentos teóricos da educação ambiental final
Fundamentos teóricos da educação ambiental final
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (12)

Projeto oficina emi 2º ano
Projeto oficina emi 2º anoProjeto oficina emi 2º ano
Projeto oficina emi 2º ano
 
PORTFÓLIO PIBID HISTÓRIA UEPB CAMPUS I 2015
PORTFÓLIO PIBID HISTÓRIA UEPB CAMPUS I 2015PORTFÓLIO PIBID HISTÓRIA UEPB CAMPUS I 2015
PORTFÓLIO PIBID HISTÓRIA UEPB CAMPUS I 2015
 
Eunice
EuniceEunice
Eunice
 
Trabahando com crianças do berçário
Trabahando com crianças do berçárioTrabahando com crianças do berçário
Trabahando com crianças do berçário
 
O menino que_aprendeu_a_ler[1]
O menino que_aprendeu_a_ler[1]O menino que_aprendeu_a_ler[1]
O menino que_aprendeu_a_ler[1]
 
A Difícil Arte de Conviver
A Difícil Arte de ConviverA Difícil Arte de Conviver
A Difícil Arte de Conviver
 
A arte de contar histórias
A arte de contar históriasA arte de contar histórias
A arte de contar histórias
 
1.processo de ensino e aprendizagem
1.processo de ensino e aprendizagem1.processo de ensino e aprendizagem
1.processo de ensino e aprendizagem
 
Dona Licinha conto1
Dona Licinha    conto1Dona Licinha    conto1
Dona Licinha conto1
 
Gestão Democrática Da Educação
Gestão Democrática Da EducaçãoGestão Democrática Da Educação
Gestão Democrática Da Educação
 
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
 
Atividade 3 5_eunice slides a formiga e a neve c
Atividade 3 5_eunice slides a formiga e  a neve   cAtividade 3 5_eunice slides a formiga e  a neve   c
Atividade 3 5_eunice slides a formiga e a neve c
 

Ähnlich wie Oficina emi 2º ano

Dialnet-HistoricoEEvolucaoDaEducacaoAmbientalAtravesDosTra-4033613.pdf
Dialnet-HistoricoEEvolucaoDaEducacaoAmbientalAtravesDosTra-4033613.pdfDialnet-HistoricoEEvolucaoDaEducacaoAmbientalAtravesDosTra-4033613.pdf
Dialnet-HistoricoEEvolucaoDaEducacaoAmbientalAtravesDosTra-4033613.pdfSilvia Azevedo
 
Relatório parcial da prática de estágio iii
Relatório parcial da prática de estágio iiiRelatório parcial da prática de estágio iii
Relatório parcial da prática de estágio iiiValdecir Silva
 
“Crise ambiental, ensino de biologia e educação ambiental: uma abordagem crítica
“Crise ambiental, ensino de biologia e educação ambiental: uma abordagem crítica“Crise ambiental, ensino de biologia e educação ambiental: uma abordagem crítica
“Crise ambiental, ensino de biologia e educação ambiental: uma abordagem críticaTemas para TCC
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdf
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdfEDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdf
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdfJeanRocha30
 
Trilhas e perspectivas juan
Trilhas e perspectivas juanTrilhas e perspectivas juan
Trilhas e perspectivas juanNEAGERED
 
RECICLANDO IDEIAS - A RECICLAGEM DO PAPEL NO CONTEXTO ESCOLAR RELATO DE EXPE...
RECICLANDO IDEIAS - A RECICLAGEM DO PAPEL NO CONTEXTO ESCOLAR  RELATO DE EXPE...RECICLANDO IDEIAS - A RECICLAGEM DO PAPEL NO CONTEXTO ESCOLAR  RELATO DE EXPE...
RECICLANDO IDEIAS - A RECICLAGEM DO PAPEL NO CONTEXTO ESCOLAR RELATO DE EXPE...Ezequias Guimaraes
 
Ativi 3.1 correto
Ativi 3.1 corretoAtivi 3.1 correto
Ativi 3.1 corretoescola
 
Ativi 3.1 correto
Ativi 3.1 corretoAtivi 3.1 correto
Ativi 3.1 corretoescola
 
Ativi 3.1 correto
Ativi 3.1 corretoAtivi 3.1 correto
Ativi 3.1 corretoescola
 
Caderno Metodológico PEAMSS
Caderno Metodológico PEAMSSCaderno Metodológico PEAMSS
Caderno Metodológico PEAMSSDébora Menezes
 
Boletim Maricá Junho
Boletim Maricá JunhoBoletim Maricá Junho
Boletim Maricá JunhoJorge Amaro
 
Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02
Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02
Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02Jose Aldo Ramires
 
Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02
Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02
Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02Jose Aldo Ramires
 
Ambiente e desenvolvimento regional cd-2005
Ambiente e desenvolvimento regional cd-2005Ambiente e desenvolvimento regional cd-2005
Ambiente e desenvolvimento regional cd-2005blogarlete
 
Problemtica ambiental agenda poltica, espao, territrio
Problemtica ambiental agenda poltica, espao, territrioProblemtica ambiental agenda poltica, espao, territrio
Problemtica ambiental agenda poltica, espao, territrioblogarlete
 

Ähnlich wie Oficina emi 2º ano (20)

Dialnet-HistoricoEEvolucaoDaEducacaoAmbientalAtravesDosTra-4033613.pdf
Dialnet-HistoricoEEvolucaoDaEducacaoAmbientalAtravesDosTra-4033613.pdfDialnet-HistoricoEEvolucaoDaEducacaoAmbientalAtravesDosTra-4033613.pdf
Dialnet-HistoricoEEvolucaoDaEducacaoAmbientalAtravesDosTra-4033613.pdf
 
Caderno1 atividades
Caderno1 atividadesCaderno1 atividades
Caderno1 atividades
 
Relatório parcial da prática de estágio iii
Relatório parcial da prática de estágio iiiRelatório parcial da prática de estágio iii
Relatório parcial da prática de estágio iii
 
“Crise ambiental, ensino de biologia e educação ambiental: uma abordagem crítica
“Crise ambiental, ensino de biologia e educação ambiental: uma abordagem crítica“Crise ambiental, ensino de biologia e educação ambiental: uma abordagem crítica
“Crise ambiental, ensino de biologia e educação ambiental: uma abordagem crítica
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdf
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdfEDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdf
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 2022.pdf
 
Trilhas e perspectivas juan
Trilhas e perspectivas juanTrilhas e perspectivas juan
Trilhas e perspectivas juan
 
RECICLANDO IDEIAS - A RECICLAGEM DO PAPEL NO CONTEXTO ESCOLAR RELATO DE EXPE...
RECICLANDO IDEIAS - A RECICLAGEM DO PAPEL NO CONTEXTO ESCOLAR  RELATO DE EXPE...RECICLANDO IDEIAS - A RECICLAGEM DO PAPEL NO CONTEXTO ESCOLAR  RELATO DE EXPE...
RECICLANDO IDEIAS - A RECICLAGEM DO PAPEL NO CONTEXTO ESCOLAR RELATO DE EXPE...
 
Ativi 3.1 correto
Ativi 3.1 corretoAtivi 3.1 correto
Ativi 3.1 correto
 
Ativi 3.1 correto
Ativi 3.1 corretoAtivi 3.1 correto
Ativi 3.1 correto
 
Ativi 3.1 correto
Ativi 3.1 corretoAtivi 3.1 correto
Ativi 3.1 correto
 
Caderno Metodológico PEAMSS
Caderno Metodológico PEAMSSCaderno Metodológico PEAMSS
Caderno Metodológico PEAMSS
 
Sociologia ambiental
Sociologia ambientalSociologia ambiental
Sociologia ambiental
 
Agbsp bpg
Agbsp bpgAgbsp bpg
Agbsp bpg
 
Boletim Maricá Junho
Boletim Maricá JunhoBoletim Maricá Junho
Boletim Maricá Junho
 
Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02
Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02
Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02
 
Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02
Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02
Educaoambiental meioambiente-090401122701-phpapp02
 
Ambiente e desenvolvimento regional cd-2005
Ambiente e desenvolvimento regional cd-2005Ambiente e desenvolvimento regional cd-2005
Ambiente e desenvolvimento regional cd-2005
 
Problemtica ambiental agenda poltica, espao, territrio
Problemtica ambiental agenda poltica, espao, territrioProblemtica ambiental agenda poltica, espao, territrio
Problemtica ambiental agenda poltica, espao, territrio
 
Pcn 10.3 Tt Meio Ambiente
Pcn   10.3   Tt Meio AmbientePcn   10.3   Tt Meio Ambiente
Pcn 10.3 Tt Meio Ambiente
 
Meioambiente
MeioambienteMeioambiente
Meioambiente
 

Mehr von wagneripo

CADERNO DE PROVA ENEM 2000
CADERNO DE PROVA ENEM 2000CADERNO DE PROVA ENEM 2000
CADERNO DE PROVA ENEM 2000wagneripo
 
GABARITO 2º DIA ENEM 2009
GABARITO 2º DIA ENEM 2009GABARITO 2º DIA ENEM 2009
GABARITO 2º DIA ENEM 2009wagneripo
 
GABARITO 1º DIA ENEM 2009
GABARITO 1º DIA ENEM 2009GABARITO 1º DIA ENEM 2009
GABARITO 1º DIA ENEM 2009wagneripo
 
PROVA ENEM 2010 1º DIA
PROVA ENEM 2010 1º DIAPROVA ENEM 2010 1º DIA
PROVA ENEM 2010 1º DIAwagneripo
 
PROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIAPROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIAwagneripo
 
PROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIAPROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIAwagneripo
 
PROVA ENEM 2012 1º DIA
PROVA ENEM 2012 1º DIAPROVA ENEM 2012 1º DIA
PROVA ENEM 2012 1º DIAwagneripo
 
DICAS DE REDAÇÃO
DICAS DE REDAÇÃODICAS DE REDAÇÃO
DICAS DE REDAÇÃOwagneripo
 
GABARITO ENEM 2013
GABARITO ENEM 2013GABARITO ENEM 2013
GABARITO ENEM 2013wagneripo
 
GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013
GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013
GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013wagneripo
 
Dia2 amarelo
Dia2 amareloDia2 amarelo
Dia2 amarelowagneripo
 
CADERNO AMARELO 2º DIA
CADERNO AMARELO 2º DIACADERNO AMARELO 2º DIA
CADERNO AMARELO 2º DIAwagneripo
 
CADERNO BRANCO 1º DIA.
CADERNO BRANCO 1º DIA.CADERNO BRANCO 1º DIA.
CADERNO BRANCO 1º DIA.wagneripo
 
Magnetismo no Cotidiano
Magnetismo no CotidianoMagnetismo no Cotidiano
Magnetismo no Cotidianowagneripo
 
O magnetismo no cotidiano
O magnetismo no cotidianoO magnetismo no cotidiano
O magnetismo no cotidianowagneripo
 

Mehr von wagneripo (20)

CADERNO DE PROVA ENEM 2000
CADERNO DE PROVA ENEM 2000CADERNO DE PROVA ENEM 2000
CADERNO DE PROVA ENEM 2000
 
GABARITO 2º DIA ENEM 2009
GABARITO 2º DIA ENEM 2009GABARITO 2º DIA ENEM 2009
GABARITO 2º DIA ENEM 2009
 
GABARITO 1º DIA ENEM 2009
GABARITO 1º DIA ENEM 2009GABARITO 1º DIA ENEM 2009
GABARITO 1º DIA ENEM 2009
 
PROVA ENEM 2010 1º DIA
PROVA ENEM 2010 1º DIAPROVA ENEM 2010 1º DIA
PROVA ENEM 2010 1º DIA
 
PROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIAPROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIA
 
PROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIAPROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIA
 
PROVA ENEM 2012 1º DIA
PROVA ENEM 2012 1º DIAPROVA ENEM 2012 1º DIA
PROVA ENEM 2012 1º DIA
 
DICAS DE REDAÇÃO
DICAS DE REDAÇÃODICAS DE REDAÇÃO
DICAS DE REDAÇÃO
 
GABARITO ENEM 2013
GABARITO ENEM 2013GABARITO ENEM 2013
GABARITO ENEM 2013
 
GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013
GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013
GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013
 
Dia2 amarelo
Dia2 amareloDia2 amarelo
Dia2 amarelo
 
CADERNO AMARELO 2º DIA
CADERNO AMARELO 2º DIACADERNO AMARELO 2º DIA
CADERNO AMARELO 2º DIA
 
CADERNO BRANCO 1º DIA.
CADERNO BRANCO 1º DIA.CADERNO BRANCO 1º DIA.
CADERNO BRANCO 1º DIA.
 
Magnetismo no Cotidiano
Magnetismo no CotidianoMagnetismo no Cotidiano
Magnetismo no Cotidiano
 
O magnetismo no cotidiano
O magnetismo no cotidianoO magnetismo no cotidiano
O magnetismo no cotidiano
 
Animais
AnimaisAnimais
Animais
 
7ª série
7ª série7ª série
7ª série
 
7ª série
7ª série7ª série
7ª série
 
7ª série
7ª série7ª série
7ª série
 
7ª série
7ª série7ª série
7ª série
 

Kürzlich hochgeladen

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 

Oficina emi 2º ano

  • 1. ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUELSÃO MIGUEL DO OESTE - SC PROJETO OFICINA EMI 2o ANO 2o Bimestre 2011 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO  Nome do Projeto: Espaço em que vivo. Tema do Projeto: Conscientização da Degradação Ambiental: Contribuição do conhecimento crítico em torno de problemas e alternativas Responsável por disciplina: Filosofia: João Carlos Hanauer, Química: Ivo Dill Sociologia: Paulinho Aloísio AraujoCoordenadora: Silvia Reiner.Promoção: Escola de Educação Básica São MiguelDuração do projeto: (Segundo Bimestre de 2011)
  • 2. OBJETIVO GERAL Refletir sobre a crise ambiental na perspectiva crítica e global, visando problematizar e apresentar alternativas a partir da relação entre o homem, à natureza e o mundo.
  • 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Aprofundar o problema da crise ambiental como uma decorrência do progresso tecnológico; 2. Provocar o educando para a compreensão da crise ambiental como problema ético e não de etiqueta; 3. Sensibilizar o educando para uma atuação, promoção e defesa de uma cultura do cuidado como parte constitutiva da existência humana, expressão do cuidado de si e do mundo; 4. Mostrar que a preocupação pela crise ambiental é oriunda das lutas pelos direitos humanos, conquistas da cidadania através da participação ativa das pessoas em prol da realização da terceira geração (e por que não a quarta); 5. Divulgar experiências que estão acontecendo em São Miguel do Oeste, Brasil e mundo, acerca do cuidado ambiental; 6. Possibilitar maior conhecimento e propagação da filosofia (pensamento ambiental) na comunidade e escola; 7. Compreender a tarefa filosófica como necessidade para se ler o mundo criticamente; 8. Possibilitar amadurecimento reflexivo (filosófico) e compromisso dos estudantes da Escola de Educação Básica São Miguel, despertando maior interesse, envolvimento e compromisso com ações práticas em defesa do meio ambiente.
  • 4. JUSTIFICATIVA “Ao longo dos últimos anos inúmeros eventos, escritos, atividades realizadas por instituições privadas e públicas, foram promovidos em torno do tema da crise ambiental.” Mesmo que até então, muitos deles tenham conseguido despertar nossa sensibilidade para o tema, ainda perdura a gravidade do problema, e diante das hecatombes (sacrifício de muitas vidas; mortandade) que temos assistido e quem sabe envolvidos (in) diretamente, nos desafiam para a necessidade de repensar sobre o presente e o futuro da vida no planeta. Em menos de cinco anos temos visto catástrofes provocadas por tornados, vulcões, tsunamis, vendavais, inundações e deslizamentos urbanos, aumento do lixo e do descartável em constância e crescimento sem par. Acompanhando os noticiários diários, especialmente sobre séries – A vida no planeta – há quem diga que frente ao desmesurado (desmedido) aquecimento global a vida na terra está por um fio, ou dito de outro modo, a terra pede socorro. Tudo leva a crer que não serão somente as gerações futuras que padecerão, mas todos, incluindo a nossa, porque está cada vez mais evidente que a diversidade e enormidade dos problemas exigem reflexões que abarquem a complexidade deste tema e apresentem soluções rápidas que nem sempre acontecem. Isto significa dizer que de um problema acaba-se gerando outros. No plano da compreensão pode se reduzir esse problema a soluções de etiquetas. Mas o pior é quando os problemas acabam tornando-se ingovernáveis, como é caso do Haiti, frente ao terremoto que destruiu a capital de um dos primeiros países a gritar pela dependência na América Latina.
  • 5. A situação posta leva a crer, segundo grupos de cientistas, que as transformações que estamos assistindo são oriundas de duas perspectivas de explicação. De um lado, aqueles que defendem que as transformações que vêm se apresentando no planeta Terra são resultados das ações dos homens que ao longo de muitos anos preocuparam-se em destruir a natureza e lançar uma quantidade exagerada de gases-estufa na atmosfera. De outro lado, aqueles que defendem que as transformações são resultados da própria evolução do Planeta e que a ação do homem não é a mais determinante neste processo.
  • 6. Mas, por outro lado, há quem diga que soluções estão sendo pensadas. Quatro grandes encontros foram realizados mundialmente. O primeiro em Estocolmo (1972), o segundo no Rio de Janeiro (1992), o terceiro em Kyoto (1997) e o quarto em Copenhague (2010). Em todas inúmeras representações se fizeram presentes, entre eles, chefes de Estado e de Governo, cientistas, representantes de ONGs, imprensa, entre outros. O que fizeram nestes encontros: reuniões, discursos, juramentos e propósitos generosos, propostos em documentos assinados por todos. Qual o custo destes eventos? Muito altos, mas com grandes promessas. Acerca disto, Roque Zimmermann ousa perguntar: “Terá algum proveito? Trará algum fruto? Os pobres do mundo poderão ter alguma esperança?” E responde: “Infelizmente, os resultados das conferências anteriores, as idas e vindas da preparação da atual, a manifesta má vontade dos governos de alguns países, bem como da maioria dos setores sociais mais poluidores do planeta não me propiciam grandes expectativas. Entretanto, entre cético e esperançoso, lembrando Margareth Tuchner, em seu memorável “A marcha da insensatez”, aposto esta vez na sensatez da humanidade. São as gerações futuras que estão em jogo, ainda que a presente não deixe de ser atingida brutalmente pelas conseqüências da irresponsabilidade nossa e das gerações passadas. Estas, ao menos, tinham a desculpa da ignorância. Não sabiam e pouca chance tiveram de conhecer os efeitos danosos da depredação da natureza e da poluição da atmosfera que estavam cansando. Já nossa geração não tem escusas. Sabemos, experiênciamos progressivamente e temos como saber mais. Se não o fizermos, haveremos de pagar caro e o preço maior será pago mais uma vez principalmente por quem tem pouca ou nenhuma culpa em cartório.”
  • 7. Avançando para o universo da leitura filosófica, a questão que merece ser enfrentada e que guiará nossas reflexões, diz respeito a relação entre ser humano, natureza e mundo. A crise ambiental não é problema de hoje, mas desde há muito tempo. Nasce no seio de um projeto de organização civilizacional, em que homem, natureza e mundo não interagiram e não se construíram conjuntamente. Nesse aspecto, duas idéias merecem destaque. A primeira vem da vertente moderna que coloca o homem no centro de tudo, resultando na “idéia de que o ser humano é tão mais humano quanto mais ele consegue estender seu controle sobre todos os níveis e planos da existência. Em face desta civilização que perdeu a noção de limite, a noção de medida, a crise ecológica passa a ser vista como o sintoma de um desequilíbrio cujas causas vão muito além de fenômenos como a poluição industrial ou o efeito estufa”. O problema radica-se na perda da referência ética que se baseie no respeito, integração e cordialidade entre a natureza humana, a natureza biodiversa e o mundo em que estamos e pertencemos. A lógica do crescimento se sobrepôs em nós de tal modo que hoje somos logrados e instigados a pensar que isso não significou desenvolvimento, porque desenvolvimento é a defesa da sustentabilidade da vida, que estende à vida humana, a vida animal, a vida social, enfim, que congregue o ser humano, a natureza e o mundo. Segundo Boff, o que estamos assistindo deve-se fenômeno do descuido, do descaso e do abandono, numa palavra, da falta de cuidado. Diz: “Atulhados de aparatos tecnológicos vivemos tempos de impiedade e de insensatez. Sob certos aspectos regredimos à barbárie mais atroz (cruel)”.
  • 8. Tendo por base essas ponderações é que a Escola de Educação Básica São Miguel, em conjunto com todos os professores, orientadora e alunos do EMI, conjugam esforços para a realização de oficinas sobre o tema da crise ambiental (degradação), através do Projeto conscientização da degradação ambiental. De outro lado, e de maneira específica, essa proposta também se justifica pelas seguintes razões: O projeto conscientização da degradação ambiental tem como perspectiva de discutir temas contextuais à luz da filosofia, sociologia e química, tanto com outras disciplinas, bem como, com toda a comunidade escolar.
  • 9. De outra parte, o projeto se justifica também pela relação com a Política Nacional de Educação Ambiental que foi instituída pela Lei 9795 de 27 de abril de 1999 e modificada pelo Decreto 4281 em 25 de junho de 2002. Estabeleceu-se que a Educação Ambiental (EA) seria um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. A referência para a inclusão da EA nos níveis do processo educativo seria, então, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Mais que focar esta discussão em uma ou outra disciplina específica, a EA não pode ser algo que se aplica da porta da escola para fora. Quando interrogados sobre a temática, listam os problemas enfrentados pelo meio natural de sua comunidade, como exemplo o lixo, mas não admitem nenhum dos aspectos culturais e sociais englobados pela EA. Reconhecem os meios naturais como constituintes do meio ambiente, mas não enxergam o homem (ou a si mesmo) como parte integrante desse todo. A questão ambiental, neste sentido, define, justamente, o conjunto de contradições resultantes das interações internas ao sistema social e deste com o meio envolvente. São situações marcadas pelo conflito, esgotamento e destrutividade que se expressam: nos limites materiais ao crescimento econômico exponencial versus um plano de desenvolvimento sustentável; na expansão urbana e demográfica; na tendência ao esgotamento de recursos naturais e energéticos não-renováveis; no crescimento acentuado das desigualdades sócio-econômicas intra e internacionais, que alimentam e tornam crônicos os processos de exclusão social; no avanço do desemprego estrutural; na perda da biodiversidade e na contaminação crescente dos ecossistemas terrestres, entre outros. São todas realidades que comprometem a qualidade da vida humana, em particular, e ameaçam a continuidade da vida global do planeta.
  • 10. De fato, a questão ambiental revela o retrato de uma crise pluridimensional que aponta para a exaustão de um determinado modelo de sociedade que produz, desproporcionalmente, mais problemas que soluções e, onde as soluções propostas, por sua parcialidade, limitação, interesse ou má fé, terminam se constituindo em nova fonte de problemas. Neste sentido, a questão ambiental, por outro lado, agrega à realidade contemporânea a necessidade de mostrar a universalidade - embora com variações regionais - dos problemas socioambientais contemporâneos e por alertar para a necessidade de promover mudanças efetivas que garantam a continuidade e a qualidade da vida no longo prazo. Isto significa que, às ameaças sócio-políticas e econômicas de sempre se acrescem os imperativos ambientais, de como administrar e garantir recursos vitais e finitos como o solo, a água e a energia- para citar os mais óbvios - em um sistema social caracterizado pela desigualdade e insustentabilidade. Por isso que não é possível tratar de um dado problema ambiental sem considerar todas as dimensões. A Educação Ambiental se caracteriza por incorporar as dimensões sociais, políticas, econômicas, culturais, ecológicas e éticas.” A inter-relação da ética, da política, da economia, da ciência, da tecnologia, da cultura, da sociedade, da ecologia, pode sugerir um ponto de partida no momento de refletir quais seriam os grandes problemas que tocam as populações, tanto no âmbito macro, quanto no micro revelando, portanto, uma permanente complexidade do pensar e do agir ambiental.
  • 11. Por fim, cabe justificar que a abordagem filosófica de temas contemporâneas não se constituem em tarefa fácil seja porque ainda se está em fase de elaborações, construções de problematizações e de proposição de alternativas possíveis frente aos dilemas vividos, seja pelo fato dos temas serem abordados por educando e não por expertsno tema em questão. De qualquer modo, as construções de reflexões e de problematizações não são tarefas temporais à filosofia, mas históricas e está na capacidade de cada sujeito em propor temas que, aparentemente novos, na verdade, retratam velhos problemas e/ou vice-versa. Mais, independente, se o projeto é desenvolvido pelo professor ou educando, o que está em questão é o desafio em levar o educando à reflexão de questões que comumente não são pensadas e tematizadas pelos aparatos e meios que ampliam nossa capacidade cognitiva. E mesmo que se constitua como tarefa penosa ao educando, é louvável o crescimento pessoal, cognitivo e, sobretudo, na decisão do educando em se propor ao tratamento de temas filosóficos com pessoas não iniciadas em Filosofia. Ao mesmo tempo que estão aprendendo, estão, também, se desafiando a mostrar como o conhecimento filosófico e a própria filosofia podem contribuir no mundo em que estamos vivendo atualmente. Essa perspectiva permite que se pense numa proposta de educação, formação e compromisso com temas que promovam a emancipação humana, ultrapassando os limites de uma educação preocupada com as melhores formas e métodos de treinamento, cerceada pela repetição de velhas fórmulas, tendo como centralidade a preocupação em como fazer, sem questionar o que é isso que estamos fazendo e por que estamos fazendo isso que estamos fazendo. Entendemos que a escola têm um papel fundamental na formação de pessoas capazes de se posicionarem criticamente frente aos novos padrões existenciais impostos pela sociedade contemporânea. Daí “a importância de por em prática o projeto do tema”.
  • 12. PÚBLICO ALVO O projeto pretende atingir alunos do segundo ano do Ensino Médio Inovador, da Escola de Educação Básica São Miguel, de São Miguel do Oeste – SC.
  • 13. METODOLOGIA A metodologia do projeto consiste em levar o educando a discutirem sobre o tema proposto, a partir da introdução de dinâmica/situação problema que, necessariamente, os levam a tomar posições e argumentar por que está afirmando isso e não aquilo, enfim, confrontar as posições com elementos da reflexão crítica e global do tema em questão. (No fundo, segue-se a matriz do método dialético, onde através de teses e antíteses, visamos chegar a construções de sínteses que, além da sensibilidade, ampliação da compreensão, também motive para o compromisso com ações práticas acerca das possibilidades e desafios que o tema apresenta). A proposta consistirá em problematizar e compreender o tema da crise ambiental a partir da relação entre natureza, homem e mundo.
  • 14. Ações e atividades - Fundamentação teórica   A degradação do meio ambiente. Temas: Biodiversidade. Desenvolvimento sustentável. Chuva ácida. Cidadania e meio ambiente. Desertificação. Efeito estufa. Maré negra. Poluição atmosférica. Poluição da água (rios, lagos, fontes...). Poluição visual. Poluição de Aterro sanitário. Poluição por dejeto animal. Poluição radiativa. Degradações provocadas pelas represas hidrelétricas. Filosofia e natureza. Sociologia e natureza. Química e natureza. Poluição sonora. E outros...
  • 15. Cada turma (221, 222, 223 e 225) foi dividida em duplas. E os temas acima foram distribuídos para as duplas. As duplas foram incumbidas a pesquisar o tema recebido, elaborar um texto para expor o que apreendeu e também buscar na internet imagens relacionadas com o tema pesquisado. Após a pesquisa aconteceu à socialização dos temas. Após a socialização a exposição dos trabalhos em forma de cartazes nos corretores da escola e também foi respondido um questionário.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Documentários assistidos: Chernobyl; Uma Verdade Inconveniente e Última Hora. Esses documentários foram importantes para que o aluno pudesse conhecer a realidade global do Problema da Degradação e também a preocupação de inúmeros cientistas, políticos e ambientalistas com o meio e outros. Caminhada ecológica para conhecer a situação do córrego Guamerim e seus afluentes e nascentes... Foi constatado pelos alunos da escola o descaso do poder público e o desleixo dos moradores nas proximidades, bem como das autoridades ambientais.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Visita ao Aterro Sanitário de Iporã do Oeste – SC. Conhecer o trabalho realizado a respeito do tratamento do lixo orgânico e também a triagem do material reciclável. Onde os alunos puderam fazer as suas indagações.
  • 24.
  • 25. No final do bimestre houve um momento para que o aluno pudesse produzir um texto e mostrar o que aprendeu.