1) A escultura e pintura românicas ressurgiram no século XI após a queda do Império Romano, tendo o relevo e pintura mural sido amplamente utilizados.
2) O valor narrativo-pedagógico das obras era mais importante que a perícia técnica, sendo os temas predominantemente religiosos.
3) O Livro de Kells produzido no século VIII na Irlanda é um dos manuscritos mais célebres, decorado com miniaturas coloridas em cada página.
2. Escultura Românica:
os poderes da imagem
Com a queda do Império Romano a estatuária perdeu
importância, só recuperada a partir do século XI
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3. Relevo
Relevo foi muito usado, tal como a pintura, sempre ligado à
arquitetura
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4. “As obras de arte têm pleno direito de existir, pois o seu fim não
era ser adoradas pelos fiéis, mas ensinar os ignorantes.
O que os doutores podem ler com a sua inteligência nos livros, o
veem os ignorantes com os seus olhos nos quadros e relevos”
Papa Gregório Magno (540-604)
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5. O valor narrativo-pedagógico é mais importante que a perícia
técnica.
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7. Características do relevo românico:
Composição seguia as regras da decoração geométrica,
personagens alinhadas;
Cenas com poucos planos e sem perspetiva;
Repetição, estilização e simbolismo
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8. Incorreções anatómicas: figura mais importante é maior;
Figura humana sempre de frente,
Pouco realismo anatómico;
Temas religiosos – Evangelhos de pedra.
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9. Relevo encontra-se nas colunas, frisos, cachorrada, frontais de
altar, arcadas e sobretudo nos capitéis e nos portais
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10. O Capitel tem uma forma troncocónica:
Pode ser decorado relevos vegetalistas, geométricos ou
animalistas ou
Capitel historiado – relatando uma história sequencial em
cada uma das faces
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12. Portal: simbolicamente a entrada na Casa de Deus – o relevo
preenche todo o espaço
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13. Tímpano é o elemento mais importante: Cristo envolto pela
mandorla - rodeado por outras personagens da Igreja
No lintel surgem outras
personagens
Nas arquivoltas aparecem
motivos vegetalistas
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14. Utilizava-se a técnica do desbaste;
Os relevos eram coloridos: azuis (Paraíso); vermelho
(Inferno), etc.;
A policromia intensa fazia parte do interior das igrejas – hoje
desaparecida.
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15. Itália: As portadas eram decoradas com relevos historiados
em bronze.
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16. Estatuária: características semelhantes ao relevo;
Materiais: madeira, metais preciosos, pedra, etc.;
Policromadas.
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17. As artes da cor:
pintura, mosaico, iluminura
As igrejas estavam revestidas de cor,
exceto as da Ordem de Cister
Ambiente de surpresa e
encantamento
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18. Influências:
Pintura mural paleocristã (fresco);
Pintura de livros sagrados;
Mosaico romano;
Arte oriental – mosaico bizantino e pintura de ícones
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20. Mosaico bizantino: recobre as paredes das igrejas –
representação esquemática e decorativa, sem volume ou
profundidade – muito utilizado em Itália
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21. Pintura mural românica:
Os artesãos eram responsáveis pela execução material da obra,
a conceção (isto é, a escolha do tema) é da responsabilidade do
encomendador.
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22. A obra era coletiva – havia especializações: pintar o rosto, as
mãos, etc.;
A temática é religiosa.
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23. Características da pintura mural:
Técnica do fresco;
Prevalência do desenho;
Falta rigor anatómico – realce dos traços mais expressivos (mãos
e rosto desproporcionais – maiores);
Estilização e esquematização.
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24. Adaptam-se aos elementos arquitetónicos;
Cor a cheio – acentua o carácter bidimensional da pintura;
Cenas enquadradas por cenários esquemáticos os simbólicos;
Histórias contadas em bandas.
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25. Pintura sobre madeira: os retábulos
Pintura sobre madeira: os retábulos (frontais dos altares) –
características iguais
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26. Pintura sobre os livros sagrados – códices – desenvolve-se
ligada à tradição monástica
Destinava-se a uma clientela erudita (ao contrário da escultura
e pintura)
Muitos monges especializaram-se nas iluminuras
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27. As pinturas ou ocupavam a página inteira ou se reduziam à
decoração das letras iniciais do capítulo – iniciais ornadas ou
capitulares
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28. A arte das iluminuras foi mais diversificada e original – produzida
por monges cultos e não por artesãos
Surgem várias escolas: alemã, inglesa, italiana, espanhola
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29. Na Irlanda, neste tempo de invasões, guerras e pestes, os monges
produziram, nos scriptoria manuscritos escritos em pergaminho,
decorados com miniaturas;
Um dos mais célebres é o Livro de Kells, escrito entre os séculos VIII
e IX, provavelmente em Iona (Ilhas Hébridas) e depois levado para a
Igreja de São Columbano (Kells, Irlanda)
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30. É um pergaminho, com 340 folhas, e contém os Quatro Evangelhos;
Algumas letras maiúsculas ocupam uma página inteira;
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31. As suas páginas estão repletas de iluminuras com cores brilhantes;
Foi um modelo para os livros escritos posteriormente.
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