O documento descreve a arte pop e movimentos artísticos relacionados como a Op Art e arte-acontecimento. A arte pop surgiu na década de 1950 e utilizava imagens do cotidiano retiradas da mídia de massa. Andy Warhol foi uma figura central que usava imagens como sopas Campbell e Coca-Cola em suas obras. A Op Art usava ilusões óticas para criar sensação de movimento. A arte-acontecimento envolvia o público como espectadores e participantes em acontecimentos artísticos efêmeros.
1. A Cultura do Espaço Virtual
Apresentação concebida para o Curso
Profissional de Turismo – Módulo 10
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
A materialização da vida nos movimentos, gestos e
objetos do quotidiano
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2. A Pop Art,
um movimento iconoclasta
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3. Numa sociedade caracterizada pelo consumo surge uma arte que
é o reflexo das novas formas de relacionamento social, onde
determinados objetos, imagens ou pessoas se impõem como
ícones;
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4. A arte do século XX, a partir dos
anos 60, muda radicalmente,
quer na forma quer no
pensamento;
Opondo-se ao abstracionismo
intelectualizado e hermético
dos anos 50, surge uma arte
virada para o concreto e o
quotidiano;
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5. A Pop Art (Popular Art) é um
movimento que instaura o seu
programa na cultura da
civilização urbana, nos mass
media, nos objetos e imagens
produzidos pela sociedade de
consumo;
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6. Oldenburg, Hamburger
Gigante, 1962, 2,13 m x
1,32 m
A Pop Art nasceu em meados dos anos 50, sobretudo nos
grandes núcleos urbanos como Nova Iorque e Londres;
Utilizou uma linguagem figurativa recorrendo a símbolos, figuras
e objectos próprios da cidade e do seu quotidiano;
Não se baseou em teorias, não teve atitudes programáticas
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7. A sua temática esteve ligada à “cultura popular” constituída por
imagens do quotidiano, retiradas da BD, das revistas e dos jornais,
da fotografia, do cinema e da televisão;
Os mitos da vida diária, que se manifestam na cultura de consumo,
os meios de comunicação de massas e a euforia tecnológica
manifestam-se na Pop Art
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8. Utilizou recursos mecânicos ou semimecânicos como a serigrafia,
fotografia e a fotomontagem;
Foi influenciada pelo dadaísmo utilizando a descontextualização
de objetos de uso quotidiano, tornando-os ícones da sociedade
de consumo;
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10. O movimento nasceu em Inglaterra, onde desenvolve-se uma
atitude mais crítica em relação à sociedade de consumo, do que nos
EUA;
Hamilton, O que é que faz
exatamente os lugares de hoje
tão diferentes, tão atrativos?,
1956
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11. Em Inglaterra os artistas de maior renome são:
Richard Hamilton (1922);
Peter Blake (1932);
David Hockney (1937);
Allen Jones (1937);
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13. Foi nos EUA que a Pop Art exprimiu completamente o seu
significado;
Desenvolve-se em duas vertentes, uma “neodadaísta” que
incluiu artistas como:
Robert Rauschenberg (1925-1997);
Jasper Jones (1930);
O artista mais conhecido foi Andy Warhol (1928-1987);
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16. A outra vertente é composta por artistas como:
Roy Lichtenstein (1923), que utilizou personagens retiradas da
BD (banda desenhada), pintadas com cores lisas onde é quase
impossível ver as pinceladas;
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19. Wesselmann, The
Great American
Nude, 1963
Tom Wesselmann (1931-2004) que utilizou a assemblage para criar
ambientes de tipo “classe média”;
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22. Cronologia:
1928 – Nasce Andrew Warhola;
1949 – Depois de concluídos os estudos parte para Nova Iorque
para trabalhar como artista comercial;
1952 – realiza uma exposição do seu trabalho;
Warhol, Auto-retrato, 1964
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23. 1961 – Série de pinturas baseadas em produtos comerciais (Sopa
Campbell, detergente Brillo, Coca-Cola);
1963 – Criação do atelier “Factory”, local de reunião de pintores,
músicos, filosofos, etc.;
1964 – Exposição de serigrafias com o tema das Flores
(relacionados com a ideologia hippie);
1966 – Exposição de serigrafias cujo tema é a vaca;
1975 – Publica obras literárias;
1987 – Morre após uma operação à vesícula;
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24. Warhol, 100 latas de
sopa Campbell
Filho de emigrantes eslovacos, Andy Warhol é a figura mais
conhecida e controversa da Pop Art;
Utilizou imagens da BD, de objetos de consumo e retratos de
personalidades (conhecidas são as suas séries das sopas Campbell e
as garrafas de Coca-Cola;
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25. Warhol,
Marylin,
díptico
Este artista não quis só converter em arte algo de trivial e vulgar,
mas também trivializar e vulgarizar a própria arte;
Os temas pictóricos da Pop são motivados pela vida quotidiana,
reflectem as realidades de uma época;
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26. Warhol, 16 Jackies
Os grandes símbolos da época, os
mitos produzidos pelos mass
media (as grandes marcas, os
produtos de consumo, as estrelas
de cinema, etc.) vão integrar o
programa do movimento cujo
propósito é evidenciar a extrema
vulgaridade, o kitsch e o mau
gosto que a crescente cultura de
massas e a globalização
conduziram o homem;
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27. Warhol, Sopas
Campbell
Nos inícios dos anos 60 começa a criar, sobretudo serigrafias,
representando objectos da sociedade de consumo;
Reproduziu-as continuamente, introduzindo alterações;
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28. Warhol, Coca-Cola, serigrafia
As suas garrafas de Coca-Cola tornaram-se num ícone da cultura
pop;
A Coca-Cola, quer pela bebida, quer pela conceção da garrafa, era já
um símbolo de consumismo;
Tornam-se um símbolo do “american way of life”;
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29. Warhol, Coca-Cola
Verdes, 1962
A serigrafia permitia desmultiplicação da imagem, tornando-a
acessível a um público numeroso, tornando-a num produto
comercial como qualquer outro;
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30. Warhol, Coca-
Cola, serigrafia,
1961
As imagens eram representadas sem qualquer conotação intelectual,
elevando os objetos comuns à categoria de arte;
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31. Warhol, Coca-Cola, 1960
Usando a arte como a vida, tão fugaz quanto os “quinze minutos
de fama” que considerava ao alcance de todos, Warhol concebeu a
arte mais popular de todo o movimento;
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32. No seu livro de 1975, A Filosofia de Andy Warhol afirmava: “Foi a
América que atingiu a verdadeira democratização da sociedade, os
consumidores ricos compram essencialmente a mesma coisa que os
pobres. Podes ver TV e pensar, eu também posso beber uma Coca-
Cola; o presidente bebe Coca-Cola, Liz Taylor bebe Coca-Cola (…).
Todas as Coca-Colas são iguais e igualmente boas”;
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34. Op Arte e a
Arte Cinética
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35. A Op Art (Optical Art) designa uma forma de arte que utiliza a ilusão
ótica do movimento, ou seja o cinetismo;
O termo cinético vem do grego Kinesis que significa movimento;
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37. Esta arte foi influenciada pelos construtivistas russos (Naum Gabo
e Anton Pevsner, que criaram esculturas dinâmicas), pelo
Futurismo e pelo Orfismo;
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38. Calder, Lagosta e cauda de
peixe,
Mobile
Um dos primeiros artistas a conferir mobilidade às suas obras foi o
escultor americano Alexander Calder (1898-1976) suspendendo no
tecto estruturas metálicas de cores puras e formas orgânicas e
ligadas por arames;
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39. Duchamp chamou “mobiles” a estas peças inspiradas na arte de
Mondrian;
O simples movimento do ar produzia movimento;
Calder também realizou esculturas apoiadas no solo, que Jean Arp
chamou “stabiles”, que produziam uma sensação dinâmica através
da articulação entre forma, cor e movimento;
Calder, Obus, 1972
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40. Le Parc, Mobile Perpétuo,
1964, alumínio e madeira
pintada
A Op Art desenvolveu este espírito instável e dinâmico;
Convocando a participação do espectador estas obras privilegiam os
valores visuais sobre os expressivos, produzem efeitos e ilusões de
ótica que geram sensação de movimento e provocam instabilidade
percetiva;
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41. Riley, Cataract 3
As obras são abstratas e provocam no espectador sensação de
vibração e agitação;
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em 1964, mas
as experiências decorrem desde os anos 30;
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42. Em 1965, a exposição The Responsive Eye, em Nova Iorque, foi
determinante para a divulgação do estilo, impondo-se como
alternativa à Pop Art;
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44. A Op Art desenvolve-se em 4 tipologias principais:
A do movimento real, produzido por motores ou manipulação do
espectador;
As que vivem dos efeitos e jogos de luzes e reflexos luminosos;
As que são baseadas nas reações fisiológicas da perceção visual;
As que com linhas e tramas sobrepostas provocam efeitos de
ondulado;
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49. Na década de 50 surgiram formas de arte efémeras que
influenciados pelo futurismo, dadaísmo e surrealismo (provocação
e desenraizamento do objeto) e pela Action Painting (a importância
da ação), vão dar origem às artes performativas (Performance,
Happening e Body Art):
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50. O músico John Cage (1912-1992) e o coreógrafo Merce Cunningham
(1919) desenvolveram experiências que conjugavam várias
expressões artísticas: teatro, dança, música, vídeo, fotografia, etc.;
O artista recorria ao corpo como alicerce e referência da sua
intervenção, reduzindo-o à essência do projeto artístico;
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http://www.youtube.com/watch?v=gGHvnRtr3TI
51. O Happening não tem definição nem regras específicas, é uma
manifestação artística que valoriza o ato criativo em detrimento
da obra plástica;
É um acontecimento que se desenvolve na presença de público,
através dos seus gestos e atitudes o artista estabelece uma
comunicação com o público;
Happening
Grupo Catalão de
Paris, Ritual
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52. 52
Vostel, 1963, Happening na cidade
alemã de Wuppertal, com nove
localizações diferentes
Não é uma representação teatral, não tem um objetivo específico,
não tem princípio, meio e fim (narrativa);
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53. 53
Kaprow, Depósito, 1961, amontoado de pneus e outros materiais.
O público circula livremente
O Happening foi criado por Allan Kaprow (1927);
Um facto e uma ação são descontextualizados à semelhança dos
ready-made;
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54. 54
Kaprow, Spring Happening,
1961
O Happening pretendeu chegar a
um público vasto, que é ao
mesmo tempo espectador e
participante na criação;
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55. Principais autores:
Allan Kaprow, inventor do Happening, discípulo de J. Cage;
Jiro Yoshihara (1905-1972) fundador do grupo Gutai;
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56. Beüys, Antes de sair do campo, Bomba de mel no
local de trabalho
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57. Wolf Vostel do grupo alemão Fluxus;
Joseph Beüys (1921-1986)
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 57
58. Performance é uma atividade artística que se confunde com o
Happening;
A sua ação é de carácter único e irrepetível, esgota-se no ato de
fazer;
Os autores desenvolvem uma atividade baseada na expressão
corporal;
58
Performance
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
60. 60
Nitsch, cena de
uma performance
Está presente a estética do espetáculo mas não se assemelha nem à
dança nem ao teatro, servem-se das diferentes formas da atividade
humana;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
61. Os performers são na sua quase totalidade os artistas que se
dedicam ao Happening (Kaprow e Beüys);
Outros performers:
Günter Brus;
Hermann Nitsch;
61HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
62. A Body Art confunde-se com o Happening e a Performance,
desenvolve-se em ações de curta duração;
O corpo é o protagonista, é utilizado como principal meio de
expressão;
Surgiu nos anos 60;
62
Body Art
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
63. 63
Acconcci,
Body art,
1971
O artista recorre ao corpo como suporte e referência da sua
intervenção;
Nesta arte estiveram incluídas ações muito variadas algumas
levaram a práticas brutais de tipo sadomasoquista;
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64. O grupo vienense (Günter Brus e Hermann Nitsch é
conhecido pelas suas atuações violentas;
Yves Klein, nos anos 60, executou uma série de
ações que combinavam várias artes e a pintura de
corpos nus que depois se imprimiam em telas;
64HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
68. Pólos de criação contemporânea
Arte Conceptual
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69. A Arte Conceptual iniciou-se nos anos 60 e implicou uma
profunda revisão dos processos criativos;
O mais importante é a ideia, o conceito, ou seja, a conceção do
objeto mais do que a sua realização;
Arte Conceptual
Magritte, A Traição das Imagens,1929,
obra surrealista demonstra um carácter
conceptual, Magritte é um precursor da
arte conceptual
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70. Valoriza o processo mental e a reflexão sobre o
trabalho, a teoria ocupa o lugar da prática;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 70
71. Kosuth, Uma e três cadeiras, 1966. Mostra três tipos de
linguagem: a cadeira, a fotografia da cadeira e a definição
de cadeira. O artista interroga-se acerca da relação que
existe entre um objeto, a representação dele e a linguagem.
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72. Kosuth, Luz eléctrica de néon, Inglês, Letras de vidro, 1966
Recorreu a referências e bases teóricas questionando:
Os fundamentos da arte;
A colocação da obra de arte na sociedade;
O reconhecimento público do artista;
Põe em causa a razão de existir e a função da arte;
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73. Arnatt, Autofuneral, 1969, fotografias sobre cartão
Atribui à arte um papel de
documento;
Afirmam: “A arte é uma
coisa mental, é reflexão
filosófica desprovida de
aplicação prática”;
“O artista da sociedade
multimédia e da era da
informática trata
exclusivamente de
problemas filosóficos”;
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74. Kosuth, Alinhamento, Transparente, Vidro, Quadrado, 1965, 4
quadrados de vidro (1mx1m)
Este movimento inspirou-se em Magritte e Duchamp, no
Abstraccionismo, na Action Paiting e no Informalismo;
A arte é uma acção linguística como comunicação e formação do
pensamento;
Utilizaram suportes pouco comuns: fotografia, vídeo, documentos
escritos, vidro, etc.;
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75. Principais artistas:
Joseph Kosuth (1945);
Hans Haacke (1936);
Joseph Beüys (ligado ao Happening e à Instalação);
Keith Arnatt;
Denis Oppenheim (1938);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 75
76. Kosuth em 1966 escreveu um texto intitulado “A
arte como ideia” onde coloca os princípios deste
movimento e debate o papel do artista.
Demonstra grandes conhecimentos de filosofia e
estabelece ligações entre a linguagem e a
perceção visual;
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77. Alguns destes artistas enveredaram por outras formas
de arte como: a Instalação, a Minimal Art, a Arte Pobre
e a Land Art;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 77
78. Manifestação artística ligada a preocupações
ecológicas, questiona a arte como objeto comercial;
Esta forma de arte é efémera, esgota-se no próprio
ato de execução;
Ligados à arte conceptual e com pontos de contacto
com a Arte Pobre;
Land Art
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80. Christo, Jeanne-Claude, Guarda-sóis, 1984-91, Japão, EUA;
Portões, 2005, Nova Iorque; Chapéus, 1991, Califórnia
Dela ficam os registos da planificação, o registo fotográfico,
fílmico ou digital quer da execução quer do trabalho final;
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81. Smithson, Spiral Jetty, 1970, Grande Lago, Utah
Na maioria dos casos trata-se de uma manifestação interventiva
na Natureza;
Utiliza elementos naturais que se degradam e são absorvidos
pela natureza ou elementos artificiais que se desmontam;
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82. Principais artistas:
Robert Smithson (1938-1973);
Denis Oppenheim (1938);
Richard Long (1927-1974);
Christo (1935) que trabalha em colaboração com a
mulher Jeanne-Claude;
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83. Long, Círculo de Verão, 1991
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84. Minimal Art foi o nome atribuído por Richard
Wollheim, em 1965, à forma de arte que apelou à
necessidade de recorrer aos elementos básicos e
essenciais da matéria plástica;
Decorre da Land Art, não utiliza a figuração e
emprega um número mínimo de elementos
plásticos e de cores e usam materiais industriais;
Minimal Art
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 84
85. Judd, Sem título, aço inoxidável
e alumínio
Na sua maioria estas obras são
tridimensionais, designando-se por
“estruturas primordiais”;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 85
86. Judd, Sem título, 1968, aço
inoxidável e alumínio
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 86
88. Na pintura pode ser definida pela utilização de um
número restrito de elementos, sendo por vezes
constituídas por superfícies monocromáticas;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 88
89. LeWitt, Três cubos com uma metade – Fora, 1969
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 89
90. Principais artistas:
Donald Judd (1928-1994);
Richard Serra (1939);
Carl Andre (1935);
Robert Smithson e Christo (também ligados à Land Art);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 90
91. Decorrente da Arte Conceptual, a Instalação
surge nos anos 70;
Define-se como uma realização plástica que
contempla a construção de cenários e
ambientes, muitas vezes povoados por objetos
do quotidiano;
Instalação
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 91
93. Flavin, Sem título, 1968, tubos de néon
A sua expressão é complexa e é crítica em relação ao fenómeno
artístico;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 93
95. O pendor crítico e satírico é revelado pelo
carácter não comercial destas obras;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 95
96. Hoover, Movimento em
qualquer direção,
Instalação vídeo
Nas décadas de 80 e 90 integrou as novas tecnologias: fotografia,
vídeo, computador, para criar ambientes e narrativas com sons e
imagens pluridirecionais;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 96
99. Principais artistas:
Nam Hoover;
Fabrizzio Plessi (1940);
Martin Kippenberger (1953-1997);
Marie Jo Lafontaine ;
Peter Campus (1937);
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100. O Hiper-Realismo nasceu nos EUA, no final da
década de 60, abrangeu a pintura e a escultura e
propôs uma visão fotográfica na aproximação à
realidade;
Hiper-Realismo
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 100
102. Utilizou o recurso à máquina fotográfica e às
técnicas de fotografia como fonte de informação
e registo da realidade;
Utilizou meios mecânicos para transportar as
imagens para a tela (projeção de diapositivos e
telas fotossensíveis);
O Hiper-Realismo também é designado de
Fotorrealismo;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 102
103. Blackwell,
Motocicleta
É uma expressão fria e impessoal, onde não estão patentes as
emoções do artista;
A pintura aparece sem marcas de individualidade, parecem
fotografia de tamanho gigante;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 103
110. O Hiper-Realismo teve algumas repercussões na
Europa embora não significativas;
Alguns artistas utilizaram a máquina fotográfica
mas de maneiras diferentes;
O novo interesse pela figuração está presente
em grupos e artistas individuais de
características muito diferentes;
Nova Figuração ou Novo Realismo Europeu
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111. Garcia, Lavabo e
espelho, 1967
López Garcia (1936) representou temáticas variadas mas partindo
da observação direta e não da representação fotográfica;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 111
112. Na Inglaterra pode-se destacar a figura de
Lucien Freud (1922) pelo tratamento realista da
figura humana com uma grande carga
psicológica;
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113. Freud, Retrato da mãe
do artista descansando,
1976
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 113
115. Francis Bacon (1909-1992) a sua obra tem uma
temática figurativa, o principal assunto é a figura
humana distorcida em relação ao original;
Usa uma técnica expressionista e já foi rotulado
de “realista surreal”;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 115
118. Rego, Lessons, 1999
Neste movimento também pode ser integrada a pintora
portuguesa Paula Rego (1935);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 118
119. A transvanguarda nasceu na década de 80, é o mais
recente movimento de características figurativas;
É considerado uma metamorfose do
Expressionismo e é a primeira manifestação pós-
moderna;
Transvanguarda italiana
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120. Chia, Homem de Azul
A sua designação foi-lhe atribuída pelo crítico Achille Oliva
classificando-a como “instrumento de transição, de passagem, de
uma obra para outra, e de um estilo para outro (…) tem uma atitude
inconstante, revertendo todas as linguagens artísticas do passado”;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 120
124. A Abstracção pós-pictórica nasceu nos EUA, nos
anos 60, no auge da Pop Art, como ela é
marcada pela impessoalidade e uma certa
frieza;
Abstração pós-pictórica
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 124
126. Kelly, Azul Vermelho, 1965
É uma arte estruturalista, a forma ou a estrutura foram o único
veículo de significação;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 126
127. Stella, Six Mile Bottom, 1960
Foi uma pintura de tipo geométrico, restringe-se à
bidimensionalidade da tela, procura a pureza plástica;
Muitos dos seus autores enveredaram, mais tarde, por uma arte
minimalista;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 127
129. Noland, Zona Tropical, 1964
Stella, Quathlamba, 1964
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 129
130. Decorrente deste abstracionismo de tipo
geométrico são de referir alguns autores mais
recentes:
Helmut Federle (1944);
Peter Halley (1953);
Philip Taaffe (1955);
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134. A Arte Povera nasceu em Itália em 1967 com a
publicação do manifesto do crítico de arte italiano
Germano Celant;
É uma forma de arte constituída por formas
artísticas variadas, pouco definidas, o ponto comum
é a sua elaboração com materiais pobres, já usados
e desgastados;
Arte Pobre
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 134
136. Esta forma de arte teve muitos adeptos em Itália:
Michelangelo Pistoletto;
Mario Merz (1925);
Piero Manzoni (1933-63);
Jannis Kounellis (1936);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 136
139. Merz, Que Fazer?, 1968
Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das
Artes, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011
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