SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 139
A Cultura do Espaço Virtual
Apresentação concebida para o Curso
Profissional de Turismo – Módulo 10
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
A materialização da vida nos movimentos, gestos e
objetos do quotidiano
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 1
A Pop Art,
um movimento iconoclasta
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 2
Numa sociedade caracterizada pelo consumo surge uma arte que
é o reflexo das novas formas de relacionamento social, onde
determinados objetos, imagens ou pessoas se impõem como
ícones;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 3
A arte do século XX, a partir dos
anos 60, muda radicalmente,
quer na forma quer no
pensamento;
Opondo-se ao abstracionismo
intelectualizado e hermético
dos anos 50, surge uma arte
virada para o concreto e o
quotidiano;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 4
A Pop Art (Popular Art) é um
movimento que instaura o seu
programa na cultura da
civilização urbana, nos mass
media, nos objetos e imagens
produzidos pela sociedade de
consumo;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 5
Oldenburg, Hamburger
Gigante, 1962, 2,13 m x
1,32 m
A Pop Art nasceu em meados dos anos 50, sobretudo nos
grandes núcleos urbanos como Nova Iorque e Londres;
Utilizou uma linguagem figurativa recorrendo a símbolos, figuras
e objectos próprios da cidade e do seu quotidiano;
Não se baseou em teorias, não teve atitudes programáticas
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 6
A sua temática esteve ligada à “cultura popular” constituída por
imagens do quotidiano, retiradas da BD, das revistas e dos jornais,
da fotografia, do cinema e da televisão;
Os mitos da vida diária, que se manifestam na cultura de consumo,
os meios de comunicação de massas e a euforia tecnológica
manifestam-se na Pop Art
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 7
Utilizou recursos mecânicos ou semimecânicos como a serigrafia,
fotografia e a fotomontagem;
Foi influenciada pelo dadaísmo utilizando a descontextualização
de objetos de uso quotidiano, tornando-os ícones da sociedade
de consumo;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 8
Warhol, Caixa de sabão Brillo
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 9
O movimento nasceu em Inglaterra, onde desenvolve-se uma
atitude mais crítica em relação à sociedade de consumo, do que nos
EUA;
Hamilton, O que é que faz
exatamente os lugares de hoje
tão diferentes, tão atrativos?,
1956
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 10
Em Inglaterra os artistas de maior renome são:
Richard Hamilton (1922);
Peter Blake (1932);
David Hockney (1937);
Allen Jones (1937);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 11
Blake, A varanda
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 12
Foi nos EUA que a Pop Art exprimiu completamente o seu
significado;
Desenvolve-se em duas vertentes, uma “neodadaísta” que
incluiu artistas como:
Robert Rauschenberg (1925-1997);
Jasper Jones (1930);
O artista mais conhecido foi Andy Warhol (1928-1987);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 13
Rauschenberg, Cama, 1959
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 14
Jones, Três bandeiras, 1958
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 15
A outra vertente é composta por artistas como:
Roy Lichtenstein (1923), que utilizou personagens retiradas da
BD (banda desenhada), pintadas com cores lisas onde é quase
impossível ver as pinceladas;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 16
Lichtenstein, Wham
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 17
Lichtenstein,
Rapariga lavada em
lágrimas
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 18
Wesselmann, The
Great American
Nude, 1963
Tom Wesselmann (1931-2004) que utilizou a assemblage para criar
ambientes de tipo “classe média”;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 19
Coca-Cola (1961)
Andy Warhol (1928-1987)
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 20
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 21
Cronologia:
1928 – Nasce Andrew Warhola;
1949 – Depois de concluídos os estudos parte para Nova Iorque
para trabalhar como artista comercial;
1952 – realiza uma exposição do seu trabalho;
Warhol, Auto-retrato, 1964
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 22
1961 – Série de pinturas baseadas em produtos comerciais (Sopa
Campbell, detergente Brillo, Coca-Cola);
1963 – Criação do atelier “Factory”, local de reunião de pintores,
músicos, filosofos, etc.;
1964 – Exposição de serigrafias com o tema das Flores
(relacionados com a ideologia hippie);
1966 – Exposição de serigrafias cujo tema é a vaca;
1975 – Publica obras literárias;
1987 – Morre após uma operação à vesícula;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 23
Warhol, 100 latas de
sopa Campbell
Filho de emigrantes eslovacos, Andy Warhol é a figura mais
conhecida e controversa da Pop Art;
Utilizou imagens da BD, de objetos de consumo e retratos de
personalidades (conhecidas são as suas séries das sopas Campbell e
as garrafas de Coca-Cola;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 24
Warhol,
Marylin,
díptico
Este artista não quis só converter em arte algo de trivial e vulgar,
mas também trivializar e vulgarizar a própria arte;
Os temas pictóricos da Pop são motivados pela vida quotidiana,
reflectem as realidades de uma época;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 25
Warhol, 16 Jackies
Os grandes símbolos da época, os
mitos produzidos pelos mass
media (as grandes marcas, os
produtos de consumo, as estrelas
de cinema, etc.) vão integrar o
programa do movimento cujo
propósito é evidenciar a extrema
vulgaridade, o kitsch e o mau
gosto que a crescente cultura de
massas e a globalização
conduziram o homem;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 26
Warhol, Sopas
Campbell
Nos inícios dos anos 60 começa a criar, sobretudo serigrafias,
representando objectos da sociedade de consumo;
Reproduziu-as continuamente, introduzindo alterações;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 27
Warhol, Coca-Cola, serigrafia
As suas garrafas de Coca-Cola tornaram-se num ícone da cultura
pop;
A Coca-Cola, quer pela bebida, quer pela conceção da garrafa, era já
um símbolo de consumismo;
Tornam-se um símbolo do “american way of life”;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 28
Warhol, Coca-Cola
Verdes, 1962
A serigrafia permitia desmultiplicação da imagem, tornando-a
acessível a um público numeroso, tornando-a num produto
comercial como qualquer outro;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 29
Warhol, Coca-
Cola, serigrafia,
1961
As imagens eram representadas sem qualquer conotação intelectual,
elevando os objetos comuns à categoria de arte;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 30
Warhol, Coca-Cola, 1960
Usando a arte como a vida, tão fugaz quanto os “quinze minutos
de fama” que considerava ao alcance de todos, Warhol concebeu a
arte mais popular de todo o movimento;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 31
No seu livro de 1975, A Filosofia de Andy Warhol afirmava: “Foi a
América que atingiu a verdadeira democratização da sociedade, os
consumidores ricos compram essencialmente a mesma coisa que os
pobres. Podes ver TV e pensar, eu também posso beber uma Coca-
Cola; o presidente bebe Coca-Cola, Liz Taylor bebe Coca-Cola (…).
Todas as Coca-Colas são iguais e igualmente boas”;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
Warhol, Coca-Cola, serigrafia
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 33
Op Arte e a
Arte Cinética
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 34
A Op Art (Optical Art) designa uma forma de arte que utiliza a ilusão
ótica do movimento, ou seja o cinetismo;
O termo cinético vem do grego Kinesis que significa movimento;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 35
Riley, August, 1995
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 36
Esta arte foi influenciada pelos construtivistas russos (Naum Gabo
e Anton Pevsner, que criaram esculturas dinâmicas), pelo
Futurismo e pelo Orfismo;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 37
Calder, Lagosta e cauda de
peixe,
Mobile
Um dos primeiros artistas a conferir mobilidade às suas obras foi o
escultor americano Alexander Calder (1898-1976) suspendendo no
tecto estruturas metálicas de cores puras e formas orgânicas e
ligadas por arames;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 38
Duchamp chamou “mobiles” a estas peças inspiradas na arte de
Mondrian;
O simples movimento do ar produzia movimento;
Calder também realizou esculturas apoiadas no solo, que Jean Arp
chamou “stabiles”, que produziam uma sensação dinâmica através
da articulação entre forma, cor e movimento;
Calder, Obus, 1972
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 39
Le Parc, Mobile Perpétuo,
1964, alumínio e madeira
pintada
A Op Art desenvolveu este espírito instável e dinâmico;
Convocando a participação do espectador estas obras privilegiam os
valores visuais sobre os expressivos, produzem efeitos e ilusões de
ótica que geram sensação de movimento e provocam instabilidade
percetiva;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 40
Riley, Cataract 3
As obras são abstratas e provocam no espectador sensação de
vibração e agitação;
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em 1964, mas
as experiências decorrem desde os anos 30;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 41
Em 1965, a exposição The Responsive Eye, em Nova Iorque, foi
determinante para a divulgação do estilo, impondo-se como
alternativa à Pop Art;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 42
Vasarely, Veja 200,
1968, acrílico
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 43
A Op Art desenvolve-se em 4 tipologias principais:
A do movimento real, produzido por motores ou manipulação do
espectador;
As que vivem dos efeitos e jogos de luzes e reflexos luminosos;
As que são baseadas nas reações fisiológicas da perceção visual;
As que com linhas e tramas sobrepostas provocam efeitos de
ondulado;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 44
Soto, Grande
Parede
Panorâmica
Vibrante, 1966
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 45
Principais artistas;
Alexander Calder;
Victor Vasarely (1908-1997);
Bridget Riley (1931);
Rafael Soto (1923);
Le Parc (1928);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 46
Vasarely, Veja-Gyongly-2, 1971
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 47
A Arte-Acontecimento
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 48
Na década de 50 surgiram formas de arte efémeras que
influenciados pelo futurismo, dadaísmo e surrealismo (provocação
e desenraizamento do objeto) e pela Action Painting (a importância
da ação), vão dar origem às artes performativas (Performance,
Happening e Body Art):
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 49
O músico John Cage (1912-1992) e o coreógrafo Merce Cunningham
(1919) desenvolveram experiências que conjugavam várias
expressões artísticas: teatro, dança, música, vídeo, fotografia, etc.;
O artista recorria ao corpo como alicerce e referência da sua
intervenção, reduzindo-o à essência do projeto artístico;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 50
http://www.youtube.com/watch?v=gGHvnRtr3TI
O Happening não tem definição nem regras específicas, é uma
manifestação artística que valoriza o ato criativo em detrimento
da obra plástica;
É um acontecimento que se desenvolve na presença de público,
através dos seus gestos e atitudes o artista estabelece uma
comunicação com o público;
Happening
Grupo Catalão de
Paris, Ritual
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 51
52
Vostel, 1963, Happening na cidade
alemã de Wuppertal, com nove
localizações diferentes
Não é uma representação teatral, não tem um objetivo específico,
não tem princípio, meio e fim (narrativa);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
53
Kaprow, Depósito, 1961, amontoado de pneus e outros materiais.
O público circula livremente
O Happening foi criado por Allan Kaprow (1927);
Um facto e uma ação são descontextualizados à semelhança dos
ready-made;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
54
Kaprow, Spring Happening,
1961
O Happening pretendeu chegar a
um público vasto, que é ao
mesmo tempo espectador e
participante na criação;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
Principais autores:
Allan Kaprow, inventor do Happening, discípulo de J. Cage;
Jiro Yoshihara (1905-1972) fundador do grupo Gutai;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 55
Beüys, Antes de sair do campo, Bomba de mel no
local de trabalho
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 56
Wolf Vostel do grupo alemão Fluxus;
Joseph Beüys (1921-1986)
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 57
Performance é uma atividade artística que se confunde com o
Happening;
A sua ação é de carácter único e irrepetível, esgota-se no ato de
fazer;
Os autores desenvolvem uma atividade baseada na expressão
corporal;
58
Performance
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
59
Brus, Autodecoração, 1964, ação realizada em Viena
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
60
Nitsch, cena de
uma performance
Está presente a estética do espetáculo mas não se assemelha nem à
dança nem ao teatro, servem-se das diferentes formas da atividade
humana;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
Os performers são na sua quase totalidade os artistas que se
dedicam ao Happening (Kaprow e Beüys);
Outros performers:
Günter Brus;
Hermann Nitsch;
61HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
A Body Art confunde-se com o Happening e a Performance,
desenvolve-se em ações de curta duração;
O corpo é o protagonista, é utilizado como principal meio de
expressão;
Surgiu nos anos 60;
62
Body Art
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
63
Acconcci,
Body art,
1971
O artista recorre ao corpo como suporte e referência da sua
intervenção;
Nesta arte estiveram incluídas ações muito variadas algumas
levaram a práticas brutais de tipo sadomasoquista;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
O grupo vienense (Günter Brus e Hermann Nitsch é
conhecido pelas suas atuações violentas;
Yves Klein, nos anos 60, executou uma série de
ações que combinavam várias artes e a pintura de
corpos nus que depois se imprimiam em telas;
64HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
65
Klein, Antropometrias
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
66
Klein, Antropometrias
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
Klein, Sudário, 1961
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 67
Pólos de criação contemporânea
Arte Conceptual
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 68
A Arte Conceptual iniciou-se nos anos 60 e implicou uma
profunda revisão dos processos criativos;
O mais importante é a ideia, o conceito, ou seja, a conceção do
objeto mais do que a sua realização;
Arte Conceptual
Magritte, A Traição das Imagens,1929,
obra surrealista demonstra um carácter
conceptual, Magritte é um precursor da
arte conceptual
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 69
Valoriza o processo mental e a reflexão sobre o
trabalho, a teoria ocupa o lugar da prática;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 70
Kosuth, Uma e três cadeiras, 1966. Mostra três tipos de
linguagem: a cadeira, a fotografia da cadeira e a definição
de cadeira. O artista interroga-se acerca da relação que
existe entre um objeto, a representação dele e a linguagem.
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 71
Kosuth, Luz eléctrica de néon, Inglês, Letras de vidro, 1966
Recorreu a referências e bases teóricas questionando:
Os fundamentos da arte;
A colocação da obra de arte na sociedade;
O reconhecimento público do artista;
Põe em causa a razão de existir e a função da arte;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 72
Arnatt, Autofuneral, 1969, fotografias sobre cartão
Atribui à arte um papel de
documento;
Afirmam: “A arte é uma
coisa mental, é reflexão
filosófica desprovida de
aplicação prática”;
“O artista da sociedade
multimédia e da era da
informática trata
exclusivamente de
problemas filosóficos”;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 73
Kosuth, Alinhamento, Transparente, Vidro, Quadrado, 1965, 4
quadrados de vidro (1mx1m)
Este movimento inspirou-se em Magritte e Duchamp, no
Abstraccionismo, na Action Paiting e no Informalismo;
A arte é uma acção linguística como comunicação e formação do
pensamento;
Utilizaram suportes pouco comuns: fotografia, vídeo, documentos
escritos, vidro, etc.;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 74
Principais artistas:
Joseph Kosuth (1945);
Hans Haacke (1936);
Joseph Beüys (ligado ao Happening e à Instalação);
Keith Arnatt;
Denis Oppenheim (1938);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 75
Kosuth em 1966 escreveu um texto intitulado “A
arte como ideia” onde coloca os princípios deste
movimento e debate o papel do artista.
Demonstra grandes conhecimentos de filosofia e
estabelece ligações entre a linguagem e a
perceção visual;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 76
Alguns destes artistas enveredaram por outras formas
de arte como: a Instalação, a Minimal Art, a Arte Pobre
e a Land Art;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 77
Manifestação artística ligada a preocupações
ecológicas, questiona a arte como objeto comercial;
Esta forma de arte é efémera, esgota-se no próprio
ato de execução;
Ligados à arte conceptual e com pontos de contacto
com a Arte Pobre;
Land Art
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 78
Christo, Jeanne-Claude, Reichstag Embrulhado, 1995
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 79
Christo, Jeanne-Claude, Guarda-sóis, 1984-91, Japão, EUA;
Portões, 2005, Nova Iorque; Chapéus, 1991, Califórnia
Dela ficam os registos da planificação, o registo fotográfico,
fílmico ou digital quer da execução quer do trabalho final;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 80
Smithson, Spiral Jetty, 1970, Grande Lago, Utah
Na maioria dos casos trata-se de uma manifestação interventiva
na Natureza;
Utiliza elementos naturais que se degradam e são absorvidos
pela natureza ou elementos artificiais que se desmontam;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 81
Principais artistas:
Robert Smithson (1938-1973);
Denis Oppenheim (1938);
Richard Long (1927-1974);
Christo (1935) que trabalha em colaboração com a
mulher Jeanne-Claude;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 82
Long, Círculo de Verão, 1991
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 83
Minimal Art foi o nome atribuído por Richard
Wollheim, em 1965, à forma de arte que apelou à
necessidade de recorrer aos elementos básicos e
essenciais da matéria plástica;
Decorre da Land Art, não utiliza a figuração e
emprega um número mínimo de elementos
plásticos e de cores e usam materiais industriais;
Minimal Art
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 84
Judd, Sem título, aço inoxidável
e alumínio
Na sua maioria estas obras são
tridimensionais, designando-se por
“estruturas primordiais”;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 85
Judd, Sem título, 1968, aço
inoxidável e alumínio
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 86
Serra, Casa de
Cartas, 1969, chumbo
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 87
Na pintura pode ser definida pela utilização de um
número restrito de elementos, sendo por vezes
constituídas por superfícies monocromáticas;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 88
LeWitt, Três cubos com uma metade – Fora, 1969
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 89
Principais artistas:
Donald Judd (1928-1994);
Richard Serra (1939);
Carl Andre (1935);
Robert Smithson e Christo (também ligados à Land Art);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 90
Decorrente da Arte Conceptual, a Instalação
surge nos anos 70;
Define-se como uma realização plástica que
contempla a construção de cenários e
ambientes, muitas vezes povoados por objetos
do quotidiano;
Instalação
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 91
Merz, Fibonacci Igloo, 1972
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 92
Flavin, Sem título, 1968, tubos de néon
A sua expressão é complexa e é crítica em relação ao fenómeno
artístico;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 93
Kippenberger, Instalação
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 94
O pendor crítico e satírico é revelado pelo
carácter não comercial destas obras;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 95
Hoover, Movimento em
qualquer direção,
Instalação vídeo
Nas décadas de 80 e 90 integrou as novas tecnologias: fotografia,
vídeo, computador, para criar ambientes e narrativas com sons e
imagens pluridirecionais;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 96
Plessi, Instalação vídeo, lajes de mármore, 43 monitores,
1987
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 97
Lafontaine, Vitória, 1988,
instalação em madeira, 19
monitores
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 98
Principais artistas:
Nam Hoover;
Fabrizzio Plessi (1940);
Martin Kippenberger (1953-1997);
Marie Jo Lafontaine ;
Peter Campus (1937);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 99
O Hiper-Realismo nasceu nos EUA, no final da
década de 60, abrangeu a pintura e a escultura e
propôs uma visão fotográfica na aproximação à
realidade;
Hiper-Realismo
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 100
Close, Autorretrato
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 101
Utilizou o recurso à máquina fotográfica e às
técnicas de fotografia como fonte de informação
e registo da realidade;
Utilizou meios mecânicos para transportar as
imagens para a tela (projeção de diapositivos e
telas fotossensíveis);
O Hiper-Realismo também é designado de
Fotorrealismo;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 102
Blackwell,
Motocicleta
É uma expressão fria e impessoal, onde não estão patentes as
emoções do artista;
A pintura aparece sem marcas de individualidade, parecem
fotografia de tamanho gigante;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 103
Hanson, esculturas, Mulher no supermercado, Turistas
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 104
Andrew Flack dizia: ”a Nikon tinha-se convertido
no prolongamento dos seus olhos”;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 105
Estes, Farmácia
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 106
Wood, Gótico Americano,
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 107
Eddy, Estacionamento privado III, 1971
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 108
Principais artistas:
Chuck Close (1940);
Don Eddy;
Grant Wood;
John Salt;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 109
O Hiper-Realismo teve algumas repercussões na
Europa embora não significativas;
Alguns artistas utilizaram a máquina fotográfica
mas de maneiras diferentes;
O novo interesse pela figuração está presente
em grupos e artistas individuais de
características muito diferentes;
Nova Figuração ou Novo Realismo Europeu
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 110
Garcia, Lavabo e
espelho, 1967
López Garcia (1936) representou temáticas variadas mas partindo
da observação direta e não da representação fotográfica;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 111
Na Inglaterra pode-se destacar a figura de
Lucien Freud (1922) pelo tratamento realista da
figura humana com uma grande carga
psicológica;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 112
Freud, Retrato da mãe
do artista descansando,
1976
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 113
Freud, Ronald Regan, Mulher nua
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 114
Francis Bacon (1909-1992) a sua obra tem uma
temática figurativa, o principal assunto é a figura
humana distorcida em relação ao original;
Usa uma técnica expressionista e já foi rotulado
de “realista surreal”;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 115
Bacon, autorretrato
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 116
Bacon, estudo para auto-retrato
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 117
Rego, Lessons, 1999
Neste movimento também pode ser integrada a pintora
portuguesa Paula Rego (1935);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 118
A transvanguarda nasceu na década de 80, é o mais
recente movimento de características figurativas;
É considerado uma metamorfose do
Expressionismo e é a primeira manifestação pós-
moderna;
Transvanguarda italiana
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 119
Chia, Homem de Azul
A sua designação foi-lhe atribuída pelo crítico Achille Oliva
classificando-a como “instrumento de transição, de passagem, de
uma obra para outra, e de um estilo para outro (…) tem uma atitude
inconstante, revertendo todas as linguagens artísticas do passado”;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 120
Clemente, Fogo
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 121
Clemente, Fortuna, 1982
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 122
Principais artistas:
Sandro Chia (1946);
Enzo Cuchi (1952);
Francesco Clemente (1952);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 123
A Abstracção pós-pictórica nasceu nos EUA, nos
anos 60, no auge da Pop Art, como ela é
marcada pela impessoalidade e uma certa
frieza;
Abstração pós-pictórica
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 124
Stella, sem título
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 125
Kelly, Azul Vermelho, 1965
É uma arte estruturalista, a forma ou a estrutura foram o único
veículo de significação;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 126
Stella, Six Mile Bottom, 1960
Foi uma pintura de tipo geométrico, restringe-se à
bidimensionalidade da tela, procura a pureza plástica;
Muitos dos seus autores enveredaram, mais tarde, por uma arte
minimalista;
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 127
Principais artistas:
Frank Stella (1936);
Ellsworth Kelly (1923);
Kenneth Noland (1924);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 128
Noland, Zona Tropical, 1964
Stella, Quathlamba, 1964
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 129
Decorrente deste abstracionismo de tipo
geométrico são de referir alguns autores mais
recentes:
Helmut Federle (1944);
Peter Halley (1953);
Philip Taaffe (1955);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 130
Federle, Sem título
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 131
Halley, Seis Cores na Prisão
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 132
Taaffe, sem título
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 133
A Arte Povera nasceu em Itália em 1967 com a
publicação do manifesto do crítico de arte italiano
Germano Celant;
É uma forma de arte constituída por formas
artísticas variadas, pouco definidas, o ponto comum
é a sua elaboração com materiais pobres, já usados
e desgastados;
Arte Pobre
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 134
Pistoletto, Vénus de Trapos
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 135
Esta forma de arte teve muitos adeptos em Itália:
Michelangelo Pistoletto;
Mario Merz (1925);
Piero Manzoni (1933-63);
Jannis Kounellis (1936);
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 136
Manzoni, Artist’s Shit
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 137
Kounellis, sem título, 1975
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 138
Merz, Que Fazer?, 1968
Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das
Artes, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011
HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 139

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xx
Ana Barreiros
 
Surrealismo e neorealismo
Surrealismo e neorealismoSurrealismo e neorealismo
Surrealismo e neorealismo
Ana Barreiros
 
As artes na atualidade
As artes na atualidadeAs artes na atualidade
As artes na atualidade
Ana Barreiros
 
A arte abstrata depois da 2ª guerra
A arte abstrata depois da 2ª guerraA arte abstrata depois da 2ª guerra
A arte abstrata depois da 2ª guerra
Ana Barreiros
 
A Escultura de Rodin
A Escultura de RodinA Escultura de Rodin
A Escultura de Rodin
Michele Pó
 
Pintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismoPintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismo
Ana Barreiros
 

Was ist angesagt? (20)

01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos
 
A cultura do cinema
A cultura do cinemaA cultura do cinema
A cultura do cinema
 
O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pintura
 
05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visível05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visível
 
Modulo 10 contexto
Modulo 10   contextoModulo 10   contexto
Modulo 10 contexto
 
Módulo 8 contextualização histórica
Módulo 8   contextualização históricaMódulo 8   contextualização histórica
Módulo 8 contextualização histórica
 
História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9
História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9
História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xx
 
Surrealismo e neorealismo
Surrealismo e neorealismoSurrealismo e neorealismo
Surrealismo e neorealismo
 
Módulo 9 HCA contexto
Módulo 9 HCA contextoMódulo 9 HCA contexto
Módulo 9 HCA contexto
 
As artes na atualidade
As artes na atualidadeAs artes na atualidade
As artes na atualidade
 
HCA 11º, Espaço Virtual, Pintura e Arte Acontecimento
HCA 11º, Espaço Virtual, Pintura e Arte AcontecimentoHCA 11º, Espaço Virtual, Pintura e Arte Acontecimento
HCA 11º, Espaço Virtual, Pintura e Arte Acontecimento
 
A Arte Neoclássica
A Arte NeoclássicaA Arte Neoclássica
A Arte Neoclássica
 
A arte abstrata depois da 2ª guerra
A arte abstrata depois da 2ª guerraA arte abstrata depois da 2ª guerra
A arte abstrata depois da 2ª guerra
 
A Escultura de Rodin
A Escultura de RodinA Escultura de Rodin
A Escultura de Rodin
 
Modulo 9 de HCA
Modulo 9 de HCAModulo 9 de HCA
Modulo 9 de HCA
 
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismoImpressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
 
HCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
HCA 11º, Espaço Virtual, ArquiteturaHCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
HCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
 
Módulo 9 arte
Módulo 9   arteMódulo 9   arte
Módulo 9 arte
 
Pintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismoPintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismo
 

Andere mochten auch

Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correçãoExame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
teresagoncalves
 

Andere mochten auch (20)

02 criar é provocar
02 criar é provocar02 criar é provocar
02 criar é provocar
 
07 arte portuguesa
07 arte portuguesa07 arte portuguesa
07 arte portuguesa
 
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
 
06 arte e função
06 arte  e função06 arte  e função
06 arte e função
 
01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos
 
04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material
 
03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formal03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formal
 
05 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 205 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 2
 
05 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 105 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 1
 
Exame mod 4 2 taar - correção
Exame mod 4  2 taar - correçãoExame mod 4  2 taar - correção
Exame mod 4 2 taar - correção
 
03 arte neoclássica
03 arte neoclássica03 arte neoclássica
03 arte neoclássica
 
05 europa para o mundo
05 europa para o mundo05 europa para o mundo
05 europa para o mundo
 
01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive
 
02 romantismo
02 romantismo02 romantismo
02 romantismo
 
03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real
 
05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas
 
04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo
 
01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue
 
02 arte rococó
02 arte rococó02 arte rococó
02 arte rococó
 
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correçãoExame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
 

Ähnlich wie 02 a materialização da vida nos movimentos

Futurismos
FuturismosFuturismos
Futurismos
ISJ
 
Ensino Médio- A segunda metade do século XX - (3o. bimestre)
Ensino Médio- A segunda metade do século XX - (3o. bimestre)Ensino Médio- A segunda metade do século XX - (3o. bimestre)
Ensino Médio- A segunda metade do século XX - (3o. bimestre)
ArtesElisa
 
popart-141114195619-conversion-gate02.pdf
popart-141114195619-conversion-gate02.pdfpopart-141114195619-conversion-gate02.pdf
popart-141114195619-conversion-gate02.pdf
MillenaCouzi
 

Ähnlich wie 02 a materialização da vida nos movimentos (20)

8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx
 
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
8 03 as transformações sociais e culturais do terceiro quartel do século xx a...
 
Futurismos
FuturismosFuturismos
Futurismos
 
A arte enquanto processo “criar é agir”
A arte enquanto processo  “criar é agir”A arte enquanto processo  “criar é agir”
A arte enquanto processo “criar é agir”
 
OP - ART e POP - ART
OP - ART e POP - ARTOP - ART e POP - ART
OP - ART e POP - ART
 
Ensino Médio- A segunda metade do século XX - (3o. bimestre)
Ensino Médio- A segunda metade do século XX - (3o. bimestre)Ensino Médio- A segunda metade do século XX - (3o. bimestre)
Ensino Médio- A segunda metade do século XX - (3o. bimestre)
 
Seminário Pop Art and Op Art
Seminário Pop Art and Op Art Seminário Pop Art and Op Art
Seminário Pop Art and Op Art
 
Pop art 2017
Pop art 2017Pop art 2017
Pop art 2017
 
Arte pop
Arte popArte pop
Arte pop
 
24 pop art 2020
24 pop art 202024 pop art 2020
24 pop art 2020
 
Pop arte
Pop artePop arte
Pop arte
 
Pop art trabalho
Pop art   trabalhoPop art   trabalho
Pop art trabalho
 
Apresentação trabalho estética
Apresentação   trabalho estéticaApresentação   trabalho estética
Apresentação trabalho estética
 
popart-141114195619-conversion-gate02.pdf
popart-141114195619-conversion-gate02.pdfpopart-141114195619-conversion-gate02.pdf
popart-141114195619-conversion-gate02.pdf
 
Pop Art
Pop ArtPop Art
Pop Art
 
poparte.pdf
poparte.pdfpoparte.pdf
poparte.pdf
 
Art Pop
Art PopArt Pop
Art Pop
 
9ano
9ano9ano
9ano
 
Pop Art
Pop ArtPop Art
Pop Art
 
Arte contemporânea
Arte contemporânea Arte contemporânea
Arte contemporânea
 

Mehr von Vítor Santos

Mehr von Vítor Santos (20)

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
 
01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
 
0_história_A.pdf
0_história_A.pdf0_história_A.pdf
0_história_A.pdf
 

Kürzlich hochgeladen

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
andrenespoli3
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 

02 a materialização da vida nos movimentos

  • 1. A Cultura do Espaço Virtual Apresentação concebida para o Curso Profissional de Turismo – Módulo 10 http://divulgacaohistoria.wordpress.com/ A materialização da vida nos movimentos, gestos e objetos do quotidiano HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 1
  • 2. A Pop Art, um movimento iconoclasta HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 2
  • 3. Numa sociedade caracterizada pelo consumo surge uma arte que é o reflexo das novas formas de relacionamento social, onde determinados objetos, imagens ou pessoas se impõem como ícones; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 3
  • 4. A arte do século XX, a partir dos anos 60, muda radicalmente, quer na forma quer no pensamento; Opondo-se ao abstracionismo intelectualizado e hermético dos anos 50, surge uma arte virada para o concreto e o quotidiano; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 4
  • 5. A Pop Art (Popular Art) é um movimento que instaura o seu programa na cultura da civilização urbana, nos mass media, nos objetos e imagens produzidos pela sociedade de consumo; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 5
  • 6. Oldenburg, Hamburger Gigante, 1962, 2,13 m x 1,32 m A Pop Art nasceu em meados dos anos 50, sobretudo nos grandes núcleos urbanos como Nova Iorque e Londres; Utilizou uma linguagem figurativa recorrendo a símbolos, figuras e objectos próprios da cidade e do seu quotidiano; Não se baseou em teorias, não teve atitudes programáticas HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 6
  • 7. A sua temática esteve ligada à “cultura popular” constituída por imagens do quotidiano, retiradas da BD, das revistas e dos jornais, da fotografia, do cinema e da televisão; Os mitos da vida diária, que se manifestam na cultura de consumo, os meios de comunicação de massas e a euforia tecnológica manifestam-se na Pop Art HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 7
  • 8. Utilizou recursos mecânicos ou semimecânicos como a serigrafia, fotografia e a fotomontagem; Foi influenciada pelo dadaísmo utilizando a descontextualização de objetos de uso quotidiano, tornando-os ícones da sociedade de consumo; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 8
  • 9. Warhol, Caixa de sabão Brillo HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 9
  • 10. O movimento nasceu em Inglaterra, onde desenvolve-se uma atitude mais crítica em relação à sociedade de consumo, do que nos EUA; Hamilton, O que é que faz exatamente os lugares de hoje tão diferentes, tão atrativos?, 1956 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 10
  • 11. Em Inglaterra os artistas de maior renome são: Richard Hamilton (1922); Peter Blake (1932); David Hockney (1937); Allen Jones (1937); HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 11
  • 12. Blake, A varanda HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 12
  • 13. Foi nos EUA que a Pop Art exprimiu completamente o seu significado; Desenvolve-se em duas vertentes, uma “neodadaísta” que incluiu artistas como: Robert Rauschenberg (1925-1997); Jasper Jones (1930); O artista mais conhecido foi Andy Warhol (1928-1987); HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 13
  • 14. Rauschenberg, Cama, 1959 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 14
  • 15. Jones, Três bandeiras, 1958 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 15
  • 16. A outra vertente é composta por artistas como: Roy Lichtenstein (1923), que utilizou personagens retiradas da BD (banda desenhada), pintadas com cores lisas onde é quase impossível ver as pinceladas; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 16
  • 17. Lichtenstein, Wham HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 17
  • 18. Lichtenstein, Rapariga lavada em lágrimas HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 18
  • 19. Wesselmann, The Great American Nude, 1963 Tom Wesselmann (1931-2004) que utilizou a assemblage para criar ambientes de tipo “classe média”; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 19
  • 20. Coca-Cola (1961) Andy Warhol (1928-1987) HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 20
  • 21. HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 21
  • 22. Cronologia: 1928 – Nasce Andrew Warhola; 1949 – Depois de concluídos os estudos parte para Nova Iorque para trabalhar como artista comercial; 1952 – realiza uma exposição do seu trabalho; Warhol, Auto-retrato, 1964 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 22
  • 23. 1961 – Série de pinturas baseadas em produtos comerciais (Sopa Campbell, detergente Brillo, Coca-Cola); 1963 – Criação do atelier “Factory”, local de reunião de pintores, músicos, filosofos, etc.; 1964 – Exposição de serigrafias com o tema das Flores (relacionados com a ideologia hippie); 1966 – Exposição de serigrafias cujo tema é a vaca; 1975 – Publica obras literárias; 1987 – Morre após uma operação à vesícula; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 23
  • 24. Warhol, 100 latas de sopa Campbell Filho de emigrantes eslovacos, Andy Warhol é a figura mais conhecida e controversa da Pop Art; Utilizou imagens da BD, de objetos de consumo e retratos de personalidades (conhecidas são as suas séries das sopas Campbell e as garrafas de Coca-Cola; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 24
  • 25. Warhol, Marylin, díptico Este artista não quis só converter em arte algo de trivial e vulgar, mas também trivializar e vulgarizar a própria arte; Os temas pictóricos da Pop são motivados pela vida quotidiana, reflectem as realidades de uma época; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 25
  • 26. Warhol, 16 Jackies Os grandes símbolos da época, os mitos produzidos pelos mass media (as grandes marcas, os produtos de consumo, as estrelas de cinema, etc.) vão integrar o programa do movimento cujo propósito é evidenciar a extrema vulgaridade, o kitsch e o mau gosto que a crescente cultura de massas e a globalização conduziram o homem; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 26
  • 27. Warhol, Sopas Campbell Nos inícios dos anos 60 começa a criar, sobretudo serigrafias, representando objectos da sociedade de consumo; Reproduziu-as continuamente, introduzindo alterações; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 27
  • 28. Warhol, Coca-Cola, serigrafia As suas garrafas de Coca-Cola tornaram-se num ícone da cultura pop; A Coca-Cola, quer pela bebida, quer pela conceção da garrafa, era já um símbolo de consumismo; Tornam-se um símbolo do “american way of life”; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 28
  • 29. Warhol, Coca-Cola Verdes, 1962 A serigrafia permitia desmultiplicação da imagem, tornando-a acessível a um público numeroso, tornando-a num produto comercial como qualquer outro; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 29
  • 30. Warhol, Coca- Cola, serigrafia, 1961 As imagens eram representadas sem qualquer conotação intelectual, elevando os objetos comuns à categoria de arte; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 30
  • 31. Warhol, Coca-Cola, 1960 Usando a arte como a vida, tão fugaz quanto os “quinze minutos de fama” que considerava ao alcance de todos, Warhol concebeu a arte mais popular de todo o movimento; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 31
  • 32. No seu livro de 1975, A Filosofia de Andy Warhol afirmava: “Foi a América que atingiu a verdadeira democratização da sociedade, os consumidores ricos compram essencialmente a mesma coisa que os pobres. Podes ver TV e pensar, eu também posso beber uma Coca- Cola; o presidente bebe Coca-Cola, Liz Taylor bebe Coca-Cola (…). Todas as Coca-Colas são iguais e igualmente boas”; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
  • 33. Warhol, Coca-Cola, serigrafia HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 33
  • 34. Op Arte e a Arte Cinética HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 34
  • 35. A Op Art (Optical Art) designa uma forma de arte que utiliza a ilusão ótica do movimento, ou seja o cinetismo; O termo cinético vem do grego Kinesis que significa movimento; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 35
  • 36. Riley, August, 1995 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 36
  • 37. Esta arte foi influenciada pelos construtivistas russos (Naum Gabo e Anton Pevsner, que criaram esculturas dinâmicas), pelo Futurismo e pelo Orfismo; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 37
  • 38. Calder, Lagosta e cauda de peixe, Mobile Um dos primeiros artistas a conferir mobilidade às suas obras foi o escultor americano Alexander Calder (1898-1976) suspendendo no tecto estruturas metálicas de cores puras e formas orgânicas e ligadas por arames; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 38
  • 39. Duchamp chamou “mobiles” a estas peças inspiradas na arte de Mondrian; O simples movimento do ar produzia movimento; Calder também realizou esculturas apoiadas no solo, que Jean Arp chamou “stabiles”, que produziam uma sensação dinâmica através da articulação entre forma, cor e movimento; Calder, Obus, 1972 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 39
  • 40. Le Parc, Mobile Perpétuo, 1964, alumínio e madeira pintada A Op Art desenvolveu este espírito instável e dinâmico; Convocando a participação do espectador estas obras privilegiam os valores visuais sobre os expressivos, produzem efeitos e ilusões de ótica que geram sensação de movimento e provocam instabilidade percetiva; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 40
  • 41. Riley, Cataract 3 As obras são abstratas e provocam no espectador sensação de vibração e agitação; O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em 1964, mas as experiências decorrem desde os anos 30; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 41
  • 42. Em 1965, a exposição The Responsive Eye, em Nova Iorque, foi determinante para a divulgação do estilo, impondo-se como alternativa à Pop Art; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 42
  • 43. Vasarely, Veja 200, 1968, acrílico HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 43
  • 44. A Op Art desenvolve-se em 4 tipologias principais: A do movimento real, produzido por motores ou manipulação do espectador; As que vivem dos efeitos e jogos de luzes e reflexos luminosos; As que são baseadas nas reações fisiológicas da perceção visual; As que com linhas e tramas sobrepostas provocam efeitos de ondulado; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 44
  • 45. Soto, Grande Parede Panorâmica Vibrante, 1966 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 45
  • 46. Principais artistas; Alexander Calder; Victor Vasarely (1908-1997); Bridget Riley (1931); Rafael Soto (1923); Le Parc (1928); HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 46
  • 47. Vasarely, Veja-Gyongly-2, 1971 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 47
  • 48. A Arte-Acontecimento HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 48
  • 49. Na década de 50 surgiram formas de arte efémeras que influenciados pelo futurismo, dadaísmo e surrealismo (provocação e desenraizamento do objeto) e pela Action Painting (a importância da ação), vão dar origem às artes performativas (Performance, Happening e Body Art): HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 49
  • 50. O músico John Cage (1912-1992) e o coreógrafo Merce Cunningham (1919) desenvolveram experiências que conjugavam várias expressões artísticas: teatro, dança, música, vídeo, fotografia, etc.; O artista recorria ao corpo como alicerce e referência da sua intervenção, reduzindo-o à essência do projeto artístico; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 50 http://www.youtube.com/watch?v=gGHvnRtr3TI
  • 51. O Happening não tem definição nem regras específicas, é uma manifestação artística que valoriza o ato criativo em detrimento da obra plástica; É um acontecimento que se desenvolve na presença de público, através dos seus gestos e atitudes o artista estabelece uma comunicação com o público; Happening Grupo Catalão de Paris, Ritual HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 51
  • 52. 52 Vostel, 1963, Happening na cidade alemã de Wuppertal, com nove localizações diferentes Não é uma representação teatral, não tem um objetivo específico, não tem princípio, meio e fim (narrativa); HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
  • 53. 53 Kaprow, Depósito, 1961, amontoado de pneus e outros materiais. O público circula livremente O Happening foi criado por Allan Kaprow (1927); Um facto e uma ação são descontextualizados à semelhança dos ready-made; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
  • 54. 54 Kaprow, Spring Happening, 1961 O Happening pretendeu chegar a um público vasto, que é ao mesmo tempo espectador e participante na criação; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
  • 55. Principais autores: Allan Kaprow, inventor do Happening, discípulo de J. Cage; Jiro Yoshihara (1905-1972) fundador do grupo Gutai; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 55
  • 56. Beüys, Antes de sair do campo, Bomba de mel no local de trabalho HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 56
  • 57. Wolf Vostel do grupo alemão Fluxus; Joseph Beüys (1921-1986) HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 57
  • 58. Performance é uma atividade artística que se confunde com o Happening; A sua ação é de carácter único e irrepetível, esgota-se no ato de fazer; Os autores desenvolvem uma atividade baseada na expressão corporal; 58 Performance HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
  • 59. 59 Brus, Autodecoração, 1964, ação realizada em Viena HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
  • 60. 60 Nitsch, cena de uma performance Está presente a estética do espetáculo mas não se assemelha nem à dança nem ao teatro, servem-se das diferentes formas da atividade humana; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
  • 61. Os performers são na sua quase totalidade os artistas que se dedicam ao Happening (Kaprow e Beüys); Outros performers: Günter Brus; Hermann Nitsch; 61HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
  • 62. A Body Art confunde-se com o Happening e a Performance, desenvolve-se em ações de curta duração; O corpo é o protagonista, é utilizado como principal meio de expressão; Surgiu nos anos 60; 62 Body Art HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
  • 63. 63 Acconcci, Body art, 1971 O artista recorre ao corpo como suporte e referência da sua intervenção; Nesta arte estiveram incluídas ações muito variadas algumas levaram a práticas brutais de tipo sadomasoquista; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
  • 64. O grupo vienense (Günter Brus e Hermann Nitsch é conhecido pelas suas atuações violentas; Yves Klein, nos anos 60, executou uma série de ações que combinavam várias artes e a pintura de corpos nus que depois se imprimiam em telas; 64HCA, Módulo 10, Curso de Turismo
  • 67. Klein, Sudário, 1961 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 67
  • 68. Pólos de criação contemporânea Arte Conceptual HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 68
  • 69. A Arte Conceptual iniciou-se nos anos 60 e implicou uma profunda revisão dos processos criativos; O mais importante é a ideia, o conceito, ou seja, a conceção do objeto mais do que a sua realização; Arte Conceptual Magritte, A Traição das Imagens,1929, obra surrealista demonstra um carácter conceptual, Magritte é um precursor da arte conceptual HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 69
  • 70. Valoriza o processo mental e a reflexão sobre o trabalho, a teoria ocupa o lugar da prática; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 70
  • 71. Kosuth, Uma e três cadeiras, 1966. Mostra três tipos de linguagem: a cadeira, a fotografia da cadeira e a definição de cadeira. O artista interroga-se acerca da relação que existe entre um objeto, a representação dele e a linguagem. HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 71
  • 72. Kosuth, Luz eléctrica de néon, Inglês, Letras de vidro, 1966 Recorreu a referências e bases teóricas questionando: Os fundamentos da arte; A colocação da obra de arte na sociedade; O reconhecimento público do artista; Põe em causa a razão de existir e a função da arte; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 72
  • 73. Arnatt, Autofuneral, 1969, fotografias sobre cartão Atribui à arte um papel de documento; Afirmam: “A arte é uma coisa mental, é reflexão filosófica desprovida de aplicação prática”; “O artista da sociedade multimédia e da era da informática trata exclusivamente de problemas filosóficos”; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 73
  • 74. Kosuth, Alinhamento, Transparente, Vidro, Quadrado, 1965, 4 quadrados de vidro (1mx1m) Este movimento inspirou-se em Magritte e Duchamp, no Abstraccionismo, na Action Paiting e no Informalismo; A arte é uma acção linguística como comunicação e formação do pensamento; Utilizaram suportes pouco comuns: fotografia, vídeo, documentos escritos, vidro, etc.; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 74
  • 75. Principais artistas: Joseph Kosuth (1945); Hans Haacke (1936); Joseph Beüys (ligado ao Happening e à Instalação); Keith Arnatt; Denis Oppenheim (1938); HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 75
  • 76. Kosuth em 1966 escreveu um texto intitulado “A arte como ideia” onde coloca os princípios deste movimento e debate o papel do artista. Demonstra grandes conhecimentos de filosofia e estabelece ligações entre a linguagem e a perceção visual; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 76
  • 77. Alguns destes artistas enveredaram por outras formas de arte como: a Instalação, a Minimal Art, a Arte Pobre e a Land Art; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 77
  • 78. Manifestação artística ligada a preocupações ecológicas, questiona a arte como objeto comercial; Esta forma de arte é efémera, esgota-se no próprio ato de execução; Ligados à arte conceptual e com pontos de contacto com a Arte Pobre; Land Art HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 78
  • 79. Christo, Jeanne-Claude, Reichstag Embrulhado, 1995 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 79
  • 80. Christo, Jeanne-Claude, Guarda-sóis, 1984-91, Japão, EUA; Portões, 2005, Nova Iorque; Chapéus, 1991, Califórnia Dela ficam os registos da planificação, o registo fotográfico, fílmico ou digital quer da execução quer do trabalho final; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 80
  • 81. Smithson, Spiral Jetty, 1970, Grande Lago, Utah Na maioria dos casos trata-se de uma manifestação interventiva na Natureza; Utiliza elementos naturais que se degradam e são absorvidos pela natureza ou elementos artificiais que se desmontam; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 81
  • 82. Principais artistas: Robert Smithson (1938-1973); Denis Oppenheim (1938); Richard Long (1927-1974); Christo (1935) que trabalha em colaboração com a mulher Jeanne-Claude; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 82
  • 83. Long, Círculo de Verão, 1991 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 83
  • 84. Minimal Art foi o nome atribuído por Richard Wollheim, em 1965, à forma de arte que apelou à necessidade de recorrer aos elementos básicos e essenciais da matéria plástica; Decorre da Land Art, não utiliza a figuração e emprega um número mínimo de elementos plásticos e de cores e usam materiais industriais; Minimal Art HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 84
  • 85. Judd, Sem título, aço inoxidável e alumínio Na sua maioria estas obras são tridimensionais, designando-se por “estruturas primordiais”; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 85
  • 86. Judd, Sem título, 1968, aço inoxidável e alumínio HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 86
  • 87. Serra, Casa de Cartas, 1969, chumbo HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 87
  • 88. Na pintura pode ser definida pela utilização de um número restrito de elementos, sendo por vezes constituídas por superfícies monocromáticas; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 88
  • 89. LeWitt, Três cubos com uma metade – Fora, 1969 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 89
  • 90. Principais artistas: Donald Judd (1928-1994); Richard Serra (1939); Carl Andre (1935); Robert Smithson e Christo (também ligados à Land Art); HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 90
  • 91. Decorrente da Arte Conceptual, a Instalação surge nos anos 70; Define-se como uma realização plástica que contempla a construção de cenários e ambientes, muitas vezes povoados por objetos do quotidiano; Instalação HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 91
  • 92. Merz, Fibonacci Igloo, 1972 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 92
  • 93. Flavin, Sem título, 1968, tubos de néon A sua expressão é complexa e é crítica em relação ao fenómeno artístico; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 93
  • 94. Kippenberger, Instalação HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 94
  • 95. O pendor crítico e satírico é revelado pelo carácter não comercial destas obras; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 95
  • 96. Hoover, Movimento em qualquer direção, Instalação vídeo Nas décadas de 80 e 90 integrou as novas tecnologias: fotografia, vídeo, computador, para criar ambientes e narrativas com sons e imagens pluridirecionais; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 96
  • 97. Plessi, Instalação vídeo, lajes de mármore, 43 monitores, 1987 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 97
  • 98. Lafontaine, Vitória, 1988, instalação em madeira, 19 monitores HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 98
  • 99. Principais artistas: Nam Hoover; Fabrizzio Plessi (1940); Martin Kippenberger (1953-1997); Marie Jo Lafontaine ; Peter Campus (1937); HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 99
  • 100. O Hiper-Realismo nasceu nos EUA, no final da década de 60, abrangeu a pintura e a escultura e propôs uma visão fotográfica na aproximação à realidade; Hiper-Realismo HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 100
  • 101. Close, Autorretrato HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 101
  • 102. Utilizou o recurso à máquina fotográfica e às técnicas de fotografia como fonte de informação e registo da realidade; Utilizou meios mecânicos para transportar as imagens para a tela (projeção de diapositivos e telas fotossensíveis); O Hiper-Realismo também é designado de Fotorrealismo; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 102
  • 103. Blackwell, Motocicleta É uma expressão fria e impessoal, onde não estão patentes as emoções do artista; A pintura aparece sem marcas de individualidade, parecem fotografia de tamanho gigante; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 103
  • 104. Hanson, esculturas, Mulher no supermercado, Turistas HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 104
  • 105. Andrew Flack dizia: ”a Nikon tinha-se convertido no prolongamento dos seus olhos”; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 105
  • 106. Estes, Farmácia HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 106
  • 107. Wood, Gótico Americano, HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 107
  • 108. Eddy, Estacionamento privado III, 1971 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 108
  • 109. Principais artistas: Chuck Close (1940); Don Eddy; Grant Wood; John Salt; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 109
  • 110. O Hiper-Realismo teve algumas repercussões na Europa embora não significativas; Alguns artistas utilizaram a máquina fotográfica mas de maneiras diferentes; O novo interesse pela figuração está presente em grupos e artistas individuais de características muito diferentes; Nova Figuração ou Novo Realismo Europeu HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 110
  • 111. Garcia, Lavabo e espelho, 1967 López Garcia (1936) representou temáticas variadas mas partindo da observação direta e não da representação fotográfica; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 111
  • 112. Na Inglaterra pode-se destacar a figura de Lucien Freud (1922) pelo tratamento realista da figura humana com uma grande carga psicológica; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 112
  • 113. Freud, Retrato da mãe do artista descansando, 1976 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 113
  • 114. Freud, Ronald Regan, Mulher nua HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 114
  • 115. Francis Bacon (1909-1992) a sua obra tem uma temática figurativa, o principal assunto é a figura humana distorcida em relação ao original; Usa uma técnica expressionista e já foi rotulado de “realista surreal”; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 115
  • 116. Bacon, autorretrato HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 116
  • 117. Bacon, estudo para auto-retrato HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 117
  • 118. Rego, Lessons, 1999 Neste movimento também pode ser integrada a pintora portuguesa Paula Rego (1935); HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 118
  • 119. A transvanguarda nasceu na década de 80, é o mais recente movimento de características figurativas; É considerado uma metamorfose do Expressionismo e é a primeira manifestação pós- moderna; Transvanguarda italiana HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 119
  • 120. Chia, Homem de Azul A sua designação foi-lhe atribuída pelo crítico Achille Oliva classificando-a como “instrumento de transição, de passagem, de uma obra para outra, e de um estilo para outro (…) tem uma atitude inconstante, revertendo todas as linguagens artísticas do passado”; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 120
  • 121. Clemente, Fogo HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 121
  • 122. Clemente, Fortuna, 1982 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 122
  • 123. Principais artistas: Sandro Chia (1946); Enzo Cuchi (1952); Francesco Clemente (1952); HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 123
  • 124. A Abstracção pós-pictórica nasceu nos EUA, nos anos 60, no auge da Pop Art, como ela é marcada pela impessoalidade e uma certa frieza; Abstração pós-pictórica HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 124
  • 125. Stella, sem título HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 125
  • 126. Kelly, Azul Vermelho, 1965 É uma arte estruturalista, a forma ou a estrutura foram o único veículo de significação; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 126
  • 127. Stella, Six Mile Bottom, 1960 Foi uma pintura de tipo geométrico, restringe-se à bidimensionalidade da tela, procura a pureza plástica; Muitos dos seus autores enveredaram, mais tarde, por uma arte minimalista; HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 127
  • 128. Principais artistas: Frank Stella (1936); Ellsworth Kelly (1923); Kenneth Noland (1924); HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 128
  • 129. Noland, Zona Tropical, 1964 Stella, Quathlamba, 1964 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 129
  • 130. Decorrente deste abstracionismo de tipo geométrico são de referir alguns autores mais recentes: Helmut Federle (1944); Peter Halley (1953); Philip Taaffe (1955); HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 130
  • 131. Federle, Sem título HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 131
  • 132. Halley, Seis Cores na Prisão HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 132
  • 133. Taaffe, sem título HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 133
  • 134. A Arte Povera nasceu em Itália em 1967 com a publicação do manifesto do crítico de arte italiano Germano Celant; É uma forma de arte constituída por formas artísticas variadas, pouco definidas, o ponto comum é a sua elaboração com materiais pobres, já usados e desgastados; Arte Pobre HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 134
  • 135. Pistoletto, Vénus de Trapos HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 135
  • 136. Esta forma de arte teve muitos adeptos em Itália: Michelangelo Pistoletto; Mario Merz (1925); Piero Manzoni (1933-63); Jannis Kounellis (1936); HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 136
  • 137. Manzoni, Artist’s Shit HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 137
  • 138. Kounellis, sem título, 1975 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 138
  • 139. Merz, Que Fazer?, 1968 Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das Artes, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011 HCA, Módulo 10, Curso de Turismo 139