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UFSC/CED/CIN – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Currículo Lattescomocredencial do pesquisador no sistemanacional de inovação Apresentação  em 05/05/2011 por Vinícius Medina Kern (CIN/UFSC)Objetivo: Apresentarumavisãosobrecomomanter e usar o próprio CV comocredencial do pesquisador no SNI, por parte de um usuáriocomum (aindaque com experiência singular – havertrabalhado com a equipequeconcebeu e desenvolveu a Plataforma Lattes até 2004) ROTEIRO Background: história, princípios, atores e interesses envolvidos na Plataforma Lattes La pregunta: “Onde ponho isso no Lattes?” O que tem no meu Lattes, ou: Como sou visto no Sistema Nacional de Inovação?  Uso de ferramentas do sistema de currículo Lattes(pelo bem do próprio) Obs.: Esta apresentação foi concebida inicialmente para um público de docentes.
Background Dedo de prosa sobre a história da Plataforma Lattes ,[object Object]
CNPq: CVs chegavam em kombis, eram impressos em 3 vias
O CV Genos (depois Lattes) importou os dados anteriorese perdidos 2
Background Princípios, atores e interesses envolvidos na Plataforma Lattes ,[object Object]
O currículo é da pessoa (opção não unânime, mas sem isso não haveria hoje 2,1 mi CVs)
Implicação: há redundância de registros (quebra regra da teoria de bancos de dados)
As palavras-chave são da pessoa conforme a imagem que quer cultivar no Sistema Nacional de Inovação
Quebraria regra da R.I. sobre publicações... Mas o registro para isso é o da publicação
Apesar de ser o patrocinador, o CNPq não é o dono do projeto; é só uma agência que faz parte do sistema e recebe atenção prioritária
Há que atender a uma ampla gama de interesses relacionados
Mas essa, hoje, é uma visão não-oficial3
Background Alguns marcos... ,[object Object]
Internacionalização – Rede ScientiNum evento em 12/2002, o CNPq firmou acordos com outras agências (cessão do software X cessão das informações curriculares, numa espécie de “controle bibliográfico universal” da informação curricular)Colombianos já usavam sistema de currículo e grupo
11 anos de crescimento exponencial da base curricularMais informação: apresentação ST&I Information systems: Brazilian initiatives frequently asked questions (2011, para agências de fomento norte-americanas), artigo Arquitetura conceitual e resultados da integração de sistemas de informação e gestão da ciência e tecnologia (2003, Datagramazero) 4
La pregunta: “Onde ponho isso no Lattes?” ,[object Object]
Minha resposta: Em princípio, não sei. O máximo que posso dizer é o que acho. Não há uma ontologia, uma terminologia, sequer uma classificação ou mesmo tipologia bem definida sobre os itens curriculares. Além disso, há claras inconsistências – por exemplo, os projetos são apenas de Pesquisa mas lá pelas tantas abre um botão para escolher  a Natureza – Desenvolvimento, Extensão, Pesquisa, Outra. Depois, no CV on-line, aparece de novo “Projetos de pesquisa”.
Essa confusão ontológica é comum em grandes projetos de informação
Como faço (solução pessoal):
Vejo como fiz outros registros semelhantes
Pergunto e/ou vejo como outros fizeram registros semelhantes
Crio/invento/decidoAtividade de extensão? Resenha de livro? Resumo em revista científica? Disciplina de especialização lecionada sem vínculo empregatício? Parecer ad hoc para revista científica? Palestra convidada isolada (não em evento)? 5
O que ponho Lattes? E como ponho? E o que não?Ou: Como quero ser visto no Sistema Nacional de Inovação? ,[object Object],6
O que ponho Lattes? E como ponho? E o que não?Ou: Como quero ser visto no Sistema Nacional de Inovação? ,[object Object]
Coisas a considerar:
Quero que agentes sociais (empresários, jornalistas, colegas, estudantes, gestores públicos, ...)me encontrem quando buscam identificar potenciais parceiros para cooperação?
Quais são os coletivos que me importam? A comunidade científica nacional? A da área? A internacional? A sociedade em algum ou todos os seus setores? A comunidade próxima? Parceiros potenciais em projetos? Instâncias de estado e governo? A mídia?
Quais são minhas principais linhas de trabalho? (São essas que o CV destaca?)
Como eu (meu CV)apareço na plataforma nacional de informações para gestão de CT&I? (Na Plataforma Lattes, no Portal Inovação, no Portal SINAES etc.)
As primeiras perguntas requerem reflexão sobre os próprios objetivos profissionais; as últimas requerem verificação
A verificar, então, no Portal Inovação (www.portalinovacao.mct.gov.br)7
Primeira verificação: Como apareço em minha especialidade vkern ******** 8
“Peerreview” 9
10

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Currículo Lattes como credencial do pesquisador no sistema nacional de inovação

  • 1. UFSC/CED/CIN – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Currículo Lattescomocredencial do pesquisador no sistemanacional de inovação Apresentação em 05/05/2011 por Vinícius Medina Kern (CIN/UFSC)Objetivo: Apresentarumavisãosobrecomomanter e usar o próprio CV comocredencial do pesquisador no SNI, por parte de um usuáriocomum (aindaque com experiência singular – havertrabalhado com a equipequeconcebeu e desenvolveu a Plataforma Lattes até 2004) ROTEIRO Background: história, princípios, atores e interesses envolvidos na Plataforma Lattes La pregunta: “Onde ponho isso no Lattes?” O que tem no meu Lattes, ou: Como sou visto no Sistema Nacional de Inovação? Uso de ferramentas do sistema de currículo Lattes(pelo bem do próprio) Obs.: Esta apresentação foi concebida inicialmente para um público de docentes.
  • 2.
  • 3. CNPq: CVs chegavam em kombis, eram impressos em 3 vias
  • 4. O CV Genos (depois Lattes) importou os dados anteriorese perdidos 2
  • 5.
  • 6. O currículo é da pessoa (opção não unânime, mas sem isso não haveria hoje 2,1 mi CVs)
  • 7. Implicação: há redundância de registros (quebra regra da teoria de bancos de dados)
  • 8. As palavras-chave são da pessoa conforme a imagem que quer cultivar no Sistema Nacional de Inovação
  • 9. Quebraria regra da R.I. sobre publicações... Mas o registro para isso é o da publicação
  • 10. Apesar de ser o patrocinador, o CNPq não é o dono do projeto; é só uma agência que faz parte do sistema e recebe atenção prioritária
  • 11. Há que atender a uma ampla gama de interesses relacionados
  • 12. Mas essa, hoje, é uma visão não-oficial3
  • 13.
  • 14. Internacionalização – Rede ScientiNum evento em 12/2002, o CNPq firmou acordos com outras agências (cessão do software X cessão das informações curriculares, numa espécie de “controle bibliográfico universal” da informação curricular)Colombianos já usavam sistema de currículo e grupo
  • 15. 11 anos de crescimento exponencial da base curricularMais informação: apresentação ST&I Information systems: Brazilian initiatives frequently asked questions (2011, para agências de fomento norte-americanas), artigo Arquitetura conceitual e resultados da integração de sistemas de informação e gestão da ciência e tecnologia (2003, Datagramazero) 4
  • 16.
  • 17. Minha resposta: Em princípio, não sei. O máximo que posso dizer é o que acho. Não há uma ontologia, uma terminologia, sequer uma classificação ou mesmo tipologia bem definida sobre os itens curriculares. Além disso, há claras inconsistências – por exemplo, os projetos são apenas de Pesquisa mas lá pelas tantas abre um botão para escolher a Natureza – Desenvolvimento, Extensão, Pesquisa, Outra. Depois, no CV on-line, aparece de novo “Projetos de pesquisa”.
  • 18. Essa confusão ontológica é comum em grandes projetos de informação
  • 20. Vejo como fiz outros registros semelhantes
  • 21. Pergunto e/ou vejo como outros fizeram registros semelhantes
  • 22. Crio/invento/decidoAtividade de extensão? Resenha de livro? Resumo em revista científica? Disciplina de especialização lecionada sem vínculo empregatício? Parecer ad hoc para revista científica? Palestra convidada isolada (não em evento)? 5
  • 23.
  • 24.
  • 26. Quero que agentes sociais (empresários, jornalistas, colegas, estudantes, gestores públicos, ...)me encontrem quando buscam identificar potenciais parceiros para cooperação?
  • 27. Quais são os coletivos que me importam? A comunidade científica nacional? A da área? A internacional? A sociedade em algum ou todos os seus setores? A comunidade próxima? Parceiros potenciais em projetos? Instâncias de estado e governo? A mídia?
  • 28. Quais são minhas principais linhas de trabalho? (São essas que o CV destaca?)
  • 29. Como eu (meu CV)apareço na plataforma nacional de informações para gestão de CT&I? (Na Plataforma Lattes, no Portal Inovação, no Portal SINAES etc.)
  • 30. As primeiras perguntas requerem reflexão sobre os próprios objetivos profissionais; as últimas requerem verificação
  • 31. A verificar, então, no Portal Inovação (www.portalinovacao.mct.gov.br)7
  • 32. Primeira verificação: Como apareço em minha especialidade vkern ******** 8
  • 34. 10
  • 35. 11 * “Mapa de competência” é um diagrama dos 24 pesquisadores (“especialistas”) de produção mais copiosa, ligados por afinidade temática (coincidências de termos – não é uma rede social)
  • 36. Eu São coautores Tenho contato ? (e o resto?) 12
  • 37. 13 Obs.: Deslizei o cursor até pouco antes de sumir a conexão temática com uma coautora. Restam 7 nessa rede de afinidade temática. Cinco deles quase formam um clique (falta um link Marcelo-Vitor... São um grupo?)
  • 38. 14 Obs.: Agora, sim, vai aparecer uma rede social.
  • 39. 15 Algumas conclusões: (1) Aqueles 5 não são colegas de instituição. (2) Tenho 2 colegas de UFSC que produziram algo em “peerreview” e não conheço. (3) Minha coautora tem uma colega que não conheço.
  • 40. Segunda verificação: Qual é meu “perfil” (de expressões-chave) 16 Algumas conclusões: (1) Aqueles 5 não são colegas de instituição. (2) Tenho 2 colegas de UFSC que produziram algo em “peerreview” e não conheço. (3) Minha coautora tem uma colega que não conheço.
  • 41. 17
  • 42. 18
  • 43.  Obs.: As “palavras-chave”, por característica de projeto, não são as palavras-chave declaradas mas incluem essas, pedaços dessas (por exemplo, “revisão por pares na aprendizagem” conta uma ocorrência para “aprendizagem”, bem como agregam termos dos títulos e “Outras informações” dos registros curriculares. 19
  • 44. Isso foi um tour rápido pelo Portal InovaçãoVamos ao sistema de currículo Lattes, onde há ferramentas para mantê-lo 20
  • 45.
  • 47. Usobastante o campo “Outrasinformações” e a possibilidade de indicar um linkpois o link promove a visibilidade das minhaspublicações e o campo é indexadopelo Portal Inovação (masuso com parcimônia – insiro o Resumoembancas de orientandos, masnão de outros)21
  • 48.
  • 51. Para achar o completo: clique no +(canto superior direito), clique no “Mostrar…”
  • 52. Vejamos a diferença entre as exibições do CV reduzido e do completo…22
  • 53. CV completo vs. reduzido 23
  • 54.
  • 56. O sistema não deixa muito claro,mas nos 2 campos de inserção se espera o nome completo do autor (em ordem natural) e o nome em citações bibliográficas (SOBRENOME, Nome)
  • 57. Eu uso as iniciais dos nomes na inserção do nome em citações
  • 58. Vantagem: a referência é mais “limpa” (curta)
  • 59. Desvantagem: SILVA, J. pode ser tanta gente diferente...
  • 60. Nomes longos, hispânicos...? Eu escrevo como está no CV do coautor
  • 61. Habilitação do coautor: permite importar dados, aparece linkado no CV (como?)24
  • 62.
  • 63. É possível editar coautores,habilitá-los para importar dadose unificar redundâncias e errosusando a opção Autores
  • 64. Havendo coautor com várias entradas, editar todas com o formato exato desejado
  • 65. Pode ser difícil de achar (se a ordem nome-sobrenome variou, por exemplo)
  • 66. Ao gravar com formato exatamente igual, o sistema unifica as entradas
  • 67. Para editar, basta clicar sobre o nome do coautor
  • 69.
  • 70. Ao editar um autor duplicado com o formato unificador, a cópia some
  • 71. Hoje, só dá para exportar (para coautor habilitado) dados de artigo em periódico.
  • 72. O coautor habilitado aparece no CV com link para seu currículo.Coautor habilitado* Duplicação indevida 26
  • 73.
  • 74. A concepção do CV-Lattes foi no sentido de que as palavras-chave representem a contribuição do autor no trabalho
  • 75. Vale observar as práticas
  • 76. O CV é pessoal e não se pode impor preferências comunitárias, mas o dono do CV pode descobrir que em algumas situações é melhor mudar
  • 77. Foi assim que troquei de “revisão pelos pares” para “revisão por pares”
  • 78. A contagem de CVs no Portal Inovação, hoje, é 29x46. Google: 19,6k x 106 k
  • 79. Fizemos levantamento de palavras-chave para a Comissão de Projeto do Doutorado do PGCIN
  • 80. Casos que merecem reflexão: termo em singular vs. plural, presença ou falta de artigo...
  • 81. Não é o caso de solicitar mudanças, mas dar a conhecer o quadro para que cada um decida o que fazer em seu CV
  • 82. A troca (inclusive a unificação de grafias distintas) pode ser feita no Dicionário de Palavras-chave
  • 84.
  • 85. Se usar grafia coincidente com PC existente, muda todas as instâncias no CV e unifica contagem com a coincidente28
  • 86.
  • 87. As linhas de pesquisa são mantidas via menu Dados Gerais, submenuLP
  • 88. As linhas estão conectadas aos vínculosda Atuação Profissional...
  • 89. Numa carreira longa, linhas são ativadas e desativadas. Como fazer?29
  • 90.
  • 91. Detalhe: a edição funciona, mas a exibição no CV ainda mantém as linhas de pesquisa inativas(caso típico de descontinuidade)30
  • 92.
  • 93. Dicionário de ÁreasPermite inserir a tradução do nome da área mas não esclarece a posição na hierarquia Grande Área-Área-Subárea-Especialidade
  • 94. Importar produções de outro currículoÓtimo para poupar trabalhoRequer que o “exportador” habilite o coautorpara importar (às vezes não funciona e requer CPF)Por enquanto só se importa registro de artigo em periódico
  • 95. Exportar para arquivo (RTF, XML)RTF é compatível com editores de texto comunsGerar XML permite criar entrada de dados para sistemas próprios
  • 96. Importar XMLVade retro satane!Seria para subir um CV a partir de um arquivo-texto semiestruturado(sobrepondo o atual – não recomendo)
  • 97. OutrasVincular Artigo ao Periódico(não compreendo mas já precisei fazer – Coleta Capes)Gráficos, Dic. Instituições, Totais da produção (diversão e reflexão)31
  • 98.
  • 99. DOI e os links no CVÉ o único link para artigo que aparece na visão resumidaPara que isso? Aumentar Visibilidade (moeda do pesquisador), favorecer voluntariamente a verificação da veracidade das info...
  • 100. Palavras-chave e outros itens de informação: vale buscar consensos com a comunidade próxima? (E a comunidade mais ampla ou a sociedade vai entender e usar bem esse consenso terminológico? No Portal Inovação, por exemplo)
  • 101. Oportunidades para a Ciência da Informação
  • 103. Uma fonte de informação para pesquisa bibliométrica:Redes de colaboração por tema/especialidade (nestes exemplos, coautoria) Genética Psiquiatria Educação especial 33
  • 104. 34 UFSC/CED/CIN – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Palestra “Currículo Lattes como credencial do pesquisador no sistema nacional de inovação”, 5/5/2011 OBRIGADO! vmkern@gmail.com