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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
FACULDADE METROPOLITANA DE GUARAMIRIM
CIENCIA POLITICA
DIREITO 1.1
FICHA DESTAQUES/REFERENTE DE OBRA CIENTÍFICA
1. NOME COMPLETO DO AUTOR DO FICHAMENTO: Robson Becker
2. OBRA(s) EM FICHAMENTO: PLATÃO, A Republica Saccou, R. São Paulo 1°Ed. 19657.
3. ESPECIFICAÇÃO DO REFERENTE UTILIZADO: Referencias Jurídicas contidas na obra de
Platão.
4. DESTAQUES CONFORME REFERENTE:
4.1 “Aristocles nasceu em Atenas em 428/427 a.C descendente de Sólon e
Codros,segundo Aristóteles Platão foi primeiramente discípulo de Cratilo,depois
conheceu Sócrates, acreditava que a filosofia poderia ajuda-lo na política e
pretendia assim faze-lo, mas após a condenação de Sócrates e aos métodos
utilizados pelos aristocratas, preferiu afastar pelo menos momentaneamente da
política. Aos quarenta anos viajou para a Itália, depois para o Egito. O que o levou
para a Itália foi o desejo de conhecer a comunidade pitagoricas. Durante essa
viagem conheceu Dionísio I que o convida para ir a Saracusa, na Sicilia, com
intenção de influenciar o tirano no ideal do rei filosofo. Mas logo se indispôs com
ele e com sua corte. Estabeleceu forte vinculo de amizade com Dion, parente de
Dionísio, o qual acreditava que poderia ser discípulo e o tornar o rei filosofo.
Dionísio o vendeu como escravo, posteriormente foi resgatado por Anicerides de
Cirene. Retornando a Atenas fundou Academia, de onde adquiriu grande prestigio,
onde posteriormente após outras viagens ali ficou dirigindo a Academia ate sua
morte. (p.8-15)”.
4.2 “Platão faz Sócrates pronunciar nos diálogos Górgias- Creio ser eu dos poucos
atenienses, para não dizer o único, que tenta realizar a verdadeira arte política e o
único entre os contemporâneos que a pratica”.apenas um bom filosofo poderia
ser um bom político,sendo assim construir uma cidade autentica, o Estado
fundado sobre o valor supremo da justiça e do bem.Para Platão a Cidade significa
conhecer o homem e seu lugar no universo. Considera o problema central da
natureza da “justiça”, que constituiu o eixo em torno do qual giram todos os
outros temas e recebe a solução adequada através da observação de como nasce
uma cidade perfeita.Um estado nasce porque cada um de nós,não é
autárquico,isto é precisamos dos outros para sobreviver.(p10)”
4.3 “Orientou-se no sentido de determinar como constituir uma sociedade justa. Bem
como determinar sua organização, governo e a qualidade dos seus governantes.
Para Platão, a educação (paidéia) seria o ponto de partida e principal instrumento
de seleção e avaliação das aptidões de cada um. Sendo a alma humana (psikê) um
composto de três partes: o apetite, a coragem e a razão, todos nascem com essa
combinação, só que uma delas predomina sobre as demais, assim para cada
função exercida pelo cidadão seria necessário desenvolver sua virtude. Quando o
apetite prevalece sobre as demais este pertenceria a classes inferiores.
Prevalecendo o espírito corajoso e resoluto, seguramente irão fazer parte da
classe dos guardiões, dos soldados, responsáveis pela segurança da coletividade e
pelas guerras. Porém se deixando o individuo guiar-se pela sabedoria e pela razão
é obvio que apresenta as melhores aptidões para integrar-se nos setores
dirigentes dessa almejada sociedade. Os governantes deveriam contemplar o bem
e sua virtude seria sabedoria, este deveria dedicar mais ou menos cinquenta anos
de sua vida para os estudos de filosofia, subdivido no teste da dialética e depois da
experiência. A finalidade desta educação do político filosofa constitui em leva-lo
ao Maximo do conhecimento e a contemplação do bem. Basta que cada um siga as
leis, dessa cidade, segunda as leis do bem e da justiça.” (p. 13).
4.4 “O Filosofo rei em a inteira ideia do bem, do belo e da justiça. Consequentemente,
ele terá menos inclinação para cometer injustiças ou de praticar o mal, impedindo
os governados de se rebelarem contra a ordem social Acredita que as classes
devem fazer suas funções e desenvolve-las bem, conforme o que é justo. Coloca a
que todos devem pensar no bem comum e viver em comunidade sem os vícios do
egoísmo e da inveja, critica também as famílias e acredita que os jovens deveriam
ser tirados de suas famílias e viverem em uma grande comunidade, pois o filósofo
via na existência das famílias como então eram compostas, ordenadas em
poderosos clãs, um fator impeditivo para chegar-se à harmonia, visto que, muitas
vezes, o egocentrismo delas, os interesses particulares dos clãs conflitava-se
abertamente com os interesses gerais da pólis. Neste tipo de sociedade era
abolida qualquer distinção entre homens e mulheres, inclusive participando do
serviço militar, pois sua presença impediria os homens de se acorvadarem no
campo de batalha.” (p. 18).
4.5 “Sócrates caminhando até o Pireu com o intuito de fazer as orações à deusa e de
celebrar a festa que os habitantes faziam, é encontrado por Polemarco filho de
Céfalo¹, que impede por determinado período Sócrates de partir. Ao chegarem à
casa de Polemarco, Sócrates e seus amigos se deparam com vários personagens,
dentre eles: Lísias e Eutidemo, irmãos de Polemarco, Trasímaco de Calcedônia² e
Céfalo. Sócrates é bem recebido pelo anfitrião da casa, que em retribuição elogia a
Céfalo dizendo ser prazeroso conversar com pessoas de idade avançada, como se
necessitasse de informações sobre os caminhos da vida em que ainda deveria
percorrer. Sendo assim, Céfalo passa a falar da experiência própria e a defender
que esta fase da vida, segundo a educação tradicional, ou seja, os poetas, serão
pesados às pessoas que não apresentam sensatez. Neste dialogo Cefalo expõe que
nem sempre a velhice pode ser ruim, mas depende da juventude que ele tenha
tido e como ele foi se foi justo ou não, se este foi justo em sua vida não terá medo,
e ficara tranquilo com sua chegada ao Hades, mas se este pouco se importou em
cometer injustiças enquanto novo, sua espera será angustiosa, pois com certeza
sua consciência o castigará. Também relata o dizer de Sófocles o qual, coloca que o
homem velho fica mais sábio, e que é capaz de controlar seus desejos, colocando
assim uma pessoa mais temperante.” (p.67).
4.6 “A investigação de Sócrates resulta na refutação das premissas de Céfalo, que se
retira logo após concordar com Sócrates. Polemarco então assume a discussão,
apropria-se da definição do pai e melhora em certo aspecto afirmando ser a justiça
fazer bem aos amigos e mal aos inimigos, concepção de justiça advinda do poeta
Simônides, ainda uma inclinação à tradição. Sócrates acredita que fazer mal a um
inimigo é de certa maneira, fazer com que eles se tornem mais injusto, portanto,
fazer mal a um inimigo é cometer uma injustiça e não se pode em determinada
ação utilizar-se da justiça para fazer o mal, ou seja, não se pode atribuir vingança à
justiça.” (p.72).
4.7 Após varias teses sobre a justiça, como um lobo esperando para falar aparece
Trasimaco,que diz: - Trasímaco. Para ele, a justiça é uma espécie de
preponderância de quem faz a lei. Quem está no poder tem o domínio sobre a
classe que cumpre a lei, consequentemente, a classe dominada cumpre a vontade
do mais forte. Entretanto, segundo Sócrates, se um governante se enganar e fizer
uma lei que o prejudique e se alguém cumpre esta norma, isto de modo nenhum
será conveniente a quem é mais forte. Então Sócrates o interpõe confirmando que
não podemos definir o que é justiça porém sabemos que a justiça é uma virtude
da alma,fazendo o que é certo no momento certo, não enganando ninguém e
acatando as leis ,acredita ele que um homem justo vive melhor e governa
melhor ,e ser justo é o que difere do que governa mal. Trasimaco coloca que o
injusto tem mais vantagens que o justo porque pode enganar e tirar proveito de
todas as situações sem ter sequer consciência do mal que esta fazendo ,porque
acredita ele , que não seja mal, beneficiar e se aproveitar dos outros.Sócrates
infere dizendo que o homem justo é mais feliz e virtuoso.”(p.95)
5. REGISTROS PESSOAIS DO FICHADOR SOBRE OS DESTAQUES SELECIONADOS E SUA
UTILIDADE PARA A PESQUISA E/OU APRENDIZAGEM EFETIVA HAVIDA COM O FICHAMENTO:
Platão coloca a sociedade ideal a partir da sociedade justa, com educação para todos, mas
considera que os governantes devem instruir-se através da filosofia. Sócrates tenta achar a
definição da justiça mas não obtém a resposta definitiva,porém alega que o homem justo é
feliz e virtuoso,e que um governante também deve ser assim, A obra oferece uma boa
abordagem quanto ao enfoque empregado ao bem, à virtude e à justiça. O autor se mostrou à
frente de seu tempo em suas ideias e posicionamentos, embora ainda não necessariamente os
ideais para os tempos atuais.
Guaramirim, SC, 14 de maio de 2012.
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Fichamento modelo

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI FACULDADE METROPOLITANA DE GUARAMIRIM CIENCIA POLITICA DIREITO 1.1 FICHA DESTAQUES/REFERENTE DE OBRA CIENTÍFICA 1. NOME COMPLETO DO AUTOR DO FICHAMENTO: Robson Becker 2. OBRA(s) EM FICHAMENTO: PLATÃO, A Republica Saccou, R. São Paulo 1°Ed. 19657. 3. ESPECIFICAÇÃO DO REFERENTE UTILIZADO: Referencias Jurídicas contidas na obra de Platão. 4. DESTAQUES CONFORME REFERENTE: 4.1 “Aristocles nasceu em Atenas em 428/427 a.C descendente de Sólon e Codros,segundo Aristóteles Platão foi primeiramente discípulo de Cratilo,depois conheceu Sócrates, acreditava que a filosofia poderia ajuda-lo na política e pretendia assim faze-lo, mas após a condenação de Sócrates e aos métodos utilizados pelos aristocratas, preferiu afastar pelo menos momentaneamente da política. Aos quarenta anos viajou para a Itália, depois para o Egito. O que o levou para a Itália foi o desejo de conhecer a comunidade pitagoricas. Durante essa viagem conheceu Dionísio I que o convida para ir a Saracusa, na Sicilia, com intenção de influenciar o tirano no ideal do rei filosofo. Mas logo se indispôs com ele e com sua corte. Estabeleceu forte vinculo de amizade com Dion, parente de Dionísio, o qual acreditava que poderia ser discípulo e o tornar o rei filosofo. Dionísio o vendeu como escravo, posteriormente foi resgatado por Anicerides de Cirene. Retornando a Atenas fundou Academia, de onde adquiriu grande prestigio, onde posteriormente após outras viagens ali ficou dirigindo a Academia ate sua morte. (p.8-15)”. 4.2 “Platão faz Sócrates pronunciar nos diálogos Górgias- Creio ser eu dos poucos atenienses, para não dizer o único, que tenta realizar a verdadeira arte política e o único entre os contemporâneos que a pratica”.apenas um bom filosofo poderia ser um bom político,sendo assim construir uma cidade autentica, o Estado fundado sobre o valor supremo da justiça e do bem.Para Platão a Cidade significa conhecer o homem e seu lugar no universo. Considera o problema central da natureza da “justiça”, que constituiu o eixo em torno do qual giram todos os outros temas e recebe a solução adequada através da observação de como nasce uma cidade perfeita.Um estado nasce porque cada um de nós,não é autárquico,isto é precisamos dos outros para sobreviver.(p10)” 4.3 “Orientou-se no sentido de determinar como constituir uma sociedade justa. Bem como determinar sua organização, governo e a qualidade dos seus governantes. Para Platão, a educação (paidéia) seria o ponto de partida e principal instrumento de seleção e avaliação das aptidões de cada um. Sendo a alma humana (psikê) um composto de três partes: o apetite, a coragem e a razão, todos nascem com essa
  • 2. combinação, só que uma delas predomina sobre as demais, assim para cada função exercida pelo cidadão seria necessário desenvolver sua virtude. Quando o apetite prevalece sobre as demais este pertenceria a classes inferiores. Prevalecendo o espírito corajoso e resoluto, seguramente irão fazer parte da classe dos guardiões, dos soldados, responsáveis pela segurança da coletividade e pelas guerras. Porém se deixando o individuo guiar-se pela sabedoria e pela razão é obvio que apresenta as melhores aptidões para integrar-se nos setores dirigentes dessa almejada sociedade. Os governantes deveriam contemplar o bem e sua virtude seria sabedoria, este deveria dedicar mais ou menos cinquenta anos de sua vida para os estudos de filosofia, subdivido no teste da dialética e depois da experiência. A finalidade desta educação do político filosofa constitui em leva-lo ao Maximo do conhecimento e a contemplação do bem. Basta que cada um siga as leis, dessa cidade, segunda as leis do bem e da justiça.” (p. 13). 4.4 “O Filosofo rei em a inteira ideia do bem, do belo e da justiça. Consequentemente, ele terá menos inclinação para cometer injustiças ou de praticar o mal, impedindo os governados de se rebelarem contra a ordem social Acredita que as classes devem fazer suas funções e desenvolve-las bem, conforme o que é justo. Coloca a que todos devem pensar no bem comum e viver em comunidade sem os vícios do egoísmo e da inveja, critica também as famílias e acredita que os jovens deveriam ser tirados de suas famílias e viverem em uma grande comunidade, pois o filósofo via na existência das famílias como então eram compostas, ordenadas em poderosos clãs, um fator impeditivo para chegar-se à harmonia, visto que, muitas vezes, o egocentrismo delas, os interesses particulares dos clãs conflitava-se abertamente com os interesses gerais da pólis. Neste tipo de sociedade era abolida qualquer distinção entre homens e mulheres, inclusive participando do serviço militar, pois sua presença impediria os homens de se acorvadarem no campo de batalha.” (p. 18). 4.5 “Sócrates caminhando até o Pireu com o intuito de fazer as orações à deusa e de celebrar a festa que os habitantes faziam, é encontrado por Polemarco filho de Céfalo¹, que impede por determinado período Sócrates de partir. Ao chegarem à casa de Polemarco, Sócrates e seus amigos se deparam com vários personagens, dentre eles: Lísias e Eutidemo, irmãos de Polemarco, Trasímaco de Calcedônia² e Céfalo. Sócrates é bem recebido pelo anfitrião da casa, que em retribuição elogia a Céfalo dizendo ser prazeroso conversar com pessoas de idade avançada, como se necessitasse de informações sobre os caminhos da vida em que ainda deveria percorrer. Sendo assim, Céfalo passa a falar da experiência própria e a defender que esta fase da vida, segundo a educação tradicional, ou seja, os poetas, serão pesados às pessoas que não apresentam sensatez. Neste dialogo Cefalo expõe que nem sempre a velhice pode ser ruim, mas depende da juventude que ele tenha tido e como ele foi se foi justo ou não, se este foi justo em sua vida não terá medo, e ficara tranquilo com sua chegada ao Hades, mas se este pouco se importou em cometer injustiças enquanto novo, sua espera será angustiosa, pois com certeza sua consciência o castigará. Também relata o dizer de Sófocles o qual, coloca que o homem velho fica mais sábio, e que é capaz de controlar seus desejos, colocando assim uma pessoa mais temperante.” (p.67). 4.6 “A investigação de Sócrates resulta na refutação das premissas de Céfalo, que se retira logo após concordar com Sócrates. Polemarco então assume a discussão, apropria-se da definição do pai e melhora em certo aspecto afirmando ser a justiça fazer bem aos amigos e mal aos inimigos, concepção de justiça advinda do poeta Simônides, ainda uma inclinação à tradição. Sócrates acredita que fazer mal a um inimigo é de certa maneira, fazer com que eles se tornem mais injusto, portanto, fazer mal a um inimigo é cometer uma injustiça e não se pode em determinada
  • 3. ação utilizar-se da justiça para fazer o mal, ou seja, não se pode atribuir vingança à justiça.” (p.72). 4.7 Após varias teses sobre a justiça, como um lobo esperando para falar aparece Trasimaco,que diz: - Trasímaco. Para ele, a justiça é uma espécie de preponderância de quem faz a lei. Quem está no poder tem o domínio sobre a classe que cumpre a lei, consequentemente, a classe dominada cumpre a vontade do mais forte. Entretanto, segundo Sócrates, se um governante se enganar e fizer uma lei que o prejudique e se alguém cumpre esta norma, isto de modo nenhum será conveniente a quem é mais forte. Então Sócrates o interpõe confirmando que não podemos definir o que é justiça porém sabemos que a justiça é uma virtude da alma,fazendo o que é certo no momento certo, não enganando ninguém e acatando as leis ,acredita ele que um homem justo vive melhor e governa melhor ,e ser justo é o que difere do que governa mal. Trasimaco coloca que o injusto tem mais vantagens que o justo porque pode enganar e tirar proveito de todas as situações sem ter sequer consciência do mal que esta fazendo ,porque acredita ele , que não seja mal, beneficiar e se aproveitar dos outros.Sócrates infere dizendo que o homem justo é mais feliz e virtuoso.”(p.95) 5. REGISTROS PESSOAIS DO FICHADOR SOBRE OS DESTAQUES SELECIONADOS E SUA UTILIDADE PARA A PESQUISA E/OU APRENDIZAGEM EFETIVA HAVIDA COM O FICHAMENTO: Platão coloca a sociedade ideal a partir da sociedade justa, com educação para todos, mas considera que os governantes devem instruir-se através da filosofia. Sócrates tenta achar a definição da justiça mas não obtém a resposta definitiva,porém alega que o homem justo é feliz e virtuoso,e que um governante também deve ser assim, A obra oferece uma boa abordagem quanto ao enfoque empregado ao bem, à virtude e à justiça. O autor se mostrou à frente de seu tempo em suas ideias e posicionamentos, embora ainda não necessariamente os ideais para os tempos atuais. Guaramirim, SC, 14 de maio de 2012. Nome completo (assinar)