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PARNASIANISMO
Profª Vivian Trombini
O que você deverá saber ao final desse estudo?
1. O que foi o Parnasianismo?
- Por que o projeto literário do parnasianismo
se define como antirromântico.
- Que características literárias assume a
poesia parnasiana.
2. Como se manifestou o parnasianismo no
Brasil.
3. O que distingue a poesia de Olavo Bilac da
produção dos outros poetas parnasianos
brasileiros.
Na segunda metade do século XIX, em uma
sociedade transformada pelas descobertas
da ciência e pela revolução das máquinas,
a razão toma o lugar dos sentimentos na
produção literária. Na poesia, o impacto
dessa mudança é profundo. Depois de se
inspirarem por décadas nas emoções, os
poetas passam a privilegiar a perfeição da
forma. Essa tendência deu origem a uma
nova estética, o Parnasianismo.
CONTEXTO HISTÓRICO:
1866- Publicação, na França, de O Parnaso
Contemporâneo.
1879- Admissão de mulheres no ensino superior
brasileiro.
1883 – Publicação de Sinfonias, de Raimundo
Correia.
1888- Publicação de Poesias, de Olavo Bilac.
1897 – criação da Academia Brasileira de Letras.
1898 – descoberta do elemento rádio por Pierre e
Marie Currie.
1903 – Osvaldo Cruz torna-se diretor de saúde
pública e luta para erradicar febre amarela,
varíola e peste bubônica.
O PARNASO CONTEMPORÂNEO
*Necessidade de tratar temas
poéticos de maneira mais objetiva.
*Parnaso – Grécia – morada do deus
Apolo e das musas inspiradoras dos
artistas.
*Arte – sinônimo de beleza –
trabalho cuidadoso e detalhista –
arte pela arte.
AGENTES DO DISCURSO
*Jornais e periódicos
* Oralidade
* Elite brasileira – não buscava textos
profundos.
PROJETO LITERÁRIO
* Arte pela arte
* Perfeição formal
* Olhar impessoal para o objeto do
poema
* Opção pela poesia descritiva –
imparcial
*Técnica – metro, ritmo, rima
* Ausência de sentimentalismo
*Antiguidade Clássica – temas
*Preciosismo – palavras exatas
LINGUAGEM
*Polissíndeto
* Verbos
“Vacila e grita, luta e se
ensanguenta,
E rola, e tomba, e se espedaça, e
morre...”
PARNASIANOS BRASILEROS
*Batalha do Párnaso
*1882 - Fanfarras – Teófilo Dias
OLAVO BILAC
* Medicina – direito
*Criou a Academia Brasileira de
Letras (com Machado de Assis)
* Escreveu o Hino à Bandeira
CARACTERÍSTICAS:
*Sonetos
*Inversões sintáticas
*Rimas ricas, raras e preciosas
Rimas ricas:
fibra - vibra
Rimas raras:
profícuo - conspícuo
Rimas preciosas:
vê-las - estrelas
ALBERTO DE OLIVEIRA
*Descrição (retratos, quadros,
cenas)
*Impassibilidade
*Versos intimistas
RAIMUNDO CORREIA
*Oscila entre a descrição e a
sugestão
* Sonetos exploram a força das
imagens sugestivas
*Poeta das pombas
[...] com raras exceções, nossos parnasianos, ao
contrário de seus modelos franceses, não
amordaçaram a emoção, de modo que [...] o
Parnasianismo, enquanto escola literária, não
chegou a se configurar muito nitidamente entre
nós. [...] E Bilac não fugiu à regra. Ao contrário,
fundamenta-a. [...] Visto que, desse ângulo,
parece-nos que Bilac foi parnasiano antes da
intenção do que na emoção, a qual, como no
caso de Raimundo Correia, denuncia raízes
acima de tudo românticas.
(Ivan Junqueira)

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Parnasianismo - Professora Vivian Trombini

  • 2. O que você deverá saber ao final desse estudo? 1. O que foi o Parnasianismo? - Por que o projeto literário do parnasianismo se define como antirromântico. - Que características literárias assume a poesia parnasiana. 2. Como se manifestou o parnasianismo no Brasil. 3. O que distingue a poesia de Olavo Bilac da produção dos outros poetas parnasianos brasileiros.
  • 3. Na segunda metade do século XIX, em uma sociedade transformada pelas descobertas da ciência e pela revolução das máquinas, a razão toma o lugar dos sentimentos na produção literária. Na poesia, o impacto dessa mudança é profundo. Depois de se inspirarem por décadas nas emoções, os poetas passam a privilegiar a perfeição da forma. Essa tendência deu origem a uma nova estética, o Parnasianismo.
  • 4. CONTEXTO HISTÓRICO: 1866- Publicação, na França, de O Parnaso Contemporâneo. 1879- Admissão de mulheres no ensino superior brasileiro. 1883 – Publicação de Sinfonias, de Raimundo Correia. 1888- Publicação de Poesias, de Olavo Bilac. 1897 – criação da Academia Brasileira de Letras. 1898 – descoberta do elemento rádio por Pierre e Marie Currie. 1903 – Osvaldo Cruz torna-se diretor de saúde pública e luta para erradicar febre amarela, varíola e peste bubônica.
  • 5. O PARNASO CONTEMPORÂNEO *Necessidade de tratar temas poéticos de maneira mais objetiva. *Parnaso – Grécia – morada do deus Apolo e das musas inspiradoras dos artistas. *Arte – sinônimo de beleza – trabalho cuidadoso e detalhista – arte pela arte.
  • 6. AGENTES DO DISCURSO *Jornais e periódicos * Oralidade * Elite brasileira – não buscava textos profundos.
  • 7. PROJETO LITERÁRIO * Arte pela arte * Perfeição formal * Olhar impessoal para o objeto do poema
  • 8. * Opção pela poesia descritiva – imparcial *Técnica – metro, ritmo, rima * Ausência de sentimentalismo *Antiguidade Clássica – temas *Preciosismo – palavras exatas
  • 9. LINGUAGEM *Polissíndeto * Verbos “Vacila e grita, luta e se ensanguenta, E rola, e tomba, e se espedaça, e morre...”
  • 10. PARNASIANOS BRASILEROS *Batalha do Párnaso *1882 - Fanfarras – Teófilo Dias
  • 11. OLAVO BILAC * Medicina – direito *Criou a Academia Brasileira de Letras (com Machado de Assis) * Escreveu o Hino à Bandeira
  • 13. Rimas ricas: fibra - vibra Rimas raras: profícuo - conspícuo Rimas preciosas: vê-las - estrelas
  • 14. ALBERTO DE OLIVEIRA *Descrição (retratos, quadros, cenas) *Impassibilidade *Versos intimistas
  • 15. RAIMUNDO CORREIA *Oscila entre a descrição e a sugestão * Sonetos exploram a força das imagens sugestivas *Poeta das pombas
  • 16. [...] com raras exceções, nossos parnasianos, ao contrário de seus modelos franceses, não amordaçaram a emoção, de modo que [...] o Parnasianismo, enquanto escola literária, não chegou a se configurar muito nitidamente entre nós. [...] E Bilac não fugiu à regra. Ao contrário, fundamenta-a. [...] Visto que, desse ângulo, parece-nos que Bilac foi parnasiano antes da intenção do que na emoção, a qual, como no caso de Raimundo Correia, denuncia raízes acima de tudo românticas. (Ivan Junqueira)