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ENFERMEIROS DA ALEGRIA: UMA INICIATIVA ACADÊMICA A FAVOR DA
               ALEGRIA DA CRIANÇA ENFERMA




    ALMEIDA, Adriano Noquele de; CUNHA, Alan Nogueira da; BARBOSA, Márcia Cristina.
INTRODUÇÃO
     Entre as situações que ao serem vivenciadas
pela criança são consideradas determinadoras de
estresse encontram-se a doença e a hospitalização,
que podem fazer com que a criança fique
emocionalmente traumatizada em maior grau do
que está fisicamente doente. Ao ser hospitalizada a
criança encontra-se duplamente doente; além da
patologia física, ela sofre de outra doença, a própria
hospitalização, que se não for adequadamente
tratada, deixará marcas em sua saúde mental.
Portanto a aproximação da criança no seu mundo
infantil ameniza a hospitalização .O ato de brincar
propicia à criança a liberação de sua capacidade de
criar e reinventar o mundo, tornando possível a
exploração de seus próprios limites. Tendo em vista
que a hospitalização é uma experiência
estressante, exigindo da criança uma grande
adaptação, vê-se a participação das atividades
recreativas em detrimento do êxito terapêutico.
OBJETIVOS
      O objetivo da proposta é proporcionar às crianças
em situação carente e delicada de uma enfermidade,
uma tarde especial, cheia de alegria e diversão, e
assim, melhorar a qualidade de vida dos pacientes
atendidos na Pediatria do PAM – Sinop, além de
promover a humanização do atendimento pediátrico
através do uso de métodos lúdicos, inserindo o
acadêmico no atendimento às crianças enfermas dos
leitos de observação do PAM, a fim de interagir a tríade
palhaço-equipe-paciente, de modo a amenizar a
angústia e o sofrimento das mesmas. E desse modo
integrando o ensino e a cultura acadêmica junto à
pesquisa e extensão.                                       METODOLOGIA
                                                                 O presente projeto é executado em forma de
                                                           atividades recreativas que são realizadas no Pronto
                                                           Atendimento Municipal de Sinop (PAM), no qual
                                                           consideramos como público alvo todas as crianças em
                                                           observação na enfermaria pediátrica, juntamente com
                                                           seus acompanhantes. Para o desenvolvimento das
                                                           atividades, são utilizados métodos criativos de
                                                           distração e entretenimento, favorecendo a alegria das
                                                           crianças enfermas. Utilizar-se-á de fantasias, figuras
                                                           ilustrativas, brincadeiras recreativas, músicas entre
                                                           outros.
RESULTADOS E DISCUSSÃO                O que deveria ter durante a permanência da criança na
                                                Unidade pediátrica para amenizar a angústia da criança
                                                                 durante a internação.
                 ÓTIMO   BOM
                                                   TV                Brinquedos          Músicas

           42%                                     Teatro            Contos Históricos   Outros

                               58%
                                                                         7%
                                                                  11%             24%



                                                               17%

                                                                                   22%
  A aceitação e a reação da criança perante a
atividade realizada, 58% delas achavam Ótimas                           19%
  e 42% Bom. Elas participavam alegremente
        diante das propostas realizadas.
                                                Os contadores de histórias relatam ser o ato de
                                                contar histórias um mecanismo de aprendizado
                                                para quem ouve e para quem conta a história.
Uma nota de 0 a 10 para as atividades realizadas


                10         8   9
                     10%

       28%
                                      62%




Partindo desse pressuposto, a assistência à
criança hospitalizada deve prover cuidados não
apenas físicos, mas, também, emocionais e sociais
como a inclusão de técnicas adequadas de
comunicação e relacionamento, que podem ser
fundamentadas na literatura, por exemplo. A
mediação de leitura pode permitir que a equipe de
saúde     acesse,    identifique,  reconheça    e
compreenda quais são as reais necessidades da
criança hospitalizada.
CONCLUSÃO

    Ao decorrer das atividades é notorio a satisfação das crianças e seus acompanhantes,
percebida pela sua interação com os palhaços ali presentes, onde durante sua
apresentação as criança demonstram alegria por gestos e sorrisos, e ate o momento a
experiência tem sido gratificante tendo completa aceitação por parte dos publico alvo,
fazendo assim o cumprimento de nossa principal meta.

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  • 1. ENFERMEIROS DA ALEGRIA: UMA INICIATIVA ACADÊMICA A FAVOR DA ALEGRIA DA CRIANÇA ENFERMA ALMEIDA, Adriano Noquele de; CUNHA, Alan Nogueira da; BARBOSA, Márcia Cristina.
  • 2. INTRODUÇÃO Entre as situações que ao serem vivenciadas pela criança são consideradas determinadoras de estresse encontram-se a doença e a hospitalização, que podem fazer com que a criança fique emocionalmente traumatizada em maior grau do que está fisicamente doente. Ao ser hospitalizada a criança encontra-se duplamente doente; além da patologia física, ela sofre de outra doença, a própria hospitalização, que se não for adequadamente tratada, deixará marcas em sua saúde mental. Portanto a aproximação da criança no seu mundo infantil ameniza a hospitalização .O ato de brincar propicia à criança a liberação de sua capacidade de criar e reinventar o mundo, tornando possível a exploração de seus próprios limites. Tendo em vista que a hospitalização é uma experiência estressante, exigindo da criança uma grande adaptação, vê-se a participação das atividades recreativas em detrimento do êxito terapêutico.
  • 3. OBJETIVOS O objetivo da proposta é proporcionar às crianças em situação carente e delicada de uma enfermidade, uma tarde especial, cheia de alegria e diversão, e assim, melhorar a qualidade de vida dos pacientes atendidos na Pediatria do PAM – Sinop, além de promover a humanização do atendimento pediátrico através do uso de métodos lúdicos, inserindo o acadêmico no atendimento às crianças enfermas dos leitos de observação do PAM, a fim de interagir a tríade palhaço-equipe-paciente, de modo a amenizar a angústia e o sofrimento das mesmas. E desse modo integrando o ensino e a cultura acadêmica junto à pesquisa e extensão. METODOLOGIA O presente projeto é executado em forma de atividades recreativas que são realizadas no Pronto Atendimento Municipal de Sinop (PAM), no qual consideramos como público alvo todas as crianças em observação na enfermaria pediátrica, juntamente com seus acompanhantes. Para o desenvolvimento das atividades, são utilizados métodos criativos de distração e entretenimento, favorecendo a alegria das crianças enfermas. Utilizar-se-á de fantasias, figuras ilustrativas, brincadeiras recreativas, músicas entre outros.
  • 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O que deveria ter durante a permanência da criança na Unidade pediátrica para amenizar a angústia da criança durante a internação. ÓTIMO BOM TV Brinquedos Músicas 42% Teatro Contos Históricos Outros 58% 7% 11% 24% 17% 22% A aceitação e a reação da criança perante a atividade realizada, 58% delas achavam Ótimas 19% e 42% Bom. Elas participavam alegremente diante das propostas realizadas. Os contadores de histórias relatam ser o ato de contar histórias um mecanismo de aprendizado para quem ouve e para quem conta a história.
  • 5. Uma nota de 0 a 10 para as atividades realizadas 10 8 9 10% 28% 62% Partindo desse pressuposto, a assistência à criança hospitalizada deve prover cuidados não apenas físicos, mas, também, emocionais e sociais como a inclusão de técnicas adequadas de comunicação e relacionamento, que podem ser fundamentadas na literatura, por exemplo. A mediação de leitura pode permitir que a equipe de saúde acesse, identifique, reconheça e compreenda quais são as reais necessidades da criança hospitalizada.
  • 6. CONCLUSÃO Ao decorrer das atividades é notorio a satisfação das crianças e seus acompanhantes, percebida pela sua interação com os palhaços ali presentes, onde durante sua apresentação as criança demonstram alegria por gestos e sorrisos, e ate o momento a experiência tem sido gratificante tendo completa aceitação por parte dos publico alvo, fazendo assim o cumprimento de nossa principal meta.