O documento relata a experiência de acadêmicos de enfermagem ao cuidar de um paciente de 21 anos com insuficiência renal crônica. O estudo observou que o paciente apresentava alterações físicas e emocionais devido à doença e dependência do tratamento. A participação do paciente e seu familiar no processo de cuidados mostrou bons resultados na adesão às terapias prescritas.
1. CUIDADO DE ENFERMAGEM AO INDIVÍDUO PORTADOR DE DOENÇA CRÔNICA:
VIVÊNCIAS DE ACADÊMICOS
Andréia Santos Mendes(1); Bruna Ariana São Paulo Mota(2); Vanessa Pereira Rocha(3);
Gilmara Bastos Ramos(4)
Hospital Ana Nery (HAN)
INTRODUÇÃO: As doenças crônicas estão provocando mudanças no perfil de morbi-
mortalidade e tendem a liderar as causas de incapacidade no mundo. São multifatorial e se
caracterizam por longo período de evolução. Quando acometido por uma doença de
característica crônica, o indivíduo enfrenta alterações no estilo de vida provocadas por
restrições decorrentes da presença da patologia, das necessidades terapêuticas e do
controle clínico, além da possibilidade de submeter-se a internações hospitalares
recorrentes. OBJETIVO: O presente estudo visa relatar as experiências vivenciadas ao
assistir um indivíduo, cardiopata e insuficiente renal dialítico, em uma unidade de internação
médica cardiológica de um hospital público em Salvador-BA. METODOLOGIA: Trata-se de
um relato de experiência, de caráter reflexivo, construído durante as práticas da disciplina
Planejamento e Administração em Serviços de Saúde, do curso de graduação em
Enfermagem de uma universidade federal. As práticas da disciplina desenvolveram-se em
um hospital público localizado no município de Salvador/BA, no período de Março a Maio de
2008. A ênfase do estudo se concentrou na visão holística do cuidado à saúde.
RESULTADOS: O paciente assistido trata-se de um jovem de 21 anos, admitido na unidade
hospitalar por complicações da Insuficiência Renal Crônica (IRC). Verificou-se que o
paciente possuía alterações na integridade físico-emocional por desconforto, dor, limitações
da doença e dependência do seu tratamento, incertezas quanto ao futuro e processos
familiares interrompidos devido às repetidas internações. A participação do mesmo e do seu
familiar no processo da assistência mostrou bons resultados no que se refere à adesão às
medidas terapêuticas prescritas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo evidenciou que um
indivíduo, portador de doença renal crônica dialítica, depara-se com diversas alterações em
seu processo de viver. O cuidado humanizado de Enfermagem e sua constante busca por
soluções nas limitações provocadas pela IRC e o tratamento dialítico são de fundamental
importância para o sucesso do tratamento.
REFERÊNCIAS:
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conclusão de curso. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal do Paraná.
Curitiba, 2002.
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evidências para o ensino do autocuidado. R Enferm UERJ; v.14, p. 434-439. 2006.
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Summus; 1994.
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Smeltzer, S.C.; Bare, BG.; Hinkle, JL. et al. In: Brunner & Suddarth. Tratato de Enfermagem
Médico-Cirúrgica, v.1, 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
1
Autora Principal. Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia.
Professora das disciplinas “Fundamentação do Processo do Cuidar e Fisiologia Anatomia I” da Faculdade São
Salvador.
2
Autora. Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia.
3
Autora. Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia.
4
Orientadora. Profª da disciplina Planejamento e Administração em Serviços de Saúde da Escola de
Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Especialização em Terapia Intensiva pela UFBA.
2. Timby, B.K. Conceitos e Habilidades no Atendimento de Enfermagem, 8.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
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2006.
1
Autora Principal. Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia.
Professora das disciplinas “Fundamentação do Processo do Cuidar e Fisiologia Anatomia I” da Faculdade São
Salvador.
2
Autora. Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia.
3
Autora. Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia.
4
Orientadora. Profª da disciplina Planejamento e Administração em Serviços de Saúde da Escola de
Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Especialização em Terapia Intensiva pela UFBA.