1) Discute a importância dos pequenos grupos na igreja primitiva e como eles se desenvolveram. 2) Apresenta as quatro etapas típicas de um pequeno grupo: descoberta, conflitos, comunidade e missão. 3) Explica a estrutura ideal de um encontro de pequeno grupo, com momentos de encontro, exaltação, edificação e evangelismo.
3. Introdução
Porque é necessário um treinamento para
viver em pequeno grupo?
Há muitos modelos de pequenos grupos:
• Propósito: evangelismo, estudo bíblico,
discipulado, comunhão, oração, etc.
• Participantes: localização, interesse,
faixa etária, etc.
4. Introdução
Razões para estudarmos o tema:
• Unifica a visão que a igreja tem.
Esta é a maneira que vamos trabalhar.
• Qualifica para desenvolverem o trabalho.
Todos saberão o que fazer e como fazer.
• Cura medos, receios e preconceitos.
Não é difícil e nem complexo.
• Capacita os membros para aproveitarem.
Aprofundar relacionamentos e evangelizar.
• Permite a troca de experiências.
Todos participam e contribuem.
6. Pequenos Grupos na Bíblia
Moisés e o seu pequeno grupo (Êx 18).
• Moisés, o centralizador.
• O sábio conselho de Jetro:
1. Represente o povo diante de Deus.
2. Ensine-lhes a Lei e o que devem fazer.
3. Escolhe homens capazes.
• Este conselho foi bom para Moisés.
• Este conselho foi bom para o povo.
7. Pequenos Grupos na Bíblia
Jesus e o seu pequeno grupo.
• Jesus e a multidão (Mt 8:1).
• Jesus e os apóstolos (Mt 10:2).
• Jesus, Pedro, Tiago e João (Mc 5:37).
A igreja e seus pequenos grupos.
• At 2:46 – no Templo e de casa em casa.
• At 5:42 – no Templo e de casa em casa.
• Rm 16:5 – a igreja na casa de Priscila e Áquila.
• Cl 4:15 – a igreja na casa de Ninfa.
• Fl 1:2 – a igreja na casa de Filemon.
8. Se a igreja primitiva se reunia
no templo e nas casas, o que
fez com que ela mudasse?
9. Pequenos Grupos na Bíblia
A perseguição da igreja forçou-a a viver escondida.
Com a “conversão” do imperador Constantino em
312 profundas mudanças ocorreram:
• O Edito de Milão, promulgado em 313 trouxe o
fim da perseguição.
• Iniciou-se a influência do imperador.
• Como religião, os cristãos foram beneficiados.
Em 380, através do Edito de Tessalônica, o
imperador Teodósio I tornou o cristianismo a
religião oficial do Império Romano.
10. Pequenos Grupos na Bíblia
Quais mudanças ocorreram?
• O templo como o único lugar de culto.
• O domingo como o único dia de culto.
• O pastor como único sacerdote.
• O incremento de elementos sacros.
• A divisão entre clero e leigos.
11. Pequenos Grupos na Bíblia
Panorama atual da igreja:
• Um sacerdote chamado “pastor”.
• Um prédio chamado “igreja”.
• Um “lugar santo” ao invés de um “povo santo”.
• Um dia de adoração ao invés de uma vida de
adoração.
• Tradicionalismo sem vida.
• Formalismo vazio.
• Individualismo ao invés de comunidade.
• Entretenimento ao invés de uma missão.
13. O Grande Grupo
• Encontro de todos os pequenos grupos
Cultos públicos
Eventos especiais
• Proporciona interação e unidade
• Orientação pela Palavra de Deus.
• Aberto aos incrédulos
• Celebração do agir de Deus.
• Não pode ser desvalorizado.
• Um grupo não substitui o outro.slideshare.net/vivaaigreja
15. O Pequeno Grupo
Porque precisamos deles?
• Pr. John Piper diz que só a pregação
não é suficiente para a vida cristã e
apresenta 7 razões pelas quais
considera o pequeno grupo
indispensável para a igreja.
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16. O Pequeno Grupo
Porque precisamos deles?
1. O impulso para evitar o crescimento
doloroso desaparecendo seguramente
em uma multidão no culto coletivo é
muito forte.
2. A tendência para a passividade ao
ouvir um sermão faz parte da nossa
fraqueza humana.
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17. O Pequeno Grupo
Porque precisamos deles?
3. Ouvintes em um grande grupo podem,
com maior facilidade, esquivar-se de
decisões redentivas.
4. Ouvintes em um grande grupo
tendem a negligenciar esforços de
aplicação pessoal.
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18. O Pequeno Grupo
Porque precisamos deles?
5. A oportunidade de fazer perguntas
para o crescimento não existe.
6. Prestação de contas para
acompanhamento de boas soluções
não existe.
7. Apoio em oração para uma
necessidade, convicção ou resolução
específica é insatisfatória. slideshare.net/vivaaigreja
19. O Pequeno Grupo
O que não é um pequeno grupo
• Não é um grupo de oração.
• Não é um grupo de estudo bíblico.
• Não é um grupo de discipulado.
• Não é um grupo de cura interior.
• Não é um ponto de pregação.
• Não é um grupo fechado.
• Não é uma reunião social.
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20. O pequeno grupo
• Formado por 6 a 16 pessoas.
• 1 ou 2 líderes-facilitadores.
• 1 ou 2 líderes auxiliares.
• Funciona 7 dias por semana.
• Encontram-se 1 dia por semana.
Preferencialmente aos sábados
Outro dia sem programação
O Pequeno Grupo
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21. Vantagens do pequeno grupo
• É a igreja que se reúne nos lares.
• Está na frente de batalha.
• Se reproduz mais rapidamente.
• Funciona todos os dias da semana.
• Resiste à tudo.
• Não depende de grandes estruturas.
• Alcança e atrai incrédulos.
O Pequeno Grupo
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22. Vantagens do pequeno grupo
• Favorecem a prática da Palavra.
• Integram os novos convertidos.
• Propiciam o desenvolvimento da vida
devocional.
• Facilitam o trabalho de ação social.
• Permite o surgimento de liderança.
• É um espaço de sinceridade e cura.
O Pequeno Grupo
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23. Os valores do pequeno grupo
• Devoção sincera.
• Aplicação da Palavra à vida.
• Comunhão informal.
• Serviço e cuidado mútuos.
• Evangelismo persistente.
• Compromisso e fidelidade.
• Descoberta e uso de dons e talentos.
• Formação de líderes
O Pequeno Grupo
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24. As quatro etapas de um PG
1. Descoberta
• Logo no início
• Alguns podem faltar
• Não se envolvem totalmente
2. Conflitos
• Começamos a nos conhecer
• Nossos defeitos aparecem
O Pequeno Grupo
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25. As quatro etapas de um PG
3. Comunidade
• Aprendemos a nos amar
• Pode se fechar
4. Missão
• Evangelizam com facilidade
• Investimento nos incrédulos
• Preparação para a multiplicação
O Pequeno Grupo
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27. O Encontro do Pequeno Grupo
O pequeno grupo
• Pode ocorrer na mesma casa toda
semana (fixo).
• Pode variar o local (rodízio).
• Recomenda-se um lanche ao final do
encontro.
• Não confunda o PG com o encontro do
PG.
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28. O Encontro do Pequeno Grupo
O pequeno grupo
• Alguns PGs podem ser formados na
escola, trabalho, clube, etc.
• Podem eventualmente ocorrer em
outros espaços como praças, clubes,
restaurantes, etc.
• Devem ser prioritários para seus
membros.
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29. Funcionamento dos nossos PGs
Quem pode participar?
• Membros
• Congregados
• Desigrejados
• Desviados
• Incrédulos
Quem não pode participar?
• Membros ativos de outras igrejas
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30. Funcionamento dos nossos PGs
O que não devemos fazer?
• Mudar de PG sem autorização.
• Chegar constantemente atrasado ou
faltar.
• Comentar fora do grupo o que se
compartilha nele.
• Deixar de frequentar o grupo grande.
• Ter atitude não-colaborativa.
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32. Se estrutura nos chamados 4 Es
1. Encontro (eu para você).
2. Exaltação (nós para Deus).
3. Edificação (Deus para nós).
4. Evangelismo (nós para o mundo).
Estrutura do encontro
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33. Estrutura de um encontro de PG
1. Encontro.
• Momento de boas vindas.
• Promover acolhimento e
descontração.
• É o quebra-gelo.
• Preparar para a participação.
• Pode se tornar desnecessário.
Estrutura do encontro
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34. Estrutura de um encontro de PG
O que não fazer no “encontro”?
Qualquer pergunta ou dinâmica que:
- Exclua alguém (força física)
- Constranja (situações dolorosas)
- Desencoraje (maior conhecimento)
- Compare (eu sou melhor)
- Humilhe (como ele te feriu)
Estrutura do encontro
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35. Estrutura de um encontro de PG
Dicas gerais para o “encontro”
- Seja simples e objetivo.
- Não explique e nem aplique.
- Comece dando o exemplo.
- Não critique e nem ataque.
- Use o bom humor sem ridicularizar.
- Controle o tempo
Estrutura do encontro
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36. Estrutura de um encontro de PG
2. Exaltação.
• Ore agradecendo.
• Escolha músicas apropriadas.
• Tenha um livro de cânticos.
• Use outras maneiras de adorar.
• No máximo 3 músicas.
• Tome cuidado com o tempo.
Estrutura do encontro
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37. Estrutura de um encontro de PG
Dicas gerais para a “exaltação”
- Deve ser comunitário.
- Se tiver violão, afine antes.
- Este momento pode ser a leitura de um
salmo.
- Caso seja “contar bênçãos” deve ter
cuidado com o tempo.
Estrutura do encontro
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38. Estrutura de um encontro de PG
3. Edificação.
• Momento que ocupa mais tempo.
• Conduzido segundo a orientação
pastoral.
• Não é uma pregação e nem uma
aula.
• Estimule a participação.
Estrutura do encontro
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39. Estrutura de um encontro de PG
Dicas gerais para a “edificação”
- Saiba utilizar bem o tempo.
- Não force ninguém a falar.
- Estimule a participação.
- Sejam sensíveis à fala do próximo.
- Pode ser um bom momento para
compartilhar algum dom espiritual.
Estrutura do encontro
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40. Estrutura de um encontro de PG
4. Evangelismo.
• Oração pelos incrédulos.
• Testemunho para incrédulo.
• Palavra evangelística.
• Apelo à decisão por Cristo.
• Lembrança da missão do PG:
multiplicar discípulos de Cristo.
Estrutura do encontro
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41. Estrutura de um encontro de PG
Dicas gerais para o “evangelismo”
- No início da célula compartilham a
lista de oração.
- Cada membro compartilhará no
mínimo o nome de 3 pessoas que
deseja conduzir a Cristo.
- As listas deve ser compartilhadas.
Estrutura do encontro
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42. Quando investir no evangelismo
• Aproveite a primeira semana para
desenvolver as listas de oração.
• Desenvolva um clima favorável para
receber os incrédulos.
• Nunca deixe de orar e estimular o
evangelismo.
• Tão logo que possível, leve os
incrédulos.
Estrutura do encontro
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44. Pequeno grupo 7 vezes por semana
• Vida espontânea.
• Encontros para oração.
• Contatos informais.
• Opções criativas de bênçãos.
• Cuidado imediato.
• Evangelismo informal diário.
• Acompanhamento de cristãos novos.
Entre um encontro e outro
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45. Pequeno grupo 7 vezes por semana
• Devemos ser igreja 7 dias por semana.
• O encontro semanal é o resultado dos
outros seis dias.
• A semana é o momento de
demonstrarmos nosso amor e cuidado
pelo que foi compartilhado no
encontro.
Entre um encontro e outro
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46. Características de PG abençoadores
• Anfitriões hospitaleiros.
• Membros acolhedores.
• Oração uns pelos outros.
• Colocam em prática o evangelismo.
• Frequentam o grande grupo.
• Funcionam 7 dias por semana.
• Liderança dedicada.
Entre um encontro e outro
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47. Resumindo: PG abençoadores
• Pessoas que se importam.
• Pessoas que servem.
• Pessoas que evangelizam.
• Pessoas que acolhem.
• Pessoas que se responsabilizam.
• Pessoas que valorizam.
• Pessoas que vão além.
Entre um encontro e outro
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49. Bons grupos têm bons líderes
• Apesar do líder ser um facilitador, isto
não diminui a sua importância para o
sucesso do pequeno grupo.
• Deve ser modelo no grande grupo e no
pequeno grupo.
• Deve estar comprometido com os alvos
e com a visão geral da igreja.
A questão da liderança
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50. Pr. Dave Earley no seu livro “8 hábitos do líder
eficaz de pequenos grupos” aponta os 8
hábitos presentes na vida dos líderes que
fazem crescer seus pequenos grupos.
• São eles: Sonho, oração, convite,
contato, preparo, mentoreamento,
comunhão e crescimento.
A questão da liderança
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51. 1. Sonhar em liderar uma célula saudável,
que cresce e se multiplica cada ano.
2. Orar diariamente pelos membros do
grupo.
3. Convidar pessoas novas para o encontro
do pequeno grupo.
4. Manter contato regular com os membros
do seu grupo.
5. Prepara-se para o encontro.
A questão da liderança
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52. 6. Mentorear, ou treinar, um líder auxiliar.
7. Planejar atividades de comunhão fora do
encontro.
8. Comprometer-se com seu crescimento
pessoal.
A questão da liderança
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