Curso de Planejamento e Política Ambiental, UFABC, São Bernardo do Campo - SP, 7 de agosto de 2018.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/CG8jSKXQwzo
1. Diretrizes para
Planejamento Ambiental
Vitor Vieira Vasconcelos
Disciplina: Planejamento e Política Ambiental
Bacharelado em Planejamento Territorial
Universidade Federal do ABC
Agosto, 2018
São Bernardo do Campo - SP
2. • Tipologias de projetos e intervenções
• Regulação de uso e ocupação do solo
• Exemplos de zoneamentos de diretrizes
• Mapeamento de Diretrizes
Conteúdo
7. Função Social da Propriedade
•Constituição Federal
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização
do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim
assegurar a todos existência digna, conforme os
ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios:
(...)
III - função social da propriedade;
(...)
VI - defesa do meio ambiente, (...);
8. Art. 182. (…)
§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua
função social quando atende às
exigências fundamentais de ordenação da
cidade expressas no plano diretor.
Função Social da Propriedade
9. Áreas de Preservação Permanente - APP
Legislação Ambiental
http://www.campomagro.pr.gov.br/noticias/saiba-como-respeitar-os-limites-das-areas-de-preservacao-permanente-que-acompanham-as-margens-dos-rios/
11. Áreas de Preservação
Permanente
• Podem ser ocupadas por obras de
utilidade pública ou interesse social
• Áreas urbanas consolidadas em APP
podem ser regularizadas mediante estudo
técnico aprovado pelo município
12. •Utilidade pública
obras de infraestrutura para serviços
públicos de transporte, sistema viário,
saneamento, gestão de resíduos,
energia, telecomunicações
•Interesse social:
infraestrutura pública destinada a
esportes, lazer e atividades
educacionais e culturais ao ar livre em
áreas urbanas e rurais consolidadas
captação e condução de água e de
efluentes tratados
13. • Taxa de permeabilidade
Razão entre a área sem qualquer construção ou
elemento que impermeabilize o solo e a área
total do lote
• Índice de Área Vegetada
Relação entre a área permeável coberta por
vegetação arbórea ou arbustiva e a área do lote
Regulação de Uso do Solo
14. Coeficiente de Aproveitamento
• Razão (%) entre a área construída
computável e a área do lote
• Inclui andares
• Parâmetros
Mínimo
Básico
Máximo
• O construção entre o básico e o máximo
implica no pagamento de taxas (outorga
onerosa do direito de construir)
16. Regulação de loteamentos
• Tamanho mínimo de lote
• Testada mínima
Largura do lote em relação à rua
• Drenagem
Pluvial
Esgoto
• Arborização e áreas verdes
• Aproveitamento de águas pluviais
• Caixas de infiltração
17. Objetivos por zona de regulação
• Permitem avaliar se os parâmetros por
lote estão atendendo os objetivos
desejados
• Exemplo:
Resultado médio da ocupação dos lotes
o Ocupação
o Permeabilidade
o Vegetação
Objetivos gerais
o Densidade habitacional média
o Área livre de uso público
18. • Desapropriação
Com indenização
• Direito de Preempção
direito de preferência para adquirir,
mediante compra, um imóvel que esteja
sendo vendido pelo proprietário a outra
pessoa.
• IPTU Progressivo
Aumenta ao longo do tempo, conforme
não cumpre a função social
Instrumentos de
gestão do uso do solo
19. Exemplos de Zoneamento
de Diretrizes
• Planos de Bacia Hidrográfica
• Planos de Manejo de Unidades de
Conservação de Uso Sustentável
• Planos Diretores Municipais
• Carta de Aptidão à Urbanização
20. Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental da Bacia Hidrográfica do
Reservatório Billings - Lei Estadual nº 13.579, de 2009
21. Plano Diretor de
São Bernardo do
Campo
Macrozoneamento
MUC – Macrozona
Urbana Consolidada
MPRM – Macrozona de
Proteção e Recuperação
do Manancial
MPA – Macrozona de
Proteção Ambiental
23. Zona de Manejo Sustentável
Instalação de empreendimentos condicionada a licenciamento ambiental
24. Carta Geotécnica de
Aptidão à Urbanização
em São Bernardo do
Campo
Áreas aptas à urbanização
usual ou à consolidação
urbana simples
Áreas aptas à urbanização ou
consolidação com restrições
Áreas inaptas à urbanização
ou consolidação muito
complexa
Áreas com alta prioridade
para conservação ambiental
25. Unidade
Características das
áreas
Potencialidades e limitações
de uso e ocupação
Cuidados e recomendações
para urbanização
Consoli-
dação
muito
complexa
(Áreas de
encostas)
Áreas em encostas
côncavas, retilíneas
ou convexas, com
baixa, média ou alta
suscetibilidade a
processos
associados a erosão
e deslizamentos e
declividade superior
a 48%; e
Áreas em encostas
côncavas com alta
suscetibilidade a
estes processos e
declividade até 48%.
Há grande potencialidade de
ocorrência de processos
associados a deslizamentos e
erosão, assim como outros
problemas geotécnicos
relacionados à declividade ou
à curvatura côncava do
terreno. Por isso é
desaconselhável a
consolidação de moradias
permanentes neste setor, que
pode representar custos
excessivos para estudos e
obras de consolidação
geotécnica e necessidade de
manutenção permanente das
intervenções. Pode ainda
acarretar obstrução de fluxos
hídricos e de solo com
possível impacto sobre as
moradias situadas à jusante.
Recomendam-se estudos em
escala de detalhe para
subsidiar decisão sobre
remoção de moradias. No
caso de remoção e
reassentamento das
edificações em risco, evitar
que esses terrenos voltem a
ser ocupados.
Caso existam ou sejam
realizados estudos em maior
detalhe sobre os riscos e
obras para controle e
prevenção, estes devem
prevalecer sobre as diretrizes
gerais da Carta de Aptidão e
devem orientar a tomada de
decisão para intervenções
nas áreas.
26. Plano Diretor de Porto Alegre
Políticas públicas
adaptadas às
funções urbanas
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/spm/usu
_doc/planodiretortexto.pdf
28. Mapeamento de Diretrizes
• Mapas e tabelas de intervenções e regulação do
uso e ocupação do solo
• Com base no mapa de cenários indique projetos e
intervenções, seus objetivos e atores
• Com base no mapa de cenários e de diagnóstico
identificar zonas de regulação do uso e
ocupação do solo
Intervenção (projeto)
Objetivos
Atores
Legenda Intervenção
(projeto)
Objetivos Atores
Legenda Zona de
regulação
Características Normas /
Recomendações /
Políticas Públicas
29. • Relatório Final
Objetivo
Explicação da metodologia utilizada
Mapas usados no trabalho de campo
Fotografias
Mapa de uso e cobertura do solo (SIG ou manual)
Diagnóstico de Pressão-Estado-Resposta (ficha e mapa)
Valoração dos serviços ecossistêmicos
Cenários (diagramas e mapas)
Diretrizes
• Cada grupo decide os conteúdos entre texto e anexo
• Todos os conteúdos devem ser analisados de forma
articulada no texto
• Apresentação por todos os membros do grupo (21/8)
Plano Ambiental – 21/8