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Diretrizes para
Planejamento Ambiental
Vitor Vieira Vasconcelos
Disciplina: Planejamento e Política Ambiental
Bacharelado em Planejamento Territorial
Universidade Federal do ABC
Agosto, 2018
São Bernardo do Campo - SP
• Tipologias de projetos e intervenções
• Regulação de uso e ocupação do solo
• Exemplos de zoneamentos de diretrizes
• Mapeamento de Diretrizes
Conteúdo
Diretrizes
• Projetos de intervenções
• Regulamentos e orientações de
ocupação
Hierarquia de Planejamento
Plano
Programa Programa
Projeto Projeto ProjetoProjetoProjeto
• Medidas estruturais
 Obras de engenharia
 Recuperação de áreas degradadas
• Medidas não-estruturais
 Campanhas educativas
 Capacitação técnica
 Sistema de gestão
 Regulação
 Fiscalização
 Instrumentos econômicos
oIncentivos
oCompensações
oMultas
Tipologia de Projetos e Intervenções
Regulação de Uso
do Solo
Função Social da Propriedade
•Constituição Federal
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização
do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim
assegurar a todos existência digna, conforme os
ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios:
(...)
III - função social da propriedade;
(...)
VI - defesa do meio ambiente, (...);
Art. 182. (…)
§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua
função social quando atende às
exigências fundamentais de ordenação da
cidade expressas no plano diretor.
Função Social da Propriedade
Áreas de Preservação Permanente - APP
Legislação Ambiental
http://www.campomagro.pr.gov.br/noticias/saiba-como-respeitar-os-limites-das-areas-de-preservacao-permanente-que-acompanham-as-margens-dos-rios/
https://www.almg.gov.br/export/sites/default/consulte/publicacoes_assembleia/cartilhas_manuais/arquivos/pdfs/codigo_florestal/cartilha_nova_lei_florestal_completa.pdf
Áreas de Preservação Permanente - APP
Legislação Ambiental
Áreas de Preservação
Permanente
• Podem ser ocupadas por obras de
utilidade pública ou interesse social
• Áreas urbanas consolidadas em APP
podem ser regularizadas mediante estudo
técnico aprovado pelo município
•Utilidade pública
obras de infraestrutura para serviços
públicos de transporte, sistema viário,
saneamento, gestão de resíduos,
energia, telecomunicações
•Interesse social:
infraestrutura pública destinada a
esportes, lazer e atividades
educacionais e culturais ao ar livre em
áreas urbanas e rurais consolidadas
captação e condução de água e de
efluentes tratados
• Taxa de permeabilidade
 Razão entre a área sem qualquer construção ou
elemento que impermeabilize o solo e a área
total do lote
• Índice de Área Vegetada
 Relação entre a área permeável coberta por
vegetação arbórea ou arbustiva e a área do lote
Regulação de Uso do Solo
Coeficiente de Aproveitamento
• Razão (%) entre a área construída
computável e a área do lote
• Inclui andares
• Parâmetros
 Mínimo
 Básico
 Máximo
• O construção entre o básico e o máximo
implica no pagamento de taxas (outorga
onerosa do direito de construir)
Regulação de Construção
•Gabarito
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•Volumetria
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Regulação de loteamentos
• Tamanho mínimo de lote
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 Largura do lote em relação à rua
• Drenagem
 Pluvial
 Esgoto
• Arborização e áreas verdes
• Aproveitamento de águas pluviais
• Caixas de infiltração
Objetivos por zona de regulação
• Permitem avaliar se os parâmetros por
lote estão atendendo os objetivos
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• Exemplo:
 Resultado médio da ocupação dos lotes
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o Vegetação
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o Densidade habitacional média
o Área livre de uso público
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mediante compra, um imóvel que esteja
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• IPTU Progressivo
 Aumenta ao longo do tempo, conforme
não cumpre a função social
Instrumentos de
gestão do uso do solo
Exemplos de Zoneamento
de Diretrizes
• Planos de Bacia Hidrográfica
• Planos de Manejo de Unidades de
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• Planos Diretores Municipais
• Carta de Aptidão à Urbanização
Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental da Bacia Hidrográfica do
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muito
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Áreas em encostas
côncavas, retilíneas
ou convexas, com
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suscetibilidade a
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côncavas com alta
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remoção de moradias. No
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gerais da Carta de Aptidão e
devem orientar a tomada de
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Políticas públicas
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http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/spm/usu
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http://www.plataformaurbana.cl/archive/2016/05/09/construyendo-centralidades-civicas-estrategias-de-articulacion-espacial-y-funcional/
Diretrizes para centralidades cívicas em
Buenos Aires
Mapeamento de Diretrizes
• Mapas e tabelas de intervenções e regulação do
uso e ocupação do solo
• Com base no mapa de cenários indique projetos e
intervenções, seus objetivos e atores
• Com base no mapa de cenários e de diagnóstico
identificar zonas de regulação do uso e
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Intervenção (projeto)
Objetivos
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Objetivos Atores
Legenda Zona de
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• Relatório Final
 Objetivo
 Explicação da metodologia utilizada
 Mapas usados no trabalho de campo
 Fotografias
 Mapa de uso e cobertura do solo (SIG ou manual)
 Diagnóstico de Pressão-Estado-Resposta (ficha e mapa)
 Valoração dos serviços ecossistêmicos
 Cenários (diagramas e mapas)
 Diretrizes
• Cada grupo decide os conteúdos entre texto e anexo
• Todos os conteúdos devem ser analisados de forma
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• Apresentação por todos os membros do grupo (21/8)
Plano Ambiental – 21/8

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Diretrizes Planejamento

  • 1. Diretrizes para Planejamento Ambiental Vitor Vieira Vasconcelos Disciplina: Planejamento e Política Ambiental Bacharelado em Planejamento Territorial Universidade Federal do ABC Agosto, 2018 São Bernardo do Campo - SP
  • 2. • Tipologias de projetos e intervenções • Regulação de uso e ocupação do solo • Exemplos de zoneamentos de diretrizes • Mapeamento de Diretrizes Conteúdo
  • 3. Diretrizes • Projetos de intervenções • Regulamentos e orientações de ocupação
  • 4. Hierarquia de Planejamento Plano Programa Programa Projeto Projeto ProjetoProjetoProjeto
  • 5. • Medidas estruturais  Obras de engenharia  Recuperação de áreas degradadas • Medidas não-estruturais  Campanhas educativas  Capacitação técnica  Sistema de gestão  Regulação  Fiscalização  Instrumentos econômicos oIncentivos oCompensações oMultas Tipologia de Projetos e Intervenções
  • 7. Função Social da Propriedade •Constituição Federal Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) III - função social da propriedade; (...) VI - defesa do meio ambiente, (...);
  • 8. Art. 182. (…) § 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. Função Social da Propriedade
  • 9. Áreas de Preservação Permanente - APP Legislação Ambiental http://www.campomagro.pr.gov.br/noticias/saiba-como-respeitar-os-limites-das-areas-de-preservacao-permanente-que-acompanham-as-margens-dos-rios/
  • 11. Áreas de Preservação Permanente • Podem ser ocupadas por obras de utilidade pública ou interesse social • Áreas urbanas consolidadas em APP podem ser regularizadas mediante estudo técnico aprovado pelo município
  • 12. •Utilidade pública obras de infraestrutura para serviços públicos de transporte, sistema viário, saneamento, gestão de resíduos, energia, telecomunicações •Interesse social: infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre em áreas urbanas e rurais consolidadas captação e condução de água e de efluentes tratados
  • 13. • Taxa de permeabilidade  Razão entre a área sem qualquer construção ou elemento que impermeabilize o solo e a área total do lote • Índice de Área Vegetada  Relação entre a área permeável coberta por vegetação arbórea ou arbustiva e a área do lote Regulação de Uso do Solo
  • 14. Coeficiente de Aproveitamento • Razão (%) entre a área construída computável e a área do lote • Inclui andares • Parâmetros  Mínimo  Básico  Máximo • O construção entre o básico e o máximo implica no pagamento de taxas (outorga onerosa do direito de construir)
  • 15. Regulação de Construção •Gabarito Altura máxima dos edifícios •Volumetria Volume (área X altura) máxima dos edifícios
  • 16. Regulação de loteamentos • Tamanho mínimo de lote • Testada mínima  Largura do lote em relação à rua • Drenagem  Pluvial  Esgoto • Arborização e áreas verdes • Aproveitamento de águas pluviais • Caixas de infiltração
  • 17. Objetivos por zona de regulação • Permitem avaliar se os parâmetros por lote estão atendendo os objetivos desejados • Exemplo:  Resultado médio da ocupação dos lotes o Ocupação o Permeabilidade o Vegetação  Objetivos gerais o Densidade habitacional média o Área livre de uso público
  • 18. • Desapropriação  Com indenização • Direito de Preempção  direito de preferência para adquirir, mediante compra, um imóvel que esteja sendo vendido pelo proprietário a outra pessoa. • IPTU Progressivo  Aumenta ao longo do tempo, conforme não cumpre a função social Instrumentos de gestão do uso do solo
  • 19. Exemplos de Zoneamento de Diretrizes • Planos de Bacia Hidrográfica • Planos de Manejo de Unidades de Conservação de Uso Sustentável • Planos Diretores Municipais • Carta de Aptidão à Urbanização
  • 20. Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings - Lei Estadual nº 13.579, de 2009
  • 21. Plano Diretor de São Bernardo do Campo Macrozoneamento MUC – Macrozona Urbana Consolidada MPRM – Macrozona de Proteção e Recuperação do Manancial MPA – Macrozona de Proteção Ambiental
  • 22. Plano Diretor de São Bernardo do Campo Zoneamento
  • 23. Zona de Manejo Sustentável Instalação de empreendimentos condicionada a licenciamento ambiental
  • 24. Carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização em São Bernardo do Campo Áreas aptas à urbanização usual ou à consolidação urbana simples Áreas aptas à urbanização ou consolidação com restrições Áreas inaptas à urbanização ou consolidação muito complexa Áreas com alta prioridade para conservação ambiental
  • 25. Unidade Características das áreas Potencialidades e limitações de uso e ocupação Cuidados e recomendações para urbanização Consoli- dação muito complexa (Áreas de encostas) Áreas em encostas côncavas, retilíneas ou convexas, com baixa, média ou alta suscetibilidade a processos associados a erosão e deslizamentos e declividade superior a 48%; e Áreas em encostas côncavas com alta suscetibilidade a estes processos e declividade até 48%. Há grande potencialidade de ocorrência de processos associados a deslizamentos e erosão, assim como outros problemas geotécnicos relacionados à declividade ou à curvatura côncava do terreno. Por isso é desaconselhável a consolidação de moradias permanentes neste setor, que pode representar custos excessivos para estudos e obras de consolidação geotécnica e necessidade de manutenção permanente das intervenções. Pode ainda acarretar obstrução de fluxos hídricos e de solo com possível impacto sobre as moradias situadas à jusante. Recomendam-se estudos em escala de detalhe para subsidiar decisão sobre remoção de moradias. No caso de remoção e reassentamento das edificações em risco, evitar que esses terrenos voltem a ser ocupados. Caso existam ou sejam realizados estudos em maior detalhe sobre os riscos e obras para controle e prevenção, estes devem prevalecer sobre as diretrizes gerais da Carta de Aptidão e devem orientar a tomada de decisão para intervenções nas áreas.
  • 26. Plano Diretor de Porto Alegre Políticas públicas adaptadas às funções urbanas http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/spm/usu _doc/planodiretortexto.pdf
  • 28. Mapeamento de Diretrizes • Mapas e tabelas de intervenções e regulação do uso e ocupação do solo • Com base no mapa de cenários indique projetos e intervenções, seus objetivos e atores • Com base no mapa de cenários e de diagnóstico identificar zonas de regulação do uso e ocupação do solo Intervenção (projeto) Objetivos Atores Legenda Intervenção (projeto) Objetivos Atores Legenda Zona de regulação Características Normas / Recomendações / Políticas Públicas
  • 29. • Relatório Final  Objetivo  Explicação da metodologia utilizada  Mapas usados no trabalho de campo  Fotografias  Mapa de uso e cobertura do solo (SIG ou manual)  Diagnóstico de Pressão-Estado-Resposta (ficha e mapa)  Valoração dos serviços ecossistêmicos  Cenários (diagramas e mapas)  Diretrizes • Cada grupo decide os conteúdos entre texto e anexo • Todos os conteúdos devem ser analisados de forma articulada no texto • Apresentação por todos os membros do grupo (21/8) Plano Ambiental – 21/8