Este documento apresenta um resumo de um trabalho sobre mapeamento de cenários realizado por Vitor Vieira Vasconcelos para a disciplina de Planejamento e Política Ambiental. Ele descreve os métodos utilizados para desenvolver cenários tendenciais e propositivos para o ano de 2063, incluindo desenhos da paisagem, mapas de uso do solo, e mudanças nos serviços ecossistêmicos. O documento também fornece exemplos de estudos de cenários anteriores utilizando diferentes abordagens como coremática, ecologia de

1. Mapeamento de Cenários
Vitor Vieira Vasconcelos
Disciplina: Planejamento e Política Ambiental
Bacharelado em Planejamento Territorial
Universidade Federal do ABC
Julho, 2018
São Bernardo do Campo - SP

2. O que nós fizemos até o
momento
• 1º Módulo – Recursos naturais e Serviços
Ambientais
• 2º Módulo – Plano Ambiental
 Levantamento de dados secundários
 Trabalho de campo
 Diagnóstico de Pressão-Estado-Resposta
 Valoração de Serviços Ambientais
 Cenários
 Próximos passos
o Diretrizes

3. Mapeamento dos Cenários
• Cada grupo fará dois mapas para o ano de 2063
 Cenário tendencial
• Basear nas tendências identificadas
• Ações mantêm-se como usualmente feitas (Business as usual)
• Não considera incertezas (resultados médios)
 Cenário propositivo: como queremos que seja
• Cenário possível a partir de intervenções e políticas realistas
• Métodos de mapeamento (opções para o grupo)
 Desenho livre da paisagem da bacia
 Cenários de uso e ocupação do solo
 Cenários de mudança de elementos de
Pressão, Estado e/ou Resposta
 Cenários de mudança no fornecimento e acesso a serviços
ecossistêmicos
 Combinação dos métodos acima

4. MILESTAD, R.; SVENFELT, Å.; DREBORG, K. H. Developing integrated explorative and normative
scenarios: The case of future land use in a climate-neutral Sweden. Futures, v. 60, p. 59-71, 2014.
Poder centralizado e sem
tratado internacional
sobre clima
Poder centralizado e com
tratado internacional
sobre clima
Poder local e sem tratado
internacional sobre clima
Poder local e com
tratado internacional
sobre clima

5. Cenários de Mudança de
Uso do Solo em Pequim
Urbanização
rápida
Conservação
Ambiental
2020 2020
HAN, H.; YANG, C.; SONG, J. Scenario simulation and the prediction of land use and
land cover change in Beijing, China. Sustainability, v. 7, n. 4, p. 4260-4279, 2015.
Terra cultivada
Pastagem
Terra construída
Floresta
Água
Solo exposto

6. Cenários de
Susceptibilidade
Erosiva para Região
Metropolitana de
Goiânia
Lima, G.S.A.; Ferreira, N.C.; Ribeiro,
H.J.; Nogueira, S.H.M. Simulação de
cenários de perda do solo por erosão
laminar na região metropolitana de
Goiânia. Anais do XVIII Simpósio
Brasileiro de Sensoriamento Remoto,
2017.

7. Cenários entre Oferta e Demanda de água da bacia
do Rio Guadiana, Portugal
RODRIGUES, Luis; JULIAO, Rui. Espacialização de cenários do balanço da água: uma metodologia de apoio à decisão para a gestão dos recursos
hídricos. GOT, Porto , n. 5, p. 233-257, jun. 2014 .

8. Coremática
• Linguagem gráfica (semiologia) de modelos conceituais de
elementos, estruturas, dinâmicas e processos espaciais
• Interpretação qualitativa do território com formas
geométricas simplificadas
LAURINI, R.; MILLERET-RAFFORT, F.; LOPEZ, K. A primer of geographic databases based on chorems. In: OTM Confederated
International Conferences. Springer, Berlin, Heidelberg, 2006. p. 1693-1702.
MARTINUCI, S. Da cartografia à coremática: representações espaciais para uma espacialidade mutante. Mercator-Revista de
Geografia da UFC, v. 8, n. 17, 2009.
zonas úmidas
zonas secas
semiárido
interflúvios
limite da Amazônia
vegetação de inundação
oceano
nível de água elevado
zonas com intervenções
de drenagem

9. Unidades Espaciais de Estudo
SANTOS, R. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Texto, 2004
Municípios
• Plano Diretor
Metropolitano
Distrito industrial
• Influência ou
impacto muda
gradualmente
com a distância
Matas ciliares,
estradas, linhas de
transmissão
• Fluxos de
espécies,
pessoas, energia,
matéria
Monocultura
• Áreas bem
definidas em
função de relações
dinâmicas próprias

10. Que unidades podem ser empregadas na nossa área de
estudo?

11. Ecologia de Paisagens
Matriz
Mancha
Mancha
Mancha Efeito
de borda
TURNER, M.G.; GARGNER, R.H.; O'Neill, R. V.l.. Landscape Ecology in Theory and
Practice: Pattern and Process. New York: Springer, 2001.

12. Conectividade X Fragmentação X Efeito de borda
na área de estudo

13. Lardon S., Piveteau V., 2005. “Méthodologie de diagnostic pour le projet de territoire : une approche par les
modèles spatiaux”, Géocarrefour, vol. 80/2 | 2005, 75-90. DOI : 10.4000/geocarrefour.980
Malha
Como os
territórios são
divididos?
Rede
Como os
fluxos são
conectados?
Hierarquia
O que
organiza os
territórios?
Contato
Como os
espaços são
diferenciados?
Coremas estruturais Coremas dinâmicos
Tropismo
Qual a
direção dos
fluxos?
Atração
Quais as
polarizações
predominantes
Transformação
Como o
território é
transformado?

14. Cenários coremáticos
Pisa: o novo centro
agro-eco-educacional malha
contato
hierarquia
tropismo
transformação
atração
Rizzo, D., Marraccini, E., Filippini, R., Schott, S. G., Johany, F., Lardon, S. (2016). Participatory scenario building for the
management of agricultural areas. In 14° ESA Congress “Growing Landscapes–Cultivating innovative agricultural systems”.
áreas naturais
protegidas
frutas e hortaliças
pastagens e cereais
manutenção da
paisagem agrícola
Investimento em
novas turbinas eólicas
vias para ciclismo e
pedestres
Novos parques
integrados a
fazendas-escola
Feiras e mercados de
alimentos

15. DERNAT, S.; JOHANY, F.; LARDON, S. Identifying
choremes in mental maps to better understand socio-
spatial representations. Cybergeo: European Journal
of Geography, 2016.
Rede
Hierarquia
Transfor-
mação
Contato
Tropismo
Atração
Tamanho
dos centros
urbanos
Áreas
urbanas
Áreas rurais
Áreas
agrícolas
Serviço
veterinário
Centralidade
do principal
centro
urbano
Dinamismo
do território
Estradas
Corema Símbolo Significado

16. R. Brunet, La composition des modeles dans l’analyse ` spatiale, L’espace geographique ´, Vol. 4, 1980.
Divisão do
território
Fluxos e nós
Influências e
atrações
Núcleo de decisão Limite territorial Território
Centros, limites e
polígonos
Centro de
entroncamento (nós)
Vias de
comunicação
Áreas de
drenagem
GrafoGrafo
Pontos de atração
de satélites
Linhas
de
isotropia
Órbitas Auréolas Faixas
graduais
Ligações
preferenciais

17. R. Brunet, La composition des modeles dans l’analyse ` spatiale, L’espace geographique ´, Vol. 4, 1980.
Dinâmicas de
interfaces,
repulsão e
rupturas
Orientação,
direção
predominante
Movimento
espaço-temporal
do fenômeno
Ordem ou nível
de estruturação

18. GIRARDI, L. Estruturas e dinâmicas espaciais da organização da
internet no território brasileiro. Confins. Revue franco-brésilienne de
géographie/Revista franco-brasilera de geografia, n. 23, 2015.

19. Mapeamento dos Cenários
• Cada grupo fará dois mapas para o ano de 2063
 Cenário tendencial
• Basear nas tendências identificadas
• Ações mantêm-se como usualmente feitas (Business as usual)
• Não considera incertezas (resultados médios)
 Cenário propositivo: como queremos que seja
• Cenário possível a partir de intervenções e políticas realistas
• Métodos de mapeamento (opções para o grupo)
 Desenho livre da paisagem da bacia
 Cenários de uso e ocupação do solo
 Cenários de mudança de elementos de
Pressão, Estado e/ou Resposta
 Cenários de mudança no fornecimento e acesso a serviços
ecossistêmicos
 Combinação dos métodos acima

20. Obrigado!
Vitor Vieira Vasconcelos
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