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FRENTES AGRÍCOLAS DE
IRRIGAÇÃO e ZONEAMENTO
ECOLÓGICO-ECONÔMICO:
Estudo de caso da Bacia de Entre-Ribeiros - MG
Mestrando: Vitor Vieira Vasconcelos
Orientador: Prof. Dr. Renato Moreira Hadad
Co-orientador: Prof. Dr. Paulo Pereira Martins Junior
Fevereiro de 2010
Pontifícia Universidade Católica – MG
Programa de Pós-graduação em Geografia
Tratamento da Informação Espacial
Evolução do Pensamento Geográfico
Roteiro
• Objetivos
• Revisão Teórica
• Metodologia
• Resultados e Discussão
• Conclusões
Objetivos
Objetivo Geral:
Pesquisar a interação entre os sistemas agrícolas modernos e o
meio ambiente, com estudo de caso sobre a Bacia de Entre-
Ribeiros-MG.
Objetivos Específicos
1) Zoneamento Agro-Econômico da ocupação e vegetação da
bacia em períodos históricos diferenciados.
2) Estudos hidrológicos e de irrigação sobre Entre-Ribeiros, e suas
alterações nas últimas décadas.
3) Estudo sobre os impactos ecológicos e econômicos da
ocupação agropecuária na bacia hidrográfica
Fundamentação Teórica
• Pierre Monbeig
– Ligação entre a Escola Francesa e o estudo
das frentes agrícola brasileiras.
– Paisagem agrícola como complexo dinâmico.
– Relações funcionais do complexo agrícola
com as demais atividades econômicas.
Fundamentação Teórica
• Estudo contemporâneo das Frentes
Agrícolas no Sudeste:
– Sobreposição de ciclos históricos de ocupação.
– Difusão espacial de inovações produtivas.
– Forte influência da iniciativa privada.
Fundamentação Teórica
• Economia Ecológica e Zoneamento
Ecológico-Econômico (ZEE)
• Adaptações metodológicas interescalares:
– Ciclo hidrológico e processo ecológicos
em bacias hidrográficas.
– Dinâmica temporal.
Metodologia
1 - Zoneamento Histórico Agro-econômico da Bacia de
Entre-Ribeiros
– Revisão das pesquisas historiográficas.
– Imagens Landsat de 1975-1989-2008.
• Análise de reflectância por ajuste de Histograma (RGB)
• Para-redução de bandas dos sensores espectrais:
– Análise de Componentes Principais.
– Tasseled Cap.
– Consistência com estudos de uso do solo e dados de campo.
Metodologia
2 - Estudos Hidrológicos sobre Entre-Ribeiros e
Avaliação do Impacto do Uso Consuntivo
– Avaliação dos Estudos de Vazão Não-Regionalizada.
Regionalizada.
– Análise dos dados de eficiência, uso e perda de
recursos hídricos em irrigação na bacia hidrográfica.
– Estimativa do impacto ambiental da irrigação nos
sistemas hídricos.
3 - Estudo dos processos ambientais e econômicos
da ocupação de Entre-Ribeiros
Resultados e Discussão
Localização
Bacia de Entre-Ribeiros
• Até 1970 – Vazio populacional e pecuária extensiva
• Década de 1970 – Incentivos Públicos de Ocupação
• Década de 1980 – Projetos de Irrigação
• Década de 1990 – Endividamento
• Década de 2000 – Refinanciamento, novo
maquinário e aumento de produção
História de Ocupação da Bacia de
Entre-Ribeiros:
Área irrigada por pivôs centrais em Entre Ribeiros.
Localização: 46º19’11”S 17º03’17”W
Vazões médias mensais e anuais de retirada pela irrigação na bacia do Paracatu,
no período de 1970 e 1996. Estimativa por Rodriguez e outros (2004, p. 52).
Sistemas Ecológico-Econômicos
para o Zoneamento
Ecossistema de Cerrado, na Bacia de Entre-Ribeiros. Autor: Luciano Alvarenga, 2008, CETEC.
Ecossistema de campo aberto, do bioma Cerrado, em Entre-Ribeiros. Autor: Luciano Alvarenga, 2008, CETEC.
Exemplo do ecossistema de veredas na Bacia do Ribeirão Entre Ribeiros. (ANDRADE, 2007, p. 86; MARTINS
JUNIOR et al., 2002-2006).
Floresta tropical caducifólia (Mata Seca), razoavelmente bem preservada. Localização: 16º 51’ 27”S 46º 55’33”W
(MARTINS JUNIOR et al., 2002-2006).
Matas Ciliares do Ribeirão Entre-Ribeiros. (ANDRADE, 2007, p. 77; MARTINS JUNIOR et al., 2002-2006).
Exemplo típico de uma área cultivada irrigada por pivô central na foz do Ribeirão Entre Ribeiros. (ANDRADE,
2007, p. 105; MARTINS JUNIOR et al., 2002-2006).
Loteamento de Reforma Agrária, Projeto de Assentamento Belo Vale. Plantação de abacaxi com vista de
uma das casas ao fundo. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA /FUNARBE, 2006, p. 45)
Aspecto de lote com áreas onde houve desmatamento e posterior abandono, com regeneração natural da
vegetação. Projeto de Assentamento XV de Novembro. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA/
FUNARBE, 2005d, p. 30).
Aspecto do relevo ondulado (ao fundo) com pastagem de braquiária e, ao fundo, a floresta tropical
caducifólia. Projeto de Assentamento Belo Vale. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA/FUNARBE,
2003, p. 14).
Entrada de uma plantação de Eucaliptos na Bacia de Entre-Ribeiros, Fazenda Fortaleza. Localização: 16º 57’
32”S 46º 48’ 16”W (MARTINS JUNIOR et al., 2002-2006)
RGB ACP Tasseled Cap
1975
1989
2008
Imagens de Satélite
Avaliação dos produtos de
Sensoriamento Remoto
Técnica Utilizada Avaliação
Composição RGB • Melhor para comparação entre
imagens de épocas diferentes
• Explicação física da refletância
• Flexibilidade na troca de bandas
• Limite de três bandas por
visualização
Análise de Componentes Principais
(ACP)
• Melhor técnica para analisar
heterogeneidade espacial na
mesma imagem
• Não tão boa para analisar imagens
de épocas diferentes
Tassseled Cap • Boa para analisar heterogeneidade
espacial na mesma imagem
• Boa para comparação entre
imagens de épocas diferentes
• Explicação física indireta da
refletância
Zoneamento Agro-Econômico - 1975
Zoneamento Agro-Econômico - 1989
Zoneamento Agro-Econômico - 2008
Pivôs de Irrigação
Progresso da Ocupação – 1975/1989/2008
Classes 1975 1989 2008
Agricultura
Tradicional 3287,91 42387,22 99808,69
Agricultura Irrigada 0,00 14743,63 39131,38
Pecuária 58564,34 107181,11 115452,98
Assentamentos 0,00 0,00 11426,19
Reflorestamento 0,00 0,00 1230,89
Área Alagada 6011,93 1856,74 709,38
Cerrado 285968,28 193797,94 85821,77
Mata 42300,10 36168,39 42555,09
Sub-Total Antrópico 61852,25 164311,96 267050,13
Sub-Total Nativo 334280,32 231823,07 129086,24
Total 396132,57 396135,03 396136,36
Ocupação em Hectares – 1975/1989/2008
Ocupação em % – 1975/1989/2008
Classes
1975 1989 2008
Agricultura
Tradicional 0,83 10,70 25,20
Agricultura Irrigada 0,00 3,72 9,88
Pecuária 14,78 27,06 29,14
Assentamentos 0,00 0,00 2,88
Reflorestamento 0,00 0,00 0,31
Área Alagada 1,52 0,47 0,18
Cerrado 72,19 48,92 21,66
Mata 10,68 9,13 10,74
Sub-Total Antrópico 15,61 41,48 67,41
Sub-Total Nativo 84,39 58,52 32,59
Total 100,00 100,00 100,00
Variação da Ocupação – 1975/1989/2008
Classes Variação
1975-1989
em %
Variação
1989-2008
em %
Variação
1975-2008
em %
Agricultura Tradicional +1189,18 +135,47 +2935,63
Agricultura Irrigada - +165,41 -
Pecuária +83,01 +7,72 +97,14
Assentamentos - - -
Reflorestamento - - -
Área Alagada -69,12 -61,79 -88,20
Cerrado -32,23 -55,72 -69,99
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Sub-Total Antrópico +165,65 +62,53 +331,75
Sub-Total Nativo -30,65 -44,32 -61,38
Hidrologia e Irrigação
Estudos de Vazão Não-Regionalizada e Regionalizada
Eficiência de Irrigação
Indicador Eficiência
Geral (Brasil) 60 a 90%
Regionalização –
Paracatu (FAO)
70%
Dados experimentais 41,6 a 45,24% (média de 43,81%)
Dados de campo 28 a 47% (média de 38,75%)
Exemplo de um dos extensos canais de irrigação no Vale de Entre Ribeiros.
Localização: 46º19’11”S 17º03’17”W
Uso de Água por Hectare de
Agricultura Irrigada
Ano Volume derivado
total (m3)
Área Irrigada
(ha)
Uso de água por hectare
(m3ha-1ano-1)
1997 14.117.323 2.343 6.025,32
1998 23.744.618 2.365 10.040,01
1999 22.383.753 2.389 9.369,51
2000 18.053.636 2.434 7.417,27
Média 19.574.833 2.383 8.213,03
Fonte: Cálculo a partir dos dados de Brito, Bastings e Bortolozzo (2003, p. 296-297).
Estimativa de Uso da Água para
Irrigação em Entre-Ribeiros, para
os anos de 1989 e 2008.
• Uso de água por Hectare
• Área Irrigada em 1989 e 2008
• Vazão Q7,10
Porcentagem de
Uso sobre a vazão
Q7,10 em 1989 e
2008
Estimativa de Uso da Água para
Irrigação em Entre-Ribeiros, para
os anos de 1989 e 2008.
Ano Área Irrigada (em ha) Uso de água total
(m3/ano)
Porcentagem de uso
sobre a Q7,10 (em %)
1989 8.390,35 68.910.196,26 37,78
2008 19.118,07 157.017.282,45 86,08
Fonte: Cálculo a partir dos dados de Brito, Bastings e Bortolozzo (2003, p. 296-
297) e Moreira (2006, p. 61).
Variação Temporal do Uso da
Água – Anual, Diária e Horária
Gráfico 7: Vazão de retirada (QR, em m3/s) e vazão unitária de retirada ela irrigação (qr, em Ls-1ha-1,),
precipitação (P, em mm/d), precipitação efetiva (Pe, em mm/d) e evapotranspiração da cultura (ETr, em
mm/d) ao longo do ano de 1996 no município de Unaí. Fonte: Rodriguez (2004, p. 54).
Hidrograma Médio
VAZÕES MÉDIAS MENSAIS
MÉDIO PARACATU
período 1940 - 1994
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1000,0
1200,0
out nov dez jan fev mar abr maio jun jul ago set
Meses
Vazões(m³/s)
Gráfico 9: Hidrograma representando as vazões médias mensais no Médio
Paracatu entre 1940 e 1994. (RURALMINAS, 1996).
Impactos Ecológicos
e Reflexos Econômicos
(1) desmatamento e fragmentação dos
biomas originais, pelo avanço da
agropecuária
(2) o uso consuntivo de água pela irrigação,
(3) a redução de infiltração da água no solo
por ocupação de zonas de recarga
(4) o impacto da drenagem de veredas,
lagoas marginais e áreas de inundação.
Queimadas e retirada da vegetação nativa para produção de carvão em Entre-Ribeiros. Nesta região
foram observados vários fornos de carvoejamento e usos de moto-serra.
Localização 46º49’34”S 16º57’45”W
Erosão laminar em área de agricultura de sequeiro abandonada e utilizada para pecuária, na Bacia
de Entre-Ribeiros. Localização: 16º58'15,3"S 46º25'52,0"W
Fragmento de Cerrado sem conectividade na região de Paracatu-MG Fonte: IBICT (2008)
Exemplo de retirada da vegetação do curso d’água (Mata Ciliar) para dar lugar à pastagem.
Exemplo de degradação de um ambiente aquático, no caso uma lagoa marginal represada em Entre-Ribeiros.
Barragem construída sobre o ecossistema de Vereda. Percebe-se claramente a descontinuidade e o
comprometimento deste ambiente com a elevação do nível d’água. Localização: 16º57'49,4"S
46º24'23,4"W (MARTINS JUNIOR et al., 2002-2006; ANDRADE, 2007, p. 109).
Represamento de um ecossistema de Veredas, causando a morte da vegetação original.
Localização: 16º57'49,4"S 46º24'23,4"W.
Conclusões
• Conseqüências da Ocupação Agrícola
– Atendimento à demanda mundial de alimentos e
bioenergia
– Impactos Ambientais
– Externalidades Econômicas
– Custos e limites impostos pelo uso excessivo dos
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Agradecimentos
PPGG-TIE / PUC-MINAS
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Frentes Agrícolas de Irrigação e Zoneamento Ecológico-Econômico

  • 1. FRENTES AGRÍCOLAS DE IRRIGAÇÃO e ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO: Estudo de caso da Bacia de Entre-Ribeiros - MG Mestrando: Vitor Vieira Vasconcelos Orientador: Prof. Dr. Renato Moreira Hadad Co-orientador: Prof. Dr. Paulo Pereira Martins Junior Fevereiro de 2010 Pontifícia Universidade Católica – MG Programa de Pós-graduação em Geografia Tratamento da Informação Espacial Evolução do Pensamento Geográfico
  • 2. Roteiro • Objetivos • Revisão Teórica • Metodologia • Resultados e Discussão • Conclusões
  • 3. Objetivos Objetivo Geral: Pesquisar a interação entre os sistemas agrícolas modernos e o meio ambiente, com estudo de caso sobre a Bacia de Entre- Ribeiros-MG. Objetivos Específicos 1) Zoneamento Agro-Econômico da ocupação e vegetação da bacia em períodos históricos diferenciados. 2) Estudos hidrológicos e de irrigação sobre Entre-Ribeiros, e suas alterações nas últimas décadas. 3) Estudo sobre os impactos ecológicos e econômicos da ocupação agropecuária na bacia hidrográfica
  • 4. Fundamentação Teórica • Pierre Monbeig – Ligação entre a Escola Francesa e o estudo das frentes agrícola brasileiras. – Paisagem agrícola como complexo dinâmico. – Relações funcionais do complexo agrícola com as demais atividades econômicas.
  • 5. Fundamentação Teórica • Estudo contemporâneo das Frentes Agrícolas no Sudeste: – Sobreposição de ciclos históricos de ocupação. – Difusão espacial de inovações produtivas. – Forte influência da iniciativa privada.
  • 6. Fundamentação Teórica • Economia Ecológica e Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) • Adaptações metodológicas interescalares: – Ciclo hidrológico e processo ecológicos em bacias hidrográficas. – Dinâmica temporal.
  • 7. Metodologia 1 - Zoneamento Histórico Agro-econômico da Bacia de Entre-Ribeiros – Revisão das pesquisas historiográficas. – Imagens Landsat de 1975-1989-2008. • Análise de reflectância por ajuste de Histograma (RGB) • Para-redução de bandas dos sensores espectrais: – Análise de Componentes Principais. – Tasseled Cap. – Consistência com estudos de uso do solo e dados de campo.
  • 8. Metodologia 2 - Estudos Hidrológicos sobre Entre-Ribeiros e Avaliação do Impacto do Uso Consuntivo – Avaliação dos Estudos de Vazão Não-Regionalizada. Regionalizada. – Análise dos dados de eficiência, uso e perda de recursos hídricos em irrigação na bacia hidrográfica. – Estimativa do impacto ambiental da irrigação nos sistemas hídricos. 3 - Estudo dos processos ambientais e econômicos da ocupação de Entre-Ribeiros
  • 11. • Até 1970 – Vazio populacional e pecuária extensiva • Década de 1970 – Incentivos Públicos de Ocupação • Década de 1980 – Projetos de Irrigação • Década de 1990 – Endividamento • Década de 2000 – Refinanciamento, novo maquinário e aumento de produção História de Ocupação da Bacia de Entre-Ribeiros:
  • 12. Área irrigada por pivôs centrais em Entre Ribeiros. Localização: 46º19’11”S 17º03’17”W
  • 13. Vazões médias mensais e anuais de retirada pela irrigação na bacia do Paracatu, no período de 1970 e 1996. Estimativa por Rodriguez e outros (2004, p. 52).
  • 15. Ecossistema de Cerrado, na Bacia de Entre-Ribeiros. Autor: Luciano Alvarenga, 2008, CETEC.
  • 16. Ecossistema de campo aberto, do bioma Cerrado, em Entre-Ribeiros. Autor: Luciano Alvarenga, 2008, CETEC.
  • 17. Exemplo do ecossistema de veredas na Bacia do Ribeirão Entre Ribeiros. (ANDRADE, 2007, p. 86; MARTINS JUNIOR et al., 2002-2006).
  • 18. Floresta tropical caducifólia (Mata Seca), razoavelmente bem preservada. Localização: 16º 51’ 27”S 46º 55’33”W (MARTINS JUNIOR et al., 2002-2006).
  • 19. Matas Ciliares do Ribeirão Entre-Ribeiros. (ANDRADE, 2007, p. 77; MARTINS JUNIOR et al., 2002-2006).
  • 20. Exemplo típico de uma área cultivada irrigada por pivô central na foz do Ribeirão Entre Ribeiros. (ANDRADE, 2007, p. 105; MARTINS JUNIOR et al., 2002-2006).
  • 21. Loteamento de Reforma Agrária, Projeto de Assentamento Belo Vale. Plantação de abacaxi com vista de uma das casas ao fundo. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA /FUNARBE, 2006, p. 45)
  • 22. Aspecto de lote com áreas onde houve desmatamento e posterior abandono, com regeneração natural da vegetação. Projeto de Assentamento XV de Novembro. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA/ FUNARBE, 2005d, p. 30).
  • 23. Aspecto do relevo ondulado (ao fundo) com pastagem de braquiária e, ao fundo, a floresta tropical caducifólia. Projeto de Assentamento Belo Vale. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA/FUNARBE, 2003, p. 14).
  • 24. Entrada de uma plantação de Eucaliptos na Bacia de Entre-Ribeiros, Fazenda Fortaleza. Localização: 16º 57’ 32”S 46º 48’ 16”W (MARTINS JUNIOR et al., 2002-2006)
  • 25. RGB ACP Tasseled Cap 1975 1989 2008 Imagens de Satélite
  • 26. Avaliação dos produtos de Sensoriamento Remoto Técnica Utilizada Avaliação Composição RGB • Melhor para comparação entre imagens de épocas diferentes • Explicação física da refletância • Flexibilidade na troca de bandas • Limite de três bandas por visualização Análise de Componentes Principais (ACP) • Melhor técnica para analisar heterogeneidade espacial na mesma imagem • Não tão boa para analisar imagens de épocas diferentes Tassseled Cap • Boa para analisar heterogeneidade espacial na mesma imagem • Boa para comparação entre imagens de épocas diferentes • Explicação física indireta da refletância
  • 30.
  • 32. Progresso da Ocupação – 1975/1989/2008
  • 33. Classes 1975 1989 2008 Agricultura Tradicional 3287,91 42387,22 99808,69 Agricultura Irrigada 0,00 14743,63 39131,38 Pecuária 58564,34 107181,11 115452,98 Assentamentos 0,00 0,00 11426,19 Reflorestamento 0,00 0,00 1230,89 Área Alagada 6011,93 1856,74 709,38 Cerrado 285968,28 193797,94 85821,77 Mata 42300,10 36168,39 42555,09 Sub-Total Antrópico 61852,25 164311,96 267050,13 Sub-Total Nativo 334280,32 231823,07 129086,24 Total 396132,57 396135,03 396136,36 Ocupação em Hectares – 1975/1989/2008
  • 34. Ocupação em % – 1975/1989/2008 Classes 1975 1989 2008 Agricultura Tradicional 0,83 10,70 25,20 Agricultura Irrigada 0,00 3,72 9,88 Pecuária 14,78 27,06 29,14 Assentamentos 0,00 0,00 2,88 Reflorestamento 0,00 0,00 0,31 Área Alagada 1,52 0,47 0,18 Cerrado 72,19 48,92 21,66 Mata 10,68 9,13 10,74 Sub-Total Antrópico 15,61 41,48 67,41 Sub-Total Nativo 84,39 58,52 32,59 Total 100,00 100,00 100,00
  • 35. Variação da Ocupação – 1975/1989/2008 Classes Variação 1975-1989 em % Variação 1989-2008 em % Variação 1975-2008 em % Agricultura Tradicional +1189,18 +135,47 +2935,63 Agricultura Irrigada - +165,41 - Pecuária +83,01 +7,72 +97,14 Assentamentos - - - Reflorestamento - - - Área Alagada -69,12 -61,79 -88,20 Cerrado -32,23 -55,72 -69,99 Mata -14,50 +17,66 +0,60 Sub-Total Antrópico +165,65 +62,53 +331,75 Sub-Total Nativo -30,65 -44,32 -61,38
  • 36. Hidrologia e Irrigação Estudos de Vazão Não-Regionalizada e Regionalizada
  • 37. Eficiência de Irrigação Indicador Eficiência Geral (Brasil) 60 a 90% Regionalização – Paracatu (FAO) 70% Dados experimentais 41,6 a 45,24% (média de 43,81%) Dados de campo 28 a 47% (média de 38,75%)
  • 38. Exemplo de um dos extensos canais de irrigação no Vale de Entre Ribeiros. Localização: 46º19’11”S 17º03’17”W
  • 39. Uso de Água por Hectare de Agricultura Irrigada Ano Volume derivado total (m3) Área Irrigada (ha) Uso de água por hectare (m3ha-1ano-1) 1997 14.117.323 2.343 6.025,32 1998 23.744.618 2.365 10.040,01 1999 22.383.753 2.389 9.369,51 2000 18.053.636 2.434 7.417,27 Média 19.574.833 2.383 8.213,03 Fonte: Cálculo a partir dos dados de Brito, Bastings e Bortolozzo (2003, p. 296-297).
  • 40. Estimativa de Uso da Água para Irrigação em Entre-Ribeiros, para os anos de 1989 e 2008. • Uso de água por Hectare • Área Irrigada em 1989 e 2008 • Vazão Q7,10 Porcentagem de Uso sobre a vazão Q7,10 em 1989 e 2008
  • 41. Estimativa de Uso da Água para Irrigação em Entre-Ribeiros, para os anos de 1989 e 2008. Ano Área Irrigada (em ha) Uso de água total (m3/ano) Porcentagem de uso sobre a Q7,10 (em %) 1989 8.390,35 68.910.196,26 37,78 2008 19.118,07 157.017.282,45 86,08 Fonte: Cálculo a partir dos dados de Brito, Bastings e Bortolozzo (2003, p. 296- 297) e Moreira (2006, p. 61).
  • 42. Variação Temporal do Uso da Água – Anual, Diária e Horária Gráfico 7: Vazão de retirada (QR, em m3/s) e vazão unitária de retirada ela irrigação (qr, em Ls-1ha-1,), precipitação (P, em mm/d), precipitação efetiva (Pe, em mm/d) e evapotranspiração da cultura (ETr, em mm/d) ao longo do ano de 1996 no município de Unaí. Fonte: Rodriguez (2004, p. 54).
  • 43. Hidrograma Médio VAZÕES MÉDIAS MENSAIS MÉDIO PARACATU período 1940 - 1994 0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1000,0 1200,0 out nov dez jan fev mar abr maio jun jul ago set Meses Vazões(m³/s) Gráfico 9: Hidrograma representando as vazões médias mensais no Médio Paracatu entre 1940 e 1994. (RURALMINAS, 1996).
  • 44. Impactos Ecológicos e Reflexos Econômicos (1) desmatamento e fragmentação dos biomas originais, pelo avanço da agropecuária (2) o uso consuntivo de água pela irrigação, (3) a redução de infiltração da água no solo por ocupação de zonas de recarga (4) o impacto da drenagem de veredas, lagoas marginais e áreas de inundação.
  • 45. Queimadas e retirada da vegetação nativa para produção de carvão em Entre-Ribeiros. Nesta região foram observados vários fornos de carvoejamento e usos de moto-serra. Localização 46º49’34”S 16º57’45”W
  • 46. Erosão laminar em área de agricultura de sequeiro abandonada e utilizada para pecuária, na Bacia de Entre-Ribeiros. Localização: 16º58'15,3"S 46º25'52,0"W
  • 47. Fragmento de Cerrado sem conectividade na região de Paracatu-MG Fonte: IBICT (2008)
  • 48. Exemplo de retirada da vegetação do curso d’água (Mata Ciliar) para dar lugar à pastagem.
  • 49. Exemplo de degradação de um ambiente aquático, no caso uma lagoa marginal represada em Entre-Ribeiros.
  • 50. Barragem construída sobre o ecossistema de Vereda. Percebe-se claramente a descontinuidade e o comprometimento deste ambiente com a elevação do nível d’água. Localização: 16º57'49,4"S 46º24'23,4"W (MARTINS JUNIOR et al., 2002-2006; ANDRADE, 2007, p. 109).
  • 51. Represamento de um ecossistema de Veredas, causando a morte da vegetação original. Localização: 16º57'49,4"S 46º24'23,4"W.
  • 52. Conclusões • Conseqüências da Ocupação Agrícola – Atendimento à demanda mundial de alimentos e bioenergia – Impactos Ambientais – Externalidades Econômicas – Custos e limites impostos pelo uso excessivo dos recursos naturais