2. Cronologia
Entre 1305 e 1376 a sede do papado esteve na cidade de Avignon, na
França. Clemente V e toda a cúria romana se transferiram para o
condado de Provença, pertencente à casa dos Anjou, no dramático
episódio que ficou conhecido como o “Cativeiro da Babilônia”.
Em 1377, o papa Gregório XI reinstalou seu pontificado em Roma, após fortes
pressões populares e atendendo aos apelos de Santa Catarina de Sena.
Urbano VI, ainda cardeal era o “nome da concórdia”, uma vez que
agradava ao mesmo tempo às “denominações” francesa e italiana do
Colégio cardinalício. Bom conhecedor da administração pontifícia, era
um homem piedoso, com boa parte de sua formação em Avignon.
3. Em 1378, a Igreja foi dividida em duas
denominações
4. Em 1378, parte do Colégio de Cardeais se retirou para Anagni e depois para Fondi,
onde realizaram uma nova eleição. Inconformados com as atitudes de Urbano, os
cardeais afirmavam que sua eleição tinha sido inválida, visto que o conclave havia se
reunido sob pressão. O eleito foi o cardeal Roberto de Genebra, que adotou o nome
de Clemente VII.
Em 1389 morria Urbano VI. Surgia um novo alento de ver, mais uma vez, a
Cristandade unida sob um mesmo líder espiritual. No entanto, todas as expectativas
foram frustradas e, quinze dias após sua morte, o napolitano Pietro Tomacelli era
eleito o novo papa, que adotou o nome de Bonifácio IX . O Cisma persistia.
Em 1417 o prestígio do papado foi profundamente afetado com acrise, o que causou
a criação da doutrina conciliar, que sustenta que a autoridade suprema da Igreja
encontra-se com um concílio ecumênico e não com o papa, sendo efetivamente
extinta no século XV.
Apresentação desenvolvida com base no conteúdo disponível em:
http://www.algosobre.com.br/historia/o-grande-cisma-do-ocidente-e-o-concilio-de-constan