O documento apresenta o projeto pedagógico do curso de graduação em Engenharia Civil do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ). É descrito o perfil e missão da instituição de ensino, seu histórico, as ações relacionadas à responsabilidade social, inclusão, acessibilidade e educação étnico-racial.
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de Graduação em Engenharia Civil!
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1.1 DA MANTENEDORA
Institutos Paraibanos de Educação – IPÊ
08.6795.57/0001-2
BR 230 – Km 22 - Bairro Água Fria
58053-000
João Pessoa
Fone/Fax: (83) 2106-9200/(83) 2331.1130
1.2 DA INSTITUIÇÃO MANTIDA
Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ
BR 230 – Km 22 - Bairro Água Fria
58053-000
João Pessoa
Fone/Fax: (83) 2106-9200/(83) 2331.1130
www.unipe.br
Portaria MEC N ° 909, de 6 de julho de 2012 (DOU nº 131, de 09.07.2012, Seção 1,
página 24)
1.3 PERFIL E MISSÃO DA IES
O Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), tem como missão:
Ministrar ensino de qualidade, integrado às outras funções
acadêmicas de pesquisa e extensão, que orientam ações no sentido
de assegurar formação integral aos seus discentes,
compreendendo a sua melhor capacitação nas áreas a que estão
vocacionados, aliada a uma sólida formação ética e ao
compromisso com o desenvolvimento sustentável loco regional e a
promoção do bem estar coletivo.
O UNIPÊ objetiva propiciar o desenvolvimento de um complexo de atividades
educacionais capazes de transformar os sujeitos do conhecimento, interferindo
qualitativamente nos seus processos de aprendizagem. Ao longo dos anos, a IES tem
atuado como um catalizador ativo para a mudança e desenvolvimento da comunidade,
estabelecendo parcerias com entidades públicas e privadas, sejam locais, regionais,
nacionais ou globais.
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O perfil institucional do UNIPÊ é caracterizado pela perseverança em
proporcionar educação com alto padrão de qualidade. Com efeito, busca-se elevar os
níveis de aprendizagem e o desenvolvimento das competências dos alunos, na
expectativa de lhes garantir acesso às oportunidades econômicas, sociais, políticas e
culturais.
1.4 BREVE HISTÓRICO DA IES
Os Institutos Paraibanos de Educação (IPÊ), mantenedor do Centro Universitário
de João Pessoa (UNIPÊ), tem a vocação de oferecer ensino de excelência e de promover o
desenvolvimento regional e a preservação do meio ambiente que, comprovadamente, se
distingue pela qualidade da formação, pela pesquisa discente e pelos programas de
extensão desenvolvidos na comunidade local e regional.
O IPÊ, constituído em 21 de junho de 1971 como uma associação civil sem fins
lucrativos, iniciou suas atividades no ano seguinte, com as Faculdades de
Administração, Direito, Educação Física e Psicologia.
Com a vigência do Regimento Unificado em 1994, aprovado pela Portaria do
Ministério da Educação e do Desporto nº 659, de 05 de maio de 1994 publicado no
D.O.U., as antigas Faculdades do IPÊ passaram a denominar-se Unidades de Ensino
Superior dos Institutos Paraibanos de Educação (UNIPÊ). Estas últimas, foram
transformadas em Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), de acordo com Decreto
Federal s/n, de 30 de outubro de 1997.
Em suas propostas de formação, o UNIPÊ busca privilegiar aptidões sociais e a
dimensão da personalidade, trabalhando competências gerais que permitam aos
discentes a atualização contínua.
A fim de dar condições para a implementação de práticas acadêmicas que
contribuam para o benefício social, o UNIPÊ se organiza internamente, em coerência com
seus objetivos e em favor de sua interação com o contexto. Para isso, procura
desenvolver atividades intelectuais, científicas, culturais, artísticas e desportivas,
contribuindo para o bem-estar social, econômico, político, ambiental da região e do país.
Atualmente, o UNIPÊ oferta 13 cursos de bacharelado: Administração,
Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Direito,
Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina,
Odontologia e Psicologia; uma licenciatura: Educação Física e 11 Cursos Superiores de
Tecnologia: Design de Interiores, Design de Moda, Gestão Ambiental, Gestão da
Tecnologia da Informação, Gestão em Recursos Humanos, Gestão Financeira, Gestão
Pública, Logística, Marketing, Redes de Computadores e Sistemas para Internet.
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O UNIPÊ, também, oferece cursos de pós-graduação, sendo: 45 cursos de
especialização, 11 MBA’s (Administração Pública; Arquitetura de Soluções de TI;
Business Intelligence com Big Data; Finanças; Formação de Consultores Organizacionais;
Gestão Bancária e Finanças Corporativas; Gestão de Negócios; Gestão de Pessoas;
Gestão de Projetos; Gestão Empresarial; Marketing) e um curso de mestrado (Direito e
Desenvolvimento Sustentável).
Em termos práticos, a condução da vida acadêmica, caracterizada como ética e
racional, depende da participação de todos os segmentos da comunidade universitária,
renovada no cotidiano e permitida pela implementação de um projeto pedagógico
diferenciado. Ao longo de décadas, além da oferta de cursos, a nossa IES atua como
catalisador ativo para a mudança e desenvolvimento da comunidade, estabelecendo
parcerias com entidades locais, regionais, nacionais e internacionais.
1.5 AÇÕES NA IES
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1.5.1 Responsabilidade Social: Inclusão e Desenvolvimento Socioeconômico
A responsabilidade social de uma instituição de educação superior reflete-se na
forma e conduzir e gerenciar as suas funções (ensino/pesquisa/extensão). O Centro
Universitário de João Pessoa, socialmente responsável, é aquele que possui a capacidade
de ouvir os interesses das diferentes partes (estudantes, professores, técnicos
administrativos, prestadores de serviço, comunidade, governo e meio ambiente) e
conseguir incorporá-los ao planejamento de suas atividades, buscando atender às
demandas de todos, não apenas dos seus dirigentes e/ou mantenedores ou sócios.
O UNIPÊ tem como política de responsabilidade social o atendimento à sua
comunidade acadêmica, com qualidade, ética, respeito e dignidade, estendendo o mesmo
às comunidades sociais de João Pessoa, no entorno e na Paraíba, como um todo, uma
vez que coloca à disposição destas, os benefícios da produção intelectual e cientifica dos
seus professores e alunos.
A responsabilidade social da IES se refere à sua contribuição em relação à
inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da
memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural e à educação inclusiva.
1.5.2 Acessibilidade na IES: Inclusão Social e Educação Inclusiva
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Uma proposta pedagógica centrada no educando, atende aos objetivos da IES
bem como às condutas de inclusão e respeito às diferenças, beneficiando a sociedade
como um todo. A experiência tem demonstrado que tal pensamento pode reduzir
consideravelmente a taxa de desistência e repetência e ao mesmo tempo garantir índices
mais favoráveis de rendimento escolar. Tal proposta pode impedir o desperdício de
recursos e a baixa perspectiva de desenvolvimento, frequentemente presentes em
programas de educação pouco inovadores, apoiados na mentalidade educacional de que
uma mesma técnica se aplica a todas as realidades e indivíduos.
A inclusão e a participação são essenciais à dignidade humana e ao pleno
exercício da cidadania. Dentro do campo da educação, isso se reflete no desenvolvimento
de estratégias que procuram promover a genuína equalização de oportunidades.
A educação inclusiva proporciona um ambiente favorável à aquisição de
igualdade de oportunidades e participação total dos portadores de necessidades especiais
no processo de aprendizagem. O sucesso dela requer um esforço claro, não somente por
parte dos professores e dos profissionais da educação, mas também dos colegas, pais,
famílias e voluntários. Esta educação deve responder às necessidades diversas do
educando, acomodando diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando um
ensino de qualidade para todos, por meio de metodologias apropriadas, arranjos
organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com as organizações
especializadas.
Atenta à sua responsabilidade social e aos indicadores e padrões de qualidade,
estabelecidos pelo Ministério da Educação, a IES adota práticas de inclusão de
portadores de necessidades especiais, tais como: (I) para pessoas com deficiência
auditiva (surdez ou baixa audição); (II) para pessoas com pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida; (III) para pessoas com deficiência mental.
Adicionalmente, para professores e colaboradores busca a capacitação para a
educação inclusiva, constando, especialmente, da oferta de informações; cursos,
seminários e similares; cursos de LIBRAS; entre outros.
Responsavelmente preocupado, o UNIPÊ dispõe, à comunidade social, de
campanhas de sensibilização e motivação para a aceitação das diferenças. Também, tem
buscado parcerias estratégicas, com o objetivo de promover ações integradas.
1.5.3 Acessibilidade Pedagógica, Atitudinal e de Comunicações no âmbito da IES
A acessibilidade deve ser entendida, à luz da legislação atual, em um amplo
espectro - acessibilidade atitudinal, física, digital, nas comunicações, pedagógica, nos
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transportes, etc. - que pressupõe medidas que extrapolam a dimensão arquitetônica (ou
física) e abrangem o campo legal curricular, das práticas avaliativas, metodológicas,
entre outras.
Os dispositivos normativos são marcos legais a partir da Constituição Federal e
da Lei de Diretrizes e Bases, consubstanciados na Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e, finalmente, no Decreto nº 7.611/11
que dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Uma instituição de ensino socialmente responsável é aquela que identifica as
potencialidades e vulnerabilidades sociais, econômicas e culturais, de sua realidade local
e global a fim de promover a inclusão plena. Assim, a IES, através de política própria
pertinente, estabelece estratégias para o enfrentamento e superação das fragilidades,
quando constadas, reconhecendo a necessidade de mudança cultural e o investimento
para o desenvolvimento de ações de formação continuada para a inclusão, envolvendo os
professores e toda a comunidade acadêmica.
1.5.4 Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena
Educar significa, dentre outros aspectos, reconhecer a realidade exterior ao
ambiente escolar. Significa admitir que os modelos econômico e social, aos quais
estamos atrelados, interferem nas concepções de homem e de mundo e nas relações
interpessoais. Portanto, a prática docente deve trazer em seu bojo inúmeras questões
não só de ordem metodológica, mas antes disso, questões ideológicas e psicossociais.
Nesse caso, a identificação de práticas de discriminação racial no contexto da educação
representa a necessidade de uma análise ampla da questão e a urgência em desvelar o
discurso pedagógico que, mesmo indicado a linha da igualdade, sustenta ações que lhe
são contraditórias. Essa abordagem, por ser diferenciada, vem contribuir para a
identificação das formas pejorativas de construção das imagens e autoimagens de
negros, afros e índios, o que certamente exerce influência nas formas de relacionamento
interpessoal e intergrupal.
A existência de um currículo monocultural, que ignora a identidade cultural do
povo negro, afro e indígena e perpetua uma espécie de escravidão mental, é a revelação
de uma das principais falácias em que está alicerçada a educação brasileira. Assim
sendo, podemos afirmar a existência de um não racismo de ocasião, explicitado em ações
equivocadas que, por serem pontuais, não representam provocações suficientes, na luta
pela conquista de espaços, travada há tempos pela comunidade negra e indígena. Se por
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um lado há um notável avanço na implementação de políticas públicas de caráter étnico-
racial no Brasil, não podemos perder de vista as inúmeras dificuldades enfrentadas para
a operacionalização de tais medidas legais. A esse respeito, consideramos o contexto da
formação docente que – seja em nível universitário ou no espaço das redes de ensino -
geralmente indica um silêncio a respeito das questões relativas à diversidade étnico-
racial e à afirmação da cultura afro-brasileira, indígena e africana. Tal lacuna emperra as
possibilidades de abordagem pedagógica da questão racial, assim como o enfrentamento
de situações de racismo na escola.
É por tratar tais questões como fundamentais que a IES contempla a educação e
relações étnico-raciais nos conteúdos disciplinares nos currículos de seus cursos, bem
como nas atividades complementares, como forma de contribuir para desvelar o discurso
pedagógico, buscando levantar e analisar as representações sociais sobre os negros,
afrodescendentes e índios na sociedade brasileira e seus reflexos no contexto escolar.
1.5.5 Ações de Educação Ambiental
As ações de Educação Ambiental foram implantadas em conformidade com a Lei
n° 9.795, de 27 de abril de 1999, com o Decreto n° 4.281, de 25 de junho de 2002, com
os princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e conforme a
determinação da Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012.
Entende-se por Educação Ambiental os processos permanentes de aprendizagem
e formação individual e coletiva para reflexão e construção de conhecimentos,
habilidades e atitudes, visando à melhoria da qualidade da vida e uma relação
sustentável da sociedade humana com o ambiente que a integra. A Educação Ambiental
é um componente essencial e permanente da formação, articulada e continuada, em
todos os níveis e modalidades dos processos educativos: formal e não formal. É também,
um componente imprescindível da Política Nacional de Meio Ambiente, devendo estar
presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades dos processos de gestão
ambiental.
O objetivo destas ações é realizar, orientar e fortalecer a educação ambiental na
sua rica e complexa diversidade, bem como subsidiar todo e qualquer futuro projeto,
ação ou programa que venha a ser implantado no UNIPÊ.
1.5.6 Educação em Direitos Humanos
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Trabalhar a dimensão ética da Educação em Direitos Humanos implica na
promoção da educação para a cidadania ativa; construção de uma prática educativa
dialógica, participante e democrática, compromissada com a construção de uma
sociedade que tenha por base a afirmação da dignidade de toda pessoa humana.
Os educadores, a partir do momento que se propõem à tarefa de educar, estão se
assumindo como promotores e defensores de direitos. Para tanto, estão inseridas como
conteúdos nas disciplinas das estruturas curriculares dos cursos e nas atividades
complementares, em consonância as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos, conforme a determinação da Resolução nº 1, de 30 de maio de
2012.
1.5.7 Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista
O UNIPÊ implementará sempre que necessário práticas educacionais que
favoreçam a adaptação dos indivíduos portadores de Transtorno do Espectro Autista
(TEA), e qualquer outro tipo de deficiência, na vida social, diminuindo o sofrimento de
suas famílias, e capacitação de profissionais especializados para atender esta
comunidade e, assim, cumprir as exigências determinadas na Lei nº 12764/2012,
referente aos direitos da Pessoa com transtorno do Espectro Autista ou qualquer outro
tipo de deficiência.
Do exposto, a IES, conforme a necessidade, está preparada para: (I) constituir
equipe multidisciplinar para avaliar e desenvolver a intervenção orientada a satisfazer as
necessidades particulares a cada indivíduo, a orientação familiar, processos
psicoeducacionais e a intervenção na comunicação; (II) aprimorar a formação de pessoas
que possam estar envolvidos no atendimento de indivíduos com diagnóstico do espectro
do autismo; (III) discutir as possibilidades de como realizar um trabalhos acadêmico com
a participação deste grupo; (IV) divulgar o conhecimento científico e práticas clínicas e
educacionais que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida de indivíduos
com diagnóstico de TEA.
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2.1 DADOS GERAIS
Denominação do Curso: Graduação em Engenharia Civil.
Turno de Oferta: Vespertino e Noturno.
Carga Horária: 3.800h.
Vagas: 600 anuais.
Conceito de Curso: SC
Atos Legais:
Autorização: Resolução CONSUNI/UNIPÊ n°10 de 19 de novembro de 2011.
2.2 FORMAS DE ACESSO
Conforme previsto na legislação vigente, a IES disponibiliza aos candidatos as
seguintes formas de acesso ao curso:
Por concurso vestibular;
Por transferência voluntária em conformidade com o artigo 49 da LDB;
Transferência ex officio na forma da lei;
Por processo seletivo através da nota do Exame Nacional do Ensino Médio.
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2.3 NECESSIDADE SOCIAL E JUSTIFICATIVAS DO CURSO
Em nosso país, a educação superior tem apresentado um crescimento em sua
demanda devido a alguns fatores: à necessidade de desenvolvimento científico e
tecnológico; à mudança na produção e utilização do conhecimento; e, às políticas de
expansão e melhoria da educação básica. Paralelamente, também tem aumentado a
oferta de vagas em cursos de graduação no Brasil, conforme evidencia o Censo da
Educação Superior. Todavia, estamos muito aquém do ideal. Uma ambiciosa meta do
decênio 2011/2020 do Plano Nacional de Educação (PNE) mostra o nosso atraso: o PNE
preconiza uma ampliação significativa do quantitativo de matrículas nos cursos
superiores até 2020, isto é, 50% a mais de alunos matriculados o que corresponde a 33%
da população entre 18 e 24 anos de idade. Apenas a título de comparação, atualmente,
em alguns países da América Latina, como a Argentina e Chile, este índice, na população
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de 18 a 24 anos, é de 45 e 47%, respectivamente. Nessa dinâmica de expansão, o Brasil
necessita avançar na meta de crescimento (número de matrículas) para 33% até 2020, o
que já é uma realidade de outros países vizinhos.
Mais recentemente, o governo, com base no amplo diagnóstico da educação
brasileira, elaborou uma proposta de um novo PNE (2014/2024). O número de metas
fixadas permaneceu o mesmo, incluindo, não obstante, algumas delas dificilmente
atingíveis no prazo definido. A importante meta de elevar a taxa líquida de matrícula no
ensino superior para 33% da população de 18 a 24 anos, é um exemplo. A Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) em 2011, registrou uma taxa líquida de
14,6%. Apesar do avanço ao longo dos anos, alcançar a meta estabelecida revela-se uma
situação extremamente desafiadora. É patente a dificuldade de acesso à educação
superior pelos adultos jovens do país. E tudo se agiganta, ainda mais, quando
observamos as taxas por Estado e Região, sobretudo no Norte e Nordeste brasileiros. Do
exposto, indubitavelmente necessitamos de uma ampliação da oferta de vagas do ensino
superior, também pela iniciativa privada, cumprindo o papel colaborativo de inclusão
com qualidade. Mister salientar que, atualmente, cerca de três a cada quatro matrículas
na educação superior, são de instituições privadas.
Lembremos que o ensino da Engenharia atravessa a história desde a
antiguidade, quando no século XVIII, surge na França a École des Ponts et Chaussées
(1747), a École de Mines (1783) e a École Polytechnique (1794). No Brasil, o primeiro
ensino formal de engenharia, foi a Academia Real Militar, criada em 4 de dezembro de
1810, pelo príncipe Regente (futuro Rei D. João VI), substituindo a Real Academia de
Artilharia, Fortificação e Desenho, instalada em 17 de dezembro de 1792. Em 1º de
março de 1858, o Ministro de Guerra, Jerônimo Coelho, assinou o Decreto nº 2.116,
criando a Escola Central do Exército no Brasil, que se encarregou do curso de
Engenharia Civil, inexistente no País.
Com o desenvolvimento econômico do Brasil, nas últimas décadas, a busca por
Engenheiros Civis cresceu e percebeu-se a deficiência desse profissional no mercado de
trabalho brasileiro. As empresas afirmaram que faltavam profissionais qualificados para
ocupar as vagas existentes no mercado. Por causa desse crescimento da cadeia produtiva
da construção civil, a qualificação dos profissionais do setor tornou-se necessária,
incentivando, o crescimento exponencial de cursos em todo o território nacional, tanto
em instituições públicas como privadas, o que confirma a demanda por profissionais com
certificações acadêmicas.
Voltou-se a atenção para o mercado da construção civil, que se configura como
um segmento primordial para o desenvolvimento do país. Com o crescimento das
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cidades, a construção de novas estruturas urbanas e diversos programas
governamentais, tornou, indubitavelmente, o tema Engenharia Civil de grande relevância
nacional. O papel da Construção Civil está diretamente ligado com o bem-estar da
população, abrangendo também princípios de cidadania como inclusão social e divisão
ente espaços particulares e públicos. Dentro deste cenário nacional, destaca-se a cadeia
produtiva da construção civil como a que mais emprega, responsável por cerca de 17,5%
do PIB. Estes dados fortalecem a importância do setor para a economia do país, com
forte impacto social. Do exposto, fica claro que a profissionalização do setor se faz
necessária.
As vocações regionais do Estado são muito valorizadas, na área de engenharia
civil, visto que dados da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP) apontam
que 40% das indústrias cadastradas na Paraíba, são do ramo da construção civil. Isto
reforça, ainda mais, a necessidade de qualificação de profissionais para atuar no setor.
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2.4 OBJETIVOS DO CURSO
2.4.1 Geral
Formar profissionais generalistas sob a égide dos preceitos de economia,
segurança, durabilidade e sustentabilidade. O egresso terá capacidade de absorver e
desenvolver novas tecnologias, estimulando uma atuação crítica, criativa e reflexiva na
identificação e resolução de problemas da engenharia civil, considerando seus aspectos
políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade. O bacharel em Engenharia Civil, será
responsável pela segurança e estabilidade das edificações.
2.4.2 Específicos
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Para que os objetivos gerais sejam atingidos os seguintes objetivos específicos são
desenvolvidos:
• Planejar e gerenciar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de
produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de
melhorias contínuas;
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• Controlar a qualidade da obra, aceitar ou rejeitar materiais e serviços,
identificar métodos e locais para instalação de instrumentos de controle de
qualidade;
• Planejar, organizar, executar, aperfeiçoar e fiscalizar projetos na área da
construção civil;
• Realizar investigações, elaborar normas, especificações, relatórios técnicos e
laudos (definir a metodologia de execução, desenvolver estudos ambientais,
revisar e aprovar projetos, especificar equipamentos, materiais e serviços);
• Usar ferramentas matemáticas e de estatística para modelar sistemas de
construção civil;
• Predizer e analisar demandas, selecionar conhecimento científico e
tecnológico, projetando produtos ou melhorando suas características e
funcionalidade;
• Englobar conceitos e técnicas da qualidade em todos os projetos de
engenharia civil, produzindo normas e procedimentos de controle e
auditoria;
• Compreender o inter relacionamento dos projetos de construção civil com o
meio ambiente, tanto no que se refere a utilização de recursos quanto à
disposição final de resíduos, atentando para a sustentabilidade;
• Utilizar equipamentos e programas de informática para a elaboração de
projetos;
• Utilizar modelos e normas de desempenho, sistemas de custeio, bem como
avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos;
• Gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas de construção civil
utilizando tecnologias adequadas;
• Desenvolver competências profissionais que proporcionem condições de
laboralidade, para atuação num mercado exigente de inovação,
produtividade e qualidade de produtos e serviços;
• Ser ético com consciência da sua responsabilidade social e ambiental;
• Promover a mobilização e articulação de conhecimentos e valores das áreas
complementares e afins, assim como o envolvimento com as artes, cultura,
ciência e tecnologia, como meio de ampliar o repertório intelectual, criando
um impulso orientado à perspectiva interdisciplinar e a criatividade.
2.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
13. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
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O perfil do egresso do Curso de Graduação em Engenharia Civil do UNIPÊ está
baseado na Resolução N° 11, CNE/CES, de 11 de março de 2002 que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. !
De forma geral, o egresso/profissional de Engenharia Civil tem uma formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas
tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de
problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.!
O conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes deve ser desenvolvido ao
longo do curso, por meio da articulação dos vários saberes (formais, informais, teóricos,
práticos) para resolver problemas e enfrentar situações diversas. Esta qualificação é
assegurada por meio da implantação de um projeto pedagógico diferenciado e arrojado.
Diante disso, o Engenheiro Civil, formado pelo UNIPÊ, no exercício de suas atividades,
estará apto a mobilizar suas competências no mercado de trabalho. Trata-se de um
profissional voltado a atuar, numa visão multidisciplinar e criativa, com vistas a suprir
as expectativas do mercado da Construção Civil em suas diversas áreas. !
Para tanto, deverá aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à Engenharia, conceber, projetar e analisar produtos e processos;
identificar, formular e resolver problemas da engenharia civil. De forma associada, deve
possuir capacidade e habilidade para desenvolver e/ou utilizar novos materiais,
ferramentas e técnicas, gerenciar empreendimentos e serviços, bem como avaliar a
viabilidade econômica de projetos de engenharia. Espera-se do egresso do Curso de
Graduação em Engenharia Civil do UNIPÊ, ser capaz de atuar em equipes
multidisciplinares, compreender e aplicar a ética e a responsabilidade profissionais,
assim como assumir a postura de permanente busca da atualização na sua área.!
2.6 ESTRUTURA CURRICULAR
O currículo do Curso de Graduação em Engenharia Civil, na modalidade
presencial, foi desenvolvido na perspectiva da educação continuada, sendo concebido
como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração teoria e prática, o
diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as atividades facilitadoras da construção
de competências. Buscou-se, efetivamente, uma formação voltada para o domínio do
conhecimento em sua gênese científico-tecnológica e histórico-social.
A organização do currículo seguiu os princípios da articulação entre a teoria e a
prática, da flexibilização, da interdisciplinaridade e da contextualização.
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2.6.1 Articulação entre a teoria e a prática
O desenvolvimento de atividades práticas pelos alunos não é apenas uma
necessidade curricular, mas sim indispensável. As aulas práticas propiciam o
desenvolvimento da criatividade, despertando a curiosidade científica, proporcionando
habilidades e o aguçamento do senso crítico dos alunos ao se defrontarem com situações
reais.
Em consonância com as políticas institucionais, o Curso fundamenta-se na
formação de um discente participativo no processo ensino-aprendizagem, capaz de
aplicar e adaptar as tecnologias emergentes. Nesse sentido, o currículo é estruturado a
partir de uma visão multidisciplinar e interdisciplinar, articulando teoria e prática,
enfatizando as inter-relações estabelecidas entre os diferentes saberes, entre o contexto
acadêmico e a realidade social.
A aplicação prática da teoria, no futuro ambiente de trabalho, é fundamental na
formação discente. Esta imersão prática (treinamento) no serviço, é utilizada,
indistintamente, pelos cursos da IES. Uma outra forma prática recorrente, nos cursos, é
a de promover visitas técnicas, acompanhadas por docente, para que o aluno reconheça
a realidade do mundo do trabalho. Compreende-se, em ambos os casos, que o saber deve
ser construído de forma real e global, observando-se sobretudo o ambiente que nos
rodeia. Com esta dinâmica, o aluno consegue estabelecer conexões entre o conhecimento
adquirido e as necessidades reais do mercado e da comunidade em que ele está inserido.
2.6.2 Flexibilização
A flexibilização curricular possibilita a ampliação dos horizontes do
conhecimento e o desenvolvimento de uma visão crítica mais abrangente, pois permite ao
aluno ir além de seu campo específico de atuação profissional, oferecendo condições de
acesso a conhecimentos, habilidades e atitudes em outras áreas de atuação. Ela traz a
possibilidade de suavizar a estrutura curricular do curso, favorecendo ao aluno a
realização de percursos formativos diferenciados, tais como: visitas técnicas, cursos de
extensão, atividades extraclasses, pesquisas, disciplinas optativas etc.
Esta flexibilização permite também a adaptação às diferenças individuais,
respeitando os diversos ritmos de aprendizagem, garantindo um currículo que funcione
como um fluxo articulado de aquisição de saber, numa construção diária, tendo como
base a diversidade e o dinamismo. Além de integrar as dessemelhanças locais e os
distintos contextos culturais.
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No Curso de Graduação em Engenharia Civil, o universo de atividades
complementares se estrutura dentro e fora do UNIPÊ. Elas são articuladas não só às
atividades específicas desenvolvidas pelas disciplinas, como também àquelas outras do
próprio curso, com vias a promover o feedback entre o mercado e a academia.
Essas atividades fazem parte da estrutura curricular do curso e estão voltadas
para a ampliação das experiências científicas, sociocultural e profissional dos alunos.
Propiciam, também, uma melhor compreensão das relações existentes entre a prática
social e o trabalho acadêmico, a integração teoria/prática, a integração IES/Sociedade,
orientando os alunos para a solução de problemas enfrentados na atuação profissional e
no contexto local.
2.6.3 Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade propicia o diálogo entre os vários campos do
conhecimento e a integração do saber. Visa superar uma organização curricular
tradicional, que coloca as disciplinas como realidades estanques, fragmentadas, isoladas
e dificulta a apropriação do conhecimento pelo aluno. Esta integração favorece uma visão
contextualizada e uma percepção sistêmica da realidade, permitindo uma compreensão
mais abrangente. Pois, propicia a compreensão da relevância e do significado dos
problemas estudados, favorecendo, consequentemente, os processos de intervenção e a
busca de soluções. Expressa, ainda, a necessidade de reconstruir o pensamento em
novas bases, recuperando dimensões como a criatividade, a imaginação e a capacidade
de lidar com a incerteza.
Envolve a elaboração de um contexto mais geral, no qual as disciplinas em
contato são modificadas, passando a depender claramente umas das outras. Promove,
portanto, intercâmbios mútuos e recíprocas integrações entre as unidades curriculares.
O ensino baseado na interdisciplinaridade tem um grande poder estruturador,
pois, as definições, os contextos e os procedimentos que são estudados pelos alunos, são
organizados em torno de unidades mais globais, que agregam estruturas de conceitos e
metodologias compartilhadas por várias disciplinas. Tudo isso capacita os discentes a
enfrentar os problemas que transcendem os limites de uma disciplina concreta; a
detectar, analisar e solucionar novas questões.
Além disso, esta integração favorece a realização de transferências das
aprendizagens já adquiridas em outros contextos e amplia a motivação para aprender.
Logo, as disciplinas do curso estão interrelacionadas e se integram em função dos
objetivos do curso e do perfil do egresso.
16. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
2.6.4 Contextualização
A contextualização busca a adequação do currículo às características dos alunos
e do ambiente socioeconômico e cultural, permitindo relacionar as atividades
curriculares com o cotidiano dos alunos e com o contexto social. Para atender a esse
princípio, buscou-se adequar o processo de ensino-aprendizagem à realidade local e
regional, articulando as diferentes ações curriculares às características, demandas e
necessidades.
Desenvolvem-se estratégias para articular o processo de ensino à realidade dos
alunos, propiciando uma aprendizagem referida aos diferentes âmbitos e dimensões da
vida pessoal, social e cultural dos discentes. Nessa perspectiva, as práticas curriculares
implantadas na IES estão pautadas no conhecimento das características dos alunos,
buscando respeitar sua personalidade e sua identidade.
As estratégias adotadas no curso para relacionar o processo de ensino à
realidade dos alunos são pautadas pelas avaliações da CPA (Comissão Própria de
Avaliação) que tratam, a partir das informações sobre o perfil do aluno, suas
necessidades e perspectivas. Tais avaliações constituem instrumentos fundamentais
para identificar os pontos fortes e as fragilidades do curso no sentido de corrigir
eventuais deficiências e orientar as ações do UNIPÊ em termos de aprimoramento do
curso.
O princípio da contextualização permitiu, também, pensar um currículo de forma
abrangente, com uma ampla rede de significações, e não apenas como um lugar de
transmissão e reprodução do saber. Pois, envolve o estabelecimento de uma relação de
reciprocidade entre o aluno e o ambiente, favorecendo uma aprendizagem significativa,
uma vez que está baseada nos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social,
ambiental, política e cultural locais.
Com base nesses quatro princípios, a estrutura curricular do Curso de
Graduação em Engenharia Civil foi organizada, tendo a intenção de promover a produção
do conhecimento de modo ético e sistematizado, partindo da reflexão, do debate e da
crítica, numa perspectiva criativa e interdisciplinar.
2.6.5 Matriz Curricular
17. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
As unidades curriculares dispostas na matriz foram organizadas de acordo com o
nível crescente de complexidade e pelos conteúdos pertinentes às competências
necessárias às áreas curriculares previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Engenharia Civil; Diretrizes do Exame Nacional do Desempenho
dos Estudantes (ENADE), permitindo um processo de formação profissional integrado e
gradativo, centrado na ética, na produção de um saber científico, prático e na
consciência da responsabilidade social que envolve a função do engenheiro civil.
Todo o conteúdo do Curso de Graduação em Engenharia Civil do UNIPÊ está
distribuído em dez semestres, conforme representação gráfica a seguir:
Quadro 01: Matriz Curricular do Curso
UNIDADES CURRICULARES CARGA HORÁRIA TOTAL
P1 TEÓRICA PRÁTICA LABORATÓRIO
FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA 40 40
CÁLCULO DIFERENCIAL 60 60
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 40 40
DESENHO TÉCNICO 40 20 60
INFORMÁTICA PARA ENGENHEIROS 40 20 60
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA E
SUSTENTABILIDADE
20 20 40
Subtotal 240 20 40 300
P2 TEÓRICA PRÁTICA LABORATÓRIO
FÍSICA GERAL I 60 60
ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA
ANALITICA
60 60
DESENHO ARQUITETÔNICO 40 20 60
GEOMETRIA DESCRITIVA 40 20 60
CÁLCULO INTEGRAL 60 60
METODOLOGIA DO ESTUDO 60 60
Subtotal 320 0 40 360
P3 TEÓRICA PRÁTICA LABORATÓRIO
FÍSICA GERAL II 60 60
FÍSICA EXPERIMENTAL I 0 40 40
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE 60 60
TOPOGRAFIA 40 20 60
ÁLGEBRA LINEAR 60 60
GEOLOGIA BÁSICA 20 20 40
HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO 20 20 40
Subtotal 260 60 40 360
P4 TEÓRICA PRÁTICA LABORATÓRIO
FÍSICA GERAL III 60 60
FÍSICA EXPERIMENTAL II 0 40 40
METODOLOGIA DA PESQUISA 20 20 40
18. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA 40 40
MECÂNICA GERAL 60 60
QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL 40 20 60
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO 40 40
Subtotal 260 20 60 340
P5 TEÓRICA PRÁTICA LABORATÓRIO
CÁLCULO NÚMERICO 60 60
MECÂNICA DOS SOLOS I 40 20 60
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I 60 60
ELETIVA I 40 40
ELETROTÉCNICA GERAL 20 20 40
ENGENHARIA ECONÔMICA 40 40
CIÊNCIA DO AMBIENTE 40 40
ÉTICA E CIDADANIA 40 40
Subtotal 340 0 40 380
P6 TEÓRICA PRÁTICA LABORATÓRIO
MECÂNICA DO SOLOS II 40 20 60
GESTÃO E PLANEJAMENTO DE OBRAS 40 40
FENÔMENOS DOS TRANSPORTES 40 20 60
PLANEJAMENTOS DE TRANSPORTE 40 40
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 40 20 60
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 60 60
Subtotal 260 0 60 320
P7 TEÓRICA PRÁTICA LABORATÓRIO
FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES 40 20 60
ESTRADAS I 20 20 40
HIDRÁULICA 40 20 60
ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS I 60 60
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II 20 20 40
ELETIVA II 40 40
HIDROLOGIA 20 20 40
Subtotal 240 60 40 340
P8 TEÓRICA PRÁTICA LABORATÓRIO
ESTRADAS II 40 20 60
INSTALAÇÕES HIDRULICAS E SANITARIAS 40 20 60
ESTRUTURAS DE CONCRETO I 60 60
ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS II 60 60
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 40 20 60
BARRAGENS 30 10 40
Subtotal 270 50 20 340
P9 TEÓRICA PRÁTICA LABORATÓRIO
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUAS 40 20 60
INSTALAÇÕES ELETRICAS E ESPECIAIS 40 20 60
ESTRUTURAS DE CONCRETO II 40 20 60
ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRA 40 20 60
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 30 10 40
PAVIMENTAÇÃO 30 10 40
19. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I –
TCC I
40 40
Subtotal 260 60 40 360
P10 TEÓRICA PRÁTICA LABORATÓRIO
ESTRUTURAS ESPECIAIS 30 10 40
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 40 360 400
DRENAGEM E SANEAMENTO 40 20 60
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
– TCC II
40 40
Subtotal 150 370 20 540
Carga Horária Total (U. Curriculares) 2600 640 400 3640
QUADRO RESUMO
UNIDADES CURRICULARES CH PERCENTUAL
Carga Horária de Componentes 3240 85,26
Estágio Curricular Supervisionado 400 10,52
Atividades Complementares 160 4,22
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3.800 100
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS / Direitos
Humanos (Optativas)
60 --
CH: Carga Horária
!
!
2.6.6 Conteúdos Curriculares
Os conteúdos curriculares estão alinhados e coerentes com os objetivos do curso
e com o perfil do egresso, complementados por atividades extraclasses definidas e
articuladas com o processo global de formação plena, uma vez que a abordagem por
competência, como superação do ensino tradicional ou de transmissão de conhecimento,
é utilizada na proposta pedagógica do curso, visando o desenvolvimento da capacidade
de investigação e a de aprender a aprender, que envolve ação/reflexão/ação,
estimulando a capacidade do discente para entender a produção do saber nas diversas
áreas, criando as condições para uma educação permanente.
O currículo deve ser instrumento dinâmico que acompanha e, até mesmo,
antecipa-se às mudanças organizacionais, aos avanços tecnológicos, às mutações dos
perfis de mercado e do profissional, atento aos movimentos sociais, econômicos e
políticos da região, do país e do mundo. Seu planejamento contemplou a oferta de
disciplinas profissionalizantes ao lado das de formação básica, complementar e
instrumental. Abrangeu uma sequência de disciplinas, ordenadas semestralmente, em
uma seriação considerada adequada para o encadeamento lógico de conteúdos e
atividades.
20. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
As inovações serão sempre uma característica da educação superior, visto que o
conhecimento é dinâmico e reflete as mudanças que indivíduos e sociedades produzem
em sua história. Nesse sentido, tais inovações são também acionadas numa perspectiva
de inclusão social de setores que exigem, por direito, o respeito às suas demandas.
Considerando que a educação é um dos mais importantes espaços para garantir essa
inclusão, as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana estão previstas
como conteúdos disciplinares e nas atividades complementares em consonância com a
Resolução CNE/CP N° 01, de 17 de junho de 2004.
O curso atende ainda às exigências legais relacionadas a Resolução CNE Nº 1, de
30 de maio de 2012 - Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos pois de
modo transversal considera em seus projetos institucionais e do Curso esta temática que
é ofertada como parte importante de conteúdos Curriculares do PPC e também como
disciplina optativa própria do tema (Direitos Humanos – 60h).
A disciplina de Libras está inserida na estrutura curricular como disciplina
optativa, conforme preconiza o Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005.
O Curso contempla, ainda, as Políticas de Educação Ambiental, conforme a
determinação da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e do Decreto Nº 4.281 de 25 de
junho de 2002. Há integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo
transversal, contínuo e permanente. Também, foram consideradas as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme a determinação
da Resolução nº 1, de 30/05/2012.
Assim, o projeto atende aos pilares básicos de desenvolvimento integrado e
sustentável, que são: ecológico, econômico, social, cultural e o político – como preconiza
os padrões de qualidade definidos pelo MEC.
Os conteúdos curriculares do Curso de Graduação em Engenharia Civil do
UNIPÊ estão distribuídos em dez semestres, de forma harmoniosa, propiciando ao
discente competências que lhes serão necessárias para o desenvolvimento da futura
profissão.
1º Período
Abrange os fundamentos básicos da Engenharia, reunindo conteúdos básicos
que servirão de suporte à compreensão e desenvolvimento de várias disciplinas ao longo
do curso. !
21. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
É de suma importância aos discentes, a consolidação do aprendizado na área de
cálculo, com as unidades curriculares Fundamentos da Matemática e Cálculo Diferencial,
bem como na disciplina de Comunicação e Expressão, que serve de base para boa
redação de textos muito utilizados nas disciplinas mais avançadas do curso e em toda a
vida profissional do egresso.!
De forma associada, as disciplinas que fazem a inserção do discente na área de
Engenharia Civil, Informática para Engenheiros que aborda o conhecimento básico de
algoritmos e ferramentas computacionais para uso na Engenharia Civil e Introdução à
Engenharia e Sustentabilidade que trabalha o conhecimento técnico e a conscientização
do discente em relação ao desenvolvimento de suas atividades com uma consciência
sustentável.
2º Período
As componentes curriculares Cálculo Integral, Álgebra Vetorial e Geometria
Analítica e Física Geral integram a formação básica de engenharia.!
Nesse semestre, o discente inicia os primeiros contatos com as unidades
curriculares relacionadas a projetos gráficos com a disciplina de Geometria Descritiva e
Desenho Arquitetônico. !
Associadas às disciplinas básicas, o discente aprende técnicas de estudo,
estratégias de leitura e interpretação de texto e inicia o conhecimento de redação de
trabalhos acadêmicos com a disciplina de Metodologia do Estudo.!
3º Período
Neste momento, o discente continua o aprendizado de disciplinas básicas da
Engenharia, como Álgebra Linear e Física Geral. Alinhado ao conhecimento da formação
básica somasse o manuseio e os experimentos relacionando teoria e prática, com a
disciplina de Física Experimental I, que introduz o discente no primeiro contato com
equipamentos e instrumentos de trabalho da área geral de engenharia.!
Nesse período, o discente tem o primeiro contato com instrumentos e
equipamentos da área específica da Engenharia Civil, com a disciplina de Topografia e
Geologia Básica. !
A disciplina de Estatística e Probabilidade proporciona ao discente conhecimento
na análise exploratória de dados que podem auxiliar, além de conhecimento para uso na
22. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
prática profissional, subsídios para análise de dados estatísticos de pesquisas na área de
engenharia.!
A unidade curricular Higiene e Segurança do Trabalho proporciona ao discente
conhecimento de Leis e Normas que asseguram a saúde e o bem estar do trabalhador,
onde também se inicia uma abordagem social das relações de trabalho. !
4º Período
As disciplinas de Física Geral III e Física experimental II dão continuidade à
abordagem de disciplinas básicas associadas a prática da engenharia geral.
É nesse período que o aluno começa a ser introduzido no conhecimento
relacionado a área de estruturas da Engenharia Civil, através da disciplina de Mecânica
Geral e no conhecimento sobre planejamento de obras civis através da disciplina de
Introdução à Administração.!
A disciplina de Introdução à Sociologia dá continuidade ao aspecto social das
relações de trabalho e das relações com a sociedade e, considerando que a educação é
um dos mais importantes espaços para garantir essa inclusão, o discente aprende sobre
questões sociais importantes, como o direito a moradia e as Relações Étnico-Raciais. !
Neste mesmo período, o aluno aprende Normas Técnicas de escrita e formatação
através da disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica, que será utilizado em todo o
curso e na construção do Trabalho de Conclusão de Curso e, durante toda a vida do
egresso na elaboração de documentos e laudos técnicos de engenharia.!
A unidade curricular de Química Geral e Experimental dá continuidade ao
conhecimento experimental relacionado à prática da Engenharia, com uso de laboratório,
onde o aluno consegue desenvolver práticas relacionando a Química à Engenharia Civil.!
5º Período
No quinto período do curso, a disciplina de Cálculo Numérico dá fechamento o
ciclo de conhecimento básico do ramo das engenharias gerais. As disciplinas de Ética e
Cidadania e Ciências do Ambiente dão continuidade ao viés social e sustentável do perfil
do egresso. !
O estudo de viabilidade econômica de empreendimentos de engenharia começa a
ser aprendido na disciplina de Engenharia Econômica.!
23. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
Com as disciplinas de Mecânica dos Solos I, Eletrotécnica e Resistência dos
Materiais I, o aluno começa a aprofundar o conhecimento profissionalizante da área de
Engenharia Civil. !
6º Período
No sexto período o aluno continua adquirindo conhecimentos da área
profissional da Engenharia Civil, com as disciplinas de Mecânica dos Solos II, Resistência
dos Materiais II, Fenômenos dos Transportes e Materiais de Construção I e inicia o
conhecimento específico com a disciplina de Planejamento de Transportes e Gestão e
Planejamento de Obras.!
As disciplinas de Materiais I e Mecânica dos Solos II, além do conhecimento
teórico, proporciona ao aluno, o desenvolvimento de práticas laboratoriais que
complementam sua formação.!
7º Período
Neste momento do curso o discente complementa o conhecimento
profissionalizante com as disciplinas de Fundações e Geotecnia, Estradas I, Hidráulica e
Materiais de Construção Civil II e aprofunda o conhecimento na área de estruturas com a
disciplina de Estabilidade das Estruturas I.!
8º Período
No oitavo período do curso de Engenharia Civil do UNIPÊ, o discente aprofunda
seus conhecimentos na área de cálculo estrutural e uso de softwares aplicados à
Engenharia Civil, através das disciplinas de Instalações Hidráulicas e Sanitárias,
Estruturas de Concreto I e Estabilidade das Estruturas II, associado ao conhecimento
específico adquirido com as disciplinas de Barragens, Construção de Edifícios e Estradas
II.!
9º Período
No penúltimo período do curso, o discente continua a adquirir e consolidar o
conhecimento na área profissionalizante de Engenharia Civil, com a prática de projetos e
manuseio de softwares com as disciplinas de Sistema de Abastecimento de Águas,
24. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
Instalações Elétricas e Especiais, Estruturas de Concreto II e Estruturas Metálicas e de
Madeira. !
Neste período, o discente também aprende a identificar problemas relacionados a
erros de execução, projeto e especificação de materiais e como evitá-los, através da
disciplina de Patologia das Construções, contribuindo para que o egresso do Curso de
Engenharia Civil do UNIPÊ projete e construa obras de engenharia com maior
durabilidade, preservando os recursos naturais e ofertando ao mercado produtos de
qualidade.!
É, também, neste período que o aluno começa a elaboração do seu Trabalho de
Conclusão de Curso, através da disciplina TCC I.!
10º Período
No último período do Curso de Engenharia Civil do UNIPÊ, o discente realiza seu
estágio supervisionado obrigatório, onde pode colocar em prática o conhecimento
adquirido ao longo do curso. Além de viabilizar a realização de estágios externos através
de convênios com empresas públicas e privadas, o UNIPÊ disponibiliza aos discentes a
possibilidade de estágio em escritório da própria instituição, em estrutura organizacional
conhecida como UBETECH Office, onde o estagiário pode desenvolver peças técnicas
especializadas em diversas áreas do curso, conforme a demanda existente no escritório e
sob a supervisão de um profissional qualificado, em um ambiente empresarial
apropriado para a finalidade.
De forma associada, desenvolve seu Trabalho de Conclusão de Curso com temas da
área de Engenharia Civil, com a orientação de um professor, para a obtenção do Título
de Engenheiro Civil, concluído com a defesa para uma banca composta de professores
especialistas no tema do TCC.!
Além disso, finaliza as disciplinas da área específica da engenharia Civil com
Drenagem e Saneamento e Estruturas Especiais.!
Ao final do Curso de Graduação de Engenharia Civil do UNIPÊ, os discentes
estarão aptos a aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à Engenharia, conceber, projetar e analisar produtos e processos;
identificar, formular e resolver problemas da engenharia civil. De forma associada, estará
apto a desenvolver e/ou utilizar novos materiais, ferramentas e técnicas, gerenciar
empreendimentos e serviços, bem como avaliar a viabilidade econômica de projetos de
engenharia e ser capaz de atuar em equipes multidisciplinares, compreender e aplicar a
25. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
ética e responsabilidade profissionais e assumir a postura de permanente busca de
atualização profissional.!
As unidades curriculares foram estruturadas para oferecer ao aluno conteúdos
integradores, interdisciplinares e relacionados com as realidades acadêmicas e
tecnológicas, regionais e nacionais. De forma idêntica, para proporcionar ao aluno uma
formação completa e com possibilidade de várias áreas de atuação da engenharia civil.
O currículo, dimensionado em 3.800 horas, está apoiado no princípio da
vinculação do estudo com o trabalho e a prática social, e tem como meta desenvolver
formas de pensar, produzir e atuar, utilizando métodos científicos e produtivos que além
de mobilizar saberes, capacitará os alunos para que tenham condições de se prepararem
para lidar com a flexibilidade e rapidez exigidas pelo universo da engenharia.
Desse modo, pretende-se propiciar ao aluno atividades que fomentam sua
capacidade de criação, desenvolvimento, produção, edição, difusão, conservação e
gerenciamento de bens culturais e materiais, como uma forma concreta de cidadania e
de desenvolvimento sustentável.
Demonstramos a seguir, um quadro com os perfis profissionais de formação,
relacionando-os com as unidades e conteúdos curriculares estruturados para atendê-los:
Quadro 02: Competências Associadas às Unidades Curriculares
!
COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
UNIDADES CURRICULARES
ALGUNS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS DAS UNIDADES
CURRICULARES
Construir significados para os
números naturais, inteiros,
racionais e reais ;
Mostrar aplicações do cálculo
de máximos e mínimos na
resolução de problemas de
otimização relacionados à área
da Engenharia;
Aplicar os conceitos do Cálculo
Integral como uma ferramenta
Matemática para investigações
e aplicações;
Compreender os modelamentos
de retas e planas no espaço
para sua utilização em
problemas da tecnologia;
Proporcionar conhecimento de
Fundamentos da Matemática
Cálculo Diferencial
Cálculo Integral
Álgebra Vetorial e Geometria
Analítica
Álgebra Linear
Estatística e Probabilidade
Cálculo Numérico
Engenharia Econômica
Operações com frações e números
decimais; números reais e seu
representante geométrico;
expressões numéricas; potenciação
e logaritmos; equações do primeiro
e segundo grau;
Derivadas de funções de uma
variável: definição, propriedades,
regras de derivação;
Integral de uma variável: conceito e
integral indefinida;
Coordenadas cartesianas, Sistemas
de coordenadas: polares, cilíndricas
e esféricas. Aplicações em
engenharia;
Polinômio Característico;
Autovalores e Autovetores;
Polinômio Minimal; Diagonalização
26. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
UNIDADES CURRICULARES
ALGUNS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS DAS UNIDADES
CURRICULARES
ferramentas, teóricas e
práticas, de modo a enquadrar
problemas específicos dentro
dos diversos ramos da Álgebra
Linear, e reforçando as
metodologias matemáticas,
quantitativas e qualitativas,
adequadas para dar resposta a
problemas específicos da
Engenharia;
Capacitar o aluno a elaborar
relatórios técnicos resultantes
da análise de dados e projetos
que necessitem de
conhecimentos de análise e
interpretação de dados;
Apropriar-se dos
conhecimentos básicos sobre
processos numéricos para
utilizá-los na resolução de
problemas;
Adquirir informações e
conhecimentos sobre Plano de
Negócios e Gerenciamentos de
Empresas.
de Operadores; Produto Interno ;
Processo de Ortogonalização de
Graam-Schmidt; formas
quadráticas;
Análise exploratória de dados:
Dados e variáveis, análise de
variáveis qualitativas, gráficos,
análise de variáveis quantitativas,
histograma, polígonos de frequência
simples e acumulada, Box-plot,
ramo-e-folhas, distribuição de
frequência, medidas de posição e
medidas de variabilidade;
Correlação e regressão: definições,
coeficiente de correlação de
Pearson, regressão linear simples. A
presença da tecnologia;
Interpolação e ajustamento de
curvas, aproximação polinomial;
Cases e tendências em elaboração
de Planos de Negócios.
Representar
bidimensionalmente modelos
tridimensionais, simples e
complexos, exercitando a
capacidade de visão espacial;
Expressar conceitos
geométricos através da
representação gráfica;
Capacidade de interpretar e
desenhar o projeto
arquitetônico, seguindo as
exigências das Normas vigentes
com a utilização da ferramenta
AutoCAD;
Compreender a importância de
softwares computacionais
(CAD) para a área da
construção civil;
Avaliar tecnologias de software
e hardware aplicadas às
atividades da engenharia civil.
Desenho Técnico
Geometria Descritiva
Desenho Arquitetônico
Informática para engenheiros
O desenho à mão livre e com
instrumentos;
Identificação de Projeções; Cônicas
e Cilíndricas;
Normas e termos técnicos (NBR
6492), convenções de expressão
gráfica utilizando ferramenta
computacional;
Noções básicas sobre a construção
de algoritmos.
Compreender a função da
Comunicação e Expressão Desenvolvimento da capacidade
27. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
UNIDADES CURRICULARES
ALGUNS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS DAS UNIDADES
CURRICULARES
escrita na vida social.
Compreender o estudo como
um hábito a aprender
tornando-se capaz traçar
estratégias de ensino e
aprendizagem.
Orientar o estudante de
graduação da Engenharia Civil
para que possa planejar,
estruturar e apresentar
trabalhos acadêmicos
científicos conforme normas da
ABNT, Institucional e ou do
Curso;
Desenvolver capacidade
científica, crítica e reflexiva
sobre os principais temas da
Sociologia e relacioná-los com
as questões referentes as áreas
de atuação da Engenharia;
Desenvolver a visão de
negócios com ênfase em
empreendedorismo,
sustentabilidade e inovação;
Relacionar a teoria ao fazer
profissional.
Metodologia do Estudo
Metodologia da Pesquisa
Introdução a Sociologia
Introdução a Administração
Ética e Cidadania
crítica e reflexiva;
A documentação como método de
estudo pessoal;
Organização dos trabalhos
acadêmicos;
Uma reflexão sociológica sobre a
cidade;
As cidades e os espaços urbanos e
a urbanização no mundo em
desenvolvimento.
Cidadania, direito a moradia e as
Relações Étnico-Raciais Lei
10.639/2003;
Empreendedorismo: Identificando
oportunidades, Elaboração de Plano
de Negócio;
Ética e Cidadania no mundo do
trabalho;
Ética profissional e ética da
responsabilidade;
Em busca do conceito de cidadania
Mundo do trabalho e cidadania
organizacional.
Descrever e explicar as áreas
de atuação da Engenharia Civil
sustentável, sistema de
regulamentação profissional e
compreender a importância
desta profissão para o
desenvolvimento sustentável
da sociedade;
Compreender a Norma ABNT
NBR ISO 14001:2004
Introdução à Engenharia e
Sustentabilidade
Ciências do Ambiente
Origem e evolução da Engenharia
Civil; Formação acadêmica do
engenheiro civil e a Matriz
curricular do curso do UNIPÊ;
Regulamentação profissional e o
Sistema CONFEA/CREA;
Perspectiva do Mercado de
Trabalho; Critérios de Avaliações do
MEC para os Cursos Superiores de
Engenharia Civil;
Áreas de atuação da Engenharia
Civil: Estruturas, Transportes,
Recursos Hídricos e Saneamento; A
engenharia Civil Brasileira;
Do crescimento Econômico ao
Desenvolvimento Sustentável;
28. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
UNIDADES CURRICULARES
ALGUNS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS DAS UNIDADES
CURRICULARES
Visões do Desenvolvimento
Sustentável no Mundo;
Apresentação das etapas dos
projetos na Engenharia Civil;
Economia ou economia política da
sustentabilidade; Economia da
poluição; A evolução histórica da
questão ambiental; desenvolver,
preservar ou proteger?; a questão
urbana e a sustentabilidade;
Produção mais limpa (PML); A
Ecoeficiência; tendências e estudos
de casos em Engenharia
Sustentável Regional.
Política Nacional do Meio Ambiente
e Legislação correlata.
Identificação de Princípios e
Leis da Física que regem
fenômenos naturais;
Conhecimento dos modelos
utilizados em Física, suas
vantagens e limitações na
descrição de fenômenos;
Relacionar as três Leis de
Newton da dinâmica;
Compreender os conceitos de
Trabalho, Energia Cinética e
Energia Potencial;
Utilizar o conhecimento físico e
matemático para sobre
corrente elétrica baseada nas
leis de Ohm;
Compreender a Física como
uma representação da
natureza baseada na
experimentação, abstração e
na representação matemática
das leis físicas.
Física Geral I
Física Geral II
Física Experimental I
Física Geral III
Física Experimental II
Movimento em Duas e Três
Dimensões - Movimento de
projéteis, movimento circular
uniforme.
Fluidos - Massa específica e
pressão, fluidos em repouso,
princípio de pascal princípio de
Arquimedes, fluidos ideais em
movimento, equação da
Continuidade, equação de
Bernoulli. Viscosidade.
Experimento 1: Medição de
Dimensões utilizando trena,
paquímetro e micrômetro.
Comportamento de Sistemas -
Gráficos lineares e logarítmicos.
Representação Gráfica em papel
Milímetrado e Linearização de
funções. Ajuste de curvas pelo
método dos mínimos quadrados.
Capacitores - Capacitância;
Associação de Capacitores;
Acumulação de Energia num
Campo Elétrico;
Experimento 2: Coeficiente de
Viscosidade e a Lei de Stokes.
Compreender os modelos
topográficos planialtimétricos;
Conhecer os elementos dos
sistemas da engenharia de
tráfego;
Compreender as
potencialidades para a região
de estudo com integração de
Topografia
Planejamento dos Transportes
Estradas I
Estradas II
Pavimentação
Levantamento, locação, e utilização
de diastímetros, Teoria e prática;
Aspectos gerais do planejamento de
transporte. Tipos de planejamento;
Elementos para o projeto de uma
estrada de rodagem e de ferro,
curvas de concordância horizontal,
e vertical: Circular simples, circular
29. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
UNIDADES CURRICULARES
ALGUNS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS DAS UNIDADES
CURRICULARES
sistemas rodoviários,
ferroviários e hidroviários;
Acompanhar obras de
consolidação e de proteção, dos
cortes e aterros;
Desenvolver e analisar todos os
elementos que integram os
Projetos de Pavimentação de
rodovias e vias urbanas.
com transição, circular composta,
parabólica de segundo grau;
Terraplenagem: Considerações
técnicas sobre movimentos de terra,
cálculo de áreas e volumes -
planilhas;
Diagrama de massas – conceitos,
propriedades e aplicações técnicas,
incluindo estudos de compensação
entre cortes e aterros, momento de
transporte e fatores de
homogeneização;
Projeto e construção de pavimentos
flexíveis.
Projeto e construção de pavimentos
rígidos. Manutenção de pavimentos.
Compreender e aplicar os
principais conceitos da
Geologia às diversas áreas da
Engenharia Civil.
Identificar, formular e
desenvolver problemas
geotécnicos na Engenharia;
Reconhecer as soluções
possíveis de fundação de
acordo com estrutura e solo.
Geologia Básica
Mecânica dos Solos I
Mecânica dos Solos II
Fundações e Contenções
O Estudo da Terra: Considerações
Gerais, Forma, Tamanho, Peso e
Densidade, Composição da Terra,
Grau Geotérmico e Relevo Atual;
Permeabilidade dos solos. A água
no solo, fluxo de água nos solos,
cargas hidráulicas;
Teoria do Adensamento ou
Consolidação Unidimensional.
Solução da equação do
adensamento. Porcentagem média
de adensamento. Curva Recalque x
Tempo;
Cálculo de empuxos;
Tipos de fundações.
Apropriar-se do conhecimento
sobre os tipos de estruturas;
Conhecer os esforços internos
atuantes nas estruturas;
Desenvolver a capacidade de
determinação de torção em
estruturas;
Introduzir o conceito e a
importância da flambagem em
elementos comprimidos;
Compreender a importância de
softwares de análise estrutural
para a área da construção civil;
Compreender os conceitos
inerentes às estruturas
Mecânica Geral
Resistência dos Materiais I
Resistência dos Materiais II
Estabilidade das Estruturas I
Estabilidade das Estruturas II
Estruturas de Concreto I
Estruturas de Concreto II
Estruturas Metálica e de Madeira
Estruturas Especiais
Resultante de um sistema de forças
Introdução; Lei do Paralelogramo;
Forças e componentes; Momento de
uma força em relação a um ponto;
Binário; Momento de uma força em
relação a um eixo; Redução de um
sistema de forças qualquer a outro
equivalente, constituído de uma
única força resultante e um
momento resultante de um ponto;
Equilíbrio dos corpos rígidos
Introdução; Forças externas; Tipos
de carregamento; Tipos de apoio;
Equações de equilíbrio da estática;
Grau de estaticidade de uma
estrutura; Esforços internos;
30. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
UNIDADES CURRICULARES
ALGUNS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS DAS UNIDADES
CURRICULARES
hiperestáticas;
Projetar estruturais em
concreto armado, a partir de
métodos de dimensionamentos
de estruturas isostáticas e
hiperestáticas, atendendo às
prescrições das normas
brasileiras;
Desenvolver a capacidade de
compreender os elementos e
sistemas estruturais de aço e
madeira;
Cisalhamento Puro
Introdução; Definição de
Cisalhamento Puro; Ligações com
conectores; Tensão de
esmagamento em conexões.
Flexão Composta
Definição da flexão Composta;
Cálculo de tensões em barras flexo-
tracionadas e flexo-comprimidas;
Tração e compressão excêntricas.
Análise de tensões e deformações;
Flexão obliqua
Definição de flexão obliqua; cálculo
das tensões e deformações em
barras sujeitas à flexão obliqua;
análise da posição da linha neutra
Equação dos 3 momentos;
Processo de Cross e suas
aplicações;
Verificação e detalhamento de
LAJES: ações, solicitações,
resistências e deformações – Estado
Limite de Serviço (ELS) e Estado
Limite Último (ELU). Critérios para
detalhamento de armaduras
longitudinais em lajes maciças;
Verificação de flechas (ELS).
Fluência; Fissuração do concreto;
Módulo de elasticidade secante do
concreto; Coeficientes de
combinação.
Introdução as estruturas metálicas.
Histórico do aço. Vantagens e
desvantagens do aço. Processo de
fabricação. Aços estruturais e
produtos siderúrgicos (Perfis,
chapas e conectores). Propriedades
mecânicas do aço. Elementos
estruturais de aço. Ações e
segurança nas estruturas.
Ligações metálicas (soldas e
parafusos. Normas relacionadas.
Método do estados limites.
Dimensionamento de peças
tracionadas.
Escadas especiais. Vigas Parede.
Pontes.
Modelagem estrutural com
31. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
UNIDADES CURRICULARES
ALGUNS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS DAS UNIDADES
CURRICULARES
ferramentas computacionais.
Compreender os conceitos
inerentes aos fenômenos de
transportes;
Introduzir os tipos e regimes de
escoamento em canais.
Apresentar a distribuição de
velocidades nos canais.
Apresentar a equação geral de
resistência. Apresentar o
movimento uniforme e variado
nos canais. Apresentar o
estudo do ressalto hidráulico e
do remanso em canais;
Refletir sobre sua utilização e
disponibilidade, considerando
que cada cidadão tem o direito
de usufruir da água, bem
como, o dever de preservá-la,
utilizando-a de maneira
racional, evitando sua poluição
e preservando a saúde
humana;
Ser capaz de desenvolver e
executar projeto de barragens;
Introduzir os princípios sobre
Concepção, Projeto e
Dimensionamento de Sistemas
de Abastecimento de Água;
Introduzir os princípios do
Tratamento de Esgoto.
Concepção, Projeto e
Dimensionamento de Estações
de Tratamento de Esgoto.
Disposição final do esgoto.
Fenômeno dos Transportes
Hidráulica
Hidrologia
Barragens
Sistema de Abastecimento de
Água
Drenagem e Saneamento
Estática dos Fluidos; Dinâmica dos
Fluidos;
Condutos sob Pressão;
Conceitos fundamentais dos
escoamentos sob pressão;
Regime de escoamento. Numero de
Reynolds;
Perdas de cargas;
Aplicação do Teorema de Bernoulli
(conservação de energia);
Lei de 9.433/97;
Lei 6.308/96.
Lei nº 12.334/2010.
A barragem de Terra:
Dimensionamento do Maciço;
Percolação no maciço e fundações;
Estabilidade dos taludes; Proteção
externa do maciço; Aspectos
construtivos; Projeto de uma B.T.;
Concepção de sistemas de
abastecimento de água. Captação,
adução e estações elevatórias;
Princípios de Tratamento de
Esgotos;
Características do esgoto
doméstico: físicas; químicas; e
biológicas. Matéria orgânica,
Nutrientes, Patógenos e Metais
Pesados;
Princípios do tratamento do esgoto
(físico, químico e biológico).
Apropriar-se dos fundamentos
da Eletrotécnica e construir os
significados para os conceitos
básicos da Eletricidade;
Desenvolvendo a capacidade de
conhecimento quanto à higiene
e segurança do trabalho;
Eletrotécnica Geral
Higiene e Segurança no Trabalho
Gestão e Planejamento de Obras
Construções de Edifícios
Patologia das Construções
Instalações Hidráulicas e
Conceitos de Eletricidade:
Conceitos de Átomo; Leis das
Cargas Elétricas; Coulomb; Carga
Elétrica Elementar; Campo
Eletrostático; Diferença de
Potencial; Corrente Elétrica;
Resistividade Elétrica;
Estudo de normas
regulamentadoras. Preparação de
32. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
UNIDADES CURRICULARES
ALGUNS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS DAS UNIDADES
CURRICULARES
Conhecer e aplicar os critérios
da NBR 12.721/2006;
Aprender os preceitos da NR 18
necessários à elaboração de
um canteiro de obras;
Identificar e ser capaz de
desenvolver e analisar as
soluções para as patologias que
podem vir a surgir nas
construções em geral;
Desenvolver a capacidade de
compreender os elementos que
compõem os sistemas
hidráulicos e sanitários
prediais;
Criar e interpretar o projeto
elétrico e de comunicação e
compatibilizá-lo com os demais
projetos da edificação;
Sanitárias
Instalações Elétricas e Especiais
um Programa de Prevenção de
Riscos de Acidentes;
Elaboração de orçamentos e
planejamentos de obras ;
SUPERESTRUTURA: Tipos e
sistemas executivos Aspectos do
desempenho das edificações (NBR
15575/2013).
Patologia dos revestimentos:
argamassas, cerâmicas e pintura.
Problemas em impermeabilizações.
Instalações prediais de esgotamento
sanitário: partes constituintes,
estimativa das vazões, ramal
predial, tubos de queda, sub-
coletores e coletores. Sistema
tanque séptico e sumidouros ou
valas de infiltração. Normas
relacionadas. Dimensionamentos.
Projetos de Instalações Elétricas:
Especificação das cargas típicas de
instalações prediais; Previsão de
carga de iluminação, utilização e
distribuição; Esquemas de ligação
dos componentes da instalação;
Distribuição das cargas nos
circuitos; Sistema de distribuição
de energia elétrica pelo sistema de
concessão e regulamentos; Detalhes
construtivos e normativos dos
componentes da instalação;
Introdução ao dimensionamento
dos componentes da instalação
(dutos, condutores, proteção de
circuitos e demais equipamentos e
dispositivos); Condutores e proteção
da instalação. Elaboração do
quadro de Carga; Cálculo de
demanda; elaboração do diagrama
unifilar e multifilar; Caixas de
medição; Detalhes técnicos do
projeto de instalação elétrica.
Reconhecer as diversas
aplicações da química;
Identificar as principais
operações dos laboratórios de
química;
Identificar qual(is)
propriedade(s) e
característica(s) deverá ser
Química Geral e Experimental
Materiais de Construções I
Materiais de Construções II
Nomenclatura dos Compostos
Químicos;
Velocidades das Reações Químicas;
Equilíbrio Químico e Eletroquímico.
Agregados: Definição, quais os
tipos? Agregados miúdos e graúdos:
características e propriedades,
campo de aplicação e principais
ensaios técnicos. Apresentação de
33. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
UNIDADES CURRICULARES
ALGUNS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS DAS UNIDADES
CURRICULARES
analisada de acordo com
material de construção
investigado;
Compreender a importância de
elaboração de relatórios na
divulgação de fatos ocorridos
na construção civil.
amostras de tais materiais;
Aglomerantes;
Materiais cerâmicos e refratários.
Compreender o processo de
desenvolvimento das atividades
científicas próprias do
profissional de Engenharia
Civil.
Perceber e compreender o
processo de construção
científica;
Trabalho de Conclusão de Curso -
TCC I
Trabalho de Conclusão de Curso -
TCC II
Acompanhamento das fases de
construção do Projeto de Pesquisa
Produção de texto: referencial
teórico/ Percurso metodológico/
cronograma/ referências/ ABNTS(
NBR 10520/ 6023). Plágio
Acadêmico. Orientação elaboração
projeto(Orientações individuais).
As atividades práticas
supervisionadas serão compostas
de trabalhos de pesquisa
bibliográfica acerca dos métodos de
pesquisa adequados ao trabalho de
conclusão de curso de cada equipe
de alunos.
Aplicar conhecimentos técnicos
e teóricos na vivência das
atividades de um engenheiro
civil;
Desenvolver, analisar e/ou
acompanhar projetos de
engenharia.
Estágio Supervisionado
Participação em atividades
profissionais da competência do
engenheiro civil
FONTE: UNIPÊ
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34. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
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3.1 PERFIL DO COORDENADOR DO CURSO
A Coordenadoria do Curso trabalha com visão proativa para o atendimento das
demandas, atuando de forma articulada com os demais órgãos institucionais de suporte
acadêmico, implantando, sistematicamente, o Projeto Pedagógico do Curso de forma a
mantê-lo atualizado e sintonizado com as necessidades locais e regionais, atendendo aos
objetivos, metas e ações do Plano de Desenvolvimento Institucional e demais documentos
norteadores institucionais e/ou externos.
De acordo com o Estatuto e Regimento Geral do UNIPÊ, o Coordenador de Curso
é um membro da administração básica, designado pela Reitoria para realizar atividades
de planejamento e coordenação didático-científica do curso vinculado, conjuntamente ao
Colegiado correspondente e Núcleo Docente Estruturante. A ele compete de forma geral,
conforme Regimento Geral do UNIPÊ:
I. cumprir e fazer cumprir decisões, resoluções e normas emanadas do Colegiado de
Curso e dos órgãos superiores;
II. convocar e presidir o Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante, quando
existente;
III. manter articulação permanente com o Núcleo Docente Estruturante;
IV. solicitar às Pró-reitorias, providências de interesse da coordenação e do curso;
V. criar condições para a orientação e aconselhamento dos discentes do curso;
VI. supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a execução dos
conteúdos programáticos e horário do curso;
VII. decidir sobre o aproveitamento de estudos e adaptação de unidade curricular,
ouvido previamente o professor da respectiva unidade;
VIII. exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;
IX. representar o Colegiado de Curso, onde se fizer necessário;
X. tomar decisões ad referendum pelo Colegiado de Curso.
Objetivando uma adequada atuação por parte do Coordenador de Curso,
diversas competências são dele esperadas:
Conhecimentos:
! Sobre documentos (leis, diretrizes, resoluções, portarias, pareceres) relacionados à
35. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
educação superior e ao curso ao qual está vinculado;
! Sobre normas, regulamentos e direcionamentos internos institucionais;
! Das diversas dimensões do curso (teoria, prática, estágios, atividades
complementares, projetos integradores, TCC e componentes estruturais), do público-
alvo, do segmento de mercado onde atua e seu diferencial competitivo;
! De tecnologia de informação e comunicação;
! De gestão acadêmica e estratégica.
Habilidades:
! Orientação para resultados;
! Tomada de decisões;
! Capacidade de negociação;
! Resolutividade de problemas;
! Liderança;
! Ouvir e perguntar;
! Organização;
! Flexibilidade e adaptação a mudanças;
! Trabalhar bem em equipe.
Atitudes:
! Ética;
! Iniciativa (Proatividade);
! Responsabilidade;
! Criatividade;
! Inovação;
! Autocontrole;
! Estimuladora, participativa e articuladora.
Quadro 03: Dados do Coordenador do Curso
Coordenador (a) do Curso: Antônio da Silva Sobrinho Júnior
Formação Acadêmica: Engenheiro Civil
Titulação Máxima: Doutor
Regime de Trabalho:TI – TI – 40h
Tempo de Exercício na IES como
Coordenador (a) do Curso:
13 meses
FONTE: UNIPÊ
36. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
3.1.1 Atuação do Coordenador do Curso
A função principal do Coordenador de Curso do UNIPÊ é fazer a representação
política e administrativa interna (com os respectivos órgãos competentes); e junto à
comunidade externa. Além disso, o coordenador do Curso de Engenharia Civil atua
junto ao NDE, ao Colegiado do Curso, ao CONSEPE, e coordena as atividades
acadêmicas, atendendo as demandas discentes e docentes, implementando as novas
políticas educacionais.
Ademais, a coordenação do Curso de Engenharia Civil, está sempre disponível
para atender aos docentes e discentes. Desse modo, procura diminuir a distância entre a
gestão e os demais seguimentos do curso, dando mais agilidade aos processos, criando
um propício ambiente democrático.
As decisões tomadas no âmbito do curso, são levados às instâncias superiores
pelo Coordenador, sendo, muitas vezes, previamente discutidas com a comunidade
acadêmica.
3.1.2 Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do
Coordenador
A Coordenação do Curso de Graduação em Engenharia Civil do UNIPÊ é exercida
pelo professor Antônio da Silva Sobrinho Júnior, Doutor em Engenharia Mecânica pela
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Mestre em Engenharia Urbana pela
Universidade Federal da Paraíba e Graduado em Engenharia Civil, também pela UFPB.
Como Engenheiro Civil, trabalhou na Empresa Sengel- Serviços de Construção
Civil Ltda., durante 2 anos. É Engenheiro Civil do quadro permanente da UFPB, desde
2008.
O Coordenador do Curso iniciou sua experiência no ensino superior em 2005 com
o estágio docência, onde ministrou aulas nas disciplinas de Materiais de Construção
Civil II e Estruturas de Concreto I, no curso de graduação em Engenharia Civil na UFPB.
Também, ministrou disciplinas nos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e
Urbanismo do Unipê: Estruturas de Aço e Madeira, Mecânica Geral, Gestão e
Planejamento de Obras, Estruturas I, Estruturas II e Topografia e está na Instituição
desde 2011. Na UFPE, lecionou as disciplinas Resistência dos Materiais I e Resistências
dos Materiais III, durante dois semestres no Departamento de Engenharia Civil. Na
UFPB, leciona as Disciplinas de Desenho Básico, Desenho Assistido por Computador,
37. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
Estruturas Metálicas e já lecionou a disciplina de Sistemas Estruturais I, desde 2014 no
Departamento de Arquitetura e Urbanismo.
Exerceu, na UFPB, a Coordenação de Manutenção e Obras do Interior, durante 2
anos. No Centro de Informática da UFPB exerceu a Assessoria de Projetos Estratégicos,
pelo período de 3 anos e 5 meses. Posteriormente, assumiu a gestão do Curso de
Graduação em Engenharia Civil do UNIPÊ, onde atua desde Outubro de 2015.
O Coordenador possui 13 anos de experiência profissional, 5 anos e 8 meses de
magistério superior e 5 anos e 8 meses de gestão acadêmica.
3.1.3 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso
O regime de trabalho do coordenador do curso é configurado como tempo
integral, ou seja, 40 horas semanais são dedicadas às demandas da Coordenação do
Curso.
Analisando a relação entre o número de vagas ofertadas anualmente (600 vagas,
em duas entradas semestrais) e as horas dedicadas às demandas da Coordenação de
Curso, obtemos um total de 15.
3.1.4 Carga Horária de Coordenação de Curso
Conforme descrito em seu Plano Semestral de Atividades, o Coordenador de
Curso dedica-se, 40 (quarenta) horas semanais, exclusivamente às atividades inerentes a
administração do curso.
3.2 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é composto por 8 (oito) docentes do curso,
de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral ou parcial, que
respondem pela concepção, implementação, consolidação e contínua atualização do
Projeto Pedagógico do Curso, de acordo com a Resolução CONAES nº 01 de 17 de junho
de 2010. A indicação dos representantes docentes foi feita pela Coordenação do Curso,
atendendo aos critérios contidos em documentos bases e aprovado pela Pró-Reitoria
Acadêmica – PROAC, conforme Portaria nº. 79/16 – GR/UNIPÊ. A substituição dos
representantes, quando solicitada, também respeita os critérios de titulação, regime de
trabalho, tempo de magistério no ensino superior, tempo de magistério na Instituição,
conforme os requisitos definidos no Regulamento.
38. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
O NDE do curso de graduação em Engenharia Civil é constituído pelo
Coordenador e mais 7 (sete) professores, sendo 2 doutores (25,00%) 5 mestres (62,50%) e
1 especialista (12,50%), todos contratados em regime de tempo integral ou parcial.
Quadro 04: Composição do NDE
!
Docente Graduação Titulação
Tempo médio de
permanência no
curso (em
meses)
Regime de
Trabalho
Antônio da Silva Sobrinho
Júnior
Engenharia Civil
Doutor em
Engenharia
Mecânica
39 TI
Erika Aranha Fernandes
Barbosa
Serviço Social
UFPB - 2011
Especialista em
Supervisão e
Orientação na
Educação
21 TI
Evelyne Emanuelle Pereira
Lima
Tecnologia em
Construção de
Edifícios
Mestre em
Engenharia
Urbana
28 TI
Christiane Cavalcanti
Rodrigues
Arquitetura e
Urbanismo
Mestre em
Engenharia
Urbana
57 TP
Vitor Emanuel Granito Pontes Engenharia Civil
Mestre em
Engenharia Civil 9 TI
José Jacinto Cruz de Souza Física Mestre em Física 39 TP
Maria Ângela Pereira Xavier
Engenharia Civil
UFPB - 1979
Doutora em
Engenharia de
Estruturas
57 TI
Roberto de Almeida Capistrano
Matemática
UNIPÊ - 1999
Mestre em
Educação 57 TI
FONTE: UNIPÊ
3.2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante
Os componentes do Núcleo Docente Estruturante (NDE) possuem elevada
formação e titulação, e exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na
produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino. São docentes
contratados em tempo integral e parcial, com a responsabilidade de avaliar
sistematicamente o Projeto Pedagógico do Curso de forma a mantê-lo atualizado e
39. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
sintonizado com as demandas locais e regionais, atendendo aos objetivos, metas e ações
do Plano de Desenvolvimento Institucional.
Suas atividades são supervisionadas pela Pró-Reitoria Acadêmica, que faz a
articulação com os demais Setores de apoio, em assuntos de gestão acadêmica e de
suprimento de meios para o desenvolvimento das atividades do curso.
O NDE se reúne, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu presidente,
uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente ou pela
maioria de seus membros titulares.
3.3 CORPO DOCENTE DO CURSO
Para a composição do seu corpo docente, o UNIPÊ tem adotado a política de
valorização da titulação acadêmica. Para tanto, tem dado prioridade a professores com
maior nível de titulação acadêmica, de modo a preservar e/ou ampliar os índices de
qualificação nos diversos cursos da IES.
A gestão dos integrantes do corpo docente, enquanto contratados pela Instituição
Mantenedora (Institutos Paraibanos de Educação – IPÊ), sob regime CLT, é feita pelo
Setor de Recursos Humanos. Os professores são admitidos nas categorias de assistente,
adjunto ou titular, sempre no nível inicial, conforme a respectiva titulação de
especialista, mestre ou doutor.
Quadro 05: Resumo do Perfil dos Docentes
TITULAÇÃO NÚMERO PERCENTUAL
Docentes com pós graduação lato sensu 4 6,67%
Docentes com pós graduação stricto sensu 56 93,33%
Docentes com doutorado 22 36,66%
Docentes contratados em regime integral e parcial 59 98,33%
Docentes contratados em regime integral 24 40,00%
TOTAL DOCENTES 60 100%
FONTE: UNIPÊ
A administração acadêmica é realizada pelo(a) Coordenador(a) do respectivo
curso, supervisionado(a) pela Pró-Reitoria Acadêmica. A relação nominal dos docentes
(deste Curso de Graduação em Engenharia Civil) pode ser visualizada no Anexo 2.
3.3.1 Titulação do Corpo Docente do Curso e Percentual de Doutores
40. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
O corpo docente do curso é formado por profissionais qualificados e capacitados,
com dedicação para atender plenamente às suas demandas. O devido reconhecimento à
titulação como aspecto central, implica um compromisso com o raciocínio científico e
postura investigativa do docente. Através da participação nas atividades de pesquisa e
extensão, os docentes têm oportunidade de desenvolverem seus conhecimentos,
fornecendo a formação complementar para os discentes, estimulando-os à prática
científica e à participação em atividades de extensão, tornando visível, junto à
comunidade em geral, a política de responsabilidade social do UNIPÊ.
O corpo docente do Curso de Engenharia Civil do UNIPÊ é constituído por 100%
de docentes com pós-graduação. Relacionamos a seguir o corpo docente com sua
titulação:
Quadro 06: Titulação Acadêmica dos Docentes
TITULAÇÃO NÚMERO PERCENTUAL
Doutor 22 36,66%
Mestre 34 56,67%
Especialista 4 6,67%
TOTAL 60 100%
FONTE: UNIPÊ
3.3.2 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso
O critério adotado pelo INEP estabelece três regimes de trabalho: Tempo Integral
para docentes com carga horária de 40 horas semanais, com pelo menos 20 horas
destinadas a estudos, pesquisa, extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação
de alunos; Tempo Parcial para docentes com carga horária de 12 ou mais horas de
trabalho na Instituição, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para estudos,
planejamento, avaliação e orientação de alunos; e horistas para docentes contratados
exclusivamente para ministrar horas-aula, independentemente da carga horária, ou que
não se enquadram nos outros regimes de trabalho.
Com base na classificação acima, o curso conta com 24 professores em Regime
de Tempo Integral (TI), 35 docentes em Regime de Tempo Parcial (TP) e 01 docente em
Regime de Tempo Horista (H). Com isso, o percentual do corpo docente efetivo, com
41. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
regime de trabalho de tempo horista, parcial ou integral, é de 100%. O quadro abaixo
resume o regime de trabalho do corpo docente do Curso:
Quadro 07: Regime de Trabalho dos Docentes do Curso
!
REGIME DE TRABALHO
QUANTIDADE DE
DOCENTES
PERCENTUAL
Tempo Integral (TI) 24 40,00%
Tempo Parcial (TP) 35 58,33%
Horista (H) 1 1,67%
TOTAL 60 100%
FONTE: UNIPÊ
3.3.3 Experiência Profissional e no Magistério Superior do Corpo Docente do Curso
A experiência profissional do docente assume grande relevância no contexto
educacional, pois possibilita avaliar a relação que o professor estabelece entre a teoria e
a prática, oportunizando que o conhecimento seja devidamente aplicado e as
competências adquiridas pelo discente.
O Curso conta com um contingente de 60 docentes, dos quais 51 (85%) possuem
experiência profissional (excluída as atividades no magistério superior) de pelo menos 2
(dois) anos.
Quadro 08: Experiência Profissional e no Magistério dos Docentes
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL* NÚMERO PERCENTUAL
Menos de 2 anos 9 15%
Igual ou superior a 2 anos 51 85%
TOTAL 60 100%
EXERCÍCIO NO MAGISTÉRIO SUPERIOR NÚMERO PERCENTUAL
Menos de 3 anos 17 28,33%
Igual ou superior a 3 anos 43 71,67%
TOTAL 60 100%
FONTE: PASTA DOCENTE / *Fora do magistério superior
Dos 60 docentes do curso, 43 têm experiência no magistério superior igual ou
superior a 3 (três) anos, o que representa 71,67% dos professores.
42. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
3.3.4 Tempo Médio de Permanência dos Docentes no Curso
O tempo médio de permanência dos docentes no curso é de 2 anos e 2 meses.
Permanecem no curso, 13 docentes nos últimos 5 anos.
4.3.5 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica do Curso
A verificação deste indicador, indubitavelmente, atende a pressupostos da
investigação científica e da extensão universitária.
A produção acadêmica institucionalizada é um dos requisitos essenciais das
instituições de ensino superior. Em sentido estrito, ela se faz no âmbito do ensino, em
função da pesquisa realizada/aplicada e do desenvolvimento da extensão. A
democratização do conhecimento produzido pela comunidade acadêmica, faz-se através
da difusão dele na sociedade.
Os docentes do Curso de Graduação em Engenharia Civil do UNIPÊ tem como
meta a disseminação da sua produção científica através de artigos publicados em
periódicos especializados, nacionais e internacionais.
A participação em comissões, congressos, projetos e atividades diversas é outra
forma de divulgação que o UNIPÊ utiliza para levar sua produção científica, cultural,
artística e tecnológica à comunidade da Ciência & Tecnologia e à população em geral.
Todas essas atividades podem ser verificadas nos currículos dos colaboradores do
UNIPÊ, e através da plataforma de Currículos Lattes (CNPq) do corpo docente (ver pasta
individual docente). Na IES, vários espaços de divulgação de práticas pedagógicas que
buscam fomentar a produção científica e a disseminação de conhecimento
multidisciplinar. Entre elas, temos a revista InterScientia (eletrônica), ISSN 2317-7217, de
periodicidade quadrimestral, indexada no Sistema LATINDEX; o livro TCCendo Saberes,
de produção semestral, ISBN 978-85-69468-07-3. Algumas dessas produções
encontram-se inseridas em ambiente virtual, podendo ser acessadas pela internet.
Outra produção técnica que é bastante comum na vida profissional do
Engenheiro civil, é a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), que é cadastrada no
CREA( Conselho Regional de Engenharia e Agronomia).
O quadro a seguir apresenta as produções dos docentes do Curso de Engenharia
Civil, nos últimos três anos:
43. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
Quadro 09: Produções dos Docentes no Curso
TIPO DE PRODUÇÃO QUANTIDADE
Professores com pelo menos 10 produções 51
Professores com pelo menos 07 produções 02
Professores com pelo menos 04 produções 04
Professores com pelo menos 01 produção 00
Professores sem produções 03
TOTAL DOCENTES 60
FONTE: PASTA DOCENTE/C. LATTES
3.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO
O Colegiado de Curso é constituído pelo Coordenador Titular, três docentes do
curso e de um representante do corpo discente (Art. 18 do Estatuto). Essa representação
vem se configurando da maior importância no encaminhamento e decisão de matérias de
interesse da gestão acadêmica do curso, tanto por parte do professor quanto do discente.
As atividades desses órgãos são supervisionadas pela Pró-Reitoria Acadêmica,
que faz a sua articulação com a Reitoria, em assuntos da gestão acadêmica e de
suprimento de meios para o desenvolvimento das atividades do curso.
Levando-se em consideração as características do Colegiado de Curso, em
aspectos composicional e funcional, cabe esclarecer a enorme importância desse espaço
de debate sobre todas as implicações pedagógicas do curso. Trata-se de um campo, onde
ações didático-pedagógicas se transformam em base para a efetivação das mesmas. É
esclarecedor também registrar que esse espaço também reflete as diretrizes preconizadas
pelo projeto pedagógico do curso, bem como as diretrizes institucionais defendidas pela
IES, formalizadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto
Pedagógico Institucional (PPI).
44. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO!
de Graduação em Engenharia Civil!
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4.1 CONTEXTO EDUCACIONAL NO ÂMBITO DO CURSO
A responsabilidade social é um assunto cada vez mais presente no mundo das
organizações. A nossa IES a entende como um conjunto de valores baseados em
princípios éticos que envolvem inicialmente os produtos, evolui para a abordagem dos
processos, até chegar ao tratamento abrangente das relações compreendidas na
atividade institucional, com os funcionários, fornecedores, consumidores, comunidade e
o meio ambiente.
Lidando, diuturnamente, com os fatos, problemas e esperanças de uma região
dotada de aspectos bem marcados na sua geografia, no homem e na história, o Centro
Universitário de João Pessoa opta pelo compromisso de, sem perder de vista o universal,
enfrentar, estudar e apoiar o regionalismo. Assim, deseja fazer-se presente na busca
participativa de soluções que ajudem a minorar a dívida social para com a sua
população, proporcionando-lhe uma melhor qualidade de vida.
O Curso de Graduação em Engenharia Civil do UNIPÊ iniciou-se em fevereiro de
2012, sendo o pioneiro das faculdades privadas no Estado, em especial após a forte
expansão imobiliária presente nos últimos anos em nossa região.
O Centro Universitário de João Pessoa sempre se pautou, referente à sua oferta
formativa, no benefício do fortalecimento local dos diversos arranjos produtivos. Para
isso, sem cessar, buscou mapear, ao longo dos anos, as potencialidades do
desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental do território.
Em decorrência disso, o Curso de Graduação em Engenharia Civil do UNIPÊ
reflete seu compromisso com a sociedade local e com as mudanças do mundo moderno,
no sentido de incrementar ações sintonizadas com a realidade atual. O Projeto
Pedagógico do Curso contempla em sua organização curricular, conteúdos que atendam
aos campos interligados de formação (básica, profissional, complementar, estudos
quantitativos e suas tecnologias). De uma forma ampla, os temas refletem os
fundamentos clássicos da área de atuação do Engenheiro Civil. Assim, o currículo
guarda as características de um campo de formação generalista, que se preocupa com a
amplitude de conhecimentos necessários para o desempenho de um profissional em