SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 38
História de Roma
Fundação e primeiros governantes
• Conta a lenda que dois meninos amamentados por
  lobos, Rômulo e Remo, teriam sido os fundadores de
  Roma.
• Historiadores mostram que a civilização latina surge
  da fusão de várias tribos de agricultores que viviam
  às margens do rio Tibre.
• Aos poucos, houve expansão territorial, ampliando
  os domínios de Roma.
• Rômulo, conforme as tradições, foi o primeiro dos
  monarcas romanos, em 753 a.C.
Fundação e primeiros governantes
• Não há fontes seguras e dados precisos sobre o
  período monárquico de Roma. Ele dura de 753 a. C. a
  510 a. C. Registra-se grande crescimento
  populacional e notável enriquecimento da
  aristocracia nesse período.
• A organização política romana remonta à fundação
  da cidade, que já possuía o Senado. Havia grande
  força política das gens, grupos de parentesco. A
  família romana, centrada no paterfamilias, era o
  núcleo básico da sociedade.
Fundação e primeiros governantes
• Segundo as tradições, seguem-se como reis Numa
  Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio. A monarquia
  romana não era hereditária.
• Sucederam-nos Tarquínio I, Sérvio Túlio e Tarquínio
  II, que governaram com amplo apoio popular e
  distanciaram-se do Senado e da aristocracia.
• O assassinato de Tarquínio II, em 509 a. C., marca o
  fim da Monarquia e início da República, com grande
  poder aos senadores e à aristocracia.
República
• Em 509 a.C., Tarquínio II foi deposto, acusado de
  extrema tirania. Em seu lugar, assumiu Lúcio Bruto,
  dando início à República Romana. O poder ficou
  dividido entre as assembleias de cidadãos (com
  mandato de um ano) e o Senado (com membros
  vitalícios).
• O regime funcionou com eficiência até o assassinato
  de Tibério Graco, em 133 a.C. Esse crime intensificou
  o rompimento entre o Senado e os populares,
  provocado pela desigualdade econômica crescente.
República
• Em 82 a.C., Lúcio Sulla se tornou cônsul e
  empreendeu diversas perseguições políticas.
• Após triunfos militares na Gália e na Alexandria, Júlio
  César conseguiu impor seu nome como cônsul, com
  plenos poderes, em 46 a.C., mas não empreendeu
  vinganças.
• A ascensão de Júlio César marcava uma vitória
  política do povo contra os interesses do Senado,
  ligados à aristocracia. César foi assassinado em 44
  a.C.
República
• O filho adotivo de Júlio César, Caio Otaviano,
  reivindicando a herança política a que tinha direito,
  assumiu o poder, constituiu o Triunvirato, e
  perseguiu os assassinos de seu pai.
• Eliminando Bruto e Cássio e seus companheiros de
  Triunvirato, passou a governar sozinho, com plenos
  poderes. Em 27 a.C. mudou seu nome para César
  Augusto, e iniciou o período do Império, de grande
  prosperidade.
Império
• César Augusto foi um imperador de grandes
  conquistas militares e estabilidade política. Seu
  governo é considerado um tempo de paz,
  prosperidade e segurança. Governou até 14 d.C. Foi
  sucedido por Tibério (14 a 37 d. C.).
• Calígula (37 a 41 d.C.) foi um imperador muito
  popular, mas também famoso por seus excessos. O
  imperador Claudio (41 a 54 d.C.) foi responsável pela
  invasão da Britânia, em 43 d.C., e por um governo de
  grande sucesso, apesar de suas limitações físicas.
Império
• Nero (54 a 68) foi um imperador que criou grandes
  obras, como a Domus Aurea, monumento de
  extravagância e luxo. Teve apoio popular, mas forte
  rejeição no Senado. Empreendeu perseguições aos
  cristãos e foi visto como louco por seus adversários.
• Trajano, o conquistador (98 a 117), foi o imperador
  que estendeu o Império Romano aos limites
  máximos de sua extensão. Também foi responsável
  por obras grandiosas.
Império
• Adriano (117 a 138) foi responsável por suceder
  Trajano e manter o Império em suas máximas
  dimensões. Preocupou-se menos com a expansão e
  mais com a consolidação do Império. Fez muitas
  viagens por várias localidades. Voltou-se para a
  cultura grega. Criou um culto a Antínoo.
• Cômodo, o gladiador (180 a 192 d.C.), foi um tirano
  centralizador. Tinha grande aptidão física. Sua figura
  inspirou o personagem homônimo no filme “O
  gladiador”, de Ridley Scott.
Decadência
• Entre 230 e 260, o império Persa cresceu, ganhou
  força e conseguiu diversas vitórias contra os
  romanos. Nesse período, as atenções dos
  imperadores se voltaram quase exclusivamente aos
  problemas no leste, gerando insatisfação da
  aristocracia e problemas econômicos com o
  endividamento militar. Com isso, o Império Romano
  do Oriente (Leste) se fortaleceu, e houve disputa de
  poder com o Ocidente, que se sentiu negligenciado.
  Daí surgiu a tetrarquia.
Decadência
• Constantino conseguiu unificar o Império, mas
  transferiu a sede para a cidade de Bizâncio, em 332.
  Depois de sua morte, houve novas disputas de
  poder.
• A partir de 370, os bárbaros se fortaleceram, e suas
  invasões ocasionavam perda de impostos para o
  Império. Sem dinheiro para pagar os exércitos, os
  romanos perdiam ainda mais territórios.
• Em determinado momento, era mais vantajoso para
  os donos de terra entrarem em acordo com os
  bárbaros que financiarem exércitos.
Decadência
• Avito (455 a 456) tentou estabelecer acordos entre
  Roma e os bárbaros, mas era visto com muita
  desconfiança pela população, já que nascera na
  Gália.
• O marco do fim do Império Romano do Ocidente é o
  ano de 476, com a deposição do imperador Rômulo
  Augusto. O Império Romano do Oriente, por sua vez,
  persistiu até o ano de 1453. Embora tenha sido parte
  do Império Romano, não manteve os mesmos
  padrões culturais.
Modo de vida
• A erupção do vulcão Vesúvio, em 76, gerou uma
  chuva de pedras, seguida de chuva de gases tóxicos e
  poeira. Isso fez com que a cidade de Pompeia
  praticamente congelasse no tempo, possibilitando
  aos arquólogos recuperar com muita precisão o dia a
  dia das pessoas que ali viviam.
• Em Pompeia, os muros das casas e das demais
  edificações serviam para comunicação via grafite,
  com diversos fins: propaganda política, classificados,
  recados pessoais etc.
Modo de vida
• Pompeia tinha muitos bares e estalagens, famosos
  pela culinária, pelos vinhos e pela prostituição. A vida
  noturna consistia também de cantorias e danças.
• O estádio (arena) de Pompeia era capaz de abrigar
  toda a população da cidade.
• Os banhos públicos eram muito populares, sendo
  locais para atualizar as conversas, com bares,
  lanchonetes, ginásios, salões de beleza e exibições
  de espetáculos.
Modo de vida
• As crianças (só os meninos) eram educadas ao ar livre. Não
  havia escolas.
• As latrinas ficavam nas cozinhas. A maior parte da população
  vivia em pequenos cubículos, sem cozinha, e comia
  obrigatoriamente nas lanchonetes.
• Os ricos eram os donos de terras, e os pobres tinham
  profissões diversas.
• A iluminação noturna era precária e as ruas não possuíam
  sistemas de esgoto. As condições de vida eram muito
  precárias, com enorme mortalidade infantil.
Legado
• O Direito Romano serviu de base para a constituição
  do Direito moderno.
• As marcas da dominação e administração romana se
  fizeram presentes na grande maioria dos territórios
  subjugados pelo Império.
• A arquitetura romana serviu de inspiração a diversos
  arquitetos modernos, inspirados principalmente na
  tradução da supremacia política demonstrada por
  essas obras.
Legado
• Muitas das obras produzidas pelos
  governantes romanos são admiradas até hoje
  como monumentos da humanidade.
• As disputas políticas e as lutas pelo poder na
  Roma antiga sempre foram temas constantes
  da literatura, inspirando obras de autores
  prestigiosos, como William Shakespeare e
  outros. O Cinema também frequentou
  sobejamente essa temática.
Legado
• A língua latina deu origem a várias línguas modernas:
  português, espanhol, francês, italiano, romeno,
  catalão, e teve vocábulos incorporados por muitas
  outras línguas, como o inglês e o alemão.
• O Latim permaneceu como língua de cultura por
  excelência durante toda a Idade Média.
• A literatura latina produziu nomes de grande
  importância para a cultura universal, como Horácio,
  Catulo e Virgílio, entre outros.
Fontes
• CORNELL, T.; MATTHEWS, J. Roma: legado de
  um Império. Volume 1. Madrid: Edições del
  Prado, 1996.

• REVISTA BBC HISTÓRIA, ano 1, edição n. 3,
  São Paulo: Tríada, 1996.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Roma Antiga
Roma AntigaRoma Antiga
Roma Antiga
 
Império romano
Império romanoImpério romano
Império romano
 
Civilização Romana
Civilização RomanaCivilização Romana
Civilização Romana
 
História (Roma)
História (Roma)História (Roma)
História (Roma)
 
1° ano império romano - completo
1° ano    império romano - completo1° ano    império romano - completo
1° ano império romano - completo
 
1° ano - Grécia Antiga
1° ano -  Grécia Antiga1° ano -  Grécia Antiga
1° ano - Grécia Antiga
 
Modelo romano parte 1
Modelo romano   parte 1Modelo romano   parte 1
Modelo romano parte 1
 
Grécia antiga
Grécia antigaGrécia antiga
Grécia antiga
 
Grécia antiga
Grécia antigaGrécia antiga
Grécia antiga
 
Sociedade romana
Sociedade romanaSociedade romana
Sociedade romana
 
Política de expansão romana e o mare nostrum
Política de expansão romana e o mare nostrumPolítica de expansão romana e o mare nostrum
Política de expansão romana e o mare nostrum
 
Idade média
Idade médiaIdade média
Idade média
 
O Império Romano
O Império RomanoO Império Romano
O Império Romano
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
Reino franco
Reino francoReino franco
Reino franco
 
O século de péricles
O século de périclesO século de péricles
O século de péricles
 
Expansão marítima européia
Expansão marítima européiaExpansão marítima européia
Expansão marítima européia
 
Indígenas no Brasil
Indígenas no BrasilIndígenas no Brasil
Indígenas no Brasil
 
A Idade Moderna
A Idade ModernaA Idade Moderna
A Idade Moderna
 
A DEMOCRACIA GREGA
A DEMOCRACIA GREGAA DEMOCRACIA GREGA
A DEMOCRACIA GREGA
 

Ähnlich wie História Romana Fundação

Ähnlich wie História Romana Fundação (20)

4
44
4
 
Oimprioromano 120726225338-phpapp01
Oimprioromano 120726225338-phpapp01Oimprioromano 120726225338-phpapp01
Oimprioromano 120726225338-phpapp01
 
O império romano
O império romanoO império romano
O império romano
 
Roma antiga 2
Roma antiga 2Roma antiga 2
Roma antiga 2
 
Capítulo 10 e 11 - O Imperio e a decadência de Roma
Capítulo 10 e 11 - O Imperio e a decadência de RomaCapítulo 10 e 11 - O Imperio e a decadência de Roma
Capítulo 10 e 11 - O Imperio e a decadência de Roma
 
Roma Antiga.pptx
Roma Antiga.pptxRoma Antiga.pptx
Roma Antiga.pptx
 
Da república para o império roma antiga
Da república para o império   roma antigaDa república para o império   roma antiga
Da república para o império roma antiga
 
Roma Antiga - Antiguidade Clássica II
Roma Antiga - Antiguidade Clássica IIRoma Antiga - Antiguidade Clássica II
Roma Antiga - Antiguidade Clássica II
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
Roma antiga resumo
Roma antiga resumoRoma antiga resumo
Roma antiga resumo
 
Roma antiga- Monarquia, República e Império
Roma antiga- Monarquia, República e Império Roma antiga- Monarquia, República e Império
Roma antiga- Monarquia, República e Império
 
Roma antiga
Roma antigaRoma antiga
Roma antiga
 
Império romano ascensão e crise
Império romano  ascensão e crise Império romano  ascensão e crise
Império romano ascensão e crise
 
PPT - Civilização Romana
PPT - Civilização RomanaPPT - Civilização Romana
PPT - Civilização Romana
 
Roma monarquia
Roma monarquiaRoma monarquia
Roma monarquia
 
gastronomia
gastronomiagastronomia
gastronomia
 
A Civilização Romana
A Civilização RomanaA Civilização Romana
A Civilização Romana
 
R O M A A N T I G A
R O M A  A N T I G AR O M A  A N T I G A
R O M A A N T I G A
 
Roma Antiga
Roma AntigaRoma Antiga
Roma Antiga
 

Mehr von vinivs

Sociologia da Educacao - apresentacao inicial da disciplina.pptx
Sociologia da Educacao - apresentacao inicial da disciplina.pptxSociologia da Educacao - apresentacao inicial da disciplina.pptx
Sociologia da Educacao - apresentacao inicial da disciplina.pptxvinivs
 
Sociologia da educacao apresentacao inicial da disciplina
Sociologia da educacao   apresentacao inicial da disciplinaSociologia da educacao   apresentacao inicial da disciplina
Sociologia da educacao apresentacao inicial da disciplinavinivs
 
Apresentação - Manuel Bandeira - Libertinagem
Apresentação - Manuel Bandeira - LibertinagemApresentação - Manuel Bandeira - Libertinagem
Apresentação - Manuel Bandeira - Libertinagemvinivs
 
Modernismo Brasileiro - contexto histórico
Modernismo Brasileiro - contexto históricoModernismo Brasileiro - contexto histórico
Modernismo Brasileiro - contexto históricovinivs
 
Aula de Literatura Ocidental - Emily Bronte
Aula de Literatura Ocidental - Emily BronteAula de Literatura Ocidental - Emily Bronte
Aula de Literatura Ocidental - Emily Brontevinivs
 
Estudos da comunicacao humana
Estudos da comunicacao humanaEstudos da comunicacao humana
Estudos da comunicacao humanavinivs
 
Literatura do século XVII
Literatura do século XVIILiteratura do século XVII
Literatura do século XVIIvinivs
 
Semântica: dêixis e anáfora
Semântica: dêixis e anáforaSemântica: dêixis e anáfora
Semântica: dêixis e anáforavinivs
 
Semântica: anomalias
Semântica: anomaliasSemântica: anomalias
Semântica: anomaliasvinivs
 
Literatura jesuítica
Literatura jesuíticaLiteratura jesuítica
Literatura jesuíticavinivs
 
Semântica – antonímia e contradição
Semântica – antonímia e contradiçãoSemântica – antonímia e contradição
Semântica – antonímia e contradiçãovinivs
 
Semântica sinonímia e paráfrase
Semântica   sinonímia e paráfraseSemântica   sinonímia e paráfrase
Semântica sinonímia e paráfrasevinivs
 
Semântica implicações
Semântica   implicaçõesSemântica   implicações
Semântica implicaçõesvinivs
 
Semântica implicações
Semântica   implicaçõesSemântica   implicações
Semântica implicaçõesvinivs
 
Pré modernismo - introdução
Pré modernismo - introduçãoPré modernismo - introdução
Pré modernismo - introduçãovinivs
 
Elementos de História do Brasil Colonial
Elementos de História do Brasil ColonialElementos de História do Brasil Colonial
Elementos de História do Brasil Colonialvinivs
 
Semântica
SemânticaSemântica
Semânticavinivs
 
Literaturas de expressão portuguesa 3o ano - apresentação geral
Literaturas de expressão portuguesa   3o ano - apresentação geralLiteraturas de expressão portuguesa   3o ano - apresentação geral
Literaturas de expressão portuguesa 3o ano - apresentação geralvinivs
 
Literatura brasileira 1 programação
Literatura brasileira 1 programaçãoLiteratura brasileira 1 programação
Literatura brasileira 1 programaçãovinivs
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismovinivs
 

Mehr von vinivs (20)

Sociologia da Educacao - apresentacao inicial da disciplina.pptx
Sociologia da Educacao - apresentacao inicial da disciplina.pptxSociologia da Educacao - apresentacao inicial da disciplina.pptx
Sociologia da Educacao - apresentacao inicial da disciplina.pptx
 
Sociologia da educacao apresentacao inicial da disciplina
Sociologia da educacao   apresentacao inicial da disciplinaSociologia da educacao   apresentacao inicial da disciplina
Sociologia da educacao apresentacao inicial da disciplina
 
Apresentação - Manuel Bandeira - Libertinagem
Apresentação - Manuel Bandeira - LibertinagemApresentação - Manuel Bandeira - Libertinagem
Apresentação - Manuel Bandeira - Libertinagem
 
Modernismo Brasileiro - contexto histórico
Modernismo Brasileiro - contexto históricoModernismo Brasileiro - contexto histórico
Modernismo Brasileiro - contexto histórico
 
Aula de Literatura Ocidental - Emily Bronte
Aula de Literatura Ocidental - Emily BronteAula de Literatura Ocidental - Emily Bronte
Aula de Literatura Ocidental - Emily Bronte
 
Estudos da comunicacao humana
Estudos da comunicacao humanaEstudos da comunicacao humana
Estudos da comunicacao humana
 
Literatura do século XVII
Literatura do século XVIILiteratura do século XVII
Literatura do século XVII
 
Semântica: dêixis e anáfora
Semântica: dêixis e anáforaSemântica: dêixis e anáfora
Semântica: dêixis e anáfora
 
Semântica: anomalias
Semântica: anomaliasSemântica: anomalias
Semântica: anomalias
 
Literatura jesuítica
Literatura jesuíticaLiteratura jesuítica
Literatura jesuítica
 
Semântica – antonímia e contradição
Semântica – antonímia e contradiçãoSemântica – antonímia e contradição
Semântica – antonímia e contradição
 
Semântica sinonímia e paráfrase
Semântica   sinonímia e paráfraseSemântica   sinonímia e paráfrase
Semântica sinonímia e paráfrase
 
Semântica implicações
Semântica   implicaçõesSemântica   implicações
Semântica implicações
 
Semântica implicações
Semântica   implicaçõesSemântica   implicações
Semântica implicações
 
Pré modernismo - introdução
Pré modernismo - introduçãoPré modernismo - introdução
Pré modernismo - introdução
 
Elementos de História do Brasil Colonial
Elementos de História do Brasil ColonialElementos de História do Brasil Colonial
Elementos de História do Brasil Colonial
 
Semântica
SemânticaSemântica
Semântica
 
Literaturas de expressão portuguesa 3o ano - apresentação geral
Literaturas de expressão portuguesa   3o ano - apresentação geralLiteraturas de expressão portuguesa   3o ano - apresentação geral
Literaturas de expressão portuguesa 3o ano - apresentação geral
 
Literatura brasileira 1 programação
Literatura brasileira 1 programaçãoLiteratura brasileira 1 programação
Literatura brasileira 1 programação
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 

Kürzlich hochgeladen

2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 

Kürzlich hochgeladen (20)

2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 

História Romana Fundação

  • 2. Fundação e primeiros governantes • Conta a lenda que dois meninos amamentados por lobos, Rômulo e Remo, teriam sido os fundadores de Roma. • Historiadores mostram que a civilização latina surge da fusão de várias tribos de agricultores que viviam às margens do rio Tibre. • Aos poucos, houve expansão territorial, ampliando os domínios de Roma. • Rômulo, conforme as tradições, foi o primeiro dos monarcas romanos, em 753 a.C.
  • 3.
  • 4. Fundação e primeiros governantes • Não há fontes seguras e dados precisos sobre o período monárquico de Roma. Ele dura de 753 a. C. a 510 a. C. Registra-se grande crescimento populacional e notável enriquecimento da aristocracia nesse período. • A organização política romana remonta à fundação da cidade, que já possuía o Senado. Havia grande força política das gens, grupos de parentesco. A família romana, centrada no paterfamilias, era o núcleo básico da sociedade.
  • 5.
  • 6. Fundação e primeiros governantes • Segundo as tradições, seguem-se como reis Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio. A monarquia romana não era hereditária. • Sucederam-nos Tarquínio I, Sérvio Túlio e Tarquínio II, que governaram com amplo apoio popular e distanciaram-se do Senado e da aristocracia. • O assassinato de Tarquínio II, em 509 a. C., marca o fim da Monarquia e início da República, com grande poder aos senadores e à aristocracia.
  • 7.
  • 8. República • Em 509 a.C., Tarquínio II foi deposto, acusado de extrema tirania. Em seu lugar, assumiu Lúcio Bruto, dando início à República Romana. O poder ficou dividido entre as assembleias de cidadãos (com mandato de um ano) e o Senado (com membros vitalícios). • O regime funcionou com eficiência até o assassinato de Tibério Graco, em 133 a.C. Esse crime intensificou o rompimento entre o Senado e os populares, provocado pela desigualdade econômica crescente.
  • 9. República • Em 82 a.C., Lúcio Sulla se tornou cônsul e empreendeu diversas perseguições políticas. • Após triunfos militares na Gália e na Alexandria, Júlio César conseguiu impor seu nome como cônsul, com plenos poderes, em 46 a.C., mas não empreendeu vinganças. • A ascensão de Júlio César marcava uma vitória política do povo contra os interesses do Senado, ligados à aristocracia. César foi assassinado em 44 a.C.
  • 10.
  • 11. República • O filho adotivo de Júlio César, Caio Otaviano, reivindicando a herança política a que tinha direito, assumiu o poder, constituiu o Triunvirato, e perseguiu os assassinos de seu pai. • Eliminando Bruto e Cássio e seus companheiros de Triunvirato, passou a governar sozinho, com plenos poderes. Em 27 a.C. mudou seu nome para César Augusto, e iniciou o período do Império, de grande prosperidade.
  • 12.
  • 13. Império • César Augusto foi um imperador de grandes conquistas militares e estabilidade política. Seu governo é considerado um tempo de paz, prosperidade e segurança. Governou até 14 d.C. Foi sucedido por Tibério (14 a 37 d. C.). • Calígula (37 a 41 d.C.) foi um imperador muito popular, mas também famoso por seus excessos. O imperador Claudio (41 a 54 d.C.) foi responsável pela invasão da Britânia, em 43 d.C., e por um governo de grande sucesso, apesar de suas limitações físicas.
  • 14.
  • 15. Império • Nero (54 a 68) foi um imperador que criou grandes obras, como a Domus Aurea, monumento de extravagância e luxo. Teve apoio popular, mas forte rejeição no Senado. Empreendeu perseguições aos cristãos e foi visto como louco por seus adversários. • Trajano, o conquistador (98 a 117), foi o imperador que estendeu o Império Romano aos limites máximos de sua extensão. Também foi responsável por obras grandiosas.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Império • Adriano (117 a 138) foi responsável por suceder Trajano e manter o Império em suas máximas dimensões. Preocupou-se menos com a expansão e mais com a consolidação do Império. Fez muitas viagens por várias localidades. Voltou-se para a cultura grega. Criou um culto a Antínoo. • Cômodo, o gladiador (180 a 192 d.C.), foi um tirano centralizador. Tinha grande aptidão física. Sua figura inspirou o personagem homônimo no filme “O gladiador”, de Ridley Scott.
  • 19.
  • 20. Decadência • Entre 230 e 260, o império Persa cresceu, ganhou força e conseguiu diversas vitórias contra os romanos. Nesse período, as atenções dos imperadores se voltaram quase exclusivamente aos problemas no leste, gerando insatisfação da aristocracia e problemas econômicos com o endividamento militar. Com isso, o Império Romano do Oriente (Leste) se fortaleceu, e houve disputa de poder com o Ocidente, que se sentiu negligenciado. Daí surgiu a tetrarquia.
  • 21. Decadência • Constantino conseguiu unificar o Império, mas transferiu a sede para a cidade de Bizâncio, em 332. Depois de sua morte, houve novas disputas de poder. • A partir de 370, os bárbaros se fortaleceram, e suas invasões ocasionavam perda de impostos para o Império. Sem dinheiro para pagar os exércitos, os romanos perdiam ainda mais territórios. • Em determinado momento, era mais vantajoso para os donos de terra entrarem em acordo com os bárbaros que financiarem exércitos.
  • 22. Decadência • Avito (455 a 456) tentou estabelecer acordos entre Roma e os bárbaros, mas era visto com muita desconfiança pela população, já que nascera na Gália. • O marco do fim do Império Romano do Ocidente é o ano de 476, com a deposição do imperador Rômulo Augusto. O Império Romano do Oriente, por sua vez, persistiu até o ano de 1453. Embora tenha sido parte do Império Romano, não manteve os mesmos padrões culturais.
  • 23. Modo de vida • A erupção do vulcão Vesúvio, em 76, gerou uma chuva de pedras, seguida de chuva de gases tóxicos e poeira. Isso fez com que a cidade de Pompeia praticamente congelasse no tempo, possibilitando aos arquólogos recuperar com muita precisão o dia a dia das pessoas que ali viviam. • Em Pompeia, os muros das casas e das demais edificações serviam para comunicação via grafite, com diversos fins: propaganda política, classificados, recados pessoais etc.
  • 24.
  • 25. Modo de vida • Pompeia tinha muitos bares e estalagens, famosos pela culinária, pelos vinhos e pela prostituição. A vida noturna consistia também de cantorias e danças. • O estádio (arena) de Pompeia era capaz de abrigar toda a população da cidade. • Os banhos públicos eram muito populares, sendo locais para atualizar as conversas, com bares, lanchonetes, ginásios, salões de beleza e exibições de espetáculos.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Modo de vida • As crianças (só os meninos) eram educadas ao ar livre. Não havia escolas. • As latrinas ficavam nas cozinhas. A maior parte da população vivia em pequenos cubículos, sem cozinha, e comia obrigatoriamente nas lanchonetes. • Os ricos eram os donos de terras, e os pobres tinham profissões diversas. • A iluminação noturna era precária e as ruas não possuíam sistemas de esgoto. As condições de vida eram muito precárias, com enorme mortalidade infantil.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Legado • O Direito Romano serviu de base para a constituição do Direito moderno. • As marcas da dominação e administração romana se fizeram presentes na grande maioria dos territórios subjugados pelo Império. • A arquitetura romana serviu de inspiração a diversos arquitetos modernos, inspirados principalmente na tradução da supremacia política demonstrada por essas obras.
  • 34. Legado • Muitas das obras produzidas pelos governantes romanos são admiradas até hoje como monumentos da humanidade. • As disputas políticas e as lutas pelo poder na Roma antiga sempre foram temas constantes da literatura, inspirando obras de autores prestigiosos, como William Shakespeare e outros. O Cinema também frequentou sobejamente essa temática.
  • 35.
  • 36. Legado • A língua latina deu origem a várias línguas modernas: português, espanhol, francês, italiano, romeno, catalão, e teve vocábulos incorporados por muitas outras línguas, como o inglês e o alemão. • O Latim permaneceu como língua de cultura por excelência durante toda a Idade Média. • A literatura latina produziu nomes de grande importância para a cultura universal, como Horácio, Catulo e Virgílio, entre outros.
  • 37.
  • 38. Fontes • CORNELL, T.; MATTHEWS, J. Roma: legado de um Império. Volume 1. Madrid: Edições del Prado, 1996. • REVISTA BBC HISTÓRIA, ano 1, edição n. 3, São Paulo: Tríada, 1996.