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Análise do macroambiente
Direcionadores do agronegócio mundial
2
AGRIBUSINESS
Crescimento da
população
Crescimento da
urbanização
Crescimento e
melhoria da
distribuição da
renda
Mudanças no
padrão de
consumo
Bioenergia
Sustentabilidade e
segurança dos
alimentos
Biotecnologia Volatilidade dos
preços
Crescimento populacional e urbanização
3
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2.5
3
3.6
4.4
5.3
6.1
6.8
9.3
Fonte: PNUD (2011) e ONU (2011).
Evolução do crescimento populacional
Em bilhões de pessoas
• Segundo as estimativas da ONU, no dia
31/10/2011 a população mundial chegou a
7 bilhões de pessoas.
32,8
36 39.1
43
46.7
51
0
10
20
30
40
50
60
1960 1970 1980 1990 2000 2010
Evolução da % da população mundial que
vive em áreas urbanas
Estados Unidos 82% Chile 89%
Nova Zelândia 87% Uruguai 87%
Argentina 92% China 45%
Brasil 87% Índia 30%
% da população que vive em áreas
urbanas:
*estimativa
Crescimento e melhoria
na distribuição da renda
4
8.2
6.2
6.66.6
4.9
4.1
3.7 3.9 4
3.3
1.8 22.2
2
1.5
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
2010 2011 2012
Ásia América do Sul
América Central América do Norte
Europa
Fonte: FMI (2011).
Países 1995 2009
Argentina 34,3% 33,7%
Brasil 47,1% 42,5%
Chile 44,8% 42,5%
China 46,8% 42,5%
Rússia 38,2% 33,5%
Uruguai 32% 32,9%
Evolução da porcentagem da renda
destinada aos 10% mais ricos de cada país
• Em média, 35% da renda do mundo fica concentrada
nas mãos de apenas 10% da população.
Perspectivas de crescimento do PIB mundial
por região
(em %)
5 Fonte: FAO, How to Feed the World in 2050 (Relatório)
Progresso do Consumo Global de Alimentos
Outros
Raízes e
Tubérculos
Carnes
Açúcar
Oleaginosas
Outros Cereais
Trigo
Arroz
Legume
s
Ano
Kcal/pessoa/an
o
Fonte: Elaborado por
Markestrat a partir de FAO
6
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Cereais Raízes e
tubérculos
Feijões,
ervilhas,
lentilhas
Açúcar Oleaginosas e
derivados
Carnes Leite e
derivados
Kg/ano
1969/71 1979/81 1989/91 1999/01 2030 2050
9%
-10%
21% 150%
99%
33%
-21%
%representaocrescimentoestimado
entre 1969 a 2050
Estimativa do aumento do consumo de alimentos,
de acordo com categorias
7
Tendências
de Consumo
Renda e consumo
 Até uma renda de US$ 7/dia, qualquer aumento nos
vencimentos é despendido em produtos alimentícios;
 De modo geral, quanto maior a renda, maior o
consumo de carnes. Mas o tipo de carne ingerida
varia. O aumento de rendimentos leva ao maior
consumo de produtos mais caros, como presunto e
cortes in natura, sobretudo a carne bovina de primeira.
Na mesma situação, a compra de linguiças e
mortadela diminui, da mesma forma que os cortes
bovinos de segunda e a carne de aves.
Pirâmide de distribuição das classes
socioeconômicas do Brasil
Fonte: Cetelem BGN/ Ipsos.
Mudanças no padrão de consumo
10Fonte: FAO (2011).
Renda
Alimentos
Grãos, raízes,
arroz, feijão
Carnes, lácteos,
açúcar, frutas,
vegetais
Sobrevivência
Suplementos,
alimentos
funcionais e
conveniência
Produtos
básicos
Qualidade,
variedade, alta
tecnologia
Evolução da ingestão de alimentos em
calorias
Fonte: Elaborado por Markestrat, a partir de OD Consulting,
2011.
1.928
2.093
2.296 2.269 2.239 2.242
2.432 2.418
287
319
406 454 577 643
650 695
2.215
2.412
2.702 2.723
2.816 2.885
3.082 3.113
-
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
1961 1970 1980 1990 1995 2000 2005 2007
Kcal/pessoa/dia
Prod.Or. Animal
Prod.Or. Vegetal
Total
78%
13%
87%
22%
Ambiente institucional: aparato legal, normas e regulamentos, selos e
certificados, aspectos culturais tradições, costumes.
Organização
Industrial
(Concorrência)
O conceito de sistemas agroindustriais
12Fonte: Zylbersztajn e Neves (2000) – PENSA/USP.
Agricultura Indústria AtacadoInsumos
T-1 T-2 T-3 T-4 T-5
Consumidor
Economia dos
Custos de Transação
(Transação)
Varejo
Ambiente organizacional: organizações públicas e privadas, universidades e
institutos de pesquisa, instituições financeiras, ONG’s, consultorias,
certificadoras e auditorias, sindicatos e associações setoriais.
Suplementos Minerais
US$ 1.307,3
Genética
US$ 1.313,9
Defensivos Agrícolas
US$ 1.084,2
Suplementos
Alimentares
US$ 553,3
Animais Totais Para
Abate
US$ 30.770,4 milhões
Animais Vivos
Exportados
US$ 658,7 milhões
Sanidade Animal
US$ 496,1
Vitaminas e Aditivos
US$ 23,1
Fertilizantes
US$ 332,4
Sementes Forrageiras
US$ 203,0
Calcário Agrícola
(Corretivo)
US$ 108,0
Óleo Diesel
US$ 3.757,2
INDÚSTRIA FRIGORÍFICA
US$ 42,0 bilhões
Curtume
C
O
N
S
U
M
I
D
O
R
F
I
N
A
L
Agentes Facilitadores (não compram e vendem, apenas prestam serviços) – US$ milhões
Indústria de
Alimentos e
Food Service
Arames e Mourões
US$ 1.684,2
Agentes Facilitadores
US$ 23,4 bilhões
Mercado Interno: 37,2
Mercado Externo: 4,8
US$ bilhões
Carne In Natura
US$ 35,8 bilhões
Mercado Interno: 31,9
Mercado Externo: 3,9
Outros Produtos
US$ 6,2 bilhões
Mercado Interno: 5,2
Mercado Externo: 0,9
Fonte: Elaborado por Markestrat e Scot Consultoria, 2011.
Tratores e
Implementos
US$ 527,9
Brincos
US$ 3,4
Filtros de Água
US$ 37,1
Gases Refrigerantes
US$ 41,4
Embalagens
US$ 804,3
Energia Elétrica
US$ 496,0
Peças e Equipamentos
Manutenção
US$ 151,1
Óleo Combustível
para Caldeira
US$ 83,2
Produtos Químicos
para Limpeza
US$ 41,9
EPIs
US$ 27,4
Óleos/Graxas
Lubrificantes
US$ 8,9
Couro
US$ 1.147,6
Miúdos e Glândulas
US$ 1.110,2
Carne Industrial
US$ 887,9
Mocotó, Bucho, Outros
US$ 741,5
Sebo
US$ 722,3
Preparações Alimentícias
US$ 498,2
Tripas
US$ 437,6
Subprodutos para
Industrialização
US$ 322,8
Farinha de Carne e Ossos
US$ 194,6
Bexiga
US$ 75,5
Farinha de Sangue
US$ 31,3
Trading
US$ 246,8 milhões
Carne: 163,2
Sub Produtos: 83,6
Varejo
US$ 42.883,3 milhões
Carne: 25.060,7
Sub Produtos: 1.601,5
Distribuidor/Atacado
US$ 14.493,8 milhões
Carne: 13.976,1
Sub Produtos: 517,8
Cosmético
Alimentícia
Rações
Farmacêutica
Outras Indústrias
Carne: 15.119,0
Sub Produtos: 928,8
Carne: 163,8
Sub Produtos: 9,5
Pequenos e Médios
Varejistas
Lojas Próprias dos
Frigoríficos
Grandes Redes
Varejistas
ANTES DAS FAZENDAS
US$ 11,4 bilhões
NAS FAZENDAS
US$ 31,4 bilhões
INSUMOS INDUSTRIAIS
US$ 1,7 bilhões
DISTRIBUIÇÃO
US$ 57,6 bilhões
US$ milhões
Boi Gordo
US$ 19.646,0
Vaca
US$ 7.162,3
Novilho (a)
US$ 3.953,5
Vitelo (a)
US$ 8,6
Distribuidor/Atacado/Trading Varejo
US$ 14.740,6 US$ 42.883,3US$ milhões
US$ milhões
US$ bilhões
US$ bilhões
US$ milhões
US$ milhões
US$ milhões
US$ milhões
Mercado externo
US$ 1.729,2 milhões
US$ milhões
Frete e Diesel Interno: 2.252,2 Crédito Rural: 17.100,6 Massa Salarial: 3.913,3 Rastreabilidade: 23,0
Transporte Exportação: 59,5 Impostos Agregados: 16.531,6 P&D: 23,1 Registro de Raça: 10,0
Rebanho Nacional (milhões de cabeças): 209,5 Capacidade de Abate (cabeças/dia): 198.731 Animais Abatidos (milhões de cabeças): 42,8
CADEIA PRODUTIVA DA CARNE BOVINA
US$ 167,5 bilhões movimentados em 2010
Porcentagem de arrobas comercializadas no ano de 2010 divididas por categoria
animal
 655 mil cabeças de bovinos vivos exportados
Vitelo
0,02% Novilho
12,92%
Boi Gordo
62,47%
Vaca
24,59%
BOVINOS VIVOS EXPORTADOS
 Faturamento estimado em US$ 658,7 milhões
VENDAS DE ANIMAIS PARA ABATE
Fonte: Elaborado por
Markestrat a partir de Scot
Consultoria.
 681 milhões de arrobas
 Faturamento estimado em US$ 30,8 bilhões
Pastagens no Brasil
Boas práticas agrícolas
Fonte: PwC Agribusiness Research & Knowledge Center com base
nas entrevistas com especialistas do setor. 15
70%
30%
Total de pastagens no Brasil:
170 a 200 milhões de
hectares
Pastagens
cultivadas:
119 a 140
milhões ha
Pastagens
nativas:
51 a 60
milhões ha
A estimativa é de que 70% das
pastagens brasileiras estão
degradadas, sendo que 35%
apresentam um alto grau de
degradação.
A taxa de renovação anual gira em
torno de 5%. Em anos bons, esse
valor pode chegar a 10%.
Sistemas de produção
16
 Existem basicamente 3 tipos de Sistema
de Produção possíveis na atividade de
pecuária bovina brasileira:
Fonte: Associação Brasileira de Criadores de Gado Pardo-Suíço (2011)
• Extensivo: criação a pasto à base de
capim
• Intensivo/ Confinamento: criação à
base de ração em pequenos espaços
• Semi-intensivo: criação a pasto com
alimentação complementar à base de
volumoso
Sistemas de produção
Local de manejo: curral
17Fonte: Websites das associações (2011).
Modelos de negócio
18
4 grandes grupos de produtores:
1. Pecuaristas de subsistência: processos
primitivos, operando com técnicas
tradicionais e em grande parte extrativistas
2. Pecuaristas de porte médio: semi-
tecnificados, são profissionais ou
empreendedores de outras áreas que
moram nas capitais. Não possuem nem
conhecimento, nem tempo para dar a
devida atenção à atividade
3. Pecuária empresarial de grande porte:
alto nível tecnológico, gerencial e comercial
4. Agricultores novos entrantes na
pecuária: procuram incorporar a engorda
de bovinos como estratégia de
diversificação e racionalização de suas
estruturas
Fonte: PwC Agribusiness Research and Knowledge Center.
1 milhão de pecuaristas,
50 cabeças, 25% do rebanho
brasileiro. Baixo preço e pouca
preocupação com qualidade.
200 mil pecuaristas altamente
diversificados
10 mil unidades, 3 mil cabeças
em média, 20% do rebanho
nacional
Consumo de carne – consumidores
diferentes
 Grupo 1 - consumidores que querem simplesmente em
comer carne, seja qual for. Trata-se de um item que mal
começa a fazer parte de sua cesta de alimentos.
 Grupo 2 - já ingerem a porção máxima diária de proteína
animal e se tornam mais exigentes em qualidade, maciez,
praticidade e outros atributos.
 Grupo 3, 4, 5,... – Grupos interessados em produtos
orgânicos, com certificações tipo fair trade, sem trabalho
escravo, respeito ao meio ambiente, bem estar animal, etc,
etc, etc...
Falando de carnes: consequências
para os pecuaristas
 Passam a ter mais opções, pois têm diferentes mercados
para atender:
 Nelore/cruzados, em grandes quantidades, carne commodity,
pra mercados que pagam pouco e exigem pouco;
 Produtos especiais que demandam idades ou raças
específicas, como novilhos precoces, raças europeias, etc.
 As diferenças são muitas, não só no manejo, mas também
em genética, alimentação, custos de produção, preços de
venda, etc.
Consumo mundial de carne
bovina
Fonte: Elaborado por Markestrat a partir de UNITED STATES (2011).
Percentual de participação dos países no
consumo mundial
Fonte: Elaborado por Markestrat a partir de UNITED STATES
(2011).
Estados Unidos
21%
União Europeia
14%
Brasil
14%
China
10%
Argentina
4%
Rússia
4%
Índia
4%
México
3%
Paquistão
3%
Japão
2%
Canadá
2%
Outros
19%
Divisão em quantidades – países
desenvolvidos e em desenvolvimento
 Países em desenvolvimento, que consumiam pouca carne, devem aumentar o volume
ingerido. Ao mesmo tempo, nos países desenvolvidos, a ingestão média já se aproxima do
limite. Nesse caso, o comprador paga mais pelo produto, e escolhe somente o que atende a
seus desejos.
Fonte: FAO, 2011.
*Estimativas.
Evolução da renda per capita e consumo de carnes
no Brasil
Fonte: Elaborado por Markestrat, a partir de OD Consulting, 2011.
US$ 441,00
US$ 1.931,00
US$ 3.087,00
US$ 3.696,00
US$ 4.743,00
US$ 7.197,00
US$ 8.628,00
US$ 8.251,00
US$ 10.710,00
30,49
41,05
49,44
79,13
87,5
91,42 93,17 93,4
100,9
0
20
40
60
80
100
120
US$ 0,00
US$ 2.000,00
US$ 4.000,00
US$ 6.000,00
US$ 8.000,00
US$ 10.000,00
US$ 12.000,00
1970 1980 1990 2000 2005 2007 2008 2009 2010
Kg/pessoa/ano
US$
Rendaper capita US$ CarnesTotal (Kg/pessoa/ano)
Consumo per capita de carnes no Brasil
(total de 100 kg/ano-2010)
Fonte: Elaborado por Markestrat, a partir de OD Consulting,
2011.
Frango 44,53Kg
44%
Suína 14,28Kg
14%
Bovina 39,3Kg
39%
Outras aves
2,0Kg
2%
Outras carnes
0,8Kg
1%
Substituição entre carnes
 Até 2007, a carne bovina era a mais consumida no Brasil. Naquele ano,
foi ultrapassada pela de frango, e a situação persiste até hoje.
 Motivos - diferenças nos preços e adaptação aos desejos dos
consumidores, sobretudo em termos de diversidade e conveniência.
 A cadeia da carne de frango transferiu para o comprador final, sob a
forma de redução do preço, os ganhos obtidos em genética e tecnologia.
 Ao mesmo tempo, cuidou de adaptar o produto final aos desejos do
consumidor, oferecendo produtos prontos, semielaborados,
diversificados, e de preparo mais fácil e rápido. Só recentemente tais
mudanças vem sendo promovidas pelas cadeias das carnes suína e
bovina.
 Pressão sobre a produção de grãos - para produzir 1 kg de carne de
frango, são necessários 2 kg de ração. Os suínos consomem 4 kg de
ração por kg de carne produzida, e os bovinos, 8 kg. O consumo de
água também importa!
Na pecuária
 Perceber-se que todos (indústria de ração/saúde animal,
pecuaristas, frigoríficos, varejistas) estão envolvidos em
uma cadeia/sistema agroindustrial, cujo elo principal é o
consumidor final, que faz toda a cadeia funcionar;
 Esse consumidor é diferente e quer produtos cada vez mais
diferentes - deve ser atendido com sustentabilidade pra
que TODOS ganhem.
Em resumo:
 Existem mercados diferentes, querendo produtos
diferentes, exigindo estratégias diferentes – o pecuarista
tem que fazer sua escolha;
 Em qualquer mercado o termo sustentabilidade torna-se
cada vez mais importante para garantir mais que a
competitividade, a durabilidade do negócio.
Agenda Estratégica do Setor
29
Muito obrigada pelo convite e
pela atenção!
msmsaab@gmail.com
(16) 99183.0051

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II Beef Meeting: cadeia produtiva da carne bovina, por Dra. Maria Stella Saab

  • 1.
  • 2. Análise do macroambiente Direcionadores do agronegócio mundial 2 AGRIBUSINESS Crescimento da população Crescimento da urbanização Crescimento e melhoria da distribuição da renda Mudanças no padrão de consumo Bioenergia Sustentabilidade e segurança dos alimentos Biotecnologia Volatilidade dos preços
  • 3. Crescimento populacional e urbanização 3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2.5 3 3.6 4.4 5.3 6.1 6.8 9.3 Fonte: PNUD (2011) e ONU (2011). Evolução do crescimento populacional Em bilhões de pessoas • Segundo as estimativas da ONU, no dia 31/10/2011 a população mundial chegou a 7 bilhões de pessoas. 32,8 36 39.1 43 46.7 51 0 10 20 30 40 50 60 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Evolução da % da população mundial que vive em áreas urbanas Estados Unidos 82% Chile 89% Nova Zelândia 87% Uruguai 87% Argentina 92% China 45% Brasil 87% Índia 30% % da população que vive em áreas urbanas: *estimativa
  • 4. Crescimento e melhoria na distribuição da renda 4 8.2 6.2 6.66.6 4.9 4.1 3.7 3.9 4 3.3 1.8 22.2 2 1.5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 2010 2011 2012 Ásia América do Sul América Central América do Norte Europa Fonte: FMI (2011). Países 1995 2009 Argentina 34,3% 33,7% Brasil 47,1% 42,5% Chile 44,8% 42,5% China 46,8% 42,5% Rússia 38,2% 33,5% Uruguai 32% 32,9% Evolução da porcentagem da renda destinada aos 10% mais ricos de cada país • Em média, 35% da renda do mundo fica concentrada nas mãos de apenas 10% da população. Perspectivas de crescimento do PIB mundial por região (em %)
  • 5. 5 Fonte: FAO, How to Feed the World in 2050 (Relatório) Progresso do Consumo Global de Alimentos Outros Raízes e Tubérculos Carnes Açúcar Oleaginosas Outros Cereais Trigo Arroz Legume s Ano Kcal/pessoa/an o
  • 6. Fonte: Elaborado por Markestrat a partir de FAO 6 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Cereais Raízes e tubérculos Feijões, ervilhas, lentilhas Açúcar Oleaginosas e derivados Carnes Leite e derivados Kg/ano 1969/71 1979/81 1989/91 1999/01 2030 2050 9% -10% 21% 150% 99% 33% -21% %representaocrescimentoestimado entre 1969 a 2050 Estimativa do aumento do consumo de alimentos, de acordo com categorias
  • 8. Renda e consumo  Até uma renda de US$ 7/dia, qualquer aumento nos vencimentos é despendido em produtos alimentícios;  De modo geral, quanto maior a renda, maior o consumo de carnes. Mas o tipo de carne ingerida varia. O aumento de rendimentos leva ao maior consumo de produtos mais caros, como presunto e cortes in natura, sobretudo a carne bovina de primeira. Na mesma situação, a compra de linguiças e mortadela diminui, da mesma forma que os cortes bovinos de segunda e a carne de aves.
  • 9. Pirâmide de distribuição das classes socioeconômicas do Brasil Fonte: Cetelem BGN/ Ipsos.
  • 10. Mudanças no padrão de consumo 10Fonte: FAO (2011). Renda Alimentos Grãos, raízes, arroz, feijão Carnes, lácteos, açúcar, frutas, vegetais Sobrevivência Suplementos, alimentos funcionais e conveniência Produtos básicos Qualidade, variedade, alta tecnologia
  • 11. Evolução da ingestão de alimentos em calorias Fonte: Elaborado por Markestrat, a partir de OD Consulting, 2011. 1.928 2.093 2.296 2.269 2.239 2.242 2.432 2.418 287 319 406 454 577 643 650 695 2.215 2.412 2.702 2.723 2.816 2.885 3.082 3.113 - 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 1961 1970 1980 1990 1995 2000 2005 2007 Kcal/pessoa/dia Prod.Or. Animal Prod.Or. Vegetal Total 78% 13% 87% 22%
  • 12. Ambiente institucional: aparato legal, normas e regulamentos, selos e certificados, aspectos culturais tradições, costumes. Organização Industrial (Concorrência) O conceito de sistemas agroindustriais 12Fonte: Zylbersztajn e Neves (2000) – PENSA/USP. Agricultura Indústria AtacadoInsumos T-1 T-2 T-3 T-4 T-5 Consumidor Economia dos Custos de Transação (Transação) Varejo Ambiente organizacional: organizações públicas e privadas, universidades e institutos de pesquisa, instituições financeiras, ONG’s, consultorias, certificadoras e auditorias, sindicatos e associações setoriais.
  • 13. Suplementos Minerais US$ 1.307,3 Genética US$ 1.313,9 Defensivos Agrícolas US$ 1.084,2 Suplementos Alimentares US$ 553,3 Animais Totais Para Abate US$ 30.770,4 milhões Animais Vivos Exportados US$ 658,7 milhões Sanidade Animal US$ 496,1 Vitaminas e Aditivos US$ 23,1 Fertilizantes US$ 332,4 Sementes Forrageiras US$ 203,0 Calcário Agrícola (Corretivo) US$ 108,0 Óleo Diesel US$ 3.757,2 INDÚSTRIA FRIGORÍFICA US$ 42,0 bilhões Curtume C O N S U M I D O R F I N A L Agentes Facilitadores (não compram e vendem, apenas prestam serviços) – US$ milhões Indústria de Alimentos e Food Service Arames e Mourões US$ 1.684,2 Agentes Facilitadores US$ 23,4 bilhões Mercado Interno: 37,2 Mercado Externo: 4,8 US$ bilhões Carne In Natura US$ 35,8 bilhões Mercado Interno: 31,9 Mercado Externo: 3,9 Outros Produtos US$ 6,2 bilhões Mercado Interno: 5,2 Mercado Externo: 0,9 Fonte: Elaborado por Markestrat e Scot Consultoria, 2011. Tratores e Implementos US$ 527,9 Brincos US$ 3,4 Filtros de Água US$ 37,1 Gases Refrigerantes US$ 41,4 Embalagens US$ 804,3 Energia Elétrica US$ 496,0 Peças e Equipamentos Manutenção US$ 151,1 Óleo Combustível para Caldeira US$ 83,2 Produtos Químicos para Limpeza US$ 41,9 EPIs US$ 27,4 Óleos/Graxas Lubrificantes US$ 8,9 Couro US$ 1.147,6 Miúdos e Glândulas US$ 1.110,2 Carne Industrial US$ 887,9 Mocotó, Bucho, Outros US$ 741,5 Sebo US$ 722,3 Preparações Alimentícias US$ 498,2 Tripas US$ 437,6 Subprodutos para Industrialização US$ 322,8 Farinha de Carne e Ossos US$ 194,6 Bexiga US$ 75,5 Farinha de Sangue US$ 31,3 Trading US$ 246,8 milhões Carne: 163,2 Sub Produtos: 83,6 Varejo US$ 42.883,3 milhões Carne: 25.060,7 Sub Produtos: 1.601,5 Distribuidor/Atacado US$ 14.493,8 milhões Carne: 13.976,1 Sub Produtos: 517,8 Cosmético Alimentícia Rações Farmacêutica Outras Indústrias Carne: 15.119,0 Sub Produtos: 928,8 Carne: 163,8 Sub Produtos: 9,5 Pequenos e Médios Varejistas Lojas Próprias dos Frigoríficos Grandes Redes Varejistas ANTES DAS FAZENDAS US$ 11,4 bilhões NAS FAZENDAS US$ 31,4 bilhões INSUMOS INDUSTRIAIS US$ 1,7 bilhões DISTRIBUIÇÃO US$ 57,6 bilhões US$ milhões Boi Gordo US$ 19.646,0 Vaca US$ 7.162,3 Novilho (a) US$ 3.953,5 Vitelo (a) US$ 8,6 Distribuidor/Atacado/Trading Varejo US$ 14.740,6 US$ 42.883,3US$ milhões US$ milhões US$ bilhões US$ bilhões US$ milhões US$ milhões US$ milhões US$ milhões Mercado externo US$ 1.729,2 milhões US$ milhões Frete e Diesel Interno: 2.252,2 Crédito Rural: 17.100,6 Massa Salarial: 3.913,3 Rastreabilidade: 23,0 Transporte Exportação: 59,5 Impostos Agregados: 16.531,6 P&D: 23,1 Registro de Raça: 10,0 Rebanho Nacional (milhões de cabeças): 209,5 Capacidade de Abate (cabeças/dia): 198.731 Animais Abatidos (milhões de cabeças): 42,8 CADEIA PRODUTIVA DA CARNE BOVINA US$ 167,5 bilhões movimentados em 2010
  • 14. Porcentagem de arrobas comercializadas no ano de 2010 divididas por categoria animal  655 mil cabeças de bovinos vivos exportados Vitelo 0,02% Novilho 12,92% Boi Gordo 62,47% Vaca 24,59% BOVINOS VIVOS EXPORTADOS  Faturamento estimado em US$ 658,7 milhões VENDAS DE ANIMAIS PARA ABATE Fonte: Elaborado por Markestrat a partir de Scot Consultoria.  681 milhões de arrobas  Faturamento estimado em US$ 30,8 bilhões
  • 15. Pastagens no Brasil Boas práticas agrícolas Fonte: PwC Agribusiness Research & Knowledge Center com base nas entrevistas com especialistas do setor. 15 70% 30% Total de pastagens no Brasil: 170 a 200 milhões de hectares Pastagens cultivadas: 119 a 140 milhões ha Pastagens nativas: 51 a 60 milhões ha A estimativa é de que 70% das pastagens brasileiras estão degradadas, sendo que 35% apresentam um alto grau de degradação. A taxa de renovação anual gira em torno de 5%. Em anos bons, esse valor pode chegar a 10%.
  • 16. Sistemas de produção 16  Existem basicamente 3 tipos de Sistema de Produção possíveis na atividade de pecuária bovina brasileira: Fonte: Associação Brasileira de Criadores de Gado Pardo-Suíço (2011) • Extensivo: criação a pasto à base de capim • Intensivo/ Confinamento: criação à base de ração em pequenos espaços • Semi-intensivo: criação a pasto com alimentação complementar à base de volumoso
  • 17. Sistemas de produção Local de manejo: curral 17Fonte: Websites das associações (2011).
  • 18. Modelos de negócio 18 4 grandes grupos de produtores: 1. Pecuaristas de subsistência: processos primitivos, operando com técnicas tradicionais e em grande parte extrativistas 2. Pecuaristas de porte médio: semi- tecnificados, são profissionais ou empreendedores de outras áreas que moram nas capitais. Não possuem nem conhecimento, nem tempo para dar a devida atenção à atividade 3. Pecuária empresarial de grande porte: alto nível tecnológico, gerencial e comercial 4. Agricultores novos entrantes na pecuária: procuram incorporar a engorda de bovinos como estratégia de diversificação e racionalização de suas estruturas Fonte: PwC Agribusiness Research and Knowledge Center. 1 milhão de pecuaristas, 50 cabeças, 25% do rebanho brasileiro. Baixo preço e pouca preocupação com qualidade. 200 mil pecuaristas altamente diversificados 10 mil unidades, 3 mil cabeças em média, 20% do rebanho nacional
  • 19. Consumo de carne – consumidores diferentes  Grupo 1 - consumidores que querem simplesmente em comer carne, seja qual for. Trata-se de um item que mal começa a fazer parte de sua cesta de alimentos.  Grupo 2 - já ingerem a porção máxima diária de proteína animal e se tornam mais exigentes em qualidade, maciez, praticidade e outros atributos.  Grupo 3, 4, 5,... – Grupos interessados em produtos orgânicos, com certificações tipo fair trade, sem trabalho escravo, respeito ao meio ambiente, bem estar animal, etc, etc, etc...
  • 20. Falando de carnes: consequências para os pecuaristas  Passam a ter mais opções, pois têm diferentes mercados para atender:  Nelore/cruzados, em grandes quantidades, carne commodity, pra mercados que pagam pouco e exigem pouco;  Produtos especiais que demandam idades ou raças específicas, como novilhos precoces, raças europeias, etc.  As diferenças são muitas, não só no manejo, mas também em genética, alimentação, custos de produção, preços de venda, etc.
  • 21. Consumo mundial de carne bovina Fonte: Elaborado por Markestrat a partir de UNITED STATES (2011).
  • 22. Percentual de participação dos países no consumo mundial Fonte: Elaborado por Markestrat a partir de UNITED STATES (2011). Estados Unidos 21% União Europeia 14% Brasil 14% China 10% Argentina 4% Rússia 4% Índia 4% México 3% Paquistão 3% Japão 2% Canadá 2% Outros 19%
  • 23. Divisão em quantidades – países desenvolvidos e em desenvolvimento  Países em desenvolvimento, que consumiam pouca carne, devem aumentar o volume ingerido. Ao mesmo tempo, nos países desenvolvidos, a ingestão média já se aproxima do limite. Nesse caso, o comprador paga mais pelo produto, e escolhe somente o que atende a seus desejos. Fonte: FAO, 2011. *Estimativas.
  • 24. Evolução da renda per capita e consumo de carnes no Brasil Fonte: Elaborado por Markestrat, a partir de OD Consulting, 2011. US$ 441,00 US$ 1.931,00 US$ 3.087,00 US$ 3.696,00 US$ 4.743,00 US$ 7.197,00 US$ 8.628,00 US$ 8.251,00 US$ 10.710,00 30,49 41,05 49,44 79,13 87,5 91,42 93,17 93,4 100,9 0 20 40 60 80 100 120 US$ 0,00 US$ 2.000,00 US$ 4.000,00 US$ 6.000,00 US$ 8.000,00 US$ 10.000,00 US$ 12.000,00 1970 1980 1990 2000 2005 2007 2008 2009 2010 Kg/pessoa/ano US$ Rendaper capita US$ CarnesTotal (Kg/pessoa/ano)
  • 25. Consumo per capita de carnes no Brasil (total de 100 kg/ano-2010) Fonte: Elaborado por Markestrat, a partir de OD Consulting, 2011. Frango 44,53Kg 44% Suína 14,28Kg 14% Bovina 39,3Kg 39% Outras aves 2,0Kg 2% Outras carnes 0,8Kg 1%
  • 26. Substituição entre carnes  Até 2007, a carne bovina era a mais consumida no Brasil. Naquele ano, foi ultrapassada pela de frango, e a situação persiste até hoje.  Motivos - diferenças nos preços e adaptação aos desejos dos consumidores, sobretudo em termos de diversidade e conveniência.  A cadeia da carne de frango transferiu para o comprador final, sob a forma de redução do preço, os ganhos obtidos em genética e tecnologia.  Ao mesmo tempo, cuidou de adaptar o produto final aos desejos do consumidor, oferecendo produtos prontos, semielaborados, diversificados, e de preparo mais fácil e rápido. Só recentemente tais mudanças vem sendo promovidas pelas cadeias das carnes suína e bovina.  Pressão sobre a produção de grãos - para produzir 1 kg de carne de frango, são necessários 2 kg de ração. Os suínos consomem 4 kg de ração por kg de carne produzida, e os bovinos, 8 kg. O consumo de água também importa!
  • 27. Na pecuária  Perceber-se que todos (indústria de ração/saúde animal, pecuaristas, frigoríficos, varejistas) estão envolvidos em uma cadeia/sistema agroindustrial, cujo elo principal é o consumidor final, que faz toda a cadeia funcionar;  Esse consumidor é diferente e quer produtos cada vez mais diferentes - deve ser atendido com sustentabilidade pra que TODOS ganhem.
  • 28. Em resumo:  Existem mercados diferentes, querendo produtos diferentes, exigindo estratégias diferentes – o pecuarista tem que fazer sua escolha;  Em qualquer mercado o termo sustentabilidade torna-se cada vez mais importante para garantir mais que a competitividade, a durabilidade do negócio.
  • 30. Muito obrigada pelo convite e pela atenção! msmsaab@gmail.com (16) 99183.0051