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HISTÓRIA LOCAL
IMBITUBA

Profº Viegas Fernandes da Costa
MEMÓRIA
A memória se modifica e se rearticula conforme a posição que ocupo e as
relações que estabeleço nos diferentes grupos de que participo. Também está
submetida a questões inconscientes, como o afeto, a censura, entre outros. As
memórias individuais alimentam-se da memória coletiva e histórica e incluem
elementos mais amplos do que a memória construída pelo indivíduo e seu
grupo. Um dos elementos mais importantes, que afirmam o caráter social da
memória, é a linguagem. As trocas entre os membros de um grupo se fazem
por meio de linguagem. Lembrar e narrar se constituem da linguagem. Como
afirma Ecléa Bosi a linguagem é o instrumento socializador da memória pois
reduz, unifica e aproxima no mesmo espaço histórico e cultural vivências tão
diversas como o sonho as lembranças e as experiências recentes.
(Zilda Kessel)
 A memória é também um objeto de luta pelo poder travada entre
classes, grupos e indivíduos. Decidir sobre o que deve ser lembrando e
também sobre o que deve ser esquecido integra os mecanismos de controle
de um grupo sobre o outro.
Outro aspecto importante acerca da memória é a sua relação com os
lugares. As memórias individual e coletiva têm nos lugares uma referência
importante para a sua construção. As memórias dos grupos se
referenciam, nos espaços em que habitam e nas relações que constroem
com estes espaços. Os lugares são importante referência na memória dos
indivíduos, donde se segue que as mudanças empreendidas nesses lugares
provocam mudanças importantes na vida e na memória dos grupos.
(Zilda Kessel)
TRATADO DE TORDESILHAS - 1494
COLONIZAÇÃO DE EXPLORAÇÃO
Latifúndio
Monocultura
Mercado Externo
Mão de obra escrava

COLONIZAÇÃO DE POVOAMENTO
Minifúndio
Policultura
Mercado interno
Mão de obra familiar
Vila Nova: 1752
Imaruí: 1833
A BATALHA DE IMBITUBA

"Barco em Chamas - Batalha de Imbituba", de Willy Zumblic (1980 )
 A Batalha Naval de Imbituba (1839) é considerado o batismo de fogo de Anita
Garibaldi, e aconteceu na praia do porto de Imbituba.
 Anita lutava ao lado do companheiro Giuseppe Garibaldi, contra as forças do
governo brasileiro, no contexto da Guerra dos Farrapos (ou Rev. Farroupilha).
 Santa Catarina havia sido declarado país independente (República Juliana), com
sede em Laguna.
A esquadra dos farrapos era composta pelas embarcações Rio Pardo e Seival, e foi
atacada por tropas terrestres e pelos 3 principais navios da marinha imperial.
 Giuseppe ordenou que Anita ficasse nos porões, mas esta não obedeceu, e lutou
com os demais. É desta batalha o episódio no qual Anita, depois de desmaiar em
combate, respondeu a Giuseppe, quando este mais uma vez lhe ordenara que
descesse ao porão, que desceria para buscar os covardes que lá estavam escondidos.
Os farrapos saíram vitoriosos nesta batalha.
HENRIQUE LAGE
(1881 – 1941)
Industrial brasileiro e principal idealizador
do Porto de Imbituba. Fundou a Companhia
Docas de Imbituba em 1922. Na cidade,
além do porto, montou uma cerâmica e uma
granja de grandes proporções.
Incentivador de diversos setores da indústria
nacional, como a mineração e a aeronáutica.
Pioneiro na extração salineira no nordeste
do Brasil e, na década de 1920, mandou
sondar a existência de petróleo no município
de Campos dos Goytacazes.
Foi casado com a cantora lírica italiana
Gabriella Besanzoni.
Criou, em 1935, a Companhia Nacional de
Navegação Aérea, primeira fábrica de aviões
no Brasil.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
CRONOLOGIA DE IMBITUBA
(Construída a partir do blog “memoriaimbitubense.blogspot.com.br”)
1622 – Chegam os primeiros missionários pertencentes ao Colégio do Rio de
Janeiro, Padres Antônio Araújo e Pedro da Mota, para catequizar os índios Carijós que
habitavam o litoral catarinense. Permaneceram na Vila Nova até 1624, quando seguiram
para a região de Santo Antônio dos Anjos da Laguna.
1715 – início do povoamento de Imbituba, com a chegada do Capitão Manoel Gonçalves
de Aguiar que, por determinação do Governador do Rio de Janeiro, realizava viagem de
inspeção às colonizações do Sul do Brasil.
1720 – chegam os primeiros colonizadores açorianos e madeirenses.
1747 – construção da primeira capela de Vila Nova para abrigar a imagem de Santa
Ana, trazida dos Açores.
1796 – Fundação da Armação para a pesca da baleia (a estação baleeira de Imbituba foi a
última a deixar de operar no Sul do Brasil).
 1821 – nasce em Morrinhos, Freguesia de Santana de Mirim, Ana Maria de Jesus
Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi,
 1826 – D. Pedro I, em viagem para a cidade de Rio Grande onde iria verificar as
necessidades do Exército Brasileiro, desembarca em Garopaba da Frota Imperial que
havia deixado o Rio de Janeiro e segue à cavalo para a localidade de Araçatuba. De lá
seguiu para Vila Nova, onde às 16 horas do dia 2/12/1856 ele e sua comitiva param e
fazem uma ligeira refeição, saindo em seguida, ainda a cavalo, pelas praias, passando por
Itapirubá, Praia do Gi até chegar em Laguna, onde pernoitou.
1839 – Batalha de Imbituba na Praia do Porto.
 1856 – Criação da Freguesia do Mirim.
 1871 – construção do primeiro trapiche do Porto de Imbituba, com extensão de 70
metros. A obra foi realizada por engenheiros ingleses em ferro e madeira.
 1882 – inaugurado o farolete na extremidade do Morro de Imbituba (Ponta de
Imbituba). Extinto em 1911 por ter sido inaugurado nesse dia o novo farolete da Ilha das
Araras. Em 1918 foi inaugurado novo farol, automático, com coluna de alvenaria de 7
metros de altura, pintada de branco, sobre a qual foi colocado o aparelho de
luz, automático. Reformado em 1937, sendo que em 1968 foi terminado o azulejamento
da torre .
 1912 – Henrique Lage desembarca em Laguna.
 1919 – Início das obras de construção do porto e da Cerâmica Imbituba.
 1919/1920 – Construção do Imbituba Hotel.
 1920 – início da construção da Usina Termelétrica.
 1922 – criada a Companhia Docas de Imbituba, tendo Álvaro Catão como diretor. Todos
os navios de carga ou passageiros da Companhia Nacional de Navegação Costeira
passaram a fazer escala no Porto de Imbituba.

 1923 - criação do Município de Imbituba, deixando de pertencer a Laguna. Em
1930, atropelada pela Revolução Getulista, Imbituba deixou de ser Município, voltando a
pertencer ao Município de Laguna.
 1935- primeira viagem de ônibus realizada em Imbituba, tendo como destino a cidade
de Laguna. A linha era operada pela Empresa Auto Viação Glória, de propriedade de
Manoel Florentino Machado.
 1941 – falecimento de Henrique Lage e inauguração do porto.
 1949 – Imbituba passa a se chamar Henrique Lage.
 1954 – Inaugurada a Igreja Matriz.
 1958 – emancipado o distrito de Henrique Lage.
 1959 – o município de Henrique Lage passa a se chamar Imbituba.
 1966 – ocorre o primeiro suposto milagre atribuído a Madre Paulina, que curou a
imbitubense Eluiza Rosa de Souza, desenganada pelos médicos após intensa hemorragia
e parada cardíaca.
 1981 - criado por um grupo de cientistas e voluntários o Projeto Baleia Franca, com o
objetivo de pesquisar e monitorar o ressurgimento das baleias, promover a educação
ambiental e fomentar a cultura preservacionista junto às comunidades da costa sulbrasileira.
IGREJA SANTA ANA DO MIRIM

A igreja em 1912. A construção iniciou em 1844.
ORIGEM TOPONÍMICA DO TERMO IMBITUBA
“O topônimo ‘Imbituba’ provém do indígena “embetuba” ou “imbituba”, que
significa: região com imensa quantidade de imbé, uma espécie de cipó
escuro roxo, muito resistente, usado para a confecção de cordas.”
(MARTINS, Manoel de Oliveira. Imbituba: história e desenvolvimento)
1938
RUA DE BAIXO
(1ª rua da cidade – organizada na década de 1880)
Rua de Baixo (Presidente Vargas) na década de
50. Em primeiro plano os trilhos da Estrada de
Ferro D. Tereza Cristina . Foto de Iza Soares
Capela Imaculada Conceição (década de 1910)
(Localizava-se próximo ao porto)
Inauguração da Igreja Matriz (1954)
Porto de Imbituba em suas instalações iniciais (final do séc. XIX)
Obras no porto (1938)
Escafandrista nas obras do porto.
Navios aguardando o carregamento de carvão e madeira.
Antigo Barracão da Baleia,. Foto publicada no livro Romanceiro Açoriano, de
Almir Martins.
ANTIGA USINA TERMELÉTRICA

 Foi construída em 1917 e ampliada em 1949.
Utilizava a queima de carvão para produção de energia elétrica, e abastecia o
porto e a cidade de Imbituba.
Funcionou de 1923 a 1963. Sua desativação aconteceu quando a cidade
começou a adquirir energia elétrica da SOLTECA – Sociedade Termelétrica de
Capivari.
Possuía uma chaminé de 40 metros de altura e um porão para recolhimento
das cinzas de carvão.
HOTEL IMBITUBA
 Construído entre 1919/1920.

 Arquitetura colonial inglesa.
Era considerado um dos mais luxuosos do Sul do Brasil.
 Segundo Maria Aparecida Pamato Santana: “A recepção e os corredores eram
cobertos por tapetes “Persa” vermelhos. No salão de refeições, belíssimas
cristaleiras, com espelhos e vidros de cristal, repletas de louças (porcelanas
inglesas), copos e taças de cristal importados e talheres de prata. Membros da
Família Imperial do Brasil, Pedro Gastão e João d´Orleans e Bragança, estiveram
hospedados por oito dias no Hotel Imbituba, em fevereiro de 1935. Chamado de
Hotel Grande possuía, também, um salão de festas, com piano e um bem
aparelhado bar; um salão de jogos no piso superior; no centro, um aconchegante
jardim de inverno, com um caramanchão florido e bancos de ferro pintados de
branco. A recepção, os quartos e o salão de festas eram ladeados por espaçosa
varanda. Aos fundos, ficava a ampla e bem equipada cozinha.”
“Contavam seus funcionários, que na revolução de trinta, os oficiais dos “maragatos”
tomaram o hotel; alguns deles entraram, com seus belos cavalos, selados com arreios de
prata, pelos corredores, até os quartos. Uma bagunça generalizada. Disseram que depois o
hotel ficou assombrado. Altas horas da noite acordaram com passadas e o tilintar dos
arreios dos cavalos.
Um dos últimos gerentes contava que, às vezes, acordava com barulho de louças
quebrando e panelas rolando no chão da cozinha. Levantava-se ia até a cozinha, acendia a
luz e... tudo estava no seu lugar!
A senhora Itália de Bona, primeira telefonista de Imbituba e vizinha do Hotel, contou, nos
seus noventa anos, que Dona Zita Catão organizava bailes luxuosos, para casais amigos de
Laguna e Tubarão. Chegavam de trem e saltavam em frente ao hotel, cantando, alegres:
“Viva, Dona Zita, viva, Dr Catão, ela é tão gentil; nos convidou para vir dançar cá no hotel”.
(Maria Aparecida Pamato Santana)
Industrial Cerâmica Imbituba
Criada por Henrique Lage no ano de 1919 com a finalidade de fabricar louças
para suprir os navios passageiros da Organização Henrique Lage que na época
faziam a linha Rio-Imbituba-Porto Alegre.

Foi a 1ª indústria de cerâmica da região Sul.
 Logo passou a produzir azulejos.
Em 1941, com a morte de Henrique Lage, a Cerâmica esteve à beira da
falência. Dona Gabriela Besanzoni Lage, resolveu tentar salvar o fracasso da
Cerâmica, nomeando Diretor Gerente João Rimsa.
As matérias-primas vinham de Içara (argila) e de Orleans (caulim). Aqui
dispunha de carvão e lenha para os fornos; sarrafos e palha tinham em
abundância para a embalagem da produção. Calcário, talco, vidro especial e
corantes eram provenientes de São Paulo e Paraná. (Maria Aparecida Pamato
Santana)
Encerrou suas atividades em 2009.
VILA OPERÁRIA

 Construída em 1916 para abrigar operários de Henrique Lage. Formavam um
Um conjunto de casas geminadas, de madeira, compondo 6 lotes, com 4 casas
cada, num total de vinte e quatro.
COOPERATIVA DE IMBITUBA
Conjunto de armazéns, lojas de ferragem, armarinho, (roupas de cama, mesa e
banho), açougue, padaria e farmácia. O prédio dividia-se em duas alas separadas
internamente pela linha da malha ferroviária central. Essa linha era usada para a descarga
dos produtos que chegavam de navio, de trem ou por terra. O charque vinha de navio do
Rio Grande do Sul. Outras mercadorias como o sal, vinham do Rio de Janeiro.
Lençóis, fronhas, toalhas de banho, rosto e mesa eram trazidos das confecções
catarinenses(Brusque e Blumenau). Os produtos a granel, como farinhas de mandioca, de
trigo, de milho e açucares, feijão e outros, eram vendidos a quilo e empacotados em papel
pardo.
Antigo Grupo Escolar Henrique Lage, na Av. Dr. João Rimsa (o prédio é de 1934)
1º ônibus a fazer a linha Imbituba – Laguna.
Antiga locomotiva utilizada para o transporte de carvão.
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA
Campus Garopaba
HISTÓRIA DE IMBITUBA
Professor Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente
curricular “História Local” do curso de Condutor
Ambiental de Imbituba.
17/10/2013.

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História de Imbituba

  • 2.
  • 3. MEMÓRIA A memória se modifica e se rearticula conforme a posição que ocupo e as relações que estabeleço nos diferentes grupos de que participo. Também está submetida a questões inconscientes, como o afeto, a censura, entre outros. As memórias individuais alimentam-se da memória coletiva e histórica e incluem elementos mais amplos do que a memória construída pelo indivíduo e seu grupo. Um dos elementos mais importantes, que afirmam o caráter social da memória, é a linguagem. As trocas entre os membros de um grupo se fazem por meio de linguagem. Lembrar e narrar se constituem da linguagem. Como afirma Ecléa Bosi a linguagem é o instrumento socializador da memória pois reduz, unifica e aproxima no mesmo espaço histórico e cultural vivências tão diversas como o sonho as lembranças e as experiências recentes. (Zilda Kessel)
  • 4.  A memória é também um objeto de luta pelo poder travada entre classes, grupos e indivíduos. Decidir sobre o que deve ser lembrando e também sobre o que deve ser esquecido integra os mecanismos de controle de um grupo sobre o outro. Outro aspecto importante acerca da memória é a sua relação com os lugares. As memórias individual e coletiva têm nos lugares uma referência importante para a sua construção. As memórias dos grupos se referenciam, nos espaços em que habitam e nas relações que constroem com estes espaços. Os lugares são importante referência na memória dos indivíduos, donde se segue que as mudanças empreendidas nesses lugares provocam mudanças importantes na vida e na memória dos grupos. (Zilda Kessel)
  • 6.
  • 7. COLONIZAÇÃO DE EXPLORAÇÃO Latifúndio Monocultura Mercado Externo Mão de obra escrava COLONIZAÇÃO DE POVOAMENTO Minifúndio Policultura Mercado interno Mão de obra familiar
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 13.
  • 14. A BATALHA DE IMBITUBA "Barco em Chamas - Batalha de Imbituba", de Willy Zumblic (1980 )
  • 15.  A Batalha Naval de Imbituba (1839) é considerado o batismo de fogo de Anita Garibaldi, e aconteceu na praia do porto de Imbituba.  Anita lutava ao lado do companheiro Giuseppe Garibaldi, contra as forças do governo brasileiro, no contexto da Guerra dos Farrapos (ou Rev. Farroupilha).  Santa Catarina havia sido declarado país independente (República Juliana), com sede em Laguna. A esquadra dos farrapos era composta pelas embarcações Rio Pardo e Seival, e foi atacada por tropas terrestres e pelos 3 principais navios da marinha imperial.  Giuseppe ordenou que Anita ficasse nos porões, mas esta não obedeceu, e lutou com os demais. É desta batalha o episódio no qual Anita, depois de desmaiar em combate, respondeu a Giuseppe, quando este mais uma vez lhe ordenara que descesse ao porão, que desceria para buscar os covardes que lá estavam escondidos. Os farrapos saíram vitoriosos nesta batalha.
  • 16. HENRIQUE LAGE (1881 – 1941) Industrial brasileiro e principal idealizador do Porto de Imbituba. Fundou a Companhia Docas de Imbituba em 1922. Na cidade, além do porto, montou uma cerâmica e uma granja de grandes proporções. Incentivador de diversos setores da indústria nacional, como a mineração e a aeronáutica. Pioneiro na extração salineira no nordeste do Brasil e, na década de 1920, mandou sondar a existência de petróleo no município de Campos dos Goytacazes. Foi casado com a cantora lírica italiana Gabriella Besanzoni. Criou, em 1935, a Companhia Nacional de Navegação Aérea, primeira fábrica de aviões no Brasil. Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
  • 17. CRONOLOGIA DE IMBITUBA (Construída a partir do blog “memoriaimbitubense.blogspot.com.br”) 1622 – Chegam os primeiros missionários pertencentes ao Colégio do Rio de Janeiro, Padres Antônio Araújo e Pedro da Mota, para catequizar os índios Carijós que habitavam o litoral catarinense. Permaneceram na Vila Nova até 1624, quando seguiram para a região de Santo Antônio dos Anjos da Laguna. 1715 – início do povoamento de Imbituba, com a chegada do Capitão Manoel Gonçalves de Aguiar que, por determinação do Governador do Rio de Janeiro, realizava viagem de inspeção às colonizações do Sul do Brasil. 1720 – chegam os primeiros colonizadores açorianos e madeirenses. 1747 – construção da primeira capela de Vila Nova para abrigar a imagem de Santa Ana, trazida dos Açores. 1796 – Fundação da Armação para a pesca da baleia (a estação baleeira de Imbituba foi a última a deixar de operar no Sul do Brasil).  1821 – nasce em Morrinhos, Freguesia de Santana de Mirim, Ana Maria de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi,
  • 18.  1826 – D. Pedro I, em viagem para a cidade de Rio Grande onde iria verificar as necessidades do Exército Brasileiro, desembarca em Garopaba da Frota Imperial que havia deixado o Rio de Janeiro e segue à cavalo para a localidade de Araçatuba. De lá seguiu para Vila Nova, onde às 16 horas do dia 2/12/1856 ele e sua comitiva param e fazem uma ligeira refeição, saindo em seguida, ainda a cavalo, pelas praias, passando por Itapirubá, Praia do Gi até chegar em Laguna, onde pernoitou. 1839 – Batalha de Imbituba na Praia do Porto.  1856 – Criação da Freguesia do Mirim.  1871 – construção do primeiro trapiche do Porto de Imbituba, com extensão de 70 metros. A obra foi realizada por engenheiros ingleses em ferro e madeira.  1882 – inaugurado o farolete na extremidade do Morro de Imbituba (Ponta de Imbituba). Extinto em 1911 por ter sido inaugurado nesse dia o novo farolete da Ilha das Araras. Em 1918 foi inaugurado novo farol, automático, com coluna de alvenaria de 7 metros de altura, pintada de branco, sobre a qual foi colocado o aparelho de luz, automático. Reformado em 1937, sendo que em 1968 foi terminado o azulejamento da torre .  1912 – Henrique Lage desembarca em Laguna.
  • 19.  1919 – Início das obras de construção do porto e da Cerâmica Imbituba.  1919/1920 – Construção do Imbituba Hotel.  1920 – início da construção da Usina Termelétrica.  1922 – criada a Companhia Docas de Imbituba, tendo Álvaro Catão como diretor. Todos os navios de carga ou passageiros da Companhia Nacional de Navegação Costeira passaram a fazer escala no Porto de Imbituba.  1923 - criação do Município de Imbituba, deixando de pertencer a Laguna. Em 1930, atropelada pela Revolução Getulista, Imbituba deixou de ser Município, voltando a pertencer ao Município de Laguna.  1935- primeira viagem de ônibus realizada em Imbituba, tendo como destino a cidade de Laguna. A linha era operada pela Empresa Auto Viação Glória, de propriedade de Manoel Florentino Machado.  1941 – falecimento de Henrique Lage e inauguração do porto.  1949 – Imbituba passa a se chamar Henrique Lage.
  • 20.  1954 – Inaugurada a Igreja Matriz.  1958 – emancipado o distrito de Henrique Lage.  1959 – o município de Henrique Lage passa a se chamar Imbituba.  1966 – ocorre o primeiro suposto milagre atribuído a Madre Paulina, que curou a imbitubense Eluiza Rosa de Souza, desenganada pelos médicos após intensa hemorragia e parada cardíaca.  1981 - criado por um grupo de cientistas e voluntários o Projeto Baleia Franca, com o objetivo de pesquisar e monitorar o ressurgimento das baleias, promover a educação ambiental e fomentar a cultura preservacionista junto às comunidades da costa sulbrasileira.
  • 21.
  • 22. IGREJA SANTA ANA DO MIRIM A igreja em 1912. A construção iniciou em 1844.
  • 23. ORIGEM TOPONÍMICA DO TERMO IMBITUBA “O topônimo ‘Imbituba’ provém do indígena “embetuba” ou “imbituba”, que significa: região com imensa quantidade de imbé, uma espécie de cipó escuro roxo, muito resistente, usado para a confecção de cordas.” (MARTINS, Manoel de Oliveira. Imbituba: história e desenvolvimento)
  • 24. 1938
  • 25.
  • 26.
  • 27. RUA DE BAIXO (1ª rua da cidade – organizada na década de 1880)
  • 28. Rua de Baixo (Presidente Vargas) na década de 50. Em primeiro plano os trilhos da Estrada de Ferro D. Tereza Cristina . Foto de Iza Soares
  • 29. Capela Imaculada Conceição (década de 1910) (Localizava-se próximo ao porto)
  • 30. Inauguração da Igreja Matriz (1954)
  • 31. Porto de Imbituba em suas instalações iniciais (final do séc. XIX)
  • 32. Obras no porto (1938)
  • 34. Navios aguardando o carregamento de carvão e madeira.
  • 35. Antigo Barracão da Baleia,. Foto publicada no livro Romanceiro Açoriano, de Almir Martins.
  • 36. ANTIGA USINA TERMELÉTRICA  Foi construída em 1917 e ampliada em 1949. Utilizava a queima de carvão para produção de energia elétrica, e abastecia o porto e a cidade de Imbituba. Funcionou de 1923 a 1963. Sua desativação aconteceu quando a cidade começou a adquirir energia elétrica da SOLTECA – Sociedade Termelétrica de Capivari. Possuía uma chaminé de 40 metros de altura e um porão para recolhimento das cinzas de carvão.
  • 38.  Construído entre 1919/1920.  Arquitetura colonial inglesa. Era considerado um dos mais luxuosos do Sul do Brasil.  Segundo Maria Aparecida Pamato Santana: “A recepção e os corredores eram cobertos por tapetes “Persa” vermelhos. No salão de refeições, belíssimas cristaleiras, com espelhos e vidros de cristal, repletas de louças (porcelanas inglesas), copos e taças de cristal importados e talheres de prata. Membros da Família Imperial do Brasil, Pedro Gastão e João d´Orleans e Bragança, estiveram hospedados por oito dias no Hotel Imbituba, em fevereiro de 1935. Chamado de Hotel Grande possuía, também, um salão de festas, com piano e um bem aparelhado bar; um salão de jogos no piso superior; no centro, um aconchegante jardim de inverno, com um caramanchão florido e bancos de ferro pintados de branco. A recepção, os quartos e o salão de festas eram ladeados por espaçosa varanda. Aos fundos, ficava a ampla e bem equipada cozinha.”
  • 39.
  • 40. “Contavam seus funcionários, que na revolução de trinta, os oficiais dos “maragatos” tomaram o hotel; alguns deles entraram, com seus belos cavalos, selados com arreios de prata, pelos corredores, até os quartos. Uma bagunça generalizada. Disseram que depois o hotel ficou assombrado. Altas horas da noite acordaram com passadas e o tilintar dos arreios dos cavalos. Um dos últimos gerentes contava que, às vezes, acordava com barulho de louças quebrando e panelas rolando no chão da cozinha. Levantava-se ia até a cozinha, acendia a luz e... tudo estava no seu lugar! A senhora Itália de Bona, primeira telefonista de Imbituba e vizinha do Hotel, contou, nos seus noventa anos, que Dona Zita Catão organizava bailes luxuosos, para casais amigos de Laguna e Tubarão. Chegavam de trem e saltavam em frente ao hotel, cantando, alegres: “Viva, Dona Zita, viva, Dr Catão, ela é tão gentil; nos convidou para vir dançar cá no hotel”. (Maria Aparecida Pamato Santana)
  • 42. Criada por Henrique Lage no ano de 1919 com a finalidade de fabricar louças para suprir os navios passageiros da Organização Henrique Lage que na época faziam a linha Rio-Imbituba-Porto Alegre. Foi a 1ª indústria de cerâmica da região Sul.  Logo passou a produzir azulejos. Em 1941, com a morte de Henrique Lage, a Cerâmica esteve à beira da falência. Dona Gabriela Besanzoni Lage, resolveu tentar salvar o fracasso da Cerâmica, nomeando Diretor Gerente João Rimsa. As matérias-primas vinham de Içara (argila) e de Orleans (caulim). Aqui dispunha de carvão e lenha para os fornos; sarrafos e palha tinham em abundância para a embalagem da produção. Calcário, talco, vidro especial e corantes eram provenientes de São Paulo e Paraná. (Maria Aparecida Pamato Santana) Encerrou suas atividades em 2009.
  • 43. VILA OPERÁRIA  Construída em 1916 para abrigar operários de Henrique Lage. Formavam um Um conjunto de casas geminadas, de madeira, compondo 6 lotes, com 4 casas cada, num total de vinte e quatro.
  • 44.
  • 45. COOPERATIVA DE IMBITUBA Conjunto de armazéns, lojas de ferragem, armarinho, (roupas de cama, mesa e banho), açougue, padaria e farmácia. O prédio dividia-se em duas alas separadas internamente pela linha da malha ferroviária central. Essa linha era usada para a descarga dos produtos que chegavam de navio, de trem ou por terra. O charque vinha de navio do Rio Grande do Sul. Outras mercadorias como o sal, vinham do Rio de Janeiro. Lençóis, fronhas, toalhas de banho, rosto e mesa eram trazidos das confecções catarinenses(Brusque e Blumenau). Os produtos a granel, como farinhas de mandioca, de trigo, de milho e açucares, feijão e outros, eram vendidos a quilo e empacotados em papel pardo.
  • 46. Antigo Grupo Escolar Henrique Lage, na Av. Dr. João Rimsa (o prédio é de 1934)
  • 47. 1º ônibus a fazer a linha Imbituba – Laguna.
  • 48. Antiga locomotiva utilizada para o transporte de carvão.
  • 49.
  • 50. INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA Campus Garopaba HISTÓRIA DE IMBITUBA Professor Viegas Fernandes da Costa Material produzido para o componente curricular “História Local” do curso de Condutor Ambiental de Imbituba. 17/10/2013.