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Manejo Clínico e Jurídico de 
Pacientes Internados 
Compulsoriamente 
Hewdy Lobo Ribeiro 
Psiquiatra Forense – ABP 
ProMulher – IPq- HCFMUSP
Conflitos de Interesses: 
• ANVISA: 
• Incentivo Científico – Aché; 
• Não há outros conflitos;
Manejo Clínico 
• Perspectiva mais prática do que teórica 
• Caso do Hospital Lacan / Equipe – Sociedade 
Assistencial Bandeirantes 
• São Bernardo do Campo - SP 
• Ética - não há diferença do manejo 
• Geralmente internações prolongadas 
• Surgem novas demandas: 
a – medicamentosas; 
b – não farmacoterápicas;
Manejo Clínico 
• I - Psicóticos: 
• Não tiveram grandes intercorrências 
comparados com internações voluntárias; 
• II – Dependentes Químicos: 
• Evasão; 
• Manifestação de ameaça; 
• Agressão grave a colaboradores; 
• Tentativas de suicídio;
Manejo Clínico 
• Algumas condutas clínicas customizadas: 
• A – prescrição em doses diferentes dos 
protocolos; 
• B – uso de medicação Depot; 
• C - contensão com duração maior que a 
média baseada em protocolos com Equipe 
treinada; 
• D – suspensão de visitas familiares com 
reunião de famílias sistemáticas e 
comunicações por telefone;
Grandes Lições 
• A – Equipe em risco – atuação precoce diante de 
indícios; 
• B – Pacientes em risco – separação dos pacientes 
compulsórios e destes de acordo com a 
gravidade; 
• C – Aproximação com família minimiza 
impactos; 
• D – Medicação é diferencial sem exclusão de 
todas outras práticas terapêuticas; 
• E – Todas ações comunicadas periodicamente 
para Justiça;
Especificidades para Menores 
• Internações compulsórias – mais 
controversas para diferentes atores da saúde, 
justiça e outras organizações; 
• Famílias e responsáveis avisados com grande 
frequência das condutas clínicas e restrições; 
• Justiça atualizada com maior agilidade; 
• Conselho Tutelar com permissões e 
limitações indicadas pelo Médico e Equipe;
Especificidades para Gestantes 
• Internações durante gestação inteira sem 
pedido de desinternação; 
• Responsabilidade pelo pré-natal; 
• Encaminhamento para parto ao Hospital 
Leonor Mendes de Barros com comunicado 
para Juiz; 
• Desfechos variados: permissão de alta com 
bebê, reinternação, transferência de 
responsabilidade e abrigo;
Manejo Jurídico 
• Duas posturas: 
• A – passiva diante da determinação judicial; 
• B – ativa com envio de Relatórios periódicos; 
• C – Mais importante: busca de vínculo com os 
Atores da Justiça; 
• C 1 – aproximação com Ministérios Público; 
• C 2 – liberdade para profissionais da Equipe irem 
até a Justiça e construírem relacionamentos; 
• C 3 – convite para Promotores;
Manejo Jurídico 
• Solicitar e registrar o que for pertinente para 
Justiça: 
• A – Boletins de Ocorrência; 
• B – Comunicados sobre Comportamentos 
Familiares; 
• C – *** Permissão de cópias de prontuários; 
• D – Envio de Relatórios periódicos a partir do 
momento que a indicação clínica terminou; 
• E – CONSTRUÇÃO DE RELACIONAMENTOS!
Conclusões 
• Internações compulsórias prolongadas 
exigem especificidades terapêuticas; 
• Existem demandas mais jurídicas do que 
clínicas que a Justiça deve ter ciência 
permanente; 
• Justifica internação de longa duração para 
Gestantes; 
• Menores tendem a resolução mais rápida; 
• Maior Lição: CONSTRUÇÃO DE 
RELACIONAMENTOS ALÉM DOS PAPEIS;
Muito Obrigado! 
lobo@vidamental.com.br

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Manejo Clínico e Jurídico de Pacientes Internados Compulsoriamente

  • 1. Manejo Clínico e Jurídico de Pacientes Internados Compulsoriamente Hewdy Lobo Ribeiro Psiquiatra Forense – ABP ProMulher – IPq- HCFMUSP
  • 2. Conflitos de Interesses: • ANVISA: • Incentivo Científico – Aché; • Não há outros conflitos;
  • 3. Manejo Clínico • Perspectiva mais prática do que teórica • Caso do Hospital Lacan / Equipe – Sociedade Assistencial Bandeirantes • São Bernardo do Campo - SP • Ética - não há diferença do manejo • Geralmente internações prolongadas • Surgem novas demandas: a – medicamentosas; b – não farmacoterápicas;
  • 4. Manejo Clínico • I - Psicóticos: • Não tiveram grandes intercorrências comparados com internações voluntárias; • II – Dependentes Químicos: • Evasão; • Manifestação de ameaça; • Agressão grave a colaboradores; • Tentativas de suicídio;
  • 5. Manejo Clínico • Algumas condutas clínicas customizadas: • A – prescrição em doses diferentes dos protocolos; • B – uso de medicação Depot; • C - contensão com duração maior que a média baseada em protocolos com Equipe treinada; • D – suspensão de visitas familiares com reunião de famílias sistemáticas e comunicações por telefone;
  • 6. Grandes Lições • A – Equipe em risco – atuação precoce diante de indícios; • B – Pacientes em risco – separação dos pacientes compulsórios e destes de acordo com a gravidade; • C – Aproximação com família minimiza impactos; • D – Medicação é diferencial sem exclusão de todas outras práticas terapêuticas; • E – Todas ações comunicadas periodicamente para Justiça;
  • 7. Especificidades para Menores • Internações compulsórias – mais controversas para diferentes atores da saúde, justiça e outras organizações; • Famílias e responsáveis avisados com grande frequência das condutas clínicas e restrições; • Justiça atualizada com maior agilidade; • Conselho Tutelar com permissões e limitações indicadas pelo Médico e Equipe;
  • 8. Especificidades para Gestantes • Internações durante gestação inteira sem pedido de desinternação; • Responsabilidade pelo pré-natal; • Encaminhamento para parto ao Hospital Leonor Mendes de Barros com comunicado para Juiz; • Desfechos variados: permissão de alta com bebê, reinternação, transferência de responsabilidade e abrigo;
  • 9. Manejo Jurídico • Duas posturas: • A – passiva diante da determinação judicial; • B – ativa com envio de Relatórios periódicos; • C – Mais importante: busca de vínculo com os Atores da Justiça; • C 1 – aproximação com Ministérios Público; • C 2 – liberdade para profissionais da Equipe irem até a Justiça e construírem relacionamentos; • C 3 – convite para Promotores;
  • 10. Manejo Jurídico • Solicitar e registrar o que for pertinente para Justiça: • A – Boletins de Ocorrência; • B – Comunicados sobre Comportamentos Familiares; • C – *** Permissão de cópias de prontuários; • D – Envio de Relatórios periódicos a partir do momento que a indicação clínica terminou; • E – CONSTRUÇÃO DE RELACIONAMENTOS!
  • 11. Conclusões • Internações compulsórias prolongadas exigem especificidades terapêuticas; • Existem demandas mais jurídicas do que clínicas que a Justiça deve ter ciência permanente; • Justifica internação de longa duração para Gestantes; • Menores tendem a resolução mais rápida; • Maior Lição: CONSTRUÇÃO DE RELACIONAMENTOS ALÉM DOS PAPEIS;