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OFICINA DE
DESIGN
GRÁFICO
Profª Venise Melo/UFMS
EXPERIMENTAÇÃO
     PÓS MODERNISMO
Design Pós-Moderno
             Inclusão de práticas
 contemporâneas que não estão
   inseridas em uma prática dos
            dogmas da Bauhaus
As características do pós-modernismo se
  refere a uma estética que rompe com a
           previsibilidade do modernismo.
Nenhuma preocupação com a legibilidade.
         Uso de formas livres e flutuantes
            diferentes das formas básicas
                              geométricas.
Características
              Tendência de fragmentação e
                             multiplicidade.
          Uso da aleatoriedade, mistura de
    tipografias em peso e estilos dentro da
                           mesma palavra.
    Opção por colagens, inclusão do ruído
(sujeiras, imperfeições, rompimento com o
                      acabamento “limpo”)

Rejeição da funcionalidade e neutralidade
         em favor da experiência pessoal
Push Pin Studio, 1954
Push Pin Studio
      Milton Glaser
Herb Lubalin, 1960
Utilização de tipografia característica,
     com estilo com serifas definidas e
        ligaduras entre as letras, como
   movimento caligráfico. Resgate de
estilos decorativos inserindo-se como
           movimento “Retrô”no design.
Psicoldelismo,1960
   Estilo gráfico aplicado em peças
    desenvolvidas para concertos,
capas de discos debandas de rock.
Os anos 60
     explosão de juventude
         idéias de liberdade
           movimento hippie
utilização de alucinógenos
Cartazes, capas de discos
psicodélicos eram criados para uma
 platéia bem exclusiva, com letreiros
praticamente ilegíveis, carregando a
  mensagem implícita: “Se você não
     consegue ler, não é para você.”
Wes Wilson
Escolhas de tipografia e cores a partir de
experiências visuais com o uso de LSD.
Victor Moscoso
 Efeito de vibração óptica
Underground
Termo utilizado para descrever a
  atitude de oposição de muitos
   jovens na década de 60, com
      valores culturais e políticos
   alternativos, fora dos padrões
                   convencionais.
Utilizavam a tecnologia faça
        você mesmo, utlizando
         máquina de escrever,
impressão em off-set barato e
             de má qualidade.
Anos 70 New Wave
              Wolfgang Weingart
Design menos regrado, mais intuitivo,
   sem a preocupação com clareza e
                          legibilidade.
   Layout com menos clareza, sem a
  forma hierárquica, mais solto e não
                                 linear.
          As linhas, “fios”, bases são
                        abandonados.
                 Mais expressividade
Movimento PUNK
     Assimilação do ruído, do feio e do não-
 design. “Se o dadaísmo foi contra a arte, o
                    Punk foi contra o design”
O principal veículo de comunicação do Punk
   é o fanzine. Letras recortadas de jornais,
        máquinas de escrever e feita à mão.
Colagem sem a preocupação com ordem ou
                                acabamento.
Jamie Reid
A desconstrução do
       Grupo Grapus
Final década de 1970, uma cooperativa
de designers que se identificava com o
 Partido Comunista Francês, possui um
                   visual amador e irônico.
   Inserção de rabiscos de lápis, pincel,
  ilustração e que remetem à garatujas
     infantis, fotografias desconstruídas,
satirização do design limpo e funcional.
Neville Brody
     estética pós-moderna
denominada New Bauhaus.
Década de 80.
         Pluralismo, ecletismo, texturas e
                           desconstrução.
         O design dos anos 80 não insere
hegemonia de uma escola ou estilo, mas
       muitas tendências transitam como
possibilidades, gerando o design híbrido,
  por vez funcional, por vez contestação.
A revolução digital.
      Em meados de 1980 a prática da
computação gráfica se insere no design.
        A partir de 1984 O computador
Macintosh, da Apple oferece as primeira
       possibilidades de criação digital.
Neville Brody
April Greiman
Utilização das novas tecnologias como
 ferramenta principal do design gráfico
     A estética do pixel e do bitmap são
                             valorizadas.
Emigre Magazine 1984
  Estética pós-moderna, experimental.
        A revista que ignora fronteiras.
Edward Fella
  União de idéias desconstrutivistas,
desintegração de formas e intervalos
           espaciais irregulares nas
               tipografias aleatórias.
1990
Progresso acelerado dos computadores,
 dos seus softwares e das máquinas de
 impressão geram novas possibilidades
  devido às poderosas capacidades das
                    novas tecnologias.
O Photoshop, inicialmente
 desenvolvido para o tratamento
  e retoque de imagem, passa a
     permitir uma manipulação e
criação de imagens nunca antes
                  desenvolvida.
David Carson
     Nos remete ao dadaísmo: a mesma
          despreocupação com a leitura e
informação. A atitude é o princípio maior.
Consegue romper com qualquer princípio
                  de legibilidade e ordem.
               Destruição, desconstrução.
     Fotografias desfocadas, recortadas.
  Um design totalmente incompreensivel
  O leitor precisa traduzir, pensar, refletir.
A Nova simplicidade
        Ao mesmo tempo que temos a plena
 desconstrução e expressividade devido aos
   novos meios tecnológicos, “ more is more”
 em oposição ao “less is more” modernista, o
  retorno então da simplicidade é vista como
      uma solução, um movimento contrário.
   Uma simplicidade diferente da modernista
Bauhaus, menos dogmática, estética simples
 quase minimalista, com a utilização do ruído
                     e acabamento mal feito.
O design de hoje
 o hibridismo de linguagens
Aula 03 pós moderno
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  • 1. OFICINA DE DESIGN GRÁFICO Profª Venise Melo/UFMS EXPERIMENTAÇÃO PÓS MODERNISMO
  • 2. Design Pós-Moderno Inclusão de práticas contemporâneas que não estão inseridas em uma prática dos dogmas da Bauhaus
  • 3. As características do pós-modernismo se refere a uma estética que rompe com a previsibilidade do modernismo. Nenhuma preocupação com a legibilidade. Uso de formas livres e flutuantes diferentes das formas básicas geométricas.
  • 4. Características Tendência de fragmentação e multiplicidade. Uso da aleatoriedade, mistura de tipografias em peso e estilos dentro da mesma palavra. Opção por colagens, inclusão do ruído (sujeiras, imperfeições, rompimento com o acabamento “limpo”) Rejeição da funcionalidade e neutralidade em favor da experiência pessoal
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Push Pin Studio Milton Glaser
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Herb Lubalin, 1960 Utilização de tipografia característica, com estilo com serifas definidas e ligaduras entre as letras, como movimento caligráfico. Resgate de estilos decorativos inserindo-se como movimento “Retrô”no design.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Psicoldelismo,1960 Estilo gráfico aplicado em peças desenvolvidas para concertos, capas de discos debandas de rock.
  • 24. Os anos 60 explosão de juventude idéias de liberdade movimento hippie utilização de alucinógenos
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Cartazes, capas de discos psicodélicos eram criados para uma platéia bem exclusiva, com letreiros praticamente ilegíveis, carregando a mensagem implícita: “Se você não consegue ler, não é para você.”
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Wes Wilson Escolhas de tipografia e cores a partir de experiências visuais com o uso de LSD.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. Victor Moscoso Efeito de vibração óptica
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56. Underground Termo utilizado para descrever a atitude de oposição de muitos jovens na década de 60, com valores culturais e políticos alternativos, fora dos padrões convencionais.
  • 57. Utilizavam a tecnologia faça você mesmo, utlizando máquina de escrever, impressão em off-set barato e de má qualidade.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62. Anos 70 New Wave Wolfgang Weingart Design menos regrado, mais intuitivo, sem a preocupação com clareza e legibilidade. Layout com menos clareza, sem a forma hierárquica, mais solto e não linear. As linhas, “fios”, bases são abandonados. Mais expressividade
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68. Movimento PUNK Assimilação do ruído, do feio e do não- design. “Se o dadaísmo foi contra a arte, o Punk foi contra o design” O principal veículo de comunicação do Punk é o fanzine. Letras recortadas de jornais, máquinas de escrever e feita à mão. Colagem sem a preocupação com ordem ou acabamento.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75. A desconstrução do Grupo Grapus Final década de 1970, uma cooperativa de designers que se identificava com o Partido Comunista Francês, possui um visual amador e irônico. Inserção de rabiscos de lápis, pincel, ilustração e que remetem à garatujas infantis, fotografias desconstruídas, satirização do design limpo e funcional.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84. Neville Brody estética pós-moderna denominada New Bauhaus.
  • 85. Década de 80. Pluralismo, ecletismo, texturas e desconstrução. O design dos anos 80 não insere hegemonia de uma escola ou estilo, mas muitas tendências transitam como possibilidades, gerando o design híbrido, por vez funcional, por vez contestação.
  • 86. A revolução digital. Em meados de 1980 a prática da computação gráfica se insere no design. A partir de 1984 O computador Macintosh, da Apple oferece as primeira possibilidades de criação digital.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 93.
  • 94.
  • 95.
  • 96. April Greiman Utilização das novas tecnologias como ferramenta principal do design gráfico A estética do pixel e do bitmap são valorizadas.
  • 97.
  • 98.
  • 99.
  • 100.
  • 101.
  • 102.
  • 103.
  • 104.
  • 105.
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109. Emigre Magazine 1984 Estética pós-moderna, experimental. A revista que ignora fronteiras.
  • 110.
  • 111.
  • 112.
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  • 114.
  • 115. Edward Fella União de idéias desconstrutivistas, desintegração de formas e intervalos espaciais irregulares nas tipografias aleatórias.
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  • 121. 1990 Progresso acelerado dos computadores, dos seus softwares e das máquinas de impressão geram novas possibilidades devido às poderosas capacidades das novas tecnologias.
  • 122. O Photoshop, inicialmente desenvolvido para o tratamento e retoque de imagem, passa a permitir uma manipulação e criação de imagens nunca antes desenvolvida.
  • 123. David Carson Nos remete ao dadaísmo: a mesma despreocupação com a leitura e informação. A atitude é o princípio maior. Consegue romper com qualquer princípio de legibilidade e ordem. Destruição, desconstrução. Fotografias desfocadas, recortadas. Um design totalmente incompreensivel O leitor precisa traduzir, pensar, refletir.
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  • 136. A Nova simplicidade Ao mesmo tempo que temos a plena desconstrução e expressividade devido aos novos meios tecnológicos, “ more is more” em oposição ao “less is more” modernista, o retorno então da simplicidade é vista como uma solução, um movimento contrário. Uma simplicidade diferente da modernista Bauhaus, menos dogmática, estética simples quase minimalista, com a utilização do ruído e acabamento mal feito.
  • 137. O design de hoje o hibridismo de linguagens