O Ev. Valter Borges nste subsídio procura abordar exaustivamente, sem querer ser a última palavra no assunto, mas com o objetivo de auxiliar, o tema sobre Visões, Revelações e Fraqueza. Assim, a finalidade deste subsídio é “compreender que a glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho; saber que nem a igreja, nem crente algum, pode depender de experiências
sobrenaturais, como visões, revelações e arrebatamento de espírito para conhecer a vontade de Deus; e, explicar o paradoxo do gloriar-se nas fraquezas”. Bom estudo!!!
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VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR
Resumo
O subsídio desta semana (Lição 12 – 1º Trimestre de 2010 - de 21/03/2010) da Revista
“Lições Bíblicas” de Jovens e Adultos, que está abordando o tema “Eu, de muito boa vontade,
gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas”, (um estudo na 2ª epístola de Paulo aos
Coríntios), traz o assunto de visões e revelações, com o título “Visões e Revelações do
Senhor”. O texto áureo desta lição está registrado em 2ª Co 12.1, que diz “Em verdade que
não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor”. O comentarista, Pr.
Elienai Cabral, extraiu do texto base (2 Co 12. 1-4; 7.10, 12), a seguinte verdade prática “As
experiências espirituais são importantes, mas não devem ser o principal requisito para o
reconhecimento ministerial de um obreiro”. Com isto, este subsídio procurará abordar
exaustivamente, sem querer ser a última palavra no assunto, mas com o objetivo de auxiliar, o
tema sobre Visões, Revelações e Fraqueza. Assim, a finalidade deste subsídio é “compreender
que a glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa
do Evangelho; saber que nem a igreja, nem crente algum, pode depender de experiências
sobrenaturais, como visões, revelações e arrebatamento de espírito para conhecer a vontade de
Deus; e, explicar o paradoxo do gloriar-se nas fraquezas”.1 Bom estudo!!!
Palavras-Chaves: Experiências; Visões e Revelações
Introdução
É muito comum, inclusive nos programas evangélicos de rádio e TV, ver e ouvir de
pregadores, pastores, bispos e apóstolos (sic) propaganda de suas experiências supra-
espirituais. Promoção do pastor que vai jejuar por dez dias; outro, que irá orar no Templo tal;
divulgação da unção especial sobre determinado pastor que passa quarenta dias (não seriam
noites) no monte; dias e locais determinados para fazer muitos milagres, são práticas comuns
na mídia. Esses excessos vêm provocando uma avalanche de problemas e dificuldades para
igreja, pois tem formado milhares de pessoas que se propõe a seguir a igreja, o pastor e não
Cristo. Milhares vêm às igrejas em busca de solução mágica por conta de pastores mágicos,
que, no fundo, nada produzem, pois estão buscando glória própria. Jesus não ensinou a
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LIÇÕES BÍBLICAS. Jovens e Adultos. 1º Trimestre de 2010. CPAD, 2010. 85 p.
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divulgação das experiências de jejum, oração, visões e revelações. Ao contrário, Ele afirmara
que não é a exposição pública de seus atos particulares diante de Deus que lhe credencia
como alguém aprovado; mas, sim, o anonimato, pois interessa somente ao Pai Celestial as
manifestações de amor e adoração. Expor publicamente os momentos íntimos que temos com
Deus é reprovável diante de Seus olhos, além de ser uma forma de vangloriar-se diante dos
homens, para obter certo status. Vamos ver como Paulo lidou com essas pressões externas e
internas para autopromoção pessoal. Ele preferia promover a sua fraqueza na qual tinha
consciência de que o poder de Deus se aperfeiçoa nela. Há, ainda, felizmente, pessoas de
grandeza de caráter em nossos dias. Vejamos:
Não convém gloriar-me
Acerca do significado do termo “vanglória” o dicionário Michaelis afirma que é
“(vã+glória): presunção mal fundada acerca do próprio merecimento ou de dotes pessoais;
bazófia, jactância, vaidade”.2 Sobre vaidade e vangloria, Francis Bacon afirmou que:
Era uma linda invenção de Esopo a do moscardo que, sentado no eixo da
roda, dizia: «Quanta poeira faço levantar!» Assim há muitas pessoas vãs
que quando um negócio marcha por si ou vai sendo movido por agentes
mais importantes, desde que estejam relacionados com ele por um só
pormenor, imaginam que são eles quem conduz tudo: os que têm que ser
facciosos, porque toda a vaidade assenta em comparações. Têm de ser
necessariamente violentos, para fazerem valer as suas jactâncias. Não
podem guardar segredo, e por isso não são úteis para ninguém, mas
confirmam o provérbio francês: Beaucoup de bruit, peu de fruit... A
vaidade ajuda a perpetuar a memória dos homens, e a virtude nunca foi
considerada pela natureza humana como digna de receber mais do que um
prêmio de segunda mão. A glória de Cícero, de Séneca, de Plínio o Moço,
não teria durado tanto tempo se eles não fossem de algum modo vaidosos; a
vaidade é como o verniz, que não só faz brilhar, mas também durar, as
madeiras... Os vaidosos são o escárnio dos homens sábios, a admiração dos
tolos, os ídolos dos parentes, os escravos das suas próprias jactâncias”.
(Disponível em http://citador. weblog.com.pt/arquivo/167415.html,
acessado em 20/03/2010, às 00h13).
A busca pela fama e a sedução da mídia são armadilhas que devemos evitar, e, se
inevitável, devemos lutar para nos precaver de não nos acharmos reprovados, vangloriando-
nos a nós mesmos, acerca dos feitos de Deus. Segundo Cesar Romão3, a busca pela fama: “de
alguma maneira, alguns meios de comunicação vêm conduzindo as pessoas a pensar que a
maneira de vencer na vida, ou ser alguém de reconhecimento, é ser alguém famoso”. Essa
síndrome está invadindo a vida de muitas pessoas, inclusive transformando caráter de pessoas
2
WEISZFLOG, Walter. Michaelis - Moderno Dicionário de Língua Portuguesa. Editora Melhoramentos. São
Paulo, 1998-2007.
3
A SÍNDROME DA FAMA, disponível em http://www.cesarromao.com.br/redator/item5600.html, acessado em
20/03/2010, às 00h26
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sinceras. Muitos (será que evangélicos e pastores, também?) estão vendendo a alma para
satanás em busca de publicidade, imagem e fama.
Cesar Romão define o problema da Síndrome da fama, ao questionar, na verdade, o
que é ser famoso? O que é realmente a fama e o que ela traz de concreto à vida de quem a
desfruta? Ao que responde:
Essa síndrome da busca desenfreada pela Fama faz com que muitos jovens
deixem de acreditar nos estudos, no empreendedorismo e em outros meios
de conquistar vitórias em suas vidas. Se eu contasse aqui algumas
revelações das minhas pesquisas, no tocante ao que as pessoas estão
dispostas a fazer para serem famosas, teríamos uma discussão e tanto,
principalmente, para revermos nossos valores existenciais. Mas a Fama é
algo que pessoas perseguem ao longo da história da humanidade e, talvez,
este seja o ponto: a perseguição da Fama. Talvez um dos efeitos da Fama,
seja a sensação de poder que ela sugere às pessoas, afinal ao longo da
história humana a graduação de lideranças foi feita pelo valor do poder que
determinada pessoa detinha em seus domínios. A Fama tem efeitos
avassaladores em vários sentidos. Pode fazer uma pessoa expandir sua
atividade além de fronteiras imaginárias e pode também trazer desafios
inimagináveis. Não faz muito tempo, O Fantástico mostrou o depoimento
de pessoas comuns que fariam qualquer coisa pela Fama para viverem
como seus ídolos. Em contrapartida entrevistou os ídolos destas pessoas. A
parte incrível é que os ídolos dessas pessoas que fariam qualquer coisa para
ser como serem como eles, afirmaram que gostariam de ser pessoas
comuns; ter uma vida comum; que a vida de famoso é conturbada; ninguém
lhe dá sossego e por aí afora. Na realidade os ídolos entrevistados queriam
ser famosos, mas levarem uma vida como a das pessoas comuns. É o
blábláblá de algumas filhinhas de papai e patricinhas, verdadeiras
burquesas-jecas, que possuem tudo, fazendo o estilo miséria urbana,
dizendo “dinheiro não é tudo”, mas não dispensam uns quilos de ouro em
jóias no pescoço... E ainda tem muita gente famosa que ficou mais famosa
ainda, mas queria a vida comum. Em sua vida comum que tanto almejava,
quando perdeu a fama, entrou em depressão e agora vai ao terapeuta. Porém
na saída de toda festa em que vai e um fotógrafo não lhe dá um “clique”,
nem que seja só com o flash da máquina, ai ai ai... Será que a Fama pode
realmente dar tudo que alguém almeja da vida? É interessante como muita
gente luta para conseguir algo e depois descobre que realmente o que era
importante, estava bem ali ao seu alcance em tempos passados. Fama não é
pecado: é um processo de aceitação pela sociedade de algo que está sendo
praticado. Devemos lembrar que nossa sociedade possui várias facetas e
níveis sociais e culturais, e eis aí a razão de muita coisa estranha, assim
como algumas pessoas estranhas fazerem fama. Fazem a fama dentro de
seu universo social e cultural, mas a fama é algo expandido para uma visão
geral. A fama do fundão cai como bomba na turma do gargarejo e a fama
da turma do gargarejo cai como absurdo na turma do fundão. Nossos
“modelos” sociais e culturais, por receberem hoje uma forte influência das
melancólicas programações televisivas, onde uma parte da população, por
ausência de personalidade, termina por ser contagiada pela personalidade
dos personagens novelescos, quer viver em suas vidas os ti-ti-tis da
televisão. Basta notar a avalanche de produtos que são despejados no
mercado, utilizados pelos personagens destas “propostas” de vida,
enxertadas pela deficiência de realidade, que causa uma ilusão coletiva de
que tudo aquilo que se vê na tela é um exemplo a ser seguido. A fama vem
e vai e, às vezes, também fica. Mas como a fama fica? A razão de uma
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pessoa ser uma personalidade famosa e manter sua posição de fama é
simples: ela possui uma atividade com conteúdo superior ao processo da
fama efêmera. Ela possui algo que realmente leva à sociedade uma reação
capaz de transformar, de alguma maneira, positiva e sentimentalmente.
Observe que o sucesso de um personagem não garante o sucesso do ator. A
ânsia de muitos jovens em serem famosos nas passarelas e na TV, faz com
que esqueçam de ser os heróis famosos de sua família, de seus amigos e até
de sua crença. Talvez a fama perpétua seja aquela em que o trabalho
executado, ou a ação em processo, realmente tenha conteúdo de existência
nas bases da ética e da conduta no caminho do bem. Esta busca pela fama
ficou tão estranha que, outro dia, em uma de minhas pesquisas, tive contato
com um grupo de presos que afirmaram algo interessante sobre a
“qualidade” de um bandido hoje. Eles disseram: “Bandido importante hoje
não é mais aquele que é capa de jornal: é aquele que tem citação nos
programas de TV que só mostram o banditismo. Tem ‘nego’ hoje que
pratica crime só para ficar famoso e comandar o bando...”. Esses programas
de TV são os verdadeiros cavaleiros do apocalipse social e, principalmente,
o grande espaço para bandidos chegarem à fama em seu meio de atuação.
Interessante é que nesta mídia onde a desgraça é famosa, nunca se mostra
um médico salvando uma vida num hospital, alguém fazendo uma caridade,
porque, na verdade, fica famosa a pessoa que rompe as regras do
normal... Será? Espero que você se torne uma pessoa muito famosa por
tudo aquilo que fizer de bom ao mundo e às pessoas que estão ao seu
alcance, pois esta é a maneira de perpetuar sua fama e fazer dela um
exemplo a ser seguido. Famosa mesmo é a pessoa que pratica o bem;
respeita o meio em que atua; inspira-se no auxílio ao próximo; é um
exemplo para seus familiares e outras pessoas de seu meio, por sua
perseverança, seu empenho no trabalho sério e seu coração que sempre
encontra tempo para estar perto do Criador. A verdadeira Fama é aquela
nutritiva, que traz benefícios a quem a possui e a todas as pessoas que a
admiram. Famosa mesmo é a pessoa que nunca mediu conseqüências para
implantar a justiça, dividir emoções, expandir a gratidão e fazer do mundo
um lugar melhor para todos viverem... Não é mesmo?(A SÍNDROME DA
FAMA. Disponível em http://www.cesarromao.com.br/redator/item
5600.html, acessado em 20/03/2010 às 00h37)
Muitos estão em busca dessa fama e para alcançá-la abusam da vangloria e da vaidade.
A fama faz com que os tele-evangelistas sejam garotos propagandas de produtos evangélicos,
ao relacionar sua imagem com produtos evangélicos, a exemplo dos comercias de barbeadores
que associam a imagem desse produto à de jogadores de futebol, para atrair a simpatia para
determinado produto. Assim a mercantilização marca a vida dessas igrejas e pastores, onde
muitos deles deixaram de associar sua imagem com a de Cristo Jesus; e ingressaram no
marketing comercial, mercantilizando a fé, prometendo prosperidade para aqueles que
derem tudo o que tem; vendendo Bíblias atreladas a prosperidade. Há excessiva
comercialização e consumo de bens simbólicos: venda de óleo santo de Israel; venda de
réplicas de símbolos israelitas; cruzeiros marítimos. Então temos um entrelaçamento da
religião e com a indústria do Entretenimento. Onde se pergunta: Religião é
diversão? Evidente que não! Embora, a mídia esteja classificando a religião como diversão, à
medida que veicula programas religiosos apenas com fins de alcançar melhores índices de
audiência. Nesse foco, cultos são transformados em shows vazios espiritualmente, mas com
muita pirotecnia (somente estética), nada de reflexão, nem de comprometimento com Deus e
o conseqüente amor ao próximo. Quando o assunto é fé e mídia, alguns se perguntam: O que
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vale senhorio de Cristo ou IBOPE? Para prevalecer o senhorio de Cristo, a mensagem é de
libertação, ainda que, por vezes, confronte com a resposta pretendida. Neste sentido, temos
que concluir que, em geral, o anúncio do evangelho midiático está destinado à auto-
satisfação e à vitória, independentemente da sujeição a Cristo. A mídia acaba, então,
submetendo a fé às oscilações comerciais e não às convicções cristãs.
Veja, quando uma igreja se propõe a entrar na mídia, fundada na vangloria e na
vaidade. Há uma espécie de Transferência de Valores - O culto deixa de transmitir valores
bíblicos (vindos de Deus) e passam a transferir valores ditados pela moda e pelo mercado
(seculares). Veja o caso da Teoria da Prosperidade4, que provoca individualismo e
consumismo. Os efeitos da sedução da mídia sobre muitos pastores são devastadores, pois os
transformam em verdadeiras “estrelas”, onde muitos ficam fascinados por essas “estrelas”,
chegando ao absurdo de haver “fãs” (não deveria ser fiéis a Cristo) endeusando pregadores,
músicos, que na vangloria se consideram pequenos deuses. Veja, como exemplo o problema
da proliferação de títulos, à medida que a fama sobe à cabeça, querem ser superiores e adotam
títulos interessantes, para não dizer absurdos, se auto-intitulando bispos, apóstolos, e se não
tomar cuidado até mesmo "cristos". Que Deus nos guarde!
Outro ponto é o narcisismo. Pessoas que enxergam na mídia e no mercado uma
plataforma para autopromoção. Fazem, nos bastidores, e, também, publicamente, disputas
acirradas buscando o sucesso a todo o custo. Por vezes chegam a se degladiar, transformando
o Reino de Deus, no reino da mentira, da vaidade e da vangloria; literalmente, expulsando
Deus de suas vidas. A competição entre as igrejas chega ao ponto do absurdo, quando uma
procura prejudicar o crescimento da outra, plantando mentiras e procurando erros para
denunciar, provocando escândalos em rede nacional. O narcisismo faz das igrejas verdadeiros
deuses. Na visão deles, são as igrejas que curam, e não é mais Jesus. E pior, com dia e hora
marcados! É um verdadeiro plágio, apropriação indébita da autoria dos milagres, cuja glória,
Ele, o Senhor, não dá a ninguém. Então vemos pastores "super-poderosos" artificialmente,
músicos "caprichosos" com altos cachês. E os elementos "espetaculares" existentes em
nossas igrejas - superficialismo, cultos voltados para o emocionalismo exacerbado, mística
excessiva, preponderância da música sobre a Palavra, princípios mercadológicos, falta de
inspiração, inovações sem apoio das Escrituras, invadem a mente dos fiéis, e passam a querer
viver a mentira, imitando o representado5 (pois, a mídia imita a realidade, e as pessoas querer
viver a imitação). Por isso, no Brasil, os efeitos do crescimento dos evangélicos são nulos.
Nosso crescimento não produz redução da marginalidade, não produz menos corrupção, não
4
Não ousamos associar àquele entendimento de prosperidade à teologia, pois a teologia é o estudo relacionado à
fé com Deus. Não é o fato de uma ideologia ser propagada e legitimada por uma determinada igreja que ela
passa a ser considerada teologia, portanto, não nomeamos essa ideologia ou movimento como teologia da
prosperidade, mas, sim, como Teoria da Prosperidade, como bem cunhou o professor e Dr. Nicanor Lopes
(UMESP).
5
A mídia imita a realidade. Então ela é uma representação, uma irrealidade. Quando pessoas passam a falar,
andar, vestir como os atores de novelas, passam a reproduzir em suas vidas mentiras. E ocorre o contrário, as
pessoas acabam saindo da realidade de suas vidas e querendo viver o irreal, o representado, o idealizado, ficando
alienadas. Assim, transportam essa realidade para suas vidas, e passam a viver o falso. Por isso querem um
Evangelho fácil, sem compromisso, sem sofrimento. Isso é desejar viver fora da realidade, viver o representado
na telas das TV’s.
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produz menos tráfico de crianças, nem a redução de trabalho escravo, nem a prostituição
adulta e infantil, nem a queda do índice de analfabetismo, nem de queda do índice de
famintos, pobres e miseráveis. Afinal que tipo de crentes é formado por essa geração high tec?
É uma geração que vive no mundo dos espetáculos, do entretenimento, da alienação.
Enquanto morremos, nos deixamos enganar, enquanto nos vangloriamos, deixamos outros
morrerem, enquanto nos envaidecemos, deixamos a Glória de Deus. Lembro que, o
verdadeiro servo de Jesus deixa marcas importantes por onde passa e influencia até o
incrédulo.
Segundo o comentário da Bíblia de Estudo King James:
Paulo usa de um recurso lingüístico, em seu texto original grego, para
narrar sua extraordinária experiência pessoal de arrebatamento (extática ou
êxtase), preservando, quanto possível, a humildade e a confidência diante
do privilégio de vivenciar tal fenômeno, no qual viu e ouviu manifestações
inefáveis do Senhor. A maneira de Paulo se colocar (um homem em Cristo)
indica que ele não se considerava merecedor de tamanha graça, nem ao
menos compreendia se tal evento se deu como uma visão magnífica e
extasiante ou se seu corpo físico foi trasladado para um plano celestial,
contudo recebeu o fato de boa vontade como prova do seu chamado
apostólico. Paulo não induziu ou conquistou sua experiência pessoal com
Cristo, por isso não se sentia no direito de dar ocasião a qualquer auto-
glorificação (vv. 5, 6). Esse evento extraordinário aconteceu há catorze
anos passados, o que indica que Paulo estava em Tarso, logo antes de sua
primeira viagem missionária (At. 9.30; 11.25) 6
Paulo entendia que não convinha vangloriar-se, entretanto, como os falsos mestres se
auto-credenciavam pelas experiências sobrenaturais, ainda, compreendendo que a igreja de
Corinto supervalorizava essas tais experiências. Paulo cometeu a loucura de demonstrar que,
se os falsos mestres tiveram experiências espirituais, ele, Paulo, também, e muito mais
excelente: visões, revelações e arrebatamento. Paulo, entretanto, entendia que publicidade
disso não credenciava uma liderança, mas servia apenas para fortalecimento espiritual
pessoal, dando-lhe mais convicções das grandezas eternas.
Após Deus conferir essas experiências à Paulo, o apóstolo relata aos irmãos de Corinto
que quando veio, no nome do Senhor, para anunciar o Evangelho, ele veio não com filosofias,
mas com poder de Deus, e o Senhor cooperava com Paulo com muitos prodígios e sinais.
Portanto, não era necessário que Paulo apelasse às experiências espirituais para demonstrar
sua credencial de verdadeiro servo do Senhor. Mais uma vez Paulo, e, ao mesmo tempo, que
relata sua experiências grandiosas com Deus, também passa a ensinar que precisamos deixar
nosso ego submetido à Deus, controlado pelo Espírito Santo. Para isso Deus colocou um
espinho na carne para que não se gloriasse. Vejamos:
6
BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada
(KJA). São Paulo, Abba Press, 2007.
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Para que fique bem claro
Não pode-se deixar dúvidas acerca de quem era a autoria dos prodígios e milagres, e
quem era o Senhor na empreitada que Paulo realizava. A Bíblia relata que Paulo
decididamente teve de ser controlado pelo Espírito Santo. Existem pessoas que tem
dificuldades com o domínio próprio, e se colocados em lugar de liderança não conseguem se
relacionar bem com o poder e a fama oriunda dessa liderança pessoal, dando-lhe mais
convicções das grandezas eternas.
Certo pastor, após ter dificuldades para fazer uma liderança local a cumprir suas
orientações, ensinou o seguinte: “Cuidado ao colocar uma pessoa na liderança, precisa ser
muito bem analisada cada situação, pois não tenhas a infelicidade de conhecer uma pessoa do
alto de sua fama, pois uma pessoa se conhece quando se dá um cargo a ele”. Ou seja, quando
uma pessoa é alavancada para o ministério, para algum cargo de liderança é preciso, primeiro,
estar bem resolvido quanto à quem pertence a glória.
Jesus deixou bem claro a Paulo quanto a isso, há quatorze anos, quando teve a
experiência do arrebatamento.
Paulo tem certeza de sua experiência arrebatadora, diferentemente dos
falsos apóstolos que apenas teorizavam sobre visões e revelações divinas.
Ainda que os rabinos israelenses acreditassem em sete céus, Paulo aqui se
refere ao “terceiro céu” como um lugar chamado “paraíso”, o céu mais
elevado, situado muito além do céu imediato formado pela atmosfera
terrestre, e fora do espaço exterior com todos os seus astros e galáxias,
chegando onde Deus tem seu trono (Dt. 10.14). Por isso, declara-se que
Jesus Cristo ressurreto e glorificado passou pelos céus e, agora, tendo sido
elevado além de todos os céus, está exaltado acima do “terceiro céu”, onde
as almas dos crentes que já deixaram seus corpos materiais descansam na
presença do Senhor (Hb. 4.14; 7.26; Fp. 1.20-23). A grandeza e as
maravilhas presenciadas por Paulo ampliaram extraordinariamente sua fé e
poder espiritual; entretanto, para que se mantivesse consciente de sua
humanidade limitada e se preservasse humilde, uma aflição permanente e
dolorosa lhe foi imposta (v.7). Sua glória deveria estar sempre e somente no
Deus de toda a graça (1 Pe. 5.10).7
Uma quantidade enorme de pregadores e pastores na contemporaneidade “vivem”
anunciando suas experiências (será que são reais, ou ficam teorizando?).Mas, a pergunta que
se faz é: porque tanta publicidade? Será uma auto-afirmação pessoal? Se for, então percebe-se
insegurança quanto ao chamado e estão sem as devidas convicções cristãs acerca do seu
chamado, e se comportam como meninos. Esses recisam voltar lá atrás e reaprender o
Evangelho e sua gênese para, então adentrar nas coisas mais excelentes: humildade.
Ou será que contam suas, ditas, experiências porque, na verdade, não são verdadeiras?
Precisam mascarar, como numa “joga estratégica de marketing”? Quem, de fato, foi chamado
para a liderança e teme ao Senhor, não faz publicidade de suas experiências, chamando a
7
BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada
(KJA). São Paulo, Abba Press, 2007.
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atenção para si. Ao contrário, ele é uma pessoa reservada, quanto essas questões, e sabe que
essas experiências foram para lhe dar confiança no trabalho espinhoso do Senhor (embora,
gratificante), e que somente suas obras são suficientes para que a igreja enxergue no obreiro
seu valor e seu chamado. Comentado este trecho bíblico Kruse afirmou:
Conquanto o breve relato tenha terminado, Paulo continua a falar do
assunto na terceira pessoa. Ele está preparado para gloriar-se a favor do
Paulo, que, há quatorze anos passados, tivera o privilégio de receber tal
experiência da parte de Deus, mas a seu próprio favor diz ele: não, porém,
de mim mesmo, salvo nas minhas fraquezas [eu me gloriarei]. Tendo sido
forçado a praticar o exercício fútil de vangloriar-se de experiências
espirituais, Paulo volta-se para um terreno firme e seguro para ostentar-se –
suas fraquezas pessoais, idéia que ele desenvolverá nos versículos 7-10.
Entretanto, antes de começar, Paulo faz questão de afirmar: pois se eu vier
a gloriar-me não serei néscio, porque direi a verdade. Parece que o que
Paulo quer dizer é que se ele quisesse vangloriar-se para seu próprio
proveito pessoal, sobre aquela experiência, em certo sentido não estaria
agindo como um tolo, visto que tudo quanto afirmasse seria verdade. Mas
abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim
vê ou de mim ouve. A razão de Paulo para minimizar suas experiências do
passado, propositalmente, é que ele deseja que a avaliação que as pessoas
farão dele baseie-se no que vêem nele, ou ouvem dele, agora. Ambos os
verbos vê e ouve estão no tempo presente, enfatizando que Paulo deseja ser
julgado na base de seu desempenho atual. Esta ênfase no presente há algum
apoio à sugestão segundo a qual Paulo usou a terceira pessoa do singular,
no relato capaz de distinguir aquele Paulo de experiências passadas e o
Paulo que as pessoas vêem e ouvem no presente. O apóstolo quer que toda
e qualquer avaliação de sua pessoa se faça à luz de suas fraquezas.8
Jesus conhecia Paulo e “para impedir que eu me tornasse arrogante por causa da
grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás
para me atormentar. Por três vezes, roguei ao Senhor que o removesse de mim. Entretanto,
ele me declarou: ‘A minha graça te é suficiente, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza’.
Sendo assim, de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que o poder de
Cristo repouse sobre mim. Por esse motivo, por amor de Cristo, posso se feliz nas fraquezas,
nas ofensas, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Porquanto, quando estou
enfraquecido é que sou forte!”9
Em vez de capitalizar seu arrebatamento, como seus adversários obviamente fizeram, a
respeito de suas eventuais experiências espirituais, Paulo de imediato explica como escapou
da tentação de envaidecer-se demais. Foi lhe dado um espinho na carne. Paulo define esse
espinho na carne como mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me
8
KRUSE, Colin G. The Second Epistle of Paul to the Corinthians – An Introducion and Comentary. Tradução
de Oswaldo Ramos. Revisão Liege Marucci, João Guimarães, Theófilo Vieira. Coordenação editorial e de
produção: Vera Villar. SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, 1994. 183 p.. (Série Cultura
Bíblica).
9
BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada
(KJA). São Paulo, Abba Press, 2007.
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exalte. Kruse comentou que: “Na história de Jó, Satanás recebe permissão para perturbar o
grande herói da fé e da paciência, mas apenas dentro dos limites estabelecidos por Deus (Jó
1 – 2). Em 1 Tes. 2.17-18, Paulo diz a seus leitores quanta vontade ele sentia de revisitá-los,
depois de ter sido forçado a deixar Tessalônica, mas não pôde fazê-lo porque Satanás o
impediu. No presente contexto, Satanás recebe permissão para perturbar o apóstolo por meio
de um espinho na carne. É importante que reconheçamos que tanto o Antigo Testamento
como no Novo Satanás não tem nenhum poder senão o que Deus lhe permite usar. Nos
evangelhos, Jesus exerce poder completo, total, contra todas as forças das trevas. Satanás
não tem poder sobre Cristo e os demônios devem obedecer à Sua vontade santa. No caso de
Paulo, vemos que Satanás tem permissão de perturbar-lhe os planos e afligi-lo com um
espinho na carne. Entretanto, é preciso que se diga que em ambos os casos as ações de
Satanás , conquanto perversas em si mesmas, acabam servindo aos propósitos de Deus”.10
Muitas são as conjecturas a respeito do “espinho na carne” que afligia Paulo
permanentemente, a ponto de sentir-se fraco e humilhado. O apóstolo jamais deixou isso
claro. Especulações acerca desse assunto, temos aos montes. Para Lutero, por exemplo, “se
tratava das constantes perseguições; especialmente por parte dos judeus, seus próprios
irmãos, aos quais Paulo dedicava tanto amor”.11 Nos textos hebraicos do Antigo Testamento,
“espinhos”, pode significar, também, “inimigos” (Nm. 33.55; Js. 23.13). Por outro lado esse
era o “espinho na carne” do próprio Lutero em sua luta pela Reforma. Paulo teve muitos
sofrimentos físicos, padeceu de malária (Gl. 4.13), de uma doença que muito lhe prejudicara a
visão (Gl. 4.15) e de fortes enxaquecas. Isso, sem falar, de todas as lutas espirituais e
psicológicas que um servo de Deus da estatura de Paulo certamente enfrentou.12 “Alguns
acham que era uma incapacidade física, tal como gagueira (2 Co. 10.10; 11.6), epilepsia (2
Co. 5.13, At. 9.4), ou visão fraca (At. 9.7; Gl. 4.15). Alguns acham que é o sofrimento
emocional resultante de ele não ter ganhado os judeus para o Messias de forma como
desejava. Outros pensam que seria uma tentação recorrente, tal como ganância (Rm. 7.8), e
ainda outros assumem que a expressão, ‘um mensageiro [em grego angelos, ‘anjo,
mensageiro’] do Adversário’, significa enviado por Satanás para golpeá-lo”13
Seja lá como for que isso signifique, foi mandado por Deus, mesmo que fosse um
demônio: o Adversário não tem nenhum poder independente, Deus está no controle do
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KRUSE, Colin G. The Second Epistle of Paul to the Corinthians – An Introducion and Comentary. Tradução
de Oswaldo Ramos. Revisão Liege Marucci, João Guimarães, Theófilo Vieira. Coordenação editorial e de
produção: Vera Villar. SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, 1994. 177 p.. (Série Cultura
Bíblica).
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BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada
(KJA). São Paulo, Abba Press, 2007.
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BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada
(KJA). São Paulo, Abba Press, 2007.
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STERN, David H. Jewish New Testament Commentary. Título em Português: Comentário Judaico do Novo
Testamento. Tradução: Regina Aranha, Lena Aranha, Valéria Lamim, Pedro Bianco, Marson Guedes, Edinal
Rocha, Celia Clavello. Supervisão Editorial: Marcos Simas. São Paulo: Didática Paulista. Belo Horizonte:
Editora Atos, 2008. 552 p.
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10. Subsídios para Escola Bíblica Dominical
Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Ministério de SBCampo
universo. Nós também aprendemos que, às vezes, a resposta de Deus à oração não é
necessariamente conceder o pedido, mas mudar a pessoa que fez o pedido para ela não mais
desejar o que antes desejava.
Paulo aprendeu a fazer as pazes com o sofrimento. Aceitou sua condição e se
apropriou da glória e do poder espiritual que Deus lhe oferecia. Substituiu sua fraqueza
humana pelo poder de Cristo, a arrogância natural pela humanidade que deriva de uma fé
inabalável no amor e na graça de Deus. Paulo chegou ao estágio de sentir-se feliz nas
experiências angustiantes – sem ser masoquista – por meio da certeza (fé) de que todas as
coisas contribuíam – de alguma forma – para seu bem e o tornavam ainda mais forte no
Senhor (Rm. 8.28; Jo. 15.5;Fp. 4.13).14
Os “superapóstolos”, assim chamados irônica e literalmente por Paulo,
caluniavam o apóstolo do Senhor, alegando que ele usava as arrecadações
em favor dos cristãos pobres de Jerusalém em seu benefício pessoal, e, por
isso, não precisava ser “pesado” às igrejas onde ministrava. Na verdade,
entretanto, esses falsos cristãos é que fraudavam tanto a teologia bíblica
quanto a prática moral (2 Co. 11.13-15). 15
Conclusão
A glória pertence a Deus! Ninguém pode firmar-se num pedestal, atribuindo a si
mesmo, as realizações do Evangelho, pois quem assim o faz, entra pelo caminho da vangloria,
da exaltação, da soberba, da vaidade, da jactância.
Se alguém deseja fazer publicidade de sua espiritualidade, faça como Paulo, glorie-se
na sua fraqueza. Dê publicidade de sua miséria e pequenez, para assim Deus ser o único
glorificado. Que aqueles que desejam a fama por conta de suas experiências espirituais, passe
a mostrar os “espinhos na carne”, e como os superou em Cristo e fazer as pazes com o
sofrimento, a fim de Deus ser glorificado.
Além disso, é preciso que esses “superapóstolos” de hoje parem de iludir as pessoas,
tornando-se, a seus próprios olhos, pequenos deuses. Fazendo as pessoas pensar mais do que
convém a um servo do Senhor. E, quanto a nós, precisamos nos prevenir contra esses ataqueas
à Igreja do Senhor, promovendo e desenvolvendo em nossa própria vida a humildade e a
simplicidade do Evangelho.
Demos ao Senhor, toda Glória!
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BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada
(KJA). São Paulo, Abba Press, 2007.
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BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada
(KJA). São Paulo, Abba Press, 2007.
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Referências
BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal. Almeida Revista e Corrigida.CPAD, 1995.
BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James
Atualizada (KJA). São Paulo, Abba Press, 2007.
CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo –
volume 4. R. N. Champlin, Ph. D. 9ª: Reimpressão – São Paulo: CANDEIA, 1995.
KRUSE, Colin G. The Second Epistle of Paul to the Corinthians – An Introducion and
Comentary. Tradução de Oswaldo Ramos. Revisão Liege Marucci, João Guimarães, Theófilo
Vieira. Coordenação editorial e de produção: Vera Villar. SOCIEDADE RELIGIOSA
EDIÇÕES VIDA NOVA, 1994. (Série Cultura Bíblica).
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Bianco, Marson Guedes, Edinal Rocha, Celia Clavello. Supervisão Editorial: Marcos Simas.
São Paulo: Didática Paulista. Belo Horizonte: Editora Atos, 2008. 552 p.
WEISZFLOG, Walter. Michaelis - Moderno Dicionário de Língua Portuguesa. Editora
Melhoramentos. São Paulo, 1998-2007.
São Bernardo do Campo, 21 de março de 2010.
Valter Borges dos Santos16
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Evangelista, pastor AD Thelma. E-mail: valtergislene@uol.com.br
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