1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Nome: Escola Municipal Affonsina de Freitas (Tia Sina)
Endereço: Avenida Diógenes de Castro Ribeiro S/N Centro
Cidade: Jaraguá UF: Goiás
Fone: (62) 3326-4212
CEP: 76.330-000
Lei de Criação: nº. 1060 de 02 de junho de 2009
Gestora Educacional: Adriana Taveira de Morais
Projeto: Jaraguá, Minha Escola Meu Bairro
2. A História da Fundação do Arraial do Córrego do Jaraguá
Antiga Escola Ruy Barbosa
O ensino formal em Jaraguá teve início por volta de 1.927, com a fundação da primeira
escola Estadual de Jaraguá, a Escola Ruy Barbosa, hoje chamada Manoel Ribeiro de Freitas
Machado, em homenagem ao intendente (Prefeito Municipal) à época e doador do terreno para a
construção da escola. Na verdade, o ensino escolar já era praticado em Jaraguá, mas funcionava
apenas em casa de particulares, atendendo apenas as classes mais altas da sociedade.
Nesta época, a história sobre a fundação de Jaraguá era contada por professores como sendo a
cidade fundada por volta de 1.727 a 1.729, por um português chamado Manoel Rodrigues Tomar e
que o nome Jaraguá era originário de uma tribo de índios que aqui viviam os índios Jaguarás.
Esta história atravessou as décadas de 40, 50, 60 e 70 sendo contada desta maneira por vários
professores, pois foi somente a partir dos anos de 1.980 é que os modernos escritores, Zoroastro
Artiaga, Jarbas Jayme, Luis Palacin e outros começaram a trabalhar com uma nova hipótese para a
data de fundação de Jaraguá, 1.731, 1.732.
Em 1.995, a escritora jaraguense Maria Helena de Amorim Romachelli lança o livro
”História de Jaraguá” e em sua obra, ela pressupõe que o Arraial do Córrego do Jaraguá foi
fundado do outro lado da serra em uma região chamada São Januário, entre os anos de 1.722 a 1.725.
3. Embora o livro da escritora e professora Maria Helena seja no momento uma das maiores
obras de pesquisa sobre Jaraguá, a suas suposições sobre Jaraguá ter surgido do outro lado da serra,
às margens do Rio Pari e que só mais tarde transferiu para o atual local são oriundas da oralidade,
não possuindo qualquer embasamento científico que justifique tais afirmativas; bem como todas as
outras datas, 1.727 a 1.729 e 1.731, 1.732.
No final de 1.995, talvez notando o emaranhado histórico em que se encontrava a história de
Jaraguá, a Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC começa a desenvolver em Jaraguá um
trabalho de pesquisa intitulado “memória e patrimônio, um projeto de estudo sobre Jaraguá”,
coordenado pela Professora Dulce Madalena Rios Pedroso. O projeto trouxe consigo mais uma data
para a fundação de Jaraguá: 1.736 e conforme o projeto, tal data possui registro escrito.
Em relação ao nome da cidade, estes novos escritores diziam que o topônimo Jaraguá não
surgiu dos índios jaguarás, pressupondo eles que o nome Jaraguá surgiu devido ao capim de mesmo
nome, um grama em abundância na região ou então pela semelhança de nossa serra com o pico do
Jaraguá em São Paulo.
Quanto ao fundador do Arraial, os pesquisadores e escritores da atualidade passaram a negar
o feito a Tomar afirmando categoricamente que a fundação do arraial coube aos pretos faiscadores
do ouro.
4. A quantidade de datas de fundação de Jaraguá apresentadas, as várias hipóteses sugeridas em
relação ao nome da cidade e ainda incerteza quanto ao fundador, se constituíram no maior clamor
por parte dos professores durante realização da 1ª. Conferência Municipal de Cultura de Jaraguá, em
setembro de 2.009, onde os professores expuseram dificuldades em trabalhar com a história da
cidade frente a esta diversidade de datas de fundação e nomes atribuídos à palavra Jaraguá.
Atendendo à reivindicação dos professores, A Secretaria Municipal de Educação promoveu o
1º. Simpósio Municipal da História da Fundação de Jaraguá, com o objetivo específico de que da
discussão acadêmica, pudesse surgir uma data de fundação que pudesse ser oficializada, bem como
também aprofundar a discussão em relação ao nome da cidade e seu fundador.
Embora durante o Simpósio tenha havido boas defesas sobre as datas de fundação
apresentadas, no momento não foi possível apreciar nenhuma delas devido aos exaltados ânimos dos
participantes e somente em uma reunião realizada dias mais tarde é que a data de 1.736 foi
contemplada pela maioria, principalmente por ser a única data que possui registro escrito na
chamada 1º História escrita sobre Goiás, um documento chamado “Notícias da Província de Goiaz
e todas as cousas nela notáveis até o ano de 1.783”, escrito a partir de Ordem Régia expedida por
Dona Maria I, Rainha de Portugal, determinando em 1.782 que fossem escritas às memórias de todos
os Arraiais Auríferos de Goiás.
5. E sobre Jaraguá, o documento diz que o local foi descoberto em 1.736 por negros faiscadores
do ouro.
Este valioso acervo histórico foi publicado em 1.783 e encontra-se no terceiro andar Sessão de
Manuscritos da Imperatriz Tereza Cristina, sob códice 16.3.2 na Biblioteca Nacional, no Rio de
Janeiro, e sua “microfilmagem” na Superintendência de Cultura de Jaraguá, estando à
disposição dos interessados para verificação.
Em relação ao fundador da cidade, a decisão da maioria das pessoas presentes no Simpósio
acatou sugestão apresentada mediante ao fato de que na ausência de registro que comprove o
contrário, Manoel Rodrigues tomar parece ter preenchido muito bem a lacuna de fundador da cidade,
sendo sacramentado pelo forte imaginário popular jaraguense em torno de seu nome. Na verdade, as
minas de ouro eram sempre descobertas por pretos faiscadores, mas como eles não possuíam poderes
nem condições financeiras para administrá-las, elas eram sempre vendidas para outras pessoas ou
barganhadas pelos negros em troca de sua “Carta de alforria”.
Já em relação ao nome Jaraguá, o projeto “Memória e Patrimônio” apresentou durante a
realização do simpósio, estudos feitos pela própria professora Dulce, coordenadora do projeto,
juntamente com estudiosos de questões indígenas, Jésus Marcus Ataídes, Luis Palacin e outros,
comprovando que os índios Jaguarás jamais existiram.
Através de outra obra chamada “Manual de gramíneas e leguminosas para pastos tropicais”,
de José Mittidieri, o projeto comprova também que o capim Jaraguá (hyparrhemia rufa), chegou ao
Brasil juntamente com os escravos, impossibilitando então que o nome Jaraguá tenha vindo desta
grama.
Ainda segundo o projeto, enquanto alguns estudiosos como o escritor Paulo Bertran, Maria
Helena de A. Romachelli e outros, ainda insistem em afirmar que o nome Jaraguá tenha surgido da
semelhança de nossa serra com o pico do Jaraguá em São Paulo, a questão se torna indiscutível
diante do estudo Etimológico da palavra Jaraguá, pois conforme afirmação do naturalista europeu
Auguste de Saint-Hilaire e o Governador das Armas de Goiás, Cunha Matos que passaram por
Jaraguá durante o Séc. XVIII, a palavra Jaraguá pertence à língua Tupi-Guarani, língua falada em
Goiás naquela época, onde o termo Jará + Gua deu origem, por corrupção, ao termo Jaraguá, com
significado de rio murmurante, senhor do vale, montes grandes. Sacramentando ainda mais esta
questão, citamos o dicionário Tupi/Guarani/Português, de Francisco da Silveira Bueno-l982 que
afirma ser a palavra Jaraguá de origem tupi-guarani e ainda a idéia que surgiu durante estudos desta
questão na escola Lyra Machado quando uma das professoras sugeriu que pesquisássemos o por quê
da palavra Jaraguá em Jaraguá do Sul e no Pico do Jaraguá em São Paulo, o que para surpresa de
nossa todas estas localidades possuem em seus históricos a palavra Jaraguá como pertencente à
língua tupi-guarani. Aqui poderia ser diferente?
6. Assim sendo, após 276 anos de fundação, a história sobre a fundação de Jaraguá passa a ter
uma nova escrita, desta vez calcada não somente na oralidade do povo, mas também alicerçada por
fatores comprovadamente científicos.
O estudo desenvolvido sobre Jaraguá soma ao todo 16 anos de pesquisas iniciadas pela
Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC e só agora terminado pelo Conselho Municipal do
Patrimônio Histórico e Artístico de Jaraguá juntamente com a Secretaria Municipal da
Educação/Superintendência de Cultura.
7. A Fundação de Jaraguá – Versão Moderna
No ano de 1.984, pesquisadores goianos encontraram na Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro um documento histórico chamado “Notícias da Província de Goyaz e todas as cousas nelas
notáveis, até o ano de 1.783”, comprovando que o local onde hoje se situa a cidade de Jaraguá foi
descoberto por negros faiscadores do ouro no ano de 1.736.
O fundador do Arraial do Córrego do Jaraguá, conforme a história oral foi um integrante da
Bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva, chamado Manoel Rodrigues Tomar, também fundador da
cidade de Pirenópolis, Niquelândia e Traíras. Na verdade, as minas de ouro eram sempre descobertas
por negros faiscadores, mas como eles não possuíam poderes nem condições financeiras para
administrá-las, elas eram sempre vendidas para outras pessoas ou barganhadas pelos negros em troca
de liberdade.
Yara + guá*
*do Tupi-Guarani: vale / rio murmurante / montes grandes
8. Alguns escritores modernos ainda insistem em afirmar que a palavra Jaraguá vem da
semelhança de nossa serra com o pico do Jaraguá em São Paulo, porém, se a palavra Jaraguá for
analisada do ponto de vista da etimologia, parte da gramática que estuda a origem das palavras,
veremos que a palavra Jaraguá vem do tupi-guarani, onde Yara + Guá deu origem a uma nova
palavra – Jaraguá, que significa vale, rio murmurante, montes grandes, serra.
Para explicação desta questão, partindo do raciocínio de que se a língua mais usada naquela
época era a língua geral, uma mistura do tupi-guarani falada pelos índios do litoral mais o dialeto Jê
falado por índios do interior do Brasil, era normal que ao passar por esta região e ao se depararem
com a nossa majestosa serra, os índios iriam se referir a ela como yaraguá. Por outro lado, não há
nenhuma certeza de que os bandeirantes e índios que adentraram no interior goiano tenham passado
primeiramente pela região do pico do Jaraguá em São Paulo.
O Arraial do Córrego do Jaraguá viveu sob o domínio de Meia Ponte (Pirenópolis). Em 1.833 passa
a se chamar Vila de Nossa Senhora da Penha de Jaraguá, quando começou a ter aspecto de cidade e a
decadência do garimpo em outras localidades acabava trazendo mais moradores para Jaraguá,
fazendo com que a mesma fosse tida como uma das mais populosas da Província.
Em 29 de julho de 1.882 houve a emancipação política da Vila de Nossa Senhora da Penha
de Jaraguá, tornando-a independente de Meia Ponte, elevando a vila à condição de cidade, passando
a se chamar apenas Jaraguá.
9.
10. Desde a época de sua fundação até os dias atuais, a cidade de Jaraguá tem diversificado
bastante a sua economia, pois após a escassez do ouro, o homem passou a exercer a agricultura e a
pecuária, mas atualmente a economia de Jaraguá é mais fortalecida pelas indústrias de confecções
que se instalaram na cidade a partir dos anos de 1.970.
11.
12. As primeiras ruas da cidade foram a rua Direita, hoje Vigário Álvares da Silva, rua do
Rosário, rua Boa Vista, rua de Trás, rua do Teatro, hoje Travessa Pedro Rates, Rua das Flores e rua
do Mercado, hoje Manoel Marcelino ou ainda rua do Pelotão, todas elas no centro histórico
Jaraguense.
13. As primeiras igrejas a serem construídas em Jaraguá foram à igreja Matriz em 1748, As
igrejas de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito em 1776 e por último, a igreja de Nossa
Senhora da Conceição, em 1828. No ano de 1833 o arraial eleva-se à categoria de vila, passando a se
chamar vila de Nossa Senhora da Penha de Jaraguá.E somente em 1882 ,por lei provincial N 666 é
que acontece a emancipação política da vila, desmembrando-se do município de Pirenópolis e
passando a se chamar apenas Jaraguá.
14. A casa de Cultura Padre Silvestre é uma construção do século 19 e está protegido por
tombamento estadual, pelo Decreto 6024, de 25 de outubro de 2004. Referencia cultural no
desenvolvimento da cidade. O padre Silvestre Álvares da Silva, filho de escrava com comerciante
português foi reconhecido pelo pai. Estudou no Rio de Janeiro, em um tempo em que o normal é o
analfabetismo. Conhecido e respeitado por sua bagagem cultural, habilidade política e benevolência,
Padre Silvestre foi eleito representante da Província de Goiás na Assembléia Geral Constituinte de
1823, tendo sido o único representante goiano na Assembléia Geral Constituinte de 1823 e também
na primeira Constituinte do Brasil Império.
A Casa do Padre Silvestre representa o resgate da cultura goiana e da auto-estima do povo
de Jaraguá.
As cavalhadas de Jaraguá é a representação das diversas batalhas que ocorreram na Idade
Média, entre Mouros e Cristãos. No entanto, o espírito de união, lealdade e fé são características
marcantes das Cavalhadas de Jaraguá, mantendo a tradição ano após ano.
As Cavalhadas de Jaraguá têm em seus cavaleiros Cristãos e Mouros, bravos colaboradores da
tradição cultural do município. Ao todo são 25 integrantes que realizam as encenações, incluindo o
"espia".
As avenidas JK e Cel. Tubertino Rios ficam tomadas por uma multidão que acompanha de
perto cada passo do desfile da entrada da Rainha, no sábado. A Banda da Polícia Militar abri os
desfiles, sendo acompanhada por membros das Congadas. Instituições como a UEG, AUJA e as
escolas municipais, estaduais e particulares, fazem do desfile uma demonstração de fé e cultura do
povo jaraguense. Até mesmo comitivas de outras cidades às vezes participam do desfile.
15.
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de Combustível, Prédios Públicos, Religião, Restaurantes, Telefonia e Telecomunicações,
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19. ESPORTE
Em Jaraguá existem várias praticas esportivas a qual se destacam: Mountain Bike e
Parapente na serra, Motocross e trilhas, gaiolas e autocar.
Parapente
Corrida de gaiola
Ciclismo
21. Cidades próximas a Jaraguá
Carmo do Rio Verde
Ceres
Cocalzinho de Goiás
Damolândia
Goianésia
Heitoraí
Itaberaí
Itaguari
Itaguaru
Jesúpolis
Ouro Verde de Goiás
Petrolina de Goiás
Pirenópolis
Rialma
Rianápolis
Santa Isabel
Santa Rosa de Goiás
São Francisco de Goiás
Taquaral de Goiás
Uruana
Vila Propício
Rádios
Cidade
Sucesso
Nova Dimensão
Dados geográficos de Jaraguá - Goiás
Aspectos físicos e geográficos
Estado: Goiás
Mesorregião: Centro Goiano IBGE/2008
Microrregião: Anápolis IBGE/2008
Região metropolitana
Municípios limítrofes: Pirenópolis, Goianésia, São Francisco de Goiás, Uruana, Itaguaru.
Área: 1.888,938 km2
População: 41 888 hab. Censo IBGE/2010
Densidade: 22,18 hab./km²
Altitude: 610 metros
Clima tropical úmido
Fuso horário: UTC-3
22. Localização geográfica
O município de Jaraguá localiza-se na Mesorregião Centro Goiano, na Microrregião de
Anápolis, sendo que a sua sede insere-se nas seguintes coordenadas geográficas: 15o 45’ e 32”de
latitude Sul e 49o 20’ e 09” de longitude W. Gr.
Jaraguá limita-se ao norte com Rianápolis, Santa Isabel e Goianésia. Ao sul com São
Francisco, Jesúpolis, Santa Rosa e Taquaral. A leste com Pirenópolis e a oeste com Uruana, Itaguari
e Itaguaru. A cidade apresenta 8 povoados, que são: Alvelândia, Arturlândia, Mirilândia, Palestina,
Vila Aparecida , Santa Bárbara, Cantagalo, Bom Jesus e dois aglomerados rurais: Monte-Castelo e
São Geraldo.
Distâncias rodoviárias
Goiânia = 120 Km., acesso pela GO-080
Brasília = 205 Km., acesso pela BR-060
São Paulo = 1080 Km.
Rio de Janeiro = 1500Km.
Topografia
Plana: 55%
Ondulada: 35%
Montanhosa: 10%
Altitude Média: 610 metros
O relevo mais alto de Jaraguá é a Serra de Jaraguá, localizada entre o Rio das Almas e o Rio Pari,
com 520 metros de altitude.
Clima
Segundo classificação de Koeppen, é do tipo Tropical Úmido, -AW, tipicamente quente e com o
período de chuvas bem definido (Verão- setembro a abril) e o inverno seco (maio a setembro).
Temperatura anual
Mínima: 17oC
Máxima: 33oC
Média: 25oC
Precipitação Pluviométrica Anual (média): 1700 mm.
Hidrografia
O rio de maior importância é o Rio das Almas, o qual nasce na Serra dos Pirineus, no município de
Pirenópolis, e que possui vários afluentes, como o Lajes, Engenho, etc.
Existem outros rios importantes, como o Rio Pari, Rio Saraiva, Rio do Peixe, etc.
Vegetação
A vegetação do município é de cerrado e floresta tropical, predominando árvores de pequeno porte,
tortuosas, com casca grossa e enrugada, folhas grandes e quebradiças.
23. Festas em Jaraguá
- Folia de Reis - 06 de Janeiro
- Dia de São Sebastião - 20 de janeiro (feriado municipal)
- Carnaval de Rua de Jaraguá
- Festa do Divino Espírito Santo - 49 dias após Domingo de Páscoa.
- Folia do Divino - a segunda-feira após a Festa do Divino (feriado municipal)
- Cavalhadas - No penúltimo e último dia da Festa do Divino
- Feira da Indústria do Vestuário de Jaraguá
- Festa do Peão - Na semana do dia 29 de julho (aniversário de Jaraguá)
- Romaria de Monte Castelo - primeiro domingo de agosto
Turismo em Jaraguá
Jaraguá possui muitas belezas naturais, a cidade mostra-se um verdadeiro oásis, onde
encontramos uma paisagem belíssima como a da Serra de Jaraguá, transformada pela lei número
13247 de 13/01/1998 em Parque Ecológico da Serra de Jaraguá, que com seus 520 metros de altitude
e várias trilhas. Não muito longe dali, encontra-se o Poção da Serra, com suas águas transparentes,
fazendo valer a pena uma visita. Pegando a estrada que liga Jaraguá à cidade de Goianésia, à
esquerda, está o Rio Saraiva, rico em piscinas naturais e pequenas quedas d'água, que dão ao
visitante um momento de completo relaxamento. Existem ainda belos rios com suas praias, como o
Rio das Almas (Prainha), Rio do Peixe e Rio da Prata.
24. Existem também em Jaraguá muitas construções históricas, como a Igreja do Rosário,
construída por escravos em 1776, e ainda hoje totalmente conservada. Há ainda a Igreja Nossa
Senhora da Conceição, construída a partir de 1828, e a Igreja Nossa Senhora da Penha (Matriz),
construída em 1748, demolida em 1918, reconstruída em1950 e recentemente remodelada. Isso sem
falar nos casarões históricos, que exalam a arquitetura do período colonial e nos contam em cada
pedaço um pouco da nossa história.
Principais Pontos Turísticos:
Cachoeira do Saraiva - É um dos pontos mais bonitos do rio de mesmo nome.
Clube das Cavalhadas.
Clube do laço;
Igreja nossa senhora da conceição - Construída a partir de 1828, e a Igreja Nossa Senhora da
Penha (Matriz), construída em 1748, demolida em 1918, reconstruída em1950 e recentemente
remodelada.
Igreja nossa senhora do rosário - Construída por escravos em 1776, e ainda hoje totalmente
conservada.
Poção da serra - Com suas águas transparentes, faz valer a pena uma visita.
Rio das almas - Nasce na Serras dos Pireneus, em Pirenópolis.
Rio dos patos - Corta a cidade de norte a sul.
Rio dos Peixes - Nasce na serra do Nêgo, em Pirenópolis, corre ao lado do Rio das Almas.
Rio sucurí - Nasce em Itaberaí e deságua no extremo norte de Jaraguá
Serra do Jaraguá - Ideal para a realização de trilhas. O acesso só é possível a pé ou de moto.
Existem no lugar duas cavernas e um túnel feito pelos escravos na época da mineração.
Casarão do Padre Silvestre - Localizado na Rua Vigário Álvares (nome do padre), o prédio data do
século XVIII e está protegido por tombamento estadual, pelo Decreto 6024, de 25 de outubro de
2004.
A casa constitui exemplar ímpar da arquitetura colonial em Goiás, sendo hoje uma das poucas
edificações em Jaraguá que ainda conserva suas características originais. Assim como Padre
Silvestre, a Casa faz parte da história de Jaraguá e do Estado.
25. Lendas
A cidade possui varias lendas que fazem parte do folclore da cidade e que estão publicadas em dois
livros. Aqui estão três histórias na mesma linguagem com que foram contadas pela população.
* Tereza Bicuda
* O cavaleiro da Rua das Flores
* A procissão dos Mortos
Tereza Bicuda
No meio religioso e de extrema moralidade da antiga Vila de Jaraguá, Teresa Bicuda era uma
aberração social.
Descrente, nunca visitava a igreja.
Quando era forçada a passar diante de alguma, virava o rosto e
praguejava baixinho. A protuberância esquisita dos seus lábios mal
feitos valeu-lhe o apelido de Teresa Bicuda. Trabalhava aos
domingos. Pra que o povo visse que não respeitava as tradições
eclesiásticas.
Era a ofensa à consciência das velhas beatas, que diariamente
freqüentavam as igrejas e capelas de Jaraguá. O terror da meninada vadia. Os homens, não a
temendo, desprezavam-na. Um dia, Teresa Bicuda morreu.
Nem uma lágrima surgiu de algum olho cristão. Não merecia lágrimas nem piedade quem não
soubera viver e não chamara o padre no seu último momento.
Era costume colonial enterrar os defuntos no corpo das igrejas. Não havia ainda cemitérios em
Jaraguá. A capelinha do Rosário, situada ao sopé de suave colina, sempre fora a depositária dos
corpos pobres, que não podiam ter o luxo de serem enterrados dentro da matriz. Na capelinha do
Rosário foi então enterrada Teresa Bicuda, sem cerimônia preliminar.
Por três noites consecutivas, ao soar da meia-noite, a população ouvia medrosa os gritos que soltava
Teresa Bicuda pedindo que retirassem o seu corpo de dentro da capelinha. Ali não era o seu lugar na
morte, como não fora em vida. Ao final do terceiro dia, à meia-noite em ponto, Teresa Bicuda saía
do seu túmulo e percorria as ruas quietas da vila, gritando desesperadamente.
O terror gelava os que a ouviam. Daquela noite em diante, os notívagos viam sempre surgir lá no fim
da rua um imenso vulto branco a correr, deixando cair das suas vestes sujo línguas de fogo, que
enchiam o ar do cheiro desagradável de enxofre. Por onde passava, iam ficando os vestígios de seus
pecados. A grama queimada, secava. Os animais traziam pêlos sapecados.
O povo quis pôr um termo ao martírio que vinham sofrendo. E os homens mais corajosos da vila
exumaram Teresa Bicuda e levaram seu corpo, já em vermes, para a serra de Jaraguá. Ali, num lugar
pedregoso o jogaram. Um forte cheiro de enxofre enchia o ar.
No local numa mais surgiu uma planta, mas também Teresa Bicuda não mais aterrorizou com seus
gritos a pacata população jaraguarense.
Teixeira, José Aparecido. Folclore goiano; cancioneiro, lendas, superstições. 3ª ed. São Paulo,
Companhia Editora Nacional; Brasília, Instituto Nacional do Livro, 1979, p.208-209, Brasiliana,
306.
26. O cavaleiro da Rua das Flores
Meu padrinho, de nome João, morava com minha avó, aqui na Rua das Flores. Foi ela quem criou
ele. Quando ele ficou rapaz, quis se mudar da casa de minha avó, porque queria ter liberdade. Os
velhos eram muito enérgicos. Não gostavam que ele ficasse até tarde na rua.
Em frente da casa de minha avó, tinha uma casa que era assombrada.Era de um pessoal que morava
na roça. Então, ele resolveu alugar um cômodo, um quarto dessa casa e ficou dormindo lá. O povo
vivia falando pra ele assim:
-Você vai ver... Você ainda vai ver assombração nessa casa.
Ele falava:
-Não tem nada. Eu não acredito nessas coisas.
Respondiam:
-Tem um cavaleiro que vem e desce aí na porta. O cavalo vem ferrado e tudo. Você ainda vai ficar
assombrado.
-Não acredito nisso não. Não tem essa bobagem não.
E continuou lá nessa casa.
Quando foi um dia, era na quaresma e ele conta que chegou da rua, abriu a sala e entrou no seu
quarto. Naquele tempo, não tinha luz aqui. Ele acendeu uma vela e pôs assim numa cadeira, na
cabeceira da cama. Ele estava sem sono e pegou um livro pra ler. Ele era muito ativo, muito ladino.
Era professor aqui em Jaraguá. Então ele pegou um romance e foi ler. Ele estava distraído com a
leitura, nem tava lembrando de assombração...Nesse meio tempo, ele viu...O cavalo veio...
pá...pá...pá... de ferradura. Entrou na calçada... Na porta da casa tinha uma pedrona grande assim... O
cavalo veio, com aquele barulhão, bateu na calçada, fez "plá" na calçada. Nisso, ele escutou o
cavaleiro descer, arrastando a espora. Ele tinha certeza que a porta estava trancada. Ele tinha
acabado de fechá-la. E o cavaleiro continuava a arrastar a espora entrando pela casa adentro. Ele
pensou: 'Ele vem aqui no meu quarto". Então ele abriu a janela e correu. Correu pra casa do meu pai
que ficava perto da casa do meu avô. Tudo na Rua das Flores. Chegou lá só de cueca,chamando
minha mãe e meu pai.
Minha mãe acordou meu pai. Ele sabia que João dormia sozinho lá nessa casa. Aí meu pai levantou
na carreira, abriu a porta. João tava assim com os olhos arregalados, com medo. Entrou e disse pra
minha mãe:
-O cavaleiro tá lá, tia. Entrou lá. Entrou lá dentro da casa. Não chegou a entrar no meu quarto, mas
eu ouvi o arrastar de espora dele. Ouvi o barulho tudo, o cavalo até soprando na porta! Ouvi o
barulho da ferradura batendo na pedra!
Contou ainda o que pensou na hora:
- Eu vou é sair daqui, porque se eu ficar ele vem cá no meu quarto.
A casa de mamãe era pequena. Não tinha lugar pra pôr ele, não tinha mais uma cama pra dar a ele.
Nem uma rede não tinha. Aí meu pai disse assim:
-Vamos lá, João.
Meu pai e ele saíram, foram lá pegar o colchão dele.Chegaram lá, a porta tava trancada e a janela
aberta. Abriram a porta, pegaram o colchão, fecharam a janela e a porta e vieram embora. Nesse dia,
ele dormiu lá na casa do meu pai. Desse dia em diante, ele não quis pousar lá nessa casa mais não.
Voltou pra casa do meu avô e largou de muita farra que ele fazia.
Muita gente andou vendo esse cavaleiro descendo lá nessa casa. Dizem que era o marido da mulher
que morava lá. Falam que esta mulher não era assim muito séria. O marido dela morava na fazenda e
vinha à noite pra ver se ela tava andando direito. Então, quando ele morreu, ficou fazendo essa arte
aí, fazendo assombração.
27. A procissão dos Mortos
Aqui em Jaraguá, no Largo do Rosário, morava uma mulher. Ela ficava sempre na janela pra
explorar a vida dos outros, pra falar da vida alheia. Essa mulher só vivia falando, olhando,
murmurando. Falava de um, de outro, de moça, de tudo. Entardecia e ela continuava na janela.
Chegava a noite, todo mundo ia dormir, ela continuava lá, até a meia-noite explorando o tempo.
Um dia, dizem que quando ela estava na janela, passou bem em frente uma procissão. Era uma
procissão muito grande. Ela ficou olhando um, olhando outro, mas não reconheceu ninguém.
Quando então, saiu dessa procissão uma moça, chegou perto da janela e disse:
- Olha, dona, a senhora toma essas velas aqui. Eu quero que a senhora guarde elas pra mim até
amanhã. Eu quero que a senhora me entregue elas amanhã, nessa mesma hora.
Aí ela recebeu as velas, mas ficou receosa, porque não estava reconhecendo ninguém daquela
procissão. Depois que a procissão acabou, ela foi olhar as velas e viu que aquilo era canela de
defunto. Era osso da canela de defunto. Ela ficou muito nervosa, por isso não conseguiu dormir a
noite inteira, pensando naquilo, imaginando que tinha de devolver aqueles ossos.
Na noite seguinte, ficou lá na janela com as velas na mão. Quando veio a procissão, a moça que
tinha entregado as velas aproximou-se dela e falou assim:
- Olha, escuta aqui. Isso aqui é uma procissão dos mortos. Essas velas são ossos de quem já morreu.
Você não fique na janela mais, explorando a vida dos outros não, porque isso é muito feio, é muito
ruim, é até pecado.
28. Escolas Urbanas
Escola Municipal Adventista
Escola Municipal Ana Edith
Escola Municipal Affonsina de Freitas
Escola Municipal Hilda Gonçalves Trindade
Escola Municipal José Peixoto da Silveira Unidade I
Escola Municipal José Peixoto da Silveira Unidade II
Escola Municipal Lyra Machado Gomes e Souza
Escola Municipal Maria Catarina de Freitas
Escola Municipal Pequeno Príncipe
Educandário Evangélico Lar Betel
CMEI Vó Zita
CMEI Pequeno Sol
Escolas Rurais
Escola Municipal Alvelândia
Escola Municipal Clarismundo Lacerda
Escola Municipal Geraldo Luiz Duarte
Escola Municipal São Pedro
Escola Municipal Januário Siqueira
Escola Municipal Monte Castelo
Escola Municipal Joaquim Leite de Andrade
Escola Municipal Maria Leandro da Costa
Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida
29. Escolas Estaduais
Escola Estadual Rural Escola Estadual Artulândia
Colégio Estadual Baltazar de Freitas Machado
Colégio Estadual Manoel Ribeiro de Freitas Machado
Colégio Estadual Dr. Ornelo Machado
Colégio Estadual Diógenes de Castro Ribeiro
Colégio Estadual Silvio de Castro Ribeiro
Escola Especial Cora Coralina - APAE
Escolas Particulares
Colégio Genius
Colégio Educandário Mérito
30. Hino Oficial do Município de Jaraguá
O Hino Oficial do Município de Jaraguá foi promulgado no ano de 2004 pela então prefeita de
Jaraguá, Márcia Maria Assunção. Ele foi oficializado sob a Lei nº. 895/04, que autoriza a instituição
do Hino Oficial do município. Letra e música do advogado Ostecrino de Oliveira Lacerda.
I
Na crença deste povo brasileiro
Na força do trabalho e do amor,
Em Goiás e no cenário brasileiro,
Jaraguá sempre teve e seu valor
O rio caudaloso que te banha
E a beleza incomum de tua serra,
As lendas que enfeitam tua história,
A cultura que sustenta tua glória
Tradições da minha “Lendária Terra”.
“Estribilho”
Jaraguá, Jaraguá, Jaraguá,
Berço amado de beleza sem fim,
Jaraguá, Jaraguá, Jaraguá,
Para sempre viverás dentro de mim.
II
Na saga desta gente que labuta,
Plantando e construindo com sucesso,
Teus filhos se agigantam nesta luta,
Dia e noite costurando o teu progresso,
Os braços que cultivam os teus campos
E o ouro que em teu solo brilha,
Bendito o lavrador que planta e colhe,
Bem vindo o forasteiro que te colhe,
Como berço pra criar sua família.
“Estribilho”
Jaraguá, Jaraguá, Jaraguá,
Berço amado de beleza sem fim,
Jaraguá, Jaraguá, Jaraguá,
Para sempre viverás dentro de mim
31. História
Ciência que estuda o passado e o presente. O principal objetivo da História é resgatar as
culturas de um povo, entender o passado também é importante para a compreensão do presente. Ela
é dividida em história oral e história escrita.
- A História Oral é aquela história falada, contada e passada através do tempo por
pessoas que ouviram ou viveram um fato.
- A História Escrita é aquela que é colocada em livros, revistas, jornais e contém
comprovação mediante documentos científicos.
Descobrimento de um lugar
É quando uma pessoa ou um grupo de pessoas acham um lugar onde ninguém havia chegado antes,
descobrem um novo espaço.
Fundação de um lugar
É quando uma pessoa ou um grupo de pessoas administram o lugar descoberto e passam a habitar
nele. Fundam ali um local onde outras pessoas podem viver também.
BAIRRO FELIZ
32. Antigo Teatro situado à Rua Cel. Elias da Fonseca, Setor Central.
Vista de frente da casa do Senhor Toinhão, artesão simples e muito conhecido
pela população jaraguense.
34. Casarão do século XIX, preservado, situada à Rua Cel. Elias da Fonseca, tendo
como proprietário a família Camargo Andrade tradicional de nossa cidade.
35. Casa feita de adobe situada à Rua Ana Andréia Almeida Augusta.
Ponte sobre o Rio Vermelho, onde os moradores mais antigos da cidade lavavam
suas roupas, até mesmo para garantir o sustento das famílias.
37. Vista da frente da chácara do Jornalista Semi Gidrão que fica à Rua do Contorno
nº. 33
Rua do Contorno
38. Jardim da propriedade do Senhor Aurélio Castro situada à Rua do Contorno.
Chácara de propriedade da família Affonsina de Freitas, ao lado da Unidade
Escolar.
39. Jaraguá, 26 de outubro de 2012
Passeio ao Córrego Rio Vermelho
A visita neste dia começou pela última Rua do Bairro Feliz, no quarteirão fica situada
à Rua Deocleciano da Fonseca, onde há varias casas antigas, algumas reformadas, mas
com estilo preservado, outras já perderam seu estilo original.
Os alunos ficaram empolgados quando a Secretária Maria Elizabeth que estava nos
acompanhando mostrou a casa onde há tempos funcionava o cinema.
Ao chegar ao córrego Rio Vermelho que divide o bairro da área verde que forma uma
grande parte do Bairro Feliz. Chegando mais próximo ao córrego os alunos
constataram que ele está muito poluído contendo latas, garrafas pet, sacos plásticos e
outros entulhos, mesmo assim se alegraram, pois, puderam ver mesmo poluído o
córrego ainda tem vários peixes e cágados.
Alguns alunos até sugeriram que em outra ocasião que voltariam ao córrego para fazer
uma limpeza naquele local. Eu e a secretária concordamos.
No caminho de volta conversamos com mais alguns moradores que nos foram muito
receptivos, encerrando assim o dia de visita ao córrego Rio Vermelho.
40. Jaraguá, 11 de setembro de 2012
Primeira Visita ao Bairro Feliz
Neste dia os alunos estavam ansiosos para conhecerem outras partes do bairro.
Fizemos um levantamento dos limites, como total de quarteirões, área verde, praça
entre outras.
No segundo quarteirão passamos pela casa de Dona Maria, que é uma das moradoras
mais antigas do bairro. Ela nos disse que sempre morou lá e não pretende se mudar.
Andando mais um pouco chegamos à casa do Senhor Tonhão que mora na Rua
Andréia. Ele é artesão e trabalha com materiais recicláveis, objetos antigos, esculturas.
Os alunos exploraram todos os objetos, observando a influência da cultura negra em
suas artes, já que o Senhor Tonhão e descendente de escravos. Ele contou um pouco
sobre sua história de vida, que há mais de 40 anos mora nesta rua, que ela nem tinha
asfalto. Sua esposa Dona Rosa também nos recebeu muito carinhosamente em sua
casa, ambos disseram que gostam muito de morar neste bairro, por ser sossegado.
Continuamos nosso passeio passando pela praça, que hoje se encontra em total
desprezo pelas autoridades competente em sua conservação, bancos quebrados, lixos
espalhados, árvores precisando de poda, ou seja, nenhuma preservação pelo bem
público.
Voltando para a escola passamos pelas casas das professoras Rosymar, Maristela,
Janaína, Maria de Lourdes e Maria Elizabeth, que trabalham na nossa escola e residem
no Bairro Feliz há bastante tempo. Os alunos encerraram seus registros na escola.
41. Nome: Janaína Rosália Fabiano Cardoso
Sou moradora recente no Bairro Feliz, um bairro antigo com ruas estreitas e muita
tranquilidade. Percebi logo de inicio uma vizinhança acolhedora e simpática, sem falar
na vista privilegiada da Serra de Jaraguá com sua paisagem belíssima. A proximidade
com chácaras faz com que o ar não tenha tanta poluição como outros locais.
Outra característica que aprecio e faz com que eu permaneça aqui é que, por este ser
um bairro apenas residencial está situado próximo ao centro comercial e do meu local
de trabalho.
42. Nome: Rosymar da Conceição Macêdo
Moro no Bairro Feliz há muitos anos, sou apaixonada. Desde pequena minha
família, ou quase toda mora neste bairro. Nosso bairro é muito sossegado e tranquilo
para criar os nossos filhos e netos.
43. Nome: Maristela Pereira de Mello Freitas
Moro no Bairro Feliz há 14 anos. Gosto muito de morar aqui porque é um bairro
tranquilo, agradável e bonito, pois, fica bem próximo a Serra de Jaraguá.
O Bairro Feliz fica na parte antiga da cidade, sendo assim é mais silencioso e menos
movimentado, bom de viver.
44. Nome: Maria de Lourdes G. de Almeida
O Bairro Feliz é um bairro que traz muitas histórias, há muito tempo era conhecido
como “Rua de Traz”, pois era um bairro pequeno que havia poucas ruas, entre elas a
Rua União, rua esta onde nasci e passei a maior parte de minha vida.
Naquela época eu era ainda criança, mas me lembro de nossas brincadeiras de rodas,
pique esconde, conzinhadinhos e outras brincadeiras envolvendo todas as crianças do
bairro. Lembro-me que na rua onde eu morava havia um abrigo de pessoas idosas, ou
seja, asilo que ficava próximo ao Rio Vermelho onde toda a vizinhança lavava suas
roupas, alguns usava a água do belo e grande rio para ganhar o seu sustento na
exploração de pequenas pedras de ouro.
Com o passar do tempo a cidade foi crescendo e com ela também a nossa rua da
União, onde hoje é conhecida com Rua Ana Andréia Almeida Augusta Senhora esta
que foi uma das pioneiras da Rua União hoje localizada no Bairro Feliz. E também
mais conhecida por “Neneia” minha saudosa madrinha.
Hoje o Bairro Feliz é um bairro grande e fica no centro da cidade. A pesar de ter
crescido pouca coisa mudou, pois muitas pessoas da minha época de criança, aqui
ainda permanecem com suas casas e familiares. Pois aqui é um lugar pacato e com
pessoas felizes.
45. Bairro Feliz
O Bairro Feliz tem ótima localização, está bem perto do centro antigo da cidade.
Segundo os moradores é muito sossegada, a vizinhança é pacata, com muitos
moradores antigos como o Sr. Tonhão e sua esposa que mora na mesma casa há mais
de 40 anos.
Por ser um Bairro antigo tem muitas casas antigas, mas bem preservada pelos
moradores.
O Bairro fica bem perto de uma área verde e isso transmite a sensação de estar
em uma chácara, além de ter vista privilegiada da Serra de Jaraguá, o Rio Vermelho
divide a área urbana da área verde, mas infelizmente o pobre rio está pedindo socorro,
está cheio de lixos e a água está cheirando mal. Os alunos ficaram impressionados
com tanta poluição, até sugeriram que voltássemos lá para recolhermos os entulhos,
em outra ocasião.
A Escola Affonsina de Freitas está localizada no Bairro Feliz, as professoras
Maristela, Janaína, Rosymar e a Secretária Maria Elizabeth são moradoras do Bairro,
a professora Janaína é moradora recente, mas afirma que a vizinhança é acolhedora e
simpática.
A professora Rosymar que mora no Bairro há mais anos e se declara apaixonada
pelo seu Bairro, torce para que a Prefeitura tome logo uma providência e faça a
restauração da praça que fica em frente a sua casa.
Em uma entrevista pessoal que fizemos com o Sr. Tentorino Julião que é
proprietário de vários terrenos neste bairro ele afirmou que ainda tem alguns terrenos
para vender a quem possa se interessar.
46. Estimamos que o Bairro continue assim, com a vizinhança pacata, ar puro,
crianças correndo nas ruas e moradores felizes.
ESCOLA MUNICIPAL AFFONSINA DE FREITAS
47. HISTÓRICO ESCOLAR
A Escola Municipal Affonsina de Freitas situada à Avenida Diógenes de Castro Ribeiro
s/n,Centro, CEP 76330-000, Jaragua-GO-Brasil, local que funcionou durante vários anos a
Instituição filantrópica Fundação Maria Córdoba de Freitas.
A Instituição Filantrópica referida funcionava em um prédio construído pela senhora
Affonsina de Freitas, que possuia um poder aquisitivo alto, e tinha como objetivo maior oferecer
uma educação de qualidade à comunidade carente.
Dona Affonsina de Freitas trabalhava assiduamente em busca de recursos para a
realização de sua linda missão e contava com o apoio e a boa vontade de toda a comunidade local
para isso. Essa senhora que não media esforços para ver seu grande sonho realizar-se, faleceu em
2007, deixando a construção e o sonho para que pudesse ser escrito por outras mãos.
A Fundação Maria Córdoba de Freitas funcionou até 2008, como uma instituição
filantrópica, mantida pela Secretaria Estadual de Educação em parceria com a Prefeitura Municipal
de Jaraguá.
Devido a municipalização do Ensino Fundamental (1ª fase) e a grande procura por
matrícula na rede municipal de ensino, a Secretaria Municipal de Educação de Jaraguá, visando a
melhoria do ensino do município buscou junto ao responsável por esta instituição uma parceria com
a cessão do prédio para que pudessem criar no município uma escola de tempo integral, promovendo
além de uma educação de qualidade, um lugar seguro para os filhos dos trabalhadores. Mediante as
negociações a Presidente da Fundação Maria Córdoba de Freitas cedeu o prédio por um periodo de
cinco anos a partir de janeiro de 2011 para Secretaria Municipal de Educação viabilizando, assim a
implantação da Escola de Tempo Integral.
Neste sentido, em homenagem a Dona Affonsina de Freitas, a Unidade de Ensino
recebeu seu nome, Escola Municipal Affonsina de Freitas em 02-06-09 pela Lei 1062, tendo sua
origem a partir do ano de 2011, para ministrar a Educação Infantil na modalidade pré-escola e
Ensino Fundamental de 9 anos do 1°ao 5° ano, com um total de 198 vagas previstas para os turnos
matutino e vespertino, atuando 33 funcionários dentre eles o gestor, professores, cozinheira e
porteiro-zelador. Sendo a clientela em sua maioria, provenientes das chácaras vizinhas ao bairro ou
dos bairros periféricos da cidade.
No ano de 2010, a Unidade de Ensino, passou por uma reforma geral, readequando-a de
modo a oportunizar um ensino de qualidade, contando com a seguinte dependência física: sete salas
de aula, sete banheiros, sendo três masculinos e três femininos e um exclusivo para funcionários,
uma sala dos professores anexa a sala da coordenação, uma secretaria, uma circulação interna
ligando as salas de aulas à parte pedagógica e administrativa, uma biblioteca com mesas, cadeiras e
prateleiras, uma cozinha equipada, refeitório com com mesas e bancos, uma sala para recreação,
um almoxarifado, uma área coberta com tablado.
48. A Unidade Escolar terá um quadro de funcionários compatível com o número de alunos
e atividades curriculares a serem desenvolvidas de acordo com os projetos.
Quanto aos serviços públicos possui sistema de água tratada, rede de esgoto e sistema
elétrico em bom estado, sendo a coleta de lixo feita regularmente.
Escola Municipal Affonsina de Freitas
escolaaffonsina@gmail.com
Conselho Consultivo Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Jaraguá
conselhodopatrimonio-jaragua@hotmail.com
Rarilton Damasceno
secretariagoverno@hotmail.com
Créditos Fotos
Anagê de Melo Ferreira
anagemellllo@hotmail.com
Organização, Pesquisa e montagem
Adriana Taveira de Morais Soares
adrianataveira2005@hotmail.com
Gestora Educacional
Luciene Teixeira de Araújo Ifran
Luaraujo2012@gmail.com
Coordenadora Pedagógica
Carine Aparecida Damascena
Karynne_damasceno2006@hotmail
Professora 3º Ano
Odília Macedo Mauricio
Professora 3º Ano