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Monitora: Isadora Cristina Olesiak Cordenonsi
Continuidade;




ANATOMIA DE PLEURA
                     Fissuras;

                     Partes;
CONDIÇÕES SEMELHANTES A TUMOR
DE PLEURA

   Conceito;

   São raras;

   Focais ou difusas;
Obs: Hematoma




FOCAIS
         extrapleural 
         Imitação NÃO
         pleural de tumor
         pleural;
DIFUSAS
3 PASSOS
   1) Pulmonar ou extra-pulmonar

   2) Pleural ou extra-pleural

   3) Tumor de pleura ou condição semelhante a
    tumor de pleura.
PASSOS

   1° passo: lesão pulmonar ou extra-pulmonar?

Pulmonar: centro
          ângulo agudo
          engloba os vasos pulmonares

Extrapulmonar
          ângulo obtuso
          deslocamento de vasos pulmonares
          sinal da borda incompleta
Pulmonar



Carcinoma
periférico de
células gigantes
Extrapulmonar



Lipoma pleural,
paciente
assintomática;
Extra-pulmonar
Extrapulmonar



Tumor fibroso
solitário de pleura
   2° passo: Lesão extrapulmonar é pleural ou não?

Lesão pleural:
        Centro:
        Geralmente não envolve parede torácica;

Lesão extrapleural:
         Centro:
         Pode destruir osso e causar deslocamento
  da gordura extrapleural pra dentro;
Extra-
pulmonar –
PLEURAL



Metástases de
adenocarcinoma
de localização
primária
desconhecida;
Extra-
pulmonar e
EXTRA-
PLEURAL




Sinal da
gordura
extrapleural;
3° PASSO: TUMOR OU APENAS SE ASSEMELHA A UM
TUMOR?

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                              tumor

o   Tumor maligno pleural     o   Placa pleural;
                              o   Endometriose torácica;
o   “Queda de metástase”      o   Esplenose
                              o   Pseudotumor
o   Mesotelioma               o   Espessamento pleural
                                  difuso
o   Tumor fibroso solitário   o   Linfangiomatose
    de pleura                     pulmonar difusa
                              o   D. de Erdheim-Chester
TUMORES PLEURAIS
Tumor maligno pleural: espessamento pleural
  assimétrico e nodular;
Metástases (derrame pleural com nódulos)
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TUMORES PLEURAIS
Metástase “drop”
Timoma ou carcinoma tímico
Timoma invasivo
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pleurais (drop
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TUMORES PLEURAIS
   Mesotelioma maligno

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maior
TUMORES PLEURAIS
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3° PASSO: TUMOR OU APENAS SE ASSEMELHA A UM
TUMOR?

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                              o   Pseudotumor
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    de pleura                     pulmonar difusa
                              o   D. de Erdheim-Chester
CONDIÇÕES SEMELHANTES A
TUMOR FOCAIS
FOCAIS

   PLACA PLEURAL

Asbesto

1° exposição  20 a 30 anos
Assintomáticos
Sem risco de degeneração maligna, mas mais risco
  de desenvolver mesotelioma e carcinoma
  broncogênico;
Linfática  fibrose na pleura parietal;
Hematogênica
Locais de




PLACAS
                        predileção


                        Ausente nos




PLEURAIS
                        ângulos
                        costofrênicos e
                        ápices
                        pulmonares;




– EXPOSIÇÃO A ASBESTO
                        Pleura visceral
                        – raro mas
                        pode dar -
                        fissuras


                        Calcificações
                        RX – 10 a 15%
                        /TC – 15 a 20%
                        Placas
                        hiperdensas
                        com superfície
                        lisa ou nodular;
   BAÇO TORÁCICO

Trauma  translocação tec. esplênico  espaço
  pleural;
Rompimento diafragmático ou defeito congênito;
3H: 1M
Assintomático ou raramente dor torácica;

Nódulos múltiplos ou solitário à esquerda e trauma
 esplênico remoto;

Confirmação diagnóstica
Ausência de
baço;

Diafragma
rompido;

Nódulos de
tecido esplênico
no lado
esquerdo;
Homem, 40
anos, história
remota de
ferimento à bala



marcada com
tecnécio –
esplenose
abdominal
acompanhando;
   PNEUMOTÓRAX CATAMENIAL

Endometriose torácica
Pneumotórax recorrente  ciclo menstrual;

Implantação de tecido endometrial no espaço pleural
  – hemidiafragma direito.
Goteira
paracólica;



Tecido
endometrial
ectópico 
corrosão da
pleura
visceral
pneumotórax



24 a 33%
pneumotórax
recorrente em
mulheres em
idade fértil;

Endometriose
abdominal
coexistente;
   PNEUMOTÓRAX CATAMENIAL

   Dor escapular direita e dor torácica;

   Relação com o início da menstruação;

   RX: pneumotórax à direita;

   TC: raramente mostra pequenos nódulos pleurais;
   PNEUMOTÓRAX CATAMENIAL

Pneumotórax recorrente do LD  menstruação

Diagnóstico geralmente presuntivo, baseado nas
  características clínicas;

Cirurgia torácica video-assistida;
   PNEUMOTÓRAX CATAMENIAL

Terapia hormonal;
Reparo das fenestrações diafragmáticas;
PSEUDOTUMOR PLEURAL
   Coleção de líquido pleural na fissura;

   Retração dos lóbulos em direção ao hilo;

   Lobo médio : grande tendência à retração – fissura
    menor;

   Atelectasia e cicatriz

   Derrame transudativo;
PSEUDOTUMOR PLEURAL
RX: diagnóstico na maioria dos casos
Opacidade biconvexa na fissura;

o   TC quando difícil de relacionar com a fissura ou
    tem uma forma não usual;

o   Resolve com diuréticos ou com tto da causa
    subajacente;

o   Se derrame pleural dependente facilita
    reconhecimento;
IMITAÇÃO NÃO PLEURAL DE TUMOR =
HEMATOMA EXTRAPLEURAL

 Trauma contuso;
 Lesão iatrogênica ou penetrante;

 Ruptura aórtica;



Rompimentos de vasos mamários internos ou vasos
 intercostais sem rompimento da pleura parietal;

Importância
HEMATOMA EXTRAPLEURAL
 TC
 Geralmente fratura de costela;



   Coleção hiperatenuada;

   “Sinal da gordura extrapleural”

   Biconvexos  grandes  arterial  cirurgia ou
    embolização arterial transcateter;
CONDIÇÕES SEMELHANTES A
TUMOR DIFUSAS
ESPESSAMENTO PLEURAL DIFUSO
 Empiema;
 Hemotórax;

 Doença do tecido conjuntivo;

 Exposição a asbesto;



Pleurite inflamatória fusão das pleuras;
Apagamento do ângulo costofrênico; Maior extensão;

Espessamento irregular;
Calcificações são frequentes;
Homem, 84 anos,
TB remota com
empiema
Homem, 61 anos,
TB prévia

Espessamento
pleural com
calcificação
DOENÇA DE ERDHEIM-CHESTER
 Multissistêmica rara;
 Histiocistose de células não-Langerhans;




   Esclerose simétrica de ossos longos;

   Doenças extra-ósseas – na metade dos pacientes;
DOENÇA DE ERDHEIM-CHESTER
   47% dor na extremidade dos ossos;

   Envolvimento pulmonar : 10 a 23% dos pacientes;
     Derrame pleural, espessamento de septos
    interlobulares, nódulos centrolobulares e
    espessamento pericárdico;

    Mais em homens idosos;

    Envolvimento retroperitoneal em 29% dos
    pacientes  revestimento de tecido mole perirrenal
    e paraaórtico;
DOENÇA DE ERDHEIM-CHESTER
   Espessamento pericárdico e pleural ou
    espessamento de tecido mole perirrenal;

   Radiografia de ossos longos e cintilografia óssea;
Homem, 33 anos,
xantogranulomas



Processo
inflamatório agudo
e crônico;



Céls gigantes
multinucleadas;
Homem, 72 anos
Mulher, 33 anos



Fissura

Pericárdio

Pleura

perirrenal
LINFANGIOMATOSE PULMONAR DIFUSA
   Proliferação e dilatação de vasos linfáticos ;

   Anormalidade congênita;

   Adolescentes e adultos jovens;

   Dispnéia progressiva  insuficiência respiratória;
LINFANGIOMATOSE PULMONAR DIFUSA
   Geralmente limitado ao tórax;

   Predomínio LS

   Espessamento de septos interlobulares e de
    interstício peribroncovascular; espessamento
    pleural difuso, infiltrado de gordura mediastinal
    difuso, derrame pleural, derrame pericárdico;

   Considerar quando?
LINFANGIOMATOSE PULMONAR DIFUSA
   Biópsia;

   Tratamento conservador;
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Aorta torácica
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Condições semelhantes a tumor pleural(1)

  • 1. Monitora: Isadora Cristina Olesiak Cordenonsi
  • 3. CONDIÇÕES SEMELHANTES A TUMOR DE PLEURA  Conceito;  São raras;  Focais ou difusas;
  • 4. Obs: Hematoma FOCAIS extrapleural  Imitação NÃO pleural de tumor pleural;
  • 6. 3 PASSOS  1) Pulmonar ou extra-pulmonar  2) Pleural ou extra-pleural  3) Tumor de pleura ou condição semelhante a tumor de pleura.
  • 7. PASSOS  1° passo: lesão pulmonar ou extra-pulmonar? Pulmonar: centro ângulo agudo engloba os vasos pulmonares Extrapulmonar ângulo obtuso deslocamento de vasos pulmonares sinal da borda incompleta
  • 12. 2° passo: Lesão extrapulmonar é pleural ou não? Lesão pleural: Centro: Geralmente não envolve parede torácica; Lesão extrapleural: Centro: Pode destruir osso e causar deslocamento da gordura extrapleural pra dentro;
  • 13. Extra- pulmonar – PLEURAL Metástases de adenocarcinoma de localização primária desconhecida;
  • 15. 3° PASSO: TUMOR OU APENAS SE ASSEMELHA A UM TUMOR? Tumores Condições semelhantes a tumor o Tumor maligno pleural o Placa pleural; o Endometriose torácica; o “Queda de metástase” o Esplenose o Pseudotumor o Mesotelioma o Espessamento pleural difuso o Tumor fibroso solitário o Linfangiomatose de pleura pulmonar difusa o D. de Erdheim-Chester
  • 16. TUMORES PLEURAIS Tumor maligno pleural: espessamento pleural assimétrico e nodular; Metástases (derrame pleural com nódulos) Pulmão, mama, ca primários gastrointestinais;
  • 17.
  • 20. TUMORES PLEURAIS  Mesotelioma maligno Malignidade primária mais comum da pleura; Associado à exposição ao asbesto; Espessamento pleural difuso espesso e lobulado; Confirmação histológica;
  • 22. TUMORES PLEURAIS  Tumor fibroso solitário de pleura Maioria benignos; Osteoartropatia hipertrófica; Hipoglicemia; Massa solitária lobulada circunscrita surge da pleura visceral, pode ser pedunculada;
  • 23. Homem, 62 anos, massa em ápice TC: decúbito ventral TC: decúbito dorsal Confirmação : biópsia
  • 24. 3° PASSO: TUMOR OU APENAS SE ASSEMELHA A UM TUMOR? Tumores Condições semelhantes a tumor o Tumor maligno pleural o Placa pleural; o Endometriose torácica; o “Queda de metástase” o Esplenose o Pseudotumor o Mesotelioma o Espessamento pleural difuso o Tumor fibroso solitário o Linfangiomatose de pleura pulmonar difusa o D. de Erdheim-Chester
  • 26. FOCAIS  PLACA PLEURAL Asbesto 1° exposição  20 a 30 anos Assintomáticos Sem risco de degeneração maligna, mas mais risco de desenvolver mesotelioma e carcinoma broncogênico; Linfática  fibrose na pleura parietal; Hematogênica
  • 27. Locais de PLACAS predileção Ausente nos PLEURAIS ângulos costofrênicos e ápices pulmonares; – EXPOSIÇÃO A ASBESTO Pleura visceral – raro mas pode dar - fissuras Calcificações RX – 10 a 15% /TC – 15 a 20% Placas hiperdensas com superfície lisa ou nodular;
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  • 32. BAÇO TORÁCICO Trauma  translocação tec. esplênico  espaço pleural; Rompimento diafragmático ou defeito congênito; 3H: 1M Assintomático ou raramente dor torácica; Nódulos múltiplos ou solitário à esquerda e trauma esplênico remoto; Confirmação diagnóstica
  • 34. Homem, 40 anos, história remota de ferimento à bala marcada com tecnécio – esplenose abdominal acompanhando;
  • 35. PNEUMOTÓRAX CATAMENIAL Endometriose torácica Pneumotórax recorrente  ciclo menstrual; Implantação de tecido endometrial no espaço pleural – hemidiafragma direito.
  • 36. Goteira paracólica; Tecido endometrial ectópico  corrosão da pleura visceral pneumotórax 24 a 33% pneumotórax recorrente em mulheres em idade fértil; Endometriose abdominal coexistente;
  • 37. PNEUMOTÓRAX CATAMENIAL  Dor escapular direita e dor torácica;  Relação com o início da menstruação;  RX: pneumotórax à direita;  TC: raramente mostra pequenos nódulos pleurais;
  • 38. PNEUMOTÓRAX CATAMENIAL Pneumotórax recorrente do LD  menstruação Diagnóstico geralmente presuntivo, baseado nas características clínicas; Cirurgia torácica video-assistida;
  • 39. PNEUMOTÓRAX CATAMENIAL Terapia hormonal; Reparo das fenestrações diafragmáticas;
  • 40.
  • 41. PSEUDOTUMOR PLEURAL  Coleção de líquido pleural na fissura;  Retração dos lóbulos em direção ao hilo;  Lobo médio : grande tendência à retração – fissura menor;  Atelectasia e cicatriz  Derrame transudativo;
  • 42. PSEUDOTUMOR PLEURAL RX: diagnóstico na maioria dos casos Opacidade biconvexa na fissura; o TC quando difícil de relacionar com a fissura ou tem uma forma não usual; o Resolve com diuréticos ou com tto da causa subajacente; o Se derrame pleural dependente facilita reconhecimento;
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47. IMITAÇÃO NÃO PLEURAL DE TUMOR = HEMATOMA EXTRAPLEURAL  Trauma contuso;  Lesão iatrogênica ou penetrante;  Ruptura aórtica; Rompimentos de vasos mamários internos ou vasos intercostais sem rompimento da pleura parietal; Importância
  • 48. HEMATOMA EXTRAPLEURAL  TC  Geralmente fratura de costela;  Coleção hiperatenuada;  “Sinal da gordura extrapleural”  Biconvexos  grandes  arterial  cirurgia ou embolização arterial transcateter;
  • 49.
  • 51. ESPESSAMENTO PLEURAL DIFUSO  Empiema;  Hemotórax;  Doença do tecido conjuntivo;  Exposição a asbesto; Pleurite inflamatória fusão das pleuras; Apagamento do ângulo costofrênico; Maior extensão; Espessamento irregular; Calcificações são frequentes;
  • 52. Homem, 84 anos, TB remota com empiema
  • 53. Homem, 61 anos, TB prévia Espessamento pleural com calcificação
  • 54. DOENÇA DE ERDHEIM-CHESTER  Multissistêmica rara;  Histiocistose de células não-Langerhans;  Esclerose simétrica de ossos longos;  Doenças extra-ósseas – na metade dos pacientes;
  • 55. DOENÇA DE ERDHEIM-CHESTER  47% dor na extremidade dos ossos;  Envolvimento pulmonar : 10 a 23% dos pacientes; Derrame pleural, espessamento de septos interlobulares, nódulos centrolobulares e espessamento pericárdico; Mais em homens idosos; Envolvimento retroperitoneal em 29% dos pacientes  revestimento de tecido mole perirrenal e paraaórtico;
  • 56. DOENÇA DE ERDHEIM-CHESTER  Espessamento pericárdico e pleural ou espessamento de tecido mole perirrenal;  Radiografia de ossos longos e cintilografia óssea;
  • 57.
  • 58. Homem, 33 anos, xantogranulomas Processo inflamatório agudo e crônico; Céls gigantes multinucleadas;
  • 61. LINFANGIOMATOSE PULMONAR DIFUSA  Proliferação e dilatação de vasos linfáticos ;  Anormalidade congênita;  Adolescentes e adultos jovens;  Dispnéia progressiva  insuficiência respiratória;
  • 62. LINFANGIOMATOSE PULMONAR DIFUSA  Geralmente limitado ao tórax;  Predomínio LS  Espessamento de septos interlobulares e de interstício peribroncovascular; espessamento pleural difuso, infiltrado de gordura mediastinal difuso, derrame pleural, derrame pericárdico;  Considerar quando?
  • 63. LINFANGIOMATOSE PULMONAR DIFUSA  Biópsia;  Tratamento conservador;
  • 64.
  • 65.
  • 67.