Este documento resume as principais características de tumores e condições semelhantes a tumores da pleura. Apresenta os três passos para diferenciar entre lesões pulmonares e extrapulmonares, pleurais e extrapleurais, e tumores versus condições semelhantes. Detalha várias condições focais e difusas que podem imitar tumores pleurais, incluindo placas pleurais, esplenose, endometriose torácica e espessamento pleural difuso.
12. 2° passo: Lesão extrapulmonar é pleural ou não?
Lesão pleural:
Centro:
Geralmente não envolve parede torácica;
Lesão extrapleural:
Centro:
Pode destruir osso e causar deslocamento
da gordura extrapleural pra dentro;
15. 3° PASSO: TUMOR OU APENAS SE
ASSEMELHA A UM TUMOR?
Tumores Condições semelhantes a
tumor
o Tumor maligno o Placa pleural;
pleural o Endometriose
torácica;
o “Queda de metástase” o Esplenose
o Pseudotumor
o Mesotelioma o Espessamento pleural
difuso
o Tumor fibroso o Linfangiomatose
solitário de pleura pulmonar difusa
o D. de Erdheim-
Chester
16. TUMORES PLEURAIS
Tumor maligno pleural: espessamento pleural
assimétrico e nodular;
Metástases (derrame pleural com nódulos)
Pulmão, mama, ca primários gastrointestinais;
20. TUMORES PLEURAIS
Mesotelioma maligno
Malignidade primária mais comum da pleura;
Associado à exposição ao asbesto;
Espessamento pleural difuso espesso e lobulado;
Confirmação histológica;
22. TUMORES PLEURAIS
Tumor fibroso solitário de pleura
Maioria benignos;
Osteoartropatia hipertrófica;
Hipoglicemia;
Massa solitária lobulada circunscrita surge da
pleura visceral, pode ser pedunculada;
23. Homem, 62 anos,
massa em ápice
TC: decúbito
ventral
TC: decúbito
dorsal
Confirmação :
biópsia
24. 3° PASSO: TUMOR OU APENAS SE
ASSEMELHA A UM TUMOR?
Tumores Condições semelhantes a
tumor
o Tumor maligno o Placa pleural;
pleural o Endometriose
torácica;
o “Queda de metástase” o Esplenose
o Pseudotumor
o Mesotelioma o Espessamento pleural
difuso
o Tumor fibroso o Linfangiomatose
solitário de pleura pulmonar difusa
o D. de Erdheim-
Chester
26. FOCAIS
PLACA PLEURAL
Asbesto
1° exposição 20 a 30 anos
Assintomáticos
Sem risco de degeneração maligna, mas mais risco
de desenvolver mesotelioma e carcinoma
broncogênico;
Linfática fibrose na pleura parietal;
Hematogênica
27. Locais de
ASBESTO
PLACAS PLEURAIS – EXPOSIÇÃO A
predileção
Ausente nos
ângulos
costofrênicos e
ápices
pulmonares;
Pleura visceral
– raro mas
pode dar -
fissuras
Calcificações
RX – 10 a
15% /TC – 15 a
20%
Placas
hiperdensas
com superfície
lisa ou
nodular;
28.
29.
30.
31.
32. BAÇO TORÁCICO
Trauma translocação tec. esplênico espaço
pleural;
Rompimento diafragmático ou defeito congênito;
3H: 1M
Assintomático ou raramente dor torácica;
Nódulos múltiplos ou solitário à esquerda e trauma
esplênico remoto;
Confirmação diagnóstica
37. PNEUMOTÓRAX CATAMENIAL
Dor escapular direita e dor torácica;
Relação com o início da menstruação;
RX: pneumotórax à direita;
TC: raramente mostra pequenos nódulos
pleurais;
38. PNEUMOTÓRAX CATAMENIAL
Pneumotórax recorrente do LD menstruação
Diagnóstico geralmente presuntivo, baseado nas
características clínicas;
Cirurgia torácica video-assistida;
39. PNEUMOTÓRAX CATAMENIAL
Terapia hormonal;
Reparo das fenestrações diafragmáticas;
40.
41. PSEUDOTUMOR PLEURAL
Coleção de líquido pleural na fissura;
Retração dos lóbulos em direção ao hilo;
Lobo médio : grande tendência à retração –
fissura menor;
Atelectasia e cicatriz
Derrame transudativo;
42. PSEUDOTUMOR PLEURAL
RX: diagnóstico na maioria dos casos
Opacidade biconvexa na fissura;
o TC quando difícil de relacionar com a fissura ou
tem uma forma não usual;
o Resolve com diuréticos ou com tto da causa
subajacente;
o Se derrame pleural dependente facilita
reconhecimento;
43.
44.
45.
46.
47. IMITAÇÃO NÃO PLEURAL DE
TUMOR = HEMATOMA
EXTRAPLEURAL
Trauma contuso;
Lesão iatrogênica ou penetrante;
Ruptura aórtica;
Rompimentos de vasos mamários internos ou vasos
intercostais sem rompimento da pleura parietal;
Importância
48. HEMATOMA EXTRAPLEURAL
TC
Geralmente fratura de costela;
Coleção hiperatenuada;
“Sinal da gordura extrapleural”
Biconvexos grandes arterial cirurgia ou
embolização arterial transcateter;
54. DOENÇA DE ERDHEIM-CHESTER
Multissistêmica rara;
Histiocistose de células não-Langerhans;
Esclerose simétrica de ossos longos;
Doenças extra-ósseas – na metade dos pacientes;
55. DOENÇA DE ERDHEIM-CHESTER
47% dor na extremidade dos ossos;
Envolvimento pulmonar : 10 a 23% dos pacientes;
Derrame pleural, espessamento de septos
interlobulares, nódulos centrolobulares e
espessamento pericárdico;
Mais em homens idosos;
Envolvimento retroperitoneal em 29% dos
pacientes revestimento de tecido mole
perirrenal e paraaórtico;
56. DOENÇA DE ERDHEIM-CHESTER
Espessamento pericárdico e pleural ou
espessamento de tecido mole perirrenal;
Radiografia de ossos longos e cintilografia óssea;