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Anomalias Congênitas Aparelho
          Digestório



         Roberto Corrêa
         R1- Radiologia

          18.05.2010
Anomalias Congênitas

 1. Atresia Esofágica- FTE
    2. Atresia Gástrica
   3. Atresia Duodenal
   4. Atresia Intestinal
    5. Atresia Colônica
      6. Atresia Retal
 7. Má Rotação Intestinal
Introdução


Um amplo espectro de anomalias congênitas
do trato gastrintestinal é causa significativa de
morbidade no grupo pediátrico. Estas
anormalidades incluem distúrbios obstrutivos
completos ou parciais (atresia/estenose),
anomalias de rotação e fixação, bem como
duplicações e compressões extrínsecas.
Introdução
Em neonatos saudáveis, o ar geralmente pode
ser observado no estômago poucos minutos após
o nascimento, e com três horas o intestino
delgado comumente está repleto de gás. Após
oito a nove horas, neonatos saudáveis
apresentam gás no sigmóide. O diagnóstico de
obstrução é baseado em interrupções desta
disposição de gases. Deve-se enfatizar que
retardo na passagem de gás pelo interior do
intestino neonatal pode ser decorrente de parto
traumático, septicemia, hipoglicemia ou dano
encefálico
Métodos de Avaliação

           Indicações
Radiografia Simplescontrastada
        Outros exames
Atresia Esofágica

   Atresia esofágica com ou sem fístula
traqueoesofágica é um complexo de anomalias
congênitas caracterizadas pela formação
incompleta do esôfago com ou sem
comunicação anormal entre este e a traquéia
Incidência: 1 para 3000 nascidos vivos;
Fatores de risco: gêmeos, idade materna
avançada,        primiparidade,       anomalias
cromossômicas, sexo masculino e caucasianos.
Acredita-se que seja uma anomalia da
formação e da separação do intestino
anterior primitivo em traquéia e esôfago.
Durante a quarta ou quinta semana de
desenvolvimento embriológico, estes órgãos
constituem     um     tubo    único    que
posteriormente     divide-se   em     duas
estruturas, devido à formação de um septo
na parede do intestino primitivo.
Sintomas:
Os sintomas estão relacionados ao tipo de
atresia, que pode estar ou não associado a
fístulas. Geralmente é suspeitada quando há
poliidrâmnio, dificuldade em deglutir saliva e
leite, aspiração durante as primeiras
alimentações e falha na tentativa de passar a
sonda                                 gástrica;
Sonda introduzida geralmente 10-12 cm(N ≈
17cm).
Classificação:
 Tipo A: atresia pura do esôfago, sem fístulas (8% a 10%);
 Tipo B: atresia do esôfago com fístula entre o segmento
        esofágico proximal e a traquéia (0,9% a 1%);
Tipo C: atresia do esôfago com fístula entre a traquéia ou
brônquio principal e o segmento distal do esôfago (53% a
                            84%);
 Tipo D: atresia de esôfago com fístula entre a traquéia e
  tanto com o segmento proximal quanto com o distal do
                     esôfago (2,1% a 3%);
   Tipo E: fístula em "H" traqueoesofágica sem atresia do
                     esôfago (4% a 10%).
Associações
  As anomalias do trato gastrintestinal estão
  associadas em 16% dos casos de atresia de
  esôfago, consistindo em ânus imperfurado,
  atresia de duodeno, má-rotação e estenose
          congênita do esôfago distal.
  Malformações do trato geniturinário, como
 anormalidades ureterais, hipospádia, rim em
  ferradura e agenesia renal também podem
                    ocorrer
Cerca de 10% das crianças com atresia esofágica
           tem a síndrome VACTERL.
Atresia Gástrica

Atresia gástrica corresponde à completa
obstrução da saída do estômago. É condição
bastante rara e representa menos de 1% de
todas as obstruções intestinais congênitas,
estando limitada à região antro-pilórica. A sua
incidência é estimada em um caso para 100.000
nascidos vivos e acredita-se que seja
decorrente      de   uma    interrupção      no
desenvolvimento do órgão entre a quinta e a
12ª semana de vida intra-uterina, por falha no
processo de recanalização.
1. Pode ocorrer como uma condição
isolada ou associada a outras
anormalidades.
2. Também pode estar associada à
síndrome de atresias intestinais múltiplas.
3. Regurgitação e vômitos não biliosos são
observados nas primeiros horas pós-
nascimento, configurando sinais de
obstrução.
Classificação:

    Tipo A: correspondente a um diafragma
        (membrana) pré-pilórico (57%);

Tipo B: atresia sem intervalo entre os segmentos.
   Corresponde a um cordão fibroso sólido na
          região do canal pilórico (34%);

   Tipo C: atresia com intervalo. Constitui num
piloro atrésico com um intervalo entre estômago
                 e duodeno (9%).
Atresia Duodenal

Atresia é a causa mais importante de obstrução
duodenal e provavelmente seja decorrente de
falência     na    recanalização     duodenal,
aproximadamente entre a nona e a 11ª
semanas de gestação. Tem incidência estimada
de um caso entre 7.500 a 10.000 nascidos
vivos.
Associação com:

           Trissomia do 21;
  Má-rotação do intestino delgado,
  cardiopatia congênita(20%), ânus
  imperfurado, atresia do intestino
delgado, atresia biliar, pâncreas anular
          e anomalias renais
Classificação
Tipo I: diafragma (membrana) mucoso. A camada
 muscular está intacta nestes casos. A porção do
   duodeno proximal à atresia está dilatada e a
            porção distal está estreitada;
    Tipo II: há um cordão fibroso interposto às
        extremidades do doudeno atrésico;
Tipo III: há completa separação das extremidades
  do duodeno atrésico. Comumente associada a
       anomalias ductais biliares incomuns.
Atresia Intestinal

   Atresia é a mais comum causa de obstrução
  intestinal congênita e corresponde a cerca de
     um terço de todos os casos de obstrução
            intestinal nos recém-natos.
 A distribuição é quase igual entre os sexos e a
 incidência é de um entre 5.000 nascidos vivos.
Opostamente à atresia duodenal, pacientes com
 atresia jejunoileal apresentam poucos defeitos
          congênitos em outros sistemas.
Etiologia:
Combinações de atresia de alças delgadas e
colônicas são raras. Aproximadamente 20%
das atresias jejunais são múltiplas.
Considera-se que as atresias jejunais e ileais
sejam resultantes de falha de recanalização
do estágio sólido do tubo intestinal ou de
insulto vascular durante o desenvolvimento
dessas              estruturas.
Acentuada distensão abdominal é óbvia em 80%
  dos bebês com obstrução distal ao jejuno, e
 peristalse ativa de alças distendidas pode ser
    visível. Esta distensão grave pode estar
   associada a desconforto respiratório, por
             elevação do diafragma.
É importante enfatizar que os bebês com
abdome escavado ou de aspecto normal com
vômitos biliosos após o parto também devem
ser considerados como portadores de obstrução
duodenal e jejunal proximal até que se prove o
contrário. O número de alças dilatadas aumenta
quanto mais distal for a atresia, porém
ocasionalmente o segmento mais dilatado está
preenchido por líquido ou há um vólvulo,
dificultando a identificação do segmento mais
dilatado.
Classificação(Grosfeld et al):
   Tipo I: diafragma intraluminal em contigüidade com as
   camadas musculares dos segmentos distal e proximal;
   Tipo II: atresia com um segmento em forma de cordão
fibroso entre as extremidades em fundo cego do intestino;
        Tipo IIIa: atresia com completa separação das
  extremidades em fundo cego associada a defeito ("gap")
                  mesentérico em forma de V;
    Tipo IIIb: atresia com extenso defeito mesentérico. O
intestino distal enrola-se em torno dos vasos mesentéricos,
   dando um aspecto em "casca de maçã". Este segmento
              distal é curto e de pequeno calibre;
       Tipo IV: atresia múltipla do intestino delgado.
Atresia Colônica
     Atresia colônica é causa rara de obstrução
   intestinal neonatal e constitui 1,8% a 15% de
todas as atresias intestinais. Apresenta incidência
        de um em 66.000 nascidos vivos. Há
 predominância no sexo masculino, e correlação
  genética tem sido observada. Ocasionalmente
pode ocorrer em associação com atresia múltipla
de alças de delgado, porém múltiplas atresias de
                  cólon são raras.
Etiologia:
   Insulto vascular no intestino fetal devido a
   vólvulo, intussuscepção, hérnia interna ou
estrangulamento de gastrosquise/onfalocele por
      defeito abdominal estreito tem sido
universalmente aceito como a principal causa de
  todos os tipos de atresia intestinal e colônica
Classificação:
     Tipo I: representa atresia mucosa
  (membranosa) com parede intestinal e
             mesentério intactos;
Tipo II: possui extremidades em fundo cego
     separadas por um cordão fibroso;
 Tipo IIIa(80%): contém extremidades em
   fundo cego separadas por um defeito
             mesocolônico em V;
    Tipo IIIb: atresia em casca de maçã;
       Tipo IV: com múltiplas atresias.
O enema baritado demonstra microcólon
  finalizado em fundo cego e, assim, a
localização do segmento distal atrésico.

  Em casos de diagnóstico tardio, pode
  haver pneumoperitônio causado pela
perfuração de segmento dilatado proximal
            ao nível atrésico.
Doença de Hirschsprung, síndrome do
tampão meconial e íleo meconial também
 causam obstrução simulando atresia ileal
              ou colônica.

    Felizmente, uma distinção pode ser
efetuada com enema na maioria dos casos
e o diagnóstico diferencial em recém-natos
  com obstrução intestinal baixa pode ser
                esclarecida.
Atresia Retal
        Atresia é uma anomalia anorretal
 extremamente rara, correspondendo a 1,5% a
   2% das malformações neste nível. A razão
          masculino:feminino é de 7:3.
 A sua exata patogênese é desconhecida, mas a
 maioria dos autores postula que seja anomalia
adquirida decorrente de trombose intravascular
      secundária a infecção intra-uterina.
As anomalias anorretais estão associadas a
  malformações de vértebras, rins, esôfago ou
traquéia em quase 40% dos casos. Estas podem
 fazer parte da síndrome VACTERL e, portanto,
       também devem ser investigadas.

  Na atresia retal o ânus está aberto, porém um
 segmento variável do reto (proximal ao ânus) é
 atrésico e não associado a fístulas(35). Apesar do
ânus ser bem desenvolvido, também termina em
  fundo cego 1,5 a 3 cm cranial à margem anal.
Classificação:

 Tipo 1: atresia com curto intervalo (< 2 cm), com ou
    sem banda fibrosa interposta (mais comum);

         Tipo 2: atresia com longo intervalo;

  Tipo 3: atresia tipo diafragmático (membranoso);

  Tipo 4: estenose retal com comprimento variável do
segmento estenótico (não constitui atresia verdadeira).
Ânus imperfurado
Má rotação Intestinal
   A não-rotação pode fazer com que todo
  intestino delgado fique do lado direito do
 abdômen, e todo cólon à esquerda. Muitas
vezes, a terceira e quarta porção do duodeno
não se encontram fixadas no retroperitônio e
      também se encontram à direita.
   Os pacientes podem ser assintomáticos.
   Epidemiologia: 1 para 500 nascimentos.
          Até um ano de vida: 75%.
Má rotação Intestinal
 Clínica: abdômen agudodistensão abdominal;
   Suspeita: qualquer paciente com distensão
  abdominal; pacientes com inversão dos vasos
            mesentéricos superiores;
Diagnóstico Diferencial: vólvulo, hérnia interna e
           massa deslocando intestino.
Associação com: onfalocele, gastrosquise, hérnia
 diafragmática, aspleniapoliesplenia, veia porta
           pré duodenal, VCI anormal.
Achados nas imagens:
   Delgado à direita e cólon à esquerda;

 Veia mesentérica superior à esquerda da
                 artéria;

Melhor exame diagnóstico: estudo baritado
        guiado por fluoroscopia.
Bibliografia:

 1. Current – Medicina Diagnóstico e
 tratamento;
 2. Paul & Juhl- Interpretação Radiológica;
 3. Federle, Michael P. et al. Diagnostic Imaging
 Abdomen
 4. Sizenildo et al. Atresia of the
 gastrointestinal tract: imaging evaluation.
 Radiol Bras vol.38 no.2 São
 Paulo Mar./Apr. 2005

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Anomalias congênitas aparelho digestório 18.05.2010

  • 1. Anomalias Congênitas Aparelho Digestório Roberto Corrêa R1- Radiologia 18.05.2010
  • 2. Anomalias Congênitas 1. Atresia Esofágica- FTE 2. Atresia Gástrica 3. Atresia Duodenal 4. Atresia Intestinal 5. Atresia Colônica 6. Atresia Retal 7. Má Rotação Intestinal
  • 3. Introdução Um amplo espectro de anomalias congênitas do trato gastrintestinal é causa significativa de morbidade no grupo pediátrico. Estas anormalidades incluem distúrbios obstrutivos completos ou parciais (atresia/estenose), anomalias de rotação e fixação, bem como duplicações e compressões extrínsecas.
  • 4.
  • 5. Introdução Em neonatos saudáveis, o ar geralmente pode ser observado no estômago poucos minutos após o nascimento, e com três horas o intestino delgado comumente está repleto de gás. Após oito a nove horas, neonatos saudáveis apresentam gás no sigmóide. O diagnóstico de obstrução é baseado em interrupções desta disposição de gases. Deve-se enfatizar que retardo na passagem de gás pelo interior do intestino neonatal pode ser decorrente de parto traumático, septicemia, hipoglicemia ou dano encefálico
  • 6. Métodos de Avaliação Indicações Radiografia Simplescontrastada Outros exames
  • 7. Atresia Esofágica Atresia esofágica com ou sem fístula traqueoesofágica é um complexo de anomalias congênitas caracterizadas pela formação incompleta do esôfago com ou sem comunicação anormal entre este e a traquéia Incidência: 1 para 3000 nascidos vivos; Fatores de risco: gêmeos, idade materna avançada, primiparidade, anomalias cromossômicas, sexo masculino e caucasianos.
  • 8. Acredita-se que seja uma anomalia da formação e da separação do intestino anterior primitivo em traquéia e esôfago. Durante a quarta ou quinta semana de desenvolvimento embriológico, estes órgãos constituem um tubo único que posteriormente divide-se em duas estruturas, devido à formação de um septo na parede do intestino primitivo.
  • 9. Sintomas: Os sintomas estão relacionados ao tipo de atresia, que pode estar ou não associado a fístulas. Geralmente é suspeitada quando há poliidrâmnio, dificuldade em deglutir saliva e leite, aspiração durante as primeiras alimentações e falha na tentativa de passar a sonda gástrica; Sonda introduzida geralmente 10-12 cm(N ≈ 17cm).
  • 10. Classificação: Tipo A: atresia pura do esôfago, sem fístulas (8% a 10%); Tipo B: atresia do esôfago com fístula entre o segmento esofágico proximal e a traquéia (0,9% a 1%); Tipo C: atresia do esôfago com fístula entre a traquéia ou brônquio principal e o segmento distal do esôfago (53% a 84%); Tipo D: atresia de esôfago com fístula entre a traquéia e tanto com o segmento proximal quanto com o distal do esôfago (2,1% a 3%); Tipo E: fístula em "H" traqueoesofágica sem atresia do esôfago (4% a 10%).
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  • 17. Associações As anomalias do trato gastrintestinal estão associadas em 16% dos casos de atresia de esôfago, consistindo em ânus imperfurado, atresia de duodeno, má-rotação e estenose congênita do esôfago distal. Malformações do trato geniturinário, como anormalidades ureterais, hipospádia, rim em ferradura e agenesia renal também podem ocorrer Cerca de 10% das crianças com atresia esofágica tem a síndrome VACTERL.
  • 18. Atresia Gástrica Atresia gástrica corresponde à completa obstrução da saída do estômago. É condição bastante rara e representa menos de 1% de todas as obstruções intestinais congênitas, estando limitada à região antro-pilórica. A sua incidência é estimada em um caso para 100.000 nascidos vivos e acredita-se que seja decorrente de uma interrupção no desenvolvimento do órgão entre a quinta e a 12ª semana de vida intra-uterina, por falha no processo de recanalização.
  • 19. 1. Pode ocorrer como uma condição isolada ou associada a outras anormalidades. 2. Também pode estar associada à síndrome de atresias intestinais múltiplas. 3. Regurgitação e vômitos não biliosos são observados nas primeiros horas pós- nascimento, configurando sinais de obstrução.
  • 20. Classificação: Tipo A: correspondente a um diafragma (membrana) pré-pilórico (57%); Tipo B: atresia sem intervalo entre os segmentos. Corresponde a um cordão fibroso sólido na região do canal pilórico (34%); Tipo C: atresia com intervalo. Constitui num piloro atrésico com um intervalo entre estômago e duodeno (9%).
  • 21.
  • 22. Atresia Duodenal Atresia é a causa mais importante de obstrução duodenal e provavelmente seja decorrente de falência na recanalização duodenal, aproximadamente entre a nona e a 11ª semanas de gestação. Tem incidência estimada de um caso entre 7.500 a 10.000 nascidos vivos.
  • 23. Associação com: Trissomia do 21; Má-rotação do intestino delgado, cardiopatia congênita(20%), ânus imperfurado, atresia do intestino delgado, atresia biliar, pâncreas anular e anomalias renais
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  • 25. Classificação Tipo I: diafragma (membrana) mucoso. A camada muscular está intacta nestes casos. A porção do duodeno proximal à atresia está dilatada e a porção distal está estreitada; Tipo II: há um cordão fibroso interposto às extremidades do doudeno atrésico; Tipo III: há completa separação das extremidades do duodeno atrésico. Comumente associada a anomalias ductais biliares incomuns.
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  • 32. Atresia Intestinal Atresia é a mais comum causa de obstrução intestinal congênita e corresponde a cerca de um terço de todos os casos de obstrução intestinal nos recém-natos. A distribuição é quase igual entre os sexos e a incidência é de um entre 5.000 nascidos vivos. Opostamente à atresia duodenal, pacientes com atresia jejunoileal apresentam poucos defeitos congênitos em outros sistemas.
  • 33. Etiologia: Combinações de atresia de alças delgadas e colônicas são raras. Aproximadamente 20% das atresias jejunais são múltiplas. Considera-se que as atresias jejunais e ileais sejam resultantes de falha de recanalização do estágio sólido do tubo intestinal ou de insulto vascular durante o desenvolvimento dessas estruturas.
  • 34. Acentuada distensão abdominal é óbvia em 80% dos bebês com obstrução distal ao jejuno, e peristalse ativa de alças distendidas pode ser visível. Esta distensão grave pode estar associada a desconforto respiratório, por elevação do diafragma.
  • 35. É importante enfatizar que os bebês com abdome escavado ou de aspecto normal com vômitos biliosos após o parto também devem ser considerados como portadores de obstrução duodenal e jejunal proximal até que se prove o contrário. O número de alças dilatadas aumenta quanto mais distal for a atresia, porém ocasionalmente o segmento mais dilatado está preenchido por líquido ou há um vólvulo, dificultando a identificação do segmento mais dilatado.
  • 36. Classificação(Grosfeld et al): Tipo I: diafragma intraluminal em contigüidade com as camadas musculares dos segmentos distal e proximal; Tipo II: atresia com um segmento em forma de cordão fibroso entre as extremidades em fundo cego do intestino; Tipo IIIa: atresia com completa separação das extremidades em fundo cego associada a defeito ("gap") mesentérico em forma de V; Tipo IIIb: atresia com extenso defeito mesentérico. O intestino distal enrola-se em torno dos vasos mesentéricos, dando um aspecto em "casca de maçã". Este segmento distal é curto e de pequeno calibre; Tipo IV: atresia múltipla do intestino delgado.
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  • 44. Atresia Colônica Atresia colônica é causa rara de obstrução intestinal neonatal e constitui 1,8% a 15% de todas as atresias intestinais. Apresenta incidência de um em 66.000 nascidos vivos. Há predominância no sexo masculino, e correlação genética tem sido observada. Ocasionalmente pode ocorrer em associação com atresia múltipla de alças de delgado, porém múltiplas atresias de cólon são raras.
  • 45. Etiologia: Insulto vascular no intestino fetal devido a vólvulo, intussuscepção, hérnia interna ou estrangulamento de gastrosquise/onfalocele por defeito abdominal estreito tem sido universalmente aceito como a principal causa de todos os tipos de atresia intestinal e colônica
  • 46. Classificação: Tipo I: representa atresia mucosa (membranosa) com parede intestinal e mesentério intactos; Tipo II: possui extremidades em fundo cego separadas por um cordão fibroso; Tipo IIIa(80%): contém extremidades em fundo cego separadas por um defeito mesocolônico em V; Tipo IIIb: atresia em casca de maçã; Tipo IV: com múltiplas atresias.
  • 47. O enema baritado demonstra microcólon finalizado em fundo cego e, assim, a localização do segmento distal atrésico. Em casos de diagnóstico tardio, pode haver pneumoperitônio causado pela perfuração de segmento dilatado proximal ao nível atrésico.
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  • 50. Doença de Hirschsprung, síndrome do tampão meconial e íleo meconial também causam obstrução simulando atresia ileal ou colônica. Felizmente, uma distinção pode ser efetuada com enema na maioria dos casos e o diagnóstico diferencial em recém-natos com obstrução intestinal baixa pode ser esclarecida.
  • 51. Atresia Retal Atresia é uma anomalia anorretal extremamente rara, correspondendo a 1,5% a 2% das malformações neste nível. A razão masculino:feminino é de 7:3. A sua exata patogênese é desconhecida, mas a maioria dos autores postula que seja anomalia adquirida decorrente de trombose intravascular secundária a infecção intra-uterina.
  • 52. As anomalias anorretais estão associadas a malformações de vértebras, rins, esôfago ou traquéia em quase 40% dos casos. Estas podem fazer parte da síndrome VACTERL e, portanto, também devem ser investigadas. Na atresia retal o ânus está aberto, porém um segmento variável do reto (proximal ao ânus) é atrésico e não associado a fístulas(35). Apesar do ânus ser bem desenvolvido, também termina em fundo cego 1,5 a 3 cm cranial à margem anal.
  • 53. Classificação: Tipo 1: atresia com curto intervalo (< 2 cm), com ou sem banda fibrosa interposta (mais comum); Tipo 2: atresia com longo intervalo; Tipo 3: atresia tipo diafragmático (membranoso); Tipo 4: estenose retal com comprimento variável do segmento estenótico (não constitui atresia verdadeira).
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  • 58. Má rotação Intestinal A não-rotação pode fazer com que todo intestino delgado fique do lado direito do abdômen, e todo cólon à esquerda. Muitas vezes, a terceira e quarta porção do duodeno não se encontram fixadas no retroperitônio e também se encontram à direita. Os pacientes podem ser assintomáticos. Epidemiologia: 1 para 500 nascimentos. Até um ano de vida: 75%.
  • 59. Má rotação Intestinal Clínica: abdômen agudodistensão abdominal; Suspeita: qualquer paciente com distensão abdominal; pacientes com inversão dos vasos mesentéricos superiores; Diagnóstico Diferencial: vólvulo, hérnia interna e massa deslocando intestino. Associação com: onfalocele, gastrosquise, hérnia diafragmática, aspleniapoliesplenia, veia porta pré duodenal, VCI anormal.
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  • 61. Achados nas imagens: Delgado à direita e cólon à esquerda; Veia mesentérica superior à esquerda da artéria; Melhor exame diagnóstico: estudo baritado guiado por fluoroscopia.
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  • 74. Bibliografia: 1. Current – Medicina Diagnóstico e tratamento; 2. Paul & Juhl- Interpretação Radiológica; 3. Federle, Michael P. et al. Diagnostic Imaging Abdomen 4. Sizenildo et al. Atresia of the gastrointestinal tract: imaging evaluation. Radiol Bras vol.38 no.2 São Paulo Mar./Apr. 2005