Desafios da Gestão em Organizações do Terceiro Setor
1. SENAC - CAMPINAS
Desafios da Gestão
Organizações do Terceiro Setor
José Alberto Vieira SaltiniMai / 2015
2. É inegável a crescente importância do Terceiro Setor no contexto social e
econômico global.
No Brasil, as atuações mais tradicionais e relevantes são àquelas que
substituem ou complementam o Estado em serviços básicos nas áreas de
saúde, educação e assistência social.
Com a atuação mais consolidada dessas instituições e a melhora da cobertura
do Estado, abriu-se espaço para outras demandas sociais, “menos unânimes”,
menos abrangentes, mas igualmente válidas e em sintonia com uma sociedade
democrática, pluralista e diversificada.
Vale destacar que, atuação consolidada, não significa sobrevivência garantida,
mas sim processos de gestão definidos que permitem a instituição funcionar e
fazer frente aos seus compromissos e objetivos.
Importância do Terceiro Setor
3. • Dificuldade em renovar / fortalecer quadro de voluntários:
• As pessoas não tem tempo;
• Falta de clareza na missão do voluntário;
• Atividades mais estruturadas requerem mais compromisso;
• Carga de trabalho exaustiva dos principais dirigentes;
• Maior nível de exigência na administração, controles e prestação de contas:
• Ser Honesto, parecer honesto, provar que é honesto;
• Legislação mais rigorosa;
• Apoiadores exigem prestação formal de contas;
• Transparência:
• Diferentes mídias / redes sociais;
• Necessidade de conhecimentos específicos:
• Contabilidade, Direito, informática, Marketing, etc.
Inexorável Caminho da Profissionalização
4. • Gestão de funcionários não é igual a gestão de voluntários:
• Por mais que tenham identificação com a causa, trabalham por salário e realização
profissional;
• Profissionais qualificados exigem salários compatíveis;
• Funções bem definidas, metas, avaliação de desempenho e reconhecimento;
• Gestão de voluntários não é igual a gestão de funcionários:
• Pessoas sensíveis à causa que querem doar tempo, conhecimento, experiência e trabalho;
• Não querem ser “mandadas”;
• Funções bem definidas, metas, avaliação de desempenho e reconhecimento;
• Processo Cultural:
• Evitar o sentimento de posse (Complexo de Gabriela);
• Abertura à novas experiências;
• Bom senso;
• Buscar apoio quando necessário;
Gestão de Pessoas
5. Modelo de Gestão
(Boldrini)
Terceiro Setor Tradicionalsemelhantes
Estrutura Organizacional:
- Assembleia Geral;
- Conselho de Administração;
- Diretoria Executiva;
- Estruturas Operacionais;
- Atividades de Apoio
A Diretoria Executiva é composta por voluntários oriundos de diversas áreas
que contribuem de acordo com os seus conhecimentos e disponibilidades.
Busca constante do aprimoramento da equipe de profissionais, das ferramentas
de trabalho e dos sistemas de gestão (saúde, educação e pesquisa).
Manter o equilíbrio financeiro que permita a continuidade da Instituição e a
dedicação plena ao atendimento da criança com câncer.
Voluntários
Remunerados
Voluntários
6. • Por que devo contribuir com o seu projeto?
• Grande diversidade de instituições e causas relevantes;
• “Mercado” competitivo;
• Foco nas empresas e pessoas que possuem alguma relação com o tema;
• Clareza nos objetivos e nos resultados a serem alcançados;
• Prestação formal de contas (durante e no final do projeto);
• Transparência;
• Reconhecimento público quando devido;
• As organizações são “cobradas” por uma atuação social efetiva;
• Investimento social também precisa dar retorno (social e de imagem);
Captação de Recursos
Reconhecimento é Fundamental
7. • A Instituição não é o foco.
• O foco é a causa.
• A Sociedade é dinâmica, criando e resolvendo problemas todos os dias.
• As Instituições precisam estar atentas a essas mudanças pois elas podem modificar
seus objetivos, suas ações e até a sua própria existência.
Relevância Social