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#comofaz
cobertura colaborativa
Por @andressaqdro
2
SUMÁRIO
• O início - pág. 4
• O que é cobertura colaborativa -pág.5
• Porquee para quê isso? -pág. 6
• Na prática, com exemplos - pág. 7
• Poronde começar -pág. 8
• Estrutura - pág. 9
• Ferramentas e plataformas existem para serem usadas -págs. 9/10
• Organização e divisão de tarefas -pág. 11
o Criar estratégias de comunicação interna - pág. 11
o Dividindo as funções - págs. 11/12
o Execução das funções - pág. 12
COORDENAÇÃO - pág. 12
ATUALIZAÇÃO MULTIMÍDIA - pág. 12
FOTOGRAFIA -pág. 13
TEXTO - págs. 13/14
VÍDEO - págs. 14/16
PODCAST-pág.16
WEB RÁDIO -págs. 16/17
3
#comofaz cobertura colaborativa - Manual para
planejamento e execução de coberturas
colaborativas desenvolvido como Trabalho de
Conclusão de Curso de Comunicação Social –
Habilitação Jornalismo/Universidade Federal de
Santa Maria.
Andressa Quadro
Santa Maria-RS
Novembro de 2010
Aosmeus amigos do Macondo Coletivo.
4
O início
Este trabalho é uma compilação de ideias, sugestões e soluções deduzidas por diversas
pessoas acerca do tema cobertura colaborativa. O material encontrado aqui foi reunido
durante o planejamento, a organização e a execução da cobertura colaborativado 3º Festival de
Teatro Independente de Santa Maria, ocorrido em junho de 2010.A vontade de organizar este
produto nasceu depois de vivenciara experiência, junto com mais 15 pessoas, da cobertura
colaborativa do Festival Macondo Circus 2009, coordenada por Fernando Krum. Algumas das
sugestões aquipresentesforam inspiradas neste primeiro trabalho colaborativo.
Contribuíram para o desenvolvimento do #comofaz cobertura colaborativa
integrantes do Núcleo de Comunicação do Macondo Coletivo e participantes das coberturas
colaborativas do 3º Festival de Teatro Independente de Santa Maria (fetism.blogspot.com), do
Festival Macondo Circus 2009 (macondocircus.com/2009), do Festival Grito Rock Santa
Maria (macondocoletivo.com) e da 10ª edição do Festival
DemoSul (demosul.blogspot.com).
Este manual é destinado a qualquer pessoa que tenha o interesseem desenvolver uma
cobertura colaborativa. Nele se encontram oscaminhos que podem ser seguidos no planejamento e
na organizaçãode funções. Além de ferramentas e plataformas midiáticas úteis àveiculação do
trabalho na internet.
O #comofaz cobertura colaborativa estará sempre suscetível amodificações e
adaptações conforme as tecnologias forem evoluindoe conforme as relações humanas frente a
essas tecnologias semodificarem. Todos são livres para colaborar e fazer com que estematerial seja
divulgado e melhorado a cada nova experiência. Todos que queiram levar adiante a ideia do
trabalho coletivo.
5
O que é cobertura colaborativa
Cobertura Colaborativa é um exercício de produção multimídia onde várias pessoas de
diferentes áreas do conhecimento se unem para cobrir um evento coletivamente. O meio
utilizado para veicular as informações são as redes digitais, onde o espaço é aberto à variedade
de olhares sobre o mesmo acontecimento. A produção de conteúdo pode ser desenvolvida
utilizando diferentes formatos de mídias como texto, foto, vídeo e rádio, por exemplo,
ou utilizando somente uma delas.
A flexibilidade de escolha não está somente nos formatos de mídia, mas também no
modo de organização. Ela pode serrealizada:
• Estruturando-se uma equipe de pessoas interessadas em produziros conteúdos, utilizando seus
próprios equipamentos, para um site específico, realizar transmissão ao vivo (rádio e ou
TV), efetuar divulgação constante nas redes sociais do evento e das produções, ajudar na
manutençãodositeeoucoordenarasações;
• Estimulando o público do evento a também produzir conteúdo e veiculá-lo no site criado para
a cobertura colaborativa (não precisando fazerpartedaequipe,maspodendoviraseintegrar
aeladuranteacobertura);
• Compartilhando conteúdo: diversos usuários e também meios de comunicação cobrem o mesmo
evento,veiculandoomaterialemseusprópriosblogs,sitesouportaisecompartilhamsuasproduções
através das redes sociais (linkando os conteúdos no twitter, por exemplo, utilizando a
mesma hashtag para armazená-los) e/ou citando-se uns aos outros através de hiperlinks no
decorrerdaspostagens,fortalecendoassim arededeinformaçõessobreoevento.
A cobertura colaborativa pode ser desenvolvida por quaisquerpessoas com o desejo de
experimentar essas maneiras de desenvolvê-la a fim de dar atenção exclusiva a um
determinado acontecimento através da diversidade de olharesacerca dele.
Independentemente da maneira como ela será feita e por quem, a cobertura colaborativa
demanda organização prévia e divisão de tarefas que se encaixem ao perfil de cada participante. O
ritmo de criação, publicação e divulgação pela web dos materiais produzidos, visa acompanhar o
ritmo em queas atividades do evento acontecem.
6
Por que e para quê isso?
Cobertura colaborativa é uma forma de organização do que já acontece na internet:
colaboração e transmissão de conteúdos desenvolvidos pelos usuários. A abrangência de olhares já
está difundida na rede. Cada vez mais as pessoas têm acesso a tecnologias que facilitam a
produção de conteúdo, como celulares, câmeras digitais de vídeo e de fotografia,
computadores, etc. As pessoas já nãotêm acesso à informação somente através dos
meios de comunicação de massa, podendo formar suas opiniões baseados em meios que se
diferenciam dela – revistas e blogs especializados, TV a cabo e web rádios independentes, por
exemplo -, criar seu próprio conteúdo dando a sua visão dos acontecimentos, veiculá-lo se
quiser e onde quiser,podendo se tornartambém umafontede informação.
Busca-se com uma cobertura colaborativa, a) canalizar em um evento as várias
maneiras de comunicar fatos, acontecimentos e impressões através do olhar de diversas pessoas e
meios; b) estimular a criação individual e coletiva; c) viabilizar e divulgar essa criação; d)
possibilitar a troca de experiências; e) despertar o gosto individual em determinada função
exercida na cobertura; f) oportunizar possíveis trabalhos futuros individuais e coletivos; g) dar
visibilidade à produção coletiva e individual através do evento; h) dar visibilidade ao evento
através dos conteúdos produzidos; i) desenvolver um produto final (todo o conteúdo criado) que se
aproxime aomáximo da variedade de olhares.
7
Na prática, com exemplos
Conheça algumas coberturas colaborativas, que se encaixam na contextualização
anterior, realizadas em eventos ocorridos nos anos de 2009 e 2010.
Festival de Artes Integradas Macondo Circus 2009, Santa Maria - RS
www.macondocircus.com
Festival Independente realizado há sete anos na cidade de Santa Maria. Reúne diversas expressões
artísticas como música, artes visuais,artes do corpo e audiovisual e também oferece oficinas e
debates sobre questões que envolvem cultura. Nas cinco primeiras edições acontecia em locais
afastados da cidade, mas a partir da edição de2009 passou a ser organizado pelo Macondo Coletivo
e a ocuparespaços públicos do centro da cidade e também o bar Macondo Lugar.
3º Festival de Teatro Independente de Santa Maria
www.fetism.blogspot.com
O Festival, realizado pelo Macondo Coletivo, possuía a característica principal da
competição entre espetáculos, submetidos à avaliação de um júri formado por profissionais da
área. A partir do ano de 2010 a intenção mudou e o festival passou a dedicar-se em estimulara
circulação de grupos teatrais independentes.
11º Fórum Internacional de Software Livre, Porto Alegre - RS
http://softwarelivre.org/fisl11/noticias/se-voce-esta-no-evento-e-produz-textos-videos-
imagens-ou-audio-participe-da-cobertura-do-fisl-11
O Fórum Internacional Software Livre (FISL) é considerado o maior encontro de
comunidades de software livre da América Latina e um dos maiores do mundo. Promovido,
organizado e realizado pelo Projeto Software Livre Brasil e pela Associação Software
Livre.Org – ASL, o FISL se tornou um ponto de encontro anual, de pessoas de todos os lugares
do Brasil e do mundo para debates técnicos e estratégicos sobre o desenvolvimento e o uso do
Software Livre.
Festival Demo Sul, Londrina - PR
http://demosul.blogspot.com/
O Festival existe desde 2001. Produzido pela Braço Direito Produções, é um festival anual de música
independente que acontece em Londrina, norte do estado do Paraná.Foi criado para fortalecer a
cena musical local, possibilitando a descoberta de novos artistas potenciais.
8
Por onde começar
Quanto mais cedo se começa o planejamento de uma cobertura colaborativa, mais
chances ela tem de darcerto e mais fácil se torna a resolução de eventuais problemas que venhama
ocorrer durante a sua execução. Dedicar tempo à organização (pré-produção) e estar aberto a
possibilidades de mudanças de estratégias, durante e depois do evento, pode tornar a execução das
funções e o uso das mídias mais coesos do início ao fim da cobertura. As questões primordiais
para começar são:
1. Mapeamento de possíveis públicos-alvo de colaboração (universidades, escolas,
pontos de cultura, meios de comunicação como blogs, sites e ou portais
especializados no assunto que será coberto, sãoalguns exemplos);
2. Definir a estratégia de divulgação da cobertura colaborativa (pode ser feita
utilizando elementos visuais que mostrem o que vai ter no evento, escrevendo
releases e disseminando a divulgação em redes sociais e ambientes onde o
colaborador-alvo circule, por exemplo);
3. Elaboração e divulgaçãodo cadastro a serpreenchido pelos colaboradores;
4. Definição de como será veiculada a cobertura colaborativa (se será usado um site
ou blog já existente ou seserá criado algum específico);
5. Estudar qual a infraestrutura mínima que será necessária para os colaboradores
trabalharem (localcom internet e segurança para os equipamentos, porexemplo);
6. Definir se cada colaborador deverá levar o seu equipamento ou se será
disponibilizado pela organização da cobertura;
7. Se necessário, buscar parcerias, apoios ou patrocínios para viabilizar
transmissão ao vivo (rádio e ou TV), internet e disponibilidade técnica.
9
Estrutura
Depois do planejamento inicial é hora de estruturar como a cobertura
colaborativa vai ser realizada. A primeira definição é quem irá exercer a função de coordenador,
podendo ser uma ou mais pessoas responsáveis. Os coordenadores exercem um papel importante
para a organização do trabalho, pois atuam como uma ponte entre a produção do evento e os
colaboradores da cobertura. São eles também que organizam a dinâmica de trabalho das equipes e
dão suporte aos membros da cobertura - no que diz respeito às plataformas midiáticas utilizadas, aos
equipamentos e à infraestrutura - para que consigam produzir os conteúdos e, além disso,
trocar conhecimentos entre si. São os coordenadores também que realizam a divulgação, o
cadastramento dos colaboradores (Por onde começar), realização de oficinas (onde é
mostrado como se usa o site, o bloge as ferramentas)e reuniões com os colaboradores para afinara
organização antes do início do evento e criara a escala de trabalho.
Ferramentas e plataformas existem para serem
usadas
Cabe aos coordenadores descobrir e escolher ferramentas midiáticas que possam
facilitar a sistematização do trabalho coletivoem relação ao compartilhamento de arquivos de
foto e vídeo,divulgação constante nas redes sociais, edição de vídeo e áudio, etc.Aqui são
mencionados os usos de algumas ferramentas e plataformas midiáticas como Dropbox,
Blogspot, Flickr, Picasa, Megaupload, 4shared, Google Docs, Google Agenda e
Wordpress.
10
Dropbox
É um sistema de compartilhamento de arquivos que disponibiliza gratuitamente dois giga de memória para cada usuário
cadastrado. Basta acessar o link https://www.dropbox.com e instalá-lo no computador, criando um login com
o e-mail pessoal. O arquivo é leve e rápidodebaixar.Napáginadropbox.com háum vídeoexplicandodoquesetrata
ecomofuncionaosoftware.
http://www.blogdodiego.net/68.html
Blogspot
O Blogspot é uma plataforma deblog, onde é possível publicar eatualizar seu conteúdo a todoinstante, de qualquer lugardo
planeta.As postagens aparecem de forma cronológica, como uma página de notícias ou um jornal que segue uma linha de
tempocomumfatoapóso outro.
http://tutorialdoblog.blogspot.com/
Flickr
É um site que disponibiliza a hospedagem e compartilhamento de imagens fotográficas gratuitamente aos seus usuários. É
tambémconsideradocom umaredesocialdevidoapossibilidadedecriaçãodeálbunsparaoarmazenamentodeimagense
entrar em contato com qualquer usuário de qualquer parte do mundo. Além disso, o Flickr pode ser considerado um fotolog,
poispermiteaosusuáriosnãocadastradosvisualizarem asfotografiaspublicadasedecomentaremasmesmas.
http://oitopassos.com/2007/05/19/flickr-tutorial-mastigado-para-voc-e-muito-mais/
Picasa
É um software que o ajuda a encontrar, editar e compartilharinstantaneamente todas as imagens no PC. Sempre que você
abreoPicasa, ele localiza automaticamente todas as imagens (inclusive aquelas quevocênem lembravamais)
eclassifica-asemálbunsvisuaisorganizadospordatacom nomesdepastasfacilmentereconhecidos.
http://www.baixatudo.com.br/picasa
4shared
É um site de armazenamento de arquivos. Após enviar seus arquivos o 4Shared permite ainda que você execute-os no
própriositeedisponibiliza um link específico para compartilhamento.
http://www.acemprol.com/viewtopic.php?f=16&t=15666
GoogleDocs
É um pacote de aplicativos do Google. Funciona totalmente online diretamente no browser. Os
aplicativos são compatíveis com o OpenOffice.org/BrOffice.org, KOffice e Microsoft Office, e atualmente
compõe-se de um processador de texto, um editor de apresentações,um editor de planilhas e um editor de
formulários.
http://www.scribd.com/doc/6060057/Tutorial-Google-Docs
Google Agenda
Éumserviçodeagendaecalendárioonline oferecido gratuitamente pelo Google. Disponível em uma interface
web, é possível adicionar, controlar eventos, compromissos, compartilhar a programaçãocom outraspessoas,
agregaràsuaagendadiversasagendaspúblicas,entreoutrasfuncionalidades.
http://tudodownloads.uol.com.br/tutoriais/google/aq214-criando_uma_agenda_online_com_o_google_agenda.html
Wordpress
É uma plataforma semântica de vanguarda para publicação pessoal, com foco na estética, nos Padrões Web e na
usabilidade.OWordPresséaomesmotempoumsoftwarelivreegratuito.
http://issuu.com/fabianocc/docs/tutorial_wordpress
11
Organização e divisão de tarefas
Uma cobertura colaborativa costuma reunir dezenas de pessoas
querendo atuarem diversas frentes de trabalho. Cabe aos coordenadores encontrar maneiras de
organizar o funcionamento da cobertura e o ritmo de produção. Depois de saber quantos são os
colaboradores e em quais frentes querem colaborar, são sugeridos alguns passos que podem ajudar
na execução da cobertura.
Criar estratégias de comunicação interna
1. Fazerum grupo de e-mails da cobertura colaborativa;
2. Compartilhara programação através do Google Agenda;
3. Fazer um banco de dados no Google Docs com as informações sobre as atrações do
evento (propor que os colaboradores atualizem constantemente o documento conforme
forem pesquisando as atrações);
4. Dividir o trabalho em funções conforme os formatos de mídia utilizados e colocar
em uma planilha compartilhada por toda a equipe (assim todos visualizam o que deve
serfeito e quem irá fazer)
Dividindo as funções
A divisão do trabalho em funções, conforme o formato de mídia,não visa engessar a produção de
conteúdo, mas sim unir competências individuais para uma criação coletiva de forma organizada. O
objetivo é possibilitar que através da cobertura se consiga mostrar o máximo de acontecimentos de
um evento.
12
Execução das funções
A liberdade de expressão é preservada no momento de produzir qualquer um dos formatos de
mídia utilizados, mas o cuidado com questões éticas e estruturais deve ser de preocupação
constante de todos os colaboradores envolvidos, bem como o apreço pela apuração dos
fatos, a fim de que não sejam veiculadas informações equivocadas.
COORDENAÇÃO
Além de serem responsáveis por verificar se as informações que estão sendo transmitidas não se
contradizem ou possuem erros, os coordenadores atuam também como uma ponte entre a produção do
evento e os colaboradores. São eles também que organizam a dinâmica de trabalho das equipes e dão
suporteaosmembros dacobertura - no que diz respeito às plataformas midiáticas utilizadas,
aos equipamentoseàinfraestrutura.Podehaverumcoordenadorparacadaformatodemídiaouapenas
um queiráauxiliarnaexecuçãodasdemaisfunções.
ATUALIZAÇÃO MULTIMÍDIA
Cabeaoatualizadormultimídiafazeradivulgaçãoconstantedoeventoedas atividades dacobertura
colaborativa através das redes sociais, utilizando o Twitter para relatar o que está acontecendo no
evento no momento em que acontece e também depois (pode serutilizado o Twitpic para veicular
fotos, e o Tweettube para veicularvídeos via Twitter), divulgando as atrações que ainda não
aconteceram e utilizando o Facebook e o Orkut para a divulgação pré-evento,veiculando a
programaçãocompleta,porexemplo.
O atualizador multimídia é responsável ainda por monitorar a caixa de e-mails da cobertura do
evento, para onde serão enviados materiais produzidos por pessoas interessadas em colaborar mesmo
nãofazendo parte da equipe da cobertura colaborativa (o público). Também pode se responsabilizar pelo
mapeamento de veiculações realizadas por outros meios de comunicação sobre o evento
(clipagem e compartilhamento).
13
FOTOGRAFIA
Os fotógrafos devem estar atentos à estética da fotografia e à informação transmitida por ela.
Quandohámais deumfotógrafopracobriromesmoacontecimentoéinteressantequeofocodeum seja
diferente do foco do outro. Ou seja, em um show, por exemplo, alguns fotógrafos podem se
responsabilizar em fotografar os artistas no palco e outros, o público. Algumas fotografias podem ser
veiculadas em um postespecífico,sóparaelas,enquantooutraspodem serusadas paracomplementara
informação de um texto ou de um vídeo. Outras ainda podem ser arquivadas e disponibilizadas em
ferramentascomooFlikr ou Picasa.
TEXTO
Produção de texto
Cabe às pessoas responsáveis pelo texto encontrarem pautas nãosó correspondentes à
programação do evento (como escrever sobre uma peça de teatro entrevistando os artistas, por
exemplo), mas também no que acontece ao seu redor (produzindo um texto sobre as reações do
público, por exemplo). O tipo de texto pode variar entre diversos gêneros jornalísticos como
entrevista, matéria factual, perfil,crônica, artigo, texto opinativo, texto literário, etc.
É importante levar em consideração a necessidade ou não de ilustrar o texto com uma
fotografia. Se a fotografia é importante para o texto, é essencial conversar com os fotógrafos antes
de começar o trabalho explicando sobre o que vai ser escrito. Isso facilitará a produção tanto do
textoquanto das fotos.
Depois de pronto é importante que o texto passe por uma revisão, a fim de evitar equívocos
na transmissão das informações e também erros gramaticais e de digitação. Criar uma
padronização para oformato dos textos pode agilizar essafaseda produção do texto. Exemplode
padronização:
- Documento Word;
- Fonte: Arial, corpo 12;
- Indicação de título, subtítulo, local das fotos em vermelhonodecorrerdo texto;
- Legendas nos locais das fotos em itálico;
- Indicação de palavras linkadas em negrito;
- Links no final da página. Assim: Theatro Treze de Maio -
www.theatro13maio.com.br/site/index.asp;
- Créditos das fotos e assinatura do autor no final do texto em negrito. Ex: “Texto:
Colaborador A, Foto1: Colaborador B, Foto2: Colaborador C”.
Exemplodepadronizaçãodetexto
Trecho do texto “Desconstruindo Beckett”
escrito por Sarah Quines.
14
Depois de revisado, o texto volta ao autor e ele mesmo pode efetuar a postagem no blog e
ou site, seguindo também uma padronização e atentando para a inserção de hiperlinks e
marcadores (ou tags). A padronização pode ser definida levando em consideração o tipo de
plataformautilizadaparaodesenvolvimentodoblog.
Revisão de texto
Fazpartedafunçãodorevisor,corrigirerrosgramaticaisededigitaçãoesugeriraoautor,que
algunstrechossejamreformuladosparadarcoesãoecoerênciaaoquesequerinformar.Orevisor
pode alertar o autor para algo que esteja faltado como, por exemplo, título, legenda etc., sugerindo
ideiasalém deverificarsealgumainformaçãoestáincompletaousedevesermelhorapurada.
VÍDEO
Cinegrafista
O cinegrafista pode trabalhar em conjunto com o produtor do vídeo ou pode ser o próprio
produtor. Podem ser criados vídeos com câmeras profissionais, mini dv, compactas de
vídeo e foto, celulares etc. Para tornar mais eficaz a captura de imagens, sem que haja
desperdício de tempo e excesso de material, a solução é realizar um planejamento prévio do que
seráfilmado,criandoumroteiro(modelonapágina16).
O cinegrafista e o produtor do vídeo podem inserir no roteiro os créditos dos entrevistados
especificando os trechos que sugerem serem usados (ver página 18). Devem colocar também os
seusnomes(cinegrafistaeprodutor)eentregaraoeditor.Algumassugestõesparaasgravações:
Se a gravação for feita com câmera mini dv, verificar o funcionamento da fita, do
áudio da câmera e do microfone antes de começar a gravar (o mesmo vale para qualquer tipo de
câmera, exceto verificar o funcionamento da fita).
Verificaraquantidadedeluzambientedisponível.
Definir o enquadramento das entrevistas (se aparecerá imagem da pessoa da cintura
para cima, do corpo inteiro ou close do rosto, por exemplo)
Produção de vídeo – produtor / entrevistador
Trabalha em conjunto com o cinegrafista, ou pode ser o próprio cinegrafista. Aplica-se a esta
função o mesmo que se aplica ao cinegrafista. Mas algumas sugestões se diferenciam e são
válidasdeserespecificadas:
• Preparar os entrevistados, posicionando-os frente à câmera e explicando do
quesetrataagravaçãoparadeixá-losàvontade;
• Oentrevistadornuncadevelargaromicrofoneparaosentrevistados;
• Deve posicionar-se de maneira que o cinegrafista possa enquadrar o
entrevistado deixando evidente que o entrevistado está olhando para o
entrevistador;
• Fazerperguntasbrevesediretas;
• Controlarotempodasentrevistasparaquenãofiquemmuitolongas(otempo
de duração varia conforme a situação, o assunto que está sendo abordado e
também o local onde é feito). No exemplo mostrado abaixo, a entrevista com
os artistas da peça “Fim de Partida” durou cerca de 10 minutos, pois o grupo
era composto por oito pessoas que, além de apresentarem o espetáculo de
encerramento do 3º Festival de Teatro Independente de Santa Maria,
tambémparticiparamdaorganizaçãodoevento.
15
Sugestão de formato de roteiro para vídeo
Vídeo: FETISM – Fim de Partida (ANEXO A)
Disponível em http://www.fetism.blogspot.com/ e em
https://www.youtube.com/watch?v=0ow7Om3yfmk
Edição de vídeo
O editor é quem escolhe o programa de edição de sua preferência. Adobe Premiere, Final
Cut, Kino e Cinelerra sãoalgunsexemplos.
Cabem aos produtores de vídeo entregar aos editores o material gravado juntamente com
um roteiroepodemacompanhar,colaborarouatémesmorealizaraedição.
Para os vídeos é interessante serem criadas, ainda durante o processo de planejamento da
cobertura, vinheta de abertura e de encerramento, além de um padrão pra exibir os créditos.
Sugestõesparaaedição:
• O editor pode seguir o roteiro proposto pelos produtores de vídeo,mas também
podeefetuarmodificaçõesquandonecessário;
• Colocar os créditos dos entrevistados quando os mesmos aparecerem utilizando o
padrãoparaaexibiçãodoscréditos;
• Colocar os créditos do produtor, cinegrafista e editor no decorrer do
vídeo;
16
• Colocarasvinhetasdeaberturaeencerramento;
• Depoisdefinalizadaaediçãopodemostrarovídeoaorevisordeedição;
• Após serrevisado o vídeo já pode ser veiculado na internet. Aferramenta sugerida
paraarmazenarosvídeoséoYoutube;
• No Youtube, fazer o upload do vídeo através da conta da cobertura
colaborativa ou de alguma previamente escolhida, inserindo as tags, o título
e a descrição do vídeo;
• Sugere-se que os vídeos de cada dia sejam postados antes dos vídeos do dia
posterior.Ouseja,queacompanhem aordememqueoeventoacontece;
• A postagem dos vídeos pode ser feita pelos editores, produtores ou revisores, o
quepodeserdefinidopelacoordenaçãoem acordo com os envolvidos.
Revisão de edição
Orevisorconfereseoscréditosestãocorretosetambém seháalgum problema estético
a ser corrigido, como áudio e cor da imagem, por exemplo. O revisor também pode
sugeriraretiradadealgumaimagem ouentrevistaqueachedesnecessáriaadivulgação.
PODCAST (áudio)
Produção
O produtor de áudio pode procurar pautas que se encaixem a diferentes gêneros,
como entrevista, narração descritiva, boletim (informes ao vivo com entrevistas),
crônica, etc., utilizando qualquer equipamento que possibilite a gravação de som, como
celulares,mp3, mp4, ipod, gravador digital, gravador analógico, etc.
Edição de podcast
A edição pode ser realizada pelo próprio produtor ou por alguém específico para exercer
essa função, utilizando qualquer programa de edição de áudio de seu conhecimento. Audacity,
SoundForge,Adobe Audition, FL Studio e Ardour,sãoalgunsexemplos.
Revisão de podcast
O revisor confere se o nível de áudio está igual do início ao fim do podcast, se
ruídos externos captados durante a gravação interferem na qualidade do material e se as
informações estão corretas e compreensíveis. O revisor pode sugerir que a edição seja alterada
caso detecte algum problema na qualidade do som e alguma informação equivocada ou
desnecessáriaaopodcast.
WEB RÁDIO
Pode sercriado um programa específicopara a transmissão aovivo ou gravado com apresentação,
entrevistas einformações.Também podeserfeitaatransmissãodiretadoqueacontecenoevento,sem a
necessidadedeapresentação.
No caso de se criar um programa, é interessante elaborar um script contendo informações sobre o
evento, mas no decorrer da programação o improviso pode ser utilizado para tornar a transmissão mais
dinâmica. O script serve como um guia para a técnica, a apresentaçãoeaprodução.
Técnica
São responsáveis pela instalação dos softwares necessários para a transmissão do
programa e pelo contato com o servidor. Inserem vinheta e cortina seguindo o script, regulam o
áudiodeambasetambém os microfones.
Produção
Para cada programa é necessário que pelo menos uma pessoa fique responsável por
centralizar as ações de produção, ou seja, pode haver mais de uma pessoa encarregada de
17
produzir o programa, mas o “produtor-chefe” (que pode ser o coordenador de web rádio) deve
estarpreparadoparalidarcomosimprevistosecomaorganizaçãogeraldatransmissão.
O produtor deve auxiliar o apresentador tanto na execução do script quanto na
apresentação e recepção dos entrevistados passando orientações sobre o programa. É também
quem disponibilizaoscript paraatécnica.
Apresentação
Deve estar inteirado das informações acerca do evento e dominar os assuntos que serão
abordados no programa. É responsável pelo script juntamente com o produtor. O script
funciona como um guia, mas o apresentador deve estar preparado para improvisar caso
aconteça algo inesperado durante a transmissão. Nessa situação é sugerido que se tenha o
máximo de informações anotadas em papel para serem lidas, o que funciona como uma
segurançaaoapresentador,nãodeixandoquesepercaoritmodatransmissão.
18
ANEXO “A”

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Cobertura colaborativa: guia para planejamento e execução de coberturas colaborativas

  • 2. 2 SUMÁRIO • O início - pág. 4 • O que é cobertura colaborativa -pág.5 • Porquee para quê isso? -pág. 6 • Na prática, com exemplos - pág. 7 • Poronde começar -pág. 8 • Estrutura - pág. 9 • Ferramentas e plataformas existem para serem usadas -págs. 9/10 • Organização e divisão de tarefas -pág. 11 o Criar estratégias de comunicação interna - pág. 11 o Dividindo as funções - págs. 11/12 o Execução das funções - pág. 12 COORDENAÇÃO - pág. 12 ATUALIZAÇÃO MULTIMÍDIA - pág. 12 FOTOGRAFIA -pág. 13 TEXTO - págs. 13/14 VÍDEO - págs. 14/16 PODCAST-pág.16 WEB RÁDIO -págs. 16/17
  • 3. 3 #comofaz cobertura colaborativa - Manual para planejamento e execução de coberturas colaborativas desenvolvido como Trabalho de Conclusão de Curso de Comunicação Social – Habilitação Jornalismo/Universidade Federal de Santa Maria. Andressa Quadro Santa Maria-RS Novembro de 2010 Aosmeus amigos do Macondo Coletivo.
  • 4. 4 O início Este trabalho é uma compilação de ideias, sugestões e soluções deduzidas por diversas pessoas acerca do tema cobertura colaborativa. O material encontrado aqui foi reunido durante o planejamento, a organização e a execução da cobertura colaborativado 3º Festival de Teatro Independente de Santa Maria, ocorrido em junho de 2010.A vontade de organizar este produto nasceu depois de vivenciara experiência, junto com mais 15 pessoas, da cobertura colaborativa do Festival Macondo Circus 2009, coordenada por Fernando Krum. Algumas das sugestões aquipresentesforam inspiradas neste primeiro trabalho colaborativo. Contribuíram para o desenvolvimento do #comofaz cobertura colaborativa integrantes do Núcleo de Comunicação do Macondo Coletivo e participantes das coberturas colaborativas do 3º Festival de Teatro Independente de Santa Maria (fetism.blogspot.com), do Festival Macondo Circus 2009 (macondocircus.com/2009), do Festival Grito Rock Santa Maria (macondocoletivo.com) e da 10ª edição do Festival DemoSul (demosul.blogspot.com). Este manual é destinado a qualquer pessoa que tenha o interesseem desenvolver uma cobertura colaborativa. Nele se encontram oscaminhos que podem ser seguidos no planejamento e na organizaçãode funções. Além de ferramentas e plataformas midiáticas úteis àveiculação do trabalho na internet. O #comofaz cobertura colaborativa estará sempre suscetível amodificações e adaptações conforme as tecnologias forem evoluindoe conforme as relações humanas frente a essas tecnologias semodificarem. Todos são livres para colaborar e fazer com que estematerial seja divulgado e melhorado a cada nova experiência. Todos que queiram levar adiante a ideia do trabalho coletivo.
  • 5. 5 O que é cobertura colaborativa Cobertura Colaborativa é um exercício de produção multimídia onde várias pessoas de diferentes áreas do conhecimento se unem para cobrir um evento coletivamente. O meio utilizado para veicular as informações são as redes digitais, onde o espaço é aberto à variedade de olhares sobre o mesmo acontecimento. A produção de conteúdo pode ser desenvolvida utilizando diferentes formatos de mídias como texto, foto, vídeo e rádio, por exemplo, ou utilizando somente uma delas. A flexibilidade de escolha não está somente nos formatos de mídia, mas também no modo de organização. Ela pode serrealizada: • Estruturando-se uma equipe de pessoas interessadas em produziros conteúdos, utilizando seus próprios equipamentos, para um site específico, realizar transmissão ao vivo (rádio e ou TV), efetuar divulgação constante nas redes sociais do evento e das produções, ajudar na manutençãodositeeoucoordenarasações; • Estimulando o público do evento a também produzir conteúdo e veiculá-lo no site criado para a cobertura colaborativa (não precisando fazerpartedaequipe,maspodendoviraseintegrar aeladuranteacobertura); • Compartilhando conteúdo: diversos usuários e também meios de comunicação cobrem o mesmo evento,veiculandoomaterialemseusprópriosblogs,sitesouportaisecompartilhamsuasproduções através das redes sociais (linkando os conteúdos no twitter, por exemplo, utilizando a mesma hashtag para armazená-los) e/ou citando-se uns aos outros através de hiperlinks no decorrerdaspostagens,fortalecendoassim arededeinformaçõessobreoevento. A cobertura colaborativa pode ser desenvolvida por quaisquerpessoas com o desejo de experimentar essas maneiras de desenvolvê-la a fim de dar atenção exclusiva a um determinado acontecimento através da diversidade de olharesacerca dele. Independentemente da maneira como ela será feita e por quem, a cobertura colaborativa demanda organização prévia e divisão de tarefas que se encaixem ao perfil de cada participante. O ritmo de criação, publicação e divulgação pela web dos materiais produzidos, visa acompanhar o ritmo em queas atividades do evento acontecem.
  • 6. 6 Por que e para quê isso? Cobertura colaborativa é uma forma de organização do que já acontece na internet: colaboração e transmissão de conteúdos desenvolvidos pelos usuários. A abrangência de olhares já está difundida na rede. Cada vez mais as pessoas têm acesso a tecnologias que facilitam a produção de conteúdo, como celulares, câmeras digitais de vídeo e de fotografia, computadores, etc. As pessoas já nãotêm acesso à informação somente através dos meios de comunicação de massa, podendo formar suas opiniões baseados em meios que se diferenciam dela – revistas e blogs especializados, TV a cabo e web rádios independentes, por exemplo -, criar seu próprio conteúdo dando a sua visão dos acontecimentos, veiculá-lo se quiser e onde quiser,podendo se tornartambém umafontede informação. Busca-se com uma cobertura colaborativa, a) canalizar em um evento as várias maneiras de comunicar fatos, acontecimentos e impressões através do olhar de diversas pessoas e meios; b) estimular a criação individual e coletiva; c) viabilizar e divulgar essa criação; d) possibilitar a troca de experiências; e) despertar o gosto individual em determinada função exercida na cobertura; f) oportunizar possíveis trabalhos futuros individuais e coletivos; g) dar visibilidade à produção coletiva e individual através do evento; h) dar visibilidade ao evento através dos conteúdos produzidos; i) desenvolver um produto final (todo o conteúdo criado) que se aproxime aomáximo da variedade de olhares.
  • 7. 7 Na prática, com exemplos Conheça algumas coberturas colaborativas, que se encaixam na contextualização anterior, realizadas em eventos ocorridos nos anos de 2009 e 2010. Festival de Artes Integradas Macondo Circus 2009, Santa Maria - RS www.macondocircus.com Festival Independente realizado há sete anos na cidade de Santa Maria. Reúne diversas expressões artísticas como música, artes visuais,artes do corpo e audiovisual e também oferece oficinas e debates sobre questões que envolvem cultura. Nas cinco primeiras edições acontecia em locais afastados da cidade, mas a partir da edição de2009 passou a ser organizado pelo Macondo Coletivo e a ocuparespaços públicos do centro da cidade e também o bar Macondo Lugar. 3º Festival de Teatro Independente de Santa Maria www.fetism.blogspot.com O Festival, realizado pelo Macondo Coletivo, possuía a característica principal da competição entre espetáculos, submetidos à avaliação de um júri formado por profissionais da área. A partir do ano de 2010 a intenção mudou e o festival passou a dedicar-se em estimulara circulação de grupos teatrais independentes. 11º Fórum Internacional de Software Livre, Porto Alegre - RS http://softwarelivre.org/fisl11/noticias/se-voce-esta-no-evento-e-produz-textos-videos- imagens-ou-audio-participe-da-cobertura-do-fisl-11 O Fórum Internacional Software Livre (FISL) é considerado o maior encontro de comunidades de software livre da América Latina e um dos maiores do mundo. Promovido, organizado e realizado pelo Projeto Software Livre Brasil e pela Associação Software Livre.Org – ASL, o FISL se tornou um ponto de encontro anual, de pessoas de todos os lugares do Brasil e do mundo para debates técnicos e estratégicos sobre o desenvolvimento e o uso do Software Livre. Festival Demo Sul, Londrina - PR http://demosul.blogspot.com/ O Festival existe desde 2001. Produzido pela Braço Direito Produções, é um festival anual de música independente que acontece em Londrina, norte do estado do Paraná.Foi criado para fortalecer a cena musical local, possibilitando a descoberta de novos artistas potenciais.
  • 8. 8 Por onde começar Quanto mais cedo se começa o planejamento de uma cobertura colaborativa, mais chances ela tem de darcerto e mais fácil se torna a resolução de eventuais problemas que venhama ocorrer durante a sua execução. Dedicar tempo à organização (pré-produção) e estar aberto a possibilidades de mudanças de estratégias, durante e depois do evento, pode tornar a execução das funções e o uso das mídias mais coesos do início ao fim da cobertura. As questões primordiais para começar são: 1. Mapeamento de possíveis públicos-alvo de colaboração (universidades, escolas, pontos de cultura, meios de comunicação como blogs, sites e ou portais especializados no assunto que será coberto, sãoalguns exemplos); 2. Definir a estratégia de divulgação da cobertura colaborativa (pode ser feita utilizando elementos visuais que mostrem o que vai ter no evento, escrevendo releases e disseminando a divulgação em redes sociais e ambientes onde o colaborador-alvo circule, por exemplo); 3. Elaboração e divulgaçãodo cadastro a serpreenchido pelos colaboradores; 4. Definição de como será veiculada a cobertura colaborativa (se será usado um site ou blog já existente ou seserá criado algum específico); 5. Estudar qual a infraestrutura mínima que será necessária para os colaboradores trabalharem (localcom internet e segurança para os equipamentos, porexemplo); 6. Definir se cada colaborador deverá levar o seu equipamento ou se será disponibilizado pela organização da cobertura; 7. Se necessário, buscar parcerias, apoios ou patrocínios para viabilizar transmissão ao vivo (rádio e ou TV), internet e disponibilidade técnica.
  • 9. 9 Estrutura Depois do planejamento inicial é hora de estruturar como a cobertura colaborativa vai ser realizada. A primeira definição é quem irá exercer a função de coordenador, podendo ser uma ou mais pessoas responsáveis. Os coordenadores exercem um papel importante para a organização do trabalho, pois atuam como uma ponte entre a produção do evento e os colaboradores da cobertura. São eles também que organizam a dinâmica de trabalho das equipes e dão suporte aos membros da cobertura - no que diz respeito às plataformas midiáticas utilizadas, aos equipamentos e à infraestrutura - para que consigam produzir os conteúdos e, além disso, trocar conhecimentos entre si. São os coordenadores também que realizam a divulgação, o cadastramento dos colaboradores (Por onde começar), realização de oficinas (onde é mostrado como se usa o site, o bloge as ferramentas)e reuniões com os colaboradores para afinara organização antes do início do evento e criara a escala de trabalho. Ferramentas e plataformas existem para serem usadas Cabe aos coordenadores descobrir e escolher ferramentas midiáticas que possam facilitar a sistematização do trabalho coletivoem relação ao compartilhamento de arquivos de foto e vídeo,divulgação constante nas redes sociais, edição de vídeo e áudio, etc.Aqui são mencionados os usos de algumas ferramentas e plataformas midiáticas como Dropbox, Blogspot, Flickr, Picasa, Megaupload, 4shared, Google Docs, Google Agenda e Wordpress.
  • 10. 10 Dropbox É um sistema de compartilhamento de arquivos que disponibiliza gratuitamente dois giga de memória para cada usuário cadastrado. Basta acessar o link https://www.dropbox.com e instalá-lo no computador, criando um login com o e-mail pessoal. O arquivo é leve e rápidodebaixar.Napáginadropbox.com háum vídeoexplicandodoquesetrata ecomofuncionaosoftware. http://www.blogdodiego.net/68.html Blogspot O Blogspot é uma plataforma deblog, onde é possível publicar eatualizar seu conteúdo a todoinstante, de qualquer lugardo planeta.As postagens aparecem de forma cronológica, como uma página de notícias ou um jornal que segue uma linha de tempocomumfatoapóso outro. http://tutorialdoblog.blogspot.com/ Flickr É um site que disponibiliza a hospedagem e compartilhamento de imagens fotográficas gratuitamente aos seus usuários. É tambémconsideradocom umaredesocialdevidoapossibilidadedecriaçãodeálbunsparaoarmazenamentodeimagense entrar em contato com qualquer usuário de qualquer parte do mundo. Além disso, o Flickr pode ser considerado um fotolog, poispermiteaosusuáriosnãocadastradosvisualizarem asfotografiaspublicadasedecomentaremasmesmas. http://oitopassos.com/2007/05/19/flickr-tutorial-mastigado-para-voc-e-muito-mais/ Picasa É um software que o ajuda a encontrar, editar e compartilharinstantaneamente todas as imagens no PC. Sempre que você abreoPicasa, ele localiza automaticamente todas as imagens (inclusive aquelas quevocênem lembravamais) eclassifica-asemálbunsvisuaisorganizadospordatacom nomesdepastasfacilmentereconhecidos. http://www.baixatudo.com.br/picasa 4shared É um site de armazenamento de arquivos. Após enviar seus arquivos o 4Shared permite ainda que você execute-os no própriositeedisponibiliza um link específico para compartilhamento. http://www.acemprol.com/viewtopic.php?f=16&t=15666 GoogleDocs É um pacote de aplicativos do Google. Funciona totalmente online diretamente no browser. Os aplicativos são compatíveis com o OpenOffice.org/BrOffice.org, KOffice e Microsoft Office, e atualmente compõe-se de um processador de texto, um editor de apresentações,um editor de planilhas e um editor de formulários. http://www.scribd.com/doc/6060057/Tutorial-Google-Docs Google Agenda Éumserviçodeagendaecalendárioonline oferecido gratuitamente pelo Google. Disponível em uma interface web, é possível adicionar, controlar eventos, compromissos, compartilhar a programaçãocom outraspessoas, agregaràsuaagendadiversasagendaspúblicas,entreoutrasfuncionalidades. http://tudodownloads.uol.com.br/tutoriais/google/aq214-criando_uma_agenda_online_com_o_google_agenda.html Wordpress É uma plataforma semântica de vanguarda para publicação pessoal, com foco na estética, nos Padrões Web e na usabilidade.OWordPresséaomesmotempoumsoftwarelivreegratuito. http://issuu.com/fabianocc/docs/tutorial_wordpress
  • 11. 11 Organização e divisão de tarefas Uma cobertura colaborativa costuma reunir dezenas de pessoas querendo atuarem diversas frentes de trabalho. Cabe aos coordenadores encontrar maneiras de organizar o funcionamento da cobertura e o ritmo de produção. Depois de saber quantos são os colaboradores e em quais frentes querem colaborar, são sugeridos alguns passos que podem ajudar na execução da cobertura. Criar estratégias de comunicação interna 1. Fazerum grupo de e-mails da cobertura colaborativa; 2. Compartilhara programação através do Google Agenda; 3. Fazer um banco de dados no Google Docs com as informações sobre as atrações do evento (propor que os colaboradores atualizem constantemente o documento conforme forem pesquisando as atrações); 4. Dividir o trabalho em funções conforme os formatos de mídia utilizados e colocar em uma planilha compartilhada por toda a equipe (assim todos visualizam o que deve serfeito e quem irá fazer) Dividindo as funções A divisão do trabalho em funções, conforme o formato de mídia,não visa engessar a produção de conteúdo, mas sim unir competências individuais para uma criação coletiva de forma organizada. O objetivo é possibilitar que através da cobertura se consiga mostrar o máximo de acontecimentos de um evento.
  • 12. 12 Execução das funções A liberdade de expressão é preservada no momento de produzir qualquer um dos formatos de mídia utilizados, mas o cuidado com questões éticas e estruturais deve ser de preocupação constante de todos os colaboradores envolvidos, bem como o apreço pela apuração dos fatos, a fim de que não sejam veiculadas informações equivocadas. COORDENAÇÃO Além de serem responsáveis por verificar se as informações que estão sendo transmitidas não se contradizem ou possuem erros, os coordenadores atuam também como uma ponte entre a produção do evento e os colaboradores. São eles também que organizam a dinâmica de trabalho das equipes e dão suporteaosmembros dacobertura - no que diz respeito às plataformas midiáticas utilizadas, aos equipamentoseàinfraestrutura.Podehaverumcoordenadorparacadaformatodemídiaouapenas um queiráauxiliarnaexecuçãodasdemaisfunções. ATUALIZAÇÃO MULTIMÍDIA Cabeaoatualizadormultimídiafazeradivulgaçãoconstantedoeventoedas atividades dacobertura colaborativa através das redes sociais, utilizando o Twitter para relatar o que está acontecendo no evento no momento em que acontece e também depois (pode serutilizado o Twitpic para veicular fotos, e o Tweettube para veicularvídeos via Twitter), divulgando as atrações que ainda não aconteceram e utilizando o Facebook e o Orkut para a divulgação pré-evento,veiculando a programaçãocompleta,porexemplo. O atualizador multimídia é responsável ainda por monitorar a caixa de e-mails da cobertura do evento, para onde serão enviados materiais produzidos por pessoas interessadas em colaborar mesmo nãofazendo parte da equipe da cobertura colaborativa (o público). Também pode se responsabilizar pelo mapeamento de veiculações realizadas por outros meios de comunicação sobre o evento (clipagem e compartilhamento).
  • 13. 13 FOTOGRAFIA Os fotógrafos devem estar atentos à estética da fotografia e à informação transmitida por ela. Quandohámais deumfotógrafopracobriromesmoacontecimentoéinteressantequeofocodeum seja diferente do foco do outro. Ou seja, em um show, por exemplo, alguns fotógrafos podem se responsabilizar em fotografar os artistas no palco e outros, o público. Algumas fotografias podem ser veiculadas em um postespecífico,sóparaelas,enquantooutraspodem serusadas paracomplementara informação de um texto ou de um vídeo. Outras ainda podem ser arquivadas e disponibilizadas em ferramentascomooFlikr ou Picasa. TEXTO Produção de texto Cabe às pessoas responsáveis pelo texto encontrarem pautas nãosó correspondentes à programação do evento (como escrever sobre uma peça de teatro entrevistando os artistas, por exemplo), mas também no que acontece ao seu redor (produzindo um texto sobre as reações do público, por exemplo). O tipo de texto pode variar entre diversos gêneros jornalísticos como entrevista, matéria factual, perfil,crônica, artigo, texto opinativo, texto literário, etc. É importante levar em consideração a necessidade ou não de ilustrar o texto com uma fotografia. Se a fotografia é importante para o texto, é essencial conversar com os fotógrafos antes de começar o trabalho explicando sobre o que vai ser escrito. Isso facilitará a produção tanto do textoquanto das fotos. Depois de pronto é importante que o texto passe por uma revisão, a fim de evitar equívocos na transmissão das informações e também erros gramaticais e de digitação. Criar uma padronização para oformato dos textos pode agilizar essafaseda produção do texto. Exemplode padronização: - Documento Word; - Fonte: Arial, corpo 12; - Indicação de título, subtítulo, local das fotos em vermelhonodecorrerdo texto; - Legendas nos locais das fotos em itálico; - Indicação de palavras linkadas em negrito; - Links no final da página. Assim: Theatro Treze de Maio - www.theatro13maio.com.br/site/index.asp; - Créditos das fotos e assinatura do autor no final do texto em negrito. Ex: “Texto: Colaborador A, Foto1: Colaborador B, Foto2: Colaborador C”. Exemplodepadronizaçãodetexto Trecho do texto “Desconstruindo Beckett” escrito por Sarah Quines.
  • 14. 14 Depois de revisado, o texto volta ao autor e ele mesmo pode efetuar a postagem no blog e ou site, seguindo também uma padronização e atentando para a inserção de hiperlinks e marcadores (ou tags). A padronização pode ser definida levando em consideração o tipo de plataformautilizadaparaodesenvolvimentodoblog. Revisão de texto Fazpartedafunçãodorevisor,corrigirerrosgramaticaisededigitaçãoesugeriraoautor,que algunstrechossejamreformuladosparadarcoesãoecoerênciaaoquesequerinformar.Orevisor pode alertar o autor para algo que esteja faltado como, por exemplo, título, legenda etc., sugerindo ideiasalém deverificarsealgumainformaçãoestáincompletaousedevesermelhorapurada. VÍDEO Cinegrafista O cinegrafista pode trabalhar em conjunto com o produtor do vídeo ou pode ser o próprio produtor. Podem ser criados vídeos com câmeras profissionais, mini dv, compactas de vídeo e foto, celulares etc. Para tornar mais eficaz a captura de imagens, sem que haja desperdício de tempo e excesso de material, a solução é realizar um planejamento prévio do que seráfilmado,criandoumroteiro(modelonapágina16). O cinegrafista e o produtor do vídeo podem inserir no roteiro os créditos dos entrevistados especificando os trechos que sugerem serem usados (ver página 18). Devem colocar também os seusnomes(cinegrafistaeprodutor)eentregaraoeditor.Algumassugestõesparaasgravações: Se a gravação for feita com câmera mini dv, verificar o funcionamento da fita, do áudio da câmera e do microfone antes de começar a gravar (o mesmo vale para qualquer tipo de câmera, exceto verificar o funcionamento da fita). Verificaraquantidadedeluzambientedisponível. Definir o enquadramento das entrevistas (se aparecerá imagem da pessoa da cintura para cima, do corpo inteiro ou close do rosto, por exemplo) Produção de vídeo – produtor / entrevistador Trabalha em conjunto com o cinegrafista, ou pode ser o próprio cinegrafista. Aplica-se a esta função o mesmo que se aplica ao cinegrafista. Mas algumas sugestões se diferenciam e são válidasdeserespecificadas: • Preparar os entrevistados, posicionando-os frente à câmera e explicando do quesetrataagravaçãoparadeixá-losàvontade; • Oentrevistadornuncadevelargaromicrofoneparaosentrevistados; • Deve posicionar-se de maneira que o cinegrafista possa enquadrar o entrevistado deixando evidente que o entrevistado está olhando para o entrevistador; • Fazerperguntasbrevesediretas; • Controlarotempodasentrevistasparaquenãofiquemmuitolongas(otempo de duração varia conforme a situação, o assunto que está sendo abordado e também o local onde é feito). No exemplo mostrado abaixo, a entrevista com os artistas da peça “Fim de Partida” durou cerca de 10 minutos, pois o grupo era composto por oito pessoas que, além de apresentarem o espetáculo de encerramento do 3º Festival de Teatro Independente de Santa Maria, tambémparticiparamdaorganizaçãodoevento.
  • 15. 15 Sugestão de formato de roteiro para vídeo Vídeo: FETISM – Fim de Partida (ANEXO A) Disponível em http://www.fetism.blogspot.com/ e em https://www.youtube.com/watch?v=0ow7Om3yfmk Edição de vídeo O editor é quem escolhe o programa de edição de sua preferência. Adobe Premiere, Final Cut, Kino e Cinelerra sãoalgunsexemplos. Cabem aos produtores de vídeo entregar aos editores o material gravado juntamente com um roteiroepodemacompanhar,colaborarouatémesmorealizaraedição. Para os vídeos é interessante serem criadas, ainda durante o processo de planejamento da cobertura, vinheta de abertura e de encerramento, além de um padrão pra exibir os créditos. Sugestõesparaaedição: • O editor pode seguir o roteiro proposto pelos produtores de vídeo,mas também podeefetuarmodificaçõesquandonecessário; • Colocar os créditos dos entrevistados quando os mesmos aparecerem utilizando o padrãoparaaexibiçãodoscréditos; • Colocar os créditos do produtor, cinegrafista e editor no decorrer do vídeo;
  • 16. 16 • Colocarasvinhetasdeaberturaeencerramento; • Depoisdefinalizadaaediçãopodemostrarovídeoaorevisordeedição; • Após serrevisado o vídeo já pode ser veiculado na internet. Aferramenta sugerida paraarmazenarosvídeoséoYoutube; • No Youtube, fazer o upload do vídeo através da conta da cobertura colaborativa ou de alguma previamente escolhida, inserindo as tags, o título e a descrição do vídeo; • Sugere-se que os vídeos de cada dia sejam postados antes dos vídeos do dia posterior.Ouseja,queacompanhem aordememqueoeventoacontece; • A postagem dos vídeos pode ser feita pelos editores, produtores ou revisores, o quepodeserdefinidopelacoordenaçãoem acordo com os envolvidos. Revisão de edição Orevisorconfereseoscréditosestãocorretosetambém seháalgum problema estético a ser corrigido, como áudio e cor da imagem, por exemplo. O revisor também pode sugeriraretiradadealgumaimagem ouentrevistaqueachedesnecessáriaadivulgação. PODCAST (áudio) Produção O produtor de áudio pode procurar pautas que se encaixem a diferentes gêneros, como entrevista, narração descritiva, boletim (informes ao vivo com entrevistas), crônica, etc., utilizando qualquer equipamento que possibilite a gravação de som, como celulares,mp3, mp4, ipod, gravador digital, gravador analógico, etc. Edição de podcast A edição pode ser realizada pelo próprio produtor ou por alguém específico para exercer essa função, utilizando qualquer programa de edição de áudio de seu conhecimento. Audacity, SoundForge,Adobe Audition, FL Studio e Ardour,sãoalgunsexemplos. Revisão de podcast O revisor confere se o nível de áudio está igual do início ao fim do podcast, se ruídos externos captados durante a gravação interferem na qualidade do material e se as informações estão corretas e compreensíveis. O revisor pode sugerir que a edição seja alterada caso detecte algum problema na qualidade do som e alguma informação equivocada ou desnecessáriaaopodcast. WEB RÁDIO Pode sercriado um programa específicopara a transmissão aovivo ou gravado com apresentação, entrevistas einformações.Também podeserfeitaatransmissãodiretadoqueacontecenoevento,sem a necessidadedeapresentação. No caso de se criar um programa, é interessante elaborar um script contendo informações sobre o evento, mas no decorrer da programação o improviso pode ser utilizado para tornar a transmissão mais dinâmica. O script serve como um guia para a técnica, a apresentaçãoeaprodução. Técnica São responsáveis pela instalação dos softwares necessários para a transmissão do programa e pelo contato com o servidor. Inserem vinheta e cortina seguindo o script, regulam o áudiodeambasetambém os microfones. Produção Para cada programa é necessário que pelo menos uma pessoa fique responsável por centralizar as ações de produção, ou seja, pode haver mais de uma pessoa encarregada de
  • 17. 17 produzir o programa, mas o “produtor-chefe” (que pode ser o coordenador de web rádio) deve estarpreparadoparalidarcomosimprevistosecomaorganizaçãogeraldatransmissão. O produtor deve auxiliar o apresentador tanto na execução do script quanto na apresentação e recepção dos entrevistados passando orientações sobre o programa. É também quem disponibilizaoscript paraatécnica. Apresentação Deve estar inteirado das informações acerca do evento e dominar os assuntos que serão abordados no programa. É responsável pelo script juntamente com o produtor. O script funciona como um guia, mas o apresentador deve estar preparado para improvisar caso aconteça algo inesperado durante a transmissão. Nessa situação é sugerido que se tenha o máximo de informações anotadas em papel para serem lidas, o que funciona como uma segurançaaoapresentador,nãodeixandoquesepercaoritmodatransmissão.