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PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ 
SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA 
GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
UNIDADE DE EDUCAÇÃO NOEME BORGES DE ANDRADE 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
2014 
MOSSORÓ/RN 
Dezembro/2013
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ 
SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA 
GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
UNIDADE DE EDUCAÇÃO NOEME BORGES DE ANDRADE 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
2014 
Teresa Magalhães Rocha de Morais – Diretora 
Cíntia Juliana de Medeiros Souza – Vice-diretora 
Márcia Núbia da Silva Oliveira – Supervisora Pedagógica 
MOSSORÓ/RN 
Dezembro/2013
EQUIPE QUE PARTICIPOU DA ATUALIZAÇÃO DO PPP 
Antonia Aurita da Silva ASG/Merendeira 
Antonia Ilenilde Silva dos Santos Professora - Infantil II A Matutino 
Antonia Josenilda de Souza ASG/Zeladora 
Antonia Neci Bezerra Professora - Maternal II A Matutino 
e Maternal II B Vespertino 
Aurilene Fernandes dos Santos Estagiária auxiliar do Infantil I D 
Vespertino 
Helena Pereira de Souza Professora - Maternal I – Matutino 
Ivanilde Alves de Andrade ASG/Zeladora 
Joana Dália Leocádio da Silva Professora - Infantil II B Vespertino 
Leilimar Bezerra de Medeiros Professora de Atendimento 
Educacional Especializado 
Lucicleide Fernandes Melo de Brito Professora - Maternal II C 
Vespertino 
Márcia Núbia da Silva Oliveira Supervisora Pedagógica e 
professora do Infantil I B Matutino 
Maria de Fátima Pereira ASG/Zeladora 
Maria do Socorro Pereira Professora auxiliar- Maternal II 
Matutino e Infantil I C Vespertino 
Maria Goureth de Sousa Lima Professora readaptada/Agente 
Administrativo 
Maria Luzia Batista Cândido Professora - Infantil I A e C– 
Vespertino 
Valdécia Rodrigues S. Costa Professora Infantil I D–Vespertino 
Teresa Magalhães Rocha Diretora 
Vera Neide Dantas dos Santos Professora - Maternal II B – 
Vespertino 
Geraldo Pereira da Silva Representante da comunidade no 
Conselho Escolar 
Maria Gessiany de Brito Representante dos pais no 
Conselho escolar
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 05 
2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 07 
3. HISTÓRICO DA UNIDADE ................................................................................. 08 
4. DIAGNÓSTICO ................................................................................................... 09 
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ................................... 09 
4.2 ENTORNO DA UEI .............................................................................................. 11 
4.3 CONTEXTO SOCIOCULTURAL ......................................................................... 12 
4.4 ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO COMUNITÁRIA .............................................. 13 
5. EIXOS NORTEADORES DO PPP ...................................................................... 15 
6. VISÃO ESTRATÉGICA ....................................................................................... 17 
6.1 MISSÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL ............................................................. 17 
6.2 VISÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL ................................................................ 17 
6.3 VALORES DA UNIDADE EDUCACIONAL .......................................................... 17 
6.4 NOSSOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ........................................................... 17 
7. OBJETIVOS DA UNIDADE ................................................................................ 18 
8. PERFIL DO EDUCANDO E DO QUADRO FUNCIONAL .................................... 19 
8.1 PERFIL DO EDUCANDO .................................................................................... 19 
8.2 PERFIL DO GESTOR .......................................................................................... 20 
8.3 PERFIL DO SUPERVISOR ................................................................................. 21 
8.4 PERFIL DO PROFESSOR .................................................................................. 22 
8.5 PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ............. 23 
8.6 PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ...................................................................... 24 
9. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES.................................................................... 25 
10. COMPONENTES CURRICULARES ................................................................... 26 
11. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 27 
12. ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................. 29 
13. TEMPO ESCOLAR .............................................................................................. 30 
14. CONVIVÊNCIA ESCOLAR .................................................................................. 31 
15. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO PPP E DA APRENDIZAGEM DO ALUNO 
E DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ................................................................. 32 
15.1 AVALIAÇÃO DO PPP ...................................................................................... 32 
15.2 AVALIAÇÃO APRENDIZAGEM DA CRIANÇA ................................................ 32 
15.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................... 34 
16. SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DA UNIDADE.........................................35 
17. RESULTADOS ESPERADOS..............................................................................36 
18. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 37 
19. ANEXOS ............................................................................................................. 39
5 
1. INTRODUÇÃO 
A Unidade de Educação Infantil Noeme Borges de Andrade atende a crianças 
de 2 a 3 anos (creche) e de 4 a 6 anos1 (pré-escola),considerando as mudanças 
advindas do processo de desenvolvimento dos contextos sócio-político, econômico e 
respectivas exigências legais, a exemplo da: lei de Responsabilidade Educacional; 
lei da alimentação saudável; lei do Bulliyng; Portaria da Educação para o Trânsito, a 
política de inclusão, assim como a atualização do currículo; a participação da família 
no processo educativo; a parceria com a comunidade local conforme a portaria n° 
026/2011 GEED/GG, na Proposta Municipal para a Educação Infantil(2011) bem 
como, os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. 
O Presente documento está organizado de forma que mostra seus aspectos 
físico, humano e social. Descreve o histórico realçando o processo de escolha do 
nome da Unidade; apresenta em seu diagnóstico um levantamento do que existe 
efetivamente no seu quadro de pessoal, equipamentos, acervo de material didático e 
clientela; os eixos norteadores mede a importância da construção de um Projeto 
Político Pedagógico, destacando as concepções de homem, mundo e sociedade; 
define os objetivos que se almejam alcançar; define o perfil da UEI, do educando e 
do quadro funcional; apresenta as competências e habilidades inerentes ao 
desenvolvimento e desempenho da criança, assim como os componentes 
curriculares que facilitarão o desenvolvimento das ações realizadas na Unidade; os 
procedimentos metodológicos adotados na UEI e a organização dos componentes 
curriculares, do tempo e da convivência escolar. 
Apresentamos ainda, a sistemática de avaliação do desenvolvimento do PPP 
que é revisado anualmente e da aprendizagem das crianças, a avaliação 
institucional, o suporte para funcionamento da UEI e por fim, os resultados 
esperados. 
Outro ponto interessante desse documento são os princípios filosóficos, as 
diretrizes pedagógicas, finalidades e os objetivos da educação infantil, seu currículo 
e suas estratégias. 
Na reconstrução deste documento, a UEI Noeme Borges de Andrade 
procurou atender aos anseios e expectativas da comunidade escolar e da 
1Optamos por considerar a idade de 6 anos porque a maioria das crianças concluem a Educação 
Infantil com essa idade.
6 
comunidade local. Para isso, a equipe gestora formada pela diretora, supervisora 
pedagógica e professora do Atendimento Educacional Especializado da Unidade 
realizou encontros com a participação dos professores, estagiária, profissionais da 
educação e representantes do Conselho Escolar. 
O processo de atualização deste PPP começou no início do ano de 2013, 
quando fizemos novas matrículas, recebemos na Unidade a Vice-diretora, seguido 
de reuniões para construção do Mapa Educacional por professores, supervisora, 
diretora, vice-diretora e funcionários e seguiu durante todo o ano até o momento de 
avaliar e sistematizar as atualizações. O Conselho Escolar foi convocado para 
concluir os trabalhos, apreciar e homologar este documento, conforme (anexo 01). 
Neste sentido, consideramos que o Projeto Pedagógico é um permanente 
processo de discussão das práticas, das preocupações individuais e coletivas, dos 
obstáculos aos propósitos da UEI, da educação e de seus pressupostos de atuação 
(GADOTTI & BARCELLOS, 1993). Deste modo, não pretendemos considerar o 
nosso Projeto Político Pedagógico enquanto trabalho acabado, mas sim, contínuo e 
flexível, capaz de ser modificado de acordo com as necessidades coletivas e 
individuais de toda a comunidade escolar. Buscamos assim o aperfeiçoamento da 
prática educativa, a participação e envolvimento da família e a incansável luta por 
uma educação de excelência, afim de que juntos, possamos viabilizar condições de 
exercício pleno da cidadania e criar reais oportunidades para que TODOS tenham 
acesso aos bens historicamente construídos.
7 
2. JUSTIFICATIVA 
Educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura 
e a escola deve representar a vida presente, - tão real e vital para o aluno 
como a que ele vive em casa, no bairro ou no pátio.(DEWEY, 1897 apud 
LEITE, 1996, p. 26). 
A Educação Infantil se configura como um alicerce ao conhecimento do 
indivíduo, “...vive um intenso processo de revisão de concepções sobre a educação 
de crianças em espaços coletivos, e de seleção e fortalecimento de práticas 
pedagógicas mediadoras de aprendizagens e do desenvolvimento das 
crianças”(BRASIL, 2010, p.7). A Unidade de Educação Infantil Noeme Borges de 
Andrade, oferece turmas de maternal I e II e Infantil I e II, além do atendimento 
educacional especializado realizado na Sala de Recursos Multifuncionais e procura 
estar sempre em consonância com as mudanças e novidades dessa etapa da 
educação básica. 
Considerando o que diz a resolução nº 5 de 17de dezembro de 2009 no seu 
Art. 4º, que discorre que 
As propostas Pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que as 
crianças, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos 
que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói 
sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, 
aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a 
natureza e a sociedade, produzindo cultura. 
Entendemos a instituição de Educação Infantil como corresponsável pelo 
desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e psicomotor da criança e deve dar a 
ela a oportunidade de interagir no meio social através das brincadeiras e inserir-se 
no mundo das letras, ou seja, de conduzir o processo de alfabetização. 
A UEI Noeme Borges de Andrade está inserida numa comunidade periférica, 
onde as famílias necessitam dos trabalhos oferecidos pela Unidade para o 
complemento educacional da criança, tais como: o desenvolvimento psicossocial, 
cultural, segurança, entre outros. A comunidade conta e valoriza o trabalho 
desenvolvido pela UEI, isso se reflete na grande disputa por vagas, já que a 
demanda é maior que a oferta, pois essa Unidade atende a várias comunidades 
circunvizinhas.
8 
Conforme o Plano Nacional de Educação (2001), as famílias necessitam de 
uma instituição que se encarregue dos cuidados e educação para seus filhos 
pequenos. A maioria delas não tem conhecimento sistemático sobre o processo de 
desenvolvimento que a pedagogia proporciona, enquanto a UEI deve oferecer 
profissionais especializados e capacitados para atender a essa demanda. 
Considerando esses fatores, a oferta de vagas ainda deixa muito a desejar, 
sendo necessária a ampliação desta unidade ou a construção de uma nova para 
atender principalmente as crianças que moram mais distante, tendo em vista que as 
comunidades atendidas são muito extensas e populosas. 
3. HISTÓRICODA UNIDADE 
A Unidade de Educação Infantil Noeme Borges de Andrade foi criada em 
1989 e mantida, na época pela Ação Social. Teve como primeira coordenadora 
Maria das Graças Monte. Em 1999, a Secretaria de Educação do Município assumiu 
a coordenação das UAC (Unidade de Apoio a Criança), em 2002 mudou o nome 
para UEI (Unidade de Educação Infantil). 
No ano de 1989 a então Prefeita Dra. Rosalba Ciarlini Rosado, prestou uma 
homenagem a Sra. Noeme Borges de Andrade pelos serviços prestados a Mossoró 
na sua profissão de parteira diplomada, residia na rua 30 de setembro, centro, 
morreu aos 71 anos de idade, no dia 30 de julho de 1980. Ela foi dirigente e 
participou de várias entidades religiosas, foi fundadora do Centro Social Santa Maria 
Goretti e do Clube de Mães, presidente de associações de incentivo às vocações 
sacerdotais, antiga funcionária do SESI. Era viúva de Francisco Miranda de 
Andrade, mãe do ex-vereador Gutemberg Dias (in memorian), filho único que era 
casado com Doraci Ferreira Maia de Miranda e avó de Joelma, Noeme e 
Gutemberg. Noeme Borges era cearense e ao chegar em Mossoró dedicou 50 anos 
de sua vida a profissão, trazendo ao mundo quase nove mil crianças, entre elas a 
então Senadora e Ex-Prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini, a Governadora e Ex- 
Prefeita de Natal Vilma de Farias, o Senador e Ex-Governador José Agripino, Ex- 
Senador Tasso e Edmur Rosado, Ex-Deputado Carlos Augusto Rosado, Deputado 
Estadual Leonardo da Vince, Deputada Federal Sandra Rosado, Lupércio Luiz de 
Azevedo, entre tantos outros.
9 
4. DIAGNÓSTICO 
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL 
A Unidade de Educação Infantil Noeme Borges de Andrade está localizada na 
Rua Rafael Mossoroense da Glória, S/N, Conjunto Nova Vida, Bairro Dom Jaime 
Câmara, na cidade de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte. 
O acesso ao imóvel se dá pela BR 304 e as principais ruas são 
pavimentadas, conta com os serviços de energia elétrica, rede de abastecimento 
d’água e saneamento de esgoto sanitário, rede telefônica, coleta de lixo, correio e 
transporte coletivo linha Nova Vida-Centro; Leste-Oeste e Circular A e B, além dos 
serviços transporte alternativo. 
Busca aperfeiçoar a base educacional da criança, melhorando a sua 
convivência em sociedade, através da relação interpessoal professor-criança, que 
segundo Wallon é fator determinante para o processo de ensino e aprendizagem. 
Procuramos esse apoio também na família que contribui para o desenvolvimento na 
integração Unidade X Comunidade. 
A U.E.I. Noeme Borges de Andrade possui 06 salas de aula, sendo 01 
destinada para a Sala de Recursos Multifuncionais, 01 secretaria, 01 área de banho 
com cascata e piscina, 03 banheiros (01 para adultos e 02 para crianças), 01 salão 
de recreio (área coberta), área externa ampla e arborizada, 01 cozinha com 
dispensa, área de serviço e 01 depósito (Anexo 02). 
Atendemos em 2013, nos turnos matutino (07:00h as 11:00h) e vespertino 
(13:00h as 17:00h) a 246 crianças de 2 a 3 anos (maternal I e II) e 4 a 6 anos de 
idade (infantil I e II) dos bairros Dom Jaime Câmara e Alto do Sumaré. Com relação 
Atendimento Educacional Especializado foram matriculados em 2013, 02 alunos da 
própria UEI e mais 02 crianças da UEI Ilha de Santa Luzia e 01 aluno da Escola 
Municipal Paulo Cavalcanti de Moura (anexo 03).Para 2014 esse número poderá ser 
ampliado, em decorrência da procura por esse atendimento no final de 2012. 
Com relação inicial do ano de 2013 ao quadro de pessoal que compõe a 
Unidade apresenta 13 professores e 07 profissionais não docentes. Desse número 
18 são funcionários efetivos e 02 nomeados. Em 2013, podemos contar com 
colaboração de duas estagiárias: uma no 1º e outra no 2º semestre , alunas de 
Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, que
10 
atuaram como auxiliar de sala. No seu quadro geral, a Unidade conta com 01 
funcionário não alfabetizado, 04 com ensino fundamental incompleto, 07 com nível 
superior e 06 professoras de Nível Médio (destas, 03 estão em fase de conclusão do 
curso Pedagogia na UERN, pela Plataforma Freire), a vice-diretora também faz 
curso de Pedagogia. Temos 06 professoras com Pedagogia, destas 04 são 
especialistas, sendo que uma destas professoras atua na Sala do Atendimento 
Educacional Especializado e uma na supervisão pedagógica da Unidade (ver quadro 
de distribuição de pessoal no anexo 04). A professora Luzia Faustino Rocha 
aposentou-se em deste ano. 
Os equipamentos existentes na U.E.I. Noeme Borges de Andrade na sua 
maioria são bem conservados e em quantidades suficientes. No ano de 2013, 
adquirimos novos equipamentos, utensílios e materiais que contribuíram para 
melhorar a qualidade dos serviços ofertados (ver relação no anexo 05). 
Com a iniciativa do Projeto da Feira do livro, o acervo de material didático e 
pedagógico melhorou substancialmente, além de sermos contemplados pelo 
Programa Nacional Biblioteca da Escola, no qual já recebermos vários livros de 
literatura e revistas periódicas relacionadas a Educação Infantil e a educação 
inclusiva (Ver livros adquirido no anexo 06). 
Desde o ano de 2010, passamos a contar com recursos do FNDE através 
Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, que são transferidos para conta da 
UEI, anualmente, para compra de material de consumo e permanente; em 2011 
também foi contemplado com os recursos do PDDE/Acessibilidade destinado para a 
realização de serviços e compras de materiais, produtos e equipamentos de 
tecnologias assistivas que favoreceram a inclusão das crianças na Unidade 
Educacional. 
Ainda contamos com os repasses bimestrais para compra de material de 
consumo e pagamentos de pequenos reparos na Unidade com os recursos do 
Programa de Manutenção das Escolas Municipais – PROMEM. 
Os recursos da merenda escolar são oriundos do FNDE por meio do 
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Os gêneros alimentícios são 
adquiridos pela Secretaria Municipal da Educação e do Desporto e repassada para 
as Unidades de acordo com o número de alunos matriculados.
11 
4.2 ENTORNO DA UEI 
A UEI Noeme Borges de Andrade está localizada à rua Rafael Mossoroense 
da Glória, s/n, Bairro Dom Jaime Câmara. Em seu entorno encontramos a praça 
Pública Luizão, onde várias crianças e jovens com idade entre 5 e 16 anos 
participam da Escolinha de Futebol Associação Desportiva do Bairro IPE. A praça 
possui um campo de futebol e uma área de lazer para crianças e jovens, além de 
lanchonetes e bares que é utilizada pela população para realizar atividades físicas e 
de lazer. 
No bairro Dom Jaime Câmara existem 02 Unidades Básicas de Saúde: UBS 
Bernadete Bezerra e Maria Neide de Sousa, 01 Centro de Internamento para 
Adolescentes (CIAD) e 01 CEDUC, 01 Batalhão da Polícia Militar, Posto da Polícia 
Rodoviária Federal, Mosteiro Santa Clara, Igreja São José e várias Igrejas 
Evangélicas, além da presença de Centro Espírita e Umbandista. Existe também 02 
rádios FM Educativa Santa Clara e a Rádio Cidadania 98.7 FM. 
Além da UEI, no Bairro ainda existe outras unidades educacionais como 02 
Escolas Estaduais, 01 Escola Municipal Maria do Céu Fernandes, 01 Escola 
filantrópica (das Irmãs) e 01 escola particular (Escola Girassol). 
Existem também, algumas cooperativas, entre elas a Associação Reciclando 
para a Vida (ACREVI) que inicialmente era uma associação só para mulheres do 
bairro e atualmente já conta com a participação também de homens e já abrange 
famílias de outros bairros e o Programa de Desenvolvimento de Área-PDA 
Margarida Alves. 
Com relação a pontos comerciais e prestadores de serviços, o bairro é bem 
assistido com mercadinhos, mercearias, postos de gasolina, padarias, drogarias, 
lanchonetes, bares, armarinhos, lojas de roupas, oficinas, depósito de material de 
construção, postos de lavagem de automóvel, empresas da área de petróleo, entre 
outros. 
Os maiores problemas enfrentados pelo bairro, segundo a comunidade 
representada nesta UEI pelo Conselho Escolar, são a violência, prostituição e o 
tráfico de drogas, o que muitas vezes desestabiliza a vida familiar, influenciando de 
forma negativa para o desenvolvimento das crianças. 
4.3 CONTEXTO SOCIOCULTURAL
12 
Entendemos que a parceria com as famílias é de fundamental importância 
para que a Unidade Escolar seja de qualidade, pois de acordo como Parecer 
CNE/CEB, nº 20/2009, 
A família constitui o primeiro contexto de educação e cuidado do bebê. 
Nela, ele recebe os cuidados materiais, afetivos e cognitivos necessários a 
seu bem-estar, e constrói suas primeiras formas de significar o mundo. 
Quando a criança passa a frequentar a Educação Infantil, é preciso refletir 
sobre a especificidade de cada contexto no desenvolvimento da criança e a 
forma de integrar a ações e projetos educacionais das famílias e das 
instituições. Essa integração com a família necessita ser mantida e 
desenvolvida ao longo da permanência da criança na creche e pré-escola, 
exigência inescapável frente às características das crianças de zero a cinco 
anos de idade, o que cria a necessidade de diálogo para que as práticas 
junto às crianças não se fragmentem. (p.13) 
4.4 ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO COMUNITÁRIA 
Para representar a comunidade escolar foi criado em 2011 o Conselho 
Escolar. Este é um órgão de deliberação coletiva, sem fins lucrativos, regido por 
estatuto próprio (Lei 1904/03 PMM), de duração de dois anos e vinculado à 
Secretaria Municipal da Educação e do Desporto. Todos os segmentos da 
Comunidade Escolar terão representatividade no Conselho Escolar, por meio de 
eleição secreta. Considera-se Comunidade Escolar o conjunto formado por alunos, 
professores, pessoal técnico e administrativo, pais, mães ou responsáveis legais, 
pelos alunos matriculados frequentes e Comunidade Local os representantes da 
comunidade que a UEI está localizada. Em dezembro deste ano foi realizada a 
segunda eleição para o Conselho Escolar (ver formação no anexo 06). 
O Conselho Escolar visa ao desenvolvimento das atividades de ensino, dentro 
do espírito democrático, assegurando a participação dos segmentos da Comunidade 
Escolar na discussão das questões pedagógico-administrativo-financeiras, tem como 
objetivos: 
 Promover entrosamento da Unidade com a comunidade; 
 Participar das decisões sobre o funcionamento da Unidade; 
 Participar do Planejamento Curricular a fim de garantir conteúdos que 
atendam aos anseios da comunidade e respeitem suas raízes culturais;
13 
 Dialogar com a Secretaria Municipal da Educação e do Desporto e com a 
comunidade, buscando apoio para o bom andamento das atividades 
educacionais; 
 Supervisionar e colaborar com funcionários administrativos, professores, 
alunos, diretor e demais responsáveis pela Escola, no cumprimento de 
seus deveres para com a educação; 
 Incentivar e participar das comemorações e demais acontecimentos 
cívicos e culturais; 
 Conhecer e observar as normas do Regimento Escolar e propor alterações 
quando necessário. 
A Unidade Executora – UEX, denominada de Caixa Escolar tem por finalidade 
colaborar na assistência do educando, administrando os recursos provenientes de 
subvenções, convênios e doações. É regido por estatuto próprio. Em novembro 
deste ano houve a terceira eleição para a UEX (ver formação no anexo 07).
14 
5. EIXOS NORTEADORES DO PPP 
Trabalhamos na construção do conhecimento do indivíduo, considerando o 
interesse e necessidade de cada um, a partir da sua realidade dando prioridade ao 
cuidar e educar, por meio dos eixos norteadores brincadeiras e interações, 
preparando nossas crianças para a vida em sociedade. 
A Unidade elabora sua posposta de trabalho pedagógico partindo da 
realidade, com base nos princípios construtivistas e sócio-interacionista de Jean 
Piaget, Vygostsky e Wallon que considera a criança como ser epistêmico, 
formadora dos seus conhecimentos. Nesse sentido, Ferreiro enfatiza que 
Tanto para Piaget como para Vygotsky, o ambiente da sala de aula requer 
interação social, embora por circunstâncias distintas. Para Vygotsky, o 
ambiente social é a fonte de modelos dos quais as construções devem se 
aproximar. É a fonte do conhecimento socialmente construído que serve de 
modelo e media as construções do indivíduo. A aprendizagem, e o 
desenvolvimento são adquiridos por modelos e, claro, pela motivação da 
criança. Para Piaget, a aprendizagem e o desenvolvimento se dá através da 
interação com os colegas e adultos. (SAYEGH, s.d). 
Wallon também se destaca com sua teoria do desenvolvimento. Segundo 
Mahoney e Almeida (2006, p. 59) 
A teoria de desenvolvimento de Wallon assume que o desenvolvimento da 
pessoa se faz a partir da interação do potencial genético, típico da espécie, 
e uma grande variedade de fatores ambientais. O foco da teoria é essa 
interação da criança com o meio, uma relação complementar e recíproca 
que entre os fatores orgânicos e socioculturais. 
No ano de 2013 a Educação Infantil do Município de Mossoró, foi 
contemplada com o Sistema de Ensino Aprende Brasil, que trás para as crianças de 
5 anos de idade, ou seja, turmas de Infantil II, coleções de livros integrados que 
constrói parceria com a rede municipal de ensino para melhorar a prática 
pedagógica. Isso quer dizer que, no 4º bimestre de 2013, 51 crianças e 2 
professoras das turmas de Infantil II, assim como a supervisora pedagógica desta 
UEI tiveram suporte pedagógico da Editora Positivo para desenvolver seus trabalhos 
junto às crianças desse nível de ensino. Segundo STIVAL, Simone (2012, p.4), a 
proposta do Sistema Aprende Brasil “Segue a concepção interacionista, que se 
relaciona, primordialmente, aos autores clássicos da Psicologia, das abordagens 
psicogenéticas. São eles: Jean Piaget, Lev Semionovich, Vygotsky e Henri Wallon”.
15 
Contudo, não podemos negar a contribuição da corrente tradicional no 
desenvolvimento intelectual da criança e que portanto ainda está presente na prática 
diária de 14% das nossas professoras. 
Em linhas gerais, garantimos um espaço de aprendizagem e desenvolvimento 
baseado nos Referenciais Curriculares Nacionais e nas Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação Infantil e na proposta curricular para a Educação Infantil 
do Município de Mossoró, garantindo as interações e as brincadeiras façam parte do 
dia-a-dia das crianças. Os planejamentos são realizados de acordo com a realidade 
na qual a criança está inserida e de forma contextualizada. 
Partindo desse contexto, se faz necessária a elaboração do Projeto Político 
Pedagógico por considerar sua importância para o desenvolvimento das ações 
norteadoras do processo de funcionamento de todos os setores: administrativo, 
pedagógico e financeiro. Portanto, 
(...) a primeira ação que me parece fundamental para nortear a organização 
do trabalho da escola é a construção do projeto pedagógico assentado na 
concepção de sociedade, educação e escola que vise à emancipação 
humana. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido coletivamente 
ele se constitui como processo. e, ao se constituir como processo, o projeto 
político pedagógico reforça o trabalho integrado e organizado da equipe 
escolar, enaltecendo a sua função primordial de coordenar a ação educativa 
da escola para que ela atinja o seu objetivo político pedagógico. (VEIGA, 
1998, p. 12). 
Corroborando com Veiga (1998), Câmara (2003, p. 31) afirma que “Vale 
salientar que o projeto não é apenas o documento escrito, mas a realização do 
mesmo pela escola”. 
A Educação Infantil tem a finalidade de equilibrar o cuidar e o educar, de 
envolver a família nas atividades da Unidade, de forma que ela acompanhe todo o 
processo de desenvolvimento do seu filho. 
A UEI Noeme Borges de Andrade tem como concepção de homem contribuir 
para a formação de seres críticos, participativos e criativos e que busquem uma 
renovação constante de si mesmos e da sociedade. Sociedade essa, que está em 
constantes transformações, mas que deve ser crítica, reflexiva, igualitária, 
democrática e integradora. 
Dessa forma, visamos oferecer uma educação pautada na ética, excelência e 
equidade, que ultrapasse a mera reprodução de saberes, possibilitando que o 
cidadão torne-se crítico e que exerça a sua cidadania.
16 
6. VISÃO ESTRATÉGICA 
6.1 MISSÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL 
Oferecer uma educação de excelência e equidade conduzindo a criança para 
acompanhar todo processo de mudanças com ética, responsabilidade, autonomia, 
solidariedade e com respeito ao bem comum. 
6.2 VISÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL 
Ser referência de qualidade entre as instituições educacionais que ofertam a 
mesma modalidade de ensino nos bairros do grande Alto de São Manoel na Cidade 
de Mossoró/RN. 
6.3 VALORES DA UNIDADE EDUCACIONAL 
ÉTICA: Trabalhamos com elevado censo de compromisso, seriedade e 
respeito em todas as nossas ações; 
EXCELÊNCIA: Buscamos incessantemente a qualidade em tudo que fazemos 
em nossa Unidade; 
EQUIDADE: Tratamos com igualdade nossas crianças e colaboradores, 
respeitando as necessidades e capacidade de cada um. 
6.4 NOSSOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 
 Melhorar as práticas pedagógicas; 
 Dinamizar a gestão escolar; 
 Dar maior visibilidade as ações realizada na UEI.
17 
7. OBJETIVOS DA UNIDADE 
Considerando que a criança é um ser completo e indivisível, a UEI Noeme 
Borges de Andrade objetiva incluí-la em uma vida de cidadania plena no que diz 
respeito aos princípios norteadores da educação de cada indivíduo: ética, política e 
estética. Considerando também a avaliação coletiva realizada em reunião no dia 
19/12/2013 (anexo 8) elencamos como objetivos específicos: 
 Oferecer uma educação pautada na ética, excelência e equidade, 
buscando ser referência entre as instituições educacionais com a mesma 
modalidade de ensino; 
 Desenvolver autonomia na criança dando confiança as suas capacidades; 
 Despertar a curiosidade da criança acerca do ambiente que a cerca, 
incentivando-a a enfrentar determinadas situações; 
 Promover o respeito e a solidariedade entre todos que constituem a 
comunidade escolar (pais, crianças e funcionários); 
 Amenizar a situação de carência afetiva, propiciando aumento na 
autoestima da criança; 
 Abordar o brincar e o interagir como meio de expressão das emoções, 
sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades das crianças; 
 Envolver a família nas atividades da Unidade, de forma que ela 
acompanhe o processo ensino-aprendizagem de seus filhos; 
 Contribuir para que haja educação ambiental concreta; 
 Desenvolver a ideia de trânsito seguro como fator de segurança individual 
e coletiva; 
 Formar hábitos alimentares saudáveis, visando a melhoria do estado 
nutricional das crianças e os integrantes da sua família; 
 Contribuir para o desenvolvimento integral das crianças de até 6 anos de 
idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, 
completando a ação da família e da comunidade. 
 Envolver as crianças no processo de ensino-aprendizagem, garantindo o 
respeito à fase pela qual elas estão passando, sem atropelar nenhuma 
etapa do ensino.
18 
Enfim, conforme a Proposta Curricular do Município (2011), a UEI deve 
garantir que à criança tenha acesso a processos de apropriação, renovação e 
articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens assim como 
o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança ao respeito, à dignidade, à 
brincadeira, à convivência e a interação com outras crianças.
19 
8. PERFIL DO EDUCANDO E DO QUADRO FUNCIONAL 
8.1 . PERFIL DO EDUCANDO 
Todo projeto de Educação Infantil deve afirmar a igualdade, entendendo 
que as crianças – também as de zero a seis anos – são cidadãos de direito, 
têm diferenças que precisam ser reconhecidas e pertencem a diversas 
classes sociais, vivenciando na maioria das vezes uma situação de 
desigualdade que precisa ser superada. (KRAMER, 2002 apud MONTEIRO; 
ALMEIDA, 2008. p. 33). 
Atendemos a crianças de 2 a 6 anos de idade, pertencentes às comunidades 
do bairro Dom Jaime Câmara, bairro esse que compreende as comunidades dos 
conjuntos Liberdade II, Nova Vida, Sonho Meu, Parque das Rosas, Nova Esperança, 
Novo Teto, Loteamento Alto da Liberdade e bairro Alto do Sumaré, Assentamento 
Paulo Freire procedentes, em sua maioria, de famílias com renda mínima e de mães 
que trabalham como diaristas para complementar a renda familiar. 
De acordo com Angotti (2006), precisamos assegurar à criança o direito ao 
desenvolvimento pleno, integral, nas mais amplas e possíveis perspectivas, tendo 
em vista o reconhecimento da criança como ser social, político e cidadão, produtor 
da sua cultura. A criança precisa ser concebida como sujeito sócio-histórico-cultural, 
como ser humano participativo com suas individualidades, especificidades e 
considerando suas potencialidades. Como todas as crianças, a nossa demanda 
possui uma natureza singular, que as caracterizam como seres que sentem e 
pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde 
cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda, elas 
revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem, as relações 
contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições 
de vida a que estão submetidas seus anseios e desejos, desta forma, vive a sua 
infância, de acordo com o seu contexto.
20 
8.3 PERFIL DO DIRETOR 
Cabe ao gestor da Educação Infantil cumprir o seu papel assumindo as 
competências administrativa, financeira e pedagógica, tais como: 
 Monitorar o cumprimento dos 200 dias letivos e as 1.000 horas de trabalho 
pedagógico, acompanhando a frequência dos funcionários e crianças 
matriculadas na UEI; 
 Coordenar a elaboração, atualização e implementação do PPP e sua 
operacionalização através dos planos de ensino, de reuniões com todos os 
segmentos da UEI, monitoramento da prática dos professores e supervisora 
pedagógica, assegurando um ambiente escolar que favoreça a educação 
inclusiva; 
 Promover a gestão participativa, garantindo o alcance dos objetivos da 
Unidade Educacional, administrar, otimizando os recursos financeiros, 
conforme os procedimentos e rotinas de execução orçamentária e financeira, 
determinados pelas fontes de repasses, acompanhando e monitorando as 
despesas e o fluxo de caixa; 
 Garantir o envolvimento dos pais e da comunidade na UEI, promovendo a 
integração entre a UEI e a comunidade, criando e monitorando projetos em 
parceria com as diversas organizações, visando apoio às atividades 
educacionais, sociais, culturais e de lazer; 
 Consolidar a valorização da cultura de preservação do bem público, 
proporcionando um ambiente físico adequado ao pleno funcionamento, 
otimizando o usos dos recursos financeiros, destinados à aquisição de 
materiais, manutenção das instalações e dos equipamentos permitindo aos 
professores e crianças desenvolverem as atividades curriculares. 
 Garantir um clima harmônico e produtivo na UEI, adotando estratégias 
gerenciais que favoreçam a prevenção de problemas na unidade educacional, 
proporcionando um ambiente que permita a unidade cumprir a sua missão, 
objetivos e metas fundamentado nos seus valores, supervisionando o 
funcionamento e a manutenção dos diversos recursos de infraestrutura. 
 Criar um ambiente favorável a oportunidades para a formação profissional, 
oportunizando e facilitando o acesso dos funcionários da UEI a programas de
21 
aperfeiçoamento profissional, proporcionando ao professor momentos de 
avaliação e auto avaliação, pesquisa, experimentos, debates e reflexão da 
prática pedagógica em uma perspectiva crítico reflexiva. 
8.3.1. Perfil do Vice-Diretor 
O vice-diretor substituirá o diretor na ausência desse. Para tanto, deverá 
cumprir 40 horas de trabalho efetivo distribuídas em dois turnos e ainda 
completando com assessoria em reuniões de extrarregência. Cuidará das questões 
administrativas e disciplinares (horário, portão, evasão, atendimento à comunidade, 
entre outras atribuições) 
8.4 PERFIL DO SUPERVISOR 
Seguindo o que nos orienta a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 001/2010– 
GEED, em 20 de maio de 2010, compete à supervisão pedagógica no âmbito das 
Unidades do Sistema Municipal de Ensino: 
 Coordenar a elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico, 
responsabilizando-se pelo respeito ao cumprimento de suas ações. 
 Conhecer as propostas e os instrumentos gerenciais e pedagógicos da 
política educacional da Rede. 
 Acompanhar in loco a prática pedagógica dos professores. 
 Coordenar as extrarregências, preparando continuamente os 
professores para atuarem com segurança. 
 Acompanhar e apoiar o trabalho dos professores por meio de reunião 
de planejamento, replanejamento e das visitas semanais. 
 Acompanhar o desempenho do professor, visando ajudá-lo em suas 
dificuldades e a corrigir disfunções. 
 Responsabilizar-se pela execução do programa de formação continuada para 
os docentes, a ser desenvolvido em encontros realizados no contexto da 
escola.
22 
 Orientar os professores quanto ao uso e adequação necessária do 
material didático às especificidades regionais. 
 Apoiar a direção das Unidades Educacionais nas ações da gestão escolar no 
gerenciamento dos dados e das rotinas implantadas nas Unidades 
Escolares. 
8.5 PERFIL DO PROFESSOR 
Tendo em vista a diversidade da natureza humana, especialmente a criança 
da educação infantil, considerando os argumentos advindos da ciência que investiga 
o processo do desenvolvimento infantil e considerando também que é nessa fase da 
vida que a inteligência do ser humano sofre maior influência de estímulos e/ou 
experiências, torna-se necessário, então, uma formação bastante ampla do 
professor que deve estar constantemente se aperfeiçoando, procurando formas de 
facilitar o trabalho que desenvolve (PNE, 2001). 
Ainda de acordo com o PNE (2001), compreender, conhecer e reconhecer o 
jeito particular das crianças é o grande desafio da educação infantil e de seus 
profissionais. Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, 
sociologia, medicina etc. possam ser de grande valia para desvelar o universo 
infantil apontando algumas características comuns de ser das crianças, elas 
permanecem únicas em suas individualidades e diferenças. 
De acordo com Angotti (2006, p. 19) 
A profissionalidade dos educadores infantis deverá estar fundamentada na 
efetivação de um cuidar que promova educação, e de uma educação que 
não deixe de cuidar da criança, de atendê-la em suas necessidades e 
exigências essenciais desde a sua mais tenra idade em atividades, espaços 
e tempos de ludicidade. 
Considerando o exposto acima, o professor de educação infantil tem a função 
de: 
 Cuidar, educar e de iniciar a criança socialmente; 
 Cantar e brincar;
23 
 Nortear as habilidades de movimento corporal, musical, plástica, raciocínio 
lógico, oralidade e escrita na criança; 
 Ajudar a criança a desenvolver a autonomia e atuar de forma 
independente com confiança nas suas capacidades e percepção de suas 
limitações; 
 Participar de cursos de formação continuada presencial e à distância, visto 
que, sua formação merece atenção especial, já que o professor deve ter 
conhecimentos de base científica do desenvolvimento da criança; 
 Propor atividades permanentes e sequenciais; 
 Refletir sua prática renovando-a sempre; 
 Ter disposição, compromisso, dinâmica e criatividade; 
 Juntar-se acriança ajudando-a a gastar suas energias; 
 Proporcionar aulas de interação com músicas, danças e brincadeiras 
diversificadas; 
 Colocar em prática os planejamentos e projetos elaborados em comum 
acordo com a equipe. 
 Participar assiduamente dos planejamentos, extrarregências e das 
reuniões de pais realizadas na Unidade. 
8.7 PERFIL DO PROFESSOR READAPTADO (VER LEI) 
O professor readaptado deverá cumprir 22 horas de trabalho efetivo por 
semana e ainda completando com assessoria em reuniões de extrarregência. 
Cuidará das questões administrativas e disciplinares (horário, portão, evasão, 
atendimento à comunidade, entre outras atribuições). Também serão atribuições 
do professor readaptado: 
 Elaborar e executar plano para utilização do livros e jogos educativos, 
avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos; 
 estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de 
estratégias e na disponibilização de recursos pedagógicos e administrativos; 
 organizar e disponibilizar aos professores os recursos pedagógicos utilizados 
pelo nas salas de atividades; 
 estabelecer articulação com os professores, visando à disponibilização dos
24 
serviços, dos recursos pedagógicos e das estratégias que promovem a 
participação dos alunos nas atividades escolares. 
Enfim, o professor readaptado deverá participar das reuniões pedagógicas, do 
planejamento, dos conselhos, da elaboração do projeto pedagógico, desenvolvendo 
ação conjunta com os professores das classes comuns e do Atendimento 
Educacional Especializado e demais profissionais da escola para a promoção da 
inclusão escolar. 
8.8 PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO 
O professor do Atendimento Educacional Especializado que atua na Sala de 
Recursos Multifuncionais deverá ter curso de graduação, pós-graduação e ou 
formação continuada que o habilite para atuar em áreas da educação especial para 
o atendimento ao público alvo desta modalidade de ensino. 
Nesse sentido, o professor do Atendimento Educacional Especializado que 
atua na Sala de Recursos Multifuncionais tem como atribuições: 
 identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de 
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos 
alunos público-alvo da Educação Especial; 
 Elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, 
avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de 
acessibilidade; 
 organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na Sala de Recursos 
Multifuncionais; 
 acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e 
de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em 
outros ambientes da escola; 
 estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de 
estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade; 
 orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de 
acessibilidade utilizados pelo aluno; 
 ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades
25 
funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação; 
 estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à 
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e 
das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades 
escolares. 
 informar a comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais 
vigentes que asseguram a inclusão educacional; 
 articular, com gestores e professores, para que o projeto pedagógico da 
instituição de ensino se organize coletivamente numa perspectiva de 
educação inclusiva. 
Enfim, o professor do atendimento educacional especializado deverá 
participar das reuniões pedagógicas, do planejamento, dos conselhos, da 
elaboração do projeto pedagógico, desenvolvendo ação conjunta com os 
professores das classes comuns e demais profissionais da escola para a promoção 
da inclusão escolar. 
8.9. PERFIL DO ESTAGIÁRIO (VER LEI) 
Tendo em vista que a função do estágio é possibilitar ao estudante 
universitário o conhecimento prático das funções profissionais, o estagiário irá 
acompanhar e auxiliar ao professor titular em momentos recreativos, desenvolver 
atividades pedagógicas com as crianças, atuando sempre de forma articulada, 
agindo conjuntamente. Dessa forma, as atribuições do estagiário terá as mesmas 
funções do professor titular 
8.9 PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 
Aos Profissionais da educação cabe agir com responsabilidade, ajudando na 
orientação das crianças sobre organização, noções de higiene e limpeza do 
ambiente escolar, valorização do horário das refeições, contribuindo para uma 
formação cidadã digna, o que facilitará a compreensão sobre as coisas que movem 
nossa existência, entre elas a conservação do meio ambiente, assunto de grande 
relevância na atualidade.
26 
8.7.1. Perfil do Zelador 
 Executar os serviços de limpeza, conservação e boa ordem de todas as 
dependências da unidade escolar, inclusive a área de banho e da piscina; 
 zelar pela conservação do mobiliário e dos equipamentos; 
 Usar adequadamente os materiais destinados à limpeza; 
 Usar diariamente os Equipamentos de Proteção Industrial; 
 Tratar as crianças com respeito e afetividade; 
 Acatar as orientações dos superiores e tratar com cortesia e respeito os 
funcionários da unidade escolar e os usuários dos serviços educacionais; 
 Desempenhar a função com competência, assiduidade, pontualidade, senso 
de responsabilidade, zelo, discrição e honestidade. 
8.7.2. Perfil a Merendeira 
 Usar diariamente os Equipamentos de Proteção Industrial; 
 limpar e zelar pelo asseio da cozinha; 
 Tratar as crianças com respeito e afetividade; 
 Preparar convenientemente a merenda escolar; 
 Exercer perfeita vigilância sobre o condimento e cocção dos alimentos; 
 Fazer a distribuição da merenda escolar, no horário estipulado pelo diretor; 
 Apresentar-se com o máximo de asseio, não só na pessoa como no traje; 
 Acatar as orientações dos superiores e tratar com cortesia e respeito os 
funcionários da unidade escolar e os usuários dos serviços educacionais; 
 Desempenhar a função com competência, assiduidade, pontualidade, senso 
de responsabilidade, zelo, discrição e honestidade.
27 
9 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
As competências e habilidades inerentes ao desenvolvimento e desempenho 
da criança, serão um ponto de partida para as atividades desenvolvidas e não para 
padronizar as faixas etárias (ver anexo 09). 
Com os desafios lançados à educação onde não pode haver exclusão, as 
instituições de ensino não podem ser mais seletivas. Precisa-se que recriem suas 
práticas, reveja seu papel e sempre reconheça e valorize as diferenças. Nesta 
perspectiva, toda criança deve ser vista como uma pessoa que age, participa, 
contribui, decide e pensa por seus próprios meios. 
Aprender é uma ação humana criativa, individual, heterogênea e regulada 
pelo sujeito da aprendizagem, independentemente de sua condição 
intelectual ser mais ou menos privilegiada. São as diferentes ideias, 
opiniões, níveis de compreensão que enriquecem o processo escolar e 
clareiam o entendimento dos alunos e professores. (BATISTA; MANTOAN, 
2007, p. 17). 
Sendo assim, a prática educativa deve ser pautada na aprendizagem da 
criança fazendo com que ela possa responder satisfatoriamente aos objetivos 
propostos pela unidade.
28 
10 COMPONENTES CURRICULARES 
A U.E.I. Noeme Borges de Andrade, buscando tornar seus objetivos 
anunciados em objetivos reais, concretos, norteia-se pelo Referencial Curricular 
Nacional para a Educação Infantil. Assim conta com uma proposta curricular com os 
eixos da educação infantil que abrangem identidade e autonomia, movimento, 
música, arte, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade e matemática(anexo 
08); além de contemplar o Ensino e Educação para o Trânsito, conforme Portaria nº 
018/2011 GEED/PMM que institui a obrigatoriedade deste ensino nas Unidades 
Educacionais da Rede Municipal de Ensino de Mossoró; o Programa de combate a 
prática de bulliyng nas Unidades, conforme Decreto nº 3.806 de 27 de junho de 2011 
que regulamenta a Lei nº 2711 de 22 de dezembro de 2010e Programa de 
Alimentação Saudável conforme Decreto nº 3813 de 07 de julho de 2011 que 
regulamenta a lei nº 2712 de 22 de dezembro de 2010. 
Toda proposta está organizada em forma de uma agenda semanal (anexo 
10), como componentes curriculares que facilitarão o desenvolvimento das ações 
realizadas na Unidade.
29 
11 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
Para que haja um aprendizado de qualidade a realização dos planejamentos 
deve ser bastante flexível, sendo assim os procedimentos metodológicos precisam 
caminhar de acordo com o processo de formação da criança, ou seja, proceder de 
forma interdisciplinar, fazendo uma relação entre a teoria e prática aproveitando o 
conhecimento trazido pela criança, respeitando suas individualidades. 
Nesse sentido, as ações pedagógicas são planejadas nas reuniões de 
extrarregência, algumas vezes preliminarmente de forma individualizada e trazidos 
para discussão em grupo durante os encontros, quando são planejados os projetos 
e planos diários. Outras vezes, as ações são decididas em conjunto. 
De acordo com observação, avaliação e monitoramento das ações 
pedagógicas no cotidiano da UEI que constataram que o repertório de brincadeiras e 
jogos nas salas de atividade estava aquém do esperado, foi criado o projeto de 
intervenção “jogos prá que te quero”, que teve como objetivo principal proporcionar 
interação criança/criança e criança/adulto, contribuindo para a aprendizagem de 
habilidades, princípios, imaginação, pensamento, atenção e valores sociais, 
promovendo as interações e a ludicidade no dia-a-dia da UEI, contribuindo 
significativamente para o aumento no repertório de jogos e brincadeiras no dia-a-dia. 
No ano de 2013, conseguimos ampliar nossas parcerias, pois além da Grupo de 
Mulheres em Ação que acrescentou o Projeto “Aflatoun” de educação financeira na 
turma Infantil I D, da UERN e da Faculdade de Enfermagem dessa Universidade, 
Unidade Básica de Saúde Bernadete Bezerra, também tivemos a Borracharia Boa 
Viagem, a Criare, Serraria, Secretaria de Meio Ambiente que contribuíram para que 
nossos objetivos fossem alcançados. 
Neste ano, utilizamos procedimentos metodológicos diversos para atender 
não somente às crianças: projetos de ensino, sequências didáticas, atividades de 
temas transversais, eventos culturais e científicos, atividades em ambientes 
educativos, produzimos materiais pedagógicos e científicos, produções artísticas e 
culturais. Atendemos também às famílias aproximando-as ainda mais da UEI, 
trazendo para elas atividades com eixo temático Preservação do Meio Ambiente, 
socioeducativos e socioeconônomicos. Promovemos atividades de responsabilidade 
social como atendimento às pessoas com deficiência, de interação escola e 
comunidade, controle social e realizamos programas educacionais de apoio ao 
servidor e ao professor interno e externo à UEI, além de ações que dinamizaram a 
gestão administrativa e financeira com base nos resultados positivos. Todas as 
nossas ações foram acompanhadas pelo Conselho Escolar em forma de
30 
assembleias e seminário. Esse acompanhamento contribuiu expressivamente para a 
dinâmica de atualização deste PPP e para melhorar os resultados educacionais. 
Por entendermos a metodologia de trabalho com projetos como “um 
caminho para transformar o espaço escolar em um espaço aberto à construção de 
aprendizagens significativas para todos que dele participam” (LEITE, 1996, p. 33) 
pretendemos dar continuidade à metodologia de projetos. Pois concordamos com 
Câmara (2000, p. 37), que o trabalho com projetos admite a participação direta de 
todas as crianças, “permite às crianças construir o sentido de sua atividade escolar”. 
A metodologia de projetos e sequências didáticas nos proporcionou entender 
que devemos trabalhar sistematicamente, pautados na cientificidade, que nos 
desperte para a pesquisa e que gere necessidade de aprendizagem tanto para o 
aluno quanto para o próprio professor. 
Ambicionamos em 2014 dar continuidade ao trabalho com projetos e 
sequências didáticas (anexo 11), desenvolvendo oficinas em todas as áreas de 
conhecimento, aperfeiçoando nosso trabalho e aprimorando o aprendizado das 
nossas crianças.
31 
12 ESTRUTURA CURRICULAR 
A estrutura curricular propõe objetivos gerais formação pessoal e social e de 
conhecimento de mundo constante neste documento (anexo 12), de acordo com o 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil entre outros referenciais. 
Em 2013, atendemos a crianças de 2 a 6 anos de idade nos turnos matutino, 
de 7:00 às 11:00h, e vespertino, de 13:00 às 17:00h, distribuídas nas turmas de 
maternal I no turno matutino, maternal II, infantil I e Infantil II para cada turno, além 
da Sala de Recursos Multifuncionais que atende à crianças, jovens e adultos 
matriculados na rede regular de ensino das escolas municipais que ainda não possui 
esse serviço. 
Nos 200 dias letivos de cada ano, os conteúdos são organizados 
contemplando exercícios físico, mental, emocional e motor para todas as crianças 
matriculadas na Unidade, sendo que com atividades individualizadas considerando 
as especificidade de cada turma e ao mesmo tempo de cada criança, já que cada 
uma tem o seu próprio ritmo de aprendizagem. 
Na Sala de Recursos Multifuncional o atendimento está voltado para as 
crianças, jovens e adultos com deficiência física, intelectual, visual e auditiva, 
Transtorno Globais do desenvolvimento e Altas Habilidades/superdotação e as 
atividades desenvolvidas são: Comunicação Aumentativa e Alternativa, Sistema 
Braille, Orientação e Mobilidade, Soroban, Ensino da Língua Brasileira de Sinais - 
Libras, Ensino de Língua Portuguesa para Surdos, Atividades de Vida Diária, 
Atividades Cognitivas, Aprofundamento e Enriquecimento Curricular.
32 
13 TEMPO ESCOLAR 
A organização do tempo escolar requer um planejamento constante na rotina, 
de acordo com o calendário anual da Unidade. A rotina deve ser clara e 
diversificada, contribuindo para um melhor aproveitamento tanto da criança quanto 
do professor. 
Para que possamos aproveitar melhor o tempo pedagógico, possibilitando 
que todas as crianças participem de todas as atividades promovidas, organizamos 
um Cronograma de Atividades Extra Classe (anexo 12), com o qual os professores 
poderão trabalhar com todos os recursos e todos os espaços contidos na UEI. 
O Calendário Escolar da U.E.I. Noeme Borges de Andrade é um documento 
de caráter normativo, que segue as determinações da Rede Municipal de Ensino 
(Anexo 14). Seguindo as orientações do calendário da Secretaria Municipal da 
Educação e do Desporto, de 200 dias letivos e no mínimo 800 horas de atividades, 
podendo ser adaptadas de acordo com as necessidades da Unidade. No início do 
ano letivo de 2013 foi realizada uma reunião com todos os funcionários e com o 
Conselho Escolar para elaborar o cronograma de reuniões de pais, do Conselho 
Escolar e dos eventos a serem realizados na UEI. 
Na sala de recursos multifuncionais, o tempo é organizado de acordo com a 
necessidade de cada criança, podendo ser realizado duas ou três vezes por semana 
com duração de uma hora cada atendimento. O mesmo pode acontecer individual 
ou em pequenos grupos. 
A Unidade funciona nos turnos matutino de 7:00h as 11:00h e no vespertino 
de 13:00 as 17:00h, as extrarregências acontecem quinzenalmente para 
planejamento das atividades didáticas pedagógicas. As reuniões de pais e mestres 
acontecem bimestralmente ou quando se fizer necessário.
33 
14 CONVIVÊNCIA ESCOLAR 
A convivência escolar deve dar-se em clima de cooperação entre os 
profissionais e de respeito às diferenças. 
Também a forma de organização do ambiente escolar em muito contribui para 
uma boa convivência: a definição de papéis dos profissionais; a regularização dos 
horários de entrada e saída e de lanches/refeições; ter em seus registros o número 
do telefone dos familiares das crianças para que numa necessidade possa entrar em 
contato com o seu responsável; exposição de datas de aniversários tanto das 
crianças quanto dos funcionários, lembrando a importância do dia do seu 
nascimento; a confecção de um cardápio a ser seguido diariamente; 
estabelecimento de regras de convivência de forma coletiva, por meio do diálogo, 
com maior participação das crianças, pais, professores e profissionais da educação 
nas tomadas de decisões. 
A sustentação das relações humanas nutre-se de cuidados especiais e os 
profissionais da educação devem ser permanentemente capacitados para que 
possam manter a melhor relação possível no ambiente escolar.
34 
15 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PPP, DA 
APRENDIZAGEM DO ALUNO E DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL 
15.7 AVALIAÇÃO DO PPP 
O Projeto Político Pedagógico é revisado constantemente durante o ano em 
reuniões de extrarregência, administrativas, com as famílias e com o conselho 
escolar, de acordo com as necessidades e novidades urgentes na Educação Infantil. 
A sistemática de atualização ocorre anualmente com a participação de toda a equipe 
escolar e do Conselho Escolar por meio de reuniões, onde são abordadas algumas 
discussões e reflexões sobre as dificuldades, conquistas, propostas e auto 
avaliação. 
Segundo Gondim citado por Medel (2008), é necessária a observação de 
duas preocupações. A primeira diz respeito à avaliação interna do projeto, que deve 
ser flexível. A segunda preocupação diz respeito à indagação acerca do que o PPP 
atende às necessidades da demanda da Instituição Educacional. A avaliação do 
PPP, ainda segundo Gondim, deve ser pensada com o objetivo de promover 
práticas inclusivas. 
Nesse sentido, o PPP serve como norte para o desenvolvimento da prática 
pedagógica da Unidade Educacional, por isso, é um documento que está sempre em 
processo de construção/reconstrução. 
Considerando que, de acordo como Monteiro e Almeida (2008), o PPP tem a 
finalidade de regular e melhorar a prática educativa, o documento ficará disponível 
para ser utilizado nas práticas diárias da Unidade por toda a comunidade escolar e 
com espaço aberto para ser inovado, adequado, atualizado ou modificado de acordo 
com as necessidades mais urgentes. 
15.8 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA 
A avaliação na UEI Noeme Borges baseia-se, conforme as Diretrizes 
Curriculares da Educação Infantil, nos múltiplos registros realizados por adultos e 
crianças em forma de relatório individual do desenvolvimento da criança, fato que
35 
ocorre semestralmente, permitindo que as famílias conheçam os “trabalhos da 
Unidade junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da 
criança na Educação Infantil” (BRASIL, 2010, p. 29). Ainda de acordo com a Lei a 
LDB nº 9.394/96 e com as DCNEIs não tem objetivo de seleção, promoção ou 
classificação. Para avaliar, o professor precisa ter critérios claros sobre o que a 
criança precisa aprender, tendo como ponto de partida o levantamento dos 
conhecimentos prévios da criança, fazendo intervenções quando necessário, 
retomando e ampliando o que a criança já sabe, sem generalizar o rendimento 
delas. 
Também faz parte da avaliação da aprendizagem das crianças a exposição 
de atividades realizadas no dia-a-dia da UEI, em forma de fotos e vídeos registrados 
na prática e veiculada em Datashow nas reuniões com as famílias e exposições nos 
corredores da UEI. 
De acordo com Parecer CNE/CEB nº 20/2009, 
A avaliação é instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica na busca 
de melhores caminhos para orientar as aprendizagens das crianças. Ela 
deve incidir sobre todo o contexto de aprendizagem: as atividades 
propostas e o modo como foram realizadas, as instruções e os apoios 
oferecidos às crianças individualmente e ao coletivo de crianças, a forma 
como o professor respondeu às manifestações e às interações das 
crianças, os agrupamentos que as crianças formaram, o material oferecido 
e o espaço e o tempo garantidos para a realização das atividades[...](p. 
16). 
O papel do professor diante da avaliação, segundo Bruno, 2006, p. 29 é de 
empenhar-se 
[...] na interação, acolhida e escuta dessas crianças, interessados em 
compreender as necessidades e desejos, e disponíveis para interpretar 
suas formas de interpretação e comunicação, muitas vezes diferentes 
daquelas das demais crianças da mesma faixa etária. E, principalmente, é 
preciso que os professores desejem querer ajudar as crianças a crescer e 
conhecer o mundo. 
O professor replaneja as aulas para que a criança que está com dificuldade 
possa avançar a partir do ponto em que ela está e estimular as demais crianças a 
continuar avançando, considerando “quem se vai ensinar para que aprenda de fato 
(CARVALHO, 2010) . Assim, 
[...] Espera-se, a partir disso, que o professor possa pesquisar quais 
elementos estão contribuindo, ou dificultando, as possibilidades de
36 
expressão da criança, sua aprendizagem e desenvolvimento, e então 
fortalecer, ou modificar, a situação, de modo a efetivar o Projeto Político- 
Pedagógico de cada instituição. (Parecer CNE/CEB nº 20/2009, p. 
16). 
Na UEI Noeme Borges de Andrade, ao longo do ano, é realizado o 
mapeamento das hipóteses das crianças sobre o sistema de leitura e escrita das 
turmas pré-escolar. (Ver dados do ano de 2013 no anexo15). Esse mapeamento 
considera a capacidade individual, respeita os ritmos e o tempo de cada criança. 
Dessa forma, a avaliação da criança na Unidade de educação Infantil Noeme 
Borges de Andrade está focada numa aprendizagem significativa e não apenas 
[...] nas habilidades e competências, nem na capacidade de assimilar 
conteúdo e acumular informações, mas sim na possibilidade de pensar, 
fazer escolhas, agir com autonomia, relacionar-se com o outro e com o 
objeto de conhecimento, de comunicar-se, expressar sentimentos, ideias, 
resolver problemas, criar soluções, desenvolver a imaginação e participar 
criticamente da cultura para transformação da sua comunidade. (BRUNO, 
2006, p. 30). 
Assim, a avaliação deve permitir o acompanhamento das conquistas, 
dificuldades e possibilidades das crianças, considerando as oportunidades e 
experiências a elas proporcionadas ao longo do seu desenvolvimento na UEI. 
15.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 
Com o propósito de assegurar a continuidade das atividades da Instituição, 
verificando, os acertos, os erros e os resultados positivos e, a partir dessas 
informações, tomar posições que proporcionem mudanças, estabeleçam 
alternativas, elaborem melhorias e ampliações, a Unidade de Educação Infantil 
Noeme Borges de Andrade, passa por dois processos avaliativos que acontecem 
anualmente. 
O primeiro é a auto avaliação, realizada periodicamente por toda a equipe 
escolar em reuniões pedagógicas e administrativas, de instrumentos de 
monitoramento das ações dos professores e funcionários e de avaliação para o 
processo de progressão funcional. 
O segundo está de acordo com a Lei nº 2.717, de 27 de dezembro de 2010, 
que institui a política de Responsabilidade Educacional no município de Mossoró,
37 
que tem o objetivo de promover a melhoria da qualidade do Sistema Municipal de 
Ensino. A avaliação é realizada por comissões designadas pela Secretaria Municipal 
da Educação e do Desporto que recebem de cada Instituição de Ensino da Rede 
Municipal um dossiê com documentos comprobatórios dos critérios avaliados, onde 
são analisadas as dimensões: gestão pedagógica, gestão de pessoas, planejamento 
e gestão, avaliação e resultados. Esta avaliação não tem intenção de promover 
competições e sim estimular o fortalecimento das escolas. 
O conjunto desses processos tendem a assegurar que os objetivos traçados 
pela Unidade sejam alcançados e que a nossa visão estratégica seja cumprida.
38 
16- SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DA UNIDADE 
Para garantir o pleno desenvolvimento de todas as ações da Unidade, 
contamos com o apoio da Secretaria Municipal da Educação e do Desporto, por 
meio do setor de Educação Infantil e da Educação Especial. A partir de 2013, 
passou a contar também com o suporte do Sistema Aprende Brasil, com cursos 
presenciais e assessoria on line. 
A estrutura física é um ponto forte como suporte, pois as salas são amplas, 
arejadas, além de salão que serve como refeitório e área de lazer interna e um pátio 
externo arborizado e com playground, o que proporciona desenvolver atividades 
diferenciadas. 
A UEI conta com 12 professoras, sendo 10 professoras das turmas de 
educação infantil, 01 do atendimento educacional especializado e 01 supervisora 
pedagógica, 01 diretora, 04 ASG’S (zeladoras), 01 professora readaptada (Agente 
Administrativo), 01 merendeira e 02 estagiárias, o que proporciona boa assistência 
às crianças e um bom funcionamento da Unidade (ver anexo 03) . 
A contribuição da profissional de Atendimento Educacional Especializado 
nos auxilia a tornarmos referência no bairro com relação às outras UEIs, uma vez 
que podemos oferecer serviços de excelência e material didático de alta qualidade. 
A presença de uma supervisora pedagógica nos dar aporte para a realização de 
planejamentos sistematizados, criação de oportunidades para frequentes trocas de 
ideias e motivação da equipe da UEI como um todo, além de ser a base de 
orientação das ações pedagógicas para a aprendizagem das crianças e dos 
profissionais de educação. 
Continuamos contando com a participação efetiva e com o apoio do Conselho 
Escolar, que garante a participação dos segmentos da Comunidade Escolar na 
discussão das questões pedagógico-administrativo-financeiras da Unidade. Além do 
Conselho Escolar, as famílias e a comunidade são nossas parceiras e estão sempre 
empenhadas a contribuir para o bom funcionamento da UEI. 
A gestão conta com o Conselho de Caixa Escolar da Unidade Executora, que 
contribui na consolidação do plano de aplicação de recursos e prestação de contas 
dos recursos financeiros recebidos do PDDE e PROMEM, garantindo a utilização da 
receita na prioridades planejadas coletivamente pela equipe da UEI.
39 
Para a realização de atividades a Unidade conta com parque infantil, área de 
banho com chuveiros e piscina, mimeógrafo, quadros brancos, televisão, DVD, 
aparelho de som, uma minibiblioteca o que contribuiu para o desenvolvimento do 
gosto pela leitura através de contos e histórias infantis, além de livros que dão 
suporte para a formação e planejamento dos profissionais, brinquedos educativos, 
material didático e pedagógico, computador, impressoras, notebook, câmera 
fotográfica entre outros constantes no anexo 5. 
17- RESULTADOS ESPERADOS 
Esperamos proporcionar aos professores espaços e tempos para estudo e 
discussão acerca da importância do PPP, assim como orientar os profissionais da 
educação para a (re)construção do mesmo. 
Esperamos contribuir significativamente para a melhoria na qualidade do 
ensino da rede pública municipal, por meio de ações que envolvem toda a equipe da 
UEI na prestação de serviços à comunidade. 
Para o educando, esperamos fazer a diferença no seu aprendizado 
quantitativa e qualitativamente, contribuindo para a melhoria do desempenho das 
crianças e acompanhando o desenvolvimento delas, buscando alcançar os nossos 
objetivos. 
Por fim, como nossa proposta está voltada para uma educação com base nas 
interações e nas brincadeiras, onde o cuidar dialoga com o educar e respeitando as 
etapas de desenvolvimento infantil, esperamos oferecer efetivamente uma educação 
de qualidade para as crianças atendidas na nossa Unidade.
40
41 
REFERÊNCIAS 
ANGOTTI, Maristela (Org). Educação Infantil: para quê e para quem? 
Campinas/SP: Alínea, 2006. 
BATISTA, Cristina Abranches Mota; MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento 
educacional especializado em deficiência intelectual. São Paulo: MEC/SEESP, 
2007. 
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Referenciais 
curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
______. Ministério da Educação. Lei nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001. Aprova o 
Plano Nacional de Educação e dá outras providências.Diário Oficial da União. 
Brasília/DF,10 jan. 2001. 
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de 
Educação Básica. Parecer CNE/CEB nº: 20/2009: Revisão das Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. 
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de 
Educação Básica. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009: Fixa as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, 18 
de dezembro de 2009, seção 1, p. 18. 
BRUNO, Marilda Moraes Garcia. Educação infantil: saberes e práticas da inclusão. 
Brasília: MEC/SEESP, 2006. Vol. I. 
CÂMARA, Terezinha Pereira Victor. Pedagogia de Projetos: quando o aluno é 
sujeito de sua própria aprendizagem. 2000, p. 34-37. (Caderno AMAE. 
Alfabetização: Desafios e experiências) 
CÂMARA, Ana Cleide da Silva. Agestão democrática na escola pública: conquista 
ou concessão. Monografia UERN. Mossoró, 2003. 
FERREIRA, Aurélio B. de Hollanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. 
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 
GADOTTI, Moacir; BARCELLOS, Eronita Silva. Construindo a Escola Cidadã no 
Paraná. Brasília: MEC, 1993.
42 
INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. 
Avaliação Institucional. Disponível em http://portal.inep.gov.br. acesso em 
23/12/2011. 
LEITE, Lúcia Helena Alvarez. Pedagogia de Projetos: Intervenção no presente. 
Presença Pedagógica. n. 8, v. 2, Mar./abr. 1996. 
MAHONEY, Abigail Alvarenga. ALMEIDA, Laurinda Ramalho. Afetividade e 
aprendizagem. In: Revista Vier Mente e Cérebro. Rio de Janeiro: Ediouro. São 
Paulo: Segmento-Duetto, 2006. p. 56-65. (Coleção Memória da Pedagogia, n. 6, 
perspectivas para o novo milênio) 
MONTEIRO, Aureotilde. ALMEIDA, Ordália Alves. O Projeto Pedagógico nas 
Instituições de Educação Infantil. Cuiabá: EdUFMT, 2008. 
MOSSORÓ. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Cidadania. Instrução 
normativa n. 001/2010 – GEED.Normatiza o serviço de supervisão pedagógica no 
sistema municipal de ensino. Publicado no Jornal Oficial de Mossoró em 20 de maio 
de 2010. 
______. Portaria n. 026/2011, estabelece prazo para que as Unidades Educacionais 
da Rede Municipal de Ensino atualizem seus Projetos Políticos e Pedagógicos e dá 
outras providências. Publicada no Jornal Oficial de Mossoró em 11 de novembro de 
2011. 
MOSSORÓ. Prefeitura Municipal. Gerência Executiva da Educação. Matriz 
curricular da educação infantil da rede municipal de ensino de Mossoró. 
2011.Versão no prelo. 
SARMENTO, Manuel Jacinto. Visibilidade Social e Estudo da Infância. In.: 
VASCONCELOS, Vera Maria Ramos de. SARMENTO, Manuel Jacinto. (orgs.) 
Infância (In)visível. Araraquara, São Paulo: Junqueira e Marin, 2007. 
SAYEGH, Flávia. As Relações Entre Desenvolvimento e Aprendizagem Para 
Piaget e Vygotsky. Disponível em http://www.profala.com/artpsico60.htm <acesso 
em 07/11/2009>. 
STEARNS, Peter N. Introdução: A Infância na História Mundial. In.: ______.A 
Infância. São Paulo: Contexto, 2006. (Coleção História Mundial). Título Original: 
Childhood in world history. 
VEIGA, I. P. A. (org.). ESCOLA: Espaço do projeto político pedagógico. 2 ed. 
Campinas/SP: Papirus, 1998 (coleção magistério: formação e trabalho pedagógico).
43 
ANEXOS
44 
ANEXO 01 
TERMO DE HOMOLOGAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR
45 
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E DESPORTO 
DIRETORIA EXECUTIVA DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO 
UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE 
Termo de Homologação 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
NOEME BORGES DE ANDRADE, 
Considerando o que determina o art.5º da Portaria Nº 026/2011 – atualização dos 
projetos políticos pedagógicos, de 07 de novembro de 2011. Para que produza os 
efeitos legais em sua plenitude, o Conselho do Escolar da Unidade de Educação 
Infantil Noeme Borges de Andrade, HOMOLOGA o PROJETO POLÍTICO 
PEDAGÓGICO para o ano de 2013. 
Mossoró, 23 de dezembro de 2013. 
_____________________________________________ 
Leilimar Bezerra de Medeiros 
Presidente do Conselho Escolar – Rep. dos Professores 
_____________________________________________ 
Teresa Magalhães Rocha de Morais 
Diretor Escolar 
_____________________________________________ 
Lucicleide Fernandes Melo de Brito 
Vice-Presidente do Conselho Escolar – Rep. dos Professores 
_____________________________________________ 
Maria Gessiany de Brito 
Membro do Conselho Escolar – Representante dos Pais 
_____________________________________________ 
Antonia Aurita da Silva 
Secretária do Conselho Escolar – Representante dos funcionários 
_____________________________________________ 
Geraldo Marinho de Medeiros 
Secretária do Conselho Escolar – Representante da Comunidade Local
46 
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ 
SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA 
GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE 
ANEXO 02 
INFRA-ESTRUTURA DO PRÉDIO 
Discriminação Quantidade 
Salas de aula 05 
Sala de Recursos Multifuncional 01 
Sala da secretária 01 
Salão 01 
Cozinha 01 
Despensa 01 
Banheiros infantis 02 
Banheiro para funcionários 01
47 
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ 
SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA 
GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE 
ANEXO 03 
NÍVEIS DE ENSINO 
MATUTINO 
TURMA QUANTIDADE FAIXA ETARIA Nº DE ALUNOS 
Maternal I 01 2 anos 
Maternal II 01 3 anos 
Infantil I 02 4 anos 
Infantil II 01 5 anos 
Na Sala de recursos multifuncional no ano de 2011 foi matriculado 01 aluno no turno 
matutino. As matrículas para 2012 geralmente acontece no início do ano letivo 
quando as escolas encaminham os alunos público alvo para o Atendimento 
Educacional Especializado. 
VESPERTINO 
TURMA QUANTIDADE FAIXA ETARIA Nº DE ALUNOS 
Maternal II 02 3 anos 
Infantil I 1 4 anos 
Infantil II 02 5 anos 
Na Sala de recursos multifuncional no ano de 2011 foram matriculados 05 alunos no 
turno vespertino. As matrículas para 2012 geralmente acontece no início do ano 
letivo quando as escolas encaminham os alunos público alvo para o Atendimento 
Educacional Especializado.
48 
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ 
SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA 
GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE 
ANEXO 04 
QUADRO DEMONSTRATIVO DOS PROFISSIONAIS COM GRAU DE INSTRUÇÃO 
E CARGA HORARIA 
ORD. NOME 
CARGO/ 
FUNÇÃO 
TITULAÇÃO 
CARGA 
HORARIA 
1. Antonia Aurita da Silva Merendeira Fund. Incompleto 40 
2. Antonia Ilenilde Silva dos Santos Professora Especialista 30 
3. Antonia Josenilda Souza Zeladora Fund. Incompleto 40 
4. Antonia Neci Bezerra Professora 
Magistério 
Cursando 
Pedagogia/UERN 
30 
5. Cíntia Juliana de Medeiros Souza Vice-diretora Cursando Pedagogia 40 
6. Francisca da Chagas Silva Zeladora Não alfabetizada 30 
7. Helena Pereira de Souza Professora 
Magistério Cursando 
Pedagogia/UERN 
30 
8. Ivanilde Alves de Andrade Zeladora Fund. Incompleto 40 
9. Joana Dália Leocádio da Silva Professora 
Magistério Cursando 
Pedagogia/UERN 
30 
10. Leilimar Bezerra de Medeiros Professora Especialista 30 
11. 
Lucicleide Fernandes Melo de 
Brito 
Professora Pedagogia 30 
12. Luzia Faustino Rocha Professora Aposentou-se 30 
13. Márcia Núbia da Silva Oliveira Professora Especialista 30 
14. Maria de Fátima Pereira Zeladora Fund. Incompleto 40 
15. Maria do Socorro Pereira Professora Magistério 30 
16. Maria Goureth de Sousa Lima Professora 
Pedagogia/readapta 
da 
30 
17. Maria Luzia Batista Cândido Professora Magistério 30 
18. Valdécia Rodrigues S. Costa Professora Especialista 30 
19. Teresa Magalhães Rocha Diretora 
Ciências 
Econômicas 
40
49 
20. Vera Neide Dantas dos Santos Professora Magistério 30
50 
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ 
SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA 
GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE 
ANEXO 05 
EQUIPAMENTOS 
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE 
ESTADO DE 
CONSERVAÇÃO 
Máquina Fotográfica 02 - 
Televisão 02 1 com defeito 
DVD 02 - 
Micro Sistem 02 - 
Microfone 04 3 com defeito 
Caixa amplificada 02 1 com defeito 
Armários de aço 07 - 
Purificador de água 01 - 
Fogão industrial 01 - 
Geladeira 01 - 
Freezer 01 - 
Armário de cozinha 01 - 
Ventiladores 11 1 com defeito 
Birô 02 - 
Quadro branco 06 - 
Quadro mural 03 - 
Cadeiras para crianças 115 - 
Cadeiras para adultos 50 - 
Mesas para crianças 115 - 
Mimeografo 001 - 
Aparelho telefone 001 - 
Computador 03 - 
Notebook 01 - 
Impressora multifuncional a laser 01 - 
Impressora a laser 01 - 
Conjunto de mesas para refeitório com 08 
cadeiras 
02 - 
Mesa para 04 lugares de Madeira 01 - 
Armário de Madeira 02 - 
Scanner 01 - 
Teclado com colméia 01 - 
Mouse com acionador de pressão 01 - 
Estabilizadores/módulo isolador 05 - 
Estante em MDF 01 - 
Gelágua 01 - 
Lupa Eletrônica 01 -
51 
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ 
SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA 
GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE 
ANEXO 05 
MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS 
MATERIAL QUANTIDADE 
CD’S 012 
DV’S 015 
FANTOCHES 008 
LIVROS LITERATURA INFANTIL 520 
LIVROS DE APOIO AO PROFESSOR 098 
ALFABETO RECORTADO 002 
ALFABETO ILUSTRADO 002 
NUMERAIS RECORTADOS 001 
JOGOS INFANTIS 008 
LIVROS DIDATICOS 083 
TEATRO DE FANTOCHE 001 
REVISTAS PERIÓDICAS 089 
TAPETES NUMÉRICOS 002 
TAPERES COM ALFABETO 003 
BANDINHA RÍTMICA 001 
DOMINÓ 001 
MATERIAL DOURADO 001 
CONJUNTO COM ESQUEMA CORPORAL 001 
TAPETE QUEBRA-CABEÇA 001 
CD COM SOFTWARE PARA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 001 
MEMÓRIA DE NUMERAIS 001 
SACOLÃO CRIATIVO 001 
QUEBRA CABEÇAS SOBREPOSTOS (SEQUÊNCIA LÓGICA) 006 
DOMINÓ DE ANIMAIS EM LÍNGUA DE SINAIS 001 
MEMÓRIA DE ANTÔNIMOS EM LÍNGUA DE SINAIS 001 
CONJUNTO DE LUPAS: MANUAL, CONTA - FIO DOBRÁVEL E 
001 
DE RÉGUA 
DOMINÓ COM TEXTURA 003 
PLANO INCLINADO – ESTANTE PARA LEITURA 001
52 
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ 
SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA 
GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
Anexo 07 
MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
1. Historiando a Política Municipal de Educação Infantil 
A exemplo dos demais municípios do Brasil, o atendimento às crianças 
pequenas em Mossoró até a última década do século XX, era de caráter assistencial 
sem grandes preocupações com o desenvolvimento educacional. 
Somente com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases de 1996, que 
obriga aos municípios a responsabilizarem-se pelo provimento da Educação Infantil, 
integrando-a ao sistema municipal de ensino e efetivando-a como primeira etapa da 
educação básica, é que a educação infantil municipal ganha uma nova conotação. 
A incorporação da Educação Infantil que até então era atendida pela 
Secretaria da Ação Social, ao Sistema Municipal de Educação, ocorreu 
gradativamente entre 1999 e 2002 que para atender a essa nova demanda proveu 
para a Educação Infantil, professores com formação específica, capacitação, 
supervisão e acompanhamento pedagógico realizado pela equipe técnica do órgão 
central, como bem orienta a própria LDB. Nesse contexto, a Gerência Executiva da 
Educação, respaldada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação 
Infantil bem como pelos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação 
Infantil, começa a definir uma política específica para a primeira etapa da educação 
básica para a Rede municipal de Ensino. 
A Proposta de Educação Infantil, foi elaborada em sua primeira versão em 
2000, sofrendo nova alteração em 2003, tendo como elemento norteador o 
Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil, MEC,1999. 
Em 2010, o desejo coletivo de dispor de uma matriz curricular mais detalhada 
para toda a rede municipal, é gerado no calor das discussões entre alguns atores 
que fazem a educação pública municipal e que decidem construir um documento
53 
norteador que estabelecesse os conteúdos mínimos necessários para cada nível 
da educação, subdivido por disciplinas ou eixos. 
Para efetivar essa construção, cada segmento da educação municipal, 
formou comissões e subcomissões formadas por professores, supervisoras 
pedagógicas, técnicos da Gerência da Educação, e membros do Conselho Municipal 
de Educação, para juntas estudarem, discutirem e elaborarem a matriz curricular 
que norteará as ações pedagógicas a partir de 2012. 
2. Elementos norteadores da Matriz curricular 
A Educação Infantil da Rede Municipal de Educação de Mossoró, visa garantir 
sua principal função que é cuidar e educar as crianças de 0 a 06 anos em espaços 
de integração onde vivenciem relações éticas e morais, que permeiam a sociedade 
na qual convivem. 
Por compreender a criança como sujeito histórico e de direitos, a matriz 
curricular aqui construída, articulou experiências e saberes do cotidiano da 
Educação Infantil, que favorecem a construção da identidade pessoal e social da 
criança, pois são os seis primeiros anos de vida, a melhor fase do desenvolvimento 
físico, afetivo, cognitivo e social. 
Por compreender que as Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Educação Infantil traduzem as intenções dos educadores da Rede Municipal de 
Ensino para a Educação Infantil, a Matriz Curricular aqui presente, adota da 
Resolução Nº 5 de dezembro de 2009 alguns elementos norteadores para a 
primeira etapa da educação básica e dessa forma define: 
2.1 Objetivos: 
 Garantir á criança acesso a processos de apropriação, renovação e 
articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens 
assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança ao 
respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e a interação com outras 
crianças.
54 
2.2 Princípios: 
 Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito 
ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e 
singularidades. 
 Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito 
à ordem democrática. 
 Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de 
expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais. 
2.3 Função sócio-política: 
 Oferecer condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos 
civis, humanos e sociais. 
 Assumir a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e 
cuidado das crianças com as famílias. 
 Possibilitar tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças 
quanto a ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas. 
 Promover a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de 
diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às 
possibilidades de vivência da infância. 
 Construir novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas 
com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o 
rompimento de relações etárias de dominação, socioeconômica, étnico-racial, 
de gênero, regional, linguística e religiosa. 
2.4 Eixos Norteadores da Prática Pedagógica: 
 Interações e Brincadeiras.
55 
2.5 Avaliação: 
 As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para 
acompanhar o trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das 
crianças sem objetivo de seleção, promoção ou classificação. 
3. Algumas Considerações 
Esse documento, como já foi mencionado, é uma construção coletiva, fruto de 
estudos, pesquisas e reflexões de muitos atores da educação municipal. No entanto, 
ele não está terminado, porque o processo educativo não é estático, a 
desconstrução e reconstrução são partes de uma construção que prima pela 
permanente busca da aprendizagem, pois como bem diz Paulo Freire “como 
professor devo saber que sem curiosidade que me move, que me inquieta, que me 
insere na busca, não aprendo nem ensino”. 
Outrossim, em nome de todos que participaram dessa construção, espera-se 
que essa matriz seja utilizada, debatida, refletida, criticada também, pois só assim 
poderá ser aperfeiçoada. Para isso, é necessário lê-la e conhecê-la, então, mãos à 
obra!!!!
56 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BASSEDAS, Eulália. et al. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: 
Artmed, 1999. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasília/DF, 1988. 
______. Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8069. Brasília/DF: Senado 
Federal, 1990. 
______. Lei De Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394. Brasília/DF, 
1996. 
______. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para Educação 
Infantil. Brasília: MEC/ SEF, 1998. 
______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. 
Departamento de Política da Educação Fundamental. Coordenação Geral da Educação 
Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de instituições de 
educação infantil. v. 2. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998. 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros 
nacionais de qualidade para a educação infantil. Brasília/DF: MEC, 2006. 
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes 
curriculares para a educação infantil (Resolução n. 5, de 17 de dezembro de 2009). 
______. Parecer das DiretrizesCurriculares Nacionais de Educação Infantil. 
Parecer nº 20/2009. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Brasília: 
MEC/CNE, 2009. 
CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia. Critérios para um atendimento em 
creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. 6.ed., Brasília: 
MEC/SEB, 2009. 
DANTE, Luiz Roberto. Didática da matemática na Pré-escola. São Paulo: Ática, 
1996. 
FERREIRA, Idalina Ladeira; CALDAS, Sarah P. Souza. Atividades na Pré-escola. 18 
ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 
KRAMER, s. Propostas pedagógicas ou curriculares: subsídios para uma leitura crítica. 
In: MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa (Org.). Currículo: políticas e práticas. 
Campinas (SP): Papirus, 1999. P. 1-15.
57 
KRAMER, Sônia (org). Com a Pré-escola nas mãos. 3 ed.São Paulo: Editora Ática, 
1991. 
MELLO, Maria Cristina de. RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral (org.) Competências e 
Habilidades: da teoria à prática. Rio de Janeiro: Wak, 2002. 
MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. CANDAU, Vera Maria. Currículo, conhecimento e 
cultura. In: BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. 
Indagações sobre currículo: Currículo, conhecimento e cultura. Brasília: MEC/SEB, 
2008. 
REGO, Maria Carmem Freire Diógenes. O Currículo em Movimento. Caderno Faça e 
Conte. Natal, vol. 2, n. 2, p. 61-82, 1999. 
RINALDI, Carlina. Infância na Ciranda da Educação. In: WAJSKOP, Gisela. 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Construção Coletiva de 
uma Reflexão Pedagógica. Belo Horizonte/Minas Gerais, 2000. p. 16-18. 
RIZZO, Gilda. CRECHE: Organização, Currículo, Montagem e Funcionamento. 3 ed. 
Rio de Janeiro/RJ: Bertrand Brasil, 2004. 
ROMAN, Eurilda Dias. e STEYER,Viviane Edite (orgs). A criança de 0 a 6 anos e a 
educação infantil: um retrato multifacetado. Canoas: Ed. ULBRA, 2001. 
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003. 
TEBEROSKY, Ana; TOLCHINSKY, Liliana. Além da Alfabetização. São Paulo/SP: 
Ática,1997. 
WAJSKOP, Gisela. O espaço do brincar na escola. Revista Direcional Educador.São 
Paulo, n. 55. P. 6-10, fev. 2010 (entrevista concedida a Luiza Oliva).
58 
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ 
Secretaria Municipal da Cidadania 
GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO 
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ANEXO 08 
EIXOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
IDENTIDADE E 
AUTONOMIA 
MOVIMENTO 
MÚSICA 
ARTE 
LINGUAGEM 
ORAL E 
ESCRITA 
NATUREZA E 
SOCIEDADE 
MATEMÁTICA 
Auto estima 
Escolha 
Faz de conta 
Interação 
Imagem 
Cuidados 
Segurança 
Nome 
Independência e 
Autonomia 
Respeito à 
diversidade 
Identidade de 
gênero 
Jogos e 
brincadeiras 
Expressividade 
Coordenação 
motora e 
equilíbrio. 
Fazer 
musical 
Apreciação 
musical 
Fazer 
artístico 
Apreciação 
Falar e 
escutar 
Prática 
de 
leitura 
Prática 
de 
escrita 
Organização 
dos grupos, seu 
modo de ser e 
trabalhar 
Lugares e suas 
paisagens 
Objetos e 
processos de 
transformação 
Os seres vivos 
Fenômenos da 
natureza 
Números e 
sistema de 
numeração 
Contagem 
Notação e 
escrita 
numérica 
Operações 
Grandezas 
e medidas 
Espaço e 
forma
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ANEXO 09 
AGENDA SEMANAL/ROTINA1 
2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira 
Entrada Entrada Entrada Entrada Entrada 
Oração 
Chamada 
Tempo 
Roda de conversa 
Oração 
Chamada 
Tempo 
Roda de conversa 
Oração 
Chamada 
Tempo 
Roda de conversa 
Oração 
Chamada 
Tempo 
Roda de conversa 
Oração 
Chamada 
Tempo 
Roda de conversa 
Rodinha da 
higiene (lavar as 
mãos) 
Lanche 
Hora do Hino 
(matutino) 
Rodinha da 
higiene (lavar as 
mãos) 
Lanche 
Rodinha da 
higiene (lavar as 
mãos) 
Lanche 
Rodinha da 
higiene (lavar as 
mãos) 
Lanche 
Rodinha da higiene (lavar 
as mãos) 
Lanche 
Linguagem Oral e 
Escrita 
Atividades 
diversificadas: 
hora do 
projeto/sequência 
didática/outros 
Pensamento 
lógico-matemático 
Atividades 
diversificadas: 
hora do 
projeto/sequência 
didática/outros 
Natureza e 
sociedade 
Atividades 
diversificadas: 
hora do 
projeto/sequência 
didática/outros 
Linguagem Oral e 
Escrita 
Atividades 
diversificadas: 
hora do 
projeto/sequência 
didática/outros 
Natureza e 
sociedade/pensamento 
Lógico-matemático 
Atividades diversificadas: 
hora do projeto/sequência 
didática/outros 
Atividades 
extrassala 
Atividades 
extrassala 
Atividades 
extrassala 
Atividades 
extrassala 
Atividades extrassala 
Movimento: 
Coordenação 
motora/equilíbrio 
Artes visuais: 
Apreciação 
Movimento: 
Expressividade 
Artes visuais: 
Fazer 
Música: Fazer/Apreciação 
Rodinha da 
higiene (lavar as 
mãos) 
Rodinha da 
higiene (lavar as 
mãos) 
Rodinha da 
higiene (lavar as 
mãos) 
Rodinha da 
higiene (lavar as 
mãos) 
Rodinha da higiene (lavar 
as mãos) 
Almoço/Jantar 
Hora do Hino 
(vespertino) 
Almoço/Jantar Almoço/Jantar Almoço/Jantar Almoço/Jantar 
Hora do conto Hora do conto Hora do conto Hora do conto Hora do conto 
Saída Saída Saída Saída Saída 
Obs.: O eixo Identidade e Autonomia será trabalhado diariamente em todas as 
atividades realizadas e de acordo com a necessidade de cada criança. 
07:00 às 07:50 13:00 às 13:50 (da entrada até o lanche) 
07:50 às 09:00 13:50 às 15:00 (atividades diversificadas) 
09:00 às 09:30 15:00 às 15:30 (atividades diversificadas) 
09:30 às 10:00 15:30 às 16:00 (Movimento, Artes, Música) 
10:00 às 10:30 16:00 às 16:30 (Lavar as mãos, almoço/jantar) 
10:30 às 11:00 16:30 às 17:00 (Hora do conto, relaxamento, saída) 
Mossoró/RN 
2013 
1Obs.: O Eixo Identidade e Autonomia será trabalhado diariamente em todas as atividades realizadas na 
UEI
60 
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ANEXO 10 
PROJETOS REALIZADOS em 2013 
1- Diga não a Dengue! 
2- Da fralda ao vaso 
3- Identidade: quem somos 
4- Leitura no Maternal: lendo e aprendendo 
5- Cantigas e brincadeiras antigas: cantigas de roda e brincadeiras do tempo da vovó 
6- Brincadeira e movimento: Jogos pra que te quero (intervenção). 
7- Higiene e Saúde: cuidados com a higiene da boca e a higiene corporal 
8- Projeto Energia desenvolvimento e Sustentabilidade: o vento como forma de energia 
PROJETOS A SEREM REALIZADOS EM 2014 
1- Projeto na área de Educação ambiental (equilíbrio ecológico) 
2- Projeto de Leitura 
3- Projeto Jogos prá que te quero (intervenção) 
4- Projeto Identidade referente a Copa do Mundo 
5- Psicomotricidade (intervenção)
61 
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ANEXO 11 
ESTRUTURA DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A 
EDUCAÇÃO INFANTIL
62 
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ANEXO 12 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES EXTRASSALA 2013 
SEGUNDA-FEIRA 
TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA 
QUINTA-FEIRA 
SEXTA-FEIRA 
MATERNAL I U 
TRENZINHO 
DA LEITURA 
BANHO DE 
PISCINA 
ÁREA 
EXTERNA 
SALÃO/SALA 
DE AEE 
TV/DVD 
MATERNAL II A 
TV/DVD TRENZINHO 
DA LEITURA 
BANHO DE 
PISCINA 
ÁREA 
EXTERNA 
SALÃO/SALA 
DE AEE 
INFANTIL I A SALÃO/SAL 
A DE AEE 
TV/DVD TRENZINHO DA 
LEITURA 
BANHO DE 
PISCINA 
ÁREA 
EXTERNA 
INFANTIL I B BANHO DE 
PISCINA 
SALÃO/SALA 
DE AEE 
TV/DVD TRENZINHO 
DA LEITURA 
TRENZINHO 
DA LEITURA 
INFANTIL II A SALÃO/SAL 
A DE AEE 
ÁREA 
EXTERNA 
SALÃO/SALA 
DE AEE 
TV/DVD BANHO DE 
PISCINA 
SEGUNDA-FEIRA 
TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA 
QUINTA-FEIRA 
SEXTA-FEIRA 
MATERNAL II B 
TRENZINHO 
DA LEITURA 
BANHO DE 
PISCINA 
ÁREA 
EXTERNA 
SALÃO/SALA 
DE AEE 
TV/DVD 
MATERNAL II C 
TV/DVD TRENZINHO 
DA LEITURA 
BANHO DE 
PISCINA 
ÁREA 
EXTERNA 
SALÃO/SALA 
DE AEE 
INFANTIL I C SALÃO/SAL 
A DE AEE 
TV/DVD TRENZINHO DA 
LEITURA 
BANHO DE 
PISCINA 
ÁREA 
EXTERNA 
INFANTIL I D BANHO DE 
PISCINA 
SALÃO/SALA 
DE AEE 
TV/DVD TRENZINHO 
DA LEITURA 
TRENZINHO 
DA LEITURA 
INFANTIL II D SALÃO/SAL 
A DE AEE 
ÁREA 
EXTERNA 
SALÃO/SALA 
DE AEE 
TV/DVD BANHO DE 
PISCINA
63 
ANEXO 13
64
65
66
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Relacao bens adquiridos_produzidos321
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Relacao bens adquiridos_produzidos123
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Relacao bens adquiridos_produzidos
Relacao bens adquiridos_produzidosRelacao bens adquiridos_produzidos
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Demonstrativo pdde 2014
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Ata pdde 2014
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Dossiê 2014
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Dossiê 2014
 
Composição do Conselho Escolar da Unidade de Educação Infantil Noeme Borges d...
Composição do Conselho Escolar da Unidade de Educação Infantil Noeme Borges d...Composição do Conselho Escolar da Unidade de Educação Infantil Noeme Borges d...
Composição do Conselho Escolar da Unidade de Educação Infantil Noeme Borges d...
 
Composição do conselho escolar da unidade de educação infantil noeme borges d...
Composição do conselho escolar da unidade de educação infantil noeme borges d...Composição do conselho escolar da unidade de educação infantil noeme borges d...
Composição do conselho escolar da unidade de educação infantil noeme borges d...
 
Parabéns professor
Parabéns professorParabéns professor
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PPP Noeme Borges de Andrade 2013

  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL UNIDADE DE EDUCAÇÃO NOEME BORGES DE ANDRADE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2014 MOSSORÓ/RN Dezembro/2013
  • 2. PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL UNIDADE DE EDUCAÇÃO NOEME BORGES DE ANDRADE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2014 Teresa Magalhães Rocha de Morais – Diretora Cíntia Juliana de Medeiros Souza – Vice-diretora Márcia Núbia da Silva Oliveira – Supervisora Pedagógica MOSSORÓ/RN Dezembro/2013
  • 3. EQUIPE QUE PARTICIPOU DA ATUALIZAÇÃO DO PPP Antonia Aurita da Silva ASG/Merendeira Antonia Ilenilde Silva dos Santos Professora - Infantil II A Matutino Antonia Josenilda de Souza ASG/Zeladora Antonia Neci Bezerra Professora - Maternal II A Matutino e Maternal II B Vespertino Aurilene Fernandes dos Santos Estagiária auxiliar do Infantil I D Vespertino Helena Pereira de Souza Professora - Maternal I – Matutino Ivanilde Alves de Andrade ASG/Zeladora Joana Dália Leocádio da Silva Professora - Infantil II B Vespertino Leilimar Bezerra de Medeiros Professora de Atendimento Educacional Especializado Lucicleide Fernandes Melo de Brito Professora - Maternal II C Vespertino Márcia Núbia da Silva Oliveira Supervisora Pedagógica e professora do Infantil I B Matutino Maria de Fátima Pereira ASG/Zeladora Maria do Socorro Pereira Professora auxiliar- Maternal II Matutino e Infantil I C Vespertino Maria Goureth de Sousa Lima Professora readaptada/Agente Administrativo Maria Luzia Batista Cândido Professora - Infantil I A e C– Vespertino Valdécia Rodrigues S. Costa Professora Infantil I D–Vespertino Teresa Magalhães Rocha Diretora Vera Neide Dantas dos Santos Professora - Maternal II B – Vespertino Geraldo Pereira da Silva Representante da comunidade no Conselho Escolar Maria Gessiany de Brito Representante dos pais no Conselho escolar
  • 4. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 05 2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 07 3. HISTÓRICO DA UNIDADE ................................................................................. 08 4. DIAGNÓSTICO ................................................................................................... 09 4.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ................................... 09 4.2 ENTORNO DA UEI .............................................................................................. 11 4.3 CONTEXTO SOCIOCULTURAL ......................................................................... 12 4.4 ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO COMUNITÁRIA .............................................. 13 5. EIXOS NORTEADORES DO PPP ...................................................................... 15 6. VISÃO ESTRATÉGICA ....................................................................................... 17 6.1 MISSÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL ............................................................. 17 6.2 VISÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL ................................................................ 17 6.3 VALORES DA UNIDADE EDUCACIONAL .......................................................... 17 6.4 NOSSOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ........................................................... 17 7. OBJETIVOS DA UNIDADE ................................................................................ 18 8. PERFIL DO EDUCANDO E DO QUADRO FUNCIONAL .................................... 19 8.1 PERFIL DO EDUCANDO .................................................................................... 19 8.2 PERFIL DO GESTOR .......................................................................................... 20 8.3 PERFIL DO SUPERVISOR ................................................................................. 21 8.4 PERFIL DO PROFESSOR .................................................................................. 22 8.5 PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ............. 23 8.6 PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ...................................................................... 24 9. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES.................................................................... 25 10. COMPONENTES CURRICULARES ................................................................... 26 11. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 27 12. ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................. 29 13. TEMPO ESCOLAR .............................................................................................. 30 14. CONVIVÊNCIA ESCOLAR .................................................................................. 31 15. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO PPP E DA APRENDIZAGEM DO ALUNO E DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ................................................................. 32 15.1 AVALIAÇÃO DO PPP ...................................................................................... 32 15.2 AVALIAÇÃO APRENDIZAGEM DA CRIANÇA ................................................ 32 15.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................... 34 16. SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DA UNIDADE.........................................35 17. RESULTADOS ESPERADOS..............................................................................36 18. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 37 19. ANEXOS ............................................................................................................. 39
  • 5. 5 1. INTRODUÇÃO A Unidade de Educação Infantil Noeme Borges de Andrade atende a crianças de 2 a 3 anos (creche) e de 4 a 6 anos1 (pré-escola),considerando as mudanças advindas do processo de desenvolvimento dos contextos sócio-político, econômico e respectivas exigências legais, a exemplo da: lei de Responsabilidade Educacional; lei da alimentação saudável; lei do Bulliyng; Portaria da Educação para o Trânsito, a política de inclusão, assim como a atualização do currículo; a participação da família no processo educativo; a parceria com a comunidade local conforme a portaria n° 026/2011 GEED/GG, na Proposta Municipal para a Educação Infantil(2011) bem como, os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. O Presente documento está organizado de forma que mostra seus aspectos físico, humano e social. Descreve o histórico realçando o processo de escolha do nome da Unidade; apresenta em seu diagnóstico um levantamento do que existe efetivamente no seu quadro de pessoal, equipamentos, acervo de material didático e clientela; os eixos norteadores mede a importância da construção de um Projeto Político Pedagógico, destacando as concepções de homem, mundo e sociedade; define os objetivos que se almejam alcançar; define o perfil da UEI, do educando e do quadro funcional; apresenta as competências e habilidades inerentes ao desenvolvimento e desempenho da criança, assim como os componentes curriculares que facilitarão o desenvolvimento das ações realizadas na Unidade; os procedimentos metodológicos adotados na UEI e a organização dos componentes curriculares, do tempo e da convivência escolar. Apresentamos ainda, a sistemática de avaliação do desenvolvimento do PPP que é revisado anualmente e da aprendizagem das crianças, a avaliação institucional, o suporte para funcionamento da UEI e por fim, os resultados esperados. Outro ponto interessante desse documento são os princípios filosóficos, as diretrizes pedagógicas, finalidades e os objetivos da educação infantil, seu currículo e suas estratégias. Na reconstrução deste documento, a UEI Noeme Borges de Andrade procurou atender aos anseios e expectativas da comunidade escolar e da 1Optamos por considerar a idade de 6 anos porque a maioria das crianças concluem a Educação Infantil com essa idade.
  • 6. 6 comunidade local. Para isso, a equipe gestora formada pela diretora, supervisora pedagógica e professora do Atendimento Educacional Especializado da Unidade realizou encontros com a participação dos professores, estagiária, profissionais da educação e representantes do Conselho Escolar. O processo de atualização deste PPP começou no início do ano de 2013, quando fizemos novas matrículas, recebemos na Unidade a Vice-diretora, seguido de reuniões para construção do Mapa Educacional por professores, supervisora, diretora, vice-diretora e funcionários e seguiu durante todo o ano até o momento de avaliar e sistematizar as atualizações. O Conselho Escolar foi convocado para concluir os trabalhos, apreciar e homologar este documento, conforme (anexo 01). Neste sentido, consideramos que o Projeto Pedagógico é um permanente processo de discussão das práticas, das preocupações individuais e coletivas, dos obstáculos aos propósitos da UEI, da educação e de seus pressupostos de atuação (GADOTTI & BARCELLOS, 1993). Deste modo, não pretendemos considerar o nosso Projeto Político Pedagógico enquanto trabalho acabado, mas sim, contínuo e flexível, capaz de ser modificado de acordo com as necessidades coletivas e individuais de toda a comunidade escolar. Buscamos assim o aperfeiçoamento da prática educativa, a participação e envolvimento da família e a incansável luta por uma educação de excelência, afim de que juntos, possamos viabilizar condições de exercício pleno da cidadania e criar reais oportunidades para que TODOS tenham acesso aos bens historicamente construídos.
  • 7. 7 2. JUSTIFICATIVA Educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura e a escola deve representar a vida presente, - tão real e vital para o aluno como a que ele vive em casa, no bairro ou no pátio.(DEWEY, 1897 apud LEITE, 1996, p. 26). A Educação Infantil se configura como um alicerce ao conhecimento do indivíduo, “...vive um intenso processo de revisão de concepções sobre a educação de crianças em espaços coletivos, e de seleção e fortalecimento de práticas pedagógicas mediadoras de aprendizagens e do desenvolvimento das crianças”(BRASIL, 2010, p.7). A Unidade de Educação Infantil Noeme Borges de Andrade, oferece turmas de maternal I e II e Infantil I e II, além do atendimento educacional especializado realizado na Sala de Recursos Multifuncionais e procura estar sempre em consonância com as mudanças e novidades dessa etapa da educação básica. Considerando o que diz a resolução nº 5 de 17de dezembro de 2009 no seu Art. 4º, que discorre que As propostas Pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que as crianças, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. Entendemos a instituição de Educação Infantil como corresponsável pelo desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e psicomotor da criança e deve dar a ela a oportunidade de interagir no meio social através das brincadeiras e inserir-se no mundo das letras, ou seja, de conduzir o processo de alfabetização. A UEI Noeme Borges de Andrade está inserida numa comunidade periférica, onde as famílias necessitam dos trabalhos oferecidos pela Unidade para o complemento educacional da criança, tais como: o desenvolvimento psicossocial, cultural, segurança, entre outros. A comunidade conta e valoriza o trabalho desenvolvido pela UEI, isso se reflete na grande disputa por vagas, já que a demanda é maior que a oferta, pois essa Unidade atende a várias comunidades circunvizinhas.
  • 8. 8 Conforme o Plano Nacional de Educação (2001), as famílias necessitam de uma instituição que se encarregue dos cuidados e educação para seus filhos pequenos. A maioria delas não tem conhecimento sistemático sobre o processo de desenvolvimento que a pedagogia proporciona, enquanto a UEI deve oferecer profissionais especializados e capacitados para atender a essa demanda. Considerando esses fatores, a oferta de vagas ainda deixa muito a desejar, sendo necessária a ampliação desta unidade ou a construção de uma nova para atender principalmente as crianças que moram mais distante, tendo em vista que as comunidades atendidas são muito extensas e populosas. 3. HISTÓRICODA UNIDADE A Unidade de Educação Infantil Noeme Borges de Andrade foi criada em 1989 e mantida, na época pela Ação Social. Teve como primeira coordenadora Maria das Graças Monte. Em 1999, a Secretaria de Educação do Município assumiu a coordenação das UAC (Unidade de Apoio a Criança), em 2002 mudou o nome para UEI (Unidade de Educação Infantil). No ano de 1989 a então Prefeita Dra. Rosalba Ciarlini Rosado, prestou uma homenagem a Sra. Noeme Borges de Andrade pelos serviços prestados a Mossoró na sua profissão de parteira diplomada, residia na rua 30 de setembro, centro, morreu aos 71 anos de idade, no dia 30 de julho de 1980. Ela foi dirigente e participou de várias entidades religiosas, foi fundadora do Centro Social Santa Maria Goretti e do Clube de Mães, presidente de associações de incentivo às vocações sacerdotais, antiga funcionária do SESI. Era viúva de Francisco Miranda de Andrade, mãe do ex-vereador Gutemberg Dias (in memorian), filho único que era casado com Doraci Ferreira Maia de Miranda e avó de Joelma, Noeme e Gutemberg. Noeme Borges era cearense e ao chegar em Mossoró dedicou 50 anos de sua vida a profissão, trazendo ao mundo quase nove mil crianças, entre elas a então Senadora e Ex-Prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini, a Governadora e Ex- Prefeita de Natal Vilma de Farias, o Senador e Ex-Governador José Agripino, Ex- Senador Tasso e Edmur Rosado, Ex-Deputado Carlos Augusto Rosado, Deputado Estadual Leonardo da Vince, Deputada Federal Sandra Rosado, Lupércio Luiz de Azevedo, entre tantos outros.
  • 9. 9 4. DIAGNÓSTICO 4.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL A Unidade de Educação Infantil Noeme Borges de Andrade está localizada na Rua Rafael Mossoroense da Glória, S/N, Conjunto Nova Vida, Bairro Dom Jaime Câmara, na cidade de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte. O acesso ao imóvel se dá pela BR 304 e as principais ruas são pavimentadas, conta com os serviços de energia elétrica, rede de abastecimento d’água e saneamento de esgoto sanitário, rede telefônica, coleta de lixo, correio e transporte coletivo linha Nova Vida-Centro; Leste-Oeste e Circular A e B, além dos serviços transporte alternativo. Busca aperfeiçoar a base educacional da criança, melhorando a sua convivência em sociedade, através da relação interpessoal professor-criança, que segundo Wallon é fator determinante para o processo de ensino e aprendizagem. Procuramos esse apoio também na família que contribui para o desenvolvimento na integração Unidade X Comunidade. A U.E.I. Noeme Borges de Andrade possui 06 salas de aula, sendo 01 destinada para a Sala de Recursos Multifuncionais, 01 secretaria, 01 área de banho com cascata e piscina, 03 banheiros (01 para adultos e 02 para crianças), 01 salão de recreio (área coberta), área externa ampla e arborizada, 01 cozinha com dispensa, área de serviço e 01 depósito (Anexo 02). Atendemos em 2013, nos turnos matutino (07:00h as 11:00h) e vespertino (13:00h as 17:00h) a 246 crianças de 2 a 3 anos (maternal I e II) e 4 a 6 anos de idade (infantil I e II) dos bairros Dom Jaime Câmara e Alto do Sumaré. Com relação Atendimento Educacional Especializado foram matriculados em 2013, 02 alunos da própria UEI e mais 02 crianças da UEI Ilha de Santa Luzia e 01 aluno da Escola Municipal Paulo Cavalcanti de Moura (anexo 03).Para 2014 esse número poderá ser ampliado, em decorrência da procura por esse atendimento no final de 2012. Com relação inicial do ano de 2013 ao quadro de pessoal que compõe a Unidade apresenta 13 professores e 07 profissionais não docentes. Desse número 18 são funcionários efetivos e 02 nomeados. Em 2013, podemos contar com colaboração de duas estagiárias: uma no 1º e outra no 2º semestre , alunas de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, que
  • 10. 10 atuaram como auxiliar de sala. No seu quadro geral, a Unidade conta com 01 funcionário não alfabetizado, 04 com ensino fundamental incompleto, 07 com nível superior e 06 professoras de Nível Médio (destas, 03 estão em fase de conclusão do curso Pedagogia na UERN, pela Plataforma Freire), a vice-diretora também faz curso de Pedagogia. Temos 06 professoras com Pedagogia, destas 04 são especialistas, sendo que uma destas professoras atua na Sala do Atendimento Educacional Especializado e uma na supervisão pedagógica da Unidade (ver quadro de distribuição de pessoal no anexo 04). A professora Luzia Faustino Rocha aposentou-se em deste ano. Os equipamentos existentes na U.E.I. Noeme Borges de Andrade na sua maioria são bem conservados e em quantidades suficientes. No ano de 2013, adquirimos novos equipamentos, utensílios e materiais que contribuíram para melhorar a qualidade dos serviços ofertados (ver relação no anexo 05). Com a iniciativa do Projeto da Feira do livro, o acervo de material didático e pedagógico melhorou substancialmente, além de sermos contemplados pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola, no qual já recebermos vários livros de literatura e revistas periódicas relacionadas a Educação Infantil e a educação inclusiva (Ver livros adquirido no anexo 06). Desde o ano de 2010, passamos a contar com recursos do FNDE através Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, que são transferidos para conta da UEI, anualmente, para compra de material de consumo e permanente; em 2011 também foi contemplado com os recursos do PDDE/Acessibilidade destinado para a realização de serviços e compras de materiais, produtos e equipamentos de tecnologias assistivas que favoreceram a inclusão das crianças na Unidade Educacional. Ainda contamos com os repasses bimestrais para compra de material de consumo e pagamentos de pequenos reparos na Unidade com os recursos do Programa de Manutenção das Escolas Municipais – PROMEM. Os recursos da merenda escolar são oriundos do FNDE por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Os gêneros alimentícios são adquiridos pela Secretaria Municipal da Educação e do Desporto e repassada para as Unidades de acordo com o número de alunos matriculados.
  • 11. 11 4.2 ENTORNO DA UEI A UEI Noeme Borges de Andrade está localizada à rua Rafael Mossoroense da Glória, s/n, Bairro Dom Jaime Câmara. Em seu entorno encontramos a praça Pública Luizão, onde várias crianças e jovens com idade entre 5 e 16 anos participam da Escolinha de Futebol Associação Desportiva do Bairro IPE. A praça possui um campo de futebol e uma área de lazer para crianças e jovens, além de lanchonetes e bares que é utilizada pela população para realizar atividades físicas e de lazer. No bairro Dom Jaime Câmara existem 02 Unidades Básicas de Saúde: UBS Bernadete Bezerra e Maria Neide de Sousa, 01 Centro de Internamento para Adolescentes (CIAD) e 01 CEDUC, 01 Batalhão da Polícia Militar, Posto da Polícia Rodoviária Federal, Mosteiro Santa Clara, Igreja São José e várias Igrejas Evangélicas, além da presença de Centro Espírita e Umbandista. Existe também 02 rádios FM Educativa Santa Clara e a Rádio Cidadania 98.7 FM. Além da UEI, no Bairro ainda existe outras unidades educacionais como 02 Escolas Estaduais, 01 Escola Municipal Maria do Céu Fernandes, 01 Escola filantrópica (das Irmãs) e 01 escola particular (Escola Girassol). Existem também, algumas cooperativas, entre elas a Associação Reciclando para a Vida (ACREVI) que inicialmente era uma associação só para mulheres do bairro e atualmente já conta com a participação também de homens e já abrange famílias de outros bairros e o Programa de Desenvolvimento de Área-PDA Margarida Alves. Com relação a pontos comerciais e prestadores de serviços, o bairro é bem assistido com mercadinhos, mercearias, postos de gasolina, padarias, drogarias, lanchonetes, bares, armarinhos, lojas de roupas, oficinas, depósito de material de construção, postos de lavagem de automóvel, empresas da área de petróleo, entre outros. Os maiores problemas enfrentados pelo bairro, segundo a comunidade representada nesta UEI pelo Conselho Escolar, são a violência, prostituição e o tráfico de drogas, o que muitas vezes desestabiliza a vida familiar, influenciando de forma negativa para o desenvolvimento das crianças. 4.3 CONTEXTO SOCIOCULTURAL
  • 12. 12 Entendemos que a parceria com as famílias é de fundamental importância para que a Unidade Escolar seja de qualidade, pois de acordo como Parecer CNE/CEB, nº 20/2009, A família constitui o primeiro contexto de educação e cuidado do bebê. Nela, ele recebe os cuidados materiais, afetivos e cognitivos necessários a seu bem-estar, e constrói suas primeiras formas de significar o mundo. Quando a criança passa a frequentar a Educação Infantil, é preciso refletir sobre a especificidade de cada contexto no desenvolvimento da criança e a forma de integrar a ações e projetos educacionais das famílias e das instituições. Essa integração com a família necessita ser mantida e desenvolvida ao longo da permanência da criança na creche e pré-escola, exigência inescapável frente às características das crianças de zero a cinco anos de idade, o que cria a necessidade de diálogo para que as práticas junto às crianças não se fragmentem. (p.13) 4.4 ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO COMUNITÁRIA Para representar a comunidade escolar foi criado em 2011 o Conselho Escolar. Este é um órgão de deliberação coletiva, sem fins lucrativos, regido por estatuto próprio (Lei 1904/03 PMM), de duração de dois anos e vinculado à Secretaria Municipal da Educação e do Desporto. Todos os segmentos da Comunidade Escolar terão representatividade no Conselho Escolar, por meio de eleição secreta. Considera-se Comunidade Escolar o conjunto formado por alunos, professores, pessoal técnico e administrativo, pais, mães ou responsáveis legais, pelos alunos matriculados frequentes e Comunidade Local os representantes da comunidade que a UEI está localizada. Em dezembro deste ano foi realizada a segunda eleição para o Conselho Escolar (ver formação no anexo 06). O Conselho Escolar visa ao desenvolvimento das atividades de ensino, dentro do espírito democrático, assegurando a participação dos segmentos da Comunidade Escolar na discussão das questões pedagógico-administrativo-financeiras, tem como objetivos:  Promover entrosamento da Unidade com a comunidade;  Participar das decisões sobre o funcionamento da Unidade;  Participar do Planejamento Curricular a fim de garantir conteúdos que atendam aos anseios da comunidade e respeitem suas raízes culturais;
  • 13. 13  Dialogar com a Secretaria Municipal da Educação e do Desporto e com a comunidade, buscando apoio para o bom andamento das atividades educacionais;  Supervisionar e colaborar com funcionários administrativos, professores, alunos, diretor e demais responsáveis pela Escola, no cumprimento de seus deveres para com a educação;  Incentivar e participar das comemorações e demais acontecimentos cívicos e culturais;  Conhecer e observar as normas do Regimento Escolar e propor alterações quando necessário. A Unidade Executora – UEX, denominada de Caixa Escolar tem por finalidade colaborar na assistência do educando, administrando os recursos provenientes de subvenções, convênios e doações. É regido por estatuto próprio. Em novembro deste ano houve a terceira eleição para a UEX (ver formação no anexo 07).
  • 14. 14 5. EIXOS NORTEADORES DO PPP Trabalhamos na construção do conhecimento do indivíduo, considerando o interesse e necessidade de cada um, a partir da sua realidade dando prioridade ao cuidar e educar, por meio dos eixos norteadores brincadeiras e interações, preparando nossas crianças para a vida em sociedade. A Unidade elabora sua posposta de trabalho pedagógico partindo da realidade, com base nos princípios construtivistas e sócio-interacionista de Jean Piaget, Vygostsky e Wallon que considera a criança como ser epistêmico, formadora dos seus conhecimentos. Nesse sentido, Ferreiro enfatiza que Tanto para Piaget como para Vygotsky, o ambiente da sala de aula requer interação social, embora por circunstâncias distintas. Para Vygotsky, o ambiente social é a fonte de modelos dos quais as construções devem se aproximar. É a fonte do conhecimento socialmente construído que serve de modelo e media as construções do indivíduo. A aprendizagem, e o desenvolvimento são adquiridos por modelos e, claro, pela motivação da criança. Para Piaget, a aprendizagem e o desenvolvimento se dá através da interação com os colegas e adultos. (SAYEGH, s.d). Wallon também se destaca com sua teoria do desenvolvimento. Segundo Mahoney e Almeida (2006, p. 59) A teoria de desenvolvimento de Wallon assume que o desenvolvimento da pessoa se faz a partir da interação do potencial genético, típico da espécie, e uma grande variedade de fatores ambientais. O foco da teoria é essa interação da criança com o meio, uma relação complementar e recíproca que entre os fatores orgânicos e socioculturais. No ano de 2013 a Educação Infantil do Município de Mossoró, foi contemplada com o Sistema de Ensino Aprende Brasil, que trás para as crianças de 5 anos de idade, ou seja, turmas de Infantil II, coleções de livros integrados que constrói parceria com a rede municipal de ensino para melhorar a prática pedagógica. Isso quer dizer que, no 4º bimestre de 2013, 51 crianças e 2 professoras das turmas de Infantil II, assim como a supervisora pedagógica desta UEI tiveram suporte pedagógico da Editora Positivo para desenvolver seus trabalhos junto às crianças desse nível de ensino. Segundo STIVAL, Simone (2012, p.4), a proposta do Sistema Aprende Brasil “Segue a concepção interacionista, que se relaciona, primordialmente, aos autores clássicos da Psicologia, das abordagens psicogenéticas. São eles: Jean Piaget, Lev Semionovich, Vygotsky e Henri Wallon”.
  • 15. 15 Contudo, não podemos negar a contribuição da corrente tradicional no desenvolvimento intelectual da criança e que portanto ainda está presente na prática diária de 14% das nossas professoras. Em linhas gerais, garantimos um espaço de aprendizagem e desenvolvimento baseado nos Referenciais Curriculares Nacionais e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e na proposta curricular para a Educação Infantil do Município de Mossoró, garantindo as interações e as brincadeiras façam parte do dia-a-dia das crianças. Os planejamentos são realizados de acordo com a realidade na qual a criança está inserida e de forma contextualizada. Partindo desse contexto, se faz necessária a elaboração do Projeto Político Pedagógico por considerar sua importância para o desenvolvimento das ações norteadoras do processo de funcionamento de todos os setores: administrativo, pedagógico e financeiro. Portanto, (...) a primeira ação que me parece fundamental para nortear a organização do trabalho da escola é a construção do projeto pedagógico assentado na concepção de sociedade, educação e escola que vise à emancipação humana. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido coletivamente ele se constitui como processo. e, ao se constituir como processo, o projeto político pedagógico reforça o trabalho integrado e organizado da equipe escolar, enaltecendo a sua função primordial de coordenar a ação educativa da escola para que ela atinja o seu objetivo político pedagógico. (VEIGA, 1998, p. 12). Corroborando com Veiga (1998), Câmara (2003, p. 31) afirma que “Vale salientar que o projeto não é apenas o documento escrito, mas a realização do mesmo pela escola”. A Educação Infantil tem a finalidade de equilibrar o cuidar e o educar, de envolver a família nas atividades da Unidade, de forma que ela acompanhe todo o processo de desenvolvimento do seu filho. A UEI Noeme Borges de Andrade tem como concepção de homem contribuir para a formação de seres críticos, participativos e criativos e que busquem uma renovação constante de si mesmos e da sociedade. Sociedade essa, que está em constantes transformações, mas que deve ser crítica, reflexiva, igualitária, democrática e integradora. Dessa forma, visamos oferecer uma educação pautada na ética, excelência e equidade, que ultrapasse a mera reprodução de saberes, possibilitando que o cidadão torne-se crítico e que exerça a sua cidadania.
  • 16. 16 6. VISÃO ESTRATÉGICA 6.1 MISSÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL Oferecer uma educação de excelência e equidade conduzindo a criança para acompanhar todo processo de mudanças com ética, responsabilidade, autonomia, solidariedade e com respeito ao bem comum. 6.2 VISÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL Ser referência de qualidade entre as instituições educacionais que ofertam a mesma modalidade de ensino nos bairros do grande Alto de São Manoel na Cidade de Mossoró/RN. 6.3 VALORES DA UNIDADE EDUCACIONAL ÉTICA: Trabalhamos com elevado censo de compromisso, seriedade e respeito em todas as nossas ações; EXCELÊNCIA: Buscamos incessantemente a qualidade em tudo que fazemos em nossa Unidade; EQUIDADE: Tratamos com igualdade nossas crianças e colaboradores, respeitando as necessidades e capacidade de cada um. 6.4 NOSSOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS  Melhorar as práticas pedagógicas;  Dinamizar a gestão escolar;  Dar maior visibilidade as ações realizada na UEI.
  • 17. 17 7. OBJETIVOS DA UNIDADE Considerando que a criança é um ser completo e indivisível, a UEI Noeme Borges de Andrade objetiva incluí-la em uma vida de cidadania plena no que diz respeito aos princípios norteadores da educação de cada indivíduo: ética, política e estética. Considerando também a avaliação coletiva realizada em reunião no dia 19/12/2013 (anexo 8) elencamos como objetivos específicos:  Oferecer uma educação pautada na ética, excelência e equidade, buscando ser referência entre as instituições educacionais com a mesma modalidade de ensino;  Desenvolver autonomia na criança dando confiança as suas capacidades;  Despertar a curiosidade da criança acerca do ambiente que a cerca, incentivando-a a enfrentar determinadas situações;  Promover o respeito e a solidariedade entre todos que constituem a comunidade escolar (pais, crianças e funcionários);  Amenizar a situação de carência afetiva, propiciando aumento na autoestima da criança;  Abordar o brincar e o interagir como meio de expressão das emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades das crianças;  Envolver a família nas atividades da Unidade, de forma que ela acompanhe o processo ensino-aprendizagem de seus filhos;  Contribuir para que haja educação ambiental concreta;  Desenvolver a ideia de trânsito seguro como fator de segurança individual e coletiva;  Formar hábitos alimentares saudáveis, visando a melhoria do estado nutricional das crianças e os integrantes da sua família;  Contribuir para o desenvolvimento integral das crianças de até 6 anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade.  Envolver as crianças no processo de ensino-aprendizagem, garantindo o respeito à fase pela qual elas estão passando, sem atropelar nenhuma etapa do ensino.
  • 18. 18 Enfim, conforme a Proposta Curricular do Município (2011), a UEI deve garantir que à criança tenha acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e a interação com outras crianças.
  • 19. 19 8. PERFIL DO EDUCANDO E DO QUADRO FUNCIONAL 8.1 . PERFIL DO EDUCANDO Todo projeto de Educação Infantil deve afirmar a igualdade, entendendo que as crianças – também as de zero a seis anos – são cidadãos de direito, têm diferenças que precisam ser reconhecidas e pertencem a diversas classes sociais, vivenciando na maioria das vezes uma situação de desigualdade que precisa ser superada. (KRAMER, 2002 apud MONTEIRO; ALMEIDA, 2008. p. 33). Atendemos a crianças de 2 a 6 anos de idade, pertencentes às comunidades do bairro Dom Jaime Câmara, bairro esse que compreende as comunidades dos conjuntos Liberdade II, Nova Vida, Sonho Meu, Parque das Rosas, Nova Esperança, Novo Teto, Loteamento Alto da Liberdade e bairro Alto do Sumaré, Assentamento Paulo Freire procedentes, em sua maioria, de famílias com renda mínima e de mães que trabalham como diaristas para complementar a renda familiar. De acordo com Angotti (2006), precisamos assegurar à criança o direito ao desenvolvimento pleno, integral, nas mais amplas e possíveis perspectivas, tendo em vista o reconhecimento da criança como ser social, político e cidadão, produtor da sua cultura. A criança precisa ser concebida como sujeito sócio-histórico-cultural, como ser humano participativo com suas individualidades, especificidades e considerando suas potencialidades. Como todas as crianças, a nossa demanda possui uma natureza singular, que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda, elas revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem, as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas seus anseios e desejos, desta forma, vive a sua infância, de acordo com o seu contexto.
  • 20. 20 8.3 PERFIL DO DIRETOR Cabe ao gestor da Educação Infantil cumprir o seu papel assumindo as competências administrativa, financeira e pedagógica, tais como:  Monitorar o cumprimento dos 200 dias letivos e as 1.000 horas de trabalho pedagógico, acompanhando a frequência dos funcionários e crianças matriculadas na UEI;  Coordenar a elaboração, atualização e implementação do PPP e sua operacionalização através dos planos de ensino, de reuniões com todos os segmentos da UEI, monitoramento da prática dos professores e supervisora pedagógica, assegurando um ambiente escolar que favoreça a educação inclusiva;  Promover a gestão participativa, garantindo o alcance dos objetivos da Unidade Educacional, administrar, otimizando os recursos financeiros, conforme os procedimentos e rotinas de execução orçamentária e financeira, determinados pelas fontes de repasses, acompanhando e monitorando as despesas e o fluxo de caixa;  Garantir o envolvimento dos pais e da comunidade na UEI, promovendo a integração entre a UEI e a comunidade, criando e monitorando projetos em parceria com as diversas organizações, visando apoio às atividades educacionais, sociais, culturais e de lazer;  Consolidar a valorização da cultura de preservação do bem público, proporcionando um ambiente físico adequado ao pleno funcionamento, otimizando o usos dos recursos financeiros, destinados à aquisição de materiais, manutenção das instalações e dos equipamentos permitindo aos professores e crianças desenvolverem as atividades curriculares.  Garantir um clima harmônico e produtivo na UEI, adotando estratégias gerenciais que favoreçam a prevenção de problemas na unidade educacional, proporcionando um ambiente que permita a unidade cumprir a sua missão, objetivos e metas fundamentado nos seus valores, supervisionando o funcionamento e a manutenção dos diversos recursos de infraestrutura.  Criar um ambiente favorável a oportunidades para a formação profissional, oportunizando e facilitando o acesso dos funcionários da UEI a programas de
  • 21. 21 aperfeiçoamento profissional, proporcionando ao professor momentos de avaliação e auto avaliação, pesquisa, experimentos, debates e reflexão da prática pedagógica em uma perspectiva crítico reflexiva. 8.3.1. Perfil do Vice-Diretor O vice-diretor substituirá o diretor na ausência desse. Para tanto, deverá cumprir 40 horas de trabalho efetivo distribuídas em dois turnos e ainda completando com assessoria em reuniões de extrarregência. Cuidará das questões administrativas e disciplinares (horário, portão, evasão, atendimento à comunidade, entre outras atribuições) 8.4 PERFIL DO SUPERVISOR Seguindo o que nos orienta a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 001/2010– GEED, em 20 de maio de 2010, compete à supervisão pedagógica no âmbito das Unidades do Sistema Municipal de Ensino:  Coordenar a elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico, responsabilizando-se pelo respeito ao cumprimento de suas ações.  Conhecer as propostas e os instrumentos gerenciais e pedagógicos da política educacional da Rede.  Acompanhar in loco a prática pedagógica dos professores.  Coordenar as extrarregências, preparando continuamente os professores para atuarem com segurança.  Acompanhar e apoiar o trabalho dos professores por meio de reunião de planejamento, replanejamento e das visitas semanais.  Acompanhar o desempenho do professor, visando ajudá-lo em suas dificuldades e a corrigir disfunções.  Responsabilizar-se pela execução do programa de formação continuada para os docentes, a ser desenvolvido em encontros realizados no contexto da escola.
  • 22. 22  Orientar os professores quanto ao uso e adequação necessária do material didático às especificidades regionais.  Apoiar a direção das Unidades Educacionais nas ações da gestão escolar no gerenciamento dos dados e das rotinas implantadas nas Unidades Escolares. 8.5 PERFIL DO PROFESSOR Tendo em vista a diversidade da natureza humana, especialmente a criança da educação infantil, considerando os argumentos advindos da ciência que investiga o processo do desenvolvimento infantil e considerando também que é nessa fase da vida que a inteligência do ser humano sofre maior influência de estímulos e/ou experiências, torna-se necessário, então, uma formação bastante ampla do professor que deve estar constantemente se aperfeiçoando, procurando formas de facilitar o trabalho que desenvolve (PNE, 2001). Ainda de acordo com o PNE (2001), compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças é o grande desafio da educação infantil e de seus profissionais. Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina etc. possam ser de grande valia para desvelar o universo infantil apontando algumas características comuns de ser das crianças, elas permanecem únicas em suas individualidades e diferenças. De acordo com Angotti (2006, p. 19) A profissionalidade dos educadores infantis deverá estar fundamentada na efetivação de um cuidar que promova educação, e de uma educação que não deixe de cuidar da criança, de atendê-la em suas necessidades e exigências essenciais desde a sua mais tenra idade em atividades, espaços e tempos de ludicidade. Considerando o exposto acima, o professor de educação infantil tem a função de:  Cuidar, educar e de iniciar a criança socialmente;  Cantar e brincar;
  • 23. 23  Nortear as habilidades de movimento corporal, musical, plástica, raciocínio lógico, oralidade e escrita na criança;  Ajudar a criança a desenvolver a autonomia e atuar de forma independente com confiança nas suas capacidades e percepção de suas limitações;  Participar de cursos de formação continuada presencial e à distância, visto que, sua formação merece atenção especial, já que o professor deve ter conhecimentos de base científica do desenvolvimento da criança;  Propor atividades permanentes e sequenciais;  Refletir sua prática renovando-a sempre;  Ter disposição, compromisso, dinâmica e criatividade;  Juntar-se acriança ajudando-a a gastar suas energias;  Proporcionar aulas de interação com músicas, danças e brincadeiras diversificadas;  Colocar em prática os planejamentos e projetos elaborados em comum acordo com a equipe.  Participar assiduamente dos planejamentos, extrarregências e das reuniões de pais realizadas na Unidade. 8.7 PERFIL DO PROFESSOR READAPTADO (VER LEI) O professor readaptado deverá cumprir 22 horas de trabalho efetivo por semana e ainda completando com assessoria em reuniões de extrarregência. Cuidará das questões administrativas e disciplinares (horário, portão, evasão, atendimento à comunidade, entre outras atribuições). Também serão atribuições do professor readaptado:  Elaborar e executar plano para utilização do livros e jogos educativos, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos;  estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos pedagógicos e administrativos;  organizar e disponibilizar aos professores os recursos pedagógicos utilizados pelo nas salas de atividades;  estabelecer articulação com os professores, visando à disponibilização dos
  • 24. 24 serviços, dos recursos pedagógicos e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares. Enfim, o professor readaptado deverá participar das reuniões pedagógicas, do planejamento, dos conselhos, da elaboração do projeto pedagógico, desenvolvendo ação conjunta com os professores das classes comuns e do Atendimento Educacional Especializado e demais profissionais da escola para a promoção da inclusão escolar. 8.8 PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO O professor do Atendimento Educacional Especializado que atua na Sala de Recursos Multifuncionais deverá ter curso de graduação, pós-graduação e ou formação continuada que o habilite para atuar em áreas da educação especial para o atendimento ao público alvo desta modalidade de ensino. Nesse sentido, o professor do Atendimento Educacional Especializado que atua na Sala de Recursos Multifuncionais tem como atribuições:  identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;  Elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;  organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na Sala de Recursos Multifuncionais;  acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;  estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;  orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;  ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades
  • 25. 25 funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação;  estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.  informar a comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais vigentes que asseguram a inclusão educacional;  articular, com gestores e professores, para que o projeto pedagógico da instituição de ensino se organize coletivamente numa perspectiva de educação inclusiva. Enfim, o professor do atendimento educacional especializado deverá participar das reuniões pedagógicas, do planejamento, dos conselhos, da elaboração do projeto pedagógico, desenvolvendo ação conjunta com os professores das classes comuns e demais profissionais da escola para a promoção da inclusão escolar. 8.9. PERFIL DO ESTAGIÁRIO (VER LEI) Tendo em vista que a função do estágio é possibilitar ao estudante universitário o conhecimento prático das funções profissionais, o estagiário irá acompanhar e auxiliar ao professor titular em momentos recreativos, desenvolver atividades pedagógicas com as crianças, atuando sempre de forma articulada, agindo conjuntamente. Dessa forma, as atribuições do estagiário terá as mesmas funções do professor titular 8.9 PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO Aos Profissionais da educação cabe agir com responsabilidade, ajudando na orientação das crianças sobre organização, noções de higiene e limpeza do ambiente escolar, valorização do horário das refeições, contribuindo para uma formação cidadã digna, o que facilitará a compreensão sobre as coisas que movem nossa existência, entre elas a conservação do meio ambiente, assunto de grande relevância na atualidade.
  • 26. 26 8.7.1. Perfil do Zelador  Executar os serviços de limpeza, conservação e boa ordem de todas as dependências da unidade escolar, inclusive a área de banho e da piscina;  zelar pela conservação do mobiliário e dos equipamentos;  Usar adequadamente os materiais destinados à limpeza;  Usar diariamente os Equipamentos de Proteção Industrial;  Tratar as crianças com respeito e afetividade;  Acatar as orientações dos superiores e tratar com cortesia e respeito os funcionários da unidade escolar e os usuários dos serviços educacionais;  Desempenhar a função com competência, assiduidade, pontualidade, senso de responsabilidade, zelo, discrição e honestidade. 8.7.2. Perfil a Merendeira  Usar diariamente os Equipamentos de Proteção Industrial;  limpar e zelar pelo asseio da cozinha;  Tratar as crianças com respeito e afetividade;  Preparar convenientemente a merenda escolar;  Exercer perfeita vigilância sobre o condimento e cocção dos alimentos;  Fazer a distribuição da merenda escolar, no horário estipulado pelo diretor;  Apresentar-se com o máximo de asseio, não só na pessoa como no traje;  Acatar as orientações dos superiores e tratar com cortesia e respeito os funcionários da unidade escolar e os usuários dos serviços educacionais;  Desempenhar a função com competência, assiduidade, pontualidade, senso de responsabilidade, zelo, discrição e honestidade.
  • 27. 27 9 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES As competências e habilidades inerentes ao desenvolvimento e desempenho da criança, serão um ponto de partida para as atividades desenvolvidas e não para padronizar as faixas etárias (ver anexo 09). Com os desafios lançados à educação onde não pode haver exclusão, as instituições de ensino não podem ser mais seletivas. Precisa-se que recriem suas práticas, reveja seu papel e sempre reconheça e valorize as diferenças. Nesta perspectiva, toda criança deve ser vista como uma pessoa que age, participa, contribui, decide e pensa por seus próprios meios. Aprender é uma ação humana criativa, individual, heterogênea e regulada pelo sujeito da aprendizagem, independentemente de sua condição intelectual ser mais ou menos privilegiada. São as diferentes ideias, opiniões, níveis de compreensão que enriquecem o processo escolar e clareiam o entendimento dos alunos e professores. (BATISTA; MANTOAN, 2007, p. 17). Sendo assim, a prática educativa deve ser pautada na aprendizagem da criança fazendo com que ela possa responder satisfatoriamente aos objetivos propostos pela unidade.
  • 28. 28 10 COMPONENTES CURRICULARES A U.E.I. Noeme Borges de Andrade, buscando tornar seus objetivos anunciados em objetivos reais, concretos, norteia-se pelo Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Assim conta com uma proposta curricular com os eixos da educação infantil que abrangem identidade e autonomia, movimento, música, arte, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade e matemática(anexo 08); além de contemplar o Ensino e Educação para o Trânsito, conforme Portaria nº 018/2011 GEED/PMM que institui a obrigatoriedade deste ensino nas Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino de Mossoró; o Programa de combate a prática de bulliyng nas Unidades, conforme Decreto nº 3.806 de 27 de junho de 2011 que regulamenta a Lei nº 2711 de 22 de dezembro de 2010e Programa de Alimentação Saudável conforme Decreto nº 3813 de 07 de julho de 2011 que regulamenta a lei nº 2712 de 22 de dezembro de 2010. Toda proposta está organizada em forma de uma agenda semanal (anexo 10), como componentes curriculares que facilitarão o desenvolvimento das ações realizadas na Unidade.
  • 29. 29 11 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para que haja um aprendizado de qualidade a realização dos planejamentos deve ser bastante flexível, sendo assim os procedimentos metodológicos precisam caminhar de acordo com o processo de formação da criança, ou seja, proceder de forma interdisciplinar, fazendo uma relação entre a teoria e prática aproveitando o conhecimento trazido pela criança, respeitando suas individualidades. Nesse sentido, as ações pedagógicas são planejadas nas reuniões de extrarregência, algumas vezes preliminarmente de forma individualizada e trazidos para discussão em grupo durante os encontros, quando são planejados os projetos e planos diários. Outras vezes, as ações são decididas em conjunto. De acordo com observação, avaliação e monitoramento das ações pedagógicas no cotidiano da UEI que constataram que o repertório de brincadeiras e jogos nas salas de atividade estava aquém do esperado, foi criado o projeto de intervenção “jogos prá que te quero”, que teve como objetivo principal proporcionar interação criança/criança e criança/adulto, contribuindo para a aprendizagem de habilidades, princípios, imaginação, pensamento, atenção e valores sociais, promovendo as interações e a ludicidade no dia-a-dia da UEI, contribuindo significativamente para o aumento no repertório de jogos e brincadeiras no dia-a-dia. No ano de 2013, conseguimos ampliar nossas parcerias, pois além da Grupo de Mulheres em Ação que acrescentou o Projeto “Aflatoun” de educação financeira na turma Infantil I D, da UERN e da Faculdade de Enfermagem dessa Universidade, Unidade Básica de Saúde Bernadete Bezerra, também tivemos a Borracharia Boa Viagem, a Criare, Serraria, Secretaria de Meio Ambiente que contribuíram para que nossos objetivos fossem alcançados. Neste ano, utilizamos procedimentos metodológicos diversos para atender não somente às crianças: projetos de ensino, sequências didáticas, atividades de temas transversais, eventos culturais e científicos, atividades em ambientes educativos, produzimos materiais pedagógicos e científicos, produções artísticas e culturais. Atendemos também às famílias aproximando-as ainda mais da UEI, trazendo para elas atividades com eixo temático Preservação do Meio Ambiente, socioeducativos e socioeconônomicos. Promovemos atividades de responsabilidade social como atendimento às pessoas com deficiência, de interação escola e comunidade, controle social e realizamos programas educacionais de apoio ao servidor e ao professor interno e externo à UEI, além de ações que dinamizaram a gestão administrativa e financeira com base nos resultados positivos. Todas as nossas ações foram acompanhadas pelo Conselho Escolar em forma de
  • 30. 30 assembleias e seminário. Esse acompanhamento contribuiu expressivamente para a dinâmica de atualização deste PPP e para melhorar os resultados educacionais. Por entendermos a metodologia de trabalho com projetos como “um caminho para transformar o espaço escolar em um espaço aberto à construção de aprendizagens significativas para todos que dele participam” (LEITE, 1996, p. 33) pretendemos dar continuidade à metodologia de projetos. Pois concordamos com Câmara (2000, p. 37), que o trabalho com projetos admite a participação direta de todas as crianças, “permite às crianças construir o sentido de sua atividade escolar”. A metodologia de projetos e sequências didáticas nos proporcionou entender que devemos trabalhar sistematicamente, pautados na cientificidade, que nos desperte para a pesquisa e que gere necessidade de aprendizagem tanto para o aluno quanto para o próprio professor. Ambicionamos em 2014 dar continuidade ao trabalho com projetos e sequências didáticas (anexo 11), desenvolvendo oficinas em todas as áreas de conhecimento, aperfeiçoando nosso trabalho e aprimorando o aprendizado das nossas crianças.
  • 31. 31 12 ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular propõe objetivos gerais formação pessoal e social e de conhecimento de mundo constante neste documento (anexo 12), de acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil entre outros referenciais. Em 2013, atendemos a crianças de 2 a 6 anos de idade nos turnos matutino, de 7:00 às 11:00h, e vespertino, de 13:00 às 17:00h, distribuídas nas turmas de maternal I no turno matutino, maternal II, infantil I e Infantil II para cada turno, além da Sala de Recursos Multifuncionais que atende à crianças, jovens e adultos matriculados na rede regular de ensino das escolas municipais que ainda não possui esse serviço. Nos 200 dias letivos de cada ano, os conteúdos são organizados contemplando exercícios físico, mental, emocional e motor para todas as crianças matriculadas na Unidade, sendo que com atividades individualizadas considerando as especificidade de cada turma e ao mesmo tempo de cada criança, já que cada uma tem o seu próprio ritmo de aprendizagem. Na Sala de Recursos Multifuncional o atendimento está voltado para as crianças, jovens e adultos com deficiência física, intelectual, visual e auditiva, Transtorno Globais do desenvolvimento e Altas Habilidades/superdotação e as atividades desenvolvidas são: Comunicação Aumentativa e Alternativa, Sistema Braille, Orientação e Mobilidade, Soroban, Ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, Ensino de Língua Portuguesa para Surdos, Atividades de Vida Diária, Atividades Cognitivas, Aprofundamento e Enriquecimento Curricular.
  • 32. 32 13 TEMPO ESCOLAR A organização do tempo escolar requer um planejamento constante na rotina, de acordo com o calendário anual da Unidade. A rotina deve ser clara e diversificada, contribuindo para um melhor aproveitamento tanto da criança quanto do professor. Para que possamos aproveitar melhor o tempo pedagógico, possibilitando que todas as crianças participem de todas as atividades promovidas, organizamos um Cronograma de Atividades Extra Classe (anexo 12), com o qual os professores poderão trabalhar com todos os recursos e todos os espaços contidos na UEI. O Calendário Escolar da U.E.I. Noeme Borges de Andrade é um documento de caráter normativo, que segue as determinações da Rede Municipal de Ensino (Anexo 14). Seguindo as orientações do calendário da Secretaria Municipal da Educação e do Desporto, de 200 dias letivos e no mínimo 800 horas de atividades, podendo ser adaptadas de acordo com as necessidades da Unidade. No início do ano letivo de 2013 foi realizada uma reunião com todos os funcionários e com o Conselho Escolar para elaborar o cronograma de reuniões de pais, do Conselho Escolar e dos eventos a serem realizados na UEI. Na sala de recursos multifuncionais, o tempo é organizado de acordo com a necessidade de cada criança, podendo ser realizado duas ou três vezes por semana com duração de uma hora cada atendimento. O mesmo pode acontecer individual ou em pequenos grupos. A Unidade funciona nos turnos matutino de 7:00h as 11:00h e no vespertino de 13:00 as 17:00h, as extrarregências acontecem quinzenalmente para planejamento das atividades didáticas pedagógicas. As reuniões de pais e mestres acontecem bimestralmente ou quando se fizer necessário.
  • 33. 33 14 CONVIVÊNCIA ESCOLAR A convivência escolar deve dar-se em clima de cooperação entre os profissionais e de respeito às diferenças. Também a forma de organização do ambiente escolar em muito contribui para uma boa convivência: a definição de papéis dos profissionais; a regularização dos horários de entrada e saída e de lanches/refeições; ter em seus registros o número do telefone dos familiares das crianças para que numa necessidade possa entrar em contato com o seu responsável; exposição de datas de aniversários tanto das crianças quanto dos funcionários, lembrando a importância do dia do seu nascimento; a confecção de um cardápio a ser seguido diariamente; estabelecimento de regras de convivência de forma coletiva, por meio do diálogo, com maior participação das crianças, pais, professores e profissionais da educação nas tomadas de decisões. A sustentação das relações humanas nutre-se de cuidados especiais e os profissionais da educação devem ser permanentemente capacitados para que possam manter a melhor relação possível no ambiente escolar.
  • 34. 34 15 SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PPP, DA APRENDIZAGEM DO ALUNO E DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL 15.7 AVALIAÇÃO DO PPP O Projeto Político Pedagógico é revisado constantemente durante o ano em reuniões de extrarregência, administrativas, com as famílias e com o conselho escolar, de acordo com as necessidades e novidades urgentes na Educação Infantil. A sistemática de atualização ocorre anualmente com a participação de toda a equipe escolar e do Conselho Escolar por meio de reuniões, onde são abordadas algumas discussões e reflexões sobre as dificuldades, conquistas, propostas e auto avaliação. Segundo Gondim citado por Medel (2008), é necessária a observação de duas preocupações. A primeira diz respeito à avaliação interna do projeto, que deve ser flexível. A segunda preocupação diz respeito à indagação acerca do que o PPP atende às necessidades da demanda da Instituição Educacional. A avaliação do PPP, ainda segundo Gondim, deve ser pensada com o objetivo de promover práticas inclusivas. Nesse sentido, o PPP serve como norte para o desenvolvimento da prática pedagógica da Unidade Educacional, por isso, é um documento que está sempre em processo de construção/reconstrução. Considerando que, de acordo como Monteiro e Almeida (2008), o PPP tem a finalidade de regular e melhorar a prática educativa, o documento ficará disponível para ser utilizado nas práticas diárias da Unidade por toda a comunidade escolar e com espaço aberto para ser inovado, adequado, atualizado ou modificado de acordo com as necessidades mais urgentes. 15.8 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA A avaliação na UEI Noeme Borges baseia-se, conforme as Diretrizes Curriculares da Educação Infantil, nos múltiplos registros realizados por adultos e crianças em forma de relatório individual do desenvolvimento da criança, fato que
  • 35. 35 ocorre semestralmente, permitindo que as famílias conheçam os “trabalhos da Unidade junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil” (BRASIL, 2010, p. 29). Ainda de acordo com a Lei a LDB nº 9.394/96 e com as DCNEIs não tem objetivo de seleção, promoção ou classificação. Para avaliar, o professor precisa ter critérios claros sobre o que a criança precisa aprender, tendo como ponto de partida o levantamento dos conhecimentos prévios da criança, fazendo intervenções quando necessário, retomando e ampliando o que a criança já sabe, sem generalizar o rendimento delas. Também faz parte da avaliação da aprendizagem das crianças a exposição de atividades realizadas no dia-a-dia da UEI, em forma de fotos e vídeos registrados na prática e veiculada em Datashow nas reuniões com as famílias e exposições nos corredores da UEI. De acordo com Parecer CNE/CEB nº 20/2009, A avaliação é instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica na busca de melhores caminhos para orientar as aprendizagens das crianças. Ela deve incidir sobre todo o contexto de aprendizagem: as atividades propostas e o modo como foram realizadas, as instruções e os apoios oferecidos às crianças individualmente e ao coletivo de crianças, a forma como o professor respondeu às manifestações e às interações das crianças, os agrupamentos que as crianças formaram, o material oferecido e o espaço e o tempo garantidos para a realização das atividades[...](p. 16). O papel do professor diante da avaliação, segundo Bruno, 2006, p. 29 é de empenhar-se [...] na interação, acolhida e escuta dessas crianças, interessados em compreender as necessidades e desejos, e disponíveis para interpretar suas formas de interpretação e comunicação, muitas vezes diferentes daquelas das demais crianças da mesma faixa etária. E, principalmente, é preciso que os professores desejem querer ajudar as crianças a crescer e conhecer o mundo. O professor replaneja as aulas para que a criança que está com dificuldade possa avançar a partir do ponto em que ela está e estimular as demais crianças a continuar avançando, considerando “quem se vai ensinar para que aprenda de fato (CARVALHO, 2010) . Assim, [...] Espera-se, a partir disso, que o professor possa pesquisar quais elementos estão contribuindo, ou dificultando, as possibilidades de
  • 36. 36 expressão da criança, sua aprendizagem e desenvolvimento, e então fortalecer, ou modificar, a situação, de modo a efetivar o Projeto Político- Pedagógico de cada instituição. (Parecer CNE/CEB nº 20/2009, p. 16). Na UEI Noeme Borges de Andrade, ao longo do ano, é realizado o mapeamento das hipóteses das crianças sobre o sistema de leitura e escrita das turmas pré-escolar. (Ver dados do ano de 2013 no anexo15). Esse mapeamento considera a capacidade individual, respeita os ritmos e o tempo de cada criança. Dessa forma, a avaliação da criança na Unidade de educação Infantil Noeme Borges de Andrade está focada numa aprendizagem significativa e não apenas [...] nas habilidades e competências, nem na capacidade de assimilar conteúdo e acumular informações, mas sim na possibilidade de pensar, fazer escolhas, agir com autonomia, relacionar-se com o outro e com o objeto de conhecimento, de comunicar-se, expressar sentimentos, ideias, resolver problemas, criar soluções, desenvolver a imaginação e participar criticamente da cultura para transformação da sua comunidade. (BRUNO, 2006, p. 30). Assim, a avaliação deve permitir o acompanhamento das conquistas, dificuldades e possibilidades das crianças, considerando as oportunidades e experiências a elas proporcionadas ao longo do seu desenvolvimento na UEI. 15.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Com o propósito de assegurar a continuidade das atividades da Instituição, verificando, os acertos, os erros e os resultados positivos e, a partir dessas informações, tomar posições que proporcionem mudanças, estabeleçam alternativas, elaborem melhorias e ampliações, a Unidade de Educação Infantil Noeme Borges de Andrade, passa por dois processos avaliativos que acontecem anualmente. O primeiro é a auto avaliação, realizada periodicamente por toda a equipe escolar em reuniões pedagógicas e administrativas, de instrumentos de monitoramento das ações dos professores e funcionários e de avaliação para o processo de progressão funcional. O segundo está de acordo com a Lei nº 2.717, de 27 de dezembro de 2010, que institui a política de Responsabilidade Educacional no município de Mossoró,
  • 37. 37 que tem o objetivo de promover a melhoria da qualidade do Sistema Municipal de Ensino. A avaliação é realizada por comissões designadas pela Secretaria Municipal da Educação e do Desporto que recebem de cada Instituição de Ensino da Rede Municipal um dossiê com documentos comprobatórios dos critérios avaliados, onde são analisadas as dimensões: gestão pedagógica, gestão de pessoas, planejamento e gestão, avaliação e resultados. Esta avaliação não tem intenção de promover competições e sim estimular o fortalecimento das escolas. O conjunto desses processos tendem a assegurar que os objetivos traçados pela Unidade sejam alcançados e que a nossa visão estratégica seja cumprida.
  • 38. 38 16- SUPORTE PARA FUNCIONAMENTO DA UNIDADE Para garantir o pleno desenvolvimento de todas as ações da Unidade, contamos com o apoio da Secretaria Municipal da Educação e do Desporto, por meio do setor de Educação Infantil e da Educação Especial. A partir de 2013, passou a contar também com o suporte do Sistema Aprende Brasil, com cursos presenciais e assessoria on line. A estrutura física é um ponto forte como suporte, pois as salas são amplas, arejadas, além de salão que serve como refeitório e área de lazer interna e um pátio externo arborizado e com playground, o que proporciona desenvolver atividades diferenciadas. A UEI conta com 12 professoras, sendo 10 professoras das turmas de educação infantil, 01 do atendimento educacional especializado e 01 supervisora pedagógica, 01 diretora, 04 ASG’S (zeladoras), 01 professora readaptada (Agente Administrativo), 01 merendeira e 02 estagiárias, o que proporciona boa assistência às crianças e um bom funcionamento da Unidade (ver anexo 03) . A contribuição da profissional de Atendimento Educacional Especializado nos auxilia a tornarmos referência no bairro com relação às outras UEIs, uma vez que podemos oferecer serviços de excelência e material didático de alta qualidade. A presença de uma supervisora pedagógica nos dar aporte para a realização de planejamentos sistematizados, criação de oportunidades para frequentes trocas de ideias e motivação da equipe da UEI como um todo, além de ser a base de orientação das ações pedagógicas para a aprendizagem das crianças e dos profissionais de educação. Continuamos contando com a participação efetiva e com o apoio do Conselho Escolar, que garante a participação dos segmentos da Comunidade Escolar na discussão das questões pedagógico-administrativo-financeiras da Unidade. Além do Conselho Escolar, as famílias e a comunidade são nossas parceiras e estão sempre empenhadas a contribuir para o bom funcionamento da UEI. A gestão conta com o Conselho de Caixa Escolar da Unidade Executora, que contribui na consolidação do plano de aplicação de recursos e prestação de contas dos recursos financeiros recebidos do PDDE e PROMEM, garantindo a utilização da receita na prioridades planejadas coletivamente pela equipe da UEI.
  • 39. 39 Para a realização de atividades a Unidade conta com parque infantil, área de banho com chuveiros e piscina, mimeógrafo, quadros brancos, televisão, DVD, aparelho de som, uma minibiblioteca o que contribuiu para o desenvolvimento do gosto pela leitura através de contos e histórias infantis, além de livros que dão suporte para a formação e planejamento dos profissionais, brinquedos educativos, material didático e pedagógico, computador, impressoras, notebook, câmera fotográfica entre outros constantes no anexo 5. 17- RESULTADOS ESPERADOS Esperamos proporcionar aos professores espaços e tempos para estudo e discussão acerca da importância do PPP, assim como orientar os profissionais da educação para a (re)construção do mesmo. Esperamos contribuir significativamente para a melhoria na qualidade do ensino da rede pública municipal, por meio de ações que envolvem toda a equipe da UEI na prestação de serviços à comunidade. Para o educando, esperamos fazer a diferença no seu aprendizado quantitativa e qualitativamente, contribuindo para a melhoria do desempenho das crianças e acompanhando o desenvolvimento delas, buscando alcançar os nossos objetivos. Por fim, como nossa proposta está voltada para uma educação com base nas interações e nas brincadeiras, onde o cuidar dialoga com o educar e respeitando as etapas de desenvolvimento infantil, esperamos oferecer efetivamente uma educação de qualidade para as crianças atendidas na nossa Unidade.
  • 40. 40
  • 41. 41 REFERÊNCIAS ANGOTTI, Maristela (Org). Educação Infantil: para quê e para quem? Campinas/SP: Alínea, 2006. BATISTA, Cristina Abranches Mota; MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento educacional especializado em deficiência intelectual. São Paulo: MEC/SEESP, 2007. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Referenciais curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. ______. Ministério da Educação. Lei nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências.Diário Oficial da União. Brasília/DF,10 jan. 2001. ______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Parecer CNE/CEB nº: 20/2009: Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. ______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009: Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009, seção 1, p. 18. BRUNO, Marilda Moraes Garcia. Educação infantil: saberes e práticas da inclusão. Brasília: MEC/SEESP, 2006. Vol. I. CÂMARA, Terezinha Pereira Victor. Pedagogia de Projetos: quando o aluno é sujeito de sua própria aprendizagem. 2000, p. 34-37. (Caderno AMAE. Alfabetização: Desafios e experiências) CÂMARA, Ana Cleide da Silva. Agestão democrática na escola pública: conquista ou concessão. Monografia UERN. Mossoró, 2003. FERREIRA, Aurélio B. de Hollanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. GADOTTI, Moacir; BARCELLOS, Eronita Silva. Construindo a Escola Cidadã no Paraná. Brasília: MEC, 1993.
  • 42. 42 INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Avaliação Institucional. Disponível em http://portal.inep.gov.br. acesso em 23/12/2011. LEITE, Lúcia Helena Alvarez. Pedagogia de Projetos: Intervenção no presente. Presença Pedagógica. n. 8, v. 2, Mar./abr. 1996. MAHONEY, Abigail Alvarenga. ALMEIDA, Laurinda Ramalho. Afetividade e aprendizagem. In: Revista Vier Mente e Cérebro. Rio de Janeiro: Ediouro. São Paulo: Segmento-Duetto, 2006. p. 56-65. (Coleção Memória da Pedagogia, n. 6, perspectivas para o novo milênio) MONTEIRO, Aureotilde. ALMEIDA, Ordália Alves. O Projeto Pedagógico nas Instituições de Educação Infantil. Cuiabá: EdUFMT, 2008. MOSSORÓ. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Cidadania. Instrução normativa n. 001/2010 – GEED.Normatiza o serviço de supervisão pedagógica no sistema municipal de ensino. Publicado no Jornal Oficial de Mossoró em 20 de maio de 2010. ______. Portaria n. 026/2011, estabelece prazo para que as Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino atualizem seus Projetos Políticos e Pedagógicos e dá outras providências. Publicada no Jornal Oficial de Mossoró em 11 de novembro de 2011. MOSSORÓ. Prefeitura Municipal. Gerência Executiva da Educação. Matriz curricular da educação infantil da rede municipal de ensino de Mossoró. 2011.Versão no prelo. SARMENTO, Manuel Jacinto. Visibilidade Social e Estudo da Infância. In.: VASCONCELOS, Vera Maria Ramos de. SARMENTO, Manuel Jacinto. (orgs.) Infância (In)visível. Araraquara, São Paulo: Junqueira e Marin, 2007. SAYEGH, Flávia. As Relações Entre Desenvolvimento e Aprendizagem Para Piaget e Vygotsky. Disponível em http://www.profala.com/artpsico60.htm <acesso em 07/11/2009>. STEARNS, Peter N. Introdução: A Infância na História Mundial. In.: ______.A Infância. São Paulo: Contexto, 2006. (Coleção História Mundial). Título Original: Childhood in world history. VEIGA, I. P. A. (org.). ESCOLA: Espaço do projeto político pedagógico. 2 ed. Campinas/SP: Papirus, 1998 (coleção magistério: formação e trabalho pedagógico).
  • 44. 44 ANEXO 01 TERMO DE HOMOLOGAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR
  • 45. 45 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E DESPORTO DIRETORIA EXECUTIVA DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE Termo de Homologação PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE, Considerando o que determina o art.5º da Portaria Nº 026/2011 – atualização dos projetos políticos pedagógicos, de 07 de novembro de 2011. Para que produza os efeitos legais em sua plenitude, o Conselho do Escolar da Unidade de Educação Infantil Noeme Borges de Andrade, HOMOLOGA o PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO para o ano de 2013. Mossoró, 23 de dezembro de 2013. _____________________________________________ Leilimar Bezerra de Medeiros Presidente do Conselho Escolar – Rep. dos Professores _____________________________________________ Teresa Magalhães Rocha de Morais Diretor Escolar _____________________________________________ Lucicleide Fernandes Melo de Brito Vice-Presidente do Conselho Escolar – Rep. dos Professores _____________________________________________ Maria Gessiany de Brito Membro do Conselho Escolar – Representante dos Pais _____________________________________________ Antonia Aurita da Silva Secretária do Conselho Escolar – Representante dos funcionários _____________________________________________ Geraldo Marinho de Medeiros Secretária do Conselho Escolar – Representante da Comunidade Local
  • 46. 46 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE ANEXO 02 INFRA-ESTRUTURA DO PRÉDIO Discriminação Quantidade Salas de aula 05 Sala de Recursos Multifuncional 01 Sala da secretária 01 Salão 01 Cozinha 01 Despensa 01 Banheiros infantis 02 Banheiro para funcionários 01
  • 47. 47 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE ANEXO 03 NÍVEIS DE ENSINO MATUTINO TURMA QUANTIDADE FAIXA ETARIA Nº DE ALUNOS Maternal I 01 2 anos Maternal II 01 3 anos Infantil I 02 4 anos Infantil II 01 5 anos Na Sala de recursos multifuncional no ano de 2011 foi matriculado 01 aluno no turno matutino. As matrículas para 2012 geralmente acontece no início do ano letivo quando as escolas encaminham os alunos público alvo para o Atendimento Educacional Especializado. VESPERTINO TURMA QUANTIDADE FAIXA ETARIA Nº DE ALUNOS Maternal II 02 3 anos Infantil I 1 4 anos Infantil II 02 5 anos Na Sala de recursos multifuncional no ano de 2011 foram matriculados 05 alunos no turno vespertino. As matrículas para 2012 geralmente acontece no início do ano letivo quando as escolas encaminham os alunos público alvo para o Atendimento Educacional Especializado.
  • 48. 48 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE ANEXO 04 QUADRO DEMONSTRATIVO DOS PROFISSIONAIS COM GRAU DE INSTRUÇÃO E CARGA HORARIA ORD. NOME CARGO/ FUNÇÃO TITULAÇÃO CARGA HORARIA 1. Antonia Aurita da Silva Merendeira Fund. Incompleto 40 2. Antonia Ilenilde Silva dos Santos Professora Especialista 30 3. Antonia Josenilda Souza Zeladora Fund. Incompleto 40 4. Antonia Neci Bezerra Professora Magistério Cursando Pedagogia/UERN 30 5. Cíntia Juliana de Medeiros Souza Vice-diretora Cursando Pedagogia 40 6. Francisca da Chagas Silva Zeladora Não alfabetizada 30 7. Helena Pereira de Souza Professora Magistério Cursando Pedagogia/UERN 30 8. Ivanilde Alves de Andrade Zeladora Fund. Incompleto 40 9. Joana Dália Leocádio da Silva Professora Magistério Cursando Pedagogia/UERN 30 10. Leilimar Bezerra de Medeiros Professora Especialista 30 11. Lucicleide Fernandes Melo de Brito Professora Pedagogia 30 12. Luzia Faustino Rocha Professora Aposentou-se 30 13. Márcia Núbia da Silva Oliveira Professora Especialista 30 14. Maria de Fátima Pereira Zeladora Fund. Incompleto 40 15. Maria do Socorro Pereira Professora Magistério 30 16. Maria Goureth de Sousa Lima Professora Pedagogia/readapta da 30 17. Maria Luzia Batista Cândido Professora Magistério 30 18. Valdécia Rodrigues S. Costa Professora Especialista 30 19. Teresa Magalhães Rocha Diretora Ciências Econômicas 40
  • 49. 49 20. Vera Neide Dantas dos Santos Professora Magistério 30
  • 50. 50 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE ANEXO 05 EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS QUANTIDADE ESTADO DE CONSERVAÇÃO Máquina Fotográfica 02 - Televisão 02 1 com defeito DVD 02 - Micro Sistem 02 - Microfone 04 3 com defeito Caixa amplificada 02 1 com defeito Armários de aço 07 - Purificador de água 01 - Fogão industrial 01 - Geladeira 01 - Freezer 01 - Armário de cozinha 01 - Ventiladores 11 1 com defeito Birô 02 - Quadro branco 06 - Quadro mural 03 - Cadeiras para crianças 115 - Cadeiras para adultos 50 - Mesas para crianças 115 - Mimeografo 001 - Aparelho telefone 001 - Computador 03 - Notebook 01 - Impressora multifuncional a laser 01 - Impressora a laser 01 - Conjunto de mesas para refeitório com 08 cadeiras 02 - Mesa para 04 lugares de Madeira 01 - Armário de Madeira 02 - Scanner 01 - Teclado com colméia 01 - Mouse com acionador de pressão 01 - Estabilizadores/módulo isolador 05 - Estante em MDF 01 - Gelágua 01 - Lupa Eletrônica 01 -
  • 51. 51 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE ANEXO 05 MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS MATERIAL QUANTIDADE CD’S 012 DV’S 015 FANTOCHES 008 LIVROS LITERATURA INFANTIL 520 LIVROS DE APOIO AO PROFESSOR 098 ALFABETO RECORTADO 002 ALFABETO ILUSTRADO 002 NUMERAIS RECORTADOS 001 JOGOS INFANTIS 008 LIVROS DIDATICOS 083 TEATRO DE FANTOCHE 001 REVISTAS PERIÓDICAS 089 TAPETES NUMÉRICOS 002 TAPERES COM ALFABETO 003 BANDINHA RÍTMICA 001 DOMINÓ 001 MATERIAL DOURADO 001 CONJUNTO COM ESQUEMA CORPORAL 001 TAPETE QUEBRA-CABEÇA 001 CD COM SOFTWARE PARA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 001 MEMÓRIA DE NUMERAIS 001 SACOLÃO CRIATIVO 001 QUEBRA CABEÇAS SOBREPOSTOS (SEQUÊNCIA LÓGICA) 006 DOMINÓ DE ANIMAIS EM LÍNGUA DE SINAIS 001 MEMÓRIA DE ANTÔNIMOS EM LÍNGUA DE SINAIS 001 CONJUNTO DE LUPAS: MANUAL, CONTA - FIO DOBRÁVEL E 001 DE RÉGUA DOMINÓ COM TEXTURA 003 PLANO INCLINADO – ESTANTE PARA LEITURA 001
  • 52. 52 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA CIDADANIA GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Anexo 07 MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. Historiando a Política Municipal de Educação Infantil A exemplo dos demais municípios do Brasil, o atendimento às crianças pequenas em Mossoró até a última década do século XX, era de caráter assistencial sem grandes preocupações com o desenvolvimento educacional. Somente com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases de 1996, que obriga aos municípios a responsabilizarem-se pelo provimento da Educação Infantil, integrando-a ao sistema municipal de ensino e efetivando-a como primeira etapa da educação básica, é que a educação infantil municipal ganha uma nova conotação. A incorporação da Educação Infantil que até então era atendida pela Secretaria da Ação Social, ao Sistema Municipal de Educação, ocorreu gradativamente entre 1999 e 2002 que para atender a essa nova demanda proveu para a Educação Infantil, professores com formação específica, capacitação, supervisão e acompanhamento pedagógico realizado pela equipe técnica do órgão central, como bem orienta a própria LDB. Nesse contexto, a Gerência Executiva da Educação, respaldada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação Infantil bem como pelos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, começa a definir uma política específica para a primeira etapa da educação básica para a Rede municipal de Ensino. A Proposta de Educação Infantil, foi elaborada em sua primeira versão em 2000, sofrendo nova alteração em 2003, tendo como elemento norteador o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil, MEC,1999. Em 2010, o desejo coletivo de dispor de uma matriz curricular mais detalhada para toda a rede municipal, é gerado no calor das discussões entre alguns atores que fazem a educação pública municipal e que decidem construir um documento
  • 53. 53 norteador que estabelecesse os conteúdos mínimos necessários para cada nível da educação, subdivido por disciplinas ou eixos. Para efetivar essa construção, cada segmento da educação municipal, formou comissões e subcomissões formadas por professores, supervisoras pedagógicas, técnicos da Gerência da Educação, e membros do Conselho Municipal de Educação, para juntas estudarem, discutirem e elaborarem a matriz curricular que norteará as ações pedagógicas a partir de 2012. 2. Elementos norteadores da Matriz curricular A Educação Infantil da Rede Municipal de Educação de Mossoró, visa garantir sua principal função que é cuidar e educar as crianças de 0 a 06 anos em espaços de integração onde vivenciem relações éticas e morais, que permeiam a sociedade na qual convivem. Por compreender a criança como sujeito histórico e de direitos, a matriz curricular aqui construída, articulou experiências e saberes do cotidiano da Educação Infantil, que favorecem a construção da identidade pessoal e social da criança, pois são os seis primeiros anos de vida, a melhor fase do desenvolvimento físico, afetivo, cognitivo e social. Por compreender que as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil traduzem as intenções dos educadores da Rede Municipal de Ensino para a Educação Infantil, a Matriz Curricular aqui presente, adota da Resolução Nº 5 de dezembro de 2009 alguns elementos norteadores para a primeira etapa da educação básica e dessa forma define: 2.1 Objetivos:  Garantir á criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e a interação com outras crianças.
  • 54. 54 2.2 Princípios:  Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.  Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.  Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais. 2.3 Função sócio-política:  Oferecer condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais.  Assumir a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado das crianças com as famílias.  Possibilitar tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto a ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas.  Promover a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância.  Construir novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações etárias de dominação, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa. 2.4 Eixos Norteadores da Prática Pedagógica:  Interações e Brincadeiras.
  • 55. 55 2.5 Avaliação:  As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhar o trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças sem objetivo de seleção, promoção ou classificação. 3. Algumas Considerações Esse documento, como já foi mencionado, é uma construção coletiva, fruto de estudos, pesquisas e reflexões de muitos atores da educação municipal. No entanto, ele não está terminado, porque o processo educativo não é estático, a desconstrução e reconstrução são partes de uma construção que prima pela permanente busca da aprendizagem, pois como bem diz Paulo Freire “como professor devo saber que sem curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino”. Outrossim, em nome de todos que participaram dessa construção, espera-se que essa matriz seja utilizada, debatida, refletida, criticada também, pois só assim poderá ser aperfeiçoada. Para isso, é necessário lê-la e conhecê-la, então, mãos à obra!!!!
  • 56. 56 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BASSEDAS, Eulália. et al. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília/DF, 1988. ______. Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8069. Brasília/DF: Senado Federal, 1990. ______. Lei De Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394. Brasília/DF, 1996. ______. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC/ SEF, 1998. ______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Política da Educação Fundamental. Coordenação Geral da Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de instituições de educação infantil. v. 2. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil. Brasília/DF: MEC, 2006. ______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes curriculares para a educação infantil (Resolução n. 5, de 17 de dezembro de 2009). ______. Parecer das DiretrizesCurriculares Nacionais de Educação Infantil. Parecer nº 20/2009. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Brasília: MEC/CNE, 2009. CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. 6.ed., Brasília: MEC/SEB, 2009. DANTE, Luiz Roberto. Didática da matemática na Pré-escola. São Paulo: Ática, 1996. FERREIRA, Idalina Ladeira; CALDAS, Sarah P. Souza. Atividades na Pré-escola. 18 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. KRAMER, s. Propostas pedagógicas ou curriculares: subsídios para uma leitura crítica. In: MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa (Org.). Currículo: políticas e práticas. Campinas (SP): Papirus, 1999. P. 1-15.
  • 57. 57 KRAMER, Sônia (org). Com a Pré-escola nas mãos. 3 ed.São Paulo: Editora Ática, 1991. MELLO, Maria Cristina de. RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral (org.) Competências e Habilidades: da teoria à prática. Rio de Janeiro: Wak, 2002. MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. CANDAU, Vera Maria. Currículo, conhecimento e cultura. In: BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Indagações sobre currículo: Currículo, conhecimento e cultura. Brasília: MEC/SEB, 2008. REGO, Maria Carmem Freire Diógenes. O Currículo em Movimento. Caderno Faça e Conte. Natal, vol. 2, n. 2, p. 61-82, 1999. RINALDI, Carlina. Infância na Ciranda da Educação. In: WAJSKOP, Gisela. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Construção Coletiva de uma Reflexão Pedagógica. Belo Horizonte/Minas Gerais, 2000. p. 16-18. RIZZO, Gilda. CRECHE: Organização, Currículo, Montagem e Funcionamento. 3 ed. Rio de Janeiro/RJ: Bertrand Brasil, 2004. ROMAN, Eurilda Dias. e STEYER,Viviane Edite (orgs). A criança de 0 a 6 anos e a educação infantil: um retrato multifacetado. Canoas: Ed. ULBRA, 2001. SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003. TEBEROSKY, Ana; TOLCHINSKY, Liliana. Além da Alfabetização. São Paulo/SP: Ática,1997. WAJSKOP, Gisela. O espaço do brincar na escola. Revista Direcional Educador.São Paulo, n. 55. P. 6-10, fev. 2010 (entrevista concedida a Luiza Oliva).
  • 58. 58 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ Secretaria Municipal da Cidadania GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE Rua Rafael Mossoroense da Glória, s/n – Dom Jaime Câmara – Telefone: 3315-5134 UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE ANEXO 08 EIXOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL IDENTIDADE E AUTONOMIA MOVIMENTO MÚSICA ARTE LINGUAGEM ORAL E ESCRITA NATUREZA E SOCIEDADE MATEMÁTICA Auto estima Escolha Faz de conta Interação Imagem Cuidados Segurança Nome Independência e Autonomia Respeito à diversidade Identidade de gênero Jogos e brincadeiras Expressividade Coordenação motora e equilíbrio. Fazer musical Apreciação musical Fazer artístico Apreciação Falar e escutar Prática de leitura Prática de escrita Organização dos grupos, seu modo de ser e trabalhar Lugares e suas paisagens Objetos e processos de transformação Os seres vivos Fenômenos da natureza Números e sistema de numeração Contagem Notação e escrita numérica Operações Grandezas e medidas Espaço e forma
  • 59. PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ Secretaria Municipal da Cidadania GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE Rua Rafael Mossoroense da Glória, s/n – Dom Jaime Câmara – Telefone: 3315-5134 UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE ANEXO 09 AGENDA SEMANAL/ROTINA1 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Entrada Entrada Entrada Entrada Entrada Oração Chamada Tempo Roda de conversa Oração Chamada Tempo Roda de conversa Oração Chamada Tempo Roda de conversa Oração Chamada Tempo Roda de conversa Oração Chamada Tempo Roda de conversa Rodinha da higiene (lavar as mãos) Lanche Hora do Hino (matutino) Rodinha da higiene (lavar as mãos) Lanche Rodinha da higiene (lavar as mãos) Lanche Rodinha da higiene (lavar as mãos) Lanche Rodinha da higiene (lavar as mãos) Lanche Linguagem Oral e Escrita Atividades diversificadas: hora do projeto/sequência didática/outros Pensamento lógico-matemático Atividades diversificadas: hora do projeto/sequência didática/outros Natureza e sociedade Atividades diversificadas: hora do projeto/sequência didática/outros Linguagem Oral e Escrita Atividades diversificadas: hora do projeto/sequência didática/outros Natureza e sociedade/pensamento Lógico-matemático Atividades diversificadas: hora do projeto/sequência didática/outros Atividades extrassala Atividades extrassala Atividades extrassala Atividades extrassala Atividades extrassala Movimento: Coordenação motora/equilíbrio Artes visuais: Apreciação Movimento: Expressividade Artes visuais: Fazer Música: Fazer/Apreciação Rodinha da higiene (lavar as mãos) Rodinha da higiene (lavar as mãos) Rodinha da higiene (lavar as mãos) Rodinha da higiene (lavar as mãos) Rodinha da higiene (lavar as mãos) Almoço/Jantar Hora do Hino (vespertino) Almoço/Jantar Almoço/Jantar Almoço/Jantar Almoço/Jantar Hora do conto Hora do conto Hora do conto Hora do conto Hora do conto Saída Saída Saída Saída Saída Obs.: O eixo Identidade e Autonomia será trabalhado diariamente em todas as atividades realizadas e de acordo com a necessidade de cada criança. 07:00 às 07:50 13:00 às 13:50 (da entrada até o lanche) 07:50 às 09:00 13:50 às 15:00 (atividades diversificadas) 09:00 às 09:30 15:00 às 15:30 (atividades diversificadas) 09:30 às 10:00 15:30 às 16:00 (Movimento, Artes, Música) 10:00 às 10:30 16:00 às 16:30 (Lavar as mãos, almoço/jantar) 10:30 às 11:00 16:30 às 17:00 (Hora do conto, relaxamento, saída) Mossoró/RN 2013 1Obs.: O Eixo Identidade e Autonomia será trabalhado diariamente em todas as atividades realizadas na UEI
  • 60. 60 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ Secretaria Municipal da Cidadania GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE Rua Rafael Mossoroense da Glória, s/n – Dom Jaime Câmara – Telefone: 3315-5134 UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE ANEXO 10 PROJETOS REALIZADOS em 2013 1- Diga não a Dengue! 2- Da fralda ao vaso 3- Identidade: quem somos 4- Leitura no Maternal: lendo e aprendendo 5- Cantigas e brincadeiras antigas: cantigas de roda e brincadeiras do tempo da vovó 6- Brincadeira e movimento: Jogos pra que te quero (intervenção). 7- Higiene e Saúde: cuidados com a higiene da boca e a higiene corporal 8- Projeto Energia desenvolvimento e Sustentabilidade: o vento como forma de energia PROJETOS A SEREM REALIZADOS EM 2014 1- Projeto na área de Educação ambiental (equilíbrio ecológico) 2- Projeto de Leitura 3- Projeto Jogos prá que te quero (intervenção) 4- Projeto Identidade referente a Copa do Mundo 5- Psicomotricidade (intervenção)
  • 61. 61 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ Secretaria Municipal da Cidadania GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE Rua Rafael Mossoroense da Glória, s/n – Dom Jaime Câmara – Telefone: 3315-5134 UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE ANEXO 11 ESTRUTURA DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
  • 62. 62 PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ Secretaria Municipal da Cidadania GERÊNCIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE Rua Rafael Mossoroense da Glória, s/n – Dom Jaime Câmara – Telefone: 3315-5134 UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOEME BORGES DE ANDRADE ANEXO 12 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES EXTRASSALA 2013 SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA MATERNAL I U TRENZINHO DA LEITURA BANHO DE PISCINA ÁREA EXTERNA SALÃO/SALA DE AEE TV/DVD MATERNAL II A TV/DVD TRENZINHO DA LEITURA BANHO DE PISCINA ÁREA EXTERNA SALÃO/SALA DE AEE INFANTIL I A SALÃO/SAL A DE AEE TV/DVD TRENZINHO DA LEITURA BANHO DE PISCINA ÁREA EXTERNA INFANTIL I B BANHO DE PISCINA SALÃO/SALA DE AEE TV/DVD TRENZINHO DA LEITURA TRENZINHO DA LEITURA INFANTIL II A SALÃO/SAL A DE AEE ÁREA EXTERNA SALÃO/SALA DE AEE TV/DVD BANHO DE PISCINA SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA MATERNAL II B TRENZINHO DA LEITURA BANHO DE PISCINA ÁREA EXTERNA SALÃO/SALA DE AEE TV/DVD MATERNAL II C TV/DVD TRENZINHO DA LEITURA BANHO DE PISCINA ÁREA EXTERNA SALÃO/SALA DE AEE INFANTIL I C SALÃO/SAL A DE AEE TV/DVD TRENZINHO DA LEITURA BANHO DE PISCINA ÁREA EXTERNA INFANTIL I D BANHO DE PISCINA SALÃO/SALA DE AEE TV/DVD TRENZINHO DA LEITURA TRENZINHO DA LEITURA INFANTIL II D SALÃO/SAL A DE AEE ÁREA EXTERNA SALÃO/SALA DE AEE TV/DVD BANHO DE PISCINA
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