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1 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL- EPI
Conforme Norma Regulamentadora nº.6, Equipamento de Proteção Individual – EPI é todo
dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
• Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
• Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
• Para atender situações de emergência. Com advento do novo texto da Norma
Regulamentadora nº10 a vestimenta passa a ser também considerada um dispositivo de
proteção complementar para os empregados, incluindo a proibição de adornos mesmo estes não
sendo metálicos.
NOTA:Cabe salientar que todas as fotos e figuras utilizadas são apenas ilustrativas. Quanto ao
EPI cabe ao empregador:
• Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
• Exigir o seu uso;
• Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho;
• Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado acondicionamento e conservação;
• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
• Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer irregularidade observada.
Quanto ao EPI cabe ao empregado:
• Utilizar apenas para a finalidade a que se destina;
• Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
• Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Conforme o Art. 157 da CLT
Cabe às empresas:
I. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II. Instruir o empregado,através de ordens de serviço,quanto às precauções aserem tomadas
no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças profissionais.
Conforme o Art. 158 da CLT
Cabe aos empregados:
I. Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens
de serviço expedidas pelo empregador.
II. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo (V)
Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
A observância das instruções expedidas pelo empregador;
Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s fornecidos pela empresa.
PROTEÇÃO DA CABEÇA
Capacete de proteção tipo aba frontal (jóquei) / Capacete de proteção tipo aba total
ABA FRONTAL ABA TOTAL
Finalidade
Utilizado para proteção da cabeça do empregado contra agentes metereológicos (trabalho a céu
aberto) e trabalho em local confinado, impactos provenientes de queda ou projeção de objetos,
queimaduras, choque elétrico e irradiação solar. Higienização
• Limpá-lo mergulhando por 1 minuto num recipiente contendo água com detergente ou sabão
neutro;
• O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não provoque atrito, evitando assim a
retirada da proteção isolante de silicone (brilho), fator que prejudica a rigidez dielétrica do
mesmo;
• Secar a sombra. Conservação
• Evitar atrito nas partes externas, mal acondicionamento e contato com substâncias químicas.
COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO
ESTADO DE SP
Capacete de proteção tipo aba frontal com viseira
Finalidade
Utilizado para proteção da cabeça e face, em trabalho onde haja risco de explosões com
projeção de partículas e queimaduras provocadas por abertura de arco voltaico.
Higienização
• Limpá-lo mergulhando por 1 minuto num recipiente contendo água e detergente
ou sabão neutro;
• O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não provoque atrito,
evitando assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho), o que prejudicaria a rigidez
dielétrica do mesmo;
• Secar a sombra.
Do protetor facial
• Lavar com água e sabão neutro;
• Secar com papel absorvente.
OBS.: O papel não poderá ser friccionado no protetor para não riscá-lo. Conservação
• Evitar atrito nas partes externas, acondicionamento inadequado e contato com substâncias
químicas.
PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
Óculos de segurança para proteção (lente incolor) /Óculos de segurança para proteção (lente
com tonalidade escura)
LENTE INCOLOR
LENTE COM TONALIDADE ESCURA
Finalidade
Utilizado para proteção dos olhos contra impactos mecânicos, partículas volantes e raios
ultravioletas.
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro;
• Secar com papel absorvente.
OBS.: O papel não poderá ser friccionado na lente para não riscá-la. Conservação
• Acondicionar na bolsa original com a face voltada para cima.
PROTEÇÃO AUDITIVA
Protetor auditivo tipo concha
Finalidade
Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos
excessivos.
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro, exceto as espumas internas das conchas. Conservação
• Armazenar na embalagem adequada, protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer
outras fontes de calor;
• Substituir as espumas (internas) e almofadas (externas) das conchas, quando estiverem sujas,
endurecidas ou ressecadas.
Protetor auditivo tipo inserção (plug)
Finalidade
Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos
excessivos
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro.
Conservação
• Acondicionar na embalagem protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras
fontes de calor.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Respirador purificador de ar (descartável)
Respirador purificador de ar (com filtro)
Respirador de adução de ar (máscara autônoma)
Respirador purificador de ar (descartável)
Respirador purificador de ar (com filtro)
Respirador de adução de ar (máscara autônoma)
Finalidade
Utilizado para proteção respiratória em atividades e locais que apresentem tal
necessidade,em atendimento a Instrução Normativa Nº1 de 11/04/1994 –
(Programa de Proteção Respiratória - Recomendações/ Seleção e Uso de Respiradores).
PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
Luva isolante de borracha
Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e braços do empregado contra choque em trabalhos e
atividades com circuitos elétricos energizados.
Tipos / Contato /Tarja
TIPO CONTATO TARJA
Classe 00 500V Bege
Classe 0 1000V Vermelha
Classe I 7,5 kV Branca
Classe II 17 kV Amarela
Classe III 26,5 kV Verde
Classe IV 36 kV Laranja
Higienização
• Lavar com água e detergente neutro;
• Enxaguar com água;
• Secar ao ar livre e a sombra;
• Polvilhar, externa e internamente, com talco industrial.
Conservação
• Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir;
• Armazenar em local protegido da umidade,ação direta de raios solares,
produtos químicos, solventes, vapores e fumos.
ATENÇÃO: Antes do uso, realizar o teste de inflamento para avaliação visual da
luva em busca de rasgos, furos, ressecamentos,etc.
Tarja identificadora
Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha
Finalidade
Utilizada exclusivamente como proteção da luva isolante de borracha.
Higienização
• Limpar utilizando pano limpo, umedecido em água e secar a sombra.
Conservação
• Armazenar protegida de fontes de calor;
• Se molhada ou úmida, secar a sombra.
Luva de proteção em raspa e vaqueta
Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e braços do empregado contra agentes abrasivos e
escoriantes.
Higienização
• Limpar com pano limpo e umedecido em água, secando a sombra.
Conservação
• Armazenar protegida das fontes de calor;
• Se molhada ou úmida, secar a sombra;
• Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).
Luva de proteção sem vaqueta
Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e punhos contra agentes abrasivos e escoriantes.
Higienização
• Limpar utilizando pano limpo, umedecido em água e secar a sombra.
Conservação
• Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outras
fontes de calor;
• Se molhada ou úmida, secar a sombra;
• Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento). Luva de proteção tipo condutiva
Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e punhos quando o empregado realiza trabalhos ao potencial.
Higienização
• Lavar manualmente em água morna com detergente neutro, torcer suavemente e secar a
sombra.
Conservação
• Armazenar em local seco e limpo.
Luva de proteção em borracha nitrílica
Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra agentes químicos
e biológicos.
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro.
Conservação
• Armazenar em saco plástico e em ambiente seco;
• Secar a sombra.
LUVA DE PROTEÇÃO EM PVC (HEXANOL)
Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra recipientes
contendo óleo, graxa, solvente e ascarel.
Higienização
• Lavar com água.
Conservação
• Manter em local protegido da ação direta dos raios solares ou quaisquer
outras fontes de calor;
• Secar a sombra;
• Nunca molhar o forro.
Manga de proteção isolante de borracha
Finalidade
Utilizada para proteção do braço e ante braço do empregado contra choque elétrico
durante os trabalhos em circuitos elétricos energizados.
Higienização
• Lavar com água e detergente neutro;
• Secar ao ar livre e a sombra;
• Polvilhar talco industrial, externa e internamente.
Conservação
• Armazenar em saco plástico, em ambiente seco e ventilado;
• Se molhada, secar a sombra;
• Nunca secar ao sol (pode causar efeito ressecamento).
Creme protetor para a pele
Finalidade
Utilizado para proteção das mãos e braços contra agentes químicos.
Conservação
• Manter a embalagem fechada, protegida da luz e calor.
PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
Calçado de proteção tipo botina de couro
Finalidade
Utilizado para proteção dos pés contra torção, escoriações, derrapagens e umidade.
Conservação e Higienização
• Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
• Se molhado, secar a sombra;
• Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros.
Calçado de proteção tipo bota de couro (cano médio)
Finalidade
Utilizado para proteção dos pés e pernas contra torção, escoriações, derrapagens
e umidade.
Conservação e Higienização
• Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
• Se molhado, secar a sombra;
• Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros.
Calçado de proteção tipo bota de couro (cano longo)
Finalidade
Utilizado para proteção dos pés e pernas contra torção, escoriações, derrapagens,
umidade e ataque de animais peçonhentos.
Conservação e Higienização
• Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
• Se molhado, secar a sombra;
• Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros.
Calçado de proteção tipo bota de borracha (cano longo)
Finalidade
Utilizado para proteção dos pés e pernas contra umidade, derrapagens e agentes
químicos agressivos.
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro;
• Secar interna e externamente com papel toalha ou pano.
Conservação
• Armazenar em local protegido da umidade,ação direta de raios solares,
produtos químicos, solventes, vapores e fumos;
• Não dobrar para não deformar.
Calçado de proteção tipo condutivo
Finalidade
Utilizada para proteção dos pés quando o empregado realiza trabalhos ao potencial.
Conservação e Higienização
• Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros;
• Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
• Se molhado, secar a sombra;
• Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).
Perneira de segurança
Finalidade
Utilizada para proteção das pernas contra objetos perfurantes, cortantes e ataque
de animais peçonhentos.
Conservação e Higienização
• Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros;
• Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade;
• Se molhado, secar a sombra;
• Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).
VESTIMENTAS DE SEGURANÇA
Blusão em tecido impermeável/
Calça em tecido impermeável
BLUSÃO CALÇA
Finalidade
Utilizada para proteção do corpo contra chuva, umidade e produto químico.
Higienização
• Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas;
• Quando sujo de barro limpar com pano umedecido com água e detergente
neutro;
• Quando sujo de graxa limpar com pano umedecido comálcool.
Conservação
• Acondicionar em sacos plásticos fechados a fim de evitar que sejam
danificados;
• Acondicionar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares,
produtos químicos, solventes, vapores e fumos.
Vestimenta de proteção tipo apicultor
FINALIDADE
Utilizada para proteção contra picadas de abelhas, vespas, marimbondos,etc.
HIGIENIZAÇÃO
• Lavar com água e sabão neutro.
CONSERVAÇÃO
• Acondicionar limpo e dobrado na sacola original;
• Se molhado, secar ao sol.
Vestimenta de proteção tipo condutiva
FINALIDADE
Utilizada para proteção do empregado quando executa
trabalhos ao potencial.
HIGIENIZAÇÃO
• Lavar manualmente em água com detergente neutro,
torcer suavemente e secar a sombra;
• A roupa pode ser lavada em máquina automática
no ciclo roupa delicada de 8 a 10 minutos, com
água com detergente neutro, secar a sombra em
varal sem partes oxidáveis, não fazer vincos ou
passar a ferro.
CONSERVAÇÃO
• Armazenar em local seco e limpo, em cabides não
metálicos ou bolsas para transporte, verificar se a
roupa não está úmida ou com suor.
SINALIZAÇÃO
Colete de sinalização refletivo
Finalidade
Utilizado para sinalização do empregado facilitando a visualização de sua presença,
quando em trabalhos nas vias públicas.
Higienização
• Quando sujo de barro limpar com pano umedecido com água e detergente
neutro;
• Quando sujo de graxa limpar com pano umedecido comálcool.
Conservação
• Armazenar em saco plástico fechado, a fim de evitar que seja danificado;
• Manter limpo, seco, e isento de óleo ou graxa;
• Manter em local protegido da ação direta dos raios solares ou quaisquer
outras fontes de calor e de produtos químicos;
• Manter em local com temperatura ambiente inferior a 40ºC.
Colete salva-vidas (aquático)
Finalidade
Utilizado para proteção do empregado contra submersão, facilitando sua visualização.
Higienização
• Lavar em água corrente com sabão neutro, esfregando com espuma macia.
Conservação
• Armazenar em local ventilado, livre da ação dos raios solares ou quaisquer
outras fontes de calor;
• Evitar contato com produtos químicos.
PROTEÇÃO CONTRA
QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL
Cinturão de segurança tipo pára-quedista
Finalidade
Utilizado para proteção do empregado contra quedas em serviços onde exista diferença de nível.
Higienização
• Lavar com água e sabão neutro;
• Enxaguar com água limpa e passar um pano seco e limpo para retirar o excesso de umidade;
• Secar a sombra, em local ventilado;
• Caso haja contato com produtos químicos não lavar, encaminhá-lo para teste.
Conservação
• Armazenar em local protegido da umidade,ação direta de raios solares, produtos químicos,
solventes, vapores e fumos;
Talabarte de segurança tipo regulável /
Talabarte de segurança tipo Y com absorvedor de energia
TALABARTE REGULÁVEL
TALABARTE REGULÁVEL
TALABARTE EM Y
COM ABSORVEDOR
Finalidade
Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde exista diferença de nível,
em conjunto com cinturão de segurança tipo pára-quedista e
mosquetão tripla trava.
Higienização
• Limpar com pano umedecido;
• Lavar periodicamente com água e sabão neutro, secando a sombra e local ventilado.
Conservação
• Armazenar em local seco, semdobrar;
• Se molhado, secar a sombra em local ventilado.
Dispositivo trava-quedas
Finalidade
Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde exista diferença
de nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo pára-quedista.
Higienização
• Após o uso, escovar as partes metálicas.
Conservação
• Armazenar protegido da umidade e ação direta dos raios solares;
• Manter afastado de produtos químicos;
• Se molhado, secar a sombra em local ventilado.
PROTEÇÃO PARA A PELE
Creme protetor solar
Finalidade
• Utilizado para proteção do empregado contra ação dos raios solares.
Conservação
• Manter a embalagem fechada, protegida da luz e calor.
OBS.: Uso conforme prescrição médica.
Respiradores Descartáveis com Válvula de Exalação
Respiradores Tipo Concha com Válvula de Exalação - 3M 8812
Respirador PFF-1 para Poeiras e névoas
CA : 5658
Respiradores Tipo Concha com Válvula de Exalação - 3M 8822
Respirador PFF-2 para Poeiras, névoas e fumos
CA : 5657
Respiradores Tipo Concha com Válvula de Exalação - 3M 8013
Respiradores PFF-1 para Poeiras, névoas e baixas concentrações*
de vapores orgânicos.
CA : 9356
Respiradores Tipo Concha com Válvula de Exalação - 3M 8023
Respirador PFF3 - Poeiras, névoas,fumos, radionuclídeos e
particulados altamente tóxico**
CA : 9383
Respiradores Tipo Concha com Válvula de Exalação - 3M 8214
Respirador PFF2 - Poeiras, névoas,fumos e baixas concentrações*
de vapores orgânicos e Ozônio.
CA : 9273
Respiradores Tipo Concha com Válvula de Exalação - 3M 8516
Respirador PFF2 - Poeiras, névoas,fumos e baixas concentrações*
de gases ácidos.
CA : 10548
2 - PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
POLÍTICA DA EMPRESA E RESPONSABILIDADES
PREÂMBULO
De acordo com a Portaria número 1 de 11 de Abril de 1994, emitida pelo Ministério do Trabalho,
cujo conteúdo estabelece um regulamento técnico sobre uso de equipamentos de proteção
respiratória, todo empregador deverá adotar um conjunto de medidas com a finalidade de
adequar a utilização de equipamentos de proteção respiratória - EPR, quando necessário para
complementar as medidas de proteção eletivas implementadas, ou com a finalidade de g arantir
uma completa proteção ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho.
POLÍTICA DA EMPRESA
Esta empresa tem como meta primordial assegurar que todos os seus trabalhadores. no
desempenho de suas atividades profissionais tenham suas condições de saúde preservadas.
Todos os locais de trabalho onde haja a possibilidade de liberação de contaminantes
atmosféricos, tais como: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e vapores; ou haja potencial
para a atmosfera ser deficiente em Oxigênio; serão avaliados e os trabalhadores monitorados de
tal forma que sejam obtidos dados e informações suficientes para identificar níveis de exposição
que possam ser prejudiciais à saúde de trabalhador exposto.
Nos casos em que sejam identificados tais riscos esta política estabelece que devem ser
implantado, um ou mais dos seguintes métodos de controle,de acordo com a hierarquia abaixo :
1) Substituição das matérias-primas utilizadas por substâncias que sejam comprovadamente
menos tóxicas;
2) Alteração no processo produtivo de forma a eliminar ou reduzir esta exposição a níveis
aceitáveis. · isolamento do trabalhador ou do processo produtivo de modo a diminuir ou eliminar
a exposição ; implantação de sistemas de ventilação ambiental ou local exaustora para
diminuição da concentração dos contaminastes;
3) Adoção do uso de equipamento individual de proteção respiratória, de acordo com os critérios
técnicos e administrativos estabelecido neste documento.
RESPONSABlLIDADES:
1. Diretoria da Empresa
É responsabilidade da Diretoria da Empresa, determinar as atividades específicas requerem o
uso de - equipamento de proteção respiratória. Deve ainda fornecer o respirador conveniente e
apropriado para cada atividade específica, acompanhado de treinamento e instruções
detalhadas sobre o seu uso.
Gerência e Supervisão
É responsabilidade da Gerência / Supervisão de cada área, assegurar que todas as pessoas sob
seu controle estão informadas sobre a necessidade do uso de EPR para execução das
atividades que a requerem o uso de tais equipamentos, conforme determinado no capitulo
Seleção de Respiradores .Devem ainda assegurar que seus subordinados sigam rigorosamente
todas as determinações do programa de proteção respiratória, incluindo inspeção e manutenção
dos respiradores.E também. responsabilidade da Gerência , Supervisão estabelecer medidas
disciplinares para aqueles que não atenderem estas determinações.
Usuários de respiradores
É de responsabilidade dos trabalhadores das áreas atividades que necessitem o uso de EPRs,
que utilizem corretamente o respirador indicado, seguindo as instruções fornecidas durante o
treinamento. É também sua responsabilidade a manutenção, guarda e limpeza do equipamento,
mantendo-o sempre em boas condições de uso. A Empresa proverá os meios para que essa
manutenção seja realizada.
ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÀO RESPIRATÓRIA
As seguintes pessoas tem responsabilidade total pela administração do programa de proteção
respiratória na empresa :
Nome : ...............................................................................
Cargo : ...............................................................................
Departamento : ..................................................................
Assinatura : .......................................................................
Esta pessoa tem a autoridade para agir sobre todas as matérias relacionadas a administração e
operação do programa de proteção respiratória. Todos os trabalhadores, departamentos
operacionais e de serviços deverão ser cooperativos no sentido de se conseguir a completa
eficácia do programa suas responsabilidades incluem : medições, estimativas ou informações
atualizadas sobre a concentração do contamínante na área trabalho; manutenção de registros e
procedimentos escritos de tal maneira, que o programa fique documentado e permita uma
avaliação de sua eficácia; a avaliação da sua eficácìa, através de um auditor. A PLANILHA DE
CONTROLE DO PPR é a ferramenta básica para coleta e checagem dos dados do PPR e será
mantida sempre atualizada .
Nome : ..................................................................................
Cargo : .........................................,........................................
Departamento : .....................................................................
Assinatura : ........................................................................,..
A pessoa acima relatada tem a função de auditor do PPR , sua função é zelar para que o PPR
seja cumprido em sua íntegra, relatando à direção da empresa qualquer irregularidade que
possa comprometer o andamento do programa ou a integridade da empresa. Suas inspeções
devem ser periódicas e seguidas de um relatório de conformidade ,
AVALIAÇÃO MÉDICA
Todos os trabalhadores que forem incluídos no programa de proteção respiratória deverão
passar por uma avaliação médica. Esta avaliação deverá ser feita primeiramente na contratação
do trabalhador; quando houver alteração em suas funções que exijam a utilização de EPR; e a
cada 24 meses dai em diante.
O trabalhador deverá preencher o questionário médico para usuários de respiradores, o qual
deverá ser revisto pelo médico.
De acordo com o julgamento do médico, o trabalhador deve ou não passar por um exame.
O objetivo do questionário e do exame médico é assegurar que o trabalhador se encontra física
e psicologicamente habilitado a executar suas atividades e utilizar o EPR.
Se assim juIgado pelo médico, o trabalhador pode não estar habilitado ao uso do EPR e nem
participar do Programa de Proteção Respiratória.
As cópias da avaliação e do questionário médico devem ser arquivadas.
A avaliação médica no período ficará a cargo de :
___________________________
Dr. ................................................
Veja anexos.
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE EXPOSIÇÀO DO TRABALHADOR
Todas as áreas de trabalho onde haja deficiência de Oxigênio , presença de
contaminantes potenciais e/ou sejam liberados contaminantes na atmosfera devem ser
avaliadas com métodos apropriados de análise quantitativa.
A identificação destas áreas deve ser feita de acordo com os seguintes critérios :
Locais, processos ou operações que manuseiem ou processem substâncias que sejam
reconhecidas como potencialmente perigosas à saúde humana. Devem ser consultados dados e
informações toxicológicas destas substâncias utilizando-se de literatura nacional e estrangeira e
através de, informações acumuladas ou estudos realizados pela própria empresa.
A investigação destes processos e operações deve ser feita de modo a identificar o potencial
destes riscos.Um estudo de análise de riscos; ou informações contidas nos mapas de riscos; ou
informações sobre processos e/ou operações similares; ou ainda informações médicas dos
trabalhadores expostos podem ser úteis na identificação de áreas onde haja potencial para
super exposição do trabalhador.
Utilizando-se de técnicas e instrumentos de acuidade e precisão reconhecidos como próprios para
o tipo de avaliação que se deseja executar, os ambientes onde estes riscos estão presentes ser o
amostrados e analisados de modo a identificar os níveis de concentração dos contaminantes
atmosféricos e/ou nível de Oxigênio.
Cuidados especiais devem ser tomados nesta avaliação de modo que: As operações e/ou
processos que estejam sendo realizadas no momento da amostragem sejam representativas do
trabalho diário no local.
As amostras devem ser coletadas em meios próprios para sua conservação de modo que não
haja perda do contaminante no manuseio.
A periodicidade da amostragem será anual para toda a empresa , e sempre que ocorrer alguma
alteração de processos ou inclusão de novos equipamentos, uma nova amostragem nos locais
alterados será imprescindível.
A empresa reserva em seu orçamento anual R$..................................para a amostragem sob
responsabilidade de :
Nome................................................................
Cargo................................................................
Departamento....................................................
Assinatura..........................................................
USO DE RESPIRADORES
Em atmosferas que sejam consideradas ou tenham potencial de ser IPVS (Imediatamente
Perigosas à Vida ou Saúde) e em atmosferas com perigo desconhecido somente máscaras
autônomas ou Respiradores de linha de ar comprimido devem ser utilizados.
Nenhum equipamento que requeira vedação facial (tanto os de pressão positiva como negativa
não devem ser utilizados por pessoas que utilizem barbas ou outros pêlos faciais que impeçam o
contato da borda do respirador com o rosto do usuário.
Será permitido que o usuário de respirador deixe a área contaminada por qualquer uma das
razões abaixo :
1) Falha do respirador, alterando a proteção proporcionada; mau funcionamento do
respirador;
2) Detecçào de penetração de ar contaminado dentro do respirador;
3) Aumento da resistência à respiração;
4) Grande desconforto devido ao uso do respirador ; mal estar sentido pelo usuário, tais
com náusea , fraqueza, tosse, espirro, dificuldade para respirar, calafrio, tontura vômito,
febre.
5) Lavar o rosto e a peça facial sempre que necessário, para diminuir a irritação da pele;
trocar o filtro ou outros componentes. sempre que necessário;
6) Descanso periódico em área não contaminada, conforme avaliação de penosidade feita
pelo administrador ou auditor do PPR.
TREINAMENTO
Todos os trabalhadores de áreas ou atividades que requerem o uso de respiradores deverão ser
instruídos sobre suas responsabilidades no Programa de Proteção Respiratória. Eles devem ser
treinados sobre a necessidade, uso, limitações e cuidados com os respiradores. O conteúdo
especifico do treinamento será provido por instrutor habilitado e com formação mínima de
Técnico de Segurança do Trabalho.
A cada 12 meses será feito um novo treinamento. O registros deste treinamento serão
arquivados pelo administrador do programa.
ENSAIO DE VEDAÇÃO ( FIT TEST )
Os trabalhadores passarão por um ensaio de vedação antes de utilizar um respirador numa área
contaminada o ensaio deve ser adequado para o tipo de respirador utilizado e repetido
anualmente Todos os respiradores de pressão negativa deverão passar pelo ensaio de vedação.
Os respiradores de pressão positiva que possuam cobertura das vias respiratórias com vedação
facial serão ensaiado no modo de pressão negativa.
Todos os registros do ensaio de vedação serão arquivados pelo administrador do programa.
Nota : No caso do trabalhador não conseguir obter uma adequada vedação facial com um
respirador de pressão negativa, será utilizado um respirador do tipo motorizado, ou linha de ar
comprimido.
Não deve ser realizado ensaio de vedação facial com indivíduos que possuam barbas ou
cicatrizes profundas na face.
Fit-Test ficará a cargo de profissional que foi treinado para sua realização e que fará o registro
dos resultados e encaminhará ao SESMT relatório sumário com as ocorrências. Veja anexos.
Nome..................................................
Cargo .................................................
Departamento...................................... Assinatura..........................................
INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E GUARDA DE RESPIRADORES
Devem ser realizadas manutenções periódicas nos respiradores para que eles mantenham sua
eficiência original através de inspeções, reparos, limpezas e guarda adequadas .
1.Inspeção :
Os usuários deverão fazer diariamente inspeções e limpezas no respirador sempre que estiver
em uso. Os supervisores deverão fazer rápidas checagens nos respiradores em uso por seus
subordinados para verificar seu estado geral e vedação e outros aspectos aparentes. Não será
permitido o uso de respiradores defeituosos.
Os respiradores defeituosos deverão ser devolvidos para a seguinte pessoa : (escrever aqui o
nome da pessoa que deverá receber os respiradores defeituosos) para providências quanto a
recuperação, descarte ou reclamação ao fabricante.
Reparos
Os respiradores que durante a inspeção, limpeza ou manutenção não forem considerados
próprios para o uso deverão ser reparados ou substituídos imediatamente. Todas as
substituições de partes ou peças deverão ser feitas conforme instruções do fabricante. Nenhum
ajuste, modificação, substituição de componente ou reparo deverá ser feito se não for
recomendado pelo fabricante do EPR.
Limpeza
Todos os respiradores (exceto aqueles destinados ao uso por um único turno) deverão ser
limpos diariamente (ou após cada uso no caso de respiradores que não são de utilização diária),
de acordo com as instruções do fabricante, pelo próprio usuário ou por pessoa designada no
CAPITULO II Administração do Programa de Proteção Respiratória. Será determinado pelo
Supervisor do trabalhador o local, tempo e fornecido o material necessário par fazer esta
limpeza.
Guarda
Os respiradores que não forem descartados após o turno de trabalho deverão ser guardados em
local próprio longe da área contaminada e protegido da luz do sol, poeiras, calor, frio, umidade e
produtos químicos agressivos. Quando possível, estes respiradores deverão ser marcados e
guardados de forma a assegurar que sejam utilizados apenas por um trabalhador. Se utilizado
por mais de um trabalhador respirador deverá ser limpo após cada uso.
Sistemas de ar comprimido
Precauções especiais serão tomadas com os respiradores do tipo linha de ar comprimido e
máscaras autônomas. O ar destes sistemas deverão ser de qualidade respirável.
CAPITULO X - AVALIAÇÃO DO PROGRAMA
Este programa deverá ser revisto e avaliado a cada 2 meses. Será elaborado um relatório escrito
desta avaliação Para cada deficiência encontrada. será elaborada uma ação corretiva , o auditor
do programa observará os seguintes tópicos em sua avaliação :
a) Administração do programa
b) Treinamento
c) Avaliação médica
d) Ensaios de vedação
e) Amostragem do ar e classificação do risco
f) Seleção e distribuição dos respiradores
g) Forma de uso dos respiradores
h) Limpeza , manutenção e inspeção
i) Fontes de ar respirável
j) Guarda dos respiradores
k) Prontidão para emergências
l) Problemas especiais
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESCRITOS
A empresa estabelecerá procedimentos operacionais que deverão ser seguidos por todos os
usuários e seus superiores , para determinar como serão utilizados cada tipo de respirador .
Esses procedimentos terão a assinatura de concordância e adesão de cada pessoa envolvida
com o uso de respiradores.
Ver anexos.
SELEÇÃO DE RESPIRADORES
É atributo do SESMT selecionar os respiradores para uso rotineiro e de emergência seguindo
para isso a Instrução Normativa N.º 1 de 11 de Abril de 1994 ( da Secretaria de Segurança e
Saúde do Trabalhador ) e a publicação PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA da
Fundacentro, que passa a ser parte integrante do Programa de Proteção Respiratória desta
empresa , que reconhece sua validade e se compromete a acatar suas recomendações e revisa-
las quando houver alterações futuras.
Seguem abaixo em azul, cópias das páginas que se referem à seleção de respiradores ;
.
Localização da área de risco
Na seleção deve-se levar em conta a localização da área de risco relativamente a áreas seguras
que possuam ar respirável. Isto permite planejar a fuga na ocorrência de uma emergência, a
entrada de pessoas para a realização dos serviços de manutenção ou reparos ou para as
operações de resgate.
Características da tarefa
As condições do ambiente e o nível de esforço exigido de um usuário de um respirador podem
reduzir drasticamente a vida útil do respirador. Por exemplo: em casos de extremo esforço,a
autonomia de uma máscara autônoma fica reduzida pela metade, ou mais.
SELEÇÃO DE RESPIRADORES PARA USO ROTINEIRO
Uso de respiradores aprovados
Somente devem ser usados respiradores aprovados. Qualquer modificação, mesmo que
pequena, pode afetar de modo significativo o desempenho do respirador.
A seleção de um respirador exige o conhecimento de cada operação,para determinar os riscos
que possam estar presentes e,assim, selecionar o tipo ou a classe de respirador que
proporcione a proteção adequada.
SELEÇÃO DE RESPIRADORES PARA USO EM ATMOSFERAS IPVS, ESPAÇOS
CONFINADOS OU ATMOSFERAS COM PRESSÃO REDUZIDA
Atmosferas IPVS
Um local é considerado IPVS quando:
a) a concentração é conhecida ou se suspeita que esteja acima do limite de exposição IPVS;
b) é um espaço confinado com teor de oxigênio menor que o normal (20,9% em volume), a
menos que a causa da redução do teor de oxigênio seja conhecida e controlada.
c) o teor de oxigênio é menor que 12,5%, ao nível do mar, ou
d) a pressão atmosférica do local é menor que 450mmHg (equivalente a 4240m de altitude) ou
qualquer combinação de redução na porcentagem de oxigênio e pressão reduzida que leve a
uma pressão parcial de oxigênio menor que 95mmHg.
Respiradores para uso em condições IPVS na pressão atmosférica normal
O respirador que deve ser usado em condições IPVS provocadas pela presença de
contaminantes tóxicos, ou pela redução do teor de oxigênio como descritos nas condições a, b e
c em 4.3.1, é a máscara autônoma, ou uma combinação de um respirador de linha de ar
comprimido com cilindro auxiliar para escape.
Considerações sobre os espaços confinados : Os espaços confinados são causa de
numerosas mortes e de sérias lesões. Portanto, qualquer espaço confinado com menos que
20,9% de oxigênio deve ser considerado IPVS, a menos que a causa da redução do teor de
oxigênio seja conhecida e controlada. Esta restrição é imposta porque qualquer redução do teor
de oxigênio é, no mínimo, uma prova de que o local é mal ventilado.
Pode ser possível entrar sem o uso de respiradores em espaço confinado que contenha de 16%
até 20,9% em volume de oxigênio ao nível do mar, somente quando se conhece e compreende a
causa da redução do teor de oxigênio e se tem certeza de que não existem áreas mal ventiladas
nas quais o teor de oxigênio possa estar abaixo da referida faixa. Não se conhecendo a causa
do baixo teor de oxigênio,e se ela não for controlada, a atmosfera do espaço confinado deve ser
considerada IPVS.
Pressão atmosférica reduzida A pressão atmosférica, quando é reduzida, pode levar a pressão
parcial de oxigênio ppO2 a valores baixos,mesmo mantendo a concentração em 20,9%. Por
isso, quando se realizam trabalhos em pressão atmosférica reduzida, deve-se definir a
concentração de oxigênio em termos de pressão parcial de oxigênio e não em porcentagem em
volume.
Definição de deficiência de oxigênio IPVS envolvendo pressão atmosférica reduzida
Deve ser considerada uma condição IPVS, quando a pressão parcial de oxigênio é igual ou
menor que 95mmHg. Essa deficiência de oxigênio pode ser causada: pela redução da pressão
atmosférica até 450mmHg (equivalente a uma altitude de 4240m), ou pela combinação da
diminuição da porcentagem de oxigênio e da pressão atmosférica.
A tabela 2 indica as condições em que devemser usadas as máscaras autônomas e os
respiradores de linha de ar comprimido combinados com cilindro auxiliar para escape.
Definição de deficiência de oxigênio não IPVS
EFEITOS COMBINADOS:ALTITUDE E PORCENTAGEM DE OXIGÊNIO (a)
RESPIRADORES RECOMENDADOS
Altitude
(m)
Pressão
(mmHg)
Oxigênio
no
ambiente
PPO2
(mmhg)
Teor de
oxigênio abaixo
do qual é
exigido o uso de
resp. de adução
de ar (c)
O2 PPO2
% mmHg
Teor de oxigênio abaixo do
qual é exigido o uso de
máscara autônoma (d )
ou
Combinação de linha de ar
com cilindro auxiliar
O2 PPO2
% mmHg
NIVEL DO
MAR
760 20,9 160 16 122 12,5 95
757 694 20,9 145 17,5 122 13,7 95
1500 632 20,9 133 19,3 122 15 95
2270 575 20,9 121 < 20,9 = 16.5 95
3030 523 20,9 110 < 20,9 = 18,2 95
3287 474 20,9 99 ( b ) = < 20,9 =
4240 450 20,9 94 ( b ) = < 20,9 =
Observações sobre a Tabela 2:
a) ppO2 = 95mmHg, que dita a necessidade de máscara autônoma ou combinação linha de
ar/máscara autônoma, admite que a saúde do usuário seja normal. Deve ser levada em
consideração qualquer condição médica que afete desfavoravelmente os indivíduos com
intolerância à redução do teor de 02. Para estes indivíduos, é maior a ppO2 a partir da qual é
necessário o uso de máscara autônoma. Esta é uma decisão do médico.
b) Observe que em altitudes maiores que 3030 m, um respirador de adução de ar ou autônomos
que forneça ar com 20,9% de oxigênio não consegue atingir o ppO2 de 122 mml-1g. Portanto,
nos casos em que se exige o uso de respirador porque o teor de 02 está abaixo de 20,9%, deve-
se escolher um respirador especial, aprovado,do tipo de adução de ar que forneça oxigênio
enriquecido ou máscara autônoma de circuito fechado. A 3030 m de altitude deve-se usar ar com
no mínimo 23% de 02 e a 4240 m o ar deve conter 27% de 02.
c) Ver anexo 1
d) De demanda com pressão positiva.
OPERAÇÕES DE JATEAMENTO
Deve-se selecionar respiradores especificamente aprovados para esse fim. O jateamento em
espaços confinados pode gerar níveis de contaminação que ultrapassem a capacidade de
qualquer respirador, exigindo a adoção de outros recursos para diminuir o Fator de Proteção
Requerido abaixo do Fator de Proteção Atribuído para aquele respirador. Deve-se estar atento
ao máximo nível de ruído permitido dentro do capuz
(85 dBA) e à obrigatoriedade do uso de ar respirável.
OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR
PELOS FACIAIS um respirador com cobertura das vias respiratórias de qualquer tipo, seja de
pressão positiva ou negativa, não deve ser usado por pessoas cujos pêlos faciais (barba, bigode,
costeletas ou cabelos) possam interferir no funcionamento das válvulas, ou prejudicar a vedação
na área de contato com o rosto.
NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO
Na escolha de certos tipos de respiradores deve-se levar em conta o nível de ruído do ambiente
e a necessidade de comunicação.
Falar em voz alta pode provocar deslocamento de algumas peças faciais.
VISÃO
Quando o usuário necessitar usar lentes corretivas, óculos de segurança, protetor facial, óculos
de soldador ou outros tipos de proteção ocular ou facial, eles não deverão prejudicar a vedação.
Quando a peça facial for inteira ou do tipo que exija selagem perfeita, deverão ser usados óculos
sem tiras ou hastes que passem na área de vedação do respirador, seja de pressão negativa ou
positiva.
ANEXO 3
DEFINIÇÕES
Para fins desta Publicação são definidos os seguintes termos:
1. Aerossol: partículas sólidas ou líquidas suspensas no ar.
2. Ar respirável: ar adequado para a respiração. Deve obedecer aos requisitos
especificados na Norma Brasileira NBR - 12543.
3. Atmosfera perigosa: atmosfera que contém um ou mais contaminantes em concentração
superior ao Limite de Exposição,ou que seja deficiente de oxigênio.
4. Cobertura das vias respiratórias: parte de um respirador que cobre as vias respiratórias do
usuário. Pode ser uma peça facial, capacete, capuz, roupa inflável e bocal com pinça nasal.
5. Cobertura das vias respiratórias com vedação facial: tipo de cobertura das vias
respiratórias projetada para proporcionar vedação completa na face. A peça semifacial
(inclusive a quarto facial e a peça facial filtrante) cobre o nariz e a boca; a facial inteira cobre
o nariz, a boca e os olhos.
6. Cobertura das vias respiratórias sem vedação facial: tipo de cobertura das vias
respiratórias projetada para proporcionar vedação parcial na face. Não cobre o pescoço e
os ombros, podendo ou não proporcionar proteção da cabeça contra impacto e penetração.
7. Contaminante: substância ou material perigoso, irritante ou incômodo.
8. Capacete: capuz que oferece também proteção contra impacto e penetração.
9. Capuz: tipo de cobertura das vias respiratórias que cobre completamente a cabeça, o
pescoço, podendo cobrir parte dos ombros.
10. Diâmetro aerodinâmico : diâmetro de uma partícula esférica com densidade unitária que
possui a mesma velocidade terminal que a partícula considerada.
11. Diâmetro aerodinâmico médio mássico : ponto na distribuição de tamanho das partículas,
na qual a metade da massa das partículas tem diâmetro menor que o diâmetro
aerodinâmico médio mássico, e a outra metade tem diâmetro maior.
12. Ensaio de vedação: é o uso de certas substâncias com a finalidade de avaliar a vedação de
um respirador específico em um dado indivíduo.
13. Ensaio de vedação qualitativo: ensaio do tipo aprova/reprova baseado na resposta
sensorial à substância utilizada no ensaio.
14. Ensaio de vedação quantitativo: ensaio que utiliza instrumento para a medida da
concentração da substância empregada no ensaio, dentro e fora do respirador.
15. Espaço confinado: espaço fechado com as seguintes características.
a) sua principal função não é a ocupação humana;
b) possui entrada e saída de pequenas dimensões.Exemplos de espaços confinados: tanques,
silos, vasos, poços, redes de esgoto,tubulações, carros-tanque, caldeiras, fossas sépticas e
cavernas. Tanques e estruturas em construção, enquanto não fechadas completamente,
não podem ser considerados espaços confinados. Entrada e saída de pequenas dimensões
significa que para passar é necessário o uso das mãos ou contorção do corpo.
16. Fator de Proteção Atribuído: nível de proteção que se espera alcançar no ambiente de
trabalho, quando um trabalhador treinado usa um respirador (ou classe de respirador) em
bom estado e ajustado de modo correto.
17.Fator de Proteção Requerido: é o quociente entre a concentração do contaminante
presente e o seu limite de exposição.
18. Fator de Vedação: medida quantitativa da vedação obtida pelo uso de um respirador
específico por um dado indivíduo.É o quociente entre a concentração da substância
utilizada no ensaio, fora e dentro do respirador.
19. Filtro: é dispositivo destinado a reter impurezas específicas contidas no ar.
20. Fracas propriedades de alerta: característica de substâncias cujo odor, sabor ou efeitos
irritantes não são detectáveis ou não são persistentes em concentração abaixo do limite de
exposição.
21. Fumos: aerodispersóides, gerados termicamente,constituídos por partículas sólidas
formadas por condensação de vapores metálicos ou reação química.
22. Gás: fluido que não tem forma ou volume e que tende a se expandir indefinidamente.
23. Higienização: remoção de contaminantes e inibição da ação de agentes causadores de
infeções ou doenças
24. IPVS (Imediatamente perigoso à vida ou à saúde): qualquer atmosfera que apresente
risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante irreversível à saúde.
25. Limite de exposição: máxima concentração permitida de um contaminante no ar, à qual um
indivíduo pode estar exposta. Pode ser o Limite de Tolerância - Média Ponderada, Limite de
Tolerância - Valor Teto, ou limites de curta exposição.
26. Limite de Tolerância - Média Ponderada: a concentração média de um contaminante no
ambiente durante um tempo especificado.
27. Limite de Tolerância - Valor Teto: representa a concentração máxima que não pode ser
excedida em momento algum da jornada de trabalho.
28. Máscara autônoma: aparelho autônomo de proteção respiratória de ar comprimido no qual o
usuário transporta o próprio suprimento de ar respirável que é independente da atmosfera
ambiente. Pode ser de circuito aberto ou fechado.
29. Névoa: aerodispersóide gerado mecanicamente , constituído por partículas líquidas
formadas pela ruptura mecânica de um líquido.
30. Peça facial: parte do respirador que cobre as vias respiratórias, podendo ou não proteger os
olhos.
31. Peça semifacial filtrante: peça semifacial constituída total ou parcialmente de materiais
filtrantes. O mesmo que máscara descartável,
32. Poeira: aerodispersóide constituído por partículas sólidas formadas por ruptura mecânica de
um sólido.
33. Respirador: equipamento de proteção respiratória que visa a proteção do usuário contra a
inalação de contaminantes. O mesmo que máscara.
34. Respirador de adução de ar: equipamento constituído de peça facial interligada por meio
de mangueira ao sistema de fornecimento de ar, que pode ser obtido por simples depressão
respiratória, forçado por meio de ventoinha ou similar, e ar comprimido proveniente de
compressor ou de cilindros de ar comprimido , o respirador de linha de ar comprimido com
cilindro auxiliar para fuga e o respirador de ar natural.
35. Respirador aprovado: equipamento tido como bom, após ensaio que demonstre o
atendimento aos requisitos mínimos exigidos pela norma correspondente.Deve possuir o
certificado de aprovação.
36. Respirador de ar Natural : peça facial inteira conectada a uma mangueira de ar de
comprimento limitado, pela qual o ar atmosférico ambiente é conduzido , pela depressão de
inalação até às vias respiratórias do usuário e liberado ao ambiente por válvula de exalação.
37. Respirador de demanda: respirador independente da atmosfera ambiente, que fornece ar
respirável à peça facial somente quando a pressão dentro da peça facial fica negativa
devido à inalação,
38. Respirador de demanda com pressão positiva: respirador no qual o ar respirável é
admitido à peça facial somente quando a pressão positiva dentro da mesma é reduzida
devido à inalação.
39. Respirador de fluxo contínuo: respirador independente da atmosfera ambiente, que
fornece um fluxo contínuo de ar respirável ao usuário.
40. Respirador de fuga: aparelho que protege o usuário contra a inalação de atmosferas
perigosas em situações de emergências, com risco à vida ou à saúde, durante o escape.
41. Respirador de linha de ar comprimido: respirador no qual o ar respirável provém de um
compressor ou de uma bateria de cilindros .
42. Respirador purificador de ar: respirador no qual o ar ambiente passa através de um filtro
para remoção do contaminante antes de ser inalado.
43. Respirador purificador de ar motorizado: é um respirador purificador de ar equipado com
ventoinha para forçar o ar ambiente até a cobertura das vias respiratórias.
44. Respirador de pressão negativa: respirador no qual a pressão na zona próxima ao nariz ou
boca fica negativa em relação ao ambiente externo durante a fase de inalação.
45. Respirador de pressão positiva: respirador no qual a pressão na zona próxima ao nariz ou
boca fica positiva em relação ao ambiente externo durante a fase de inalação.
46. Usuário: todo indivíduo que use equipamento de proteção respiratória independente da
natureza da sua relação de trabalho com o fornecedor do mesmo.
47. Vapor: fase gasosa de uma substância que em condições ambientes de temperatura e
pressão é líquida ou sólida.
48. Verificação da vedação: teste realizado pelo próprio usuário com a finalidade de verificar se
o respirador está adaptado corretamente no rosto.
ANEXO 4
8.0. QUALIDADE DO AR PARA AS MÁSCARAS AUTÕNOMAS E OS RESPIRADORES DE
LINHA DE AR COMPRIMIDO
8.5.1. O ar comprimido gasoso utilizado nos respiradores de adução de ar deve ser de alta
pureza e satisfazer, no mínimo, os requisitos indicados na Norma Brasileira NBR – 12543 e os
da Tabela 3 .
TABELA 3
QUALIDADE DO AR RESPIRÁVEL.
( De acordo com a norma ANSI – CGA G-7 – 1989; ar respirável grau D )
COMPONENTE REQUISITOS
Porcentagem de Oxigênio ( % em volume ) ( o
restante com predominância de nitrogênio )
19,5 a 23,5
Gás Carbônico 1000 ppm ( max. )
Monóxido de Carbono 10 ppm ( max. )
Óleo ( Névoa, vapor e material particulado ) 5mg/m3 ( max. )
Odor ( a )
Água líquida Nenhuma
Umidade ponto de orvalho 10º C abaixo da mínima temperatura esperada
ou
- 29º C ( 400 ppm a 760 mmHg )
8.5.2. Riscos do uso de oxigênio
O ar comprimido pode conter baixa contaminação de óleo devido aos equipamentos usados. Se
num orifício contaminado por óleo/graxa passar oxigênio em alta pressão, pode ocorrer explosão
ou fogo. Portanto, oxigênio gasoso comprimido não deve ser usado em respiradores de linha de
ar ou em máscaras autônomas de circuito aberto que tenham usado previamente ar comprimido.
Concentrações de oxigênio acima de 23,5% somente devem ser usadas em equipamentos
projetados para operarem com oxigênio.
8.5.3. Ponto de orvalho
O ponto de orvalho do ar usado para recarga do cilindro da máscara autônoma deve ser de -
54°C ou menos (menos que 25ppm de vapor de água). As máscaras autônomas que serão
usadas abaixo de - 32°C, devem ser carregadas com ar com ponto de orvalho de -73°C ou
menos.
8.5.4. Ar respirável de cilindros ou de compressores de ar
O ar respirável pode provir de cilindros ou de compressores de ar.
8.5.4.1. Os cilindros devem ser ensaiados e mantidos de acordo com a legislação aplicável (por
exemplo CFR Title 49 Part 173 e Part 175). Alguns ensaios estão indicados na Tabela 4.
TABELA 4
GUIA PARA AMOSTRAGEM PERIÓDICA NA COMPRA DE AR RESPIRAVÉL
MÉTODO DE PREPARAÇÃO DE AR ANÁLISE RECOMENDADA
Compressão: o fornecedor não enche os
cilindros com outros gases
Verificar em 10% dos cilindros de cada lote o
teor de CO (ppm) e odor
Compressão: o fornecedor enche o cilindro
com outros gases
Verificar em todos os cilindros a % de 02;
verificarem 10% dos cilindros de cada lote o
teor de CO (ppm) e odor .
Reconstituição Verificar em todos os cilindros a % de 02;
verificar em 10% dos cilindros de cada lote o
teor de CO (ppm) e odor
8.5.4.2.O compressor deve ser construído de modo a evitar a entrada de ar contaminado. Para
todos os compressores,inclusive os portáteis, a localização da tomada de ar deve merecer
cuidados especiais, bem como monitorada para garantir a qualidade do ar que alimenta o
compressor. Quando necessário,o sistema deve possuir filtro com sorbente na própria linha para
garantir a qualidade do ar respirável. A manutenção e revisão do compressor e do filtro deve ser
periódica e realizada por pessoa treinada, obedecendo às recomendações do fabricante.
8.5.4.3. Como parte dos testes iniciais de aceitação do compressor, e antes do início do seu uso,
deve-se fazer uma amostragem representativa do ar que sai, para verificação de sua
concordância com os requisitos dos itens 8.5.1 e 8.5.4. Para garantir a qualidade do ar e verificar
qualquer ponto de contaminação no sistema de distribuição,deve-se também retirar amostra do
ar nos diversos pontos de uso do ar. As amostras devem ser retiradas periodicamente conforme
programa existente. Na tabela 4 estão indicadas algumas recomendações.
TABELA 5
AMOSTRAGEM PERIÓDICA DO AR COMPRIMIDO.
TIPO DE COMPRESSOR
TIPO/AMOSTRA
LUBRIFICADO A
ÓLEO
NÃO
LUBRIFICADO A
ÓLEO
ACOPLADO A
MOTOR DE
COMBUSTÃO
Vapor de água
Monóxido de Carbono
Hidrocarbonetos
condensados
Dióxido de Carbono
Odor
X
X
X
X
X
X
-
-
-
X
X
X
X
X
X
NOTAS:
a) Quando usar o compressor de ar, é importante localizar bem a aspiração do ar, bem como
monitorar a sua qualidade.
b) Não é indicada a freqüência da verificação da qualidade do ar devido à grande variedade de
tipos de compressor e de condições ambientais.
c) Não é necessário o monitoramento contínuo da temperatura do ar e do teor de CO.
d) Para compressores não-lubrificados a óleo operados a menos que 2,2, bar não é necessária a
determinação do vapor de água.
e) Esses requisitos são aplicáveis para sistema projetados para uso de ar respirável.Outros
respiradores de adução de ar necessitam de uma avaliação caso a caso para ser fixada a
freqüência e o tipo de teste.
8.5.4.4. O ponto de orvalho do ar respirável deve ser mais baixo que a menor temperatura
ambiente na qual vai ser usado o regulador ou a válvula de controle do respirador de
adução de ar.
8.5.4.5. .A conexão do respirador de adução de ar com a linha de suprimento deve ser
incompatível com as utilizadas para outros gases não-respiráveis. As tomadas de ar
respirável devem estar convenientemente identificadas.
8.5.4.6. Os cilindros de ar respirável devem ser marcados de acordo com a Norma Brasileira
apropriada.
3 - NR 8 - NORMA REGULAMENTADORA EDIFICAÇÕES
8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser
observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem.
8.2. Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as
posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade,
estabelecidas na Portaria 3.214/78. (Alterado pela Portaria SIT n.º 23/2001)
8.2.1. (Revogado pela Portaria SIT n.º 23/2001)
8.3. Circulação.
8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. (Alterado pela Portaria
SIT n.º 12/1983)
8.3.2. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a
queda de pessoas ou objetos.(Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983)
8.3.3. Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as
cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina.(Alterado pela Portaria SIT n.º
12/1983)
8.3.4. As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as
normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação.(Alterado pela Portaria
SIT n.º 12/1983)
8.3.5. Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver
perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes.
8.3.6 Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra quedas, de acordo
com as normas técnicas e legislações municipais,atendidas as condições de segurança e
conforto. (Alterado pela Portaria SIT n.º 222/2011)
8.4. Proteção contra intempéries.
8.4.1. As partes externas, bem como todas as que separem unidades autônomas de uma
edificação, ainda que não acompanhem sua estrutura, devem, obrigatoriamente, observar as
normas técnicas oficiais relativas à resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento e
condicionamento acústico, resistência estrutural e impermeabilidade.(Alterado pela Portaria SIT
n.º 12/1983)
8.4.2. Os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que necessário,
impermeabilizados e protegidos contra a umidade. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983)
8.4.3. As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra as chuvas.
(Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983)
8.4.4. As edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e construídas de modo a evitar
insolação excessiva ou falta de insolação. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983).

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Apostila+segurança+do+trabalho+i

  • 1. 1 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL- EPI Conforme Norma Regulamentadora nº.6, Equipamento de Proteção Individual – EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: • Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais; • Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; • Para atender situações de emergência. Com advento do novo texto da Norma Regulamentadora nº10 a vestimenta passa a ser também considerada um dispositivo de proteção complementar para os empregados, incluindo a proibição de adornos mesmo estes não sendo metálicos. NOTA:Cabe salientar que todas as fotos e figuras utilizadas são apenas ilustrativas. Quanto ao EPI cabe ao empregador: • Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; • Exigir o seu uso; • Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; • Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado acondicionamento e conservação; • Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; • Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; • Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer irregularidade observada. Quanto ao EPI cabe ao empregado: • Utilizar apenas para a finalidade a que se destina; • Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação; • Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; • Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Conforme o Art. 157 da CLT Cabe às empresas: I. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; II. Instruir o empregado,através de ordens de serviço,quanto às precauções aserem tomadas no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças profissionais. Conforme o Art. 158 da CLT Cabe aos empregados: I. Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador. II. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo (V) Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: A observância das instruções expedidas pelo empregador; Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s fornecidos pela empresa. PROTEÇÃO DA CABEÇA Capacete de proteção tipo aba frontal (jóquei) / Capacete de proteção tipo aba total ABA FRONTAL ABA TOTAL
  • 2. Finalidade Utilizado para proteção da cabeça do empregado contra agentes metereológicos (trabalho a céu aberto) e trabalho em local confinado, impactos provenientes de queda ou projeção de objetos, queimaduras, choque elétrico e irradiação solar. Higienização • Limpá-lo mergulhando por 1 minuto num recipiente contendo água com detergente ou sabão neutro; • O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não provoque atrito, evitando assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho), fator que prejudica a rigidez dielétrica do mesmo; • Secar a sombra. Conservação • Evitar atrito nas partes externas, mal acondicionamento e contato com substâncias químicas. COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP Capacete de proteção tipo aba frontal com viseira Finalidade Utilizado para proteção da cabeça e face, em trabalho onde haja risco de explosões com projeção de partículas e queimaduras provocadas por abertura de arco voltaico. Higienização • Limpá-lo mergulhando por 1 minuto num recipiente contendo água e detergente ou sabão neutro; • O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não provoque atrito, evitando assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho), o que prejudicaria a rigidez dielétrica do mesmo; • Secar a sombra. Do protetor facial • Lavar com água e sabão neutro; • Secar com papel absorvente. OBS.: O papel não poderá ser friccionado no protetor para não riscá-lo. Conservação • Evitar atrito nas partes externas, acondicionamento inadequado e contato com substâncias químicas. PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE Óculos de segurança para proteção (lente incolor) /Óculos de segurança para proteção (lente com tonalidade escura) LENTE INCOLOR
  • 3. LENTE COM TONALIDADE ESCURA Finalidade Utilizado para proteção dos olhos contra impactos mecânicos, partículas volantes e raios ultravioletas. Higienização • Lavar com água e sabão neutro; • Secar com papel absorvente. OBS.: O papel não poderá ser friccionado na lente para não riscá-la. Conservação • Acondicionar na bolsa original com a face voltada para cima. PROTEÇÃO AUDITIVA Protetor auditivo tipo concha Finalidade Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos excessivos. Higienização • Lavar com água e sabão neutro, exceto as espumas internas das conchas. Conservação • Armazenar na embalagem adequada, protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor; • Substituir as espumas (internas) e almofadas (externas) das conchas, quando estiverem sujas, endurecidas ou ressecadas. Protetor auditivo tipo inserção (plug) Finalidade Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos excessivos Higienização • Lavar com água e sabão neutro. Conservação
  • 4. • Acondicionar na embalagem protegido da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Respirador purificador de ar (descartável) Respirador purificador de ar (com filtro) Respirador de adução de ar (máscara autônoma) Respirador purificador de ar (descartável) Respirador purificador de ar (com filtro) Respirador de adução de ar (máscara autônoma) Finalidade Utilizado para proteção respiratória em atividades e locais que apresentem tal necessidade,em atendimento a Instrução Normativa Nº1 de 11/04/1994 – (Programa de Proteção Respiratória - Recomendações/ Seleção e Uso de Respiradores). PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES Luva isolante de borracha
  • 5. Finalidade Utilizada para proteção das mãos e braços do empregado contra choque em trabalhos e atividades com circuitos elétricos energizados. Tipos / Contato /Tarja TIPO CONTATO TARJA Classe 00 500V Bege Classe 0 1000V Vermelha Classe I 7,5 kV Branca Classe II 17 kV Amarela Classe III 26,5 kV Verde Classe IV 36 kV Laranja Higienização • Lavar com água e detergente neutro; • Enxaguar com água; • Secar ao ar livre e a sombra; • Polvilhar, externa e internamente, com talco industrial. Conservação • Armazenar em bolsa apropriada, sem dobrar, enrugar ou comprimir; • Armazenar em local protegido da umidade,ação direta de raios solares, produtos químicos, solventes, vapores e fumos. ATENÇÃO: Antes do uso, realizar o teste de inflamento para avaliação visual da luva em busca de rasgos, furos, ressecamentos,etc. Tarja identificadora Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha Finalidade Utilizada exclusivamente como proteção da luva isolante de borracha. Higienização • Limpar utilizando pano limpo, umedecido em água e secar a sombra. Conservação • Armazenar protegida de fontes de calor; • Se molhada ou úmida, secar a sombra. Luva de proteção em raspa e vaqueta Finalidade Utilizada para proteção das mãos e braços do empregado contra agentes abrasivos e escoriantes.
  • 6. Higienização • Limpar com pano limpo e umedecido em água, secando a sombra. Conservação • Armazenar protegida das fontes de calor; • Se molhada ou úmida, secar a sombra; • Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento). Luva de proteção sem vaqueta Finalidade Utilizada para proteção das mãos e punhos contra agentes abrasivos e escoriantes. Higienização • Limpar utilizando pano limpo, umedecido em água e secar a sombra. Conservação • Armazenar protegida da ação direta de raios solares ou quaisquer outras fontes de calor; • Se molhada ou úmida, secar a sombra; • Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento). Luva de proteção tipo condutiva Finalidade Utilizada para proteção das mãos e punhos quando o empregado realiza trabalhos ao potencial. Higienização • Lavar manualmente em água morna com detergente neutro, torcer suavemente e secar a sombra. Conservação • Armazenar em local seco e limpo. Luva de proteção em borracha nitrílica
  • 7. Finalidade Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra agentes químicos e biológicos. Higienização • Lavar com água e sabão neutro. Conservação • Armazenar em saco plástico e em ambiente seco; • Secar a sombra. LUVA DE PROTEÇÃO EM PVC (HEXANOL) Finalidade Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra recipientes contendo óleo, graxa, solvente e ascarel. Higienização • Lavar com água. Conservação • Manter em local protegido da ação direta dos raios solares ou quaisquer outras fontes de calor; • Secar a sombra; • Nunca molhar o forro. Manga de proteção isolante de borracha Finalidade Utilizada para proteção do braço e ante braço do empregado contra choque elétrico durante os trabalhos em circuitos elétricos energizados. Higienização • Lavar com água e detergente neutro; • Secar ao ar livre e a sombra; • Polvilhar talco industrial, externa e internamente. Conservação • Armazenar em saco plástico, em ambiente seco e ventilado; • Se molhada, secar a sombra; • Nunca secar ao sol (pode causar efeito ressecamento). Creme protetor para a pele
  • 8. Finalidade Utilizado para proteção das mãos e braços contra agentes químicos. Conservação • Manter a embalagem fechada, protegida da luz e calor. PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES Calçado de proteção tipo botina de couro Finalidade Utilizado para proteção dos pés contra torção, escoriações, derrapagens e umidade. Conservação e Higienização • Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade; • Se molhado, secar a sombra; • Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros. Calçado de proteção tipo bota de couro (cano médio) Finalidade Utilizado para proteção dos pés e pernas contra torção, escoriações, derrapagens e umidade. Conservação e Higienização • Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade; • Se molhado, secar a sombra; • Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros. Calçado de proteção tipo bota de couro (cano longo) Finalidade Utilizado para proteção dos pés e pernas contra torção, escoriações, derrapagens, umidade e ataque de animais peçonhentos. Conservação e Higienização • Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade; • Se molhado, secar a sombra; • Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros. Calçado de proteção tipo bota de borracha (cano longo)
  • 9. Finalidade Utilizado para proteção dos pés e pernas contra umidade, derrapagens e agentes químicos agressivos. Higienização • Lavar com água e sabão neutro; • Secar interna e externamente com papel toalha ou pano. Conservação • Armazenar em local protegido da umidade,ação direta de raios solares, produtos químicos, solventes, vapores e fumos; • Não dobrar para não deformar. Calçado de proteção tipo condutivo Finalidade Utilizada para proteção dos pés quando o empregado realiza trabalhos ao potencial. Conservação e Higienização • Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros; • Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade; • Se molhado, secar a sombra; • Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento). Perneira de segurança Finalidade Utilizada para proteção das pernas contra objetos perfurantes, cortantes e ataque de animais peçonhentos. Conservação e Higienização • Engraxar com pasta adequada para a conservação de couros; • Armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade; • Se molhado, secar a sombra; • Nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento). VESTIMENTAS DE SEGURANÇA Blusão em tecido impermeável/ Calça em tecido impermeável BLUSÃO CALÇA Finalidade Utilizada para proteção do corpo contra chuva, umidade e produto químico. Higienização • Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas; • Quando sujo de barro limpar com pano umedecido com água e detergente neutro; • Quando sujo de graxa limpar com pano umedecido comálcool. Conservação • Acondicionar em sacos plásticos fechados a fim de evitar que sejam danificados; • Acondicionar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares, produtos químicos, solventes, vapores e fumos. Vestimenta de proteção tipo apicultor
  • 10. FINALIDADE Utilizada para proteção contra picadas de abelhas, vespas, marimbondos,etc. HIGIENIZAÇÃO • Lavar com água e sabão neutro. CONSERVAÇÃO • Acondicionar limpo e dobrado na sacola original; • Se molhado, secar ao sol. Vestimenta de proteção tipo condutiva FINALIDADE Utilizada para proteção do empregado quando executa trabalhos ao potencial. HIGIENIZAÇÃO • Lavar manualmente em água com detergente neutro, torcer suavemente e secar a sombra; • A roupa pode ser lavada em máquina automática no ciclo roupa delicada de 8 a 10 minutos, com água com detergente neutro, secar a sombra em varal sem partes oxidáveis, não fazer vincos ou passar a ferro. CONSERVAÇÃO • Armazenar em local seco e limpo, em cabides não metálicos ou bolsas para transporte, verificar se a roupa não está úmida ou com suor. SINALIZAÇÃO Colete de sinalização refletivo Finalidade Utilizado para sinalização do empregado facilitando a visualização de sua presença, quando em trabalhos nas vias públicas. Higienização • Quando sujo de barro limpar com pano umedecido com água e detergente neutro; • Quando sujo de graxa limpar com pano umedecido comálcool. Conservação • Armazenar em saco plástico fechado, a fim de evitar que seja danificado; • Manter limpo, seco, e isento de óleo ou graxa;
  • 11. • Manter em local protegido da ação direta dos raios solares ou quaisquer outras fontes de calor e de produtos químicos; • Manter em local com temperatura ambiente inferior a 40ºC. Colete salva-vidas (aquático) Finalidade Utilizado para proteção do empregado contra submersão, facilitando sua visualização. Higienização • Lavar em água corrente com sabão neutro, esfregando com espuma macia. Conservação • Armazenar em local ventilado, livre da ação dos raios solares ou quaisquer outras fontes de calor; • Evitar contato com produtos químicos. PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL Cinturão de segurança tipo pára-quedista Finalidade Utilizado para proteção do empregado contra quedas em serviços onde exista diferença de nível. Higienização • Lavar com água e sabão neutro; • Enxaguar com água limpa e passar um pano seco e limpo para retirar o excesso de umidade; • Secar a sombra, em local ventilado; • Caso haja contato com produtos químicos não lavar, encaminhá-lo para teste. Conservação • Armazenar em local protegido da umidade,ação direta de raios solares, produtos químicos, solventes, vapores e fumos;
  • 12. Talabarte de segurança tipo regulável / Talabarte de segurança tipo Y com absorvedor de energia TALABARTE REGULÁVEL TALABARTE REGULÁVEL TALABARTE EM Y COM ABSORVEDOR Finalidade Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde exista diferença de nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo pára-quedista e mosquetão tripla trava. Higienização • Limpar com pano umedecido; • Lavar periodicamente com água e sabão neutro, secando a sombra e local ventilado. Conservação • Armazenar em local seco, semdobrar; • Se molhado, secar a sombra em local ventilado. Dispositivo trava-quedas Finalidade Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde exista diferença de nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo pára-quedista. Higienização • Após o uso, escovar as partes metálicas. Conservação • Armazenar protegido da umidade e ação direta dos raios solares; • Manter afastado de produtos químicos; • Se molhado, secar a sombra em local ventilado. PROTEÇÃO PARA A PELE Creme protetor solar Finalidade • Utilizado para proteção do empregado contra ação dos raios solares. Conservação • Manter a embalagem fechada, protegida da luz e calor.
  • 13. OBS.: Uso conforme prescrição médica. Respiradores Descartáveis com Válvula de Exalação Respiradores Tipo Concha com Válvula de Exalação - 3M 8812 Respirador PFF-1 para Poeiras e névoas CA : 5658 Respiradores Tipo Concha com Válvula de Exalação - 3M 8822 Respirador PFF-2 para Poeiras, névoas e fumos CA : 5657 Respiradores Tipo Concha com Válvula de Exalação - 3M 8013 Respiradores PFF-1 para Poeiras, névoas e baixas concentrações* de vapores orgânicos. CA : 9356 Respiradores Tipo Concha com Válvula de Exalação - 3M 8023
  • 14. Respirador PFF3 - Poeiras, névoas,fumos, radionuclídeos e particulados altamente tóxico** CA : 9383 Respiradores Tipo Concha com Válvula de Exalação - 3M 8214 Respirador PFF2 - Poeiras, névoas,fumos e baixas concentrações* de vapores orgânicos e Ozônio. CA : 9273 Respiradores Tipo Concha com Válvula de Exalação - 3M 8516 Respirador PFF2 - Poeiras, névoas,fumos e baixas concentrações* de gases ácidos. CA : 10548 2 - PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA POLÍTICA DA EMPRESA E RESPONSABILIDADES PREÂMBULO De acordo com a Portaria número 1 de 11 de Abril de 1994, emitida pelo Ministério do Trabalho, cujo conteúdo estabelece um regulamento técnico sobre uso de equipamentos de proteção respiratória, todo empregador deverá adotar um conjunto de medidas com a finalidade de adequar a utilização de equipamentos de proteção respiratória - EPR, quando necessário para complementar as medidas de proteção eletivas implementadas, ou com a finalidade de g arantir uma completa proteção ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho. POLÍTICA DA EMPRESA Esta empresa tem como meta primordial assegurar que todos os seus trabalhadores. no desempenho de suas atividades profissionais tenham suas condições de saúde preservadas. Todos os locais de trabalho onde haja a possibilidade de liberação de contaminantes atmosféricos, tais como: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases e vapores; ou haja potencial para a atmosfera ser deficiente em Oxigênio; serão avaliados e os trabalhadores monitorados de
  • 15. tal forma que sejam obtidos dados e informações suficientes para identificar níveis de exposição que possam ser prejudiciais à saúde de trabalhador exposto. Nos casos em que sejam identificados tais riscos esta política estabelece que devem ser implantado, um ou mais dos seguintes métodos de controle,de acordo com a hierarquia abaixo : 1) Substituição das matérias-primas utilizadas por substâncias que sejam comprovadamente menos tóxicas; 2) Alteração no processo produtivo de forma a eliminar ou reduzir esta exposição a níveis aceitáveis. · isolamento do trabalhador ou do processo produtivo de modo a diminuir ou eliminar a exposição ; implantação de sistemas de ventilação ambiental ou local exaustora para diminuição da concentração dos contaminastes; 3) Adoção do uso de equipamento individual de proteção respiratória, de acordo com os critérios técnicos e administrativos estabelecido neste documento. RESPONSABlLIDADES: 1. Diretoria da Empresa É responsabilidade da Diretoria da Empresa, determinar as atividades específicas requerem o uso de - equipamento de proteção respiratória. Deve ainda fornecer o respirador conveniente e apropriado para cada atividade específica, acompanhado de treinamento e instruções detalhadas sobre o seu uso. Gerência e Supervisão É responsabilidade da Gerência / Supervisão de cada área, assegurar que todas as pessoas sob seu controle estão informadas sobre a necessidade do uso de EPR para execução das atividades que a requerem o uso de tais equipamentos, conforme determinado no capitulo Seleção de Respiradores .Devem ainda assegurar que seus subordinados sigam rigorosamente todas as determinações do programa de proteção respiratória, incluindo inspeção e manutenção dos respiradores.E também. responsabilidade da Gerência , Supervisão estabelecer medidas disciplinares para aqueles que não atenderem estas determinações. Usuários de respiradores É de responsabilidade dos trabalhadores das áreas atividades que necessitem o uso de EPRs, que utilizem corretamente o respirador indicado, seguindo as instruções fornecidas durante o treinamento. É também sua responsabilidade a manutenção, guarda e limpeza do equipamento, mantendo-o sempre em boas condições de uso. A Empresa proverá os meios para que essa manutenção seja realizada. ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA DE PROTEÇÀO RESPIRATÓRIA As seguintes pessoas tem responsabilidade total pela administração do programa de proteção respiratória na empresa : Nome : ............................................................................... Cargo : ............................................................................... Departamento : .................................................................. Assinatura : .......................................................................
  • 16. Esta pessoa tem a autoridade para agir sobre todas as matérias relacionadas a administração e operação do programa de proteção respiratória. Todos os trabalhadores, departamentos operacionais e de serviços deverão ser cooperativos no sentido de se conseguir a completa eficácia do programa suas responsabilidades incluem : medições, estimativas ou informações atualizadas sobre a concentração do contamínante na área trabalho; manutenção de registros e procedimentos escritos de tal maneira, que o programa fique documentado e permita uma avaliação de sua eficácia; a avaliação da sua eficácìa, através de um auditor. A PLANILHA DE CONTROLE DO PPR é a ferramenta básica para coleta e checagem dos dados do PPR e será mantida sempre atualizada . Nome : .................................................................................. Cargo : .........................................,........................................ Departamento : ..................................................................... Assinatura : ........................................................................,.. A pessoa acima relatada tem a função de auditor do PPR , sua função é zelar para que o PPR seja cumprido em sua íntegra, relatando à direção da empresa qualquer irregularidade que possa comprometer o andamento do programa ou a integridade da empresa. Suas inspeções devem ser periódicas e seguidas de um relatório de conformidade , AVALIAÇÃO MÉDICA Todos os trabalhadores que forem incluídos no programa de proteção respiratória deverão passar por uma avaliação médica. Esta avaliação deverá ser feita primeiramente na contratação do trabalhador; quando houver alteração em suas funções que exijam a utilização de EPR; e a cada 24 meses dai em diante. O trabalhador deverá preencher o questionário médico para usuários de respiradores, o qual deverá ser revisto pelo médico. De acordo com o julgamento do médico, o trabalhador deve ou não passar por um exame. O objetivo do questionário e do exame médico é assegurar que o trabalhador se encontra física e psicologicamente habilitado a executar suas atividades e utilizar o EPR. Se assim juIgado pelo médico, o trabalhador pode não estar habilitado ao uso do EPR e nem participar do Programa de Proteção Respiratória. As cópias da avaliação e do questionário médico devem ser arquivadas. A avaliação médica no período ficará a cargo de : ___________________________ Dr. ................................................ Veja anexos. AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE EXPOSIÇÀO DO TRABALHADOR Todas as áreas de trabalho onde haja deficiência de Oxigênio , presença de
  • 17. contaminantes potenciais e/ou sejam liberados contaminantes na atmosfera devem ser avaliadas com métodos apropriados de análise quantitativa. A identificação destas áreas deve ser feita de acordo com os seguintes critérios : Locais, processos ou operações que manuseiem ou processem substâncias que sejam reconhecidas como potencialmente perigosas à saúde humana. Devem ser consultados dados e informações toxicológicas destas substâncias utilizando-se de literatura nacional e estrangeira e através de, informações acumuladas ou estudos realizados pela própria empresa. A investigação destes processos e operações deve ser feita de modo a identificar o potencial destes riscos.Um estudo de análise de riscos; ou informações contidas nos mapas de riscos; ou informações sobre processos e/ou operações similares; ou ainda informações médicas dos trabalhadores expostos podem ser úteis na identificação de áreas onde haja potencial para super exposição do trabalhador. Utilizando-se de técnicas e instrumentos de acuidade e precisão reconhecidos como próprios para o tipo de avaliação que se deseja executar, os ambientes onde estes riscos estão presentes ser o amostrados e analisados de modo a identificar os níveis de concentração dos contaminantes atmosféricos e/ou nível de Oxigênio. Cuidados especiais devem ser tomados nesta avaliação de modo que: As operações e/ou processos que estejam sendo realizadas no momento da amostragem sejam representativas do trabalho diário no local. As amostras devem ser coletadas em meios próprios para sua conservação de modo que não haja perda do contaminante no manuseio. A periodicidade da amostragem será anual para toda a empresa , e sempre que ocorrer alguma alteração de processos ou inclusão de novos equipamentos, uma nova amostragem nos locais alterados será imprescindível. A empresa reserva em seu orçamento anual R$..................................para a amostragem sob responsabilidade de : Nome................................................................ Cargo................................................................ Departamento.................................................... Assinatura.......................................................... USO DE RESPIRADORES Em atmosferas que sejam consideradas ou tenham potencial de ser IPVS (Imediatamente Perigosas à Vida ou Saúde) e em atmosferas com perigo desconhecido somente máscaras autônomas ou Respiradores de linha de ar comprimido devem ser utilizados. Nenhum equipamento que requeira vedação facial (tanto os de pressão positiva como negativa não devem ser utilizados por pessoas que utilizem barbas ou outros pêlos faciais que impeçam o contato da borda do respirador com o rosto do usuário. Será permitido que o usuário de respirador deixe a área contaminada por qualquer uma das razões abaixo : 1) Falha do respirador, alterando a proteção proporcionada; mau funcionamento do respirador; 2) Detecçào de penetração de ar contaminado dentro do respirador; 3) Aumento da resistência à respiração;
  • 18. 4) Grande desconforto devido ao uso do respirador ; mal estar sentido pelo usuário, tais com náusea , fraqueza, tosse, espirro, dificuldade para respirar, calafrio, tontura vômito, febre. 5) Lavar o rosto e a peça facial sempre que necessário, para diminuir a irritação da pele; trocar o filtro ou outros componentes. sempre que necessário; 6) Descanso periódico em área não contaminada, conforme avaliação de penosidade feita pelo administrador ou auditor do PPR. TREINAMENTO Todos os trabalhadores de áreas ou atividades que requerem o uso de respiradores deverão ser instruídos sobre suas responsabilidades no Programa de Proteção Respiratória. Eles devem ser treinados sobre a necessidade, uso, limitações e cuidados com os respiradores. O conteúdo especifico do treinamento será provido por instrutor habilitado e com formação mínima de Técnico de Segurança do Trabalho. A cada 12 meses será feito um novo treinamento. O registros deste treinamento serão arquivados pelo administrador do programa. ENSAIO DE VEDAÇÃO ( FIT TEST ) Os trabalhadores passarão por um ensaio de vedação antes de utilizar um respirador numa área contaminada o ensaio deve ser adequado para o tipo de respirador utilizado e repetido anualmente Todos os respiradores de pressão negativa deverão passar pelo ensaio de vedação. Os respiradores de pressão positiva que possuam cobertura das vias respiratórias com vedação facial serão ensaiado no modo de pressão negativa. Todos os registros do ensaio de vedação serão arquivados pelo administrador do programa. Nota : No caso do trabalhador não conseguir obter uma adequada vedação facial com um respirador de pressão negativa, será utilizado um respirador do tipo motorizado, ou linha de ar comprimido. Não deve ser realizado ensaio de vedação facial com indivíduos que possuam barbas ou cicatrizes profundas na face. Fit-Test ficará a cargo de profissional que foi treinado para sua realização e que fará o registro dos resultados e encaminhará ao SESMT relatório sumário com as ocorrências. Veja anexos. Nome.................................................. Cargo ................................................. Departamento...................................... Assinatura.......................................... INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E GUARDA DE RESPIRADORES Devem ser realizadas manutenções periódicas nos respiradores para que eles mantenham sua eficiência original através de inspeções, reparos, limpezas e guarda adequadas . 1.Inspeção : Os usuários deverão fazer diariamente inspeções e limpezas no respirador sempre que estiver em uso. Os supervisores deverão fazer rápidas checagens nos respiradores em uso por seus
  • 19. subordinados para verificar seu estado geral e vedação e outros aspectos aparentes. Não será permitido o uso de respiradores defeituosos. Os respiradores defeituosos deverão ser devolvidos para a seguinte pessoa : (escrever aqui o nome da pessoa que deverá receber os respiradores defeituosos) para providências quanto a recuperação, descarte ou reclamação ao fabricante. Reparos Os respiradores que durante a inspeção, limpeza ou manutenção não forem considerados próprios para o uso deverão ser reparados ou substituídos imediatamente. Todas as substituições de partes ou peças deverão ser feitas conforme instruções do fabricante. Nenhum ajuste, modificação, substituição de componente ou reparo deverá ser feito se não for recomendado pelo fabricante do EPR. Limpeza Todos os respiradores (exceto aqueles destinados ao uso por um único turno) deverão ser limpos diariamente (ou após cada uso no caso de respiradores que não são de utilização diária), de acordo com as instruções do fabricante, pelo próprio usuário ou por pessoa designada no CAPITULO II Administração do Programa de Proteção Respiratória. Será determinado pelo Supervisor do trabalhador o local, tempo e fornecido o material necessário par fazer esta limpeza. Guarda Os respiradores que não forem descartados após o turno de trabalho deverão ser guardados em local próprio longe da área contaminada e protegido da luz do sol, poeiras, calor, frio, umidade e produtos químicos agressivos. Quando possível, estes respiradores deverão ser marcados e guardados de forma a assegurar que sejam utilizados apenas por um trabalhador. Se utilizado por mais de um trabalhador respirador deverá ser limpo após cada uso. Sistemas de ar comprimido Precauções especiais serão tomadas com os respiradores do tipo linha de ar comprimido e máscaras autônomas. O ar destes sistemas deverão ser de qualidade respirável. CAPITULO X - AVALIAÇÃO DO PROGRAMA Este programa deverá ser revisto e avaliado a cada 2 meses. Será elaborado um relatório escrito desta avaliação Para cada deficiência encontrada. será elaborada uma ação corretiva , o auditor do programa observará os seguintes tópicos em sua avaliação : a) Administração do programa b) Treinamento c) Avaliação médica d) Ensaios de vedação e) Amostragem do ar e classificação do risco f) Seleção e distribuição dos respiradores g) Forma de uso dos respiradores h) Limpeza , manutenção e inspeção i) Fontes de ar respirável j) Guarda dos respiradores
  • 20. k) Prontidão para emergências l) Problemas especiais PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESCRITOS A empresa estabelecerá procedimentos operacionais que deverão ser seguidos por todos os usuários e seus superiores , para determinar como serão utilizados cada tipo de respirador . Esses procedimentos terão a assinatura de concordância e adesão de cada pessoa envolvida com o uso de respiradores. Ver anexos. SELEÇÃO DE RESPIRADORES É atributo do SESMT selecionar os respiradores para uso rotineiro e de emergência seguindo para isso a Instrução Normativa N.º 1 de 11 de Abril de 1994 ( da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalhador ) e a publicação PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA da Fundacentro, que passa a ser parte integrante do Programa de Proteção Respiratória desta empresa , que reconhece sua validade e se compromete a acatar suas recomendações e revisa- las quando houver alterações futuras. Seguem abaixo em azul, cópias das páginas que se referem à seleção de respiradores ; . Localização da área de risco Na seleção deve-se levar em conta a localização da área de risco relativamente a áreas seguras que possuam ar respirável. Isto permite planejar a fuga na ocorrência de uma emergência, a entrada de pessoas para a realização dos serviços de manutenção ou reparos ou para as operações de resgate. Características da tarefa As condições do ambiente e o nível de esforço exigido de um usuário de um respirador podem reduzir drasticamente a vida útil do respirador. Por exemplo: em casos de extremo esforço,a autonomia de uma máscara autônoma fica reduzida pela metade, ou mais. SELEÇÃO DE RESPIRADORES PARA USO ROTINEIRO Uso de respiradores aprovados Somente devem ser usados respiradores aprovados. Qualquer modificação, mesmo que pequena, pode afetar de modo significativo o desempenho do respirador. A seleção de um respirador exige o conhecimento de cada operação,para determinar os riscos que possam estar presentes e,assim, selecionar o tipo ou a classe de respirador que proporcione a proteção adequada. SELEÇÃO DE RESPIRADORES PARA USO EM ATMOSFERAS IPVS, ESPAÇOS CONFINADOS OU ATMOSFERAS COM PRESSÃO REDUZIDA Atmosferas IPVS Um local é considerado IPVS quando: a) a concentração é conhecida ou se suspeita que esteja acima do limite de exposição IPVS; b) é um espaço confinado com teor de oxigênio menor que o normal (20,9% em volume), a menos que a causa da redução do teor de oxigênio seja conhecida e controlada.
  • 21. c) o teor de oxigênio é menor que 12,5%, ao nível do mar, ou d) a pressão atmosférica do local é menor que 450mmHg (equivalente a 4240m de altitude) ou qualquer combinação de redução na porcentagem de oxigênio e pressão reduzida que leve a uma pressão parcial de oxigênio menor que 95mmHg. Respiradores para uso em condições IPVS na pressão atmosférica normal O respirador que deve ser usado em condições IPVS provocadas pela presença de contaminantes tóxicos, ou pela redução do teor de oxigênio como descritos nas condições a, b e c em 4.3.1, é a máscara autônoma, ou uma combinação de um respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape. Considerações sobre os espaços confinados : Os espaços confinados são causa de numerosas mortes e de sérias lesões. Portanto, qualquer espaço confinado com menos que 20,9% de oxigênio deve ser considerado IPVS, a menos que a causa da redução do teor de oxigênio seja conhecida e controlada. Esta restrição é imposta porque qualquer redução do teor de oxigênio é, no mínimo, uma prova de que o local é mal ventilado. Pode ser possível entrar sem o uso de respiradores em espaço confinado que contenha de 16% até 20,9% em volume de oxigênio ao nível do mar, somente quando se conhece e compreende a causa da redução do teor de oxigênio e se tem certeza de que não existem áreas mal ventiladas nas quais o teor de oxigênio possa estar abaixo da referida faixa. Não se conhecendo a causa do baixo teor de oxigênio,e se ela não for controlada, a atmosfera do espaço confinado deve ser considerada IPVS. Pressão atmosférica reduzida A pressão atmosférica, quando é reduzida, pode levar a pressão parcial de oxigênio ppO2 a valores baixos,mesmo mantendo a concentração em 20,9%. Por isso, quando se realizam trabalhos em pressão atmosférica reduzida, deve-se definir a concentração de oxigênio em termos de pressão parcial de oxigênio e não em porcentagem em volume. Definição de deficiência de oxigênio IPVS envolvendo pressão atmosférica reduzida Deve ser considerada uma condição IPVS, quando a pressão parcial de oxigênio é igual ou menor que 95mmHg. Essa deficiência de oxigênio pode ser causada: pela redução da pressão atmosférica até 450mmHg (equivalente a uma altitude de 4240m), ou pela combinação da diminuição da porcentagem de oxigênio e da pressão atmosférica. A tabela 2 indica as condições em que devemser usadas as máscaras autônomas e os respiradores de linha de ar comprimido combinados com cilindro auxiliar para escape. Definição de deficiência de oxigênio não IPVS
  • 22. EFEITOS COMBINADOS:ALTITUDE E PORCENTAGEM DE OXIGÊNIO (a) RESPIRADORES RECOMENDADOS Altitude (m) Pressão (mmHg) Oxigênio no ambiente PPO2 (mmhg) Teor de oxigênio abaixo do qual é exigido o uso de resp. de adução de ar (c) O2 PPO2 % mmHg Teor de oxigênio abaixo do qual é exigido o uso de máscara autônoma (d ) ou Combinação de linha de ar com cilindro auxiliar O2 PPO2 % mmHg NIVEL DO MAR 760 20,9 160 16 122 12,5 95 757 694 20,9 145 17,5 122 13,7 95 1500 632 20,9 133 19,3 122 15 95 2270 575 20,9 121 < 20,9 = 16.5 95 3030 523 20,9 110 < 20,9 = 18,2 95 3287 474 20,9 99 ( b ) = < 20,9 = 4240 450 20,9 94 ( b ) = < 20,9 = Observações sobre a Tabela 2: a) ppO2 = 95mmHg, que dita a necessidade de máscara autônoma ou combinação linha de ar/máscara autônoma, admite que a saúde do usuário seja normal. Deve ser levada em consideração qualquer condição médica que afete desfavoravelmente os indivíduos com intolerância à redução do teor de 02. Para estes indivíduos, é maior a ppO2 a partir da qual é necessário o uso de máscara autônoma. Esta é uma decisão do médico. b) Observe que em altitudes maiores que 3030 m, um respirador de adução de ar ou autônomos que forneça ar com 20,9% de oxigênio não consegue atingir o ppO2 de 122 mml-1g. Portanto, nos casos em que se exige o uso de respirador porque o teor de 02 está abaixo de 20,9%, deve- se escolher um respirador especial, aprovado,do tipo de adução de ar que forneça oxigênio enriquecido ou máscara autônoma de circuito fechado. A 3030 m de altitude deve-se usar ar com no mínimo 23% de 02 e a 4240 m o ar deve conter 27% de 02. c) Ver anexo 1 d) De demanda com pressão positiva. OPERAÇÕES DE JATEAMENTO Deve-se selecionar respiradores especificamente aprovados para esse fim. O jateamento em espaços confinados pode gerar níveis de contaminação que ultrapassem a capacidade de qualquer respirador, exigindo a adoção de outros recursos para diminuir o Fator de Proteção Requerido abaixo do Fator de Proteção Atribuído para aquele respirador. Deve-se estar atento ao máximo nível de ruído permitido dentro do capuz (85 dBA) e à obrigatoriedade do uso de ar respirável. OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR PELOS FACIAIS um respirador com cobertura das vias respiratórias de qualquer tipo, seja de pressão positiva ou negativa, não deve ser usado por pessoas cujos pêlos faciais (barba, bigode, costeletas ou cabelos) possam interferir no funcionamento das válvulas, ou prejudicar a vedação na área de contato com o rosto. NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO
  • 23. Na escolha de certos tipos de respiradores deve-se levar em conta o nível de ruído do ambiente e a necessidade de comunicação. Falar em voz alta pode provocar deslocamento de algumas peças faciais. VISÃO Quando o usuário necessitar usar lentes corretivas, óculos de segurança, protetor facial, óculos de soldador ou outros tipos de proteção ocular ou facial, eles não deverão prejudicar a vedação. Quando a peça facial for inteira ou do tipo que exija selagem perfeita, deverão ser usados óculos sem tiras ou hastes que passem na área de vedação do respirador, seja de pressão negativa ou positiva. ANEXO 3 DEFINIÇÕES Para fins desta Publicação são definidos os seguintes termos: 1. Aerossol: partículas sólidas ou líquidas suspensas no ar.
  • 24. 2. Ar respirável: ar adequado para a respiração. Deve obedecer aos requisitos especificados na Norma Brasileira NBR - 12543. 3. Atmosfera perigosa: atmosfera que contém um ou mais contaminantes em concentração superior ao Limite de Exposição,ou que seja deficiente de oxigênio. 4. Cobertura das vias respiratórias: parte de um respirador que cobre as vias respiratórias do usuário. Pode ser uma peça facial, capacete, capuz, roupa inflável e bocal com pinça nasal. 5. Cobertura das vias respiratórias com vedação facial: tipo de cobertura das vias respiratórias projetada para proporcionar vedação completa na face. A peça semifacial (inclusive a quarto facial e a peça facial filtrante) cobre o nariz e a boca; a facial inteira cobre o nariz, a boca e os olhos. 6. Cobertura das vias respiratórias sem vedação facial: tipo de cobertura das vias respiratórias projetada para proporcionar vedação parcial na face. Não cobre o pescoço e os ombros, podendo ou não proporcionar proteção da cabeça contra impacto e penetração. 7. Contaminante: substância ou material perigoso, irritante ou incômodo. 8. Capacete: capuz que oferece também proteção contra impacto e penetração. 9. Capuz: tipo de cobertura das vias respiratórias que cobre completamente a cabeça, o pescoço, podendo cobrir parte dos ombros. 10. Diâmetro aerodinâmico : diâmetro de uma partícula esférica com densidade unitária que possui a mesma velocidade terminal que a partícula considerada. 11. Diâmetro aerodinâmico médio mássico : ponto na distribuição de tamanho das partículas, na qual a metade da massa das partículas tem diâmetro menor que o diâmetro aerodinâmico médio mássico, e a outra metade tem diâmetro maior. 12. Ensaio de vedação: é o uso de certas substâncias com a finalidade de avaliar a vedação de um respirador específico em um dado indivíduo. 13. Ensaio de vedação qualitativo: ensaio do tipo aprova/reprova baseado na resposta sensorial à substância utilizada no ensaio. 14. Ensaio de vedação quantitativo: ensaio que utiliza instrumento para a medida da concentração da substância empregada no ensaio, dentro e fora do respirador. 15. Espaço confinado: espaço fechado com as seguintes características. a) sua principal função não é a ocupação humana; b) possui entrada e saída de pequenas dimensões.Exemplos de espaços confinados: tanques, silos, vasos, poços, redes de esgoto,tubulações, carros-tanque, caldeiras, fossas sépticas e cavernas. Tanques e estruturas em construção, enquanto não fechadas completamente, não podem ser considerados espaços confinados. Entrada e saída de pequenas dimensões significa que para passar é necessário o uso das mãos ou contorção do corpo. 16. Fator de Proteção Atribuído: nível de proteção que se espera alcançar no ambiente de trabalho, quando um trabalhador treinado usa um respirador (ou classe de respirador) em bom estado e ajustado de modo correto. 17.Fator de Proteção Requerido: é o quociente entre a concentração do contaminante presente e o seu limite de exposição. 18. Fator de Vedação: medida quantitativa da vedação obtida pelo uso de um respirador específico por um dado indivíduo.É o quociente entre a concentração da substância utilizada no ensaio, fora e dentro do respirador. 19. Filtro: é dispositivo destinado a reter impurezas específicas contidas no ar. 20. Fracas propriedades de alerta: característica de substâncias cujo odor, sabor ou efeitos irritantes não são detectáveis ou não são persistentes em concentração abaixo do limite de exposição. 21. Fumos: aerodispersóides, gerados termicamente,constituídos por partículas sólidas formadas por condensação de vapores metálicos ou reação química. 22. Gás: fluido que não tem forma ou volume e que tende a se expandir indefinidamente. 23. Higienização: remoção de contaminantes e inibição da ação de agentes causadores de infeções ou doenças
  • 25. 24. IPVS (Imediatamente perigoso à vida ou à saúde): qualquer atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante irreversível à saúde. 25. Limite de exposição: máxima concentração permitida de um contaminante no ar, à qual um indivíduo pode estar exposta. Pode ser o Limite de Tolerância - Média Ponderada, Limite de Tolerância - Valor Teto, ou limites de curta exposição. 26. Limite de Tolerância - Média Ponderada: a concentração média de um contaminante no ambiente durante um tempo especificado. 27. Limite de Tolerância - Valor Teto: representa a concentração máxima que não pode ser excedida em momento algum da jornada de trabalho. 28. Máscara autônoma: aparelho autônomo de proteção respiratória de ar comprimido no qual o usuário transporta o próprio suprimento de ar respirável que é independente da atmosfera ambiente. Pode ser de circuito aberto ou fechado. 29. Névoa: aerodispersóide gerado mecanicamente , constituído por partículas líquidas formadas pela ruptura mecânica de um líquido. 30. Peça facial: parte do respirador que cobre as vias respiratórias, podendo ou não proteger os olhos. 31. Peça semifacial filtrante: peça semifacial constituída total ou parcialmente de materiais filtrantes. O mesmo que máscara descartável, 32. Poeira: aerodispersóide constituído por partículas sólidas formadas por ruptura mecânica de um sólido. 33. Respirador: equipamento de proteção respiratória que visa a proteção do usuário contra a inalação de contaminantes. O mesmo que máscara. 34. Respirador de adução de ar: equipamento constituído de peça facial interligada por meio de mangueira ao sistema de fornecimento de ar, que pode ser obtido por simples depressão respiratória, forçado por meio de ventoinha ou similar, e ar comprimido proveniente de compressor ou de cilindros de ar comprimido , o respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para fuga e o respirador de ar natural. 35. Respirador aprovado: equipamento tido como bom, após ensaio que demonstre o atendimento aos requisitos mínimos exigidos pela norma correspondente.Deve possuir o certificado de aprovação. 36. Respirador de ar Natural : peça facial inteira conectada a uma mangueira de ar de comprimento limitado, pela qual o ar atmosférico ambiente é conduzido , pela depressão de inalação até às vias respiratórias do usuário e liberado ao ambiente por válvula de exalação. 37. Respirador de demanda: respirador independente da atmosfera ambiente, que fornece ar respirável à peça facial somente quando a pressão dentro da peça facial fica negativa devido à inalação, 38. Respirador de demanda com pressão positiva: respirador no qual o ar respirável é admitido à peça facial somente quando a pressão positiva dentro da mesma é reduzida devido à inalação. 39. Respirador de fluxo contínuo: respirador independente da atmosfera ambiente, que fornece um fluxo contínuo de ar respirável ao usuário. 40. Respirador de fuga: aparelho que protege o usuário contra a inalação de atmosferas perigosas em situações de emergências, com risco à vida ou à saúde, durante o escape. 41. Respirador de linha de ar comprimido: respirador no qual o ar respirável provém de um compressor ou de uma bateria de cilindros . 42. Respirador purificador de ar: respirador no qual o ar ambiente passa através de um filtro para remoção do contaminante antes de ser inalado. 43. Respirador purificador de ar motorizado: é um respirador purificador de ar equipado com ventoinha para forçar o ar ambiente até a cobertura das vias respiratórias. 44. Respirador de pressão negativa: respirador no qual a pressão na zona próxima ao nariz ou boca fica negativa em relação ao ambiente externo durante a fase de inalação.
  • 26. 45. Respirador de pressão positiva: respirador no qual a pressão na zona próxima ao nariz ou boca fica positiva em relação ao ambiente externo durante a fase de inalação. 46. Usuário: todo indivíduo que use equipamento de proteção respiratória independente da natureza da sua relação de trabalho com o fornecedor do mesmo. 47. Vapor: fase gasosa de uma substância que em condições ambientes de temperatura e pressão é líquida ou sólida. 48. Verificação da vedação: teste realizado pelo próprio usuário com a finalidade de verificar se o respirador está adaptado corretamente no rosto. ANEXO 4 8.0. QUALIDADE DO AR PARA AS MÁSCARAS AUTÕNOMAS E OS RESPIRADORES DE LINHA DE AR COMPRIMIDO 8.5.1. O ar comprimido gasoso utilizado nos respiradores de adução de ar deve ser de alta pureza e satisfazer, no mínimo, os requisitos indicados na Norma Brasileira NBR – 12543 e os da Tabela 3 . TABELA 3 QUALIDADE DO AR RESPIRÁVEL. ( De acordo com a norma ANSI – CGA G-7 – 1989; ar respirável grau D ) COMPONENTE REQUISITOS Porcentagem de Oxigênio ( % em volume ) ( o restante com predominância de nitrogênio ) 19,5 a 23,5 Gás Carbônico 1000 ppm ( max. ) Monóxido de Carbono 10 ppm ( max. ) Óleo ( Névoa, vapor e material particulado ) 5mg/m3 ( max. ) Odor ( a ) Água líquida Nenhuma Umidade ponto de orvalho 10º C abaixo da mínima temperatura esperada ou - 29º C ( 400 ppm a 760 mmHg ) 8.5.2. Riscos do uso de oxigênio O ar comprimido pode conter baixa contaminação de óleo devido aos equipamentos usados. Se num orifício contaminado por óleo/graxa passar oxigênio em alta pressão, pode ocorrer explosão ou fogo. Portanto, oxigênio gasoso comprimido não deve ser usado em respiradores de linha de ar ou em máscaras autônomas de circuito aberto que tenham usado previamente ar comprimido. Concentrações de oxigênio acima de 23,5% somente devem ser usadas em equipamentos projetados para operarem com oxigênio. 8.5.3. Ponto de orvalho O ponto de orvalho do ar usado para recarga do cilindro da máscara autônoma deve ser de - 54°C ou menos (menos que 25ppm de vapor de água). As máscaras autônomas que serão
  • 27. usadas abaixo de - 32°C, devem ser carregadas com ar com ponto de orvalho de -73°C ou menos. 8.5.4. Ar respirável de cilindros ou de compressores de ar O ar respirável pode provir de cilindros ou de compressores de ar. 8.5.4.1. Os cilindros devem ser ensaiados e mantidos de acordo com a legislação aplicável (por exemplo CFR Title 49 Part 173 e Part 175). Alguns ensaios estão indicados na Tabela 4. TABELA 4 GUIA PARA AMOSTRAGEM PERIÓDICA NA COMPRA DE AR RESPIRAVÉL MÉTODO DE PREPARAÇÃO DE AR ANÁLISE RECOMENDADA Compressão: o fornecedor não enche os cilindros com outros gases Verificar em 10% dos cilindros de cada lote o teor de CO (ppm) e odor Compressão: o fornecedor enche o cilindro com outros gases Verificar em todos os cilindros a % de 02; verificarem 10% dos cilindros de cada lote o teor de CO (ppm) e odor . Reconstituição Verificar em todos os cilindros a % de 02; verificar em 10% dos cilindros de cada lote o teor de CO (ppm) e odor 8.5.4.2.O compressor deve ser construído de modo a evitar a entrada de ar contaminado. Para todos os compressores,inclusive os portáteis, a localização da tomada de ar deve merecer cuidados especiais, bem como monitorada para garantir a qualidade do ar que alimenta o compressor. Quando necessário,o sistema deve possuir filtro com sorbente na própria linha para garantir a qualidade do ar respirável. A manutenção e revisão do compressor e do filtro deve ser periódica e realizada por pessoa treinada, obedecendo às recomendações do fabricante. 8.5.4.3. Como parte dos testes iniciais de aceitação do compressor, e antes do início do seu uso, deve-se fazer uma amostragem representativa do ar que sai, para verificação de sua concordância com os requisitos dos itens 8.5.1 e 8.5.4. Para garantir a qualidade do ar e verificar qualquer ponto de contaminação no sistema de distribuição,deve-se também retirar amostra do ar nos diversos pontos de uso do ar. As amostras devem ser retiradas periodicamente conforme programa existente. Na tabela 4 estão indicadas algumas recomendações. TABELA 5 AMOSTRAGEM PERIÓDICA DO AR COMPRIMIDO. TIPO DE COMPRESSOR TIPO/AMOSTRA LUBRIFICADO A ÓLEO NÃO LUBRIFICADO A ÓLEO ACOPLADO A MOTOR DE COMBUSTÃO
  • 28. Vapor de água Monóxido de Carbono Hidrocarbonetos condensados Dióxido de Carbono Odor X X X X X X - - - X X X X X X NOTAS: a) Quando usar o compressor de ar, é importante localizar bem a aspiração do ar, bem como monitorar a sua qualidade. b) Não é indicada a freqüência da verificação da qualidade do ar devido à grande variedade de tipos de compressor e de condições ambientais. c) Não é necessário o monitoramento contínuo da temperatura do ar e do teor de CO. d) Para compressores não-lubrificados a óleo operados a menos que 2,2, bar não é necessária a determinação do vapor de água. e) Esses requisitos são aplicáveis para sistema projetados para uso de ar respirável.Outros respiradores de adução de ar necessitam de uma avaliação caso a caso para ser fixada a freqüência e o tipo de teste. 8.5.4.4. O ponto de orvalho do ar respirável deve ser mais baixo que a menor temperatura ambiente na qual vai ser usado o regulador ou a válvula de controle do respirador de adução de ar. 8.5.4.5. .A conexão do respirador de adução de ar com a linha de suprimento deve ser incompatível com as utilizadas para outros gases não-respiráveis. As tomadas de ar respirável devem estar convenientemente identificadas. 8.5.4.6. Os cilindros de ar respirável devem ser marcados de acordo com a Norma Brasileira apropriada. 3 - NR 8 - NORMA REGULAMENTADORA EDIFICAÇÕES 8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. 8.2. Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78. (Alterado pela Portaria SIT n.º 23/2001) 8.2.1. (Revogado pela Portaria SIT n.º 23/2001) 8.3. Circulação.
  • 29. 8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 8.3.2. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos.(Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 8.3.3. Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina.(Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 8.3.4. As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação.(Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 8.3.5. Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes. 8.3.6 Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra quedas, de acordo com as normas técnicas e legislações municipais,atendidas as condições de segurança e conforto. (Alterado pela Portaria SIT n.º 222/2011) 8.4. Proteção contra intempéries. 8.4.1. As partes externas, bem como todas as que separem unidades autônomas de uma edificação, ainda que não acompanhem sua estrutura, devem, obrigatoriamente, observar as normas técnicas oficiais relativas à resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência estrutural e impermeabilidade.(Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 8.4.2. Os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que necessário, impermeabilizados e protegidos contra a umidade. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 8.4.3. As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra as chuvas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 8.4.4. As edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação excessiva ou falta de insolação. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983).